quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

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WhatsApp vai ganhar busca avançada de mensagens em breve

Posted: 27 Feb 2019 02:10 PM PST

Aplicativo WhatsApp na tela inicial

Às vezes, você precisa achar uma mensagem em uma conversa. O WhatsApp tem uma função de busca e ela resolve alguns problemas. Em breve, ela deve ficar muito melhor: o app está testando um recurso de busca avançada.

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Segundo o site WABetaInfo, especializado nas versões de teste do WhatsApp, com o novo recurso, será possível buscar por fotos, áudios, links ou demais arquivos. Ao escolher fotos, uma lista das fotos daquela conversa aparecem, com direito a visualizações em minuatura.

Digite um termo específico e o WhatsApp procurará por fotos com aquele termo — ainda não está claro como isso vai funcionar, mas provavelmente a expressão da busca vai precisar estar na legenda para a foto aparecer nos resultados. O mesmo vale para GIFs, documentos, links, vídeos e áudios. A busca avançada também terá um histórico de consultas.

A notícia do WABetaInfo diz que o recurso deve aparecer em breve para os cadastrados do programa beta do WhatsApp para iOS. Só depois desses testes é que ele deve ser liberado para todo mundo, tanto no iOS quanto no Android.

[WABetaInfo]

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Fim das nuvens um dia vai nos matar? Temos perigos ainda mais próximos

Posted: 27 Feb 2019 02:01 PM PST

Se você leu o noticiário nessa semana, pode ter visto as pessoas se assustando sobre como a mudança climática está, enfim, chegando nas nuvens. Um estudo publicado na Nature Geoscience relata como as nuvens estratocúmulos, aquelas nuvens baixas suspensas, podem um dia desaparecer se continuarmos emitindo carbono. O seu desaparecimento poderia, por sua vez, levar a temperaturas altíssimas, aumentando o calor em mais de 8 ºC ao redor do globo.

Isso é péssimo. Se as nuvens desaparecessem, o planeta provavelmente seria um inferno escaldante e ressecado a ponto de fazer Mad Max parecer um fim de semana tranquilo na praia. Esse estudo é uma contribuição importante para a pesquisa sobre um tema importante, um tema para o qual pesquisadores estão olhando fervorosamente, porque as nuvens desempenham um papel crucial no sistema climático, mas estão entre os componentes menos compreendidos.

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De fato, se as gerações futuras chegarem ao ponto de ver as nuvens desaparecerem, elas terão sorte. O estudo é baseado em um cenário em que o dióxido de carbono sobe para 1.200 partes por milhão, quase o triplo do que é visto hoje. Tecnicamente, é possível. Mas a realidade é que há muito mais coisas que a mudança climática poderia fazer para levar ao fim da civilização antes de chegarmos a esse ponto. O conjunto atual de políticas climáticas globais coloca o planeta no caminho certo para aquecer mais de 3ºC, e vamos passar por alguns marcos terríveis ao longo do caminho.

“Acho que é um trabalho interessante e que vale a pena ser mais estudado”, disse Kate Marvel, modeladora de nuvens para Estudos Espaciais do Instituto Goddard da NASA, sobre o novo estudo. “A conclusão final é: por favor, se assustem com as cerca de 1.200 ppm por causa de todas as coisas ruins que vão acontecer no caminho até lá, não porque as nuvens vão desaparecer.”

Abaixo está uma lista de apenas algumas das maneiras como o sistema planetário de que dependemos pode se desenlaçar antes que a cobertura das nuvens deixe de existir.

Derretimento descontrolado do gelo e elevação do nível do mar

De acordo com as Nações Unidas, cerca de 2,4 bilhões de pessoas vivem num raio de 96,5 quilômetros da costa, e cada vez mais pessoas estão indo para lá. O que é um pouco problemático, considerando que a elevação do nível do mar poderia forçá-las a recuar rapidamente para o interior ou sofrer as consequências.

A subida do nível do mar que a humanidade já está enfrentando tem levado ao desaparecimento de ilhas e ao aumento de tempestades mais mortíferas e dispendiosas associadas a ciclones, e os problemas só vão piorar.

“Atualmente, parece que estaremos comprometidos com uma grande perda de gelo da Antártida de 2 ºC a 3 °C de aquecimento, um nível que atingiremos muito antes de atingirmos 1.200 ppm”, disse Bob Kopp, especialista em elevação do nível do mar da Universidade Rutgers, ao Earther.

A Antártida Ocidental está em risco de derretimento descontrolado — de fato, isso pode já estar em andamento —, e os níveis do mar podem subir três metros como resultado. Levaria muito tempo para obter esse nível de elevação, embora Kopp tenha apontado que há um “risco não insignificante de que possamos atingir 1,8 metro ou mais” neste século. De qualquer forma, uma vez que as engrenagens estejam em movimento, seria uma conclusão inevitável, e a migração para o interior resultante, à medida que as cidades costeiras se tornassem inabitáveis, remodelaria a sociedade.

Oceanos sem oxigênio

Uma outra observação sobre os oceanos. Os oceanos abertos do mundo perderam 77 bilhões de toneladas de oxigênio nos últimos 50 anos, levando a um aumento no número e na área das chamadas zonas mortas. Muito disso está ligado às mudanças climáticas, porque a água mais quente não retém tanto oxigênio. Em uma infeliz reviravolta, as criaturas oceânicas precisarão de mais oxigênio à medida que o planeta aquece, mesmo que esse aquecimento reduza o oxigênio disponível para elas.

