quarta-feira, 3 de abril de 2019

Gizmodo Brasil

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Presidiários na Finlândia estão sendo pagos para ajudar a treinar inteligência artificial

Posted: 03 Apr 2019 03:00 PM PDT

Prisão

Existe toda uma discussão sobre "trabalho prisional" e do quanto ele pode ajudar ou não na reabilitação da população carcerária. Aqui no Brasil, existem casos de trabalhos manuais (como presos que trabalham em horta ou na confecção de bolas) em que os detentos ganham salário e redução de pena . Na Finlândia, no entanto, uma startup tem feito com que presos ajudem a treinar algoritmos de inteligência artificial.

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A startup que está com este projeto é chamada de Vainu e atua na área de big data, procurando informações na web e em redes sociais para ajudar a gerar vendas para as empresas. Por ora, neste processo de trabalho para detentos, ela opera em duas prisões na Finlândia: uma em Helsinque e uma em Turku. Segundo o Verge, o trabalho feito pelos detentos consiste em ler uma série de artigos na internet e classificá-los.

Por exemplo, se um artigo tem um termo Apple, eles têm de diferenciar se é sobre a empresa de tecnologia ou sobre maçã. Com esse tipo de classificação, eles conseguem treinar um algoritmo que administra o banco de dados da empresa.

Ao Verge, o cofundador da empresa Tuomas Rasila disse que já usava o Amazon Mechanical Turk (uma plataforma da Amazon para contratação de mão de obra para pequenos trabalhos) para realizar trabalhos com artigos em inglês, mas não tinha conseguido uma solução com mão de obra acessível para fazer esse processo de classificação em finlandês.

Apesar de parecer um tipo de trabalho curioso, o fato é que a Finlândia conta com um modelo diferente de prisão. É comum no país que haja prisões abertas, onde os condenados podem deixar o local e, inclusive, trabalhar — o país vê este processo como uma forma de reintroduzir os presos ao convívio da sociedade.

Ao todo, a Vainu forneceu dez computadores para estas prisões e a startup paga para a autoridade local, no caso a CSA (Criminal Sanctions Agency), pelo trabalho executado. Por sua vez, o órgão governamental repassa um pagamento para os detentos.

Para a CSA, a introdução desse tipo de trabalho para os detentos é uma forma de corresponder "com os requisitos da vida de trabalho moderna".

No fundo, só é necessário que as pessoas sejam alfabetizadas, e, sendo muito sincero, não exige uma curva de aprendizado tão grande. Conforme pontua o Technology Review (publicação ligada ao MIT), esse tipo de trabalho é conhecido como "ghost work" — é um tipo de ocupação que aumenta a noção de automação, mas que é desvalorizado por ser invisível e entediante.

[Verge, Technology Review e CSA]

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Norwegian estreia voo de R$ 1.000 para Londres e planeja trecho Rio-Buenos Aires

Posted: 03 Apr 2019 01:46 PM PDT

O aeroporto internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, recebeu no domingo (31) o primeiro pouso da companhia aérea de baixo custo Norwegian Air, deixando a cidade de Londres rumo ao Brasil em um trecho comercializado por aproximadamente R$ 1.000.

O voo da low cost será feito entre os aeroportos do Galeão, no Rio, e de Gatwick, em Londres, deixando a cidade brasileira às segundas, quartas, sábados e domingos, e a capital inglesa às segundas, quartas, sextas e domingos.

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Na classe econômica, o voo custará aproximadamente R$ 1.000 por trecho, com a cabine premium saindo por R$ 2.800. O valor de um trecho individual é bastante inferior ao que se costuma encontrar em outras companhias aéreas, que cobram valores próximos dos voos de ida e volta mesmo para trajetos só de ida.

Em declaração publicada pelo Metro Jornal, o diretor de comunicação e relações públicas da Norwegian, Matias Maciel, afirmou que o Brasil é um mercado estratégico para a empresa e que, a partir dessa rota, a empresa buscar trazer ofertas de voos mais acessíveis não só para o Reino Unido, mas também para outros países da Europa, por meio de conexão.

De acordo com o jornal O Globo, a Norwegian quer, ainda em 2019, voar do Rio de Janeiro a Buenos Aires, segundo confirmou o CEO da Norwegian Argentina, Ole Christian Melhus. Este passo seria apenas o primeiro em um plano de expansão da companhia na América do Sul. Atualmente, a Norwegian faz voos para seis cidades a partir de Buenos Aires: Bariloche, Córdoba, Mendoza, Neuquén, Puerto Iguazú e Salta.

[Metro, O Globo]

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Editor de vídeos After Effects permitirá apagar objetos como no Photoshop

Posted: 03 Apr 2019 12:46 PM PDT

Adobe After Effects

Em 2010, a Adobe lançou a primeira funcionalidade “inteligente” para o Photoshop: uma ferramenta chamada Preenchimento Sensível a Conteúdo (ou Content-Aware Fill, em inglês) que é capaz de remover e substituir de forma automática objetos de uma cena. Nesta quarta-feira (3), a companhia levará uma versão dessa ferramenta para o After Effects – a ferramenta faz a mesma coisa, mas em clipes de vídeo, o que é muito mais desafiador.

Uma das muitas razões pelas quais os softwares da Adobe dominam o mercado há anos é o forte investimento da empresa em pesquisa e desenvolvimento, e o fato de que muitas das ferramentas vindas desses esforços realmente aparecem no software.


After Effects Creative Cloud 2019. GIF: Adobe

É verdade que, quando foi lançado no Photoshop CS5, o Preenchimento Sensível a Conteúdo não funcionava muito bem e estava longe daquilo das demonstrações exibidas pela empresa. Mas ao longo do tempo, a ferramenta foi refinada e melhorada a ponto de, em boa parte das edições, as alterações ficarem praticamente perfeitas.

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Agora, a Adobe está trazendo o Preenchimento Sensível a Conteúdo para o After Effects, que é utilizado para fazer de tudo quando se trata de efeitos especiais: gráficos e desenhos animados, integração de animações de computação gráfica com cenas reais ou preenchimento de telas como o chroma key.

Mas é aquilo: apagar e substituir um pedaço de uma imagem estática é uma coisa; fazer isso em vídeo, com múltiplos quadros que possuem conteúdo dinâmico, é completamente diferente.

A Adobe diz que isso é possível não apenas pelas melhorias feitas na ferramenta do Photoshop, mas também graças a plataforma Adobe Sensei – um framework de inteligência artificial e machine learning lançado há alguns anos e que está presente em muitos dos aplicativos da companhia.

A ferramenta Preenchimento Sensível a Conteúdo do Photoshop CS5 fazia todo o processamento de imagens na direto na máquina do usuário – o que limitava suas capacidades – mas a versão mais recente do After Effects Creative Cloud consegue passar parte desse trabalho para uma inteligência artificial na nuvem, que está em constante melhoria.

Remover um objeto de um vídeo não será um processo tão simples como para uma foto. Os usuários terão que criar máscaras que definam a região de um vídeo a ser apagado, usando máscaras animadas ou pintadas à mão ou as ferramentas de rastreamento automatizado do After Effects.

