terça-feira, 5 de março de 2019

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Cápsula Crew Dragon, da SpaceX, se conecta à Estação Espacial Internacional sem precisar de braço robótico

Posted: 04 Mar 2019 01:57 PM PST

Um dia depois de seu lançamento no topo de um foguete Falcon 9, a espaçonave Crew Dragon, da SpaceX, atracou com sucesso na Estação Espacial Internacional, informou a CNN no domingo. Ela tem a capacidade de levar passageiros à Estação, mas ainda estava sem tripulação nesse teste.

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O procedimento de acoplamento ocorreu sem erros. Isso não é apenas um suspiro de alívio para o Programa de Tripulações Comerciais da NASA — o projeto para substituir o programa Space Shuttle que está com anos de atraso –, mas uma excelente notícia para os três astronautas que atualmente residem na estação.

Havia a chance de que a Crew Dragon não conseguisse se conectar com sucesso à estação — os operadores espaciais russos inclusive alertaram para o fato de ela não possuir um sistema de acoplamento de reserva. Como a CNN observou, havia também o risco de a nave danificar a EEI:

Embora a NASA e a SpaceX estivessem confiantes de que isso ocorreria sem problemas, era um lembrete de que “sempre há vidas humanas em risco”, disse Patrick Forrester, chefe do escritório de astronautas da NASA no Centro Espacial Johnson, na semana passada.

A agência espacial russa Roscosmos aprovou os planos de acoplamento da NASA e da SpaceX somente na quarta-feira, apenas dois dias antes do lançamento da Crew Dragon.

“Eles queriam que tomássemos algumas medidas para proteger a estação espacial, fechar uma ou duas escotilhas e preparar a tripulação para entrar na Soyuz”, disse Joel Montalbano, vice-diretor da NASA, referindo-se à cápsula Soyuz, que permitiria que os cosmonautas tivessem uma saída de emergência se as coisas dessem errado.

A CNN notou que o procedimento de acoplamento bem-sucedido foi o primeiro desse tipo para a SpaceX. A empresa já tinha executado missões de carga de cápsulas Dragon 1 para a ISS, mas, anteriormente, dependia do braço robótico da estação para pegar a nave e arrastá-la manualmente para a porta de ancoragem.

De acordo com a NPR, os astronautas a bordo da ISS puderam embarcar na Crew Dragon por volta das 7h07 da manhã, no horário de Houston, onde a equipe da NASA estava assistindo ao evento. Depois, eles retornaram sem máscaras de oxigênio para inspecionar apropriadamente a nave.

“Foi super emocionante ver isso”, disse à BBC Bob Behnken, um dos dois astronautas que devem participar do primeiro teste tripulado da Crew Dragon. O teste está programado para acontecer ainda este ano, possivelmente em julho. “Eu sei que você ouviu os aplausos e todas as palmas que acompanharam a conquista de hoje, mas é apenas mais um marco na preparação para nosso futuro voo.”

Depois de cinco dias na ISS, a Crew Dragon retornará à Terra em 8 de março para um pouso aquático no Oceano Atlântico. Essa é a parte do teste não tripulado que mais preocupa o CEO da SpaceX, Elon Musk, segundo a BBC.

“Deve estar tudo bem, mas precisamos nos certificar a reentrada vai dar certo”, disse Musk, de acordo com o canal britânico. "Tudo o que sabemos até agora é positivo. A menos que algo dê errado, eu acho que nós estaremos voando (com tripulação) este ano; se tudo der certo, até o começo do segundo semestre.”

A Boeing, que está trabalhando em sua própria nave CST-100 Starliner para o Programa de Tripulações Comerciais, ainda não realizou um teste não tripulado, mas tem a previsão de para fazê-lo depois de abril.

“O lançamento bem-sucedido de hoje marca um novo capítulo na excelência americana, aproximando-nos mais uma vez de fazer astronautas americanos voarem em foguetes americanos partindo de solo americano”, escreveu o administrador da NASA, Jim Bridenstine, em comunicado. “Eu orgulhosamente parabenizo as equipes da SpaceX e da NASA por este importante marco na história espacial de nossa nação.”

[CNN]

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Huawei estaria planejando processar governo norte-americano

Posted: 04 Mar 2019 11:24 AM PST

A empresa chinesa de telecomunicações Huawei sofreu recentemente uma pressão intensa nos EUA para provar que não está espionando a mando do governo chinês. Mas, se novas notícias estiverem corretas, a companhia está pronta para dar o troco.