Denise Breitburg, cientista sênior do Smithsonian Research Center e que publicou recentemente um grande artigo sobre o assunto no início deste ano, disse ao Gizmodo que é como o “velho lema da American Lung Association (Associação Americana do Pulmão): ‘quando não se pode respirar, nada mais importa'”. Ela não quis dizer que a diminuição do oxigênio era uma preocupação maior do que o estudo das nuvens, mas observou que “é definitivamente algo com o qual precisamos nos preocupar no futuro próximo, porque podemos ver grandes mudanças com o aquecimento que já vimos”.

Então, para revisar: poderíamos ter mares quentes e sem vida antes que as nuvens nos deixem. Ótimo.

Ondas de calor

O impacto mais evidente das mudanças climáticas é o aumento das temperaturas. E ondas de calor mortais estão agora se ampliando ou se tornando mais prováveis devido às alterações climáticas. Isso não é bom. E, quanto mais quentes forem as coisas, mais vidas humanas estarão em risco.

Só em 2017, o mundo perdeu 153 bilhões de horas de trabalho para o calor. O clima quente também pode tornar mais difícil para as crianças aprenderem, e esses dois fatores significam que a produção econômica pode cair. Se isso não for suficiente, pesquisas sugerem que as taxas de criminalidade também são mais altas durante os meses mais quentes e nos dias mais quentes, então talvez todos nós vamos nos matar uns aos outros em um momento de raiva induzida pela mudança climática.

Para completar, o calor extremo dificulta o crescimento das plantações de alimentos básicos. Se o mundo aquecer 2 ºC, um nível que é considerado um pouco seguro sob o Acordo de Paris, a produção de milho dos Estados Unidos pode cair alarmantes 18%. Outros países também poderiam ver quedas de dois dígitos, aumentando o risco de insegurança alimentar e os males sociais que a acompanham.

Geoengenharia

Muito antes de atingirmos os 1.200 ppm, o mundo estará quente. Muito, muito quente. Portanto, não está fora de questão que os líderes mundiais ou um bilionário desonesto tentem escurecer o Sol para refrescar o planeta. Alguns veem esse cenário como inevitável, uma vez que ninguém mostrou apetite para reduzir as emissões de carbono. Porém, embora a geoengenharia possa resfriar o globo como um todo, ela também pode mudar os padrões de precipitação. As colheitas podem responder negativamente a menos Sol, e a acidificação dos oceanos continuará sem controle enquanto as emissões de carbono continuarem.

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Huawei rebate EUA lembrando de escândalo de espionagem revelado por Edward Snowden

Posted: 27 Feb 2019 01:13 PM PST

“PRISM, PRISM meu, existe alguém mais confiável do que eu?”, disse o presidente rotativo da Huawei, Guo Ping, no palco do Mobile World Congress 2019, na terça-feira (26). Mas Guo não estava falando da Branca de Neve. Ele estava brincando com os enormes programas de vigilância mantidos pelos Estados Unidos.

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A Huawei está sob pressão em todo o mundo, com países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Nova Zelândia e Austrália questionando supostos laços estreitos da empresa de tecnologia com o governo chinês e alertando sobre o potencial de espionagem de Pequim. O Departamento de Justiça dos EUA até mesmo acusou a Huawei de fraude, obstrução à justiça e roubo de segredos comerciais da T-Mobile durante uma estranha coletiva de imprensa no mês passado. Porém, em sua apresentação em Barcelona, Guo deixou claro que a empresa não permanecerá na defensiva.

Isso ficou claro quando Guo zoou os Estados Unidos com comentários sobre os esforços de vigilância em massa por parte dos americanos, especificamente um programa da Agência Nacional de Segurança que Edward Snowden revelou em 2013. Guo afirmou que a Huawei não só está implantando as tecnologias mais inovadoras do mundo, como também opera ambientes seguros para todos. Guo insistiu ainda durante seu discurso de abertura de 17 minutos que a empresa “não plantou e nunca plantará backdoors“, o que está se tornando rapidamente uma frase repetida da empresa.

Muito do conflito em torno da Huawei gira em volta da implementação da sua rede 5G. Os EUA expressaram preocupação de que uma infraestrutura 5G criada usando a tecnologia Huawei daria ao governo chinês habilidades de varredura para vigiar ou até controlar a rede mundial de comunicações de última geração.

“A ironia é que o Cloud Act, dos EUA (legislação sobre computação na nuvem), permite que suas entidades governamentais acessem dados além das fronteiras”, disse Guo. Ao falar sua frase “PRISM, PRISM meu, existe alguém mais confiável do que eu?”, uma brincadeira com o programa PRISM, da NSA, apareceu em uma tela atrás do executivo. O público, antes comedido, começou a soltar alguns aplausos aqui e outros ali.

“É uma questão importante. E, se você não entende isso, pode ir perguntar a Edward Snowden,” Guo continuou, arrancando risadas da plateia. “Não podemos usar prismas, bolas de cristal ou política para gerir a cibersegurança. É um desafio que todos nós compartilhamos.”