Será ainda mais desafiador para o software, já que as regiões de um frame que ele usa para preencher as lacunas depois que um objeto é removido podem não estar ali alguns segundos depois.

Para obter os melhores resultados, o After Effects também permite ao usuário apontar para áreas específicas de um enquadramento que será mais adequado como preenchimento das lacunas, ou os usuários podem criar frames de referência no Photoshop, que o AE irá utilizar para orientar as suas próprias edições.

A ferramenta de Preenchimento Sensível a Conteúdo para vídeos estará disponível para usuários do After Effects CC 2019 a partir de hoje. Será preciso baixar uma atualização de software.

A Adobe sugere que a ferramenta será especialmente útil para remover microfones que aparecem como intrusos na cena, apagar marcas d’água indesejadas ou excluir uma pessoa de um clipe.

Não espere resultados impecáveis imediatamente, mas com o tempo isso se tornará, sem dúvida, uma ferramenta poderosa e potencialmente controversa.

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Dados de 540 milhões de usuários do Facebook ficaram expostos em bancos de dados sem segurança

Posted: 03 Apr 2019 12:17 PM PDT

Pesquisadores da empresa de segurança cibernética UpGuard disseram, nesta quarta-feira (3), ter descoberto a existência de dois conjuntos de dados. Ambos continham informações pessoais de centenas de milhões de usuários do Facebook e foram deixados acessíveis publicamente.

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Em um post publicado em seu blog, a UpGuard sugere uma ligação entre um dos bancos de dados vazados e uma empresa de mídia sediada no México chamada Cultura Colectiva. O conjunto supostamente contém mais de 146 GB de dados, o que equivale a mais de 540 milhões de registros de usuários do Facebook, incluindo comentários, curtidas, reações, nomes de contas, IDs de usuários do Facebook e muito mais.

Um segundo vazamento, disse a UpGuard, estaria relacionado a um aplicativo integrado a rede social chamado "At the pool". Ele teria exposto aproximadamente 22 mil senhas. "As senhas são presumivelmente do app 'At the Pool', e não de contas de usuários do Facebook, mas poderia colocar usuários em risco que usam a mesma senha para diferentes contas", informou a empresa. A base de dados também continha dados de amigos dos usuários, curtidas, grupos e localizações em que eles fizeram check-in.

Ambos os conjuntos de dados foram armazenados em buckets sem segurança do Amazon S3, serviço de armazenamento simples da Amazon, e podiam ser acessados ​​por praticamente qualquer pessoa. Os bancos nem ao menos estavam protegidos por senha. Os buckets já foram protegidos ou tirados do ar.

“Os bancos de dados têm diferentes datas de última atualização, diferentes pontos de dados presentes e diferentes números de indivíduos únicos em cada um”, diz a UpGuard. “A relação entre os dois se dá porque ambos contêm dados sobre os usuários do Facebook, descrevendo seus interesses, relacionamentos e interações. Estes dados estavam disponíveis para desenvolvedores independentes."

A empresa de segurança acrescenta: "Como o Facebook vem passando por um escrutínio de suas práticas de gerenciamento de dados, eles tomaram iniciativas para reduzir o acesso de terceiros. Mas, como mostram esses vazamentos, não dá para chorar sobre os dados coletados. Informações sobre os usuários do Facebook se espalharam muito além dos limites do que a rede pode controlar hoje ".

Procurado, o Facebook enviou o seguinte comentário sobre a questão:

"As políticas do Facebook proíbem o armazenamento de informações da rede em bancos de dados públicos. Uma vez alertados sobre o problema, trabalhamos com a Amazon para derrubar os bancos de dados. Temos o compromisso de trabalhar com os desenvolvedores em nossa plataforma para proteger os dados das pessoas."

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O malware está (possivelmente) chegando… se você tiver pirateado Game of Thrones

Posted: 03 Apr 2019 10:53 AM PDT

Uma das séries de TV mais pirateadas pode ser também a mais propensa a dar aos baixadores não autorizados um belo de um malware.

Na segunda-feira (1º), a empresa de segurança Kaspersky divulgou um novo relatório sobre o uso de séries de TV populares por golpistas para espalhar malware. O documento mostra a probabilidade dos principais programas pirateados de infectar computadores.

Os resultados da Kaspersky mostram que Game of Thrones é a série mais arriscada de se piratear, seguida por The Walking Dead e Arrow. Outros programas perigosos incluem Suits, Vikings, The Big Bang Theory, Supernatural, Grey’s Anatomy e This Is Us.

Em 2018, os downloads piratas de Game of Thrones supostamente foram responsáveis por 17% dos downloads infectados — 20.934 usuários —, mesmo com a série sequer lançando novos episódios em 2018. O primeiro e o último episódio de cada temporada eram os mais propensos a conter malware. E o primeiro episódio da série, “O Inverno Está Chegando”, é o mais perigoso de todos.

A Kaspersky encontrou 33 tipos de ameaças ligadas aos downloads piratas de Game of Thrones.

Claro, a melhor maneira de evitar infecção é assistindo a uma série por meio de um serviço de streaming autorizado. Entretanto, se você for piratear, a Kaspersky recomenda que você esteja atento na hora de fazer seu download — cheque se o site é legítimo antes de baixar dele; verifique se a URL e a grafia estão corretas para se assegurar de que não é falso; certifique-se de que o arquivo não termina em “.exe”; e confira os comentários sobre o arquivo baixado para ter certeza de que ele é ligado à série.

A Kaspersky aponta que o número de pessoas afetadas por malwares em arquivos de séries de TV no ano passado foi de 126.340 — um terço a menor que o número de pessoas afetadas em 2017. Mas a empresa espera “uma nova onda de atividade maliciosa acompanhando o lançamento da temporada final de Game of Thrones, em abril de 2019″.

[Kaspersky via Torrent Freak]

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Novas TVs 4K de entrada da Samsung têm recurso bacana para gamers e começam em R$ 2.499

Posted: 03 Apr 2019 09:35 AM PDT

TV UHD 4K Samsung modelo RU7100

Como as caríssimas TVs 8K QLED da Samsung não são para todo mundo, a empresa também apresentou a nova linha de TVs 4K de entrada durante evento realizado na noite desta terça-feira (2). Elas contam com preços mais camaradas que os R$ 25 mil de um dos modelos 8K. No caso, os modelos são de tecnologia LED e têm preço sugerido inicial de R$ 2.499.

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São dois modelos de SmarTV que estarão à venda a partir deste fim de semana: UHD 4K RU7100 e UHD 4K RU7400. Em comum, os dois modelos têm Bluetooth embutido — o que pode ajudar quem curte jogar games a parear o fone de ouvido com a TV — e o controle remoto único — o dispositivo consegue executar comandos em aparelho de TV a cabo, Blu-ray ou Xbox.

Fisicamente, a diferença entre elas é mínima. A RU7100 tem bordas na cor preta, enquanto a RU 7400 conta com bordas na cor prata, o que confere ao televisor um visual mais premium.

