terça-feira, 23 de abril de 2019

Gizmodo Brasil

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Apps de saúde mental e para parar de fumar estão compartilhando informações de usuários

Posted: 22 Apr 2019 03:09 PM PDT

Quando se trata de assuntos como saúde mental ou vícios, deveríamos poder confiar que um aplicativo projetado para ajudar em um problema tão difícil e pessoal levaria sua privacidade a sério. Mas um novo estudo sugere esse não é o caso. Mais do que isso: esses aplicativos estão compartilhando seus dados com gigantes da tecnologia como — surpresa! — Facebook e Google. E alguns desses aplicativos não apenas ocultam essa prática, como também podem estar fazendo isso mesmo que você não use os logins de redes sociais que ligam essas contas a esses aplicativos.

O estudo foi conduzido em janeiro do ano passado por pesquisadores da Universidade de Nova Gales do Sul, na Austrália, e do Departamento de Psiquiatria do Beth Israel Deaconess HealthCare, em Boston, nos EUA.

Publicado na sexta-feira na revista científica JAMA Network Open, ele examinou um total de 36 dos principais aplicativos gratuitos para cessação do tabagismo e para depressão disponíveis nas lojas de aplicativos para Android e iOS nos Estados Unidos e na Austrália. A lista incluía sete aplicativos disponíveis para ambos, assim como outros 14 exclusivos para iOS e 15 disponíveis apenas no Android.

Os aplicativos foram testados em um Huawei Nexus 6P e um iPhone 6S. Os pesquisadores examinaram suas respectivas políticas de privacidade, incluindo aquelas disponíveis nas descrições das lojas, em seus sites associados e vinculados ou no próprio aplicativo. Eles descobriram que 25 dos 36 aplicativos examinados tinham alguma forma de política de privacidade — mas aqui a coisa fica complicada.

Para aqueles com políticas de privacidade, os pesquisadores descobriram que apenas 23 aplicativos estavam divulgando a possibilidade de que os dados de um usuário pudessem ser compartilhados com terceiros, com 16 afirmando que os dados poderiam ser compartilhados com anunciantes e 14 indicando que os dados poderiam ser compartilhados com anunciantes e serviços de análise.

Apenas um aplicativo disse que nenhum dado seria compartilhado com terceiros, mas seis desses aplicativos declararam especificamente que nenhum “identificador pessoal forte”, como endereço de e-mail, nome ou data de nascimento, seria compartilhado com anunciantes.

Mas ao examinar a transmissão de dados de cada aplicativo iOS e Android, os pesquisadores descobriram que 33 dos 36 aplicativos, ou 92% deles, compartilhavam dados com um ou mais terceiros.

Eles também observaram que 29 desses 36 aplicativos populares de saúde mental e cessação de tabagismo estavam compartilhando informações com serviços operados pelo Facebook (12) ou Google (28). Só alguns deles, no entanto, deixavam isso claro em suas políticas de privacidade (seis aplicativos para o caso do Facebook e 12 no caso do Google).

Em aplicativos que incluíam logins de redes sociais para essas plataformas, os pesquisadores escreveram que o compartilhamento de dados “ocorreu independentemente da utilização do recurso de login social”.

Nem o Facebook e nem o Google responderam imediatamente a um pedido de comentário do Gizmodo. Perguntamos aos pesquisadores por trás do estudo quais aplicativos eles estudaram, mas ainda não recebemos uma resposta.

“A transmissão de dados para entidades de terceiros foi prevalente, ocorrendo em 33 dos 36 aplicativos mais bem classificados (92%) para depressão e cessação do tabagismo. A maioria dos aplicativos, porém, não forneceu divulgação transparente de tais práticas”, escreveram os autores do estudo.

“Questões comumente observadas incluíam a falta de uma política de privacidade escrita, a omissão de textos de políticas descrevendo a transmissão a terceiros (ou para que tais transmissões fossem declaradas de forma não específica), ou falhas em descrever as jurisdições legais que lidariam com dados”.

Entre os 33 casos de apps que compartilhavam dados de usuários, os pesquisadores descobriram que:

  • nove compartilhavam o nome de usuário;
  • oito compartilhavam um identificador vinculado ao dispositivo do usuário;
  • fois compartilhavam informações que incluíam o uso de substâncias ou informações pessoais de saúde;
  • 26 compartilhavam identificadores de publicidade pseudônimos, que os pesquisadores apontaram que “podem ser usados para acompanhar o comportamento do usuário ao longo do tempo e em diferentes produtos e plataformas tecnológicas”.