Guo reiterou esses comentários em um artigo de opinião publicado pelo Financial Times nesta semana, em que argumenta que “quanto mais equipamentos da Huawei são instalados nas redes de telecomunicações do mundo, mais difícil se torna para a NSA ‘coletar tudo'”.

Tanto no MWC quanto no Financial Times, Guo não mencionou os programas enormes de vigilância, censura e internação da China, é claro.

Você pode assistir a um clipe dos comentários de Guo no YouTube.

Snowden revelou o programa PRISM, da NSA, em junho de 2013, como uma das ferramentas da comunidade de inteligência americana para espionagem em todo o mundo. Após seu histórico vazamento de documentos classificados da NSA, Snowden fugiu para a Rússia e permanece lá em exílio, embora tenha declarado publicamente que gostaria de retornar aos Estados Unidos.

A Huawei está na defensiva há algum tempo, e executivos de alto escalão como o fundador e CEO da empresa, Ren Zhengfei, deram entrevistas raras à imprensa americana neste mês para insistir que a companhia não está agindo de acordo com os interesses do governo chinês.

A diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, foi detida em Vancouver em 1º de dezembro de 2018, a pedido do governo dos EUA. Vale apontar que Meng é filha do CEO da Huawei, Ren Zhengfei, e o governo chinês afirmou que as acusações apresentadas pelo Departamento de Justiça dos EUA eram infundadas e politicamente motivadas. O presidente Donald Trump não ajudou em nada ao sugerir que Meng poderia ser libertada como parte de seu acordo comercial com a China.

Não há fim à vista para a batalha entre Huawei e o Ocidente. E à medida que os países do “outro” lado da Nova Guerra Fria (como a Rússia) cortam ainda mais sua internet do resto do mundo, é provável que vejamos uma balcanização da comunidade tecnológica que não existe desde os tempos da União Soviética.

O estereótipo da última Guerra Fria era de que o “outro” lado não tinha senso de humor. Mas isso parece ter mudado drasticamente, como Guo demonstrou. As empresas chinesas podem cantar rimas da Branca de Neve à vontade. Só não perguntem a elas sobre o Ursinho Pooh.

[Mobile World Live e Huawei Press Release]

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Ferramenta para limpar histórico do Facebook deve chegar este ano e pode ser ruim para anunciantes

Posted: 27 Feb 2019 12:10 PM PST

Uma das respostas dadas pelo Facebook ao grande escândalo envolvendo a rede social e o uso dos dados de usuários pela Cambridge Analytica foi prometer uma ferramenta que permitiria limpar o histórico de informações compartilhadas com a empresa. Só que o ano de 2018 acabou e a tal ferramenta não chegou. Mas, de acordo com um executivo da empresa, ela deve aparecer este ano — e pode impactar negativamente os negócios da empresa.

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De acordo com a Reuters, a informação foi dada pelo diretor-chefe financeiro da empresa, David Wehner, em uma conferência com investidores. Wehner disse que o Facebook deve disponibilizar o “Limpar Histórico” — ou “Clear History”, como o recurso é chamado em inglês — neste ano. Para os investidores, porém, a principal consequência disso é que a ferramenta pode afetar a capacidade que a rede social tem hoje de direcionar anúncios.

Faz sentido. Ao anunciar o “Limpar Histórico” na conferência de desenvolvedores F8, em maio do ano passado, o CEO Mark Zuckerberg prometeu que o recurso funcionaria como a limpeza de cookies de um navegador — fazer isso pode levar alguns sites a deixarem de se comportar da maneira esperada, mas, mesmo assim, o usuário tem a opção de fazer esse processo quando bem entender.

Limpar as informações do seu Facebook pode dificultar o funcionamento do próprio Facebook e afetar a capacidade da rede para dizer quem você é e por qual tipo de anúncio pode se interessar. Isso poderia tornar as propagandas nas redes menos interessantes para empresas. Já para os usuários, o ganho é de controle e privacidade. Além disso, como observa o Android Authority, pode ser um jeito de se livrar de propagandas chatas que te perseguem.

Ao anunciar o recurso no blog da empresa, em maio de 2018, a chefe de privacidade do Facebook, Erin Egan, disse que, ao pedir para deletar as informações, tudo que identifica a relação entre a conta e os dados é apagado. Ou seja, seu histórico continua lá, mas anônimo.

No fim do ano passado, em uma reportagem do Recode sobre a ferramenta, executivos e funcionários atribuíram o atraso a dificuldades técnicas pra reunir todos os tipos de informações coletadas pela rede social. Se eles avisaram os investidores, tudo indica que a ferramenta deve mesmo se tornar realidade.

[Reuters via Android Authority]

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Você já pode ir ao cinema e assistir a uma TV 4K gigante de 455 polegadas

Posted: 27 Feb 2019 11:23 AM PST

Um dos argumentos usados para vender TV é dizer que ela tem qualidade de cinema. Mas e quando o cinema tem qualidade de TV? Esta última situação, que pode parecer esquisita num primeiro momento, foi exatamente o que fez a Samsung ao instalar um telão gigante 4K numa sala da rede Cinépolis em São Paulo.

O anúncio de que isso aconteceria foi no ano passado, mas só agora nesta quarta-feira (27) tivemos a oportunidade de ver de perto como é ter uma TV gigantesca em um cinema. Este telão da Samsung é o terceiro da região — o México já conta com um e a Colômbia estreou outro desses num cinema recentemente.

