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- Fóssil raro de réptil do Triássico é descoberto na Antártida
- Puma também lança tênis que se amarram com controle sensível ao toque
- O ovo do Instagram era uma jogada de marketing e está promovendo o Hulu
- Os melhores apps da semana para Android
- Os melhores apps da semana para iPad e iPhone
Fóssil raro de réptil do Triássico é descoberto na Antártida Posted: 02 Feb 2019 12:46 PM PST Os restos fossilizados de um antigo réptil que remonta a cerca de 250 milhões de anos, no período Triássico, foram descobertos no mais improvável dos lugares: na Antártida. A descoberta do fóssil raro mostra como a vida selvagem se recuperou após a pior extinção em massa da história do nosso planeta — e como a Antártida já abrigou um ecossistema diferente de qualquer outro. Não é preciso dizer que o trabalho paleontológico na Antártida é muito diferente do que em qualquer outro lugar. Ao contrário de Alberta ou Montana, nos Estados Unidos e no Canadá, respectivamente, por exemplo, que apresentam afloramentos rochosos abundantes, a Antártida está coberta por uma enorme camada de gelo, ocultando grande parte da sua história paleontológica. E não é como se a Antártida não tivesse histórias para contar — tem muita coisa para contar. Foi apenas recentemente, nos últimos 30 milhões a 35 milhões de anos, que o continente congelou. Antes disso, ele era o lar de um clima quente, florestas exuberantes, rios velozes e uma notável abundância de vida. Para encontrar vestígios fossilizados dessa vida esquecida, seja na Antártida ou em qualquer outro lugar, os cientistas precisam encontrar rochas. A Antártida oferece apenas duas possibilidades: ilhas ao longo de sua costa e os Montes Transantárticos Centrais — uma espinha dorsal de montanhas que cortam uma faixa pelo meio do continente. Os cumes desses montes atravessam as geleiras, criando um arquipélago rochoso — e um lugar para os paleontólogos fazerem algumas prospecções. É aqui, na Formação Fremouw dos Montanhas Transantárticos, que Brandon Peecook, paleontólogo do Museu Field de História Natural e principal autor do estudo, descobriu o raro réptil do período Triássico. “De pé na montanha, era difícil imaginar o quanto a Antártida deveria ser verdadeiramente estranha naquela época”, disse Peecook ao Gizmodo. “Olhando ao redor, não pude ver nenhum traço de vida macroscópica por quilômetros, em todas as direções.” Brandon Peecook fazendo prospecção na Antártida. Imagem: Roger Smith Na verdade, a Antártida pode estar desolada e inóspita hoje, mas nem sempre foi assim. Centenas de milhões de anos atrás, a Formação Fremouw era o lar de uma floresta vibrante cheia de vida, de insetos alados a répteis herbívoros de quatro patas. A descoberta de um réptil do tamanho de uma iguana anteriormente desconhecido, apelidado de Antarctanax shackletoni, está agora aumentando o nosso conhecimento sobre a antiga glória ecológica do continente. Antarctanax significa “rei da Antártida”, e shackletoni é a ponta do chapéu do explorador britânico Ernest Shackleton. O Antarctanax shackletoni era um arcossauro, que compartilhava um ancestral comum com dinossauros e crocodilos e viveu durante o período Triássico Inferior, há cerca de 250 milhões de anos. Ele é agora um dos primeiros lagartos a aparecer no registro fóssil. Detalhes dessa descoberta foram publicados nesta quinta-feira (31), no periódico Journal of Vertebrate Paleontology. O fóssil parcial consiste de uma vértebra excelentemente preservada (incluindo pescoço e costas), um crânio parcial, dois pés, algumas costelas e um osso do braço. Ele foi descoberto durante uma expedição à Formação Fremouw durante o verão antártico de 2010-2011. A análise desses ossos fossilizados (particularmente o crânio) e dos fósseis encontrados ao seu lado sugere que ele era um carnívoro de tamanho médio, que comia insetos, anfíbios e protomamíferos antigos. Roger Smith, da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, e Christian Sidor, da Universidade de Washington, em Seattle, ajudaram Peecook na análise. Um lado do fóssil, mostrando vértebras e osso do braço. Imagem: Brandon Peecook, Museu Field de História Natural O Triássico Inferior é de grande interesse para os paleontólogos porque veio na esteira de um dos piores episódios da história da Terra — a extinção em massa do fim do período Permiano, uma época em que o vulcanismo extremo e prolongado extinguiu quase 90% da vida do nosso planeta. Isso resultou em uma ampla reinicialização ecológica, preparando o terreno para que os sobreviventes assumissem o controle. Entre esses sobreviventes estavam os arcossauros, que se aproveitaram da situação ao máximo. “Um padrão que vemos se repetir, com distúrbios em massa como a extinção em massa do final do Permiano, é que alguns dos animais que conseguiram sobreviver rapidamente encheram os ecoespaços vazios”, disse Peecook ao Gizmodo. “Os arcossauros são um grande exemplo disso — um grupo de animais que eram capazes de fazer praticamente tudo. Esse clado ficou completamente louco.” Lado oposto do fóssil, mostrando várias vértebras, costelas e o pé direito. Imagem: Brandon Peecook, Museu Field de História Natural De fato, os arcossauros, incluindo dinossauros, estiveram entre os maiores beneficiários