Os pesquisadores, entretanto, disseram que, além dessas informações, não observaram que nenhuma “outra informação pessoal ou delicada (como nomes completos, senhas, datas de nascimento ou dados médicos)” estava sendo compartilhada com terceiros. Além disso, eles disseram que seu estudo não examinou se os dados de usuário que estavam sendo enviados sorrateiramente para terceiros eram usados para publicidade direcionada.

Ainda assim, o estudo levanta questões significativas sobre a segurança das informações que compartilhamos com os aplicativos destinados a nos ajudar a levar estilos de vida mais saudáveis. Em situações sensíveis, como saúde mental e dependência, a última coisa que alguém precisa é de anúncios direcionados que tentem atraí-los para algum tipo de remédio picareta ou coisa pior.

Steven Chan, médico do Sistema de Saúde de Veteranos de Guerra de Palo Alto, disse ao Verge que os anunciantes poderiam potencialmente visar um indivíduo que tentasse conter um vício, como tabagismo, com anúncios para outro, como o alcoolismo — o que não parece muito longe do reino infernal das possibilidades.

Os pesquisadores, por sua vez, escrevem que o estudo deve ressaltar as revisões necessárias das políticas de privacidade e que iniciativas tecnológicas devem ser implementadas para proteger melhor os consumidores que usam esses tipos de aplicativos — especialmente à medida que nos tornamos cada vez mais dependentes de nossos dispositivos como uma forma necessária de ajudar a monitorar nossa saúde e nosso bem-estar.

“Conforme os smartphones continuam ganhando recursos para coletar novas formas de informações pessoais, biométricas e de saúde, é imperativo que a comunidade de saúde responda com novos métodos e processos para revisar aplicativos e garantir que eles permaneçam seguros e protejam as informações pessoais de saúde”, disseram eles.

[JAMA Network Open]

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Recém-descoberto, núcleo sólido de Mercúrio tem o tamanho próximo ao da Terra

Posted: 22 Apr 2019 02:31 PM PDT

Uma nova análise descobriu que Mercúrio tem um núcleo interno sólido, assim como a Terra. Ele, aliás, é quase do mesmo tamanho do núcleo sólido do nosso planeta.

Eu sei que estou sendo parcial aqui, mas Mercúrio é um planeta incrível e misterioso que vem oferecendo resultados bastante interessantes para os cientistas. Uma das coisas mais intrigantes, talvez, seja que ele gera seu próprio campo magnético a partir do movimento profundo no interior do planeta. A mesma coisa acontece com a Terra. A descoberta de um núcleo interno sólido de Mercúrio poderia ajudar os cientistas a entender melhor ambos os planetas.

“Um conhecimento aprimorado do tamanho do núcleo interno sólido fornece informações cruciais sobre a história do interior do planeta e, consequentemente, do seu campo magnético”, disse Antonio Genova, professor assistente da Sapienza Università di Roma e principal autor do estudo, ao Gizmodo em um e-mail. "A solidificação do núcleo tem um papel importante também no interior da Terra e na evolução do campo magnético."

A mais recente sonda a estudar o planeta perto foi a MESSENGER — que significa “MErcury Surface, Space ENvironment, GEochemistry, and Ranging”, algo como “órbita, geoquímica, ambiente espacial e superfície de Mercúrio”, em tradução livre. Ela foi lançada em 2004 e orbitou Mercúrio entre 2011 e 2015.

Durante essa missão, a sonda obteve medidas detalhadas da superfície do planeta, campo gravitacional e rotação. Os cientistas esperavam que isso revelasse o que Mercúrio tinha no interior. Mais recentemente, os cientistas reanalisaram os instrumentos científicos de rádio da sonda, levando em conta uma nova técnica para determinar com precisão a órbita do planeta.

Isso resultou em novas estimativas para o campo gravitacional do planeta, de acordo com o artigo publicado recentemente na Geophysical Research Letters. Esses resultados demonstraram que o planeta tem um núcleo interno sólido que responde por cerca de 30% a 70% do raio total do núcleo de Mercúrio.

“Mercúrio é agora o segundo planeta rochoso — depois da Terra — em que temos evidências de um núcleo interno sólido”, disse Sean Solomon, principal pesquisador da missão MESSENGER, ao Gizmodo.

