segunda-feira, 18 de março de 2019

Gizmodo Brasil

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Pesquisadores encontram maneira de extrair vídeo em câmera lenta de uma única foto borrada

Posted: 17 Mar 2019 02:03 PM PDT

Foto borrada de um homem andando de patins caindo

As câmeras de alta velocidade utilizadas por canais do YouTube como o The Slow Mo Guys que permitem a captura de cenas incríveis em slow-motion são caríssimas. Mas em breve, graças a uma nova técnica que é capaz de extrair vídeos em câmera lenta de uma única foto borrada, o seu smartphone poderá superar até mesmo esses equipamentos que chegam a custar mais de US$ 100 – pelo menos em algumas situações específicas.

Pesquisadores do Laboratório de Engenharia Mecânica de Interface de Software da École Polytechnique Fédérale de Lausanne's (EPFL) da Suíça trabalharam com um outro time do SMRLab da Universidade de Harvard para desenvolver uma maneira de analisar fotos borradas e gerar quadros que representam fatias detalhadas do movimento original congelado no tempo.

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Uma foto borrada pode ser causada por um mau ajuste de foco, mas no geral elas são resultado de um movimento rápido que não conseguiu ser congelado pelo obturador do sensor da câmera. Acene rapidamente a mão na frente de uma câmera e provavelmente você terá uma imagem borrada de sua mão, enquanto todo o movimento da ondulação é capturado na cena.

A capacidade de um sensor de imagem de traduzir um segundo de movimento (ou mais) em um único quadro é a chave para o funcionamento desse novo método de imagem do Virtual Frame Technique (VFT).

Mas há uma pegadinha na tecnologia. Aquela foto borrada de seus amigos dançando na balada ainda não pode ser submetida a engenharia reversa para se tonar um pequeno vídeo em câmera lenta. A técnica de VFT é limitada a capturar e decifrar apenas imagens em preto e branco de alto contraste.

Partes de uma imagem que parecem borradas na verdade contêm dados suficientes para reproduzir múltiplos quadros de um fenômeno em movimento. Foto: EPFL/The Optical Society

Com o limite para os pixels apenas em preto e branco, os pesquisadores puderam tirar proveito da profundidade de bits de um sensor (sua capacidade de ver milhares de diferentes intensidades de uma determinada cor) para aumentar drasticamente a taxa de quadros que poderiam capturar em uma única imagem.

A técnica de VFT também requer que a iluminação do objeto seja quase perfeitamente uniforme e intensa para se obter ótimos resultados, limitando seu uso a ambientes de estúdio ou laboratório, onde as condições podem ser controladas com precisão.


Imagens em câmera lenta de fita sendo tirada de uma superfície. GIF: EPFL/The Optical Society

A filmagem resultante não é tão cativante quanto uma espetacular explosão em câmera lenta, mas ainda pode ser bastante valiosa para pesquisadores que frequentemente precisam estudar apenas uma parte muito específica de um determinado fenômeno – por exemplo, como o adesivo na fita celofane se comporta quando está sendo descascado de uma superfície, como demonstrado no GIF acima.

Os pesquisadores acreditam que essa tecnologia aplicada na câmera de um smartphone moderno, ou mesmo apenas em uma simples point-and-shoot, pode ser usada para capturar fenômenos com mais de um milhão de quadros por segundo, eliminando a necessidade de gastar uma grande quantia de dinheiro equipamento de fotografia elaborado.

[The Optical Society via EurekAlert!]

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Como o Waze pretende acabar com o apagão de sinal GPS em túneis

Posted: 17 Mar 2019 11:57 AM PDT

Se você dirige, sabe como é: você está navegando por uma rota que não conhece e acaba se deparando com um túnel. O sinal do GPS vai para o beleléu e existe grande chance de você se perder ou pegar a entrada errada. Isso é um problema — e o Waze, um dos principais apps do ramo, tem uma solução.

