quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Gizmodo Brasil

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Spray nasal à base de anestésico pode ser aprovado em breve nos EUA para tratar depressão

Posted: 13 Feb 2019 01:03 PM PST

Um dos maiores obstáculos para a cetamina (um tipo de anestésico) se tornar um tratamento popular contra a depressão pode ter sido superado.

Na terça-feira (12), um painel de especialistas independentes convocado pela Food and Drug Administration (órgão norte-americano equivalente à Anvisa) discutiu se uma versão em spray nasal da droga desenvolvida pela Johnson & Johnson deveria ser aprovada pela FDA.

Em uma votação majoritária, eles concordaram que os benefícios da droga superavam seus riscos no tratamento de casos de depressão que não responderam a outros tratamentos, embora não sem algumas condições. A votação praticamente sinaliza a eventual aprovação da droga, já que a FDA raramente se desvia dessas decisões.

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A cetamina tem tido uma história complicada. Originalmente e ainda usada como sedativo para pessoas e animais, ela é também uma droga comum para festas, já que pode causar um barato eufórico e desorientador. Há anos, porém, os médicos têm experimentado com o uso de pequenas doses de cetamina como um tratamento para a depressão.

O que fez da cetamina tão atraente como um antidepressivo é que seus efeitos em aumentar o humor parecem acontecer dentro de horas ou até mesmo minutos, enquanto outros antidepressivos podem levar semanas para funcionar. Essa ação rápida é especialmente importante para as pessoas no meio de uma crise imediata e que estejam tendo dificuldades com ideias suicidas.

Atualmente, no entanto, o tratamento da depressão é feito com cetamina, mas em medicamentos não regulamentados. A substância também é geralmente aplicada por meio de terapia intravenosa em clínicas especializadas. Portanto, tem sido difícil para as pessoas terem acesso à droga. A natureza de pequena escala do tratamento com cetamina também dificultou a comprovação de que a droga realmente pode ser eficaz para a depressão.

A versão da Johnson & Johnson da droga, se ganhar a aprovação da FDA, aparentemente resolveria essas questões. Além de ser mais conveniente como um spray nasal, a alternativa da empresa é baseada na esketamina, que é quimicamente semelhante.

A Johnson & Johnson esperava que a esketamina iria causar menos efeitos colaterais como sedação ou dissociação, ao mesmo tempo em que forneceria um efeito antidepressivo parecido. A FDA também tinha suas esperanças depositadas na droga, concedendo-lhe uma designação de “Terapia Inovadora”, um processo que acelera a revisão de um tratamento potencial para uma condição grave ou de risco de vida.

Entretanto, não era necessariamente garantido que a droga da J&J seria recomendada para aprovação. Dos cinco ensaios clínicos de Fase III (o padrão de ouro de evidências), apenas dois estudos mostraram que a esketamina teve melhor desempenho que um placebo.

Um desses ensaios envolveu adultos com menos de 65 anos que receberam doses variáveis do medicamento; o outro foi um ensaio de abstinência randomizado, em que voluntários são selecionados aleatoriamente para deixar o medicamento ou continuar o tratamento (em todos os ensaios, os pacientes estavam tomando pelo menos um outro antidepressivo).

A maioria dos antidepressivos aprovados pela FDA, observou o painel, tinha evidências de pelo menos dois ou mais estudos de Fase III, não incluindo um estudo de abstinência randomizado.

Por fim, no entanto, o painel de 17 membros votou esmagadoramente a favor da aprovação, com 14 votando “sim”, dois, “não”, e um se abstendo. Explicando suas razões, o membro do painel Walter Dunn, professor de psiquiatria da Universidade da Califórnia em Los Angeles, chegou ao ponto de chamar a droga de “divisora de águas” para o tratamento da depressão.

Um fator importante que influenciou muitos dos votos “sim” foi a proposta da FDA de como aprovaria a droga, se o fizesse. Nos ensaios, os pacientes estavam mais propensos a sofrer efeitos colaterais dentro de duas horas após uma dose. Assim, a FDA propôs que provavelmente aprovaria que o medicamento fosse tomado apenas em determinados ambientes de cuidados de saúde, onde os pacientes poderiam ser supervisionados por duas horas. As doses supervisionadas seriam parte de um programa maior de “Avaliação de Risco e Estratégia de Mitigação” — ou REMS, na sigla em inglês — para o medicamento.

A dosagem de cetamina dada para a depressão é normalmente muito menor do que o que as pessoas usam para recreação. Mas os médicos ainda estão preocupados com o risco de abuso da substância, apontando relatos de pacientes que se tornam dependentes da droga. As restrições sobre como a esketamina será tomada, disse a FDA, ajudariam a prevenir o uso indevido.

Como proposto atualmente, a esketamina seria dada duas vezes por semana em uma clínica durante as primeiras quatro semanas, junto com um outro novo antidepressivo oral e, em seguida, semanalmente durante as quatro semanas seguintes. Depois disso, os pacientes podem ficar em uma programação semanal ou mudar para a cada duas semanas, pelo tempo que for necessário, mas eles sempre receberiam suas doses sob supervisão.

