sexta-feira, 22 de março de 2019

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Agora você pode ir de Yellow até o Parque do Ibirapuera

Posted: 21 Mar 2019 03:00 PM PDT

Patinetes da Yellow

As bicicletas e os patinetes elétricos da Yellow caíram no gosto do paulistanos — basta uma voltinha aqui na região da Faria Lima, onde fica nossa redação, para ver muita gente com os veículos. E outras partes da cidade deverão ter essa mudança na paisagem nas próximas semanas. A partir desta quinta-feira (21), a empresa passa a oferecer seus patinetes elétricos e suas e-bikes também na região de Moema e nas imediações do Parque do Ibirapuera.

A nova área de atuação para os veículos elétricos, porém, não inclui o Parque — ela acaba em seus limites. Agora, são 28 km² de cobertura, 7 km² a mais do que anteriormente. A região de Moema se junta aos bairros de Vila Olímpia, Pinheiros, Jardins e à região da Avenida Paulista.

A cobertura antiga, à esquerda, e a nova, à direita.

A Yellow oferece seus patinetes elétricos desde o segundo semestre de 2018, com preço de R$ 3 mais R$ 0,50 por minuto. Já as bicicletas elétricas estão ainda nas primeiras semanas de operação — elas foram lançadas no último dia 11. Um passeio com elas sai por R$ 5 mais R$ 0,40 por minuto.

Tanto patinetes quanto bicicletas elétricas podem ser usados entre 6h e 22h, todos os dias da semana. Eles precisam ser estacionados dentro da área de atuação (sob pena de uma multa de R$ 30 para o usuário) em locais onde não atrapalhem pedestres. Depois desse horário, os veículos são recolhidos para carregar as baterias e também para limpeza e manutenção.

No começo desse ano, a Yellow se fundiu com outra grande empresa de patinetes elétricos, a Grin. Juntas, as empresas têm 350 bicicletas, patinetes elétricos e e-bikes e 1,1 mil funcionários.

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Imagens vazadas e documentos de homologação sugerem que Moto Z4 e seus módulos estão próximos

Posted: 21 Mar 2019 01:27 PM PDT

Smartphones novos vêm por aí, e vazamentos novos começam a surgir. Dessa vez, são informações sobre o Moto Z4 que estão aparecendo em renderizações vazadas no site 91mobiles e em documentos do FCC, equivalente norte-americano da nossa Anatel.

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As imagens mostram um aparelho bastante parecido com o mais recente da linha Moto Z, o Moto Z3 — por aqui, vale lembrar, apenas a versão Play, com especificações um pouco inferiores, foi lançada. O conector de cobre para encaixar módulos — como câmeras, joysticks, baterias e até um modem 5G, que está em pré-venda nos EUA.

Algumas novidades, porém, são o entalhe em forma de gota na borda superior da tela e a falta de um leitor de impressões digitais. No modelo mais recente, ele fica na borda direita. O Verge imagina que o aparelho poderia ter um sensor desse tipo embutido na tela, como o Samsung Galaxy S10.

Quanto às especificações técnicas, há algumas controvérsias ainda. O Verge especula que ele teria um Qualcomm Snapdragon 855 e uma câmera de 48 megapixels com sensor da Sony. Documentos da homologação de um aparelho obtidos pelo XDA Developers, porém, mostram um aparelho com processador Snapdragon 675 e uma câmera também de 48 megapixels, mas da Q Technology.

O XDA comenta que o Z4 pode ter também uma versão Play, como os aparelhos anteriores da linha, e que esta seria o aparelho homologado no FCC, já que um topo de linha com processador da linha Snapdragon 6xx seria desapontante. No entanto, ainda não sabemos grandes detalhes sobre qual vai ser a estratégia da Lenovo/Motorola.

Sem pressa, no entanto. O Moto Z3 Play chegou por aqui em junho de 2018. Ainda deve levar alguns meses até o lançamento. Até lá, novos vazamentos devem aparecer.