De acordo com o New York Times, a Huawei está preparando uma ação contra o governo dos EUA, que pode ser formalmente anunciada até o final desta semana. Os detalhes da ação ainda não estão claros, mas o jornal afirma que será uma atitude para forçar os EUA a “mostrarem publicamente provas ou argumentos” de que a tecnologia da empresa é uma ameaça à privacidade e à segurança dos americanos. O Gizmodo entrou em contato com a Huawei para comentar o possível processo, mas não obteve resposta até o momento.

Os EUA e outros países da Five Eyes alegam desde pelo menos 2012 que a Huawei representa uma ameaça à segurança nacional no Ocidente, especialmente se ela obtiver permissão para construir uma parte crucial da infraestrutura 5G em todo o mundo. Mas as preocupações com a segurança nacional até agora levantadas pelas agências de inteligência americanas foram, em grande parte, hipotéticas. Quaisquer detalhes sobre como o governo chinês usaria a companhia para tornar os americanos menos seguros foram comentados apenas a portas fechadas.

Diz o New York Times:

O processo que a Huawei está preparando para mover na Justiça dos Estados Unidos deve desafiar uma seção de uma lei de autorização de gastos de defesa que foi aprovada no ano passado. A disposição impede que agências executivas usem equipamentos de telecomunicações fabricados pela Huawei e por outra empresa chinesa, a ZTE.

De acordo com uma das pessoas familiarizadas com o assunto, a ação da Huawei provavelmente argumentará que a provisão é uma "bill of attainder", ou um ato legislativo que define uma punição para uma pessoa ou um grupo sem julgamento. A Constituição proíbe o Congresso de aprovar tais projetos.

Autoridades de alto escalão dos países que compõem o grupo Five Eyes (EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia) teriam se reunido em julho de 2018 para discutir a suposta ameaça das tecnologias da Huawei. Mas, novamente, a acusação de que ela representa um risco à segurança nacional é, até agora, muito vaga. Um processo movido pela Huawei teoricamente forçaria o governo dos EUA a tornar o caso público. Podemos entender que a Huawei estaria essencialmente chamando de blefe do governo dos Estados Unidos e apostando que as autoridades não poderão apontar detalhes.

No entanto, dá para facilmente imaginar uma situação em que o governo dos EUA hesitaria em apresentar acusações específicas contra a Huawei, alegando preocupações com a segurança nacional — uma espécie de pesadelo kafkiano.

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Em janeiro, o Departamento de Justiça dos EUA anunciou acusações contra a Huawei que incluem fraude, obstrução da justiça e roubo de segredos comerciais. A diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, foi presa em Vancouver em dezembro do ano passado, a pedido do governo dos EUA por supostamente violar as sanções contra o Irã. Meng, que é notavelmente a filha do fundador da Huawei, enfrentará extradição para os EUA em um futuro muito próximo.

Na sexta-feira, Meng entrou com uma ação civil contra o governo canadense, alegando múltiplas violações de seus direitos sob a Carta de Direitos e Liberdades do Canadá. O governo chinês acusou tanto o Canadá quanto os EUA de encenar a prisão de Meng como um golpe puramente político e exigiu sua libertação imediata.

A Huawei tem estado em uma campanha pública para angariar simpatia nos últimos dois meses, com o CEO da Huawei dando até entrevistas a veículos de mídia dos EUA, coisa que até então era raríssima. Ren Zhengfei, o bilionário fundador e CEO da empresa, chegou ao ponto de chamar o presidente Donald Trump de “grande presidente“.

“Nenhuma lei exige que qualquer empresa na China instale backdoors obrigatórios”, disse Ren em 15 de janeiro, segundo o Wall Street Journal. “Eu pessoalmente nunca prejudicaria o interesse de meus clientes, e eu e minha empresa não responderíamos a tais solicitações.”

“Eu amo o meu país, eu apoio o Partido Comunista. Mas eu não farei nada para prejudicar o mundo”, disse Ren, de acordo com uma notícia da Bloomberg News.

Mas a postura pública da empresa se tornou mais combativa nas últimas duas semanas. Por exemplo, na semana passada, o presidente rotativo da Huawei não fez cerimônias no Mobile World Congress 2019 em Barcelona.