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O sistema GPS funciona usando a triangulação de satélites para estimar a localização do usuário. O problema em túneis é que dificilmente os aparelhos conseguem sinal suficiente de diferentes satélites, o que faz com o receptor do seu dispositivo não consiga fornecer localização — alguns aparelhos, no entanto, sabendo que você entrará num túnel, conseguem estimar pela velocidade e distância percorrida o trajeto e ainda dar direções com alguma exatidão.

O fato é que, via de regra, o GPS não funciona bem, e o Waze tem implementado, em parceria com algumas cidades, o que eles chamam de Waze Beacons Program. Os beacons do Waze consistem em pequenos equipamentos instalados em locais subterrâneos ou túneis, que funcionam com a tecnologia Bluetooth.

Beacon do WazeBeacon do Waze

"Os Waze Beacons são usados estritamente para fins de navegação e nosso principal objetivo com eles é promover segurança para os motoristas e para a comunidade, além de reduzir a preocupação do motorista em não saber qual a próxima orientação que o app lhes dará após a saída do túnel", disse Gil Disatnik, head do programa de Beacons do Waze, via e-mail ao Gizmodo Brasil.

Então, em túneis com estes equipamentos do Waze, usuários do app conseguem ainda receber direcionamento com precisão. A comunicação, em vez do GPS, é feita via Bluetooth. E se eu não deixo o Bluetooth do smartphone ativado? "Não é necessário pareamento, mas requer que o Bluetooth esteja ligado. A maioria de nossos usuários já deixam a conexão ativa, mas para os que não fazem isso, o Waze enviará um alerta para que liguem", explica Disatnik. Essa notificação só aparece em trajetos com túneis que tenham os beacons do Waze instalados.

Apesar de estarmos falando de beacons aplicados para navegação de veículos, o fato é que a solução provê um sistema de localização em ambientes fechados. Então, tem estabelecimentos que incluem tais dispositivos para fornecer informações aos clientes, como promoções.

Existe também toda uma preocupação com privacidade. Em um blog post da FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA) sobre o assunto, é citada uma pesquisa que indica que "oito entre dez consumidores não querem que lojas monitorem seus movimentos por meio do smartphone" e "quase metade (43%) dos consumidores está menos propensa de comprar em um local se elas implementarem sistemas de rastreamento". Em sua defesa, lojas que implementam tal tecnologia alegam que não guardam informações dos usuários e que tudo é anonimizado.

Por enquanto, apenas em algumas cidades contam com essa tecnologia e em alguns túneis. A mais recente a implementar foi Nova York, que conta com os dispositivos em boa parte dos túneis e pontes que dão acesso à Manhattan. Aqui no Brasil, por enquanto, há beacons nos túneis Rebouças e Zuzu Angel, no Rio de Janeiro.

Este sistema do Waze é implementado em parceria com o proprietário do túnel e o app de GPS colaborativo. Consultado pelo Gizmodo Brasil para saber se a plataforma tem planos de expandir este programa por aqui, o Waze diz que em breve deve ter mais novidades.

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Briga com Spotify é crucial para o futuro da Apple e sua aposta em serviços

Posted: 17 Mar 2019 10:20 AM PDT

O CEO da Apple, Tim Cook, tem deixado mais do que claro que serviços como a App Store do iOS são uma parte essencial do futuro da empresa, uma vez que os consumidores estão trocando de aparelhos com frequência cada vez menor. Quando o Spotify entrou com uma ação antitruste contra a Apple nesta semana, ele disparou um tiro direto na estratégia da gigante de tecnologia. Agora, a Apple deu sua resposta às acusações.

O Spotify reclama da App Store há muitos anos. A Apple cobra uma taxa por “bens e serviços digitais que são comprados dentro do aplicativo”. No caso de um serviço de assinatura como o pacote premium da Spotify, essa taxa é de 30% no primeiro ano e 15% para cada ano adicional.

A maioria dos aplicativos que cobram pelos serviços digitais apenas aceitam isso e pagam a taxa. Como o iOS restringe muito o que o usuário pode fazer, não é possível oferecer um local alternativo para fazer o download de um aplicativo com compras para evitar as cobranças da Apple.

