segunda-feira, 22 de abril de 2019

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O seu cachorro pode ser o melhor incentivador para você se exercitar minimamente

Posted: 21 Apr 2019 02:12 PM PDT

Um cachorro feliz

Seu cachorro pode servir como um bom personal trainer para seus exercícios físicos, de acordo com um novo estudo publicado nesta quinta-feira (18). O levantamento concluiu que adultos no Reino Unido donos de cachorros tinham quatro vezes mais chances de obter a quantidade recomendada de exercícios semanais que pessoas sem um cão. O aumento do exercício, no entanto, pode não ser necessariamente tão drástico para quem vive fora do Reino Unido.

Os pesquisadores, liderados por Carri Wesgrath, uma epidemiologista da Universidade de Liverpool, que estuda como cães e pessoas interagem, pesquisaram 385 famílias que vivem na mesma comunidade de West Cheshire. Essa amostra incluiu quase 200 adultos donos de cachorros, mais de 450 adultos que não tinham cachorro e 46 crianças. Um pequeno grupo de voluntários da amostra concordou em usar um rastreador de atividade por uma semana.

Eles descobriram que mais de 80% dos donos de cachorro relataram fazer pelo menos 150 minutos de atividade física de moderada a vigorosa por semana — a quantidade de exercício recomendada pelas diretrizes de atividade física em todo o mundo. Os que não tinham cachorro não eram necessariamente preguiçosos (cerca de 62% também relataram se exercitar bastante), mas os donos de cachorro tinham cerca de quatro vezes mais chances de atender aos critérios. As crianças que viviam com cães também relataram fazer mais exercícios, enquanto os donos de cães rastreados e que passeavam com eles davam mais passos que os que não tinham um bicho de estimação.

As conclusões do estudo, publicado na Scientific Reports, são os mais recentes a sugerir que os cachorros podem nos motivar a ser mais ativos. Mas o aumento do exercício ligado à posse de um cão neste estudo é muito maior do que o encontrado em estudos anteriores feitos em outros lugares. Pesquisas nos EUA, Japão e Austrália, por exemplo, descobriram que ter um cachorro está associado com uma probabilidade de 60% de fazer o suficiente de exercício; outras pesquisas mostraram um efeito ainda mais fraco.

"Isso também sugere que caminhar com o cachorro é uma atividade adicional, e não um substituto de uma atividade de alta intensidade que as pessoas potencialmente poderiam fazer, já que donos de cachorros não faziam menos atividades de outros tipos, como ir à academia ou correr", disse Westgraph ao Gizmodo por e-mail.

Há algumas razões para esses resultados diferentes dos estudos sobre ter um cachorro e praticar exercício (incluindo a possibilidade de uma falha de método no estudo). No entanto, se as descobertas do Reino Unido forem realmente representativas, essa diferença pode mostrar como as pessoas do mundo interagem de forma distinta com seus cachorros e o ambiente.

Uma pesquisa citada por Westgrath e sua equipe, por exemplo, descobriu que apenas 27% dos donos de cachorro nos EUA andavam regularmente com eles por pelo menos 150 minutos por semana, em comparação com 64% dos donos de cachorro de seu estudo, feito no Reino Unido.

"É provável que seja em função de diferenças culturais e climáticas", disse Westgrath. "No Reino Unido, nós não temos quintais grandes e não deixamos nossos cachorros nessas áreas para se exercitarem. Nós também temos um clima muito nublado e úmido, e outros estudos mostram que a maioria dos donos de cachorros continua a se exercitar nesses tipos de clima, ao passo que pessoas que não têm um cachorro acabam ficando dentro de casa."

Mudar-se para o Reino Unido e adotar um monte de cachorros para se exercitar parece um bom plano, pelo menos para mim. No entanto, Westgrath disse que há coisas que outras populações podem fazer para tornar mais fácil para que tanto cachorros quanto humanos desfrutem o prazer de andar por aí.

"Políticas de habitação e o planejamento de vizinhanças precisam acomodar e encorajar as pessoas a terem cachorros e andar com eles. Isso pode ser feito ao fornecer acesso às imediações que são boas para a atividade, além de permitir que os cachorros possam entrar em imóveis para alugar", disse.

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Mesmo um pouquinho de exercício pode evitar que você desenvolva demência, sugere estudo

Posted: 21 Apr 2019 10:51 AM PDT

Manter-se em forma pode ajudar a evitar que o seu cérebro encolha e envelheça na terceira idade, sugere um novo estudo divulgado nesta sexta-feira (19) publicado no JAMA Network Open.. A pesquisa descobriu que americanos de meia-idade e idosos que regularmente faziam até mesmo uma hora de exercícios leves durante sua rotina semanal tinham cérebros maiores em média do que aqueles que não faziam.