[91mobiles, The Verge, XDA Developers]

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Missão Hayabusa2 acaba de mostrar primeiros resultados científicos sobre o asteroide Ryugu

Posted: 21 Mar 2019 12:10 PM PDT

A missão Hayabusa2, da Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial (JAXA), divulgou sua primeira leva de resultados científicos sobre o asteroide Ryugu — e revelou uma série de surpresas sobre essa pequena rocha.

A Hayabusa2 é uma das duas missões que atualmente estão visitando e tentando coletar amostras de asteroides perto da Terra. Suas observações iniciais já revelaram um Ryugu diferente das expectativas: ao invés de uma massa úmida de rochas de formas diferentes, ele é uma pilha giratória de entulho uniforme com menos água do que o esperado. Essas novas descobertas ajudarão os cientistas a escrever a história deste objeto, que agora parece incluir um período de rotação rápida e um nascimento potencialmente caótico a partir de um corpo progenitor.

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A Hayabusa2 foi lançada em dezembro de 2014 e chegou ao asteroide Ryugu, de 900 metros de largura, no verão passado do hemisfério norte. Desde então, ele captou imagens incríveis e, no mês passado, aterrissou com sucesso (mas rapidamente) para coletar uma amostra, disparando uma bala de tântalo no asteroide e recolhendo os detritos que saltaram como resultado do impacto do projétil. Em breve, ele lançará um explosivo sobre o Ryugu para coletar amostras abaixo da superfície do asteroide. Enquanto isso, a Hayabusa2 tem registrado dados enquanto passa ao redor da rocha, usando um espectrômetro que mede os diferentes comprimentos de onda de radiação infravermelha que o asteroide reflete, uma câmera de navegação, uma câmera infravermelha, um telescópio e um dispositivo laser de medição de altitude.

O asteroide, exibindo uma crista (amarela) e um canal (azul claro), com uma seta vermelha apontando para uma região clara. Imagem: S. Sugita et al/Science (2019)

Cientistas divulgaram resultados que apresentam a história mais abrangente do Ryugu já apresentados até hoje na 50ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, no Texas, e os publicaram em três artigos na Science. O mais surpreendente foi o fato de que o Ryugu mostra sinais de relativamente pouca água em todo o asteroide em comparação com o asteroide Bennu, disse ao Gizmodo Kohei Kitazato, professor associado da Universidade de Aizu, no Japão, que trabalha no espectrômetro de infravermelho próximo da Hayabusa2. Esses resultados implicam que o Ryugu é mais preto que carvão e se parece muito com os condritos carbonáceos encontrados aqui na Terra, meteoritos relativamente raros contendo carbono cuja estrutura interna foi alterada por calor ou choque. Os resultados também sugerem que o interior do Ryugu contém majoritariamente rochas do mesmo tamanho, potencialmente fragmentos que caíram de um corpo maior com relativamente pouca água durante um impacto.

Temperatura do Ryugu (o azul é -23 ºC, o vermelho é 126 ºC. Gráfico: S. Sugita et al/Science (2019)

Observações da superfície e da forma do asteroide revelam parte da sua história mais recente. A sua baixa densidade, um pouco superior à da água ou em torno da mesma que a do carvão, sugere que se trata de uma pilha de entulho poroso. A sua forma de pião e o material que parece estar espalhado à volta da sua superfície sugerem que ele sofreu um período de rotação rápida no seu passado. Sua superfície também está repleta de pedras de tamanhos variados, de até 20 metros de diâmetro ou maior, de cores variadas.

Os resultados implicam que qualquer corpo do qual o Ryugu tenha se separado passou por algum tipo de aquecimento interno. Talvez esse aquecimento ajude os cientistas a entender o quão próximo do Sistema Solar ele se formou, ou qual natureza desse corpo maior. Os resultados até agora também ajudarão os cientistas da Hayabusa2 a escolher um local para a coleta de mais amostras ao longo da crista equatorial do asteróide.

Esses são resultados iniciais, e é por isso que você está vendo tantos “sugere” e “talvez”. Mas eles trazem questões animadoras. O Ryugu poderia dizer aos cientistas como os minerais são entregues do cinturão de asteroides para a Terra, disse Sei-ichiro Watanabe, autor principal de um dos artigos e professor da Universidade de Nagoya no Japão, em entrevista ao Gizmodo. O asteroide poderia nos dizer mais sobre a história do Sistema Solar.