No entanto, se uma empresa é grande o suficiente para assumir o risco, é possível fazer com que os usuários insiram os pagamentos por meio de um navegador e, em seguida, vinculem suas contas ao aplicativo sem pagar nada à Apple. Essa é a abordagem que Spotify e Netflix, por exemplo, decidiram adotar.

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Mas o Spotify está cansado de dar aos usuários um método inconveniente para se inscrever e pagar por seu serviço premium. A companhia anunciou na semana passada que entrou com uma ação antitruste junto à Comissão Europeia, acusando a Apple de comportamento anticompetitivo. Em resposta ao post em que o Daniel Ek, CEO do Spotify, explica suas posições, a Apple publicou sua posição na quinta-feira (14).

O post da Apple gasta muito tempo explicando sua filosofia em relação à loja de aplicativos e prossegue longamente sobre empoderar os desenvolvedores e criar uma plataforma a partir do zero — falar sobre como ela é boazinha, em outras palavras. Quando se trata de detalhes, a Apple negou algumas das alegações do Spotify.

O Spotify alega que, por não usar o sistema de pagamento da Apple, é rotineiramente penalizado com limitações técnicas e experimentais. Ek explicou que “ao longo dos últimos anos, isso incluiu o deixar o Spotify e outros concorrentes de serviços da Apple de fora de plataformas como Siri, HomePod e Apple Watch”.

A Apple disse que encorajou o Spotify a expandir seu alcance em Siri e AirPlay e ouviu que a empresa de streaming estava “trabalhando isso”. Quanto ao Apple Watch, a empresa afirmou que a alegação foi “especialmente surpreendente”, porque o aplicativo Spotify Watch é atualmente o aplicativo número um do relógio na categoria “música”. A Apple esclareceu sua posição em termos claros, dizendo: “O Spotify é livre para criar aplicativos para — e competir em — nossos produtos e plataformas, e esperamos que eles o façam”.

A Apple passou a discutir com algumas outras alegações que o Spotify fez, mas não conseguiu abordar alguns pontos. Ek reclamou que “vários outros aplicativos na App Store, como Uber ou Deliveroo”, não precisam pagar “a taxa da Apple”. Nesse ponto, a política da Apple é de cobrar apenas por “bens e serviços digitais comprados” dentro do aplicativo, não serviços oferecidos fora, no mundo real. Se ela deve ou não aplicar as suas taxas a todos, independentemente da sua fonte de receita, é um assunto que está em debate.

Mas, como observa a VentureBeat, a omissão mais evidente da postagem no blog da Apple é que ela não menciona o Apple Music. O cerne do argumento do Spotify é que ele está competindo diretamente com o serviço de streaming de música da Apple, mas a taxa de 30% exige que ele inflacione seus preços. Como a Apple não precisa pagar nenhuma taxa para si mesma, o Spotify acredita que ela uma vantagem competitiva injusta.

A Apple não respondeu imediatamente ao nosso pedido de comentários sobre esta matéria, mas um porta-voz da Spotify nos enviou a seguinte declaração:

Todo monopolista vai dizer que não fez nada de errado e argumentará que têm no coração os melhores interesses dos concorrentes e consumidores. Dessa forma, a resposta da Apple à nossa reclamação perante a Comissão Europeia não é nova e está totalmente de acordo com nossas expectativas.

Apresentamos nossa queixa porque as ações da Apple prejudicaram a concorrência e os consumidores e estão claramente violando a lei. Isso é evidente: na visão da Apple, os usuários do Spotify no iOS são clientes da Apple e não clientes do Spotify, o que é o centro do problema com a Apple. Respeitamos o processo que a Comissão Europeia deve agora conduzir para realizar a sua análise. Por favor, visite www.TimetoPlayFair.com para os fatos do nosso processo.

