quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

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Samsung lança smartwatch Galaxy Watch Active e uma nova pulseira fitness

Posted: 20 Feb 2019 02:08 PM PST

O Galaxy Fold foi, sem dúvidas, a estrela do evento Unpacked de hoje até pelo sem formato diferentão, mas a Samsung também revelou oficialmente sua nova linha de dispositivos vestíveis, liderada por seu esportivo Galaxy Watch Active. E sim, meus amigos, a borda rotativa do relógio não está presente.

Não que seja uma grande surpresa. Renderizações do relógio — juntamente com outras do Galaxy Fit e dos Galaxy Buds — vazaram na semana passada, quando a Samsung atualizou sem querer seu aplicativo para Android. Mas, embora soubéssemos como era o Galaxy Watch Active, detalhes sobre especificações e o que ele realmente poderia fazer eram escassos.

O relógio tem um leque impressionante de recursos, considerando seu preço de US$ 200: um display colorido de 1,1 polegadas, processador de núcleo duplo Exynos 9110 de 1,15 GHz e GPS integrado. Sua bateria de 230 mAh suporta carregamento sem fio, mas ainda não há mais informações sobre sua duração estimada.

Assim como o Galaxy Buds, o novo Galaxy Watch Active pode ser carregado diretamente a partir do Galaxy S10 — mesmo que a demonstração ao vivo desse recurso no evento tenha sido um pouco desajeitada. E, assim como o Galaxy Watch, ele é à prova d’água para natação. Por dentro, também tem um acelerômetro, giroscópio, barômetro, monitor de frequência cardíaca e sensor de luz ambiente.

Ambos os dispositivos permitem rastrear até 39 atividades. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Em termos de funcionalidades, também parece que a Samsung está aumentando seu foco no bem-estar, como já vinha acontecendo desde o Galaxy Watch. O Active também monitorará os níveis de estresse e sugerirá exercícios de respiração se detectar que você está ficando muito cansado. Ele também pode rastrear as mesmas 39 atividades que o Galaxy Watch, sendo seis delas automaticamente.

Mas o que há de novo aqui é a capacidade do Active de monitorar a pressão arterial. Não está totalmente claro como ele faz isso ou se a Samsung tem algum tipo de aprovação ou autorização da FDA (órgão dos EUA responsável por regulações de produtos de saúde), como a Apple fez com o recurso de ECG do Apple Watch Series 4, especialmente porque esse recurso não foi abordado durante o evento.

Independentemente disso, a Samsung diz que o recurso estará disponível a partir de 15 de março através de um aplicativo chamado My BP Lab, que foi desenvolvido com a Universidade da Califórnia, em San Francisco.

No que diz respeito ao design, o Watch Active se assemelha ao Fossil Sport — e, no geral, isso é bom, exceto por um detalhe: a falta de uma borda rotativa.

Os relógios anteriores da Samsung permitem navegar pelo sistema Tizen usando um mecanismo em forma de engrenagem para a direita ou para a esquerda. Era uma interface inteligente, que não apenas era intuitiva, mas também era muito mais útil do que a coroa digital da Apple ou a navegação desajeitada de botões que você encontra na maioria dos smartwatches Android.

Além disso, a Samsung também atualizou sua linha de monitores fitness com o Galaxy Fit. Ele é bastante simples no geral, mas apresenta todos os elementos básicos que você esperaria de um rastreador de US$ 100. Isso inclui monitoramento do sono, rastreamento de estresse e reconhecimento automático de atividades.

Você também pode receber notificações por push, e a bateria dura uma semana, de acordo com as estimativas divulgadas pela Samsung. Como o Active, ele também pode carregar sem fio, é à prova d’água para natação e possui monitoramento de frequência cardíaca.

O Galaxy Watch Active estará disponível a partir de 8 de março, e quem comprá-lo na pré-venda ganhará uma base de carregamento sem fio. Já o Fit estará disponível no segundo trimestre deste ano.

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Os fones Galaxy Buds são a tentativa da Samsung de concorrer com os AirPods da Apple

Posted: 20 Feb 2019 01:57 PM PST

Galaxy Buds sobre o Galaxy S10

A esta altura, é praticamente impossível sair por aí em algum lugar com gente com dinheiro e não encontrar alguém usando os AirPods. E, com as vendas estimadas para este ano entre 50 milhões e 55 milhões de unidades, o fenômeno dos fones de ouvido sem fio e discretos não deve ir embora tão cedo.

A Samsung não é uma estreante nessa ramo, pois já lançou outros fones de ouvido sem fio, como os Gear IconX. No entanto, a marca não conseguiu tanto hype quanto o aparelho da Apple.

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Isso tudo pode mudar em breve por causa dos últimos pares de fone de ouvido Bluetooth que agora estão sob o guarda-chuva da marca Galaxy. A empresa sul-coreana está sinalizando que existe um rival à altura dos AirPods e, num movimento clássico à la Samsung, a companhia está tentando usar tecnologia superior para provar seu ponto.

Galaxy Bud no ouvido de um usuário

Com preço sugerido de US$ 130 (ou grátis na pré-venda do Galaxy S10 nos Estados Unidos), os Galaxy Buds levam vantagem sobre os AirPods na economia (que custam US$ 160). Mas mais importante que isso é que a Samsung diz que seu fone oferece seis horas de autonomia ouvindo música ou cinco horas de conversação com apenas uma carga — melhor que os números dos AirPods, que são de cinco horas de músicas e duas horas de conversação, segundo a própria Apple.