Os membros do painel que votaram “sim” e “não” enfatizaram a necessidade de se realizar mais pesquisas sobre os efeitos da droga, mesmo que ela ganhe aprovação. Algumas evidências têm mostrado que as pessoas que abusam da cetamina ou a usam indevidamente podem, com o tempo, desenvolver danos cerebrais permanentes. E, embora não tenha havido nenhum sinal desse efeito nos estudos com seres humanos ou animais, muitos especialistas mencionaram a falta de pesquisa que descartaria a possibilidade desse ou de outros riscos sérios à saúde que possam ocorrer com a cetamina se esta se tornasse uma opção aprovada e de longo prazo para tratar a depressão.

Ainda assim, agora parece provável que a droga da Johnson & Johnson ganhará a aprovação da FDA, o que a tornaria o primeiro novo tipo de tratamento para depressão aprovado pela agência em décadas, desde a chegada do Prozac em 1986 (e apenas o segundo medicamento já aprovado para depressão resistente ao tratamento desde a aprovação da combinação olanzapina/fluoxetina em 2009). Embora a FDA não seja obrigada a ouvir os conselhos de seus comitês consultivos, ela raramente descartou essa opinião nos últimos anos. Uma decisão final sobre a aprovação da droga poderá chegar já em março.

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Curiosity tira foto de despedida daquele que foi seu local de trabalho em Marte no último ano

Posted: 13 Feb 2019 11:54 AM PST

Braço robótico do rover Curiosity

O terreno sinuoso da Cordilheira Vera Rubin, em Marte, abriga a Curiosity da NASA há mais de um ano, mas é hora de o rover seguir em frente. Como um gesto final antes de caminhar em direção a uma região próxima rica em argila, a sonda capturou um impressionante panorama de 360 ​​graus de seu local de trabalho final do alto de um dos montes.

Juntamente com a sonda InSight da NASA, a Curiosity é agora uma das duas únicas sondas funcionais na superfície marciana. O Opportunity está incomunicável desde que uma enorme tempestade de poeira envolveu o planeta no verão passado e o deixou fora de serviço, possivelmente para sempre. A Curiosity, que vem explorando a superfície marciana desde 2012, continua a rodar, apesar das rodas muito desgastadas, uma broca que exigiu alguns testes sérios no ano passado para voltar a funcionar e uma falha de memória que limitou suas capacidades.

A Curiosity está na Cratera de Gale, onde está explorando minerais ricos em ferro na Cordilheira Vera Rubin há mais de um ano. Dados recolhidos pela sonda sugerem que rochas dentro desta cadeia foram formadas por sedimentos que se acumularam no fundo de um lago marciano agora seco. No entanto, o motivo pelo qual essas rochas não estão se desgastando na mesma proporção que o leito rochoso ao redor delas continua sendo um mistério.

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Tendo explorado a área em detalhes, os cientistas da NASA já direcionaram a sonda para uma nova região — uma “unidade argilosa” apelidada de Glen Torridon, de acordo com um comunicado da NASA. O rover vai gastar cerca de um ano explorando esta região, em sua busca contínua por sinais de habitabilidade anterior.

Em 19 de dezembro de 2018, a Curiosity usou sua câmera para capturar uma imagem panorâmica de 360 ​​graus de sua área de trabalho final na cordilheira, especificamente um local de perfuração conhecido como Rock Hall. A imagem composta consiste em 112 fotografias, mostrando a área de trabalho futura, o piso da Cratera de Gale e o majestoso Monte Sharp no fundo. As cores da imagem foram ajustadas para mostrar como as rochas e a areia ficariam sob a luz do dia na Terra.

Foto panorâmica feita pelo rover CuriosityCrédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS

A nova área de trabalho da Coriosity, descrita como um vale entre Cordilheira Vera Rubin e a área montanhosa ao redor da cratera, parece promissora em termos de seu potencial científico. Pesquisas anteriores realizadas pela sonda Mars, da NASA, sugerem que as rochas dessa região estão cheias de filossilicatos — minerais de argila que se formam na água. Os dados coletados em Glen Torridon poderiam nos dizer mais sobre os antigos lagos que outrora encheram a Cratera de Gale durante a história inicial do Planeta Vermelho.

“Além de indicar um ambiente previamente úmido, os minerais de argila são conhecidos por aprisionar e preservar moléculas orgânicas”, disse o cientista do projeto Curiosity, Ashwin Vasavada, em um comunicado. "Isso torna essa área especialmente promissora, e a equipe já está inspecionando a área para o próximo local de perfuração."

Selfie tirada pelo rover CuriositySelfie tirada em 15 de janeiro de 2019. Crédito: NASA/JPL-Caltech

De fato, a Curiosity já descobriu vestígios de minerais de argila e moléculas orgânicas em Marte. Sozinhos, orgânicos não são sugestivos de vida, mas são os ingredientes crus necessários para ela. A presença prévia de água líquida e moléculas orgânicas na superfície sugere que o planeta já foi capaz de promover a vida, mas são necessários mais dados para provar isso. Ao explorar os depósitos ricos em argila em Glen Torridon, Curiosity pode revelar evidências dos ambientes anteriores em que essa hipótese da vida marciana poderia ter emergido.