TV UHD 4K, da Samsung, modelo RUHD7400Modelo RU7400 tem bordas na cor prata. Crédito: Giovanni Santa Rosa/Gizmodo Brasil

Aliás, este último modelo (o RU7400), além do visual, tem como diferencial a compatibilidade com o SmartThings, transformando a TV em uma espécie de central de controle de outros itens da marca, como máquina de lavar ou aparelho de ar-condicionado. O dono de algum aparelho da série também conseguirá executar comandos de voz para, por exemplo, aumentar ou diminuir volume ou abrir o app Netflix.

São muitos modelos que variam conforme o tamanho. A UHD RU7100 começa em 43 polegadas e têm preço sugerido de R$ 2.499 — os outros tamanhos são 49, 50, 55, 58, 65, 75 e 82 polegadas). Já a UHD RU7400 inicia em R$ 3.599 (com 50 polegadas) e conta ainda com versões de 55 e 65 polegadas. Abaixo, o detalhamento de preços:

RU7100 – R$ 2.499,00 (43")
RU7100 – R$ 3.099,00 (49")
RU7100 – R$ 3.099,00 (50")
RU7100 – R$ 3.999,00 (55")
RU7100 – R$ 4.399,00 (58")
RU7100 – R$ 5.999,00 (65")
RU7100 – R$ 9.999,00 (75")

RU7400 – R$ 3.599,00 (50")
RU7400 – R$ 4.999,00 (55")

A adoção de TVs 4K está começando a ter um pouco mais de apelo. Não só pelos preços que estão baixando (se a nova linha inicia em R$ 2.499, imagine o quanto isso não deve alterar as lançadas no ano passado), mas pela disponibilidade de conteúdos 4K, sobretudo filmes e séries. Os principais serviços de streaming disponíveis no Brasil (Netflix, Prime Video e GloboPlay) já contam com conteúdos nesta resolução, sem contar jogos de console que também suportam a tecnologia.

Dependendo da localidade, conexões de 20 Mbps também são oferecidas pelas operadoras, que é o que este tipo de transmissão exige em média.

Enfim, o 4K está cada vez mais atrativo mesmo para o usuário que não é nenhum sommelier de imagem de TV nem quer gastar rios de dinheiro para ter uma televisão melhor.

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TVs 8K da Samsung chegam ao Brasil com resolução insana e preços começando pela bagatela de R$ 24.999

Posted: 03 Apr 2019 09:30 AM PDT

Praticamente toda nova tecnologia em produtos de consumo começa cara, restrita aos todo da linha, e, aos poucos, vai ficando mais acessível. Foi assim há sete anos com o 4K — você lembra quando anunciamos as primeiras TVs com esta resolução a preços de mais de R$ 40 mil? Hoje, o 4K está disponível a um preço muito menor. Agora, é a vez do 8K começar este percurso.

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O primeiro passo foi dado nesta terça-feira (2), na apresentação da linha 2019 de televisores da Samsung. A marca coreana trouxe para o Brasil as primeiras TVs 8K do país. E, como você poderia esperar, elas são caras. Não tão caras quanto o 4K era, mas ainda assim, caras: a Q900 tem preços que variam entre R$ 25 mil, para o modelo de 65 polegadas, a R$ 90 mil, para a TV de 82. Ainda tem um modelo intermediário, de 75, a R$ 39 mil, e um de 98 polegadas, que não teve preço anunciado.

TVs 8K da Samsung

O 8K tem como grande vantagem mostrar um nível maior de detalhes — afinal de contas, são cerca de 33 milhões de pixels contra cerca de 8 milhões de uma 4K. Isso permite que você tenha telas maiores sem perder qualidade — em um comparativo mostrado pela Samsung, uma TV 8K de 65 polegadas tem 136 pixels por polegada contra 68 de um televisor de mesmo tamanho e resolução 4K.

Na prática, isso significa que você pode ter uma TV gigante na sua sala mesmo que a distância entre o sofá e a tela não seja tão grande assim. Em uma das demonstrações feitas pela Samsung em seu evento para a imprensa, realizado nesta terça-feira (2) em São Paulo, uma TV 8K de 75 polegadas foi posicionada a 2,5 metros do sofá. A riqueza de detalhes a essa distância era bastante impressionante, e era difícil ver os pontos individuais que formam a imagem.

Uma foto aberta e uma foto com zoom da mesma imagem na tela da Samsung Q900 8K.

Conteúdo e upscaling para 8K

As TVs 4K estão aí e não são mais tão caras. O conteúdo 4K também está cada vez mais disponível, ainda que, às vezes, não seja tão fácil de achar. Quando o assunto é 8K, por outro lado, tanto produtos quanto conteúdo estão apenas engatinhando. Mesmo que você tenha todo esse dinheiro para comprar uma TV com a resolução, talvez não seja fácil encontrar filmes ou séries no formato neste momento.

A apresentação da para a imprensa feita pela Samsung teve também a presença de executivos da Rede Globo. Eles comentaram que os primeiros testes com o 8K já estão sendo feitos em transmissões esportivas e de grandes eventos, como o desfile das escolas de samba do Carnaval do Rio de Janeiro. Uma das TVs 8K da área para demonstrações, inclusive, mostrava trechos do desfile — em 2013, nós já falávamos disso, inclusive. Como nosso editor Guilherme Tagiaroli comentou, com esse nível de resolução, dá para ver todos os detalhes (e defeitos) dos carros alegóricos.

A primeira foto em plano aberto e a segunda com zoom nos detalhes da tela da Samsung Q900 8K.

Detalhe da alegoria mostrado em uma TV Samsung Q900 8K.

Se o conteúdo 8K ainda não é tão popular, a Samsung contra-ataca com tecnologia. Segundo a empresa, as TVs contam com um processador de inteligência artificial para fazer o upscaling, como é chamado o processo de aumentar artificialmente a resolução de um conteúdo de vídeo. Segundo as explicações dos porta-vozes, o processador tem acesso a um banco de imagens de altíssima resolução imenso. O algoritmo usa essas informações como referência na hora de processar um vídeo de resolução menor para exibi-lo em 8K e “preencher” os pixels que faltariam de maneira mais natural e rica.

QLED, SmartThings, Bixby e outras tecnologias

A Q900 conta com praticamente tudo que a Samsung tem de melhor a oferecer em TVs. Ela usa tecnologia QLED, com pontos quânticos que prometem um melhor controle de cores, o que resulta em uma maior fidelidade nas imagens. Isso permite suporte HDR10+ com brilho de 4000 nits. Além disso, a empresa também diz que sua tecnologia Direct Full Array divide a tela em 480 blocos de iluminação — a Q80, TV 4K da marca, tem 96, em comparação.

Saindo um pouco das questões de imagem, temos também um cardápio completo do que a Samsung já vinha oferecendo em outros modelos. Sistema operacional Tizen, controle remoto único com comandos de voz e assistente Bixby — podendo, inclusive, controlar outros dispositivos inteligentes da sua casa, por meio do SmartThings — e reconhecimento automático de conexões HDMI.

Em termos de design, o suporte no gap garante que a TV fique bem próxima à parede da sua casa, além de permitir ajustes de ângulo depois da fixação. A Q900 também vem com o cabo único invisível, que se liga a uma caixa onde são conectados todos os cabos e que pode ficar escondida em algum canto da sua sala. A tela também se integra à decoração pelo Modo Ambiente 2.0, que replica as cores do ambiente ou funciona como uma espécie de quadro ou porta-retrato virtual.