O fato é que há muita coisa que não sabemos sobre asteroides atualmente. E, se a missão for bem sucedida, ela trará de volta um pedaço do Ryugu para um estudo mais aprofundado aqui na Terra — não seria a primeira vez, mas esperamos que seja uma quantidade maior de amostra do que a primeira missão Hayabusa, que retornou à Terra com 1500 grãos de poeira do asteroide Itokawa depois de enfrentar alguns problemas.

“A Hayabusa2 trará amostras do Ryugu para a Terra em 2020”, disse Kitazato. “Estamos esperando conseguir a resposta para essa questão a partir da análise das amostras do Ryugu.”

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Facebook passou anos armazenando milhões de senhas de usuários sem nenhum tipo de proteção

Posted: 21 Mar 2019 10:47 AM PDT

Tem sido difícil para o Facebook ficar fora do noticiário, e a última que envolve a rede não é nada legal: a plataforma admitiu que armazenou centenas de milhares de senhas sem proteção por anos.

Quem levantou a bola sobre o problema foi o pesquisador de segurança Brian Krebs, e a rede social confirmou o problema na tarde desta quinta-feira (21).

De acordo com um blog post do Facebook, o problema foi descoberto em janeiro, como parte de uma análise de medidas de segurança. A sorte da rede social é que o local em que as senhas estavam armazenadas não era acessível para pessoas fora do Facebook. Segundo Krebs, os logs com as senhas em texto simples estavam disponíveis para cerca de 2.000 engenheiros e desenvolvedores da rede social.

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O Facebook afirma no blog que notificará "centenas de milhões de usuários do Facebook Lite", "dezenas de milhões de usuários do Facebook que não usam o Facebook Lite", além de "dezenas de milhares de usuários do Instagram".

A rede social não informou o número exato de pessoas afetadas. No entanto, Krebs estima que cerca de 600 milhões de usuários podem ter tido suas senhas disponibilizadas, pelo menos internamente, na rede social. Isso seria um quinto da base de usuários da companhia, composta por 2,7 bilhões de perfis.

Não tem muito o que explicar, mas armazenar senhas sem proteção é um prato cheio para roubo de contas. O comum é que empresas criptografem esse tipo de informação, de modo que apenas os usuários consigam ter acesso às suas contas

Ainda não se sabe porque a companhia levou tanto tempo para avisar sobre o problema publicamente e o que fez com que a empresa não armazenasse senhas de usuários de forma apropriada.

Segundo o TechCrunch, o escritório irlandês de proteção de dados, que está coberto pelo GPDR (legislação de dados pessoais europeia), informou que foi avisado pelo Facebook e que o órgão "estava buscando mais informações".

A título de curiosidade, o Twitter também passou por algo parecido no ano passado, e a rede recomendou que os usuários trocassem suas senhas. O Facebook vai na mesma linha e recomenda que as pessoas pensem em senhas fortes, troquem a que usam atualmente e que os usuários utilizem autenticação em dois fatores.

[TechCrunch]

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Sêmen congelado há 50 anos deu vida a dezenas de cordeiros saudáveis

Posted: 21 Mar 2019 09:21 AM PDT

Cordeiro nascido de inseminação artificial com sêmen congelado há 50 anos

Sêmen congelado em 1968 foi utilizado para inseminar dezenas de ovelhas merino e deu vida a dezenas de cordeiros saudáveis. Os cientistas australianos que fizeram isso acontecer dizem que esse é o esperma mais velho já usado para produzir uma prole.

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Um time de pesquisa liderado por Simon de Graaf do Instituto de Agricultura de Sydney e da Escolha de Ciências Ambientais e de Vida inseminou 34 ovelhas da raça merino com o esperma de carneiro que havia sido congelado há 50 anos. Surpreendentemente, o esperma obteve uma taxa de natalidade similar ao sêmen congelado por 12 meses.