Se os cientistas puderem provar que Marte já foi habitável (ao contrário de realmente propiciar o surgimento de seres vivos — são duas coisas diferentes), significa que nosso Sistema Solar já abrigou pelo menos dois planetas capazes de receber a vida. Se isso for verdade, tem ramificações sérias para nossa compreensão do potencial do Universo de ter vida em geral. Continue trabalhando, Curiosity. Nós queremos saber mais sobre isso.

[NASA]

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“Netflix de notícias” da Apple teria planos de ficar com 50% das receitas de assinatura

Posted: 13 Feb 2019 10:59 AM PST

Imagem do logotipo do app Apple News

A Apple, que está tentando diversificar suas receitas com serviços enquanto a venda de eletrônicos vai ficando mais lenta, está trabalhando para lançar uma assinatura de serviço de notícias que faria os leitores terem acesso a conteúdos pagos por preço reduzido e compartilhar a receita com sites e jornais. No entanto, segundo uma reportagem do Wall Street Journal, muitos dos sites envolvidos na negociação não curtiram muito a novidade — especialmente, pelo fato de a Apple querer metade da receita arrecadada.

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O serviço de assinatura tem sido chamado de "Netflix das notícias" com fontes dizendo ao WSJ que os negociadores da Apple pensaram em uma mensalidade de US$ 10 para acessar conteúdos ilimitados dos sites e jornais que participarem da iniciativa. A Apple ficaria com cerca de metade deste dinheiro, segundo fontes do Wall Street Journal, e o restante "iria para um grupo que dividiria entre sites e jornais baseado no tempo que os usuários se engajam com os artigos deles."

Resumindo: parece que a Apple quer a metade e que os sites e jornais envolvidos briguem pelo restante.

O jornal norte-americano observa que o New York Times e o Washington Post estão hesitantes com os termos propostos, incluindo preocupações sobre o acordo de compartilhamento de receita e uma possível perda de controle sobre os dados dos assinantes do serviço:

New York Times e Washington Post estão entre os principais meios de comunicação que não concordaram com os termos para licenciar seus conteúdos para o serviço, em parte por causa de preocupações dos termos propostos, que não tinham sido divulgados anteriormente, segundo pessoas familiares com o assunto.

As conversas ainda estão acontecendo, e negociações com estes dois jornais podem ainda ser fechadas.

O próprio Wall Street Journal também tem preocupações sobre o serviço, mas conversas recentes com a Apple têm sido produtivas, como disse uma das fontes relacionadas com o assunto.

Outras preocupações incluem o fato de que a Apple quer que os sites e jornais façam parte do serviço por pelo menos um ano, e que alguns deles buscam acordos longos ou curtos, segundo as fontes do Wall Street Journal.

É claro que os jornais e revistas estão cautelosos por uma série de motivos. Um deles é que vários sites já se deram mal com o Facebook, que promoveu parcerias que não deram muito certo, como o Instant Articles. Apesar de distribuir um monte de conteúdo para usuários do Facebook, os sites e jornais viram os resultados de publicidade serem devorados pelo Facebook

Outra questão é que muitos sites e revistas já cobram US$ 10 mensais por uma assinatura — vendê-la por centavos de dólar e ainda dividir uma parte da receita com a Apple e outros meios de comunicação pode ser uma péssima decisão financeira.

Por exemplo, a adoção desse sistema da Apple pode reduzir a base de assinantes e dar mais poder para a empresa da maçã. Além disso, pode possibilitar que a audiência do serviço da Apple não seja muito grande, o que colocaria os sites e jornais em sério risco de compartilhar receita sem ter muito retorno. Tal parceria, como rolou com o Facebook, pode promover uma competição frenética por visualizações dentro do ecossistema da companhia. O Wall Street Journal ressalta que os três veículos de imprensa mencionados já têm acordo com a Apple e incluem alguns conteúdos gratuitos, no entanto, eles são muito mais generosos:

Os três veículos de imprensa já distribuem alguns dos seus artigos no Apple News, que leitores podem acessar gratuitamente. As empresas mantêm 100% da receita de publicidade que eles vendem. O serviço de assinatura da Apple expandiria dramaticamente o acesso a estes veículos, adicionando conteúdo que está atualmente por trás de paywalls.

Os usuários podem também assinar os veículos de imprensa por meio do Apple News; as organizações manteriam 70% da receita no primeiro ano e uma porção maior após este período.

Como nota o Verge, a demanda da Apple por acordos vorazes de compartilhamento de receita minou anteriormente os esforços da companhia no ramo de TV, que, aliás, a empresa decidiu levar adiante por conta própria. No entanto, a pressão é que a Apple consiga algum tipo de acordo, pois, segundo fontes ouvidas pelo BuzzFeed, existem planos para um evento sobre serviços que deve ser realizado em 25 de março.

[Wall Street Journal]

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Falha de segurança permite que hackers controlem remotamente patinetes elétricos nos EUA

Posted: 13 Feb 2019 09:38 AM PST

As pessoas não param de se ferir em patinetes elétricos. Algumas estão andando ilegalmente pelas calçadas, outras estão levando companhia na garupa, violando leis de trânsito nos EUA, usando-os mesmo sendo menores de idade, e muitas estão supostamente passeando por aí sem capacete. Mas, agora, há uma nova razão para pensar duas vezes antes de pegar uma dessas engenhocas de duas rodas, e isso não tem nada a ver com o seu próprio desrespeito pela segurança: hacks.

