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- Nova versão de notebook gamer Lenovo Legion Y530 ganha potência e mantém estilo discreto por R$ 7.099
- TSE emitirá identidade digital a partir do segundo semestre de 2019
- Hacker pega seis anos de prisão por chantagear visitantes de sites pornô
- Facebook enfim dirá claramente nos termos de uso que ganha dinheiro direcionando anúncios a usuários
- Empresa dona do Google fará entregas de comida e remédios usando drones na Austrália
- Câmera tripla e recursos gamers estão chegando em nova leva de smartphones intermediários
- Samsung One UI x Android puro: qual interface é melhor para seu smartphone?
- Mesmo após proibição, ainda é fácil encontrar grupos nacionalistas brancos no Facebook
- É óbvio, mas não custa lembrar: lavar as mãos direito é uma arma eficaz contra superbactérias e fungos
- China considera proibir mineração de criptomoeda para combater desperdício de recursos
Posted: 09 Apr 2019 03:34 PM PDT No ano passado, a Lenovo começou a vender no Brasil seu notebook gamer Legion Y530. Apesar do rótulo, ele tinha especificações bem modestas para a categoria, como 8 GB de RAM e processador Intel Core i5. Agora, ele ganhou uma atualização com mais poder de processamento e componentes mais interessantes. Já o estilão “sério” continua o mesmo. [foo_related_posts] O novo Lenovo Legion Y530 não tem hardware de desktop como os Alienware da Dell nem vem com as placas de vídeo mais recentes como alguns Avell. Mesmo assim, ele ganhou um bom reforço nas especificações e conta com processador Intel Core i7 de 8ª geração (i7-8750H), placa de vídeo Nvidia GeForce GTX 1060 (com 6 GB de memória dedicada), 16 GB de RAM (que podem ser expandidos até 32 GB), SSD de 128 GB e tela de 15,6 polegadas Full HD. O visual, como dissemos, é bem mais discreto que a média. Nada de luzes chamativas, nada de contornos angulados. Ele é preto e construído com linhas bem retas. O teclado é retroiluminado por uma LED branca, o que dá um tom bem mais sóbrio e elegante. É praticamente um craque de chuteiras pretas. Se você não é tão gamer assim e procura apenas um computador potente e portátil para trabalhos criativos como edição de vídeo e de imagens, o Legion Y530 não vai chamar tanto a atenção em escritórios e coworkings por aí. Por falar nisso, vale dizer que ele pesa 2,3 kg, o que é bastante razoável pela potência que oferece. O novo Lenovo Legion Y530 recebe um upgrade também no preço, já que ele vem com peças mais avançadas. Ele está à venda na loja online da marca com preço inicial de R$ 7.099. A versão com i5 continua disponível por R$ 4.999. Especificações técnicas
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TSE emitirá identidade digital a partir do segundo semestre de 2019 Posted: 09 Apr 2019 02:31 PM PDT O Documento Nacional de Identificação (DNI) aos poucos vai ganhando forma. Nesta segunda-feira (8), o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou que o documento digital poderá ser emitido por todos os cidadãos cadastrados no programa ICN (Identificação Civil Nacional) a partir do segundo semestre de 2019. Isso significa que qualquer um poderá solicitar a emissão do documento, desde que faça a coleta dos dados biométricos junto ao TSE. Essa coleta antes estava restrita a eleitores. Agora, ela faz parte do programa ICN, que visa unificar os dados de documentos e de biometria. A iniciativa abre o leque para mais cidadãos, já que apenas 90 milhões de pessoas estão cadastradas na base de dados da Justiça Eleitoral que, até então, era a única a possuir os dados biométricos. A título de curiosidade, o Brasil tem 147 milhões de eleitores. O TSE tem uma infraestrutura para a coleta dos dados biométricos e, de acordo com o comunicado “será responsável pelo armazenamento e pelo possível compartilhamento dessas informações com outros órgãos”. São eles, inclusive, os responsáveis pela emissão do DNI. O órgão afirma que só haverá trânsito de dados previsto em lei. [foo_related_posts] O fato é que o TSE começou a coletar essas informações apenas para eleitores e, posteriormente, agora vai abranger as pessoas que ainda não são aptas a votar. Este início de emissão identidade digital vai ser o primeiro passo de uma iniciativa que já é discutida há anos. "Como a gente passa a ter uma atribuição maior, a primeira necessidade foi aportar mais recursos. Então, em março foi assinada uma destinação de recursos do Executivo para que déssemos continuidade para melhoria de infraestrutura", afirmou Ricardo Fioreze, que é juiz auxiliar do gabinete da presidência do TSE, em conversa com o Gizmodo Brasil. Segundo ele, o TSE até então se preocupava em alcançar em 2022 todos os eleitores, mas que o escopo do trabalho ficou maior. Como já falamos, a identidade digital ainda está sendo testada em um projeto piloto realizado no Paraná. Por ora, não existe aplicação oficial disponível no Google Play ou na App Store. Em um site do Governo do Paraná é possível baixar um APK para Android, mas que deve ser funcional apenas para moradores de lá. Segundo o TSE, no segundo semestre de 2019, os interessados deverão baixar o app oficial do DNI, que deverá ser disponibilizado nas lojas de apps, solicitar a intenção de ter o documento e realizar um pré-cadastro. Na sequência, as pessoas deverão ir até ao instituto local de identificação para fazer a coleta de biometria. Após um