Os Galaxy Buds também têm suporte a Bluetooth 5, algo que os Gear IconX, do ano passado, não tinham, e isso frequentemente fazia com que o áudio transmitido fosse cortado.

No entanto, a grande vantagem é a adição do case dos Galaxy Buds contendo uma bateria acoplada que guarda duas cargas completas. Além disso, o case pode ser recarregado via porta USB-C ou sem fio com algum carregador do padrão Qi. Isso é importante, pois esse recurso é algo que os fãs dos AirPods têm pedido há mais de um ano, ainda mais depois que a Apple ter dito que estava trabalhando com essa tecnologia em 2017. Além disso, com o Galaxy S10 com carregamento reverso sem fio, você conseguirá carregar seus Galaxy Buds usando seu smartphone.

E, é claro, diferentemente dos AirPods, o design dos Galaxy Buds não conta com saliências esquisitas saindo dos seus ouvidos.

No fim das contas, o sucesso dos Galaxy Buds depende de sua qualidade de áudio e estabilidade com conexão Bluetooth, algo que requer mais que os cinco minutos de teste controlado que eu tive durante uma demonstração.

Dito isso, embora a Samsung não tenha uma adoção tão rápida quanto os AirPods, tornar-se o fone de ouvido Bluetooth padrão para usuários de aparelhos Android já seria uma baita vitória.

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Tudo que você precisa saber sobre o Samsung Galaxy S10

Posted: 20 Feb 2019 12:13 PM PST

Aparelhos dobráveis à parte, a Samsung também apresentou nesta quarta-feira (20) os novos modelos da linha Galaxy S, a mais elevada dos seus smartphones para meros mortais — já que o Galaxy Fold custa quase 2 mil dólares e parece o tipo de coisa que só sendo muito fã para comprar.

O Galaxy S10 tem quatro modelos, como apontavam os rumores e vazamentos. São eles: S10E, S10 e S10+ e o especial S10 5G.

No design, a principal novidade é o posicionamento da câmera frontal. Agora, ela fica em um "olho", um buraquinho na tela, cortado por tecnologia a laser. É o Infinity-O Display, a resposta da Samsung ao notch, que se popularizou de um ano e meio para cá.

Localizado no canto superior direito, o buraco do display Infinity-O parece muito menos intrometido do que um entalhe localizado centralmente. Além disso, a possibilidade de ter a câmera completamente cercada pelo visor em todos os lados torna esse furo mais fácil de se ignorar durante o uso habitual. A Samsung também consegue ajustar o tamanho do buraco quando necessário, então, naturalmente, no Galaxy S10+, temos uma câmera de selfie dupla de 10 MP em vez de apenas uma.

O olho com as duas câmeras frontais do S10+. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Os aparelhos também têm um revestimento cerâmico colorido na traseira e opções de cores criadas em parceria com a Pantone.

Todos os aparelhos têm telas AMOLED preparadas para HDR10+ e com um filtro que promete reduzir a luz azul em 42%. Eles também têm suporte a Wi-Fi 802.11ax (também chamado de Wi-Fi 6) e carregamento reverso sem fio — basta encostar outro aparelho com suporte a carregamento Qi que ele carrega.

Galaxy S10E

Esta é a estreia do modelo "E", opção mais barata. Em outros tempos, a linha oferecia uma versão "Lite", mas era praticamente um modelo intermediário que tomava o nome do topo de linha emprestado. Nos últimos anos, porém, ela sumiu, e o Galaxy S só tinha a versão convencional e um modelo + (plus), com tela um pouco maior.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

O S10E parece ser uma resposta ao iPhone XR, smartphone mais barato da Apple. Ele tem especificações mais modestas e deixa de lado recursos mais caros e avançados, como o leitor de impressões digitais sob a tela e a câmera tripla — são "apenas" duas câmeras, uma grande angular e uma ultra wide; a câmera zoom ficou mesmo só para S10 e S10+.

Ele também tem uma diferença de design: a tela não é curva, como acontecia desde o S8, mas reta, como a grande maioria dos outros smartphones no mercado.

O Galaxy S10E ao lado do modelo regular, o S10. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

O S10E tem 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. O processador é um Snapdragon 855 ou um Exynos 9820, dependendo do mercado. A tela é uma OLED de 5,8 polegadas. A bateria tem 3.100 mAh.

Galaxy S10 e Galaxy S10+

O oferecimento de dois modelos, regular e + (plus), vem se repetindo desde o S8 e está presente mais uma vez no S10. A principal diferença entre os modelos é o tamanho da tela: o modelo S10 tem um painel de 6,1 polegadas, e o S10+, de 6,4 polegadas. Mas as diferenças não param por aí.

O S10 tem apenas uma câmera frontal, enquanto o S10+ tem um conjunto de duas lentes. A bateria do S10 é de 3.400 mAh, enquanto a do S10+, maior, tem capacidade para 4.100 mAh.

Em comum, eles têm câmeras triplas na traseira e leitor de digitais ultrassônico embutido na tela.

O leitor de digitais sob a tela. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

A companhia diz que o leitor de impressão digital ultrassônico do S10 é o primeiro de seu tipo a apresentar plena certificação FIDO, que lhe permite ser usado em conjunto com sistemas de pagamento online como Samsung Pay, Google Pay e outros. E, para evitar invasões ou falsificação, a Samsung afirma que os algoritmos de aprendizado de máquina do sensor podem ser atualizados por meio de patches de segurança.