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Para começar, esta é uma TV LED da Samsung que tem 455 polegadas e é composta por vários módulos — imagine vários displays grudados por ímãs e que formam um todo. A resolução do telão de 55 metros quadrados é 4K (4096 x 2160) com suporte à HDR. O display conta com 123 milhões de leds e consegue até 300 nits de brilho.

No evento, que também marca a reabertura do Cinépolis JK Iguatemi, pudemos ver o filme "Alita: Anjo de Combate" e, olha, foi uma boa experiência. Para mim foi um pouco esquisito assistir um filme em um cinema e não notar aquela luz irradiando do fundo da sala de projeção.

No que diz respeito à imagem, a premissa da tecnologia é exibir melhor contraste de cores e alta intensidade em áreas escuras da tela — e é bem impressionante o que ela entrega. Foi possível notar detalhes do preto do cabelo da protagonista, além do alto constraste nos olhos da personagem após ela acordar. Como eu disse, são detalhes, mas, dependendo do filme, isso pode ser interessante. Alguns títulos de terror, por exemplo, por serem mais escuros, podem mostrar bem o que o display tem a oferecer.

Tela de cinema Samsung Onyx 4KSala Samsung Onyx 4K, no Cinépolis JK Iguatemi. Crédito: Divulgação

Além de exibir filmes, a ideia é que esta sala com o telão da Samsung, chamada de Samsung Onyx 4K, também possa ser usada para outros fins, como aluguel para eventos de companhias ou mesmo transmissão de campeonatos e afins.

Fora esta sala da Samsung, o cinema também destaca outras duas salas: uma iMax com 371 lugares com uma tela que ocupa 185 metros quadrados e outra com projetor à laser, que vai receber um sistema de som imersivo Harman Quantum Logic e tem umas poltronas que mais lembram uma cama de casal.

Poltrona gigante da rede CinépolisQual a chance de você dormir nos primeiros 10 minutos de filme numa poltrona dessa? Crédito: Guilherme Tagiaroli

Caso você more em São Paulo ou esteja visitando a cidade e se interesse, saiba que o Cinépolis JK Iguatemi não é das opções mais baratas. Por oferecer serviço VIP (você pode chamar um atendente durante a exibição para pedir comida) e ter poltronas bem confortáveis, o preço dos tíquetes pode variar de R$ 56 a R$ 84 (dependendo do tipo de sala e horário). As exibições em 3D e as feitas na sala Imax costumam ter os maiores preços.

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Katherine Johnson, uma das pioneiras na NASA, ganha nome em unidade da agência espacial

Posted: 27 Feb 2019 11:05 AM PST

Katherine Johnson em 1966

A NASA mudou o nome de uma unidade em Fairmont, Virgínia Ocidental para “Unidade de Verificação e Validação Independente Katherine Johnson” em homenagem a uma matemática aposentada da agência espacial.

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Johnson, nascida na Virgínia Ocidental, realizou cálculos matemáticos cruciais para a corrida espacial, incluindo cálculos de trajetórias orbitais para os primeiros voos espaciais tripulados, para o módulo lunar e ônibus espaciais. Ela foi representada no filme Estrelas Além do Tempo, de 2016.

“É uma honra que a principal instalação do Programa IV&V (Unidade de Verificação e Validação Independente, na sigla em inglês) da NASA carregue o nome de Katherine Johnson”, disse o diretor, Gregory Blaney, em um comunicado à imprensa. “É uma maneira de reconhecermos a carreira e as contribuições de Katherine não apenas durante o Mês da História Negra, mas todos os dias, todos os anos”.

Katherine Johnson em 2016Katherine Johnson em 2016. Foto: NASA/David C. Bowman

Johnson nasceu em 1918, começou a faculdade no Estado de Virgínia Ocidental aos 14 anos e em 1952 começou a trabalhar no Comitê Consultivo Nacional para Aeronáutica (NACA), que posteriormente se tornou a NASA.

A NACA contratava mulheres negras como computadores humanos já na década de 1940, embora trabalhassem em uma área segregada do Langley Research Center, de acordo com um trecho do livro Broad Band, de Claire Evans.

Johnson era membro importante da agência espacial, e a NASA usou seus cálculos para enviar astronautas para a órbita e depois para a Lua. O livro e o filme adaptado Estrelas Além do Tempo detalha a história de Johnson e outras matemáticas, incluindo Dorothy Vaughan e Mary Jackson.

As mulheres já realizaram a maior parte do trabalho de programação, já que a atividade era considerada um "trabalho repetitivo e automático", conforme aponta a matéria de 2016 de Rhaina Cohen na revista Atlantic. As mudanças nas práticas de contratação nos anos 1950 e 1960, como a introdução de testes de personalidade, fizeram com que esses cargos cada vez mais fossem ocupados por homens.

As mulheres, especialmente as negras, ainda enfrentam abusos e são subrepresentadas nas ciências – elas ainda são "figuras ocultas". Um estudo da National Science Foundation descobriu que 22.172 homens brancos receberam títulos de PhDs em física entre 1973 e 2012, enquanto apenas 66 mulheres negras o fizeram nos EUA. As mulheres continuam a enfrentar discriminação e assédio sexual no meio científico, além de sofrerem retaliações por relatarem os problemas que enfrentam.