O valor não é exato, mas a mera presença de um núcleo interno sólido diz algo importante. Ela ajuda os cientistas a entender melhor como o planeta gera seu campo magnético. Na Terra, os cientistas atribuem nosso próprio campo magnético ao dínamo, calor do núcleo interno combinado com o movimento de rotação do metal no núcleo externo líquido.

O interior de Mercúrio também está esfriando, como demonstrado pelo formato do terreno gerado pela contração da superfície. O tamanho do núcleo interno sólido ajudará os cientistas a entender melhor esse resfriamento, segundo Solomon.

Mas pense no planeta em comparação com o nosso planeta: se o núcleo sólido ocupasse metade do raio do núcleo de Mercúrio, isso equivaleria a cerca de mil quilômetros, segundo cálculos do artigo. Isso seria mais de 40% do raio total do planeta, que é de menos de 2.500 quilômetros.

Por outro lado, o núcleo sólido da Terra tem cerca de 1.200 quilômetros de raio, o que representa menos de um quinto do raio total de 6.370 quilômetros do nosso planeta. Os cientistas se perguntam sobre as razões dessas diferenças.

Felizmente, há outra missão a caminho do planeta interior rochoso, a chamada BepiColombo. Esperamos que os cientistas resolvam em breve alguns dos mistérios de Mercúrio.

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Em marcha lenta, missão chinesa Chang’e 4 revela novas imagens do lado oculto da Lua

Posted: 22 Apr 2019 01:23 PM PDT

O módulo de pouso Chang’e 4 e o rover ​​Yutu 2 estão atualmente em modo de hibernação, encarando uma gélida noite lunar, que dura cerca de duas semanas terrestres. A missão chinesa de explorar o lado mais distante da Lua está fazendo hora extra — ela já dura mais do que o inicialmente planejado. Mesmo assim, novas imagens da face mais distante do satélite da Terra foram divulgadas pela agência espacial da China.

A missão Chang’e 4 da China está indo tão bem quanto se poderia esperar — se é que ela não superou as expectativas. A sonda aterrissou na Cratera Von Kármán, de 186 quilômetros de diâmetro, em 3 de janeiro de 2019. A Von Kármán fica no lado oposto da Lua, perto de seu polo sul. O módulo de pouso, juntamente com seu companheiro, o rover ​​Yutu 2, estão investigando diferenças geológicas e químicas entre o lado próximo e o lado distante da Lua.

A Lua está em rotação sincronizada com a Terra. Seu movimento em torno do próprio eixo está em sincronia com seu movimento ao redor do planeta que orbita. Isso que quer dizer que é sempre um mesmo lado que está voltado para a Terra. A China foi a primeira a colocar uma espaçonave no outro lado, o mais distante, que permanece oculto quando olhamos daqui de nosso planeta. Com todo o respeito ao Pink Floyd, não há "lado escuro" da lua: apesar do apelido popular, ambos os lados têm dias e noites.

Imagem: CLEP / CNSA

A Chang’e 4 e o Yutu 2 sobreviveram a quatro dias e noites lunares, sendo que cada dia e noite na Lua somados equivalem a 29,5 dias na Terra — o dia e a noite lunar têm cada um praticamente a mesma duração, de pouco mais de 14 dias. Desde 12 de abril, a dupla voltou ao modo de hibernação, iniciando sua quinta noite lunar, relata a Planetary Society.

A missão foi projetada para durar três dias lunares, de acordo com a Space.com. Portanto, tudo que rolou desde o final de março conta como um bônus para a Administração Nacional do Espaço da China (CNSA, na sigla em inglês). Se o módulo de pouso e o rover sobreviverem a essa quinta noite lunar, um quinto dia de exploração começando em 28 de abril seria bastante improvável.

Imagem: CLEP / CNSA

O Yutu 2 rover já percorreu um total de 178,9 metros, de acordo com o Centro de Exploração Lunar e Programa Espacial da CNSA, segundo informações da agência estatal chinesa de mídia, a Xinhua. Esta distância excede em muito o terreno lunar coberto pelo seu antecessor. O Yutu 1, durante a missão Chang’e 3, conseguiu percorrer 114 metros antes de parar de funcionar em fevereiro de 2014.