O módulo de câmera traseira tripla é composto por três lentes: uma grande angular principal de 12 MP com um campo de visão de 77 graus, uma lente ultra grande angular de 16 MP com campo de visão de 123 graus e uma lente telefoto de 12 MP com campo de visão de 45 graus (como o S10E tem duas câmeras, ele só tem lentes grande e ultra grande angulares).

Isso é importante, já que provavelmente as câmeras traseiras triplas serão a nova configuração padrão na maioria dos principais telefones, e esse passo coloca o Galaxy S10 no mesmo nível de aparelhos como o Huawei Mate 20 Pro e o LG V40.

A Samsung também colocou bastante inteligência artificial nessa parte do smartphone: ele é capaz de identificar até dez tipos de cenas. Para vídeo, as câmeras fazem gravação em HDR10+ e em resolução 4K.

Nas especificações, mais pontos em comum: 8 GB de RAM, e opções com 128 GB, 512 GB e 1 TB de armazenamento e processador Snapdragon 855 ou Exynos 9820.

Galaxy S10 5G

A Samsung não deixou que os jornalistas ligassem o Galaxy S10 5G. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Quando se trata de grandes lançamentos de smartphones Samsung, sempre temos algo adicional a falar. Desta vez, é uma quarta variante do S10, o Galaxy S10 5G. Além de ser um dos primeiros verdadeiros telefones prontos para o 5G no mercado, o S10 5G também tem uma tela positivamente gigante de 6,7 polegadas, uma bateria de 4.500 mAh e uma câmera de tempo de voo 3D especial tanto na frente quanto atrás — tudo em um corpo com aproximadamente o mesmo tamanho que o Galaxy Note 9.

Preços e disponibilidade

Nos EUA, os três aparelhos principais da família Galaxy S10 entram em pré-venda nesta quinta-feira, dia 21 de fevereiro, com entregas começando em 8 de março. O Galaxy S10E custa US$ 750, enquanto Galaxy S10 e Galaxy S10+ têm preços a partir de US$ 900 e US$ 1.000. Já o Galaxy S10 5G não teve preço divulgado — apenas se sabe que ele chegará ao mercado no final do segundo trimestre de 2019.

Colaborou Leo Escudeiro. Com informações adicionais de Sam Rutherford.

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O Galaxy Fold, da Samsung, dobra a tela e também o preço

Posted: 20 Feb 2019 11:22 AM PST

A Samsung fala há anos sobre desenvolver um smartphone dobrável, e ele finalmente foi apresentado pela companhia, em evento realizado nesta quarta-feira (20), em San Francisco (EUA). Chamado de Galaxy Fold, o dispositivo conta com especificações monstras e um telão de 7,3 polegadas aberto e uma tela de 4,6 polegadas quando fechado.

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Ele começa a ser vendido em 26 de abril com preço sugerido de US$ 1980 — o que o torna um dos aparelhos mais caros já disponibilizados no mercado. A título de comparação, o Galaxy Note 9, último grande lançamento da companhia, saiu por US$ 1.000.

Usando Galaxy Fold com uma mão

O interessante do dispositivo é que ele poderá ser usado das duas formas. Fechado, é uma boa para manuseá-lo só com uma mão, como se usa normalmente a maioria dos aparelhos. Aberto, fica mais interessante para consumir conteúdo multimídia ou mesmo executar múltiplos apps simultaneamente — ele tem suporte para até três aplicativos simultâneos.


Para garantir fluidez na experiência entre as telas, a Samsung adicionou o que eles chamam de App Continuity, que torna a troca entre a tela menor e a maior, com o aparelho desdobrado, direta e sem travas.

"Não são só duas telas, mas um aparelho unificado que oferece uma experiência única", explicou Justin Denison, diretor de desenvolvimento de produtos móveis da Samsung, durante o evento.

Google Maps no Galaxy FoldRepare no lado direito superior: tem um recorte com duas telas. Crédito: Reprodução

Sobre as especificações, a Samsung informa que o Fold tem um processador de 7 nm, 12 GB de RAM e 512 GB de armazenamento. A companhia sul-coreana ressalta que este é o primeiro telefone com UFS 3.0, o que deve oferecer altas velocidades para abertura de apps e downloads.

No que diz respeito a processador, segundo o VentureBeat, América Latina, Hong Kong, China e Japão devem receber versões com o Snapdragon 855, enquanto o resto do mundo deve contar com o Exynos 9820. Na página de especificações do Galaxy Fold, a empresa não traz detalhes sobre isso.

Um telefone com super especificações também vem com um monte de câmeras. A Samsung equipou o Galaxy Fold com SEIS: três na traseira (16 MP, 12 MP e 12 MP), duas na lateral (10 MP e 8 MP) e uma na frente (10 MP). Para perder a cena com esse aparelho vai ser difícil, hein?

Fora isso, o dispositivo conta com um sensor de impressão digital na lateral e uma bateria de 4.380 mAh, que é divida entre os dois módulos do smartphone. O alto-falante, como os outros aparelhos topo de linha da marca, é da AKG.

O Galaxy Fold estará disponível numa versão LTE e outra já pronta para 5G. O usuário poderá escolher entre quatro cores: cosmos black, space silver, martian green e astro blue.