Uma consequência comum do envelhecimento é um lento mas constante declínio no tamanho do nosso cérebro, com uma média de 0,2% de perda de volume associado ao envelhecimento a cada ano depois da marca dos 60 anos, segundo algumas estimativas. Este encolhimento é tão onipresente que os cientistas, incluindo neste estudo atual, o usam como um substituto para medir a “idade cerebral” de uma pessoa e seu risco de doenças neurodegenerativas debilitantes.

“Avaliamos amplamente o envelhecimento cerebral usando exames de ressonância magnética para determinar o volume cerebral total em relação ao volume intracraniano (crânio) de um indivíduo. Em outras palavras, não deve haver muito espaço extra no crânio que não seja preenchido por tecido cerebral”, disse a autora principal, Nicole Spartano, endocrinologista e professora assistente de pesquisa em medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, em entrevista ao Gizmodo. “Se virmos muito espaço extra, isso sugere que o cérebro pode ter atrofiado ou encolhido. Essa atrofia cerebral está ligada à demência.”

Spartano também é codiretora da Estação de Atividade Física no Framingham Heart Study, um projeto de décadas de duração que começou em 1948 e ainda está em andamento (e foi recentemente financiado pelo governo dos EUA por mais seis anos). O estudo — que periodicamente acompanha a saúde dos residentes que vivem em Framingham, Massachusetts, por meio de uma bateria de testes — agora envolve até mesmo os filhos e netos dos voluntários iniciais. Spartano e sua equipe analisaram dados de mais de 2.300 voluntários dessas gerações posteriores, com uma média de idade de 53 anos. Junto com os exames de ressonância magnética, a equipe também tinha evidências objetivas dos hábitos de exercício recentes dos voluntários, graças ao uso de um rastreador de atividade por até uma semana no momento do exame.

“Observamos que as pessoas que estão fazendo apenas um pouco mais de atividade, até mesmo atividade de intensidade leve, têm cérebros maiores do que aqueles que fazem muito pouco”, disse Spartano. Eles estimaram especificamente que, para cada hora de exercício leve feito regularmente em uma semana, o cérebro de uma pessoa evitaria o equivalente a 1,1 ano de encolhimento (ou uma perda de 0,22% em seu volume).

“Queremos deixar claro que este é um estudo transversal, usando dados observacionais, o que significa que não podemos ter certeza de que a atividade física está fazendo com que as pessoas tenham uma melhor estrutura cerebral”, acrescentou ela. “Mas estudos como o Framingham Heart Study são importantes para continuar o financiamento, porque nos ajudam a descobrir associações que podem ser testadas com intervenções e outros projetos de estudo.”

É importante ressaltar que a ligação entre mais exercício e um menor encolhimento cerebral foi observada até mesmo em pessoas que fizeram menos de 150 minutos de exercício moderado a vigoroso por semana, o que é considerado o limite mínimo recomendado pelas organizações de saúde pública para obter o máximo de benefícios do exercício. E, embora as pessoas que caminharam mais passos por dia (pelo menos dez mil) tivessem cérebros maiores em média em comparação com aqueles que só caminharam cinco mil ou menos, Spartano não encontrou um efeito maior do exercício de maior intensidade por si só. Em outras palavras, as pessoas que se exercitaram com caminhadas no parque cinco dias por semana não eram necessariamente piores do que aquelas que faziam cooper ou corriam. Isso sugere, dizem os autores, que não é preciso muito suor para manter nossos cérebros em forma.

“Acho que esse estudo poderia servir como grande motivação para pessoas que são incapazes (ou se sentem incapazes) de executar a quantidade de atividade física recomendada pelas orientações (tradicionais)”, disse Spartano.

De fato, as organizações de saúde pública e até mesmo o governo federal dos Estados Unidos começaram a defender abertamente que as pessoas façam qualquer quantidade de exercício, mesmo que seja inferior ao que as orientações sugerem. E esse não é o primeiro estudo deste ano a mostrar que cada bocadinho de atividade física importa quando se trata de nos manter mais saudáveis. Encontrar uma maneira de manter seguro o cérebro em envelhecimento é especialmente importante, já que não temos atualmente nenhum tratamento ou intervenção que possa claramente prevenir ou retardar o surgimento da demência. Algumas pesquisas possivelmente, embora não definitivamente, mostraram que o exercício físico pode ser capaz de fazer isso.

“Também quero enfatizar que sabemos que certas populações minoritárias podem ter maiores riscos de desenvolver demência, então será extremamente importante dedicar mais recursos para explorar medidas de prevenção eficazes em pessoas de diferentes raças, etnias e grupos socioeconômicos”, disse Spartano.

Esse estudo atual não foi capaz de analisar esse ângulo, já que a maioria das pessoas no Framingham Heart Study é branca e de ascendência europeia, mas Spartano e sua equipe planejam estudar como o exercício afeta a saúde cerebral entre diversos grupos no futuro próximo.