tempo, havendo a conferência e a unificação de banco de dados do programa ICN (Identificação Civil Nacional), já será possível utilizar o documento no smartphone. Por mais que o assunto sobre ter uma identidade digital esteja pipocando nos últimos dois anos, o processo será feito de forma gradual e, com certeza, haverá maior divulgação quando os órgãos estiverem preparados para a emissão. Aliás, é de interesse do governo ter este cadastro unificado e funcionando bem, pois pode reduzir duplicidades ou até mesmo fraudes a benefícios. O DNI será emitido para tablets e smartphones mas, posteriormente, o seu número será incorporado aos documentos de identidade expedidos pelos estados. O documento terá um número de identificação – interno e individual para cada cidadão – com nove dígitos, e também exibirá a numeração de outros documentos, como a do CPF. (Colaborou Guilherme Tagiaroli) The post TSE emitirá identidade digital a partir do segundo semestre de 2019 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Hacker pega seis anos de prisão por chantagear visitantes de sites pornô Posted: 09 Apr 2019 02:10 PM PDT Um ex-estudante de ciências da computação, que usava o apelido K!NG e ganhou mais de US$ 900 mil aplicando golpes em visitantes de sites pornô usando um ransomware, foi condenado a seis anos de prisão, segundo a BBC. [foo_related_posts] Zain Qaiser agora tem 24 anos, mas as autoridades dizem que a maior parte de sua atividade como hacker ocorreu quando ele tinha 17 a 19 anos e morava com sua família. Na época, ele trabalhou com uma organização criminosa global sediada na Rússia e gastou seus ganhos em um relógio Rolex, jogo, drogas, profissionais do sexo e hotéis de luxo, de acordo com a Agência Nacional contra o Crime (NCA), que investiga o crime organizado no Reino Unido. Zain Qaiser, 24. Crédito: NCA “Este era um dos mais sofisticados, sérios e organizados grupos de crime cibernético que a Agência Nacional contra o Crime já investigou”, disse Nigel Leary, investigador sênior da NCA, em um comunicado. “Essa foi uma investigação de crime cibernético complexa e de longa duração, na qual trabalhamos com parceiros nos EUA, Canadá, Europa e o Crown Prosecution Service (ligado ao Ministério Público da Inglaterra e do País de Gales)”. Usando o apelido de K!NG, as autoridades dizem que Qaiser se fez passar por agências de publicidade legítimas e comprou tráfego de anúncios de sites pornográficos. O grupo criminoso com o qual ele trabalhou teria colocado anúncios vinculados a sites que hospedavam malware. Um desses era o ransomware Reveton, que bloqueia os navegadores dos usuários. A operação de Qaiser supostamente exigia que as vítimas pagassem até US$ 1 mil em troca da devolução do acesso. Às vezes, essas mensagens fraudulentas aparentavam estar vinculadas a órgãos policiais. Veja abaixo exemplos fornecidos pela NCA: Imagem: NCA A NCA descobriu que, quando as agências de publicidade tentavam interferir no plano de Qaiser, ele respondia chantageando as agências ou usando ataques DDoS, dizendo a um diretor da empresa: “Primeiro vou acabar com seu servidor e depois vou enviar spam de pornografia infantil”. As autoridades que investigaram as contas financeiras de Qaiser descobriram que ele ganhou mais de £ 700 mil (cerca de R$ 3,5 milhão na cotação atual) por meio da operação, mas acredita-se que, na verdade, ele recebeu muito mais. Nesta terça-feira (9), Qaiser foi condenado a seis anos e cinco meses de prisão, noticia o Guardian. “O dano causado pelo seu crime foi extenso — tão extenso que não parece haver nenhum caso relatado envolvendo algo comparável”, disse o juiz Timothy Lamb a Qaiser no tribunal, de acordo com o Guardian. “Todas as infrações constituintes eram parte integrante do seu papel como o autodenominado ‘K!NG’ da internet. Foi afirmado em seu nome que você está arrependido. Eu não vi nenhuma expressão externa disso.” O julgamento foi originalmente planejado para fevereiro de 2018, mas acabou adiado porque o advogado de defesa disse que Qaiser sofria de doença mental. O Guardian informa que, enquanto Qaiser esteve detido em um hospital psiquiátrico, o Wi-Fi do hospital foi usado para acessar sites de anúncios que Qaiser havia utilizado anteriormente em seu esquema de ransomware. The post Hacker pega seis anos de prisão por chantagear visitantes de sites pornô appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook enfim dirá claramente nos termos de uso que ganha dinheiro direcionando anúncios a usuários Posted: 09 Apr 2019 12:07 PM PDT Enquanto o Facebook não é alvo de forte regulação nos EUA e em outras partes do mundo, a rede social vai fazer algumas alterações em seus termos de uso após pressão da União Europeia. Na prática, a plataforma terá de ser clara sobre seu modelo de negócio para os usuários, informando que é gratuito, pois a companhia ganha dinheiro ao direcionar propagandas para os membros do serviço. A União Europeia explica melhor o tipo de esclarecimento que eles querem que o Facebook expresse claramente aos usuários: que o Facebook vende para terceiros informações baseadas no uso de dados dos perfis. [foo_related_posts] Apesar de a rede ter concordado com as propostas da União Europeia, o Facebook tem até junho de 2019 para atualizar os termos de uso. O escrutínio sobre o Facebook na Europa vem após a polêmica da Cambridge Analytica, em que dados de um