Em outras palavras, representação e visibilidade são importantes. Mas há muito mais trabalho a se fazer até que a ciência se desligue de seu passado racista e sexista.

As unidades IV&V como essa que foi nomeada em homenagem de Katherine Johnson foram criadas depois do desastre do ônibus espacial Challenger para assegurar que o software de missões de alto nível e de missões críticas estejam de acordo com certas exigências.

Esta é a segunda instalação nomeada em homenagem a Johnson. A primeira foi Instalação de Pesquisa Computacional Katherine Johnson no Centro de Pesquisa Langley da NASA em Hampton, Virgínia.

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Hospital nos EUA está colocando Amazon Echos nos quartos para melhorar interação com pacientes

Posted: 27 Feb 2019 10:43 AM PST

Embora seja difícil não revirar os olhos para assistentes de voz sendo adicionados a cada objeto de uma casa inteligente, um hospital de Los Angeles está de fato colocando a Amazon Alexa para um bom uso. Cerca de cem quartos de pacientes no Cedars-Sinai, em Los Angeles, serão agora equipados com Amazon Echos para ajudar os pacientes e profissionais de saúde a interagirem de forma mais eficiente.

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O programa piloto funciona a partir de uma plataforma baseada na Alexa chamada Aiva. Agora, os pacientes podem facilmente dizer coisas como: “Alexa, mude de canal” ou “Alexa, diga à minha enfermeira que preciso usar o banheiro”.

Alguns pedidos, como ligar ou desligar uma TV, a Alexa pode resolver por conta própria. Outros serão enviados diretamente para o celular de um profissional. E, provavelmente, a característica mais útil para os prestadores de cuidados de saúde é que a plataforma Aiva será capaz de enviar pedidos para o tipo adequado de cuidador. Então, embora uma enfermeira receba qualquer pedido de analgésicos, um colega clínico receberia os pedidos para ir ao banheiro. De acordo com o Cedars-Sinai, os pedidos que levam algum tempo para serem atendidos seriam então encaminhados para a cadeia de comando.

Além dos recursos médicos, os pacientes também têm acesso a todas as características comuns da Alexa, como consultar clima, reproduzir música e obter resultados esportivos. E embora tudo isso seja muito bom dentro da sua própria casa, esses recursos seriam muito mais úteis em um ambiente hospitalar. Hospitais podem ser um lugar miserável para muitos pacientes, especialmente se a sua mobilidade está negativamente impactada. Portanto, digamos que você seja um paciente solitário tentando matar algum tempo: você poderia definitivamente passar o tempo dizendo algo como: “Alexa, estou agoniado. Toca ‘Despacito‘ seguido de ‘Suga Suga‘, do Baby Bash”.

Falando sério agora, esse é um dos casos em que as assistentes de voz podem resolver um problema em vez de simplesmente tornar a vida moderna no primeiro mundo mais conveniente.

Em geral, é uma situação em que todos ganham, em que os pacientes obtêm alguma companhia e uma forma sem mãos de contatar os profissionais de saúde, enquanto a equipe do hospital pode evitar pedidos equivocados. “Enquanto anteriormente os enfermeiros eram frequentemente solicitados a ajudar com a televisão no quarto, a Alexa faz esse trabalho por nós, permitindo que os enfermeiros se concentrem em fornecer o mais alto nível de atendimento ao paciente”, disse Golda Morales, gerente assistente de enfermagem do Cedars-Sinai em um comunicado.

Ainda que isso possa suscitar preocupações sobre a automação roubando empregos de profissionais de saúde qualificados, eu diria que, na verdade, ela faz o oposto aqui. Isso realmente contribui para a narrativa de eficiência da automação, mas você está basicamente ajudando enfermeiras sobrecarregadas em hospitais já com falta de funcionários. Provavelmente, se você for uma enfermeira qualificada, a última coisa em que você quer gastar seu tempo fazendo é mudando canais de TV quando um paciente em outro lugar pode estar precisando de analgésicos. Além disso, a Alexa nunca conseguirá coletar suas amostras de sangue, mesmo se você pedir com jeitinho.

No entanto, outra preocupação com toda a instalação de assistência de voz é a privacidade. A página de política de privacidade da Aiva diz que ela coleta pedidos de voz que os pacientes ou cuidadores fazem usando assistentes de voz.

Isso pode incluir informações confidenciais de saúde caso estejam incluídas nessa solicitação de voz. A plataforma também registra dados sobre o cargo e as responsabilidades do cuidador — como nome, horário e informações de contato. Tudo isso faz sentido para que o serviço funcione, mas o que preocupa é a falta de detalhes sobre como essa informação é anonimizada. A Aiva diz que “desidentifica” qualquer informação que seja coletada e afirma que não usa nomes ou números de identificação de pacientes. A companhia também garante que criptografa os dados “em trânsito e armazenamento”, mas que a Aiva pode “reter informações desidentificadas indefinidamente”.

Ainda assim, mesmo com medidas como a criptografia, há pouca informação sobre como toda a segurança do sistema é realmente segura. Erros humanos às vezes desempenham um papel importante em vazamentos de dados, e dados de saúde exigem um grau mais alto de privacidade do que, digamos, seu histórico horrível de músicas ouvidas no Spotify. Vale lembrar que, recentemente, um usuário da Amazon na Alemanha acidentalmente teve acesso a mais de mil gravações de áudio de um completo estranho.