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Inteligência artificial do Facebook pode em breve transformar você em um personagem jogável de games

Posted: 21 Apr 2019 09:07 AM PDT

Em um raro passo do Facebook que não deixou o mundo balançando a cabeça em descrença, os pesquisadores de inteligência artificial da empresa desenvolveram uma maneira de facilmente transformar pessoas reais em personagens de jogos jogáveis, simplesmente analisando vídeos delas fazendo movimentos específicos. Meus sonhos de finalmente ser um personagem desbloqueável no NBA Jam ficaram um passo mais perto.

Usar imagens de pessoas reais para ajudar a criar um game está longe de ser uma ideia nova. Nos anos 1990, o Time Traveler, da Sega, o primeiro jogo holográfico, criou uma experiência de jogabilidade ao reproduzir clipes pré-gravados, com base nas escolhas do jogador. As primeiras versões de Mortal Kombat também foram criadas filmando personagens fantasiados num palco sonoro, mas as imagens foram depois convertidas em sprites animados para garantir que o jogo rodasse sem problemas.

Hoje em dia, a maioria dos personagens de videogames é feita em modelos totalmente tridimensionais, e, embora os jogadores possam passar horas customizando a aparência para refletir a si mesmos, até mapeando seus próprios rostos, os movimentos dos personagens ainda são baseados em animações de banco de dados.

Este estudo recentemente publicado, feito pela divisão de pesquisa de IA do Facebook, pode mudar tudo isso. Duas redes neurais diferentes foram treinadas com imagens de apenas cinco a oito minutos de duração de alguém realizando uma ação específica, como jogar tênis. A primeira rede, Pose2Pose, analisa as filmagens e extrai a pessoa que está fazendo os movimentos. A segunda, Pose2Frame, então transfere todos os elementos dessa pessoa, incluindo sombras e reflexos que ela está criando, e então a sobrepõe em uma nova paisagem de fundo, que pode ser um local de videogame renderizado.

Os resultados não são tão suaves ou fluidos como os personagens detalhados dos videogames 3D que os consoles modernos conseguem gerar, mas são completamente controláveis. À medida que essa pesquisa evolua, os resultados irão, sem dúvida, melhorar, mas uma abordagem híbrida pode ser ainda melhor. A IA poderia extrair características de alguém em um vídeo, incluindo as nuances de como a pessoa se move, e automaticamente aplicá-las a um personagem 3D personalizado, poupando os jogadores de ter que fazer centenas de ajustes minuciosamente.

No entanto, isso não será útil apenas para videogames, já que o mundo avança em direção a mais experiências de realidade virtual (lembre-se, o Facebook é dono do Oculus), o que tornaria muito mais fácil criar avatares realistas de nós mesmos. Seu amigo poderia filmar um vídeo de você dançando por alguns segundos, e minutos depois você apareceria em um mundo virtual.

[Vid2Game: Controllable Characters Extracted from Real-World Videos (PDF) via Venturebeat]

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Professor de ciências farmacêuticas fabricava MD com seus estudantes no Japão

Posted: 21 Apr 2019 06:37 AM PDT

Um professor de ciências farmacêuticas no Japão ensinou seus alunos a fabricar a droga ilegal MD (conhecida também como MDMA ou ecstasy), alegando que era importante para a educação dos estudantes, segundo o jornal Japan Times.

O veículo noticiou que, na terça-feira (16), Tatsunori Iwamura, professor da Universidade Matsuyama, em Shikoku, foi encaminhado a promotores públicos por seu currículo incomum. De acordo com o Japan Times, ele admitiu que ensinou a seus alunos como fazer MDMA, mesmo sabendo que era ilegal no país, porque era crucial para o “aprendizado” deles, segundo o docente.

“Nós pedimos sinceras desculpas por causar grande preocupação aos estudantes e seus pais”, afirmou o presidente da universidade, Tatsuya Mizogami, de acordo com a agência de notícias japonesa Kyodo. A universidade disse que vai disciplinar Iwamura e o professor associado por criar a droga sem licença, “de acordo com o resultado da investigação”, noticiou a agência.

A universidade afirma que, entre 2011 e 2013, Iwamura ensinou dois estudantes e um professor associado a fazer a droga. Ele também supostamente instruiu dois estudantes diferentes e o professor associado a fazer a droga entre 2016 e 2017. No caso mais recente, Iwamura teria mantido consigo o MDMA.

Os investigadores supostamente não encontraram MDMA no laboratório de Iwamura, mas acharam vestígios de uma droga diferente, a F-5F-QUPIC, semelhante à cannabis e que é ilegal no Japão desde 2014.

De acordo com a lei de controle de narcóticos do país, cientistas podem fabricar drogas em um laboratório para fins de pesquisa, mas precisam de uma licença do governo para isso. Segundo fontes não reveladas que falaram com a agência de notícias Kyodo, Iwamura chegou a ter uma licença para fabricar a droga concedida por uma prefeitura diferente, mas ela já havia expirado.

[Japan Times]

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