teste de personalidade foram usados em um contexto político. A Comissão Europeia quer que a rede seja cada vez mais clara ao informar como ganha dinheiro e de onde vêm as receitas da empresa. Pode parecer um pouco óbvio para quem é do ramo de tecnologia, mas, aparentemente, mesmo na Europa, não existe muito bem a noção de que os dados dos usuários são a mina de ouro da companhia de Mark Zuckerberg. "Termos de uso mais claros são bem-vindos, mas não resolvem o problema inerente ao modelo de negócio do Facebook, que foi construído na exploração e monetização extensas da privacidade das pessoas, na dominação de mercado na Europa e preocupações sobre o cumprimento da lei de privacidade europeia", disse Ursula Pachl, vice-diretora geral do BEUC (Bureau Européen des Unions de Consommaterus), órgão de fiscalização de direitos do consumidor da União Europeia, ao TechCrunch. Além dessa questão sobre modelo de negócio, informa a União Europeia, o Facebook também alterou:
Ao TechCrunch, um porta-voz do Facebook informou que as mudanças nos termos de serviço ocorrerão globalmente, e não só no território europeu. "Temos trabalhado muito neste ano para explicar melhor como o Facebook funciona, quais dados coletamos e como nós os utilizamos. Como parte desse esforço contínuo, atualizaremos os termos de serviço para ser mais claros em como o Facebook ganha dinheiro. Várias das atualizações (nos termos) são resultado de nosso trabalho com o a rede de proteção ao consumidor europeia (CPC, na sigla em inglês), mas nós faremos essas mudanças globalmente." Lógico, isso não é sinal de que as coisas estão tranquilas para o Facebook na Europa. Como notou Ursula em sua fala, a rede ainda é investigada pela sua dominação de mercado e por possíveis violações do GDPR. No ano passado, havia rumores de que a União Europeia estaria preparando uma multa de bilionária por causa de uma falha de segurança que permitia o acesso a credenciais de 50 milhões de contas. A cobrança ainda não chegou, mas nada impede que Bruxelas (Bélgica), sede da União Europeia, escreva um talão de multa e mande para Menlo Park, a sede do Facebook na Califórnia. [Comissão Europeia e TechCrunch] The post Facebook enfim dirá claramente nos termos de uso que ganha dinheiro direcionando anúncios a usuários appeared first on Gizmodo Brasil. |
Empresa dona do Google fará entregas de comida e remédios usando drones na Austrália Posted: 09 Apr 2019 12:02 PM PDT A Autoridade de Segurança de Aviação Civil da Austrália (CASA, na sigla em inglês) aprovou os planos do Project Wing de colocar drones para entregar de alimentos e remédios nos subúrbios ao redor da capital de Canberra. De acordo com o jornal inglês The Guardian, é a primeira vez que isto acontece em todo o mundo. A Project Wing, uma subsidiária da Alphabet, empresa que controla o Google, vem testando drones de entrega autônomos na Austrália há mais de um ano. [foo_related_posts] A Project Wing (às vezes chamado apenas de Wing) já testou a entrega direta ao consumidor usando drones em lugares como a Virginia Tech em 2016, mas esta é a primeira vez em qualquer lugar do mundo que a empresa obtém aprovação do governo para entregas em larga escala. As entregas começarão com cerca de 100 casas na região de Canberra. GIF: Project Wing/YouTube De acordo com fontes ouvidas, os drones são obrigados a operar durante o dia e não podem cruzar as principais rodovias por enquanto. A Wing ainda não respondeu ao pedido do Gizmodo para comentários. “Todas essas questões de segurança foram avaliadas para que não haja riscos para pessoas no solo, propriedades ou aeronaves no céu”, disse um porta-voz do CASA ao Guardian hoje. Ainda não se sabe quais lojas vão fazer entregas usando drones Wing, mas quatro empresas participaram dos primeiros testes. São elas: a rede de cafés Kickstart Espresso, a rede de padarias Bakers Delight, a cadeia mexicana de fast food Guzman Y Gomez, e a Chemist Warehouse, uma farmácia semelhante à CVS nos EUA. Segundo o site da Wing, a unidade australiana de drones da empresa fica no subúrbio de Mitchell, e o serviço começará a operar nos subúrbios de Crace, Palmerston e Franklin “nas próximas semanas”. Supondo que tudo corra conforme o planejado, ele se expandirá para o subúrbios de Harrison e Gungahlin nos meses seguintes. A Wing lançou um vídeo conceitual curto no final do ano passado para mostrar como as entregas estão funcionando na Austrália. A companhia também publicou um depoimento de uma mulher que participou dos testes de entrega de drone. Ela conta que fez um pedido na Chemist Warehouse e recebeu o protetor solar para seus netos em 7 minutos. Outro vídeo enviado para o YouTube mostra o testemunho de alguém que vive em uma “área regional“, que nós provavelmente descreveríamos como rural. A mãe conta que não tinha nenhum Panadol (a marca do paracetamol mais famosa na Austrália) em casa e que sua vida teria sido muito mais fácil se ela pudesse ter pedido o analgésico por drone em vez de ter que entrar no carro dela com uma criança doente. A entrega de drones é uma ideia empolgante e futurista, mas um dos maiores obstáculos a superar tem sido o barulho. Os vídeos promocionais do Wing são dublados com muita narração e música, e não dá para ouvir o barulho dos drones viajando pelos bairros. Eles não são exatamente silenciosos, como você pode ouvir neste vídeo de uma entrega em Canberra.