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City Bus 2.0 é uma espécie de Uber do transporte público que está operando em Goiânia

Posted: 20 Feb 2019 10:59 AM PST

Carro do Citybus 2.0

As pessoas já estão acostumadas com apps de transporte individual. Você chama um veículo via aplicativo, ele vai até o seu local e te leva a um destino. Agora, a empresa norte-americana Via e a HP Transportes Coletivos, companhia de transporte público de Goiânia, estão implementando o City Bus 2.0, uma espécie de UberPool, só que com vans com espaço para múltiplos passageiros. O sistema está em testes desde 11 de fevereiro.

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Funciona assim: a pessoa diz onde está e qual o seu destino pelo aplicativo da companhia. O sistema, então, cria uma espécie de parada virtual de ônibus onde o usuário deve esperar o veículo. O valor a ser pago também é mostrado assim que é feita a solicitação via app.

É importante dizer que isso é um sistema complementar. O transporte público da cidade continua funcionando normalmente, e a novidade é uma forma de tentar reduzir a emissão de poluentes e o tráfego na cidade.

A tarifa vai depender da distância percorrida, mas o preço base é de R$ 2,50, e ela pode ser paga com cartão de crédito ou dinheiro. A título de curiosidade, a tarifa base do transporte público na cidade é de R$ 4.

Os veículos que transportarão os passageiros são vans Mercedes Benz de 14 lugares, e, inicialmente, elas vão operar em distritos específicos de Goiânia: Setor Central, Jardim Goiás, Setor Universitário, Leste Vila Nova, Setor Bueno, Setor Oeste, Nova Suíça, Setor do Aeroporto, Marista e o Setor Bela Vista. Eles operarão entre 6h e 23h, de segunda a sábado.

Miniônibus do CityBus 2.0 de Goiânia

Goiânia é a primeira cidade da América do Sul atendida pela Via. A empresa atua em 50 cidades em mais de 15 países. É possível utilizar serviços da companhia em cidades como Nova York (EUA), Berlim (Alemanha), Chicago (EUA), entre outras.

Vai ser interessante observar a viabilidade desse sistema e como as pessoas vão responder a essa espécie de "Uber coletivo". Pelo menos até agora, não estão rolando protestos, como os de empresas de ônibus contra aplicativos de transporte.

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[Hands-on] Xiaomi Mi 9: estilo e potência com recursos avançados

Posted: 20 Feb 2019 10:05 AM PST

Desde que se tornou uma das marcas mais populares de smartphone da China, a Xiaomi tem ganhado relevância global em diferentes mercados, sobretudo na Índia, Oriente Médio, Europa e América Latina (sobretudo México e Colômbia). E embora seja possível comprar alguns produtos da marca nos EUA, os telefones da Xiaomi não estão disponíveis no mercado americano e, aqui no Brasil, tudo que temos no momento são importadoras e a distribuição de alguns modelos pela mineira DL. Tudo isso para dizer que é chato o fato de nem todos os lugares do mundo terem modelos como o novo smartphone Xiaomi Mi 9.

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A Xiaomi equipou o Mi 9 de modo que ele tenha especificações e recursos notáveis, mas sem exagerar com câmeras retráteis, algo em que algumas chinesas têm investido. E, embora a Xiaomi não tenha revelado o preço e a disponibilidade do Mi 9 (o que é esperado para o Mobile World Congress 2019), é possível dizer que o telefone é um negócio melhor que o OnePlus 6T.

De várias formas, isso torna o Mi 9 um ideal do que é um bom smartphone de gama intermediária. Para ser claro, estou me referindo a gama média em termos de preço (a marca tradicionalmente não posiciona o aparelho como os de gama alta), não de especificações, pois com o chip Qualcomm Snapdragon 855, 6 GB de RAM e opções de 64 GB e 128 GB, o Mi 9 certamente não vai deixar a desejar no quesito desempenho.

O mesmo pode ser dito da tela AMOLED de 6,39 polegadas (2340 x 1080), que consegue parecer brilhante e colorida mesmo sob luz solar direta. Embora não haja nada de muito especial com os painéis curvos de vidro e o chassis de metal, o smartphone parece premium — até mesmo comparável com aparelhos que custam o dobro de seu preço.

As coisas ficam mais interessantes com os recursos estrategicamente selecionados pela Xiaomi que tornam o Mi 9 um pouco mais chique, mas sem forçar a mão no preço. O primeiro desses recursos é o conjunto de três câmeras com uma lente grande angular, uma lente angular e uma lente telefoto 2x com sensor Sony IMPX586, da Sony, na grande angular primária.

Câmeras do Xiaomi Mi 9Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Este é o mesmo sensor presente no Honor View 20. E, como o concorrente da Huawei, a Xiaomi também permite usá-lo para fornecer aos usuários a capacidade de tirar fotos de 12 megapixels, ou com um simples ajustes, utilizar os 48 megapixels para capturar imagens com mais detalhes.

Como um fã do crescente número de lentes e sensores na traseira de smartphones modernos, devo dizer que o conjunto traseiro do Mi 9 dá a flexibilidade de captura de imagens em uma grande variedade de situações. Você não se sentirá frustrado ao pegar o telefone para capturar uma paisagem ou tentar documentar algum objeto que esteja um pouco mais distante. No futuro, espero que todos aparelhos intermediários e de topo de linha ofereçam conjuntos do tipo.