O sêmen original foi doado pela família Walker, que atualmente mantém cerca de oito mil ovelhas em Yass Plains em Nova Gales do Sul, Austrália. Em 1968, o cientista veterinário Steven Salamon congelou pastilhas do esperma de um carneiro merino utilizando nitrogênio líquido, com o objetivo de testar a viabilidade a longo prazo da criopreservação de sêmen.

Esse último experimento sugere que o esperma pode permanecer congelado por pelo menos 50 anos, sem efeitos colaterais discerníveis. Essa notícia não é boa somente para os cientistas veterinários, mas também para pessoas que correm o risco de perder sua fertilidade, como homens que estão passando por quimioterapia, por exemplo.

Os cientistas Simon de Graaf e Jessica Rickard com os cordeiros nascidos da inseminaçãoOs cientistas Simon de Graaf e Jessica Rickard. Imagem: Morgan Hancock

A notícia também é importante para geneticistas que procuram entender como seleção artificial alterou o DNA da pecuária. Neste caso, os cordeiros recém-nascidos tinham algumas rugas no corpo que eram característicos dos merinos da metade do século 20 – um aspecto que foi criado na espécie para maximizar a área de superfície da pele e, como resultado, aumentar a produção de lã. Esta versão da ovelha merino está praticamente extinta, porque as rugas criaram problemas como dificuldades na tosa e aumento do risco de miíase, um tipo de doença parasitária causada por moscas, explicam os pesquisadores.

Os cordeiros recém-nascidos fornecem um olhar sem precedentes sobre a história genética e uma potencial linha de base, caso seja interessante retornar com determinadas características dos animais. Criadores de cães de raça também podem se beneficiar desta pesquisa, já que a diversidade genética em muitas raças está diminuindo a níveis perigosos.

Jessica Rickard, que colaborou com de Graaf no experimento, realizou testes no esperma após o descongelamento, avaliando a qualidade do espermatozóide em termos de mobilidade, velocidade, viabilidade e integridade do DNA.

Ela não detectou diferenças no espermatozóide de 50 anos em comparação com o esperma congelado há um ano. O espermatozóide foi usado e conseguiu inseminar 34 das 56 ovelhas – uma taxa de fertilidade comparável à dos espermatozóides congelados por 12 meses. Todos os sêmen utilizados no estudo vieram de quatro carneiros, incluindo Sir Freddie, que nasceu em 1959, dois carneiros nascidos em 1963 e um carneiro nascido em 1965.

Um dos carneiros que doou sêmen há 50 anosSir Freddie – um dos doadores originais de sêmen – em 1969. Imagem: Walker Family

Os pesquisadores agora observarão os cordeiros para garantir que eles se desenvolvam normalmente.

É razoável imaginar quanto tempo o sêmen pode ser armazenado em temperaturas de nitrogênio líquido antes de começar a degradar, e os últimos resultados são bastante encorajadores. Para os humanos, isso aumenta a possibilidade de ter filhos biológicos em idades extremas – ou mesmo muito depois da morte.

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Coletar amostras do asteroide Bennu pode ser mais difícil do que a NASA pensava

Posted: 21 Mar 2019 08:11 AM PDT

Cientistas da NASA divulgaram uma grande quantidade de dados da OSIRIS-REx, a nave espacial que orbita o asteroide Bennu. Há muitos resultados interessantes — e alguns possíveis desafios imprevistos quando se trata de coletar uma amostra.

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Os resultados publicados nesta semana na Nature incluem uma série de descobertas surpreendentes e animadoras. O Bennu parece ser abundante em minerais contendo água ou “materiais hidratados”. É um asteroide ativo, tendo lançado detritos no espaço 11 vezes durante o curso das observações até agora. Ele é também mais escarpado do que se pensava anteriormente, o que tornará a coleta de amostras difícil. No entanto, os cientistas da NASA estão à altura do desafio.

“Estamos confiantes de que nossos sistemas e equipes estão à altura da tarefa de (tocar o solo e colher amostras) de um local de coleta que era menor do que anteriormente”, disse Rich Burns, gerente de projetos da OSIRIS-REx, durante uma coletiva de imprensa da NASA.

A NASA lançou a OSIRIS-REx em 2016 para descrever e coletar uma amostra do Bennu, um asteroide que pode ser perigoso para a Terra no futuro. Ele entrou na órbita do objeto em dezembro de 2018 e está programado para retornar com uma amostra em setembro de 2023.

