segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

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Pesquisador descobre golpe bastante convincente de phishing via chamada no iPhone

Posted: 06 Jan 2019 12:17 PM PST

Conforme os golpes de phishing se tornam cada vez mais sofisticados e capazes de simular as marcas que estão imitando, fica cada vez mais difícil para um destinatário (mesmo informado) identificar alguns dos sinais reveladores de fraude. Um novo relatório sugere que os golpistas encontraram uma maneira de manipular até mesmo as identificações de chamadas para parecerem semelhantes às do suporte da Apple.

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O pesquisador de segurança Brian Krebs fez um relatório sobre um golpe de chamada no iPhone recebido por Jody Westby, CEO de uma empresa de consultoria em segurança cibernética. De acordo com Krebs, Westby “recebeu uma chamada automatizada em seu iPhone avisando que vários servidores contendo IDs de usuário da Apple haviam sido comprometidos”, o que a levou a ligar para um número 1-866. Isso pode parecer uma sinal de alerta suficiente para ignorar a chamada, exceto pelo fato de que seu identificador de chamadas apareceu em seu telefone com o número de suporte, endereço da web e endereço físico reais da Apple. Além disso, seu telefone supostamente não conseguiu distinguir a diferença entre a chamada fraudulenta e a linha de suporte real da Apple. De acordo com o relatório de Krebs:

Westby disse que ela foi imediatamente à página de suporte da Apple.com (https://www.support.apple.com) e pediu para que uma pessoa do suporte ao cliente ligasse de volta para ela. A página exibiu uma “ID de caso” para rastrear sua consulta, e, apenas alguns minutos depois, alguém da verdadeira Apple Inc. ligou para ela e referiu o número de ID de caso no início da chamada.

Westby disse que o agente da Apple lhe contou que a empresa não havia a contatado, que a chamada era quase certamente um golpe e que a Apple nunca faria isso — tudo o que ela já sabia. Porém, quando Westby olhou para a lista de ligações recentes do seu iPhone, ela viu que a ligação legítima da Apple havia sido colocada juntamente com a ligação fraudulenta que fingiu ser a Apple.

Krebs disse que contatou o número fornecido a Westby na mensagem automatizada e foi brevemente conectado com alguém antes que a chamada fosse desconectada. O pesquisador de segurança afirmou acreditar que o esquema tinha a intenção de solicitar detalhes pessoais ou financeiros de vítimas desavisadas.

Essa chamada é preocupante, como Krebs observou, por sua aparente capacidade de enganar os dispositivos da Apple ou a operadora de telefonia AT&T — ou ambos — de modo a agrupar chamadas de golpe com linhas de suporte legítimas. Westby pode ter sido alertada por uma série de indícios suspeitos, mas ela disse a Krebs que a chamada “era tão convincente que eu pensaria que muitas outras pessoas estariam caindo nela”.

O golpe visando clientes da Apple via chamadas parece particularmente sofisticado, mas mesmo aqueles com sinais de aviso óbvios podem atrair alvos desprevenidos. No início desta semana, um esquema de phishing mascarado como um brinde do PayPal foi promovido no Twitter por pelo menos 30 minutos antes de ser retirado. E, em dezembro, a Comissão Federal de Comércio dos EUA alertou sobre um esquema de phishing disfarçado de e-mail de suporte da Netflix. Na maioria dos casos, esses esquemas são um jogo de números por parte dos golpistas.

Como Krebs aponta , se uma chamada levanta qualquer preocupação real de que um dispositivo tenha sido prejudicado, a melhor coisa a fazer é entrar em contato com a linha de suporte no site da empresa para evitar ser vítima de números potencialmente falsos que aparecem por meio de manipulação de sites de busca.

[KrebsOnSecurity via TechCrunch]

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O rabo em parafuso dos buldogues pode nos ajudar a entender uma rara doença genética humana

Posted: 06 Jan 2019 08:05 AM PST

Uma das características mais marcantes dos buldogues ingleses, buldogues franceses e dos boston terrier é o rabinho enrolado em forma de parafuso. E isso pode ser causado por uma mutação genética específica, como sugere uma nova pesquisa. Surpreendentemente, essa mesma peculiaridade genética pode ajudar os cientistas a entender melhor uma doença rara em humanos.

Os buldogues e terriers são raças conhecidas pela cabeça larga e o rosto achatado (formalmente chamados de raças braquicefálicas). A aparência pode ser fofinha, mas aumenta muito o risco do cão ter problemas graves de saúde.

Os crânios achatados podem restringir o seu fluxo de oxigênio, tornando-os mais propensos a ter problemas respiratórios ou cardíacos, por exemplo. Além disso, os seus olhos frequentemente salientes são mais suscetíveis a lesões. Fora isso, muitos deles nascem com a coluna deformada, e o resultado disso é o rabo enrolado.

Este bulldog inglês tem o característico rabo em parafuso. Foto: Paul Hudson/Flickr

Os pesquisadores por trás do estudo, publicado no mês passado na revista PLOS Genetics, queriam analisar minuciosamente as diferenças genéticas subjacentes às diferentes raças, particularmente dos cães que possuem o rabo enrolado.