Durante seu discurso, Guo Ping disse: "Prisma, prisma na parede, quem é o mais confiável de todos?". É uma referência ao programa de espionagem da NSA, que se tornou de conhecimento público em 2013, após o delator Edward Snowden ter exposto detalhes dessa inciativa.

“É uma questão importante. E se você não entende isso, pode perguntar a Edward Snowden”, continuou Guo.

A Huawei, de acordo com as fontes ouvidas pelo New York Times, planeja mover o processo no Distrito Leste do Texas, que cobre a localização da sede americana da Huawei, que fica em Plano, no Texas. O Gizmodo atualizará este post se obtivermos uma resposta da Huawei.

[New York Times]

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Facebook subestimou porcentagem de adolescentes pagos para instalar app que rastreava celulares

Posted: 04 Mar 2019 09:56 AM PST

Em janeiro, foi revelado que o Facebook pagava alguns dólares em cartões de presente para que adolescentes instalassem um aplicativo que é, por definição, um spyware – um app que via tudo o que eles faziam em seus celulares. A companhia afirmava se tratar de um app de pesquisa de mercado, pelo qual obtinha o histórico web e informações de uso de aplicativos dos smartphones.

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Agora, foi revelado que a companhia também subestimou a porcentagem de adolescentes que faziam parte do chamado “programa de pesquisa”. Além disso, a empresa declarou falsamente que foram enviados formulários de consentimento para os pais.

Citando respostas da companhia às perguntas enviadas pelo Senador Mark Warner, o TechCrunch noticiou que o Facebook diz que “cerca de 18%” das pessoas que foram convencidas a instalar o "Facebook Research App" eram adolescentes. O número apresentado para os repórteres há mais de um mês era de “5%”.

Acontece que, quando a rede social foi questionada pela primeira vez por Josh Constine, do TechCrunch, sobre quantos adolescentes estavam usando o aplicativo, eles se referiram apenas ao número de adolescentes que estavam usando o app naquele momento, e não deram um número sobre quantos o usaram durante a existência do programa.

Na última sexta-feira (1º), Constine publicou: “Dada as idades de 13 a 35 anos que eram elegíveis para o Programa de Pesquisa do Facebook, pessoas que tinham entre 13 e 18 anos representavam 22% da faixa etária. Isso significa que o Facebook claramente não estava preocupado em minimizar o envolvimento de adolescentes no programa, tanto que eles não eram apenas uma pequena fração de usuários”.

A companhia também enganou repórteres ao dizer que todos os usuários menores de idade precisavam enviar “formulários de consentimento parental assinado”. Não havia essa exigência. Em resposta às perguntas de Warner, o Facebook disse que seus parceiros “não exigiram um formulário de consentimento assinado pelos pais para os usuários adolescentes”.

Em alguns casos, esse “consentimento” era apenas um adolescente marcando uma caixinha na web dizendo que seus responsáveis tinham dado permissão para que recebesse dinheiro do Facebook em troca da visualização de toda a atividade em seus telefones.

Ainda em resposta à reportagem inicial de Constine, a empresa havia alegado que desativaria a versão do aplicativo para iOS, já que o TechCrunch havia levantado a possibilidade de que essas práticas violariam as regras do Certificado Empresarial da Apple – esse ponto, inclusive, fez com que todos os apps internos do Facebook para iPhone ficassem quebrados por um tempo.

A companhia havia dito que tomaria uma iniciativa por conta própria, mas o que aconteceu de verdade foi que a Apple interveio no caso. A remoção do aplicativo, em outras palavras, não foi voluntária.

Como foi noticiado há uma semana, o aplicativo de pesquisa continuou a operar em telefones Android por quase um mês. O Facebook também alega estar desativando o Onavo, um aplicativo que a empresa diz servir para proteger os dados, mas que, na verdade, envia informações para o Facebook – há indícios de que os dados são enviados mesmo quando o app está desligado. (A Apple já retirou o app de sua loja, afirmando que ele viola suas política de coleta de dados.)

O Facebook, é claro, tentou justificar suas atitudes com uma série de frases prontas do mundo corporativo: "Como muitas empresas, convidamos as pessoas a participar de pesquisas que nos ajudam a identificar as coisas que podemos melhorar", diz. Além disso, a companhia esclareceu que o objetivo de seu aplicativo era apenas realizar uma “pesquisa de mercado”.