Imagem: CLEP / CNSA

Durante o quarto dia lunar, o Yutu 2 viajou 8 metros entre 29 de março e 1 de abril. O duo foi colocado em modo de hibernação diurna até 8 de abril para evitar que os aparelhos fossem queimados pelo sol. O Yutu 2, então, conseguiu explorar outros 8 metros de 8 a 12 de abril. Quando a quinta noite lunar começou, o veículo adormeceu novamente. Andrew Jones, da Planetary Society, relata:

Não havia indicação inicial de por que o Yutu-2 havia coberto relativamente pouco terreno no dia 4, mas o projetista-chefe do Chang’e-4, Sun Zezhou, disse em uma conferência na Universidade de Aeronáutica e Astronáutica de Nanjing em 11 de abril que o rover estava navegando com cuidado para abordar e analisar espécimes com seu espectrômetro visível e infravermelho (VNIS), de maneira semelhante às atividades realizadas durante o dia 3.

Com um progresso tão lento e constante, funcionários do CNSA relatam que todos os elementos da missão Chang’e 4 — incluindo o satélite Queqiao, que orbita a Lua e é responsável por retransmitir as informações da sonda para a Terra — estão funcionando “nominalmente”, o que entendemos como “o mínimo necessário para se dizer que ainda funciona”.

Uma foto mostrando a sombra e as trilhas do Yutu 2. Imagem: CLEP / CNSA

Além desses detalhes e de algumas novas imagens legais capturadas pela câmera panorâmica do Yutu 2, não há muitas novidades para contar. Os dados científicos atuais ainda estão por vir, e devemos esperar notícias sobre esse assunto durante a conferência Exploração Espacial e Lunar, que será realizada em julho em Zhuhai, China.

[Planetary Society, Xinhua, Space]

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Astronauta da NASA tem estadia prolongada e se tornará a mulher a passar mais tempo no espaço

Posted: 22 Apr 2019 12:10 PM PDT

Christina Koch passou o mês anterior orbitando a Terra a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS). Na semana passada, a astronauta da NASA soube que não voltaria para casa por mais dez meses. A sua estadia prolongada — estimada em 328 dias — irá estabelecer um novo recorde para o voo espacial mais longo completado por uma mulher.

As novas atribuições da tripulação da NASA foram anunciadas na semana passada, quando Koch (pronuncia-se “Cook”) soube que participaria das missões 59, 60 e 61 da Estação Espacial Internacional. Koch chegou à ISS em 14 de março e, se tudo continuar como planejado, não retornará à Terra até fevereiro de 2020.

“É fantástico”, disse Koch num vídeo divulgado pela NASA. “Eu sei que essa era uma possibilidade há muito tempo, e é realmente um sonho tornado realidade saber que posso continuar a trabalhar no programa que tanto valorizei em toda a minha vida. Ser capaz de contribuir para isso e dar o meu melhor todos os dias para isso, pelo maior tempo possível, é uma verdadeira honra e um sonho realizado”, disse ela.

A NASA também anunciou uma estadia prolongada para o astronauta Andrew Morgan, que se juntará à ISS neste ano, e o primeiro voo espacial para Jessica Meir, que está programado para setembro.

Com uma estimativa de 328 dias no espaço, Koch estabelecerá um novo recorde para o voo espacial mais longo completado por uma mulher. Ela quebrará o atual recorde da astronauta da NASA Peggy Whitson, que passou 288 dias no espaço de 2016 a 2017. Koch chegará perto do recorde geral da NASA atualmente mantido por Scott Kelly, que passou 340 dias no espaço de 2015 a 2016. O recorde de todos os tempos pertence ao cosmonauta russo Valeri Polyakov; ele passou 437 dias a bordo da estação espacial Mir de 1994 a 1995.

O objetivo das estadias prolongadas é recolher dados importantes sobre os efeitos do trabalho no espaço, como a influência da microgravidade, da radiação, do confinamento e do excesso de dióxido de carbono na saúde humana. À medida que a NASA recolher mais dados, a agência espacial será cada vez mais capaz de detectar a variabilidade entre os indivíduos e diferenças importantes entre homens e mulheres. Descobertas dessas missões irão fundamentar nossas estratégias para alcançar Marte e além.

“Os astronautas demonstram uma resiliência e adaptabilidade surpreendentes em resposta à exposição a voos espaciais de longa duração”, disse Jennifer Fogarty, cientista-chefe do Programa de Pesquisa Humana no Centro Espacial Johnson, da NASA, em Houston, em um comunicado. “Isso permitirá missões de exploração bem-sucedidas com astronautas saudáveis e prontos para o trabalho. A NASA está buscando desenvolver o que já aprendemos com astronautas extras no espaço por mais de 250 dias. A missão estendida de Christina fornecerá dados adicionais para o Programa de Pesquisa Humana da NASA e continuará a apoiar futuras missões para a Lua e Marte.”