Mas uma vez que eles tenham resolvido a questão do ruído, há um mundo realmente empolgante de drones de entrega por vir — supondo, é claro, que eles não se voltem contra nós como uma Skynet de hélices. The post Empresa dona do Google fará entregas de comida e remédios usando drones na Austrália appeared first on Gizmodo Brasil. |
Câmera tripla e recursos gamers estão chegando em nova leva de smartphones intermediários Posted: 09 Apr 2019 09:30 AM PDT O mercado de smartphones tem funcionado da seguinte forma: as principais especificações aparecem primeiro em aparelhos topo de linha e, aos poucos, vão sendo disponibilizadas em aparelhos de gama menor. Os novos chips da Qualcomm anunciados nesta terça-feira (9) são um retrato disso. De cara, podemos falar que smartphones intermediários vão ganhar recursos gamers e novas funcionalidades de fotografia e inteligência artificial. Ao todo, a empresa apresentou três SoC (System on a Chip) — chip que inclui CPU, GPU, modem, entre outros itens da eletrônica de um smartphone — da linha Snapdragon. São eles: Snapdragon 665, Snapdragon 730 e Snapdragon 730G. A Qualcomm diz que até o fim do ano serão lançados aparelhos com estes chips. Na linha Snapdragon, quanto maior o número, mais potente. Então, aqui vamos começar do mais simples para o mais sofisticado. É importante ressaltar que apesar das especificações que você verá abaixo, é o fabricante que decide se vai disponibilizar todos os recursos ou não. Até porque cada empresa sabe o nicho de usuário que quer atingir e o preço do aparelho que ela quer vender. Snapdragon 665A linha Snapdragon 600 costuma equipar, por exemplo, smartphones da linha Moto G. Porém, como vocês verão a seguir, este parece um chip para a linha A, da Samsung, que ultimamente conta com múltiplas câmeras. Para começar, estamos tratando aqui de um chip de 11 nm — no fundo, quanto menor a arquitetura do chip, menores são os nós, tornando-os mais eficientes. A título de curiosidade, os chips de aparelhos topo de linha são de 7 nm. Ele tem CPU Kyro 260 octa-core e GPU Adreno 610. No SoC vem o modem X12, da Qualcomm. Isso quer dizer, na prática, que aparelhos com este chip poderão suportar o que se chama no Brasil de 4.5 G, algo que só está presente majoritariamente em smartphones topo de linha. Ele também suporta Wi-Fi 5. Em termos de fotografia, as câmeras triplas na traseira devem começar a ser mais comuns nesses aparelhos. O Snapdragon 665 suporta lentes tele com zoom óptico de até 5x, wide e super wide angle. Então, devem rolar fotos bacanas em modo retrato, vídeos em HDR e slow motion com qualidade HD (720p). Combinando essas especificações com inteligência artificial, a Qualcomm disse que será possível, por exemplo, usar modos de detecção de cena, capturar imagens com pouca luz, diferentes modos de iluminação no modo retrato e tradução de texto com realidade aumentada (pense em algo assim: você aponta o celular para algo em inglês e um software consegue traduzir o texto alterando a própria imagem). [foo_related_posts] Snapdragon 730 e 730GA linha Snapdragon 700 não chegou a ser lançada no Brasil, mas ela abriga smartphones intermediários quase topo de linha. Segundo Hélio Oyama, diretor de gerenciamento de produtos da Qualcomm, esta série foi feita especialmente para os chineses. Para você ter ideia, os smartphones Xiaomi Mi 8 SE e o Vivo Nex A vinham com o Snapdragon 710. Bem, o 730 e o 730G são uma evolução do 710. Eles têm CPU Kryo 470 (octa-core, sendo dois núcleos de alta performance de 2,2 GHz e outros seis de 1,8 GHz). A GPU deles é Adreno 618 — aqui o 730G (o G aqui significa gamer) se diferencia um pouco, pois a GPU funciona em um clock maior que o do 730 convencional. A Qualcomm diz que jogos como PUBG, Honor of Kings, Clan of Intrigue e Soul of Hunter já estão otimizados para os chips. Na parte de conectividade, o modem é o X15, que suporta internet móvel de até 800 Mbps, além de já vir com suporte à Wi-Fi 6 que, nominalmente, pode atingir 9,6 Gbps. O 730G, por ser voltado para smartphones gamers, conta com um gerenciador de latência, que ajuda a otimizar a rede local para evitar atrasos em jogos. Sem contar que ele também tem suporte a games em HDR. No quesito fotografia, ele suporta câmeras de até 48 megapixels e suporta HEIF — além de proporcionar fotos menores, o formato possibilita fazer pós edições em imagens, pois capta mais informações. O chip suporta diferentes configurações de câmera com possibilidade de ter um sensor de até 192 megapixels. Um dos destaques é o fato do SoC contar com aceleração de DSP (Digital Signal Processor). Este microprocessador possibilita processar efeito bokeh dentro do módulo de imagem, além de possibilitar modo noturno — que ajuda a corrigir problemas de cenas com pouca luz. Para quem curte vídeo, é possível gravar em 4K HDR e ainda aplicar efeito bokeh em vídeos. Na parte de inteligência artificial, além das questões de processamento de imagem, os chips contam com o acelerador Tensor para melhorar o processamento local desse tipo de tarefa. Na prática, isso deve ajudar bastante em controles feitos para assistentes de voz do dispositivo. The post Câmera tripla e recursos gamers estão chegando em nova leva de smartphones intermediários appeared first on Gizmodo Brasil. |