A segunda adição importante no Mi 9 é o carregamento sem fio, um recurso que não está disponível nos modelos de última geração. No entanto, aqui não temos aquela lentidão padrão como ocorre com o acessório. A Xiaomi se esforçou em criar uma almofada capaz de enviar 20 watts para o aparelho. A título de comparação, a base de carregamento sem fio da Razer, que é uma das mais potentes do mercado, envia 15 watts.

Carregador sem fio do Xiaomi Mi 9Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

É claro que existe um pequeno inconveniente: para atingir os 20 Watts, a Xiaomi teve de substituir o padrão Qi de carregamento para transmitir mais de 10 Watts. Isso significa que outros aparelhos, como iPhone Xs e Galaxy S9, funcionarão normalmente, mas não vão atingir o pico de potência de carregamento que o Mi 9, só com a base feita pela própria Xiaomi.


A Xiaomi fez até uma versão para carro de seu carregador sem fio. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Óbvio que você poderá carregar seu smartphone com fio. O carregador da Xiaomi conta com carregamento rápido de 27 Watts, o que na prática faz com que ele chegue de 0 a 100% em cerca de uma hora e meia de tomada. E, para adicionar um pouco mais de sofisticação, o Mi 9 vem com leitor de digital sob a tela.

Por fim, como um aceno para as pessoas que precisam de algo extra, a Xiaomi manteve a tradição de fazer uma versão do seu smartphone com uma traseira transparente e com ridículos 12 GB de RAM. Olhando de perto, a transparência do Mi 9 chama a atenção. Embora a companhia ressalte que use coberturas sofisticadas encontradas em vários carros chiques, as placas e os circuitos que você vê pela transparência da tela Gorilla Glass 5 da traseira são decorativos.

Então, se você estiver insatisfeito com os telefones disponíveis onde você mora, o Mi 9 pode ser uma opção. Lógico, tem essa questão da disponibilidade — quem sabe a Xiaomi não traga mais produtos pelas mãos da empresa mineira DL ou com sua própria marca? —, mas, de modo geral, é um baita telefone. Aliás, não ligue muito para os anúncios que a Xiaomi esconde na Mi UI.

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Lenovo lança no Brasil notebook com processador Ryzen, da AMD, com preços a partir de R$ 2.199

Posted: 20 Feb 2019 07:52 AM PST

A Lenovo anunciou nesta terça-feira (19) a chegada do seu primeiro notebook com processador Ryzen, da AMD, ao mercado brasileiro. O Ideapad 330S, notebook intermediário foco em produtividade com portabilidade e preços começando em R$2.199.

O Ideapad 330S tem opções com Ryzen 5 Mobile e Ryzen 7 Mobile. Ambos os modelos vêm com placas gráficas da AMD — AMD Radeon Vega 8 integrada ao processador, no modelo com Ryzen 5, e AMD Radeon 540 dedicada com 2GB de RAM GDDR5, no modelo com Ryzen 7. Luis Gerardo García, executivo da AMD presente no evento, argumenta que sua empresa é a única capaz de tirar proveito da integração processador e placa gráfica.

As empresas prometem que o notebook é capaz de entregar produtividade e portabilidade ao mesmo tempo. No evento, um ilustrador fez uma demonstração usando o Photoshop para apresentar a responsividade do equipamento. De fato, não havia nenhum delay enquanto ele usava os pincéis para retocar uma ilustração, mas o desempenho real ainda precisa ser visto fora de um ambiente controlado.

Do lado da portabilidade, há alguns números interessantes, como espessura de 5,9 mm nas bordas laterais (o Ideapad 33oS dá uma "afinada" do centro para as bordas) e peso de 1,8 kg — um pouco mais leve que outros concorrentes da mesma categoria, que costumam pesar entre 1,9 kg e 2 kg, e mais barato que notebooks levíssimos e mais potentes. A Lenovo também diz que a bateria dura 2 horas para 15 minutos de carga, mas não dá números de duração completa.

As duas versões do Ideapad 330S já estão disponíveis no varejo online e na loja da marca. A versão com Ryzen 5, 4GB de RAM e placa gráfica integrada custa R$ 2.199. Já a versão mais potente, com Ryzen 7, 8GB de RAM e placa gráfica Radeon 540 dedicada sai por R$ 3.199.

Em comum, as duas têm tela de 15,6 polegadas de resolução HD, uma porta USB 3.1 Type-C e duas USB 3.0, saída HDMI, leitor de cartão de memória, suporte a Wi-Fi 802.11ac, disco rígido de 1TB e 5400RPM e Windows 10 Home.

São preços que parecem bem competitivos quando comparados com as opções. A versão com Ryzen 5 fica no meio do caminho entre os notebooks com chips Core i3 e Core i5, da Intel, e especificações semelhantes. O modelo com Ryzen 7, por sua vez, fica na mesma faixa média de preço de laptops com Core i7 e características parecidas. E, convenhamos, ter mais opções no mercado é sempre bom.

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LG K40, K50 e Q60: conheça os três novos intermediários que serão anunciados no MWC 2019

Posted: 20 Feb 2019 07:09 AM PST

Parte frontal e traseira dos LG Q60, LG K50 e LG K40

A LG não está nem aí para surpresas. A companhia já avisou que irá anunciar o LG G8 ThinQ com tecnologia que emite som pela tela no final do mês e nesta quarta-feira (20) revelou que três smartphones intermediários também aparecerão durante o Mobile World Congress 2019, feira que acontece a partir do dia 25 de fevereiro em Barcelona, na Espanha.