Pré-venda e disponibilidade

As TVs 8K da Samsung ficarão em pré-venda do dia 6 ao dia 21 de abril. Os preços sugeridos, como dissemos, são:

  • R$ 24.999 pelo modelo de 65 polegadas;
  • R$ 38.999 pelo modelo de 75 polegadas;
  • R$ 89.999 pelo modelo de 82 polegadas;

De acordo com o comunicado, quem comprar uma delas na pré-venda leva de brinde um smartphone Galaxy S10, que tem preço sugerido de R$ 4.999.

Outras TVs da linha 2019 da Samsung

O 8K foi o carro-chefe e grande novidade do evento, mas a linha de TVs da Samsung foi toda renovada. Há novos modelos QLED com resolução 4K:

  • Q60 (49, 55, 65, 75 e 82 polegadas), a partir de R$ 4.499;
  • Q70 (55 e 65 polegadas), a partir de R$ 6.999;
  • Q80 (55, 65 e 75 polegadas), a partir de R$ 7.999.

As TVs da linha Q contam, de acordo com o comunicado da Samsung, com os seguintes recursos:

Todos os televisores oferecem qualidade de imagem impressionante graças a tecnologia de Pontos Quânticos que entregam 100% do volume de cor, garantia de 10 anos contra o efeito Burn-in, controle de iluminação por zonas, exclusivo Modo Ambiente 2.0, Controle Remoto Único e suporte ao SmartThings e Bixby para controlar dispositivos inteligentes da empresa.

Além delas, foram apresentadas também as novas TVs 4K de entrada, sem tecnologia QLED:

  • RU7100 (43, 49, 50, 55, 58, 65, 75 e 82 polegadas), com preços a partir de R$ 2.499;
  • RU7400 (50, 55 e 65 polegadas), com preços a partir de R$ 3.599.

A RU7100 conta com o controle remoto único e conexão Bluetooth. Já a RU7400 conta com esses recursos e mais integração com Internet das Coisas, SmartThings e Bixby.

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Facebook meteu o louco e pediu senha de e-mail para alguns novos usuários

Posted: 03 Apr 2019 07:42 AM PDT

Logo do Facebook em vidraça

O Facebook vinha pedindo para que alguns novos usuários informassem a senha do e-mail utilizado para o cadastro na rede social. A prática, altamente condenável, era aplicada quando o site considerava a tentativa de criação de conta “suspeita”.

Há alguns dias, o usuário @originalesushi publicou uma imagem no Twitter em que é exibida a tela em que o Facebook pede para que o usuário coloque a senha de seu e-mail para que a rede social “confirme automaticamente” a conta. O jornal Daily Beast confirmou o caso tentando criar uma conta utilizando um e-mail descartável e um VPN na Romênia.

Para dar mais contexto à gravidade dessa medida do Facebook é preciso lembrar que o e-mail é uma das peças chave na internet: praticamente todas as suas contas estão ligados a ele.

Desde cadastros em bases do governo, redes sociais, faculdade e até contas bancárias estão centralizadas no e-mail, além de mensagens importantes – fora que, é por lá que você recupera senhas. Não é à toa é golpes de phishing miram na sua conta de e-mail.

Para completar, o Facebook admitiu recentemente que passou anos armazenando milhões de senhas de seus usuários sem nenhum tipo de proteção – tudo fica guardado em texto puro mesmo. Embora a companhia afirme que “essas senhas não ficam armazenadas no Facebook” e que “foram pouquíssimos usuários” que passaram pela tela, a credibilidade da rede social está em baixa.

A companhia já utilizou números de telefone da autenticação em dois fatores para enviar SPAM e direcionar anúncios, além de não ter sido transparente a respeito da coleta de dados em app que, em tese, deveria proteger o usuário.

Os usuários que se depararam com a tela estavam tentando fazer um cadastro via desktop utilizando endereços de e-mail que não suportavam o OAuth – um padrão aberto que permite a terceiros acesso autenticado a ativos (como de verificação de identidades) sem compartilhar credenciais de login. É um recurso presente nos principais provedores de e-mail, mas que não justifica a pedida do Facebook.

Os usuários afetados poderiam se esquivar da opção e autenticar a conta via telefone ou por um link enviado por e-mail, mas o caminho não era óbvio. Era preciso clicar no botão “Precisa de ajuda?” para encontrar as alternativas.

O Facebook admitiu que o método utilizado não era dos mais éticos e afirmou que não irá mais usar essa estratégia para confirmar novas contas. Um porta-voz da companhia disse ao Gizmodo US que a solicitação por credenciais de logins “funcionava há anos” e que a intenção era “simplesmente confirmar a conta”.

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WhatsApp agora pergunta se você quer fazer parte de um grupo

Posted: 03 Apr 2019 05:12 AM PDT

Ícones dos aplicativos Facebook, Messenger, WhatsApp e Telegram no iOS

O WhatsApp adicionou em sua última atualização uma opção que dá mais controle na participação de grupos. A partir de agora, os usuários poderão impedir que pessoas os adicionem em grupos sem autorização prévia. A funcionalidade já vinha sendo testada desde fevereiro e será liberada gradativamente para todos a partir desta semana.

O recurso, basicamente, é uma configuração na qual você decide quem pode te incluir em grupos automaticamente e quem precisa te enviar um convite. Para ativá-la, é simples:

  1. Acesse as configurações do WhatsApp
  2. Toque em Ajustes/Configurações > Conta > Privacidade
  3. Em seguida, toque em Grupos e selecione entre "Todo mundo", "Meus contatos" e "Ninguém".

A opção “Todo mundo” mantém o sistema atual e qualquer pessoa pode te adicionar em chats em grupo.

Selecionando “Meus contatos”, apenas aqueles que estão na sua agenda telefônica poderão te incluir sem perguntar nada – desconhecidos ainda podem incluir seu número, mas você será alertado antes de participar do grupo.

Já a opção “Ninguém” sempre exibirá o convite, independente de quem tenha tentado te incluir em uma conversa.

O convite para a participação dos chats fica disponível por 72 horas e o administrador ficará sabendo que você não foi adicionado automaticamente – ao selecionar a pessoa para entrar no chat, uma mensagem diz que “não foi possível adicionar fulano” e pergunta se ele quer enviar o convite.

Telas do WhatsApp mostram função de convite para entrar em grupos

Caso a opção ainda não apareça para você, é porque ela será liberada aos poucos pelo WhatsApp. A expectativa é que nas próximas semanas todos já tenham acesso à função, desde que estejam com a versão mais recente do app instalada – por isso, vale a pena checar as atualizações na Google Play Store ou na App Store do iOS.

A novidade evita constrangimentos, principalmente quando não há nenhum interesse no grupo. Convenhamos que é esquisito sair imediatamente após ser adicionado na conversa. Além disso, é uma iniciativa interessante para evitar grupos de militantes políticos que espalham notícias falsas sem nenhum pudor.