Portanto, Koch ficará longe  de casa até fevereiro de 2020. Sem sombra de dúvida, os astronautas da NASA são bem resistentes.

[NASA]

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Parece que um Tesla explodiu do nada na China enquanto estava estacionado

Posted: 22 Apr 2019 11:17 AM PDT

Captura de tela do vídeo que mostra um carro que parece ser o Tesla Model S pegando fogo

Um vídeo publicado na rede social Weibo neste domingo (21), mostra um veículo que parece ser um Tesla Model S pegando fogo repentinamente enquanto está estacionado em uma garagem em Xangai.

O material de 22 segundos foi captado pelas câmeras de segurança da garagem. As cenas mostram uma fumaça saindo em baixo do carro e, segundos depois, uma explosão. Um segundo vídeo supostamente captado no estacionamento mostra pelo menos três carros danificados. Não há informações sobre feridos.

De acordo com a Bloomberg, a Tesla fez um comunicado em seu canal oficial do Weibo dizendo que um time foi enviado para Xangai para investigar o incidente e entrar em contato com as autoridades locais.

Essa não é a primeira vez que um Tesla pega fogo. Em 2016, um incidente similar aconteceu na França. Em 2018, o carro do diretor de televisão britânico Michael Morris também entrou em combustão. Na semana passada, um Model X SUV também pegou fogo repentinamente em Pittsburgh.

Algumas horas após o incidente em Xangai, a fabricante chinesa NIO disse que um dos seus modelos ES8 pegou fogo na cidade de Xiam, enquanto passava por um reparo. Ninguém ficou ferido.

A China tem investido na adoção de carros elétricos na tentativa de diminuir a poluição. Segundo a Bloomberg, governo tem dado subsídios e adotado políticas para incentivar a compra desses veículos.

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A Samsung vai mesmo atrasar o lançamento do Galaxy Fold em algumas semanas

Posted: 22 Apr 2019 11:08 AM PDT

Galaxy Fold aberto

Atualizado às 15h de 22/4 com novo título e comunicado da Samsung sobre adiamento do lançamento

Inicialmente, o lançamento do Galaxy Fold seria adiado em algumas localidades após alguns problemas enfrentados por jornalistas e influenciadores que testavam o aparelho. No entanto, nesta segunda-feira (22), a Samsung emitiu uma nota (disponível na íntegra no fim do texto) dizendo que atrasaria o lançamento em algumas semanas mundialmente para “assegurar a melhor experiência possível” dos usuários, além de ressaltar que vai “fortalecer a proteção da tela”.

O primeiro país em que houve notícia sobre o atraso do Galaxy Fold foi a China, segundo relato do editor-chefe do Engadget, Richard Lai. Com o tempo, foram aparecendo relatos de outros locais, como Singapura e Espanha.


Tradução: Os eventos do Samsung Galaxy Fold em Hong Kong e Xangai foram adiados. Eles haviam sido programados para esta terça-feira e quarta-feira, respectivamente.

O Galaxy Fold será um dos primeiros smartphones com tela dobrável a chegar no mercado. Ele ainda nem está disponível para os consumidores, mas os problemas já estão aparecendo.

Alguns veículos que tiveram acesso ao aparelho para um teste inicial relataram defeitos. Teve até caso de um aparelho que a tela quebrou.

Repórteres da CNBC, Verge e Bloomberg relataram problemas com as dobradiças, com tela e até com uma película que parecia ser removível mas era parte vital para o funcionamento do aparelho. O Gizmodo US não teve problemas com a unidade recebida para testes.

A Samsung disse ao Gizmodo que está trabalhando para “determinar a causa” dos problemas técnicos, acrescentando que a remoção da película de proteção é um problema separado e que irá incluir avisos claros para os clientes para que ela não seja retirada do celular.

A companhia afirma ter vendido todas as unidades disponíveis do Galaxy Fold, mas não revelou a quantidade que estava à venda.

A Huawei, que concorre diretamente com a Samsung neste novo ramo, teve mais cautela e deve mostrar o Mate X até o fim do ano.

Abaixo, a nota na íntegra da Samsung enviada à veículos internacionais:

Nós recentemente revelamos uma nova categoria de produto móvel: um smartphone usando novas múltiplas tecnologias e materiais para criar um display que é flexível o suficiente para ser dobrado. Estamos estimulados pela animação sobre o Galaxy Fold.

Enquanto alguns jornalistas compartilharam com vocês o potencial do que eles puderam ver [no dispositivo], alguns também mostraram que o dispositivo precisa de algumas melhorias que podem assegurar a melhor experiência possível do usuário.