Assim como o Ryugu, outro asteroide do qual os humanos estão atualmente tentando colher amostras, o Bennu parece uma pilha giratória de entulho, comprimida em uma forma de uma espécie de pião. Imagens de sua radiação absorvida revelam que o Bennu se parece mais com meteoritos à base de carbono chamados de condritos carbonáceos. Porém, diferentemente do asteroide Ryugu, o Bennu parece estar cheio de minerais que contêm água. Os novos dados também indicam que a rotação do Bennu está lentamente acelerando, graças à energia solar que atinge apenas um lado do asteroide, e que seu interior contém uma mistura de pontos densos e de vazios que, combinados com sua rotação, podem afetar a topografia de sua superfície.

Dante Lauretta, investigador principal da OSIRIS-REx da Universidade do Arizona em Tucson, e Coralie Adam, navegadora de voo da OSIRIS-REx da KinetX, Inc. Space Navigation and Flight Dynamics, também explicaram que se trata de um asteroide ativo, o que significa que ele ejeta regularmente material para o espaço.

Talvez mais importante ainda, a superfície do Bennu apresenta rochas de uma variedade de tamanhos — de tudo, desde grandes rochas a pequenos grãos. Isso, combinado com medições de suas crateras de impacto, indica que o asteroide tem entre 100 milhões e um bilhão de anos, mais velho do que se pensava anteriormente. É até mesmo possível que a sua superfície contenha vestígios do tempo que o Bennu passou no cinturão de asteroides antes de chegar à sua órbita atual, que intersecta as órbitas da Terra e de Marte.

No entanto, essas rochas de tamanho heterogêneo podem ser problemáticas para a missão. A OSIRIS-REx tem um instrumento chamado Touch-and-Go Sample Acquisition Mechanism (TAGSAM), que é um braço que se estende até o Bennu. A sonda vai disparar gás nitrogênio no asteroide para levantar detritos e, em seguida, coletá-los em um recipiente conectado ao braço. No entanto, o sistema não será capaz de levantar e capturar uma rocha grande.

“Estávamos à procura de uma zona livre de riscos com um raio de 25 metros”, onde os riscos incluem grandes rochas e encostas íngremes, explicou Burns. Mas, com base nas observações mais recentes, “é improvável que exista uma zona livre de perigos”.

Isso significa que, em vez de se contentarem com qualquer ponto dentro do raio de 25 metros, os navegadores de voo precisarão tentar atingir o centro dele. É como se, ao invés de apenas torcer para que um dardo acertasse em qualquer lugar do alvo, eles tivessem que acertar o centro exato, disse Burns.

A riqueza de dados científicos que o Bennu está oferecendo faz com que os pesquisadores da OSIRIS-REx estejam ansiosos para se aproximar do asteroide e pegar uma amostra. Neyda Abreu, professora associada de geociência e matemática da Penn State DuBois e que não esteve envolvida nos novos estudos, disse ao Gizmodo que estava animada com a potencial descoberta da magnetita, uma rocha que pode ser indicativa da presença de água. E ela estava “em suspense” pensando sobre se a amostra conteria moléculas orgânicas e, se sim, de qual tipo.

“Ainda sabemos muito pouco sobre asteroides, e cada missão traz uma enorme quantidade de informações que terão grande valor científico”, disse ela. “Mas acho que neste momento… o grande componente dessa missão é garantir que haja uma coleta segura de amostras.”

Os cientistas da OSIRIS-REx estão trabalhando duro para garantir que compreendam completamente todos os riscos que enfrentam enquanto se preparam para aterrissar no Bennu. Se tudo correr conforme o planejado, podemos esperar que a coleta de amostras ocorra durante o verão norte-americano de 2020, disse Dante Lauretta.

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Facebook diz que não permitirá mais anúncios discriminatórios por raça, gênero e idade

Posted: 21 Mar 2019 07:16 AM PDT

logo do facebook na nasdaq

Depois de uma batalha judicial de 18 meses e anos de críticas, o Facebook disse que não permitirá mais que anunciantes de imóveis, empregos e serviços de crédito mostrem publicidade apenas para usuários de etnias, gêneros ou idades específicas, conforme um anúncio da empresa na terça-feira (19).