O Cedars-Sinai não é o único hospital a fazer experimentos com assistentes de voz. O Hospital Infantil de Boston também usou assistentes de voz para ditar anotações clínicas e fornecer guias de voz para limpar cateteres, coletar amostras ou fornecer listas de verificação para médicos em tempo real.

[Cedars-Sinai via Engadget]

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Serviço de assinatura para criadores do Facebook quer ficar com 30% da receita, seis vezes mais do que o Patreon

Posted: 27 Feb 2019 08:33 AM PST

Adesivo em estabelecimento com os dizeres "Nos curte no Facebook", em inglês.

O Facebook está mirando no mercado de serviços de assinatura para criadores, no estilo do Patreon e do brasileiro Padrim – mas os termos da rede social são bem menos generosos.

De acordo com o TechCrunch, um “documento de política” mostra que a funcionalidade de Assinatura de Fãs, que até agora foi disponibilizado para um pequeno número de criadores, mostra que o Facebook quer uma fatia de 30% das receitas de assinatura (sem contas as taxas de processamento do pagamento). O número é bem menos generoso do que aquele cobrado pelo Patreon, que fica com 5% da receita.

Além disso, os pagamentos ainda seriam reduzidos pelos “15% ou 30% de taxa que a Apple e o Google cobram nas compras feitas dentro dos aplicativos no iOS e Android, respectivamente”.

E não acabou: o Facebook quer os direitos de todos os trabalhos dos criadores caso eles entrem para as Assinaturas de Fãs:

O Facebook também reserva o direito de oferecer testes gratuitos a assinaturas que não compensarão os criadores. E o Facebook demanda uma “licença mundial, não-exclusiva, transferível, sub-licenciável e livre de royalties” para usar o conteúdo dos criadores e exige que “essa licença permanece mesmo se o criador parar de usar as Assinaturas de Fãs”.

Como aponta o Verge, o Facebook ofereceu anteriormente o serviço para “apenas dez criadores nos Estados Unidos e Reino Unido”, mas começou a enviar ofertas via e-mail para a criação de um serviço de assinatura de US$ 4,99 por mês para mais criadores selecionados na última segunda-feira (25).

Por enquanto, o Facebook está abrindo mão de sua fatia – provavelmente como um plano para que os criadores entrem nessa –, mas os termos permitem que a companhia comece a cobrar 30% de todas as receitas de assinatura após um aviso prévio de 30 dias.

Patreon e serviços similares também pedem licenças para utilizar o trabalho dos criadores, mas geralmente para propósitos promocionais. Além disso, as licenças expiram quando o serviço não é mais utilizado.

O Facebook disse ao TechCrunch que, embora a licença inclua todo o conteúdo do criador, seu propósito é permitir a criação de coisas como figurinhas, que poderiam ser integradas às publicações dos assinantes. No final das contas, no entanto, a licença garante ao Facebook o poder de fazer praticamente qualquer coisa que quiser.

De acordo com os termos, que foram obtidos pelo Gizmodo com o fundador do The Hard Times, Matt Saincome, o Facebook também quer o direito de oferecer assinaturas de testes gratuitas ou com desconto para os usuários a seu exclusivo critério, e a receita perdida não seria paga aos criadores.

Saincome, dono de um site satírico afetado pelas mudanças no algoritmo do Feed de Notícias do Facebook que diminuíram drasticamente o tráfego de muitas páginas, disse ao Verge que acredita que a empresa atrairá os criadores de conteúdo e, em seguida, aumentará sua fatia.

"Parece que eles não têm ideia de quanto os editores desconfiam deles. Eles nos queimaram! Por que construiríamos público por lá, especialmente com algo que envolve dinheiro?”, acrescentou.

O Facebook disse ao TechCrunch que não finalizou os termos do serviço e afirmou que os 30% são como um teto de cobrança. Isso significa que os criadores de conteúdo começariam a gerar receita na plataforma, mas não teriam nenhuma garantia ou expectativa clara sobre qual valor seria cobrado posteriormente.

Algumas grandes plataformas cobram fatias maiores do que o Patreon. O YouTube fica com 30%, mas não inclui taxas de processamento, e o serviço de streaming Twitch.tv fica com absurdos 50% da receita gerada. O Facebook tem bilhões de usuários em sua plataforma, o que poderia permitir que os criadores atingissem públicos muito maiores. Ainda assim, parece ser um negócio complicado, especialmente considerando que, como o Outline noticiou em 2017, já é difícil para muitos criadores ganharem muito dinheiro, mesmo com os termos mais generosos do Patreon.

O Facebook não é a única plataforma de tecnologia que exige uma fatia enorme da receita gerada pelos criadores. A Apple recentemente ofereceu a diversos jornais importantes termos onerosos em um suposto serviço de assinatura de notícias. Para vender assinaturas ilimitadas de vários jornais para os usuários do Apple News a US$ 10 por mês, a Apple supostamente queria metade da receita. Os jornais dividiriam o restante com base no número de leitores.

O próprio Patreon enfureceu sua comunidade em 2017, quando anunciou mudanças em seu modelo de pagamento. A medida foi revertida rapidamente após a pressão dos usuários.