Samsung One UI x Android puro: qual interface é melhor para seu smartphone? Posted: 09 Apr 2019 09:17 AM PDT Escolher um smartphone não consiste apenas em optar por iOS e Android, pois, se você escolher o Android, terá também de verificar as diferentes modificações feitas por fabricantes do sistema do robô. Google, Samsung, Sony, LG e Motorola contam com versões distintas, e a Samsung, uma das líderes do mercado, recentemente renovou completamente a sua interface de usuário sob o nome One UI. Pegamos a interface One UI do Galaxy S10e, da Samsung, e a colocamos lado a lado com um smartphone de Android puro para ver as diferenças entre elas. Será que o Android puro do Google é ainda melhor? Ou a opção da Samsung consegue vantagem sobre a plataforma do Google? [foo_related_posts] Nas capturas de tela abaixo, você tem o Pixel 2 à esquerda, e o Galaxy S10e (de tela maior), da Samsung, à direita. Visual e percepçãoBoa parte da estética do Android puro está na página inicial e na gaveta de aplicativos — uma vez que você acessa os menus e as caixas de diálogo, tudo é mais utilitário do que bonito em si. Com a Samsung One UI, a atenção ao detalhe vai um pouco além, sobretudo nos ícones, caixas de diálogo e títulos. Pegue, por exemplo, as entradas flutuantes no menu Configurações na One UI comparado com a lista ordenada que você tem nos smartphones Pixel com Android puro. A propensão da Samsung por floreios visuais pode ocasionalmente ser exagerada e distrair a atenção. Mesmo assim, o equilíbrio na One UI parece correto, com poucas adições desnecessárias ao visual. Não estamos dizendo que o sistema Android tem design ruim. O feed do Google Assistant (acessível ao deslizar para a direita na tela inicial) é bem feito e melhor que o equivalente da Samsung, mantido pela Bixby. As notificações têm um visual mais limpo e parecem melhores aos olhos no Android puro. Em termos de customização do visual, a Samsung leva vantagem aqui, apesar que começamos a ver recentemente os primeiros sinais de que os temas aparecerão no Android Q. A One UI tem o recurso Papéis de parede e Temas ao fazer um toque longo na tela inicial. Não existe o equivalente a isso no Android puro, o que significa que, na interface da Samsung, você tem mais opções para testar. Gaveta de aplicativos Da perspectiva do Pixel, os Papéis de Parede animados são bem feitos, da mesma forma que os widgets de previsão do tempo e de calendário que aparecem por padrão. De modo geral, nós preferimos a interface One UI, pois ela é mais flexível. Em resumo, a One UI é uma melhoria do que foi feito anteriormente em aparelhos Samsung: tudo está mais limpo e mais fácil de se ler, com dicas visuais sutis para os usuários, mas com a mesma eficácia. Muitos dos ícones parecem ter sido arrumados para melhorar a aparência do sistema operacional. Controle de atalhos Tradicionalmente, o benefício de ter um estilo mais sóbrio de interface é que ele roda mais rápido, e o Google, sem dúvida, tem isso em mente. No entanto, a Samsung parece ter deixado a One UI mais nítida e menos lenta do que era em suas versões anteriores TouchWiz e Samsung Experience, mesmo quando empregados em aparelhos topo de linha. Apps e opçõesApps são uma área que a Samsung e sua One UI ainda ficam para trás quando comparado com o Google. Em termos de contatos, calendário, calculadora, aplicativo de mensagem e assim por diante, ficaríamos surpresos se muitas pessoas escolhessem as opções da Samsung em relação às do Google. É nos aplicativos mais importantes que as diferenças são mais claras: Samsung Internet vs Google Chrome; Samsung E-mail vs Gmail e Samsung Galeria vs Google Fotos. Os aplicativos da Samsung não são terríveis, mas o Google tem uma vantagem clara. App de relógio O Google Fit é um aplicativo mais intuitivo e mais útil do que o Samsung Health, e nos casos que a Samsung leva vantagem — como o gerenciador de arquivos —, o Google parece estar correndo atrás. Para ser justo, a One UI não está concentrada em apps, e é super fácil instalar alternativas do Google em um smartphone Samsung. Também devemos pontuar que os apps da Samsung são mais fáceis de se usar com apenas uma mão em telas grandes — para mais informações sobre isso, veja a seção de recursos mais abaixo. Navegador Uma área que os smartphones da Samsung sempre se deram bem é o número de diferentes opções e ajustes de configuração que o usuário tem acesso. Às vezes, o nível de escolha pode incomodar, mas a One UI lida muito bem com o desafio, dando uma série de opções sem fazer com que você se sinta confuso. Pegue, por exemplo, o modo Fácil. Ele torna a interface mais simples (na prática, ícones maiores) com apenas um toque. Também dá para mudar a ordem dos botões de navegação, se você preferir usá-los em vez de gestos. Estas opções de customização não estrearam com a One UI, mas agora estão mais acessíveis que nunca. Opções de personalização do visual Não há muitas customizações a serem feitas no Android puro que equipa os smartphones Pixel, o que pode ou não incomodar você. Você não tem muito controle, por exemplo, da tela bloqueada ou dos comandos da tela sempre ligada. Se você gosta de personalizar sua experiência, a interface One UI parece uma aposta melhor. Devo admitir que não curti muito os "itens relacionados" que você pode ver na One UI na parte de baixo dos menus. Os iniciantes podem achar essas informações úteis, mas eles parecem uma distração desnecessária — talvez seja algo que a Samsung queira arrumar na próxima atualização. RecursosQuase todo app e sistema operacional da atualidade têm um modo escuro, e a One UI não é diferente neste aspecto. É bem implementado, cobrindo todos os menus e caixas de diálogo, além dos apps nativos da Samsung (nos aplicativos de terceiros que testamos, não rolou). O modo