O Facebook não tomou essa decisão sem comprar uma briga. A nova política veio como parte de um acordo "histórico" com "organizações de direitos civis", incluindo a American Civil Liberties Union, a National Fair Housing Alliance e a Communications Workers of America, como o próprio Facebook descreveu. A rede social também pagará pouco menos de US$ 5 milhões como parte do acordo, conforme mostra uma reportagem do New York Times.

“Uma das nossas prioridades é proteger as pessoas da discriminação no Facebook”, escreveu a diretora de operações Sheryl Sandberg no blog da empresa. "Hoje, estamos anunciando mudanças na maneira como gerenciamos anúncios imobiliários, de emprego e de crédito em nossa plataforma. Essas mudanças são o resultado de acordos históricos com importantes organizações de direitos civis e contribuições contínuas de especialistas em direitos civis.”

É uma resposta desconcertante de uma empresa que acabou de passar mais de um ano lutando contra um processo que, no final, custou milhões de dólares. Sandberg agradeceu os grupos que processaram o Facebook por "mostrar liderança" e prometeu, como é tradição em Menlo Park, que a empresa se "comprometerá em fazer mais".

“Como a internet – e plataformas como o Facebook – desempenham um papel cada vez maior em conectar todos nós a informações relacionadas a oportunidades econômicas, é crucial que o direcionamento de anúncios não seja usado para excluir grupos que já enfrentam discriminação”, disse Galen Sherwin, advogado sênior da União Americana pelas Liberdades Civis, em um comunicado. “Estamos satisfeitos que o Facebook tenha concordado em tomar medidas significativas para garantir que as práticas de publicidade discriminatória não recebam nova vida na era digital e esperamos que outras empresas de tecnologia sigam o exemplo do Facebook.”

As mudanças na plataforma serão realizadas até o final de 2019, de acordo com a empresa. No entanto, a expectativa é de que críticos e observatórios da indústria acompanhem as mudanças atentamente, uma vez que as inúmeras promessas da companhia fez com que os níveis de confiança ficassem cada vez menores.

Uma investigação da ProPublica em 2016 revelou pela primeira vez a controversa prática de anúncios discriminatórios. O Facebook disse que a encerraria, mas uma nova investigação do veículo em 2017 mostrou que a prática continuava. Em 2018, o Facebook assinou um acordo com o estado de Washington para reformular sua plataforma de anúncios – mais uma promessa para corrigir seu problema de anúncios discriminatórios.

A rede social diz que nunca viu esse tipo de comportamento discriminatório apontado pelos críticos, mas a ProPublica encontrou dezenas de exemplos em uma outra reportagem de 2017 e, no ano seguinte, ainda mais casos como esse.

Será que a promessa feita dessa vez será cumprida?

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Imagens do Huawei P30 mostram detalhes e apontam especificações

Posted: 21 Mar 2019 06:25 AM PDT

Imagem promocional mostra Huawei P30 Pro de frente e de costas

A Huawei prepara o lançamento do seu novo modelo topo de linha para a próxima semana. No dia 26 de março, o Huawei P30 e P30 Pro devem dar as caras e, se a propaganda da fabricante não for exagerada, “reescrever as regras da fotografia“. Nesta quinta-feira (21), o pessoal do MySmartPrice e o @evleaks vazaram algumas imagens dos smartphones, além de apontar algumas das possíveis especificações.

De acordo com as fontes do MySmartPrice, os smartphones terão o processador Kirin 980, sensor de impressão digitais na tela e um sistema de quatro câmeras na traseira. O grande diferencial desses aparelhos será um sistema de zoom óptico que utilizará a mecânica de um periscópio – o P30 terá zoom óptico de 5x, enquanto o P30 Pro terá zoom de 10x.

Imagem promocional mostra Huawei P30 de frente e de costas Imagem: MySmartPrice

A informação sobre o zoom nem é rumor. O vice-presidente de marketing de produtos da Huawei revelou a característica para o Android Central no começo deste mês.