[TechCrunch/The Verge]

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O monitor externo USB-C da Lenovo para laptops poderia estar na lista de desejo de qualquer um

Posted: 27 Feb 2019 06:10 AM PST

Monitor externo USB-C ThinkVision M14 ao lado de um notebook

Monitores portáteis para laptops não são exatamente uma novidade, porém, antes da ampla adoção do USB-C, eles sempre foram meio zoados de se usar. Isso porque você precisava de um cabo para dados e um cabo para energia. Sem contar que alguns modelos eram muito grandes e pesados para a maioria das pessoas carregarem por aí.

Mas para aqueles que sentem falta do setup com dois monitores que fica em casa ou no trabalho, o ThinkVision M14 da Lenovo pode ser a solução. Na real, eu queria um desses comigo agora para me ajudar a tornar a cobertura do MWC mais confortável.

O ThinkVision M14 é um monitor de 14 polegadas com resolução de 1920×1080 pixels, sensível ao toque e acoplado a um suporte que se dobra para facilitar o transporte. São 4,6mm de espessura e 590 gramas.

Monitor externo USB-C ThinkVision M14O dobro de telas por apenas US$ 250? Tô dentro. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

O monitor tem brilho mais do que o suficiente e pode chegar a cerca de 300 nits. Além disso, ele tem um tempo de resposta surpreendente de apenas 6 milissegundos. A Lenovo até adicionou uma aba na parte inferior do suporte que permite ajustar a altura, assim as pessoas podem deixar as duas telas alinhadas perfeitamente.

O M14 tem portas USB-C nos dois lados, o que facilita bastante a vida e não te deixa preso à direita ou à esquerda do seu notebook. Porém, a minha característica favorita desse monitor é que ambas as portas suportam a transferência de energia e vídeo – deste modo, é o notebook que alimenta o monitor, sem a necessidade de mais um cabo de energia.

O preço esperado é de US$ 250 (R$ 940, na cotação atual). No final das contas, não é um acessório caríssimo dada a utilidade para alguns profissionais. Ele ainda vem com alguns furos para que você coloque ele numa parede ou o deixe em cima da mesa quando estiver em casa.

O ThinkVision M14 ainda não tem data de lançamento prevista nos Estados Unidos. Também não há informações sobre disponibilidade no Brasil. No entanto, ele deve começar a ser vendido na Europa em junho.

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Agora você pode checar o tempo em Marte todos os dias

Posted: 27 Feb 2019 04:45 AM PST

Os instrumentos a bordo do lander InSight, da NASA, estão agora coletando dados meteorológicos da superfície marciana, permitindo relatórios meteorológicos diários que estão sendo disponibilizados ao público.

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Os relatórios meteorológicos diários da região de Elysium Planitia começaram em 11 de fevereiro e contêm informações sobre temperatura do ar, velocidade do vento e pressão do ar, informa a NASA.

No dia de São Valentim, 14 de fevereiro, o aterrissador InSight detectou uma máxima de -16 ºC, uma mínima de -95 ºC, uma velocidade máxima do vento de 58,5 km/h e uma pressão média do ar de 721,7 pascals.

Relatório meteorológico diário marciano de 11 a 17 de fevereiro de 2019. Imagem: NASA

A sonda InSight pousou perto do equador e está atualmente passando pelo inverno marciano — uma época em que as tempestades se tornam mais ativas. Notavelmente, a sonda já está captando dados meteorológicos para esse fim, como explicou em comunicado o astrônomo Don Banfield, da Universidade Cornell.

“Como o aterrissador está perto do equador, não pensei que veríamos alguma evidência das tempestades que estão a 60 graus de latitude norte, mas já estamos vendo evidências das ondas de sinais de alta e baixa pressão que criam o clima em Marte”, disse Banfield. “Podemos ver essas ondas bem abaixo, perto do equador, já que elas são grandes o suficiente para terem uma assinatura. Foi uma surpresa.”

Para coletar essas informações, a InSight é equipada com um conjunto de sensores desenvolvidos pelo Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, pela Universidade Cornell e pelo Centro de Astrobiologia da Espanha.

Esses instrumentos, coletivamente conhecidos como Subsistema de Carga Útil Auxiliar (APSS), coletam dados a cada segundo de cada dia marciano (um dia marciano tem 24 horas, 39 minutos e 35,244 segundos). A InSight transmite esses dados de volta à Terra todos os dias, permitindo os relatórios meteorológicos diários. A sonda continuará com essa coleta de dados nos próximos dois anos, portanto, além das atualizações diárias, veremos um panorama geral em termos das variações de estação de Marte.

Os instrumentos TWINS no lander InSight, um voltado para leste e outro para oeste. Imagem: NASA/JPL-Caltech

O APSS consiste em um sensor de pressão de ar no interior do lander, um par de sensores de temperatura do ar e de vento no deck (chamados de TWINS) e em um magnetômetro (o primeiro a atingir a superfície de outro planeta) localizado na extremidade do deck. Um dos sensores TWINS está virado para leste e outro para oeste. Esse instrumento informará à equipe do InSight se ventos fortes estão interferindo com o sismômetro do lander, conhecido como SEIS.

De fato, o APSS é bom para meteorologia planetária, mas também é crucial para o sucesso da missão InSight. Ao monitorar as condições ao redor da sonda, os cientistas da NASA saberão se o clima está interrompendo equipamentos sensíveis, como o SEIS e a sonda de fluxo de calor, ambos agora instalados na superfície marciana. Ambos os instrumentos são afetados por grandes oscilações de temperatura, e o SEIS é particularmente sensível às mudanças de pressão do ar e ao vento.