Para avaliar completamente este feedback e fazer mais testes internos, decidimos atrasar o lançamento do Galaxy Fold. Planejamos anunciar o lançamento nas próximas semanas.

Descobertas iniciais da inspeção dos problemas de tela relatados na tela mostraram que eles poderiam estar associados a impactos nas áreas expostas da dobradiça. Houve também um exemplo em que substâncias foram encontradas dentro do dispositivo, o que afetou o desempenho da exibição na tela.

Tomaremos medidas para fortalecer a proteção da tela. Também aprimoraremos as orientações sobre cuidados e uso do display, incluindo a camada de proteção para que nossos clientes aproveitem ao máximo o Galaxy Fold.

Valorizamos a confiança que nossos consumidores depositam em nós e eles são nossa principal prioridade. A Samsung está comprometida em trabalhar de perto com clientes e parceiros para impulsionar o setor. Queremos agradecer a vocês pela paciência e compreensão.

[Richard Lai/SamMobile via The Verge]

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CIA teria dito a aliados que a Huawei é financiada pela segurança estatal e o exército chineses

Posted: 22 Apr 2019 09:22 AM PDT

A CIA (Agência Central de Inteligência) acusou a gigante tecnológica chinesa Huawei de aceitar financiamento do “Exército de Libertação do Povo, da Comissão de Segurança Nacional da China e de um terceiro ramo da rede de inteligência estatal chinesa”, informou o Times no sábado, citando uma “fonte do Reino Unido”.

De acordo com o Times, a CIA apresentou as provas a outros membros dos “Cinco Olhos” (signatários do acordo conjunto de sinais, militares e de partilha de informações de inteligência entre Austrália, Canadá, Nova Zelândia, EUA e Reino Unido) no início deste ano. O Times escreveu que a CIA “atribuiu uma classificação de certeza forte, mas não absoluta” às suas conclusões, acrescentando que uma fonte separada do governo dos EUA afirmou que os federais acreditam que o Ministério da Segurança do Estado chinês aprovou o financiamento da Huawei.

Mais detalhes sobre a natureza do financiamento não foram apresentados no artigo do Times. Embora o governo dos EUA há muito insista que a Huawei representa uma ameaça à segurança nacional e tenha proibido agências federais de usar sua tecnologia e supostamente pressionou aliados a não permitirem que a companhia construa sua infraestrutura para redes sem fio 5G de última geração, ele não apresentou provas concretas.

Inclusive, o Wall Street Journal informou em janeiro que as autoridades americanas não acreditam que precisam fornecer “prova” de espionagem, com base no fato de que o governo comunista da China pode simplesmente ordenar que a empresa trabalhe com serviços de segurança a qualquer momento. Alguns aliados dos EUA, particularmente a Alemanha, parecem céticos quanto às alegações.

A Huawei também tem aparecido no noticiário por causa do destino de sua diretora financeira, Meng Wanzhou, que foi detida no Canadá para possível extradição para os Estados Unidos por acusações de violações de sanções ao Irã e por fraude bancária. A companhia também está enfrentando acusações de roubo de segredos comerciais de empresas americanas.

A Huawei tem contestado veementemente as alegações de que opera como um braço do aparato de segurança e inteligência chinês e, em vez disso, caracterizou as acusações como uma tentativa de forçá-los a sair da corrida pelo 5G, que muitos acreditam que a empresa chinesa está atualmente ganhando.

O fundador da companhia, Ren Zhengfei, também negou que a empresa espione, e alguns analistas acreditam que a empresa tem pouco incentivo para espionar porque qualquer exposição de tal atividade seria imensamente prejudicial. Um porta-voz da companhia disse ao Times: “A Huawei não comenta alegações não fundamentadas apoiadas por zero evidências de fontes anônimas”.

“É muito popular que governos e a mídia ocidentais chamem as empresas chinesas de ‘ameaças à segurança'”, disse o embaixador chinês no Reino Unido, Liu Xiaoming, no início deste ano, segundo o Times. “Tais acusações são infundadas e enganosas. Se não forem controladas, podem perturbar as regras do mercado, envenenar a cooperação empresarial e causar instabilidades na economia mundial.”