desse período de recuperação, vivenciando um enorme crescimento e diversidade. Antes da extinção em massa, essas criaturas estavam limitadas às regiões equatoriais, mas, depois, estavam “por toda a parte”, segundo Peecook —incluindo, como agora sabemos, a Antártida. O continente foi o lar do Antarctanax shackletoni cerca de dez milhões de anos antes do aparecimento dos verdadeiros dinossauros. Como um detalhe extra, a Antártida abrigou dinossauros, mas não antes do período Jurássico. Esta descoberta também está lançando luz sobre os distintos animais da Antártida. Como a Antártida e a África do Sul estavam fisicamente ligadas na época, os paleontólogos trabalharam sob a suposição de que as duas regiões tinham muito em comum em termos de vida selvagem local. E como os fósseis são abundantes na África do Sul, eles usaram esse registro para fazer deduções sobre o tipo de vida que provavelmente existiu na Antártida. Porém, como Peecook explicou, isso está se revelando um erro; a Antártida abrigou uma ecologia diferente de qualquer outra. “Conhecemos muito bem o registro fóssil da África do Sul, mas na Antártida só descobrimos cerca de 200 espécies”, disse ele. “Entretanto, não encontramos essas espécies em nenhum outro lugar. Os paleontólogos só foram à Antártida algumas vezes, mas, cada vez que vão, encontram novas espécies e novas ocorrências surpreendentes — é realmente empolgante. O argumento inicial de que você poderia conectar esses dois ambientes agora está incorreto. Tem muitas coisas únicas acontecendo no registro antártico.” O fato de a Antártida apresentar um conjunto único de espécies não é surpreendente. Como hoje, o continente estava a uma grande altitude, com dias prolongados no verão e noites prolongadas no inverno. Animais e plantas tiveram que se adaptar para sobreviver, adotando, assim, novas características físicas e estratégias de sobrevivência. É espantoso pensar em todos os fósseis desconhecidos e fora de alcance presos sob o gelo antártico. Como disse Peecook, a Antártida guarda o registro paleontológico do que já foi um ambiente verdadeiramente exótico. [Journal of Vertebrate Paleontology] The post Fóssil raro de réptil do Triássico é descoberto na Antártida appeared first on Gizmodo Brasil. |
Puma também lança tênis que se amarram com controle sensível ao toque Posted: 02 Feb 2019 10:57 AM PST A Nike já não é mais a única a ter um sapato conectado e que se amarra remotamente. A Puma também está entrando na onda e anunciou o Fi, seu próprio tênis com um mecanismo de ajuste automático aos pés. [foo_related_posts] Ao contrário do Nike BB, específico para o basquete, o Puma Fi é voltado para treinos em geral e uso no dia a dia. O par custará US$ 330 (R$ 1.200, na cotação atual) e será lançado nos Estados Unidos entre março e junho de 2020. O sistema de ajuste do calçado lembra bastante a tecnologia do Puma Disc, lançada em 1991. O motor de ajuste fica na parte de cima do tênis e tem luzes LED azuis para indicar o funcionamento e o nível de bateria. Para apertar ou deixar mais folgado, basta deslizar o dedo sobre o módulo que fica no topo. Esse motor aperta o cadarço Dyneema, um tipo de tecido proprietário usado em linhas de pesca e itens do exército, que fica em volta do tênis. Há ainda uma bateria removível dentro de um compartimento resistente à água na entressola. Você pode recarregar colocando o calçado em cima de um carregador Qi sem fio ou retirar a célula e colocá-la num case de recarga. A Puma diz que autonomia de bateria fica entre cinco e sete dias e a recarga completa demora entre 1h30 e 2h. Existem três níveis de ajuste pré-configurado, mas uma vez que você define qual é o ideal para você ele reajusta os níveis mais folgados. O Puma Fi ainda pode ser controlado pelo smartphone, mas o aplicativo está disponível apenas para iPhones. Pelo app você pode conferir o nível de bateria e fazer ajustes finos, apertando ou folgando cada um dos pés. É legal vermos mais opções nesse ramo, especialmente considerando os preços das novidades. Para efeitos de comparação, o Nike Adapt BB que já começará a ser vendido nos Estados Unidos em fevereiro, custará US$ 350 (R$ 1.285, na cotação atual). The post Puma também lança tênis que se amarram com controle sensível ao toque appeared first on Gizmodo Brasil. |
O ovo do Instagram era uma jogada de marketing e está promovendo o Hulu Posted: 02 Feb 2019 08:23 AM PST É, meus amigos. Aconteceu. Depois de semanas imaginando o que, exatamente, a conta do Instagram @world_record_egg estava tentando promover, temos a nossa resposta. É o Hulu, serviço de streaming de vídeo disponível nos Estados Unidos, que concorre com a Netflix. Quando o ovo conseguiu superar a marca de post mais curtido de todos os tempos no Instagram há cerca de duas semanas, sabíamos que seria inevitável a tentativa de nos vender algo. A primeira publicação surgiu no dia 4 de janeiro e uma outra apareceu no dia 18, com a casca ligeiramente quebrada. Já era um indicador claro de que marcas estariam prestes a se aproveitar disso. O ovo – que agora está decorado com os cordões de uma bola de futebol americano – tuítou nesta sexta-feira (1º) que irá revelar o seu segredo no domingo, dia do Super Bowl, no Hulu. Agora, quanto dinheiro fizeram com essa conta? É uma boa pergunta.