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Nesta terça-feira (12), a empresa de segurança Zimperium publicou um relatório detalhando o que os pesquisadores dizem ser falhas de segurança do patinete elétrico M365, da Xiaomi, que o tornam suscetível a hackers. Especificamente, a Zimperium descobriu que cada um desses patinetes tem uma senha Bluetooth para acessar seus recursos, mas “a senha não está sendo usada corretamente como parte do processo de autenticação com o patinete e que todos os comandos podem ser executados sem a senha”. Isso significa que um hacker pode bloquear qualquer patinete M365 com um ataque de negação de serviço, distribuir malware para controlar totalmente o veículo e fazer com que ele trave ou acelere remotamente.

Os pesquisadores conseguiram controlar remotamente um patinete a uma distância de até 100 metros e publicaram um vídeo no YouTube que mostra o hack utilizado na vida real.

No vídeo, um “hacker” tem como alvo um indivíduo que está andando em uma faixa de pedestres, fazendo com que o patinete freie remotamente a partir de seu smartphone. Na descrição do vídeo, os pesquisadores escreveram que usaram um malware para encontrar patinetes M365 próximos e então desativaram o veículo visado por meio do recurso antirroubo “sem autenticação ou consentimento do usuário”.

A Zimperium disse em seu relatório que alertou a Xiaomi sobre as falhas de segurança, mas que elas ainda não foram corrigidas. “Infelizmente, a segurança do patinete ainda precisa ser atualizada pela Xiaomi (ou quaisquer terceiros com quem eles trabalhem) e não pode ser corrigida facilmente pelo usuário”, escreveu o pesquisador. Um porta-voz da Xiaomi disse ao Verge que a companhia estava investigando o problema.

Muitos patinetes elétricos nos Estados Unidos, mesmo os usados por outras marcas ou vendidos com outros nomes, contêm os componentes vulneráveis da Xiaomi, dizem os pesquisadores.

“Isso pode ter implicações em qualquer serviço de compartilhamento de viagem que use patinetes da Xiaomi, mas que não desabilitou ou substituiu o módulo Bluetooth da Xiaomi”, disse Rani Idan, pesquisador de segurança da Zimperium, ao Verge. “Além disso, os patinetes da Xiaomi são rebatizados e vendidos com nomes diferentes, eles podem ser afetados.”

A Bird, uma das principais empresas de patinetes sem estações fixas nos Estados Unidos, disse ao Verge que seus patinetes não são afetados pela falha de segurança detalhada no relatório da Zimperium. E a Lime, a outra empresa líder no segmento, disse alegadamente que não tem nenhum patinete M365 nas ruas.

Como Idan apontou, ainda não está claro se outras empresas poderiam ter patinetes afetados em suas frotas e se eles ainda estão suscetíveis a esse hack. Pessoas já estão sendo enviadas para o pronto socorro por erros humanos ao andar nesses veículos. A última coisa de que precisamos é de um hack malicioso em algo já arriscado.

[The Verge]

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Facebook libera “intervalos comerciais” em vídeos no Brasil

Posted: 13 Feb 2019 08:16 AM PST

Achou que ia se livrar dos anúncios em vídeos no Facebook? Achou errado, amigo. Eles enfim chegaram ao Brasil. A rede social anunciou nesta quarta-feira (13) o lançamento de intervalos comerciais em vídeos, com o termo em inglês mesmo, Ad Breaks, para dar aquela dourada na pílula.

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Pelo post de blog publicado, soa até como uma ação altruísta: a rede social diz que a novidade tem como objetivo "ajudar publishers e criadores de vídeo a construir um negócio e monetizar seu conteúdo na plataforma". Isso vai acontecer, é claro, mas já sabemos o que o Facebook tem a ganhar, e também não tem outro jeito de dizer isso: você será interrompido durante um vídeo divertido para ouvir como foi que um sujeito fez para ganhar R$ 50 mil por mês.

De acordo com o Facebook, sempre que um anúncio em vídeo for mostrado, o publisher ou criador do vídeo receberá 55% da receita do anúncio. Segundo a publicação, a ferramenta visa incentivar criadores a investirem em vídeos autênticos e mais longos, "que fazem as pessoas retornarem e criam comunidades engajadas ao redor do seu conteúdo".

Segundo o Facebook, 70% dos anúncios exibidos durante vídeos são vistos até o final na rede social, mas eu teria um pé atrás com os números que a rede social apresenta sobre os vídeos em sua plataforma.

Os tais "Ad Breaks" terão três formatos: anúncios mostrados durante o vídeo; anúncios mostrados antes do início do vídeo; e um anúncio em imagem posicionado logo abaixo do vídeo.

Entretanto, nem todas as páginas poderão desfrutar da novidade. As exigências para aproveitar os ganhos oferecidos pelos anúncios em vídeo são: ter mais de dez mil seguidores no Facebook; ter criado vídeos de três minutos que, juntos, tenham gerado mais de 30 mil visualizações de um minuto nos últimos dois meses; e estar de acordo com os "Padrões de Qualificação para Monetização" — você pode conferir aqui quais são essas diretrizes, mas algumas delas incluem produção de conteúdo autêntico, sem sensacionalismo e obedecendo a regras de conduta, como não propagar discurso de ódio.