As imagens publicadas também mostram a gama de cores que será disponibilizada: preta, vermelha e dois diferentes tons de azul. Aparentemente, a opção vermelha será exclusiva do P30 Pro. Inclusive, a única forma de diferenciar as duas versões é olhando para o módulo da câmera: enquanto a versão Pro tem o flash ao lado dos sensores, a versão padrão os deixa imediatamente abaixo.

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Um alto-falante da Sonos também aparece nas imagens promocionais – provavelmente algum tipo de promoção de pré-venda.

O evento de lançamento do Huawei P30 acontecerá no dia 26 de março em Paris, na França.

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Se você ainda usa Windows 7, fique esperto: o suporte acaba em 2020

Posted: 21 Mar 2019 05:53 AM PDT

Depois de uma década de serviços prestados, o Windows 7 vai começar a avisar seus usuários que o suporte oficial ao sistema operacional será encerrado em 14 de janeiro de 2020. A advertência deve aparecer depois do dia 18 de abril, para quando está programada a atualização que deve trazê-la para as máquinas.

Nós já tínhamos falado sobre isso em setembro de 2018, mas agora a própria Microsoft vai fazer um esforço para avisar seus leais usuários, colocando a mensagem em uma atualização do sistema.

Lançado em 2009, o Windows 7 segue firme e forte nas preferências (ou na negligência) dos usuários. De acordo com o Engadget, dados da Net Aplications mostram que o sucessor do Windows Vista (!) ainda é usado em 40% dos desktops. O StatCounter mostra um número um pouco menor, mas ainda assim bastante relevante: 38,65%. Para efeito de comparação, o Windows 10 está em 48,19% das máquinas.

O site comenta que esses usuários podem tanto ser pessoas com computadores mais antigos, que teriam problemas com o sistema operacional mais recente, ou funcionários cujas empresas decidiram não atualizar suas máquinas. Clientes empresariais terão a opção de pagar por suporte estendido para continuar recebendo atualizações de segurança para o sistema operacional, mas mesmo esse só vai até 2023. Para clientes pessoais, entretanto, parece ser mesmo o fim da linha.

Quando foi lançado, o Windows 10 podia ser instalado gratuitamente em computadores que rodavam cópias originais do Windows 7 ou Windows 8. Só que esse período acabou em 2016 — agora, só comprando mesmo. Hoje, a versão mais barata do sistema operacional sai por R$ 559,99.

Como nota o TechCrunch, é meio raro ouvirmos falar disso em sistemas da Microsoft. Mesmo o Windows XP ganhou um patch de segurança em 2017, três anos depois de sua “aposentadoria”, para prevenir o contágio pelo ramsonware WannaCry. De qualquer forma, é melhor não arriscar.

[TechCrunch, Engadget]

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EUA aprovam primeiro remédio feito especificamente para depressão pós-parto

Posted: 21 Mar 2019 04:43 AM PDT

As futuras mães nos Estados Unidos que infelizmente sofrerão de depressão pós-parto têm finalmente um tratamento aprovado especificamente para elas. Esta é a segunda droga aprovada neste mês pela FDA (equivalente norte-americana à Anvisa) para tratar a depressão de uma maneira drasticamente diferente. Mas o tratamento não virá sem sérias restrições ao seu uso, nem será necessariamente barato.

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Nesta semana, a FDA aprovou o Zulresso, da Sage Therapeutics, para o tratamento da depressão pós-parto em mulheres adultas. Esse é o primeiro medicamento adaptado especificamente para a depressão pós-parto, que, estima-se, afeta 400 mil mulheres anualmente nos Estados Unidos — no Brasil, o problema acomete mais de 25% das mães, segundo o portal do Ministério da Saúde. De acordo com Samantha Meltzer-Brody, uma das principais investigadoras dos ensaios clínicos do Zulresso submetidos ao FDA, essa é uma necessidade essencial para esse grupo específico.