O diretor geral de segurança Ciaran Martin, do National Cyber Security Centre, que faz parte da agência de inteligência GCHQ, do Reino Unido, disse no início deste ano que não viu nenhuma evidência de espionagem. No entanto, de acordo com o Times, alguns funcionários do Reino Unido acreditam que a empresa vai se sair mal durante uma próxima revisão dos planos do Reino Unido para construir redes 5G:

A revisão do governo sobre os planos para a introdução de 5G na Grã-Bretanha será discutida por Theresa May, ministros de gabinete e chefes de segurança no próximo Conselho de Segurança Nacional, que deverá ser realizado na próxima semana. Uma fonte do governo disse o seguinte sobre a revisão: “Eu não acho que seja um grande apoio (para a Huawei)”.

… Um segundo oficial do governo disse: “Acho que é muito difícil justificar o status quo… dados todos os ventos contrários e as preocupações que foram expressas (sobre a Huawei)”.

A revisão foi concebida para “garantir que nenhuma empresa (de telecomunicações) se torne demasiado poderosa”, disse o informante. Entende-se que uma série de consequências foram examinadas em relação ao envolvimento da Huawei no 5G, desde nenhuma ação até uma proibição total.

Segundo o Times, “os funcionários admitiram privadamente” que abandonar o uso da tecnologia da Huawei em favor de concorrentes como a Ericsson ou a Nokia poderia atrasar o lançamento do 5G por anos, enquanto uma proibição exigiria que eles retirassem a tecnologia atual da Huawei da infraestrutura 4G.

[The Times]

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Governo francês cria app de mensagens para substituir WhatsApp na comunicação interna

Posted: 22 Apr 2019 08:34 AM PDT

Ícones dos aplicativos Facebook, Messenger, WhatsApp e Telegram no iOS

O governo francês não quer mais depender de serviços de terceiros como o WhatsApp e Telegram para trocar mensagens. Por isso, eles desenvolveram o Tchap – um aplicativo de troca de mensagens criptografadas que deve ser usado por autoridades. O app foi batizado em homenagem ao cientista francês Claude Chappe, que inventou o sistema de linhas ópticas para telégrafos.

Embora o app tenha acesso restrito, o código-fonte foi liberado no GitHub e qualquer um pode criar versões próprias baseadas no Tchap. Falando em se basear numa versão, o próprio app já é derivado do Riot, um cliente conhecido desenvolvido por um órgão sob a supervisão da Agência de Cibersegurança da França.

O plano do governo francês é que o Tchap seja utilizado para comunicação interna entre funcionários do governo, agências e algumas entidades não-governamentais e civis. A ideia de criar um app próprio está relacionada com preocupações de espionagem, uma vez que as mensagens ficariam armazenadas em serviços de terceiros.

Horas depois de o aplicativo ser lançado oficialmente, o pesquisador de segurança Baptiste Robert encontrou uma falha de segurança que permitia que qualquer pessoa registrasse uma conta no Tchap e espionasse as conversas governamentais. Bastava incluir um domínio do governo sobre um endereço de e-mail tradicional para conseguir se registrar (algo como name@domain.com@french-government-domain.com, por exemplo).

A empresa por trás do cliente Riot já consertou o problema.

[ZDNet]

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Até o Reino Unido reconhece que adolescentes driblarão filtro de idade e verão pornografia usando VPN

Posted: 22 Apr 2019 07:58 AM PDT

Dois homens mexem em laptop

Na semana passada, falamos de uma lei do Reino Unido, que exigirá que sites pornográficos contem com um sistema de verificação de idade, fazendo com que somente maiores de 18 tenham acesso. No entanto, a lei não deveria subestimar a capacidade de as pessoas sempre acharem uma forma de consumir conteúdo pornográfico. Tanto é que até a agência reguladora admire esta possibilidade.

O BBFC (British Board of Film Classification), um órgão sem fins lucrativos que regula conteúdos de mídia, vai supervisionar e aplicar as leis de verificação de idade no Reino Unido. Segundo o Telegraph, a entidade reconhece que VPNs (Redes Privadas Virtuais) permitirão que os usuários consigam burlar o processo de verificação de idade. As VPNs permitem que os usuários falsifiquem a localização de seu acesso, fazendo com que eles possam criar uma conta fora do Reino Unido e burlem o mecanismo.

Falando especificamente sobre a possibilidade de adolescentes usarem VPNs para ver conteúdos adultos, o BBFC disse que a tecnologia de verificação de idade "não é uma bala de prata", dando a entender que não é o modo definitivo para impedir que crianças tenham acesso à pornografia.