Eles sequenciaram o DNA completo de cem cães de 21 raças, dez das quais tinham a característica. A análise, de acordo com os pesquisadores, foi diferente de outros estudos sobre diferenças genéticas em cães, já que todas as variações genéticas presentes nos cães foram comparadas de uma só vez.

“Normalmente, primeiro teríamos que identificar o DNA de uma região e trabalhar a partir daí”, disse Danika Bannasch, chefe do estudo e pesquisadora do Hospital de Ensino Médico Veterinário da Universidade da Califórnia em Davis, em um comunicado. “Nós conseguíamos olhar para características específicas da raça, mas não tão bem quanto conseguimos agora.”

Os cães foram recrutados a partir dos donos, que procuraram atendimento no hospital veterinário da faculdade. O grupo incluiu outras raças braquicefálicas, mas que nem sempre possuem o rabo enrolado, como o Pug.

Bannasch e sua equipe identificaram uma mutação específica em um gene conhecido como DISHEVELLED 2, ou DVL2, em todos os buldogues ingleses, franceses e em quase todos os terrier (94%).

Essa mesma mutação não foi encontrada em nenhum outro cão, fossem eles braquicefálicos ou não. Eles descobriram ainda que a mutação parece alterar uma proteína que ajuda as células a se comunicarem entre si durante o desenvolvimento do cão no útero. E a mudança genética sutil pode explicar as colunas deformadas vistas nessas raças.

Os problemas de saúde e as deformidades esqueléticas observadas em buldogues e terriers são muito semelhantes aos encontrados em pessoas que sofrem de um distúrbio genético chamado síndrome de Robinow.

Bannasch e sua equipe descobriram que a mutação DVL2 que foi detectada nesses cães é muito similar com as mutações nos genes humanos DVL1 e DVL3, que causam a síndrome de Robinow.

Os cientistas usam camundongos criados como modelos para estudar a síndrome de Robinow, uma doença incrivelmente rara com menos de 200 casos documentados. Mas dado o quão comum essa mutação é em certas raças de cães, eles podem servir como um modelo ideal para pesquisas futuras. Os cachorros, inclusive, já são comumente usados para estudar doenças genéticas raras em pessoas, inclusive para testar tratamentos experimentais como o CRISPR.

Quanto aos cachorrinhos com rabos em parafuso, ainda há muito o que se descobrir sobre eles. Mesmo que essa mutação possa explicar a deformidade nas espinhas, ela provavelmente não afeta todas as raças no mesmo grau ou de uma maneira exata.

E, provavelmente, há muito mais genes e interações complexas entre eles que explicarão por que cães braquicefálicos têm a carinha achatada. A expectativa é que essas pesquisas nos ajudem a criar cães mais saudáveis.

Saiba mais:
• Estudo identifica a provável mutação genética responsável pelos cães de cara amassada
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Este cartucho modificado transforma seu Game Boy Color ou Advance em um controle sem fio

Posted: 06 Jan 2019 04:27 AM PST

À medida que jogos retrô foram se tornando mais populares em consoles modernos, o mercado de acessórios dedicados a reviver controles clássicos que prometem tornar a experiência nostálgica mais autêntica também cresceu. Mas por que comprar o mesmo equipamento novamente quando existem maneiras mais espertas de dar um novo propósito aos seus controles antigos? Este cartucho, por exemplo, criado pelo engenhoso Alex Iannuzzi, do insideGadgets, transforma o Game Boy Color e o Game Boy Advance em controles sem fio.

Sem ter que modificar ou melhorar o hardware do Game Boy Color ou do GBA, Iannuzzi conseguiu projetar e construir um cartucho que transforma os aparelhos portáteis em controles wireless para outros consoles e computadores.

Iannuzzi documentou o design e a engenharia desse cartucho customizado em seu site, incluindo links para o código que desenvolveu e as esquematizações do hardware em si. Alguém com habilidades de hacking parecidas provavelmente conseguiria recriar o cartucho por conta própria, porém, para leigos como eu, Iannuzzi vende versões pré-montadas em seu site.

A versão mais recente do Gameboy TX Cart, que sai por US$ 23 (cerca de R$ 85 na cotação atual), usa os cartuchos maiores que Game Boy e Game Boy Color utilizavam. Ele também pode ser usados no Game Boy Advance ou GBA SP, mas o cartucho fica parcialmente para fora. Uma versão menor para GBA do Gameboy TX Cart está a caminho, mas ela vai reduzir o alcance da antena sem fio de cerca de 7,9 metros para “apenas” 3,9 metros. Você também precisará de um receptor sem fio de acompanhamento de US$ 14 (R$ 52) que ou se conecta à porta USB de um computador ou às entradas de controles no GameCube e no Wii. Iannuzzi também prometeu uma versão do receptor para o Super Nintendo, então talvez esteja na hora de achar seu console no porão e limpar a poeira.

[insideGadgets via Hackaday]

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