Se você tem uma página e deseja começar a ganhar um dinheiro com seus vídeos, entre neste link para ver se está elegível para entrar no programa. Caso seja apenas um espectador, é bom se acostumar a ver seus vídeos interrompidos em mais um lugar.

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Ford usa tecnologia de assistência de direção para manter cada parceiro no seu lugar na cama

Posted: 13 Feb 2019 06:49 AM PST

Casal dormindo na cama criada pela Ford

A Ford usou uma tecnologia de assistência de direção para mostrar que é possível resolver a vida de quem fica na pontinha da cama por causa do parceiro que não para de se mexer durante o sono.

A montadora criou uma cama especial que ajusta a posição de cada pessoa conforme ela se mexe. A ideia é demonstrar a tecnologia de assistência que mantém os carros na faixa, evitando invasões e acidentes.

Para isso, eles equiparam um colchão com sensores de pressão para detectar o posicionamento das pessoas e incluíram uma correia na cama que é capaz de movimentar o colchão para que a pessoa volte para a sua “faixa”. O vídeo abaixo ilustra como funciona o projeto:

A cama não será comercializada, mas faz parte de um projeto da Ford chamado Ford Interventions, que busca mostrar como as tecnologias automotivas podem ser aplicadas em outros negócios. A companhia já demonstrou uma casinha para cães com isolamento acústico para protegê-los dos barulhos de fogos e um berço que simula o movimento de um carro e faz bebês pegarem no sono.

[Ford]

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Tinder, Grindr e outros apps de namoro sofrem com exploração infantil, diz reportagem no Reino Unido

Posted: 13 Feb 2019 05:47 AM PST

Aplicativos de namoro, incluindo Tinder e Grindr, não conseguiram evitar a exploração sexual de crianças em suas plataformas, em parte devido às fracas medidas de verificação de idade, de acordo com uma reportagem do Sunday Times.

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Por meio de um pedido de registros públicos, espécie de Lei de Acesso à Informação, o jornal obteve documentos de dez forças policiais britânicas detalhando vários casos de aliciamento e exploração sexual de crianças envolvendo serviços de namoro online.

Os incidentes incluíam uma menina de 16 anos com síndrome de Down que foi explorada e incentivada a enviar fotos nuas, uma menina de oito anos que teve uma “conversa sexual” com um homem e lhe enviou fotos sexuais e um menino de 13 anos que foi abusado sexualmente por 21 homens através de aplicativos de namoro, incluindo Grindr. O adolescente agora é um adulto e disse ao Sunday Times que foi “submetido a uma lavagem cerebral” por seus agressores — dos quais dois eram supostamente professores — e conseguiu acessar o aplicativo usando uma data de nascimento falsa.

Desde 2015, houve investigações em mais de 30 casos de estupro infantil na Grã-Bretanha, nos quais as vítimas conseguiram contornar a verificação de idade nos aplicativos de namoro, de acordo com os documentos obtidos. Os registros supostamente indicaram que houve 60 casos, além desses envolvendo exploração sexual de crianças em serviços de namoro online.

“Vou escrever a estas empresas perguntando que medidas elas têm em vigor para manter as crianças a salvo de danos, incluindo a verificação de sua idade”, disse ao Sunday Times Jeremy Wright, político do Partido Conservador Inglês e Secretário da Cultura. “Se eu não estiver satisfeito com sua resposta, reservo-me o direito de tomar novas medidas.”

Tinder e Grindr só permitem usuários com 18 anos de idade ou mais. As Diretrizes da Comunidade do Tinder sequer autorizam fotos de menores desacompanhados, o que significa que, se você quiser incluir uma foto do seu filho, você precisa estar na foto. “Se você vê um perfil que inclui um menor desacompanhado, encoraja danos a um menor ou retrata um menor de uma forma sexual ou sugestiva, por favor, denuncie imediatamente,” dizem as diretrizes online. O Grindr também declara em sua Política de Privacidade que os usuários devem contatar a empresa se souberem que uma criança ou um menor compartilhou qualquer informação no aplicativo.

Um porta-voz do Tinder disse ao Gizmodo por e-mail que a empresa usa “uma rede de ferramentas, sistemas e processos de revisão e moderação automatizados e manuais líderes na indústria — e gasta milhões de dólares anualmente — para prevenir, monitorar e remover menores e outros comportamentos inadequados do nosso aplicativo”. Eles disseram que as ferramentas automatizadas verificam os perfis dos usuários em busca de “linguagem e imagens reveladoras” e apontaram que a companhia também analisa manualmente “perfis suspeitos, atividades e denúncias geradas por usuários”, além de bloquear “endereços de e-mail, números de telefone e outros identificadores associados a usuários menores de idade tentando contornar essas restrições”.

“O resumo é o seguinte: estamos consistentemente avaliando e refinando nossos processos para impedir o acesso de menores e sempre trabalharemos com as autoridades policiais, sempre que possível, para proteger nossos usuários também”, disse o porta-voz. “Não queremos menores no Tinder. Ponto final.”