A companhia se defende dizendo que foi transparente com os adolescentes cujos smartphones foram rastreados em troca de dinheiro. “Cada usuário foi obrigado a concluir um fluxo de consentimento claro antes da participação”, afirma a companhia. “Os participantes em potencial precisavam confirmar que tinham mais de 18 anos ou fornecer outras evidências de consentimento dos pais, embora não fosse necessário um formulário de consentimento assinado pelos pais”.

Um formulário de consentimento assinado pelos pais é algo obrigatório para coisas simples como passeios de escola. O Facebook queria coletar informações sobre todos os sites e apps que eles usavam, por US$ 20 mensais.

A empresa também observa que não compartilhou as informações coletadas “com outras pessoas” e que “os participantes podem deixar o programa a qualquer momento”.

É generoso o fato de o Facebook não incluir uma cláusula de "contrapartidas" no acordo, mas a promessa de que as informações não seriam compartilhadas com entidades externas é frágil e, francamente, muito difícil de acreditar. A empresa já demonstrou incapacidade na proteção dos dados de seus usuários.

“Fiquei satisfeito ao saber que o Facebook fez com que o seu papel no estudo fosse relativamente proeminente”, disse o Senador Warner em relação à carta. "Eu ainda tenho sérias preocupações com a forma como o Facebook usou o aplicativo de pesquisa e sua VPN Onavo para acompanhar concorrentes emergentes, de maneiras que os usuários geralmente não esperam”.

Você pode ler uma cópia completa da carta do Facebook para Warner aqui.

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Oi Controle tem pacote de 50 GB com Netflix ilimitado por R$ 99,90 e opção que rivaliza com TIM Beta

Posted: 04 Mar 2019 07:54 AM PST

Loja da Oi

A Oi reformulou as suas ofertas no plano Controle e oferece opções bem competitivas, especialmente se comparadas com o TIM Beta. O plano mais parrudo entre as novas opções é o Oi Controle Top, que custa R$ 99,90 e oferece 50 GB de dados e uma série de serviços que não descontam na franquia, incluindo Netflix, YouTube, Instagram, Facebook, Messenger e WhatsApp.

Há ainda o plano Oi Controle Avançado, com 16 GB de dados com Facebook, Messenger e WhatsApp sem descontar da franquia, por R$ 54,99 no cartão de crédito. É uma opção que bate de frente com o TIM Beta, que tem um plano mensal de 10 GB de franquia pelos mesmos R$ 55 (isso desconsiderando o pacote TIM Beta Lab, que dobra a franquia pelo mesmo preço).

O Oi Controle Intermediário oferece 6 GB de franquia sem descontar o uso de Messenger e WhatsApp e custa R$ 39,99 no cartão de crédito.

Todos os planos possuem ligações ilimitadas para qualquer operadora, inclusive interurbanos. A opção Intermediário também tem franquia de 1.000 SMS, enquanto o plano Avançado possui 1.500 SMS e o Top possui 2.000 SMS.

Há ainda acesso aos serviços Oi Jornais, Oi Revistas, Oi Esportes a partir do plano mais barato, além do Clic News nos planos Intermediário e Top e Oi Esportes no Intermediário e Avançado.

Resumo dos planos

Resumindo, assim ficam as ofertas:

  • Oi Controle Intermediário – 6 GB (2 GB + 4 GB de bônus), WhatsApp e Facebook Messenger sem descontar da franquia: R$ 39,99 por mês no cartão de crédito;
  • Oi Controle Avançado – 16 GB (6 GB + 10 GB de bônus), WhatsApp, Facebook e Facebook Messenger sem descontar da franquia: R$ 54,99 por mês no cartão de crédito;
  • Oi Controle Top – 50 GB, Netflix, YouTube, Instagram, Facebook, Facebook Messenger e WhatsApp sem descontar da franquia: R$ 99,90 por mês, disponível somente no cartão de crédito.

Franquia bônus e regulamento

Os planos Avançado e Intermediário têm alguns poréns, no entanto. Caso o cliente queira pagar por boleto bancário, a mensalidade aumenta em R$ 5. Além disso, as franquias contam com a traiçoeira palavra “bônus”.

O site da Oi indica que o plano Avançado oferece “6 GB + 10 GB de bônus”, enquanto a versão mais barata tem “4 GB + 2 GB de bônus”.