escuro está aos poucos sendo disponibilizado no Android puro, com uma mudança gradual no Android 9 Pie e a promessa de uma integração maior no Android Q. No entanto, a One UI aqui ganha por ter uma aplicação mais abrangente que a plataforma de fábrica do Google. Nós definitivamente gostamos da forma como a One UI foi projetada para usar telefones maiores com apenas uma das mãos: arraste um menu para baixo e as opções ficam na parte inferior da tela, enquanto a metade superior é preenchida com o cabeçalho do menu (Configurações, ou Conexões, ou seja o que for). No One UI (à direita) é mais fácil usar um telefone de tela grande com uma só mão É uma das formas mais simples e intuitivas de gerenciamento de controle em uma tela grande que já vimos, e parece mais fácil que o o modo Acessibilidade no iOS, que coloca menus e configurações diretamente sob o seu dedo após um comando específico. Não ficaríamos surpresos se o Google copiasse o recurso num futuro próximo, e isso seria ótimo. A Samsung sempre acumulou mais recursos que o Android puro, e embora muitos deles não sejam novos em uma interface do usuário, eles são todos bem gerenciados e bem projetados. Você tem suporte a gestos, o modo game, o modo que permite ter duas contas de mensageiros (você pode ter dois WhatsApp, se tiver um aparelho dual-SIM) e recursos de edição de vídeo — para citar algumas das funcionalidades extra da One UI. Personalização de gestos nas duas interfaces Estes recursos extra às vezes chegam ao Android, mas normalmente demoram um pouco até que o Google tenha certeza de que quer pegar um recurso que já foi visto em outro lugar, como o modo escuro ou ferramentas de edição de captura de tela. Se você busca a versão com mais recursos do Android, com certeza não é o Android puro. É desnecessário dizer que o Google Assistente ainda é bem melhor que a Bixby e, neste quesito, o Android puro tem total vantagem. Usar um smartphone Pixel também significa que você vai precisar lidar apenas com uma conta de login (a do Google) em vez de duas (Google e Samsung), no caso de aparelhos Samsung. No Android puro, você só vai precisar ter só uma conta; no da One UI (dir), você precisa da conta do Google e uma da Samsung Há outras coisas em jogo que talvez sejam interessante você considerar: a compra de um smartphone Pixel significa que você terá a próxima versão do Android muito mais rápido do que qualquer outro aparelho. Ao analisar somente o software, fica difícil achar um vencedor claro nessa disputa. O ideal seria ter um Android com alguns dos recursos bacanas presentes na interface da Samsung. De qualquer jeito, preferimos ainda o smartphone Pixel por facilitar por usar apenas uma conta do Google e a integração com o Google Assistente, mas a One UI, da Samsung, está muito próxima com seus recursos e facilidades proporcionadas ao usuário. Por ora, esta é a melhor versão que a Samsung já lançou do Android. The post Samsung One UI x Android puro: qual interface é melhor para seu smartphone? appeared first on Gizmodo Brasil. |
Mesmo após proibição, ainda é fácil encontrar grupos nacionalistas brancos no Facebook Posted: 09 Apr 2019 09:04 AM PDT O Facebook anunciou no mês passado que iria banir nacionalistas e separatistas brancos da rede social, acabando com a bizarra distinção que a empresa fazia entre essas ideologias e a supremacia branca. A mudança de diretrizes, primeiro noticiado pelo Motherboard, pareceu um progresso. Porém, como tudo que envolve o Facebook, lá vem a decepção inevitável. [foo_related_posts] Um levantamento de dados muito básico conduzido pelo Gizmodo revelou que uma série de grupos de ódio de nacionalistas e separatistas brancos que são acompanhados pelo Southern Poverty Law Center (SPLC), uma organização sem fins lucrativos que atua na defesa de direitos civis, ainda mantêm páginas públicas na plataforma. Procuramos no Facebook por aproximadamente 170 grupos da lista de observação do SPLC. Cerca de 35 das organizações ainda estavam ativas na plataforma, com base em seu nome, descrição e localização. Quando cruzamos manualmente informações como líderes de grupo e sites externos, identificamos um total de 16 grupos de ódio com páginas públicas no Facebook. Metade ainda estava publicando ativamente, e a maioria operou continuamente por cinco ou mais anos. Nossa decisão de confiar na pesquisa do SPLC — especializado em rastrear grupos de ódio e antigoverno — foi baseada nas próprias decisões do Facebook como empresa. A chefe de desenvolvimento de políticas globais do Facebook, Monika Bickert, disse ao Comitê Judiciário da Câmara dos EUA em julho passado que o SPLC estava entre as mais de 100 organizações das quais recebeu contribuições. “Estamos trabalhando não apenas com o Facebook, mas com a rede mais ampla de empresas do Vale do Silício há mais de quatro anos”, disse Keegan Hankes, analista sênior de pesquisa do SPLC, ao Gizmodo em uma entrevista por telefone. Alguns dos grupos identificados estão, como seria de esperar, cada vez menores. A “Igreja Divina Internacional da Web”, uma seita religiosa fundamentalista encabeçada por um “suposto ventríloquo neonazista“, tem apenas 212 seguidores; outro, com um único membro, declara em sua descrição de grupo “somente brancos, por favor”. Mais alarmantemente, a Arktos Media, cujo antigo editor-chefe descreveu a operação como “a imprensa mais significativa na ‘alt-right'”, acumulou 43.605 seguidores nos últimos oito anos, qualquer um dos quais pode tocar no botão “Comprar Agora” do Facebook para comprar as