O aplicativo testa outras funcionalidades na tentativa de combater as fake news. Recentemente, os desenvolvedores adicionaram na versão beta um indicador que mostra quantas vezes uma mesma mensagem foi encaminhada. Há planos ainda para incluir uma busca reversa de imagens que ajudará a identificar suas origens.

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Estas são as drogas que as pessoas gostam de misturar com sexo, segundo um novo estudo

Posted: 03 Apr 2019 04:33 AM PDT

Homens e mulheres de todas as orientações sexuais gostam de misturar drogas e sexo, sugerem os resultados de um novo estudo publicado nesta terça-feira (2). Como parte de uma pesquisa maior, constatou-se que muitas pessoas gays, bissexuais e heterossexuais admitiram ter relações sexuais enquanto usavam drogas, e algumas usavam drogas explicitamente para melhorar suas experiências sexuais.

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Os pesquisadores, vindos principalmente do Reino Unido, analisaram dados da versão de 2013 do Levantamento Global de Drogas, uma pesquisa anual sobre os hábitos de consumo de drogas das pessoas de vários países, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e Brasil, por exemplo. Eles avaliaram especificamente as respostas de quase 23 mil pessoas que participaram da pesquisa naquele ano (que não incluiu brasileiros), que envolveu uma pergunta sobre se elas já haviam tomado uma droga logo antes do sexo.

Tanto para homens como para mulheres, constatou-se que a droga mais comumente usada misturada com o sexo era o álcool. Cerca de 60% de ambos os gêneros disseram ter bebido antes de transar no passado. A cannabis foi outra escolha popular, com pouco mais de um terço dos homens e cerca de um quarto das mulheres dizendo que a usavam antes do sexo. A terceira mais usada foi o MDMA, ou ecstasy, com cerca de 15% dos homens e mulheres tendo o consumido antes do sexo. Outras drogas incluíram cetamina (raramente usada de forma recreativa nos EUA), “poppers” e citrato de sildenafila (Viagra).

Os resultados foram publicados nesta terça-feira no Journal of Sexual Medicine. No entanto, uma ressalva a ser feita é que a pesquisa pode sub-representar as pessoas que estão dispostas a dizer aos pesquisadores que usam drogas (algumas pessoas podem usar drogas, mas não querer admitir isso).

“Nossos resultados não são representativos da população em geral, então não sabemos a prevalência real de sexo ligado a substâncias”, disse ao Gizmodo o autor principal Will Lawn, psicólogo da University College London. “No entanto, o que (a pesquisa) mostra é que muitas drogas que gostamos de usar em geral são as mesmas que usamos com o sexo — o que faz sentido. Então, talvez devêssemos nos concentrar nessas drogas com mensagens de saúde pública, em vez de apenas nas drogas consumidas em relações sexuais por gays.”

De fato, quase todas as pesquisas que analisam a relação entre drogas e sexo têm se concentrado nos homens que fazem sexo com outros homens. Mais especificamente, são analisados aqueles que usam “drogas de balada” como o MDMA para melhorar intencionalmente sua experiência sexual, um fenômeno chamado de “chemsex”.

O chemsex tem sido associado a um risco aumentado de práticas sexuais inseguras, tais como renunciar a proteções como preservativos, o que pode então aumentar o risco de infecções sexualmente transmissíveis. Assim, as mensagens de saúde pública destinadas a evitar ou tornar o chemsex mais seguro têm visado, em grande medida, esses homens.

Mas Lawn diz que essa atenção exagerada sobre chemsex e homens gays e bissexuais, embora não completamente injustificada, deve ser expandida.

“Por muitos anos, o foco tem sido apenas nos homens que fazem sexo com outros homens, mas precisamos saber como diferentes grupos se comportam”, disse Lawn.

Homens gays e bissexuais, por exemplo, relataram um maior uso da maioria das drogas com sexo, e o grupo também relatou o uso maior de drogas para explicitamente tornar o sexo mais prazeroso no ano passado. Mas as mulheres bissexuais, em comparação com as heterossexuais, também relataram maior uso de drogas para melhorar o sexo. E, em geral, mais de 20% de todos os grupos, independentemente do sexo ou orientação, relataram usar drogas para ter uma melhor experiência sexual.

Houve diferenças na forma como drogas específicas afetaram a experiência sexual entre os diferentes grupos também. O MDMA e gama-butirolactona (GHL)/ácido gama-hidroxibutírico (GHB), drogas de balada com efeitos intoxicantes semelhantes aos do álcool, foram consistentemente classificadas como as drogas mais positivas. O MDMA em particular foi associado com o maior aumento da intimidade, enquanto o GHL/GHB foi caracterizado por aumentar mais os desejos sexuais das pessoas.

O estudo não perguntou explicitamente às pessoas onde elas viviam, porém, usando a moeda como indicador, eles descobriram que os residentes do Reino Unido eram mais propensos a relatar misturar um maior número de drogas com o sexo, exceto a cannabis, do que as pessoas nos EUA, Austrália ou Europa.

Segundo os autores, todas essas diferenças sutis são importantes para a elaboração do tipo certo de mensagens de saúde pública personalizadas. Essas mensagens, disse Lawn, não deveriam apenas dizer às pessoas para evitarem fazer algo, mas, sim, tentar reduzir os danos gerais que poderiam advir como resultado, ao mesmo tempo em que entendem por que as pessoas usam essas drogas em primeiro lugar.

“O GHB aumenta claramente o desejo sexual, que talvez você esteja procurando. No entanto, lembre-se de não combinar GHB com álcool ou outras drogas depressoras,” disse Lawn, oferecendo um exemplo de uma mensagem de saúde pública. “Tente não tomar mais de um mililitro. Assegure-se de que procura o consentimento do seu parceiro quando faz sexo”, completou.

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Cloudflare vai oferecer “VPN para quem não sabe o que VPN significa” em seu app 1.1.1.1

Posted: 02 Apr 2019 02:50 PM PDT

A Cloudflare é uma empresa que oferece a sites proteção contra ataques DDoS e ferramentas para acelerar o carregamento. No ano passado, ela começou com um serviço de DNS próprio, o 1.1.1.1, com a promessa de privacidade e velocidade — ele está disponível inclusive como app para Android e iOS. Agora, o 1.1.1.1 vai dar um passo além e ter também um serviço integrado de VPN, o Warp.

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De acordo com o comunicado da Cloudflare, o Warp será uma “VPN para quem não sabe o que VPN significa”. Como o próprio site da empresa explica, a VPN (rede virtual privada) é um serviço de segurança que permite ao usuário acessar a internet como se estivesse usando uma rede privada, criptografando a comunicação e aumentando o grau de privacidade.

O que a Cloudflare promete em sua VPN?

O texto escrito pelo cofundador e CEO da empresa, Matthew Prince, comenta que é difícil convencer amigos e parentes a usarem VPNs — “Imagine tentar convencer um amigo que não entende de tecnologia a instalar um aplicativo que deixará sua conexão mais lenta e gastará mais bateria em troca de um pouco mais de segurança. Boa sorte.”