Planos disponíveis no Oi Controle

Olhando o regulamento da promoção, está explicado que “para os clientes que aderirem aos planos Oi Mais Controle Avançado pelo meio de pagamento boleto digital será concedida uma franquia adicional de 8GB no mês da adesão e de 10GB de Internet para Celular por 11 (onze) meses a partir do segundo mês da adesão e Oi Mais Controle Intermediário pelo meio de pagamento boleto digital será concedida uma franquia adicional de 2 GB de Internet para Celular por 11 (onze) meses a partir do segundo mês da adesão”.

Os links dos regulamentos estão disponíveis nesta página e embora haja menção para o regulamento com pagamento no cartão de crédito, todos os documentos são idênticos. O regulamento do Oi Controle Top está com link quebrado – a página não existe.

Equivalente do plano Controle Top no pós-pago

A Oi oferece um plano muito similar ao Controle Top no pós-pago. Pelos mesmos R$ 99,90 é possível contratar 50 GB de internet sem descontar Netflix, YouTube, Instagram, Facebook, Messenger e WhatsApp, além de contar com assinaturas gratuitas do WatchESPN, Discovery Kids On, Noggin, Coleção Oi e Oi Play. Essa oferta tem ainda SMS ilimitado.

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Mais de metade dos casos de aliciamento de menor em Inglaterra e País de Gales envolveu o Facebook

Posted: 04 Mar 2019 07:00 AM PST

Dados compilados pela Sociedade Nacional para a Prevenção da Crueldade contra Crianças (NSPCC, na sigla em inglês), do Reino Unido, revelaram que, nos últimos 18 meses, mais de metade dos incidentes de aliciamento de menores na Inglaterra e no País de Gales cujo método de comunicação ficou conhecido envolveu alguma plataforma de propriedade do Facebook.

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Os dados são longe de perfeitos. Eles foram compilados a partir de respostas a pedidos da lei de acesso à informação local enviados a mais de 40 forças policiais no Reino Unido. Dos 5.161 crimes, a polícia revelou os métodos de comunicação usados apenas em pouco mais de 3.400 desses casos.

No entanto, esses números ilustram um terrível cenário. Cerca de 1.900 desses casos supostamente envolveram Facebook, Facebook Messenger ou os apps de fotos e mensagens Instagram e WhatsApp, de propriedade do Facebook. Em comparação, apenas cerca de 100 incidentes foram ligados a conversas cara a cara. O Instagram, particularmente, viu um aumento drástico, com casos conectados à rede de imagens mais do que triplicando durante períodos de tempo parecidos em 2017 e 2018.

A NSPCC diz que os incidentes em geral também aumentaram quase 50% durante esses dois períodos de tempo. Isso pode ter ocorrido, em parte, devido a tendências de policiamento: o Reino Unido criminalizou oficialmente a comunicação sexual intencional com um menor apenas em abril de 2017, por volta da época em que os dados desse relatório começam.

Infelizmente, não é tão surpreendente que o Facebook tenha ficado com tamanha participação nos casos de aliciamento de menores no Reino Unido, considerando a grande popularidade de seus serviços — embora certamente a companhia não desejasse essa conquista. O Snapchat, com cerca de 18% do total relatado, é a única outra plataforma que chega perto da mesma fatia de crimes. Apesar de receber uma multa recorde da Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos nesta semana por coletar dados ilegalmente de menores e potencialmente facilitar o contato online entre adultos e menores, o Musical.ly (agora conhecido como TikTok) ficou bem baixo no ranking do relatório da NSPCC, com menos de 1% dos casos envolvendo a plataforma.

“Manter os jovens seguros em nossas plataformas é nossa principal prioridade, e a exploração de menores, em qualquer forma, não é permitida”, disse um porta-voz do Facebook e do Instagram ao Gizmodo, em um comunicado por escrito. “Usamos tecnologia avançada e trabalhamos de perto com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, nos EUA, para combater de forma agressiva esse tipo de conteúdo e proteger os jovens.”

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Planeta anão extremo é descoberto e pode ser o objeto mais distante já conhecido no Sistema Solar

Posted: 04 Mar 2019 05:30 AM PST

Poucos meses depois de descobrir o FarOut, o objeto mais distante conhecido no Sistema Solar, a mesma equipe de astrônomos detectou fracos — e ainda não confirmado — reflexos de um objeto ainda mais distante. Chamado de FarFarOut, o planeta anão extremo está a 13 bilhões de quilômetros de distância — uma distância tão grande que demora quase 20 horas para que os raios do Sol o atinjam.