obras do fascista Aleksandr Dugin, ligado ao Kremlin. No total, o SPLC rastreia pouco mais de mil grupos (o número é grande assim porque muitos são versões regionais da mesma organização guarda-chuva). Com as ferramentas do Facebook e a escala de dados que ele tende a usar para identificar conteúdo e usuários problemáticos, é difícil entender como esse contingente de grupos de ódio escapou da detecção da empresa, especialmente porque grupos como o SPLC fizeram o trabalho de identificá-los primeiro. Uma pesquisa superficial como essa não revelou, é claro, nenhum dos grupos com nomes discretos ou escondidos ligados a grupos de ódio nacionalista branco — tática que Hankes disse ter visto empregada por esses grupos para fugir de detecção. No entanto, o processo de confirmação da autenticidade desses grupos revelou várias dezenas de outros grupos com tendências semelhantes, seja por meio de posts cruzados entre páginas, seja por meio das próprias recomendações do Facebook (não acreditamos que essas recomendações tenham sido influenciadas pela utilização prévia da plataforma, uma vez que as confirmações foram realizadas com uma nova conta de usuário). Estas páginas incluíam nomes como ” O Sul Se Levantará Novamente”, “Fascismo Revolucionário”, “Zyklon A” (uma referência à substância química baseada em cianeto usada pela Alemanha Nazista para matar inúmeras pessoas durante o Holocausto), “Vigilância de Morte da Direita” e uma página de um livro chamado “O Mito da Culpa Branca” — que, apesar das recentes repressões a materiais desse tipo, ainda está disponível para compra na Amazon. “É muito, muito frustrante ouvir repetidamente que este é um desafio tão difícil de resolver quando se fala de um número relativamente pequeno de grupos”, disse Hanke. “E nem sequer estamos falando do problema mais desafiador, que é tirar conteúdo tóxico da sua plataforma em todos os lugares. Nem sequer conseguimos que eles tirem da plataforma grupos de ódio, grupos de ódio organizados que listamos em nossa documentação.” “O Facebook e muitas outras empresas semelhantes não têm sido nem um pouco proativas, têm sido apenas reativas. E normalmente só a imprensa as faz agir”, disse Hankes. “A imprensa ou uma tragédia.” Na segunda-feira (8), o Buzzfeed informou que o Facebook optou por proibir uma série de figuras reacionárias canadenses que apoiam crenças nacionalistas brancas, como Faith Goldy, a frente nacionalista canadense e a Soldiers of Odin. Goldy — juntamente com outros nacionalistas brancos — foi banida do Airbnb na semana passada depois de a empresa ter sido alertada pelo Gizmodo para o fato de a plataforma abrigar essas figuras controversas durante a Conferência da Renascença Americana, que acontecerá em maio. Depois de ser contatado pelo Gizmodo sobre os grupos de ódio ainda presentes na rede social, um porta-voz do Facebook declarou que a plataforma investigaria as páginas que enviamos e explicou que “começamos a aplicação da política na semana passada, e, agora, a aplicação é baseada nas denúncias de usuários, então é altamente possível que muito desse conteúdo/essas páginas não tenham sido sinalizadas para nós”. O porta-voz também apontou que o Facebook tem “uma proibição de longa data contra organizações e figuras de ódio e que o trabalho (nessa frente) é muito proativo”. The post Mesmo após proibição, ainda é fácil encontrar grupos nacionalistas brancos no Facebook appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 09 Apr 2019 06:37 AM PDT Uma angustiante matéria publicada no New York Times neste fim de semana causou pânico em muita gente. O texto detalha o surgimento de uma doença fúngica em hospitais que — como muitas outras infecções — se tornou resistente aos medicamentos usados para tratá-la. Mas, apesar de todos os nossos medos justificados sobre superbactérias e superfungos, há uma precaução simples contra infecções que muitos de nós não tomamos: lavar as mãos corretamente. [foo_related_posts] Em 2013, pesquisadores da Michigan State University realizaram um estudo ingrato e levemente assustador. Eles observaram como mais de 3.500 moradores de sua cidade universitária usaram a pia em vários banheiros depois de, você sabe, resolver alguns negócios. Cerca de 10% das pessoas observadas optaram por não lavar as mãos, o que é simplesmente inaceitável ao encerrar uma visita ao banheiro. Mas mesmo a grande maioria das pessoas que lavaram as mãos não soube fazer isso da maneira adequada. Quase um quarto das pessoas lavou as mãos sem sabão, por exemplo. E apenas 5% lavaram as mãos por pelo menos 15 segundos ou mais — e isso, na verdade, é menos do que o mínimo de 20 segundos de lavagem das mãos recomendado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês). O estudo de 2013 certamente não foi o primeiro a mostrar a nossa horrível habilidade para lavar as mãos. Ele também não foi o último. Em 2018, um estudo menor, com cerca de 400 pessoas, financiado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, descobriu que 97% falharam em lavar as mãos da maneira correta e, de maneira assustadora, um terço não lavava de jeito nenhum ao preparar uma refeição. Isso é completamente lamentável. Germes de origem alimentar, como Escherichia coli ou Salmonella, também estão se tornando resistentes aos medicamentos. Claro, a lavagem das mãos sozinha não vai parar a praga das superbactérias e superfungos atualmente em curso. A ameaça fúngica central da matéria do New York Times, chamada Candida auris, é um germe resistente que é incrivelmente difícil de extirpar dos quartos de hospital, lares de idosos e pacientes que o coloniza. E há poucas pesquisas sobre se a lavagem adequada das mãos pode realmente diminuir o risco de disseminação de C. auris durante um surto. Deixando isso de lado, há muitos fatores além da lavagem das mãos que afetam diretamente o crescimento de infecções resistentes a medicamentos. Esses fatores incluem:
Mas hospitais e lugares similares são focos de muitas infecções resistentes a medicamentos que podem ser evitadas ou pelo menos contidas de forma mais eficaz com uma boa lavagem das mãos. Em hospitais e até em casas de repouso onde funcionários, pacientes e visitantes passaram a lavar melhor suas mãos, por exemplo, as taxas de surtos de superbactérias e superfungos parecem ter diminuído. Atualmente, esses surtos ainda estão amplamente contidos em áreas de reprodução adequadas, como hospitais e prisões, e as vítimas mais comuns tendem a ser pessoas cujo sistema imunológico já está comprometido. Mas eles não são um perigo abstrato também. Anualmente, germes resistentes a drogas infectam cerca de 2 milhões de americanos e matam mais de 20 mil diretamente. E, de acordo com pelo menos uma estimativa do Reino Unido, eles podem muito bem tirar mais vidas em todo o mundo do que o câncer até 2050, se nenhum grande avanço for feito (e, ao que tudo indica, ele não virá com tanta facilidade). Como lavar as mãos corretamenteDiante desse destino incerto, o mínimo que podemos fazer é lavar as mãos um pouco melhor. Veja como você pode fazer isso. De acordo com o CDC, você deve lavar com sabão e água corrente limpa (quente ou fria, isso não importa muito) por 20 segundos, ensaboando vigorosamente entre cada cantinho. A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica muito bem como fazer isso. Imagem: Ministério da Saúde Em seguida, enxágue suas mãos bem antes de secá-las completamente com uma toalha ou secador (secadores de mãos, deve-se dizer, podem na verdade espalhar alguns dos germes deixados para trás em nossas mãos). As mãos devem ser lavadas antes, durante e depois da preparação da comida (incluindo as refeições do seu animal de estimação, que geralmente contêm carne, que pode estar contaminada); antes de comer; e após manipular fluidos corporais (seus próprios ou de outros) e lixo. Os desinfetantes para as mãos à base de álcool podem funcionar bem, mas não protegem você de tantos germes quanto o sabão e a água e não são tão eficazes se suas mãos estiverem visivelmente sujas ou oleosas. E, sem querer te assustar ainda mais, mas há suspeitas de que algumas bactérias estão aprendendo a se defender de produtos à base de álcool também. The post É óbvio, mas não custa lembrar: lavar as mãos direito é uma arma eficaz contra superbactérias e fungos appeared first on Gizmodo Brasil. |
China considera proibir mineração de criptomoeda para combater desperdício de recursos Posted: 09 Apr 2019 05:17 AM PDT A China está considerando banir a mineração de criptomoedas e classificá-la como uma atividade econômica “indesejável”, de acordo com um documento do governo liberado nesta segunda-feira (8). [foo_related_posts] A proposta é da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) da China, que está preocupada com o fato de a mineração ter o potencial de desperdiçar recursos valiosos – algo que é difícil discordar ao analisar o impacto ambiental da atividade. A proposta está disponível para comentários públicos até 7 de maio. Criptomoedas como o bitcoin são mineradas usando computadores específicos, que consomem uma enorme quantidade de energia. Esse consumo de energia já é tão grande quanto a quantidade usada por países inteiros para operações comuns e está causando danos significativos ao planeta. Como aponta o South China Morning Post, regiões dependentes do carvão, como Xinjiang e a Mongólia Interior, tornaram-se destinos populares para os mineradores que procuram eletricidade barata. Estima-se que até 74% da mineração de criptomoedas global esteja ocorrendo na China. De acordo com um relatório recente da Nature Sustainability, a mineração de criptomoedas emite entre 3 e 15 milhões de toneladas de dióxido de carbono em todo o mundo. A proposta da China de proibir a mineração faz parte de um esforço maior contra as criptomoedas no país nos últimos anos. O Banco Popular da China baniu a oferta inicial de moedas (ICOs) em setembro de 2017, mas não é difícil contornar a restrição. Porém, seria muito mais difícil contornar a proibição da mineração de criptomoeda no país, já que o consumo de energia tende a revelar a localização dos computadores onde ela está sendo realizada. Existe um mito sobre as moedas eletrônicas que diz que esse tipo dinheiro não depende da sociedade em geral para operar. Não é verdade: o bitcoin e outras criptomoedas dependem de infraestrutura moderna e energia barata para permanecer na ativa e, uma vez que os governos começam a reprimir seu uso, elas se tornam um ativo pouco atraente para as principais instituições financeiras e consumidores. O que temos visto recentemente é que o bitcoin tem se tornado nocivo ao planeta. Embora o governo chinês não tenha um histórico positivo em muitas decisões, a proibição da mineração de criptomoedas parece ser um movimento perfeitamente sensato diante do desastre ambiental global. [South China Morning Post via Bloomberg] The post China considera proibir mineração de criptomoeda para combater desperdício de recursos appeared first on Gizmodo Brasil. |
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