O Warp, portanto, tenta resolver esses dois problemas. Ele será integrado ao app 1.1.1.1, que já oferece o DNS da empresa e está disponível para Android e iOS. Além disso, ele oferecerá segurança e privacidade, criptografando os dados da sua conexão, ao mesmo tempo em que usa tecnologias para melhorar a velocidade da navegação. Para essa questão da velocidade, a Cloudflare usará a tecnologia da Neumob, uma startup adquirida pela companhia em 2017.

Enquanto outras VPNs reduzem a velocidade da Internet, a Warp incorpora todo o trabalho que a equipe da Neumob fez para melhorar o desempenho da Internet móvel. Criamos o Warp em torno de um protocolo baseado em UDP e otimizado para a Internet móvel. Também tiramos proveito da enorme rede global da Cloudflare, permitindo que a Warp conecte-se a servidores em milissegundos da maioria dos usuários de Internet do mundo. (…) Nossos testes mostraram que o Warp frequentemente aumenta de maneira significativa o desempenho da Internet. Geralmente, quanto pior sua conexão de rede, melhor o Warp deve fazer o seu desempenho.

A Cloudflare diz que o Warp terá o mesmo nível de proteção de privacidade do 1.1.1.1. Não será necessário dar qualquer dado pessoal de identificação para usar o serviço. A empresa também diz que não salvará informações que possam identificar usuários e não venderá nem usará dados de navegação para mostrar anúncios. A companhia também promete contratar auditores independentes para conferir estas promessas.

Como o serviço vai se sustentar?

De onde virá o dinheiro, então? Em primeiro lugar, a Cloudflare diz que, por já possuir uma infraestrutura de rede bastante abrangente para oferecer seus serviços, construir uma VPN era tecnicamente e financeiramente viável.

Em segundo lugar, o Warp será freemium — haverá uma opção paga, o Warp+, que oferecerá navegação ainda mais rápida com acesso à tecnologia Argo, que permite encontrar rotas mais inteligentes para o tráfego na web, e aos backbones virtuais privados da empresa.

Além disso, o post da Cloudflare argumenta que a VPN poderia ajudar no principal negócio da empresa, que é tornar a web mais rápida para os sites que pagam pelos seus serviços. Diz o texto:

Com o software sendo executado nos dois lados de uma conexão à Internet, podemos fazer otimizações significativas que, de outra forma, não seriam possíveis. De agora em diante, planejamos adicionar compressão diferencial de dispositivo local (pense em Railgun rodando no seu telefone), compactação de cabeçalho mais avançada, controle de congestionamento adaptável de forma inteligente e roteamento de vários caminhos. Todas essas coisas são mais fáceis de fornecer quando alguém está acessando um cliente do Cloudflare através do telefone que executa o Warp. Então, quanto mais pessoas instalam o Warp, mais valiosos os serviços centrais da Cloudflare se tornam.

Se você ficou interessado, é bom saber que o Warp ainda não está disponível para todo mundo. O serviço será disponibilizado aos poucos, por meio de uma fila de espera. Para “pegar sua senha”, você precisa baixar o app 1.1.1.1 (disponível tanto para Android como iOS) e tocar no ícone do Warp.

[Cloudflare]

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Projeto de lei propõe criminalizar jogos violentos no Brasil

Posted: 02 Apr 2019 02:12 PM PDT

Garoto jogando videogame no computador

Passa ano e entra ano e a discussão sobre games violentos sempre volta à tona. Dessa vez, quem traz o assunto à pauta é o deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP), que apresentou no fim de março um projeto de lei que criminaliza jogos eletrônicos que incitem a violência.

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O projeto de lei 1577/2019, que foi abordado inicialmente pelo pessoal do UOL Jogos, criminaliza o "desenvolvimento, a importação, a venda, a cessão, o empréstimo, a disponibilização ou o aluguel de aplicativos ou jogos eletrônicos com conteúdo que incite a violência".

Então, meu caro/minha cara, se essa lei for aprovada — o que ainda exige passar por uma série de processos — nada mais de jogar games ou apps que tenham algum tipo de violência (talvez entre no balaio GTA, Counter Strike, Fortnite, entre outros). Ai do provedor ou da pessoa que disponibilizar ou importar títulos com tais conteúdos.

Na prática, o deputado sugere mudança no Código Penal com prisão de três a seis meses, ou multa para quem desenvolver, importar, vender, ceder, emprestar, disponibilizar ou alugar aplicativos ou jogos que incitem a violência. Se o crime foi cometido usando a internet, a pena é triplicada.

A justificativa presente no projeto fala da tragédia de Suzano (SP) e cita que "ao menos em parte, a banalização da vida e da violência pela população jovem é advinda pelo convívio com jogos eletrônicos violentos". O documento fala que crianças e adolescentes "são incitados a atividades que não condizem com seu perfil, conduzindo a formação de cidadãos perturbados e violentos".

"É preciso ao menos dificultar que a nossa sociedade (…) entre num clima de selvageria que leve a atos tão desastrosos", continua o texto.

A proposta é um pouco esquisita, pois parece ignorar o sistema de classificação indicativa já existente em jogos eletrônicos por aqui. Os responsáveis, ao comprar um game para seus filhos ou permitir o download de certo app, têm uma indicação se aquele jogo é apropriado ou não.

Sem contar que o projeto tenta atribuir a culpa pela tragédia de Suzano ao contato de jovens com videogames. Como reportado à época, os prováveis motivos para o crime foram "motivação pessoal" e "busca de reconhecimento e fama". Sem contar que ainda não existe nenhuma prova científica de que videogames fazem com que as pessoas fiquem naturalmente mais agressivas.

Ainda estamos no início dessa discussão. Após a apresentação de um projeto de lei, ele precisa passar por comissões dentro da Câmara para, na sequência, ser pautado pelo presidente da Casa e, se aprovado, ir para o Senado.

Se consultarmos o histórico, existe chance do projeto dar com os burros n'água. Não pela matéria em si, mas porque já vimos filme parecido em 2010 e, na ocasião, a iniciativa não adiantou muito.

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Funcionários do Google protestam por tratamento justo aos trabalhadores terceirizados e temporários

Posted: 02 Apr 2019 01:20 PM PDT

Nesta terça-feira (2), mais de 900 funcionários do Google assinaram uma carta pedindo que a empresa respeite sua força de trabalho terceirizada. À medida que trabalhadores de tecnologia seguem denunciando práticas trabalhistas injustas na indústria, eles estão formando uma coalização com funcionários terceirizados e temporários para reconhecer uma massa que corresponde a cerca de metade da força de trabalho do Google. A carta vem em um momento em que os terceirizados estão sendo demitidos e tratados como praticamente inexistentes.

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“Somos a Equipe de Personalidade”, diz um rascunho da carta enviada ao Gizmodo. “Somos responsáveis pela voz do Google — o Assistente do Google — em todo o mundo. Somos o trabalho humano que torna o Assistente relevante, engraçado e identificável em mais de 50 idiomas.”

Em 8 de março, cerca de 80% da Equipe de Personalidade, de 43 pessoas, foram informados de que seus contratos expirariam dentro do próximo mês, e em julho para alguns, de acordo com a carta. Essa equipe era formada por funcionários temporários, fornecedores ou terceirizados (conhecidos como TVCs). Eles escreveram na carta que, em contradição com a garantia de seu gerente sênior de que não precisam se preocupar com seus contratos, demissões começaram a acontecer nos escritórios do Google em todo o mundo.