Taylor Lorenz da Atlantic conversou nesta semana com Nik Sharma da VaynerMedia que disse que assegurar uma posição de “primeira marca a quebrar o ovo” custaria pelo menos US$ 10 milhões. Essa quantia parece extraordinária. O ovo tem 9 milhões de seguidores e influenciadores com o dobro de audiência consegue ganhar até US$ 20 mil por publicação, de acordo com o MarketWatch. A notoriedade inegável do ovo, no entanto, oferece uma oportunidade de marketing única. E se Kylie Jenner, que foi superada pelo ovo com o post mais curtido, é capaz de ganhar US$ 1 milhão por publicação, certamente esse esquema aí de chocar o ovo também pode faturar alguns milhões – especialmente durante o Super Bowl. Pelo menos a gente espera superar esse ovo no domingo para nunca mais falar dele. The post O ovo do Instagram era uma jogada de marketing e está promovendo o Hulu appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os melhores apps da semana para Android Posted: 02 Feb 2019 07:01 AM PST Apps para ver mapas climáticos e ajudar quem precisa. Confira nossas sugestões desta semana para dispositivos Android. Year in PixelsPrestar atenção nos seus próprios sentimentos é importante e pode revelar padrões interessantes sobre sua vida. O Year In Pixels é um app que ajuda nisso. Todo dia, ele te pergunta como você está se sentindo. Depois de um mês ou um ano, você pode ver as respostas em uma tabelinha, com cores representando cada tipo de sentimento. Também dá para fazer anotações para você se lembrar do que te deixou alegre, com raiva ou triste em determinado dia. Assim, você pode perceber quais são suas maiores fontes de estresse, por exemplo, e tentar mudar a situação. Download: Year in Pixels (grátis, com anúncios e compras no app) VentuskyO Ventusky é um app de previsão do tempo que traz mapas de condições climáticas em tempo real. Assim, você fica sabendo não só quando vai chover ou esfriar, mas também de onde virá a frente fria. Se você se interessa pelo assunto, é uma ótima sugestão. Download: Ventusky (grátis, com compras no app) MemoriaO Memoria é um app de galeria bem simples e bonito. Sua interface é bem direta e deixa de lado recursos desnecessários. Também dá para marcar fotos favoritas e criar uma pasta criptografada para proteger conteúdos mais sensíveis. Download: Memoria (grátis, com anúncios) Graacc4 de fevereiro é o Dia Mundial de Combate ao Câncer e, para marcar a ocasião, o Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc) lançou um novo app para arrecadar doações. Você pode contribuir mensalmente ou uma única vez. Todos os recursos vão para o hospital da instituição, que, em 2018, atendeu mais de 4,4 mil pacientes de todo o país. Download: Graacc Beat CopBeat Cop é um jogo do tipo point and click que foi levado dos consoles e computadores para o Android. Inspirado em filmes e séries policiais dos anos 80, ele traz humor sarcástico e diálogos nada educados para as aventuras de investigação e perseguição. O design pixelado ajuda a completar a atmosfera retrô do game. Download: Beat Cop (grátis, com compras no app) Tem alguma sugestão? Deixe sua dica nos comentários! The post Os melhores apps da semana para Android appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os melhores apps da semana para iPad e iPhone Posted: 02 Feb 2019 05:14 AM PST Apps para encontrar companhia para praticar esportes, animar as suas fotos e fazer doações. Veja estas e outras dicas na nossa lista para iOS: Decathlon Play
Download: Decathlon Play (grátis) GRAACC
Download: GRAACC (grátis) magicplan
Download: magicplan (grátis) BurstKey
Download: BurstKey (grátis) Nano Golf
Download: Nano Golf (grátis) Tem alguma sugestão? Deixe sua dica nos comentários! The post Os melhores apps da semana para iPad e iPhone appeared first on Gizmodo Brasil. |
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