O Grindr enviou o seguinte comunicado ao Gizmodo:

“Ficamos tristes ao saber desses relatos. O Grindr está empenhado em criar um ambiente seguro e protegido para ajudar a nossa comunidade a se conectar e prosperar, e qualquer caso de abuso sexual ou outro comportamento ilegal é preocupante para nós, assim como uma clara violação dos nossos termos de serviço. Encorajamos os usuários a denunciar comportamentos impróprios ou ilegais dentro do aplicativo ou diretamente por e-mail, para legal@grindr.com. Além disso, nossa equipe está constantemente trabalhando para melhorar nossas ferramentas de triagem digital e humana para prevenir e remover o uso impróprio de nosso aplicativo por menores de idade.”

Ferramentas automatizadas de detecção, moderação manual e denúncias geradas por usuários podem permitir que os serviços de encontros monitorem e eliminem retroativamente quaisquer perfis que pareçam violar seus requisitos de idade, mas esses processos não impedem que todos os menores mintam sobre sua data de nascimento e usem os aplicativos. O processo de verificação de idade para esses aplicativos, como a maioria dos serviços de internet, depende do sistema. Não está claro se aplicativos de namoro, como Grindr e Tinder, exigirão que os usuários forneçam evidências mais sólidas de sua idade, mas, como o comentário de Wright acima sugere, se não o fizerem, os legisladores podem pressioná-los.

[The Times]

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WhatsApp vai perguntar se você quer fazer parte de um grupo

Posted: 13 Feb 2019 04:50 AM PST

Aplicativo WhatsApp na tela inicial

Você sabe como é: se alguém tem o seu número, decide criar um grupo no WhatsApp e te incluir, não tem muito o que fazer senão passar pelo constrangimento de sair logo em seguida caso a conversa não te interesse. Parte do constrangimento poderia ser evitado se o aplicativo perguntasse se você aceita entrar na conversa. E é justamente isso o que os desenvolvedores estão testando para uma próxima versão do app.

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O site WABetaInfo, que frequentemente antecipa as novidades do WhatsApp, publicou nesta terça-feira (12), que a próxima versão de teste do aplicativo no iOS terá a funcionalidade que permite avaliar a entrada em grupos. O Android também deve receber a opção em breve.

O recurso, basicamente, é uma configuração na qual você decide quem pode te incluir em grupos. Há as opções “Todo mundo”, “Meus contatos” e “Ninguém”. Para ativar o sistema de convites para grupos no WhatsApp é preciso acessar os Ajustes > Conta > Privacidade > Grupos.

Capturas de tela no iOS que mostram opções de privacidade para grupos no WhatsAppImagem:WABetaInfo

O site afirma que se você escolher a opção “Ninguém”, sempre que algum administrador tentar te incluir em um grupo você será alertado. Esse alerta irá perguntar se você aceita ou rejeita o convite para entrar no grupo e aparentemente é válido por 72 horas – ele aparecerá como uma conversa, com os botões “Aceitar” ou “Rejeitar”.

Se você escolher a opção “Meus contatos”, essa notificação só será enviada quando alguém fora da sua lista de conhecidos tentar te adicionar em uma conversa.

Não ficou claro se o administrador do grupo receberá uma notificação caso a entrada no grupo seja rejeitada – é possível que ele perceba que você não se juntou à conversa, mas ainda não há informações sobre um alerta para isso.

Outra mudança no aplicativo está sendo testada na aba “Status”. De acordo com o Mashable, o aplicativo passará a utilizar um algoritmo para decidir a relevância das histórias publicadas ali. A mudança já está valendo para alguns usuários do Brasil, Espanha e Índia.

[WABetaInfo]

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LG G8 ThinQ aparece em imagens vazadas e mostra um design bem parecido com modelo anterior

Posted: 13 Feb 2019 04:13 AM PST

Imagem do LG G8 ThinQ. Ele aparece de frente, de costas, e pelos dois lados. Na frente, o aparelho tem um entalhe na borda de cima da tela, onde fica a câmera frontal. Atrás, ele tem câmera dupla, um leitor de digitais e a marca LG.

A temporada de lançamentos de smartphones de topo de linha está só começando. Nesta semana, já vimos algumas boas imagens do que deve ser o Samsung Galaxy S10. Agora, é a vez do LG G8 ThinQ dar as caras em um vazamento.

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As imagens foram reveladas por Evan Blass, o famoso @evleaks. Elas mostram um aparelho bem parecido com o LG G7 ThinQ, com curvas bastante semelhantes ao modelo atual. O entalhe na tela continua lá, bem como o leitor de digitais na traseira. O material confirma o que já havia sido visto mês passado, quando outros leakers publicaram renderizações do aparelho e o site XDA Developers divulgou fotos do celular.

Nas questões técnicas, porém, teremos novidades. Na semana passada, a própria LG deu mais detalhes sobre o aparelho e revelou que ele terá uma câmera frontal 3D para reconhecimento facial, que deve fazer frente ao FaceID, da Apple.