A carta prossegue então descrevendo a energia interna sombria quando os terceirizados foram notificados — em chamadas em grupo, em vez de telefonemas individuais para alguns, de acordo com o texto — de que os seus contratos foram inesperadamente anulados. “Durante o processo, nossos gerentes e os trabalhadores em tempo integral de nossa equipe permaneceram em silêncio”, afirma a carta. “O Google lhes disse que oferecer apoio ou mesmo nos agradecer por anos de trabalho tornaria a empresa legalmente responsável. Foi dito aos nossos colegas que se distanciassem de nós no momento em que estávamos em maior necessidade — apenas para que o Google pudesse evitar a responsabilidade legal.”

Considerando relatos anteriores sobre como o Google trata sua força de trabalho terceirizada e temporária, isso não é surpreendente. Os documentos internos de treinamento da empresa obtidos pelo Guardian no ano passado, intitulados “The ABCs of TVCs” (“O ABC dos TVCs”, em tradução livre) serviam como um guia de como os funcionários fixos deviam se separar da força de trabalho temporária. “Trabalhar com TVCs e Googlers é diferente”, supostamente dizem os documentos. “Nossas políticas existem porque os arranjos de trabalho dos TVCs podem acarretar riscos significativos.” O documento de treinamento então aconselha os funcionários do Google a deixar os TVCs fora de certas reuniões de equipe e evitar dar presentes, como uma camiseta do Google.

Depois da enorme paralisação do Google no ano passado, em que os trabalhadores exigiram um processo melhorado de denúncia de assédio e discriminação, os trabalhadores terceirizados e temporários descreveram um processo que, para eles especificamente, ainda era confuso.

O CEO do Google, Sundar Pichai, enviou um e-mail aos funcionários do Google após a paralisação para informá-los sobre as demandas que a empresa iria atender, mas um terceirizado disse ao Gizmodo naquela época que os TVCs foram excluídos dessa comunicação e não foram autorizados a estar na sala durante a reunião geral. “Eu tive que ler sobre isso na imprensa, em vez de (ouvir) diretamente do CEO da empresa em que trabalhei no ano passado”, disse um terceirizado ao Gizmodo.

Diante desse tratamento de segunda classe, as exigências descritas na carta desta terça-feira podem ser resumidas em melhorias relacionadas à decência humana. Os TVCs pedem que o Google “respeite nossos contratos”, pagando pela duração restante dos contratos reduzidos, “respeite nossa humanidade”, permitindo que funcionários fixos empatizem com e expressem gratidão a eles, e “respeite nosso trabalho”, convertendo-os em funcionários fixos.

Ao longo do processo de ações coletivas dos trabalhadores do Google nos últimos meses, os terceirizados continuaram participando da luta por melhores condições de trabalho, não como uma nota de rodapé, e nem como descartáveis, como o Google parece tratá-los.

“A luta não é de trabalhadores terceirizados contra trabalhadores de tempo integral, a luta é de trabalhadores contra a empresa”, disse ao Guardian Rachel Miller, terceirizada da Equipe de Personalidade, cujo contrato estava programado para expirar no dia 26 de março antes das demissões. “Somos todos tratados injustamente se um de nós sair.”

Entramos em contato com o Google para saber se a companhia irá atender às demandas listadas na carta desta terça-feira e atualizaremos a publicação se tivermos uma resposta.

[The Guardian]

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Parece que a Apple vai incluir nos próximos iPhones recursos já presentes em aparelhos da Samsung

Posted: 02 Apr 2019 12:35 PM PDT

Traseira de um iPhone XS

Se os anos anteriores servirem de parâmetro, estamos a cinco meses de uma nova leva de iPhones. Mas isso não impede o trabalho de vazadores profissionais nem evita que pessoas relacionadas ao desenvolvimento do aparelho liberem um ou outro detalhe dos os recursos que os novos aparelhos devem ter. Por ora, parece que os telefones da Apple vão ter um monte de coisas que já vimos em seus principais competidores.

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De acordo com Ming-Chi Kuo, analista da cadeia de suprimentos da Apple, uma das principais melhorias dos próximos iPhones (iPhone 11? iPhone XI? iPhone Xss?) será a adição de carregamento sem fio em duas vias, também conhecido como carregamento reverso ou Wireless Powershare, como chamou a Samsung no Galaxy S10.

A nova tecnologia permitira que os próximos iPhones carreguem outros dispositivos compatíveis com o padrão de carregamento sem fio Qi ao colocar esses aparelhos na traseira do aparelho. Isso seria especialmente legal para donos de AirPods de segunda geração, que podem ser carregados dessa forma.

As outras grandes funcionalidades estão em linha com alguns concorrentes, indicando que deve haver novidades nas câmeras traseiras. O Digitimes (via 9to5Mac) reporta que a Largan Precision, uma fornecedora de módulos de câmera da Apple, disse que está confiante de que receberá um grande pedido para câmeras triplas ainda neste ano.

Este relato adiciona peso a uma história do Wall Street Journal publicada logo após a CES, citando fontes que diziam que "a Apple tem planos de introduzir algumas recursos novos de câmera, como câmera tripla para o modelo topo de linha, e uma câmera dupla para os outros dois modelos.".

Para sua informação, o vazamento está errado…na verdade, a protuberância da câmera traseira do #iPhoneXI é muito maior e as lentes, flash e microfone estão organizados de forma diferente.

Um outro vazamento parece confirmar o que disse em janeiro sobre o vazamento do protótipo do #iPhoneXI

Baseado no que tem sido lançado pela Samsung, LG e Huawei, eu esperaria que a Apple colocasse uma câmera principal grande angular, uma ultra grande angular para tirar fotos de paisagens, e uma lente para zoom telefoto similar às presentes nos iPhones da atualidade.

No entanto, a grande preocupação é se a Apple vai manter o mesmo design usado no iPhone X e no iPhone Xs para 2019. Se continuar assim, será o terceiro ano seguido com o mesmo visual.

Isso significa que o tradicional ritmo de atualização a cada dois anos pode ter mudado para um ciclo de três anos, o que não seria um boa, dado que os consumidores já acham que a velocidade da inovação está cada vez menor.

Baseado no mesmo relato do Digitimes, há ainda algo interessante para se esperar para 2020. No próximo ano, segundo o site, a Apple contará com telas dos seguintes tamanhos: 5,42'', 6,06'' e 6,67''. A menor dentre as opções contará com uma nova tecnologia para desbloquear o smartphone com um sensor de digital sob a tela. Isso tudo possibilitaria a construção de um aparelho mais fino.

Bem, não tem muitas coisas rolando — pelo menos até agora. Você sabe, o lançamento é só daqui a alguns meses, e até lá teremos rumores e vazamentos cada vez mais precisos. Então, se você estiver interessado na leva de iPhones a ser lançada ainda neste ano, parece que 2020 será o ano.