“O APSS vai nos ajudar a filtrar o ruído ambiental nos dados sísmicos e saber quando estamos vendo um terremoto marciano e quando não estamos”, disse Banfield em um comunicado da NASA. “Ao operar continuamente, também teremos uma visão mais detalhada do clima do que a maioria das missões de superfície, que normalmente coletam dados apenas intermitentemente ao longo de um dia marciano.”

Concepção artística do lander InSight, da NASA, com seus instrumentos posicionados na superfície marciana. Imagem: NASA/JPL-Caltech

Como a NASA apontou, os TWINS também permitirão aos cientistas estudar a forma como os ventos movimentam a poeira em torno da superfície marciana:

Os cientistas não sabem quanto vento é preciso para levantar poeira na fina atmosfera de Marte, que afeta a formação de dunas e tempestades de poeira — incluindo tempestades de poeira que envolvem todo o planeta, como a que ocorreu no ano passado, efetivamente acabando com a missão do rover Opportunity.

O APSS também ajudará a equipe da missão a aprender sobre redemoinhos que deixaram marcas na superfície do planeta. Eles são basicamente redemoinhos de baixa pressão, então o sensor de pressão de ar da InSight pode detectar quando um deles está próximo. Ele é altamente sensível — dez vezes mais do que o equipamento nos landers Viking e Pathfinder —, permitindo que a equipe estude redemoinhos a dezenas de metros de distância.

Curiosamente — ou preocupantemente —, informações preliminares já sugerem que os redemoinhos são comuns na Elysium Planitia. Esses tornados de baixa pressão giram a quase 100 km/h.

“Eles sacodem o lander, e já vimos muito disso. Eles até inclinam o solo, (que nós sabemos) porque temos um sismômetro bastante sensível”, disse Banfield na declaração da NASA. “Na Terra, os redemoinhos do deserto provavelmente teriam 15 metros de diâmetro e quase um quilômetro de altura. Em Marte, eles podem ter de cinco a dez quilômetros de altura. Os grandes têm 100 ou mais metros de diâmetro.”

Isso é meio assustador. Um impacto direto de um redemoinho com tamanho e velocidade suficientes poderia não ser bom para a InSight e seus equipamentos sensíveis. Torcemos para que nada disso aconteça durante a missão.

[NASA, Universidade Cornell]

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Se você tem tripofobia, o Nokia 9 PureView tem o pior design de smartphone já feito

Posted: 27 Feb 2019 03:37 AM PST

Para algumas pessoas, o Nokia 9 PureView, anunciado oficialmente no domingo (24), no Mobile World Congress 2019, é um pesadelo de se olhar — quase literalmente. Pessoas com tripofobia têm relatado que o visual do novo aparelho da empresa tem servido de gatilho para a condição.

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Escrevemos aqui que, visualmente, ele não é lá essas coisas, que não impressiona ao ser observado — exceto pelo grupo de pessoas que sofrem de tripofobia.

A tripofobia é uma condição caracterizada por um medo ou nojo irracional de imagens ou objetos com agrupamentos de buracos ou padrões geométricos irregulares. Se você der uma olhada nesta foto, ou nesta, ou até mesmo nesta aqui — abra por sua conta e risco —, conseguirá fazer imediatamente a ligação com a câmera quíntupla do 9 PureView.

Usuários relataram sua reação desagradável ao olhar o novo celular da Nokia em publicações no Reddit e no Twitter, por exemplo. "O Nokia PureView 9 está ativando minha tripofobia. Essas lentes são assustadoras e me dão arrepios", tuitou @gideonaduku. "O Nokia 9 PureView não é basicamente um gatilho para pessoas com tripofobia?", questionou @F1uffyMatt.

Para oferecer o que pode ser o "módulo de câmera mais sofisticado de qualquer smartphone no mercado", como escreveu Sam Rutherford aqui no Gizmodo, o Nokia 9 PureView conta com sete orifícios em sua parte traseira — as cinco câmeras, é claro, e um sensor de luz e outro de infravermelho. Ouvido pelo jornal inglês Metro, o Dr. Geoff Cole, do Departamento de Psicologia da Universidade de Essex, no Reino Unido, confirmou que o padrão da câmera "realmente tem a estrutura para causar tripofobia".

"Quando uma pessoa tira uma foto de você, a câmera deste telefone pode ficar aproximadamente em uma distância e alinhamento que poderiam servir como gatilho para uma resposta tripofóbica", explicou Cole.

A parte frontal do 9 PureView não vai te dar nojo, a não ser que você tenha bordafobia. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

O psicólogo aponta que a tripofobia varia em graus de pessoa para pessoa, indo de efeitos pequenos a respostas graves à visão de uma imagem com padrão que dispara a tripofobia. Stella Lourenço, psicóloga da Universidade Emory, disse em comunicado que o fenômeno, "que provavelmente tem uma base evolutiva, pode ser mais comum do que imaginamos".

Eu particularmente não tenho tripofobia, e meu único incômodo com o módulo da câmera está relacionado ao fato de eu achá-lo sinceramente feio mesmo. Se para mim já não é uma vista agradável, imagine só para quem tem a condição.

[Metro]

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