“Este medicamento é muito importante, porque os tratamentos atuais podem levar de semanas a meses para funcionar. E a depressão pós-parto pode ser um transtorno tão devastador para a mãe, seu bebê e sua família que tem havido uma grande necessidade de tratamentos que funcionem rapidamente”, disse Meltzer-Brody, que é também diretora clínica do Programa de Psiquiatria Perinatal da Universidade da Carolina do Norte, ao Gizmodo. “Isso pode tratar as mulheres de forma rápida e diferente de qualquer outra maneira que tenhamos sido capazes de fazer antes.”

O ingrediente ativo do Zulresso é chamado de brexanolona, a versão sintética de um esteroide produzido naturalmente chamado alopregnanolona. Este interage com um receptor chave no cérebro que ajuda a controlar o fluxo do principal neurotransmissor inibitório do corpo, o GABA. A pesquisa mostrou que as mulheres têm níveis elevados de alopregnanolona durante a gravidez (juntamente com outro hormônio, a progesterona, que se decompõe em alopregnanolona). Porém, após o parto, os níveis de alopregnanolona caem nas mulheres, e é essa queda repentina, especulam os pesquisadores, que pode desestabilizar e diminuir os níveis de GABA no cérebro, o que, em seguida, contribui para a depressão pós-parto e a ansiedade.

A alopregnanolona tem sido ligada a efeitos antidepressivos já há algum tempo, mas tem sido um desafio formular e estudar potenciais tratamentos baseados nela. Graças à sua composição química, ela não é facilmente absorvida pelo organismo quando tomada por via oral. Para contornar essa limitação, o Zulresso é uma versão injetável do esteroide.

Em ensaios clínicos analisados pela FDA, foi demonstrado que os sintomas melhoram em média mais em pacientes com depressão moderada a grave do que naquelas que receberam uma injeção de placebo juntamente com antidepressivos padrão (devido à forma como eles funcionam, os efeitos dessas drogas teriam levado semanas para entrar em ação). Mais mulheres utilizando Zulresso também relataram uma remissão completa de sua depressão em comparação com o grupo do placebo. Essas melhorias no humor foram relatadas horas ou dias após o início do tratamento e duraram pelo menos 30 dias após o tratamento.

Assim como com o Spravato, o novo spray nasal à base de cetamina para depressão aprovado no início de março, a FDA colocou algumas condições sérias sobre o uso de Zulresso. O tratamento requer uma única infusão durante um período de 60 horas, ou dois dias e meio. E, por causa de efeitos colaterais como sonolência, tontura e, mais perigosamente, desmaios, as mulheres só podem tomar Zulresso em centros médicos certificados, incluindo hospitais, onde elas terão que ser monitoradas como pacientes internadas durante todo o tratamento.

No entanto, os custos financeiros e pessoais de uma hospitalização de dois dias podem dificultar a disponibilidade do medicamento, assim como os seus custos diretos. A Sage Therapeutics disse que a infusão irá custar cerca de US$ 34 mil por paciente, antes dos descontos serem aplicados. E, embora esperem que as companhias de seguros o cubram, o nível de cobertura e os custos imediatos que ficam serão obviamente diferentes de paciente para paciente.

De acordo com Meltzer-Brody, a importância do Zulresso vai além da droga em si. A Sage Therapeutics está desenvolvendo outro medicamento que afeta o GABA, semelhante à brexanolona, mas que pode ser tomado oralmente — outras empresas farmacêuticas estão fazendo o mesmo. Essas drogas à base de GABA podem não só funcionar para mulheres com depressão pós-parto, mas para outros grupos populacionais também, incluindo pessoas com depressão crônica que não responderam a tratamentos convencionais.

“A depressão pós-parto pode ser a janela para o tratamento mais amplo da depressão, com novas drogas e novas terapias. E eu acho que isso é um grande passo adiante para o campo”, disse Meltzer-Brody.

O medicamento oral experimental de Zulresso está sendo submetido a ensaios de Fase 3, que até agora revelaram resultados promissores. Meltzer-Brody também pediu a realização de estudos a longo prazo sobre o remédio, incluindo quanto tempo os seus efeitos podem durar após os primeiros 30 dias. O medicamento deve estar disponível ao público no final de junho, disse a empresa em seu anúncio sobre a aprovação da FDA.

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