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O LG K40, LG K50 e LG Q60 têm design quase sem bordas e a quantidade de câmeras na traseira vai de acordo com os números dos modelos: o K40 tem um sensor, o K50 tem dois e o Q60 vem com um trio. Entre outras características estão sensor de impressão digital, som surround DTS:X 3D e botão dedicado para o Google Assistente.

Parte frontal e traseira do LG Q60Imagem: LG Q60. Crédito: LG/Reprodução

O LG Q60 é o mais parrudo entre os três modelos, com tela de 6,26 polegadas com resolução HD+, proporção 19:9 e notch (recorte na tela) em formato de gota. Ele tem um processador octa-core de 2.0 GHz (o modelo exato não foi revelado), 3GB de RAM, 64GB de armazenamento interno expansível com cartão microSD e bateria de 3.500 mAh. A câmera frontal tem 13 megapixels e na traseira há o trio de sensores: o principal de 16 megapixels, outro de 5 megapixels com lente grande angular e outro de 2 megapixels com sensor de profundidade.

Parte frontal e traseira do K50Imagem: LG K50. Crédito: LG/Reprodução

O LG K50 é muito parecido: a mesma tela 6,26 polegadas com notch em formato de gota, o mesmo processador, os mesmos 3GB de RAM, 32GB de armazenamento interno expansível com cartão microSD, bateria de 3.500 mAh e câmera de selfies de 13 megapixels. São apenas duas câmeras: uma de 13 megapixels e outra de 2 megapixels para profundidade.

Parte frontal e traseira do K40Imagem: LG K40. Crédito: LG/Reprodução

O último é o K40. Ele tem tela de 5,7 polegadas com resolução HD+ e proporção 18:9, apenas 2GB de RAM e 32GB de armazenamento interno expansível com cartão microSD. O processador é o mesmo dos outros modelos, um octa-core de 2.0 GHz e a bateria tem 3.000 mAh. A câmera frontal tem 8 megapixels com flash LED e a traseira é de 16 megapixels.

Ainda não há informações sobre preços e disponibilidades dos celulares.

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Qualcomm solicita que EUA imponham proibição de importação de alguns iPhones

Posted: 20 Feb 2019 06:55 AM PST

A Qualcomm, que tem travado uma batalha por patentes com a Apple, está pedindo para que as autoridades de comércio dos Estados Unidos revertam uma decisão judicial e imponham a proibição de importações para alguns iPhones.

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A Qualcomm apresentou o caso perante a Comissão de Comércio Internacional dos EUA (ITC) em 2017, alegando que diversas funcionalidades do iOS da Apple violavam suas patentes e que a empresa da maça devia US$ 7 bilhões em royalties e taxas de licenciamento.

Como aponta a reportagem da Reuters, o juiz de direito administrativo da ITC, Thomas Pender, achou que a Apple violou as patentes, mas se recusou a impor a proibição “a alguns iPhones mais antigos que possuem chips da Intel Corp Chips”, decidindo que isso daria à Qualcomm uma vantagem injusta no mercado de chips móveis nos EUA. A Qualcomm, no entanto, teve vitórias com proibições parciais de vendas na Alemanha e na China.

De acordo com o AppleInsider, a acusação diz respeito a técnicas de gerenciamento de energia para modems sem fio. A Apple recentemente revelou que atualizou o seu software para tornar uma das acusações um ponto discutível. Essa alteração aparentemente estava no iOS 12.1, lançado em outubro de 2018.

É improvável que uma proibição resulte em uma consequência séria a longo prazo para a Apple, conforme aponta a Reuters. A companhia está pedindo há seis meses para demonstrar que consertou o problema:

Qualquer possível proibição de importação de iPhones para os Estados Unidos pode durar pouco tempo porque na semana passada a Apple, pela primeira vez, revelou que encontrou uma correção de software para evitar infringir uma das patentes da Qualcomm. A Apple pediu aos reguladores que lhe dessem até seis meses para provar que a correção funciona devidamente.

[…] São raros os casos em que o ITC descobre violações de patentes mas não proíbe a importação de produtos. Em dezembro, a ITC disse que revisaria a decisão de Pender e decidiria se a manteria ou reverteria o caso até o final de março.

A Qualcomm, por sua vez, argumenta no tribunal que a Apple fez a correção apesar de insistir na corte que era impossível fazê-lo, algo que pode ter influenciado a decisão do primeiro juiz. A companhia também solicita que a corte negue os pedidos de prazo da Apple caso uma proibição seja imposta.

Por outro lado, a Apple insiste que as práticas de licenciamento de patentes da Qualcomm são ilegais – uma acusação que está sendo discutida de forma separada, com a FTC (Federal Trade Commission, ou Comissão Federal de Comércios do EUA).

As duas empresas irão a julgamento em abril, dentro da janela solicitada pela Apple para uma correção e provavelmente depois que o caso da FTC for concluído.

[Reuters]

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YouTube atualiza política de três avisos, mas não resolve problema da falsa reivindicação de direitos autorais

Posted: 20 Feb 2019 05:49 AM PST

Reclamar direitos autorais — mesmo sem razão — para remover conteúdo do YouTube continua sendo uma maneira comprovada de ferrar criadores de conteúdo, e é por isso que o plano da empresa para revisar sua política de “três strikes” (ou três avisos) soa como a melhoria tão necessária que os usuários pedem há tempos. Mas, confusamente, a nova atualização de diretrizes do YouTube não tem absolutamente nada a ver com direitos autorais.