O problema é que a Apple está lutando essa guerra em algumas frentes. Nos próximos meses, a Suprema Corte deverá decidir sobre um processo similar que argumenta que, na ausência de uma loja de aplicativos alternativa no iOS, a taxa de 30% equivale a um imposto oculto sobre os consumidores, porque os desenvolvedores têm que pagá-la e incluí-la no preço. Parece que a Apple quer manter discutir levando em consideração a loja como um todo, em vez de se envolver diretamente com pontos sobre seus próprios aplicativos.

Além do fato de que este é provavelmente o argumento mais forte do Spotify no processo, a Apple pode querer evitar que a discussão envolva o Apple Music porque também está enfrentando as críticas da senadora Elizabeth Warren e de seu projeto para “dividir” a App Store.

Embora a Apple tenha sido um foco menor nas propostas de política de tecnologia de Warren, ela acredita que a empresa não deve colocar seus próprios produtos em sua loja exclusiva porque pode prejudicar os concorrentes por meio de práticas como as que o Spotify está descrevendo. “Ou eles administram a plataforma ou vendem coisas na loja”, disse Warren ao The Verge. “Eles não podem fazer as duas coisas ao mesmo tempo.”

Anteriormente, argumentei que os benefícios da abordagem da Apple para a App Store superam as desvantagens. Eu ainda acho que isso é verdade e, se você não gosta do jeito que a empresa toca seus negócios, pode usar um dos muitos outros dispositivos disponíveis no mercado. Mas tenho que admitir que o caso específico do Spotify tem mérito compreensível.

É possível que a atitude intransigente da Comissão Europeia em relação a antitruste possa funcionar em favor da empresa de streaming. Embora os casos sejam ligeiramente diferentes, os reguladores na Europa decidiram, há algum tempo, que a inclusão do navegador Google Chrome pré-instalado em dispositivos Android dava a ele uma vantagem injusta.

Todo mundo está colocando a Apple contra a parede em um momento que a empresa está indo mais a fundo no setor de serviços pagos. No final deste mês, será realizado um evento que deve incluir o lançamento das plataformas de revistas e de streaming de vídeo da empresa.

A maior parte da discussão em torno destes serviços girou em torno de especular se as pessoas teriam interesse neles ou se a Apple pode oferecer conteúdo de qualidade suficiente para competir. A verdadeira questão, no entanto, pode ser a possibilidade de a Apple precisar mudar todo o seu modelo de negócios para operar essas plataformas.

[Apple via Reuters]

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Facebook diz que vai usar inteligência artificial para combater pornô de vingança, mas não explica como

Posted: 17 Mar 2019 06:52 AM PDT

Na ausência de ferramentas proativas para impedir imbecis de publicar fotos íntimas sem consentimento na internet, vítimas de pornografia de vingança têm poucos recursos certeiros para garantir que suas imagens parem de circular online. É um jogo exaustivo e devastador de gato e rato, e mesmo quando as imagens são efetivamente apagadas, o dano já foi feito. Na última sexta-feira (15), o Facebook anunciou que está aumentando seu programa para policiar o compartilhamento de imagens sem consentimento. Isso soa como um vislumbre de esperança na luta contra esse grave problema.

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Mas o esforço mais recente do Facebook, por mais promissor que seja, segue frustrantemente vago, deixando os usuários vulneráveis com perguntas não respondidas.

O Facebook anunciou, em um post publica nesta sexta-feira, sua “nova tecnologia de detecção” que vai ajudar a sinalizar e remover fotos íntimas compartilhadas em sua plataforma sem o consentimento da pessoa. “Usando aprendizagem de máquina e inteligência artificial, agora conseguimos detectar proativamente imagens ou vídeos de seminudez que são compartilhados sem permissão no Facebook e no Instagram”, escreveu Antigone Davis, chefe global de segurança do Facebook, no post. “Isso significa que podemos encontrar esse conteúdo antes que qualquer pessoa o denuncie, o que é importante por duas razões: frequentemente, as vítimas temem retaliação, então, relutam em denunciar o conteúdo por conta própria, ou não sabem que o conteúdo foi compartilhado.”