O Pornhub, por exemplo, lançou seu próprio serviço de VPN, chamado de VPNhub, com a intenção de dar aos usuários a habilidade de assistir aos conteúdos de forma mais segura e privada. "Um outro benefício de uma VPN é que sua localização pode ser modificada, o que permitirá que você acesse conteúdos bloqueados geograficamente", informa o app em sua seção de perguntas e respostas.

Curiosamente, a MindGeek, empresa que é dona do Pornhub e de outros sites pornográficos, também criou seu próprio sistema de verificação de idade, chamado AgeID, que será usado em websites do próprio grupo para que as pessoas digam suas idades para assistirem aos conteúdos.

Ao Telegraph, a MindGeek diz que o VPNhub não estará disponível no Reino Unido, pois assim que as novas leis forem aplicadas, não será mais possível ter tal tipo de app sem verificação de idade.

"Alguns adolescentes determinados vão encontrar formas de acessar pornografia", disse uma porta-voz do BBFC ao Telegraph. "No entanto, isso significará que crianças pequenas não poderão mais acessar pornografia sites de conteúdo adulto comerciais."

Mesmo que o VPNhub bloqueie de fato seu uso por menores de idade, ele não é a única opção. E além de dar mais segurança para quem acessa redes públicas, especialistas preveem que haverá um mercado ilegal para os cartões e códigos digitais que serão necessários para as pessoas provarem que têm idade suficiente para assistir pornografia. Além disso, um estudo do ano passado do Oxford Internet Institute concluiu que os filtros de internet para material sexual online "são totalmente ineficazes".

Isso tudo é praticamente um jogo de rato e gato proposto pelo governo britânico. Apesar da boa intenção, existe grande chance de os mecanismos serem burlados pelos usuários. A partir de 15 de julho, quando a lei passa a vigorar, devemos ouvir os primeiros relatos de como isso vai acontecer e se os mecanismos de checagem de idade, de fato, vão funcionar ou não.

[The Telegraph]

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Hacker que parou WannaCry se declara culpado por ter criado vírus bancário

Posted: 22 Apr 2019 04:45 AM PDT

Pesquisador de segurança Marcus Hutchins, que parou o ataque WannaCry

Marcus Hutchins, o pesquisador de segurança que ficou conhecido por interromper o ataque ransomware WannaCry, se declarou culpado de acusações relacionadas a um malware que não tem relação com ciberataque de 2017.

"Como vocês já devem saber, me declarei culpado por duas acusações relacionadas a escrever um malware anos antes da minha carreira na área de segurança", disse Hutchins em um comunicado no website dele. "Me arrependo dessas ações e aceito total responsabilidade pelos meus erros. Como amadureci, tenho utilizado as mesmas capacidades que usei há anos atrás para propósitos construtivos."

De acordo com o acordo judicial registrado no Distrito Oriental de Wisconsin, o pesquisador britânico concordou em se declarar culpado de duas das dez acusações, enquanto as outras oito foram retiradas do processo. Cada acusação faria com que ele pegasse até cinco anos de prisão e pagasse multas de até US$ 250 mil, embora o acordo judicial afirme que "aceitar a responsabilidade" poderia contribuir para uma sentença mais leve.

Hutchins foi acusado de desenvolver, em parceria com outra pessoa identificada no processo apenas como "Vinny", a disseminação dos malwares UPAS-Kit e Kronos — este último tem sido usado há alguns anos para roubo de informações bancárias. Esta atividade ocorreu entre julho de 2012 e setembro de 2015, de acordo com os documentos, portanto anos antes de Hutchins ter sido creditado como a pessoa que conseguiu interromper o ataque WannaCry.

Caso você não se lembre, o WannaCry era um ataque de ramsomware que explorava uma falha no Windows. Ao infectar um computador, ele criptografava os dados do computador da vítima e exigia um resgate para devolver os dados. Ele conseguiu parar o ataque ao registrar um domínio e, posteriormente, a Microsoft lançou atualizações que preveniam a ação do malware.

O pesquisador foi preso pelo FBI em 2017, meses após conseguir interromper o WannaCry, justamente por ter criado o Kronos. No ano passado, houve outra acusação relacionada ao UPAS-Kit. Apesar de ter se declarado culpado, Hutchins chamou as acusações de "besteira".

De acordo com o ZDNet, Hutchins está em Los Angeles sob fiança e aguarda um julgamento, programado para o fim deste ano. Em uma declaração na semana passada, o pesquisador disse que "continuará dedicando seu tempo em manter as pessoas seguras contra ataques de malware".

[ZDNet]

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