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Nesta terça-feira (19), o YouTube anunciou em um post de blog mudanças em seu sistema de strikes que se aplica a conteúdos sinalizados por violar as diretrizes da comunidade da empresa. A partir de 25 de fevereiro, na primeira vez que um conteúdo de um criador for sinalizado, ele receberá um aviso único, e seu conteúdo sinalizado será removido. Antes dessa mudança, não havia nenhum aviso, e um primeiro strike resultava em um congelamento de 90 dias em streaming ao vivo. Um segundo strike resultava em um congelamento de duas semanas no envio de vídeo.

Embora os strikes expirem após 90 dias, o aviso não expira. Agora, após o aviso, os usuários do YouTube receberão o primeiro strike, que impede o criador de enviar novos conteúdos ou fazer streaming ao vivo por uma semana. Um segundo strike em um período de 90 dias levará a um congelamento de duas semanas, e um terceiro strike nesse período de tempo, por fim, levará ao fechamento do canal.

O problema com falsas reivindicações de direitos autorais já existe há anos, mas uma reportagem recente do Verge, que ilustra como os criadores do YouTube estão sendo extorquidos por falsas reclamações de direitos autorais, o trouxe de volta à tona. Youtubers também fizeram recentemente publicações exasperadas no Reddit sobre o sistema problemático de direitos autorais do site de vídeos. Entretanto, a política atualizada do YouTube não corrige falhas cruciais em seu sistema de strikes, pois ela se aplica a questões de direitos autorais, que são tratadas por um sistema separado dos strikes aplicados às violações das diretrizes da comunidade (para tornar as coisas mais confusas, o YouTube lista as violações de direitos autorais sob suas diretrizes da comunidade em sua página de política).

Um porta-voz do YouTube disse ao Gizmodo que as políticas de strikes para as diretrizes da comunidade e os direitos autorais são totalmente separadas e que os funcionários do YouTube não se envolvem diretamente em disputas por direitos autorais. O porta-voz disse que, se o YouTube recebe uma notificação de remoção de DMCA, eles devem obedecer legalmente a essa solicitação e remover o conteúdo. As violações das diretrizes da comunidade — como conteúdo nocivo, de discurso de ódio, violento e de spam — são analisadas e julgadas pelos membros da equipe do YouTube, de acordo com o porta-voz.

O que, novamente, significa que a política atualizada do YouTube não corrige o que tem irritado os usuários: o abuso das reivindicações de direitos autorais.

Nada disso significa que a atualização desta terça-feira não seja uma melhoria: ela amortece o strike, adicionando um aviso e descrevendo mais claramente as penalidades seguintes. Porém, como não se aplica a criadores que estão sendo sinalizados por violação de direitos autorais, ela não impede que trolls façam falsas reclamações de direitos autorais e certamente não corrige o processo de apelação potencialmente perigoso desse sistema.

Se um criador do YouTube deseja contestar um pedido de derrubada de vídeo citando o uso justo, ele precisa enviar uma contranotificação com diversas informações pessoais. Isso inclui seu nome, endereço de e-mail, endereço físico e número de telefone, que são então enviados para o indivíduo que apresentou a queixa de direitos autorais. Nos casos em que alguém está sendo “trolado” ou extorquido, o YouTube está basicamente entregando informações privadas de um criador ao seu abusador.

“Trabalharemos com base nisso e em todo o progresso que fizemos no último ano, continuando a consultá-los enquanto fortalecemos a aplicação (das regras) e atualizamos nossas políticas”, escreveu o YouTube em seu post de blog nesta terça-feira. “Queremos garantir que elas sejam fáceis de entender e que atendam às necessidades da comunidade global do YouTube.”

Ainda assim existe uma necessidade gritante que não está sendo atendida, sobre a qual essa mesma comunidade tem sido bastante vocal nos últimos tempos.

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Por que a China quer lançar a primeira usina espacial de energia solar do mundo

Posted: 20 Feb 2019 04:50 AM PST

Representação artística em close do Sol, mostrando suas chamas, em cores preto e vermelho.

A China está com planos ambiciosos para a exploração espacial. Depois de fazer história e colocar uma sonda no lado oculto da Lua, o gigante asiático almeja um feito ainda mais impressionante: criar a primeira usina de energia solar no espaço.

De acordo com o jornal chinês Science and Technology Daily, cientistas já começaram os primeiros testes na cidade de Chongqing. A ideia é desenvolver uma pequena estação de energia solar entre 2021 e 2025. Em 2030, o país quer que uma usina com capacidade de 1 megawatt esteja orbitando a Terra a uma altitude de 36.000 km e, até 2050, que uma usina comercial com capacidade de gigawatt esteja funcionando. Para você ter uma ideia do que isso significa, a Usina Hidrelétrica de Itaipu tem capacidade de 14.000 MW.

Há desafios consideráveis, porém. O peso estimado de tal instalação seria de 1.000 toneladas, bem superior às 400 toneladas da Estação Espacial Internacional e, portanto, muito mais difícil de ser levado até tal altitude. Os cientistas consideram técnicas de impressão 3D com robôs para construir a usina já no espaço e facilitar o lançamento. Também não se sabe quais seriam os efeitos das micro-ondas na atmosfera — a ideia seria transmitir assim a energia da usina para a Terra.