O conjunto óptico também contará com um sensor time-of-flight. Ele infere a distância de objetos a partir do uso de infravermelho. Além do reconhecimento facial mais preciso, isso também ajuda na hora de tirar selfies com o efeito retrato. Outro detalhe divulgado pela LG foi o uso de um chip específico para aplicações de realidade aumentada, o REAL3 da Infineon.

Já no campo dos rumores, é discutida a possibilidade de o G8 ter uma segunda tela acoplável ao aparelho. Seria a resposta da LG aos telefones dobráveis e suas telas grandes, com dimensões de tablet, que cabem no bolso. Também há especulações de que a LG pode lançar mais um modelo da série V — um suposto V50 teria conectividade 5G, inclusive.

O LG G8 ThinQ deve dar as caras no Mobile World Congress, evento de telefonia móvel que acontece no fim deste mês em Barcelona. O jogo dos topos de linha de 2019 está apenas começando.

[The Verge, Android Authority]

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[Review] Honor View 20 é um intermediário bonitão com um “olhinho” para a câmera frontal

Posted: 13 Feb 2019 02:55 AM PST

No ano passado, a Samsung colocou um fim à era do notch tradicional com o Galaxy A8s. O aparelho da fabricante sul-coreana está disponível apenas na Ásia, mas os primeiros modelos com o "olhinho" para abrigar a câmera frontal está, aos poucos, alcançando mais mercados. A Honor, subsidiária da Huawei, decidiu seguir esse modelo e colocou o notch conhecido como "punch-hole" no View 20. Nos Estados Unidos, esse celular custa US$ 650 – um preço muito bom considerando a performance e o visual.

Antes de começarmos a falar das funcionalidades do View 20, preciso elogiar a estética do aparelho. Ele junta-se ao Mate 20 Pro e outros celulares da Huawei e Honor no quesito beleza, e são modelos bem chamativos. Se a imagem da empresa chinesa não vai muito bem, pelo menos os seus celulares são chamativos o suficiente para que você pelo menos preste atenção neles.

Traseira do Honor View 20

O que é?

O novo smartphone intermediário da Honor.

Preço

Começa em 569 euros, cerca de US$ 650 R$ 2.400, na cotação atual.

Gostei

A câmera de selfie na parte frontal é legal, a traseira tem um efeito holográfico bacana e o preço é muito bom para a performance.

Não gostei

Não tem carregamento sem fio ou resistência à água, tem muitos apps inúteis pré-instalados e fica sob a sombra da Huawei e sua recente reputação controversa

Na parte frontal, a câmera de 25 megapixels encaixada no "olhinho" o torna o segundo celular do mundo a ter essa característica. Na traseira, um holograma com formato em V se destaca, principalmente quando está sob a luz. É o tipo de firula de design que faz as pessoas olharem para o aparelho.

A Honor diz que o efeito na traseira vem da nanolitografia em um processo similar ao que é usado em muitos plásticos de cartões de crédito, mas afirma que o View 20 é o primeiro smartphone a ter essa técnica aplicada. O tamanho geral do aparelho (156,9 x 75,4 x 8,1 mm) e a traseira de vidro levemente curvada me lembrou bastante o Galaxy S9+. Porém, como o View 20 tem menos bordas, o tamanho da tela é maior: 6,4 polegadas (contra 6,3 polegadas do S9+).

Sobre a tela em si, o olhinho que abriga a câmera de selfies dá a sensação de ser ligeiramente menos intrusiva do que um entalhe tradicional, provavelmente pelo fato de estar posicionada na parte esquerda superior. Se a característica te irritar, você tem a opção de colocar uma "máscara", com uma borda preta por ali. Não dá para dizer que esse tipo de notch será uma verdadeira revolução, mas para uma simples evolução, me parece ser um passo na direção certa.

A tela do View 20 também tem cores vibrantes que saltam aos olhos e tornam os ícones da Magic UI 2 meio cartunescos. O tema e os perfis de cores podem ser customizados com facilidade, então não se preocupe muito com isso. O display é muito brilhoso também, com aproximadamente 500 nits – mas pelo fato de ser um painel LCD, você não terá o mesmo nível de contraste e de pretos de um aparelho com tela OLED, que costumam ser mais caros.

A terceira característica principal do View 20 é sua câmera traseira de 48 megapixels. Ela é baseada no sensor IMX 586 da Sony e, francamente, é muito nítida. Sem falar profundamente sobre os filtros Bayer e as grades de pixels, o que torna a adaptação do View 20 tão legal é que, dependendo da sua necessidade, ele é capaz de alternar entre fotos de 12 megapixels ou de 48 megapixels – e isso é feito pelo modo Ultra Claridade via inteligência artificial. As fotos com mais resolução exigem que haja muita luz e que o assunto de sua fotografia não se mexa tanto – ainda assim, é legal ter uma opção que extraia o máximo do sensor.

De forma geral, a câmera do Honor View 20 se destaca com fotos que são bem expostas (e que às vezes fica a beira de tornar as imagens superexpostas). As fotos em cenários de baixa iluminação, mesmo quando tiradas com o modo noturno desligado, podem ficar melhores do que imagens similares tiradas com um Pixel 3 – que lidera, com folga, esse tipo de exigência. O truque da fabricante está na inteligência artificial de ajuste de imagem, mas às vezes essa IA exagera na saturação das cores ao tirar fotos de comida, flores ou determinadas paisagens.