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O astrônomo Scott Sheppard, do Instituto Carnegie, deveria dar uma palestra na semana passada em Washington D.C. sobre a busca em andamento pelo hipotético Planeta Nove, relata a revista Science. Mas quando as intempéries o forçaram a adiar o evento, Sheppard decidiu analisar os dados astronômicos coletados por sua equipe em janeiro.

E foi quando ele o avistou — um objeto localizado a 140 unidades astronômicas (UA) da Terra, com 1 UA sendo a distância média entre a Terra e o Sol, que equivale a cerca de 149 milhões de quilômetros. O objeto recém-descoberto, provavelmente um planeta anão extremo, recebeu o nome de FarFarOut, potencialmente substituindo o FarOut como o objeto mais distante conhecido no Sistema Solar.

Em dezembro de 2018, Sheppard, juntamente com os colegas Chadwick Trujillo, da Universidade do Norte do Arizona, e David Tholen, da Universidade do Havaí, avistou o FarOut (ou 2018 VG18). um objeto do Cinturão de Kuiper de 500 km de largura localizado a 120 UA da Terra. No início do ano, a mesma equipe descobriu o Goblin (ou 2015 TG38), outro planeta anão extremo localizado a 80 UA. Todos os objetos, incluindo o FarFarOut, foram detectados por essa equipe com o telescópio japonês Subaru, de oito metros, localizado no topo do Mauna Kea, no Havaí. Outros objetos distantes anteriormente conhecidos incluem o Eris, a 96 UA, e Plutão, a 34 UA.

Imagem do FarFarOut, localizado entre os traços amarelos. Imagem: Scott Sheppard/Instituto Carnegie

Esse trio de astrônomos tem percorrido o Cinturão de Kuiper durante anos, conduzindo o maior e mais profundo levantamento jamais tentado na região. Essa busca poderia levar à descoberta do hipotético Planeta Nove, às vezes chamado de Planeta X, que acreditam existir devido à orientação anômala de alguns objetos nos alcances externos do Sistema Solar. O Planeta X ainda tem que ser achado, porém, com cada descoberta de outros objetos do Cinturão de Kuiper, astrônomos estão se aproximando de ou provar ou refutar sua existência.

“É empolgante olhar para um cé que ninguém nunca representou tão profundamente quanto a gente”, disse Sheppard ao Gizmodo. “Para parafrasear Forrest Gump, cada imagem que capturamos é como uma caixa de chocolates — nunca sabemos o que vamos encontrar.”

A capacidade de detectar objetos a distâncias tão extremas depende do tamanho do objetto, disse ele, e devemos ser capazes de ver grandes objetos mesmo que estejam muito longe. O FarFarOut tem cerca de 400 km de comprimento, o que está próximo da nossa capacidade atual de detectar objetos a cerca de 140 UA. Na verdade, na imagem mostrando O FarFarOut, o objeto aparece como uma fraca mancha de luz. Se fosse menor, o FarFarOut provavelmente teria evitado a detecção, explicou Sheppard. Dito isso, se objetos maiores que o FarFarOut existem além de 140 UA, devemos ser capazes de detectá-los.

“Cobrimos cerca de 25% do céu até hoje em nossa pesquisa, então provavelmente há alguns objetos maiores ainda mais longe do que o FarFarOut que devemos ser capazes de detectar”, disse Sheppard.

Por ora, a existência desse suposto planeta anão extremo não foi provada conclusivamente. Sheppard precisa vê-lo novamente para confirmar que ele está realmente lá e para confirmar sua órbita.

“No momento, só observamos o FarFarOut durante 24 horas”, disse ele. “Essas observações de descoberta mostram que o objeto está a cerca de 140 UA, mas ele poderia estar entre 130 e 150 UA de distância também. Também ainda não sabemos sua órbita, já que não fizemos as observações de acompanhamento necessárias.”

Para isso, Sheppard conta com a contribuição do clima. “Atualmente, estou no Chile, no Telescópio Gigante de Magalhães, e estamos esperando por um bom tempo nos próximos dias para conseguir observar novamente este interessante objeto”, afirmou.

[Science Magazine]

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