Por outro lado, isso não é tão impossível quanto parece. Como lembra o Engadget, o Japão já fala disso há uma década e estuda meios de trazer a energia de uma usina espacial para a Terra — até em construir uma usina na Lua eles já pensaram. O Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), por sua vez, anunciou no ano passado um protótipo capaz de captar energia do espaço e transmiti-la para terra com o auxílio de placas levíssimas. Índia e Europa também já manifestaram seu interesse no assunto.

É compreensível: segundo Pang Zhihao, cientista da Academia Chinesa de Tecnologia Espacial, uma usina desse tipo poderia fornecer energia com disponibilidade de 99% do tempo, a uma intensidade de seis vezes mais que uma usina solar na Terra. Em um momento da história em que a busca por fontes de energia renováveis parece crucial para o futuro do planeta, um investimento digno de ficção científica parece justificado.

[The Sydney Morning Herald, Engadget]

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Terapia genética faz seu primeiro teste humano para tratar forma mais comum de cegueira no mundo

Posted: 20 Feb 2019 03:23 AM PST

Uma mulher de 80 anos do Reino Unido é a primeira paciente a fazer terapia genética para tratar degeneração macular relacionada à idade — a causa mais comum causa de perda de visão no mundo.

É muito cedo para saber se o procedimento funcionou, informa a BBC, porém, para milhões de pessoas em todo o mundo em risco de desenvolver degeneração macular relacionada à idade, ou DMRI, a intervenção experimental representa um marco médico importante.

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A paciente, Janet Osborne, de Oxford, tem a doença em ambos os olhos, mas o esquerdo está mais afetado. O procedimento para tratar sua DMRI foi realizado pelo oftalmologista Robert MacLaren, da Universidade de Oxford, no Hospital John Radcliffe, em Oxford, de acordo com um comunicado de imprensa da universidade.

Osborne tem dificuldades com atividades cotidianas como costura, leitura e reconhecimento de rostos devido à má visão causada por sua condição, segundo a universidade. A mulher tem DMRI seca, também conhecida como DMRI atrófica, que é mais comum e mais difícil de tratar do que a forma úmida, ou neovascular. Na forma seca, as células na macula — parte da retina responsável pela visão central e foco fino — gradualmente morrem e não se reabastecem. Isso causa deterioração visual na forma de neblina, lacunas ou manchas quando uma pessoa olha diretamente para um objeto, enquanto a visão periférica permanece inalterada.

A DMRI é uma das principais causas de perda de visão no mundo e é a principal causa de perda de visão e cegueira em americanos com mais de 65 anos de idade, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA. O órgão adverte que entre 48 milhões e 88 milhões de americanos podem ser afetados até 2050.

Como noticia a BBC, Osborne é a primeiro de dez pacientes a serem tratados como parte do ensaio clínico FOCUS, um esforço para tratar a DMRI por meio do uso da terapia genética. O estudo está sendo apoiado pelo NIHR Oxford Biomedical Research Centre e patrocinado pela Gyroscope Therapeutics, uma empresa britânica que está desenvolvendo terapias genéticas para várias doenças oculares.

“Eu não estava pensando em mim. Estava pensando em outras pessoas”, disse Osborne após a cirurgia no comunicado de imprensa da universidade. “Para mim, espero que a minha visão não piore. Isso seria fantástico. Significa que eu não seria um incômodo para a minha família.”

Para a cirurgia, Osborne recebeu um anestésico local. Os médicos separaram a retina do olho esquerdo e injetaram uma solução com um vírus sintético por baixo (o olho direito de Osborne não foi tratado, por isso se tratar de um procedimento experimental). O vírus continha uma sequência de DNA modificado, chamada de epitélio pigmentar da retina (EPR), que tem como objetivo reparar o defeito genético responsável pela DMRI, uma doença hereditária conhecida. Um vírus foi usado para entregar a sequência de DNA, infectando as células da retina.

Uma vez que o vírus está funcionando dentro de uma célula da retina, ele libera o DNA sintético, e “a célula começa a produzir uma proteína que acreditamos poder modificar a doença, corrigindo o desequilíbrio da inflamação causada pelo sistema de complemento”, disse MacLaren no comunicado de imprensa. O sistema de complemento é um sistema de proteínas que combate as bactérias, porém, na degeneração macular, essa parte do sistema imunológico se torna hiperativa e ataca erroneamente as células da retina. O objetivo da nova terapia genética é desligar o sistema de complemento, “mas em um ponto muito específico na parte de trás do olho, de modo que o paciente não seja afetado por ele, e esperamos que no futuro isso irá desacelerar a progressão da degeneração macular”, afirmou MacLaren.

Como apontado acima, ainda é muito cedo para dizer se a terapia genética interrompeu a deterioração do olho esquerdo de Osborne. Ela será monitorada cuidadosamente durante as próximas semanas e meses. A boa notícia é que essa terapia só precisa ser realizada uma vez. Entretanto, é importante ressaltar que essa intervenção não é uma terapia restaurativa — ela é projetada para interromper, não reverter, a degeneração causada pela DMRI. Idealmente, essa nova abordagem, supondo que funcione, seria usada em pacientes durante os estágios iniciais da DMRI, antes que muitos danos na retina aconteçam.

Essa não é a primeira terapia genética usada para tratar a cegueira. Em março de 2018, uma terapia genética chamada Luxturna foi usada para tratar um forma rara e hereditária de cegueira chamada de aumarose congênita de Leber.

[Universidade de Oxford, BBC]

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