A tecnologia que o Facebook anunciou na sexta-feira vai detectar fotos íntimas que já foram publicadas no Facebook e no Instagram. Um “membro especialmente treinado” da equipe de Operações da Comunidade do Facebook vai, então, rever as imagens e removê-las da plataforma se concluir que elas violam os Padrões da Comunidade da rede social. A equipe também desabilitará as contas que compartilharam tal conteúdo “na maioria dos casos”, de acordo com Davis.

A nova tecnologia de detecção do Facebook funcionará em conjunto com o programa piloto anunciado no ano passado, que permite que os usuários enviem preventivamente para a empresa fotos íntimas que não queiram que sejam compartilhadas no Facebook, Instagram ou Messenger. As imagens são revisadas por uma equipe de cinco funcionários do Facebook, passam por função hash, e então qualquer imagem que corresponda aos hashes será impedida de ser enviada para os serviços.

Além de reforçar seus esforços para acabar com a pornografia de vingança no site, o Facebook também está lançando um “centro de apoio” para vítimas chamado “Não Sem Meu Consentimento“, onde “as vítimas podem encontrar organizações e recursos para apoiá-las, incluindo medidas que podem tomar para remover o conteúdo de nossa plataforma e impedir que ele seja mais compartilhado — e elas podem acessar nosso programa piloto”, escreve Davis.

O que permanece incerto é como a nova ferramenta de inteligência artificial do Facebook será capaz de identificar se as fotos íntimas que sinaliza foram publicadas sem o consentimento de alguém. Às vezes, é legítimo que as empresas de tecnologia mantenham sob sigilo o complexo funcionamento interno das ferramentas antiassédio, de forma que os maus atores não possam abusar delas ou explorá-las. Nesse caso, no entanto, precisamos entender mais sobre essa nova tecnologia.

O Facebook não precisa liberar um projeto detalhado de sua tecnologia de detecção, mas deve poder nos dizer como ele consegue determinar a intenção por trás de um usuário que compartilha uma foto íntima. Essa é uma ferramenta destinada a ajudar alguns dos usuários mais vulneráveis do Facebook, e deixá-los desinformados sobre funcionalidades cruciais transforma em um desafio ainda maior a tentativa de conquistar a confiança no sistema.

Os esforços iniciais do Facebook para combater a pornografia de vingança tornaram inerentemente óbvio que uma foto que alguém está tentando publicar está sendo compartilhada sem consentimento, já que a potencial vítima compartilhou preventivamente a imagem para garantir que ela não fosse publicada online. Esse não é o caso da nova tecnologia de detecção da rede — essas fotos são sinalizadas depois do upload, e não está claro se elas são as que foram denunciadas ao Facebook.

Como é que essa tecnologia de detecção será capaz de discernir entre uma foto de lingerie de si mesma que alguém publica com confiança e uma foto de uma mulher de lingerie que foi tirada em privado por um ex-parceiro que agora está postando de forma vingativa em sua rede social? Ou como essa nova tecnologia de detecção será capaz de diferenciar pornografia de vingança de uma obra de arte contendo nudez ou de uma foto historicamente significativa?

Moderar grandes plataformas como o Facebook é difícil, e os esforços da empresa para policiar melhor a pornografia de vingança e proteger vítimas da prática são bons e necessários, mas a companhia precisa garantir que a transparência esteja na frente.

Por e-mail, o Facebook disse ao Gizmodo que a sua tecnologia de detecção foi treinada para entender melhor como seriam visualmente esses tipos de post de pornografia de vingança, de forma a conseguir identificar se uma imagem íntima ou de nudez foi compartilhada sem o consentimento de alguém. Entretanto, eles não deram nenhum detalhe sobre como isso funcionaria. A inteligência artificial sequer provou que consegue entender as nuances humanas básicas, mas o Facebook parece confiante de que a sua irá entender se um post é de vingança ou não.

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