À direita da câmera principal do View 20 há um sensor secundário que ajuda a produzir efeitos de profundidade de campo e também possui um sistema ToF 3D. Isso significa que o View 20 tem o poder de medir com mais precisão a distância que separa vários objetos em uma cena. No entanto, embora isso soe legal, na prática, as aplicações reais da câmera são muito mais limitadas.

Durante a CES, a Honor fez uma demonstração das capacidades dessa câmera 3D ao permitir que os visitantes brincassem com ela. Era possível controlar o corpo de uma personagem em um jogo de ski a partir dos seus movimentos, ou jogar Fruit Ninja usando seus braços. O efeito é bem parecido com o que os desenvolvedores conseguem fazer com um Xbox Kinect – e assim como o acessório da Microsoft, não existem muitos jogos capazes de tirar vantagem dessa funcionalidade. E mesmo que existissem games para isso, você teria que arrumar um apoio para deixar o View 20 na posição correta.

Interface da câmera do Honor View 20 tenta reconhecer prato de chips de batatasInteligência artificial tenta detectar um prato de Popchips. A sugestão para chips de batata mandou bem. Agora, dizer que são bolinhos cozidos não tem nada a ver. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Para além dos jogos, o View 20 usa o seu sensor 3D para identificar com mais precisão comida, e seu tamanho. Graças a isso, há um contador de calorias que, na minha experiência, funcionou razoavelmente bem para coisas simples como frutas ou até mesmo alguns itens da padaria. Para coisas mais difíceis, foi tentativa e erro. Independentemente disso, se eu estivesse realmente tentando perder peso, não confiaria apenas no View 20.

Dá para usar o sensor ToF em conjunto com o modo embelezamento do celular para deixar a sua aparência mais magra de forma proporcional, sem precisar se tornar um especialista no Photoshop. A função emagrecimento da Honor funcionou até em um recorte de papelão do lobo favorito de Wall Street. Nem mesmo DiCaprio é perfeito.

Interface da câmera do Honor View 20 emagrece rosto de Leonardo DiCaprioÉ algo sutil, mas aparentemente o rosto do DiCaprio pode ser melhorado. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Fãs de fones com fio ficarão animados ao saber que o View 20 possui uma entrada para fones de ouvido. Por outro lado, não há tecnologia de carregamento sem fio e o alto-falante na parte de baixo é mono. Para completar, não há certificação de resistência à água. A Huawei diz que o View 20 deve passar ileso por uma chuva ou por alguns espirros d'água. Mas se o aparelho se molhar bem e deixar de funcionar, você não vai ter a quem recorrer.

A autonomia de bateria do aparelho me surpreendeu positivamente – foram praticamente 12 horas cravadas (12h01). Dito isso, a média de autonomia da maioria dos celulares que eu testei em 2018 chega a 11 hora e 15 minutos, o que sugere que smartphones com baterias ruins já não são mais tão frequentes.

Traseira do Honor View 20 e o "V" holográficoNão é um sonho. Isto é mesmo uma entrada para fones de ouvido em um celular de 2019. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

De muitas maneiras, o View 20 é uma versão capada do super premium Huawei Mate 20 Pro. Ele tem o mesmo processador Kirin 980, opções com 6GB e 8GB de RAM, 128GB de armazenamento e um visual bem bacana. Para o View 20, a Honor removeu alguns itens de luxo como o carregamento sem fio reverso, leitor de impressões digitais sob a tela e o reconhecimento facial. Tudo isso permitiu que o preço baixasse para cerca de US$ 650. Essa combinação é boa o suficiente para dar ao meu intermediário favorito – o OnePlus 6T – uma competição decente.

Infelizmente, não há previsão para que o celular chegue ao Brasil. A Huawei ainda nem chegou por aqui e talvez adote uma estratégia de vendas de smartphones topo de linha. Mas se você está a fim de importar, pode ser um smartphone interessante.

Resumo

Honor View 20 de frente

  • O Honor View 20 é basicamente uma versão simplificada do Mate 20, com algumas tecnologias a menos, uma tela praticamente sem bordas, um "olhinho" para abrigar a câmera e uma surpreendente câmera traseira de 48 megapixels.
  • O sensor ToF 3D do View 20 ;e legal, mas as aplicações práticas são poucas.
  • O View 20 funciona com redes GSM.
  • Para um celular que custa cerca de US$ 650, não ter carregamento sem fio ou certificação de resistência à água é um grande ponto negativo. Em compensação, tem entrada P2 para fone de ouvido.

Especificações do Honor View 20

  • Roda Magic UI 2 baseada no Android 9;
  • Tela LCD de 6,4 polegadas com resolução de 2310 x 1080 pixels;
  • Processador Kirin 980;
  • 6GB/8GB de RAM;
  • Câmera de selfies de 25 megapixels;
  • Câmera traseira de 48 megapixels;
  • Bateria de 4.000 mAh;
  • Porta USB-C 3.1;
  • Entrada P2 para fones de ouvido;
  • Disponível em azul safira, azul phantom, vermelho phantom e preto.

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