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NASA diz que detritos de satélite destruído pela Índia ameaçam a Estação Espacial Internacional

Posted: 02 Apr 2019 10:53 AM PDT

O primeiro teste bem-sucedido com uma arma antissatélite realizado pela Índia produziu um campo de detritos em órbita com pelo menos 400 pedaços, segundo o administrador da NASA, Jim Bridenstine. Esses destroços agora ameaçam a EEI (Estação Espacial Internacional, ou ISS), disse ele. Bridenstine também disse que as ações da Índia não são "compatíveis com o futuro dos voos espaciais humanos".

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O administrador fez os comentários ontem enquanto conversava com funcionários da NASA em uma reunião na prefeitura, relata o site Space. A agência espacial identificou aproximadamente 400 pedaços do satélite destruído, dos quais 60 têm mais de 10 centímetros de largura — grandes o suficiente para serem rastreadas pelos radares terrestres dos EUA, de acordo com o site SpaceNews. De maneira preocupante, algumas dessas peças teriam entrado em órbitas iguais ou mais altas que as da Estação Espacial Internacional, o que pode colocar a base em risco.

O campo de destroços foi criado em 27 de março, quando a Índia destruiu seu próprio Microsat-R com uma arma antissatélite (ASAT) lançada do solo. A Índia é agora o quarto país a ter testado ASATs — os outros são os EUA, a antiga União Soviética e a China. O inusitado teste, chamado Mission Shakti, foi uma demonstração da capacidade recém-conquistada da Índia no espaço, e um aviso para as nações rivais ficarem longe da frota de satélites da Índia.


Família indiana assiste a pronunciamento do primeiro-ministro Narendra Modi em 27 de março de 2019. Imagem: AP

O satélite condenado estava a uma altitude de aproximadamente 300 quilômetros quando foi destruído, uma altura baixa o suficiente para que os detritos “caiam e voltem à Terra dentro de semanas”, afirmou o Ministério das Relações Exteriores da Índia após o teste. Testes anteriores, no entanto, sugerem que poderia demorar muito mais do que isso. Em 2008, os EUA destruíram um satélite extinto a uma altitude de 250 quilômetros, e demorou cerca de 18 meses para que todo o material voltasse para a Terra, de acordo com a SpaceflightNow.

De forma perturbadora, a NASA diz que cerca de duas dúzias de peças do satélite indiano destruído foram lançadas a órbitas mais altas que a EEI, que atualmente está a uma altitude de 410 km.

“Isso é terrível, terrível. Criar uma situação que manda fragmentos para um apogeu que vai além da Estação Espacial Internacional”, disse Bridenstine na prefeitura. “Esse tipo de atividade não é compatível com o futuro dos voos espaciais humanos. É inaceitável, e a NASA precisa ser muito clara sobre o impacto para nós.”

O medo é que um fragmento do satélite destruído possa atingir e danificar a ISS. Mesmo o objeto mais lento na órbita terrestre baixa se move a velocidades de aproximada 7,8 quilômetros por segundo, ou 28 mil quilômetros por hora, então um impacto com a estação espacial pode ser catastrófico.

Bridenstine continuou: "Somos encarregados de comercializar a órbita baixa da Terra. Somos encarregados de ativar mais atividades no espaço do que jamais vimos antes, com o objetivo de beneficiar a condição humana, seja com produtos farmacêuticos, ou imprimindo órgãos humanos em 3D para salvar vidas aqui na Terra, ou fazendo coisas no espaço que não são possíveis aqui em baixo, com a gravidade da Terra."

Tais atividades entram em risco por esses tipos de eventos, disse ele, e "quando um país faz isso, então outros países sentem a necessidade de fazer o mesmo", disse ele. O chefe da NASA está preocupado com um efeito cascata, no qual outros países agora se sentirão obrigados a demonstrar sua própria capacidade antissatélite. (Claro, a NASA testou sua própria arma antissatélite em 2008.)

A NASA, junto com o Centro de Operações Espaciais Combinadas das forças armadas americanas, estimou que o risco para a EEI aumentou 44% em um período de 10 dias. Bridenstine assegurou ao público presente na audiência na prefeitura que as seis pessoas atualmente a bordo da Estação não estão em perigo imediato. A EEI ainda está segura, disse ele, acrescentando que ela pode ser manobrada caso seja necessário, uma situação de probabilidade “baixa”, nas palavras do administrador.

Laura Grego, da Union of Concerned Scientists, disse que os quase 2.000 satélites atualmente em órbita estão em risco por esses testes.

“Destruir satélites em órbita em faixas de altitude que são usadas ​​para satélites civis e militares também pode ter efeitos cascata, produzindo nuvens perigosas de detritos que poderiam permanecer em órbita por décadas ou séculos, desabilitando ou destruindo quaisquer satélites que colidam com elas”, disse Grego em um comunicado. “Os Estados Unidos e outros países precisam encontrar uma maneira de manter o espaço seguro para todos usarem e não criar novos riscos de conflitos na Terra.”

[Space, SpaceNews]

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WhatsApp ganha linha de denúncia para fake news durante eleições na Índia

Posted: 02 Apr 2019 09:15 AM PDT

Aplicativo WhatsApp na tela inicial

O WhatsApp lançou uma linha de denúncia para combater a disseminação de notícias falsas e desinformação na Índia. A novidade vem na véspera das eleições presidenciais do país, que vão de 11 de abril a 19 de maio. Por meio dela, os usuários poderão enviar mensagens encaminhadas para eles para que o app faça uma revisão e determine se se trata de uma informação correta ou não.

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A linha de denúncia já está funcionando. Para ter a mensagem verificada, basta o usuário enviar o texto para um determinado número e, em seguida, uma mensagem com "1" para confirmar o pedido de checagem da informação. Segundo o WhatsApp, ao enviar a mensagem, o usuário receberá uma resposta dizendo se o texto é verdadeiro, falso, enganoso, contestado ou atualmente não verificável (por estar fora de alcance da base de dados da checagem).

O canal de verificação é capaz de analisar textos, imagens, links e vídeos em inglês, hindi, telugu, bengali e malayalam.

Assim como no Brasil, a proximidade das eleições indianas está sendo marcada por uma grande proliferação de desinformação e notícias falsas nas redes sociais — e o WhatsApp, com seu ambiente criptografado, não é nenhuma exceção. Também como no Brasil, além dos próprios cidadãos compartilhando informações falsas sem saber, diversos partidos políticos estão operando milhares de grupos na plataforma de mensagens para espalhar sua propaganda — às vezes marcada por manipulação das informações ou pura e simplesmente notícias falsas.

O serviço de checagem anunciado pelo WhatsApp está sendo conduzido por uma startup de Nova Deli, a Proto, em colaboração com a Dig Deeper Media e a Meedan, que criou uma plataforma para verificar informações no serviço de mensagens do Facebook, segundo o site The Next Web.

Além do trabalho de checagem das mensagens trocadas no WhatsApp, a iniciativa está também montando um banco de dados dos rumores circulados no app para estudar como a desinformação se espalha na plataforma e ajudar organizações e governos a combater o problema.

A medida veio um pouco tarde, considerando que as eleições indianas começam em menos de dez dias, mas talvez algum conhecimento seja gerado a partir das informações que serão coletadas. Além disso, Abhimanyu Ghoshal, do Next Web, relatou que havia enviado uma mensagem para a linha de denúncia checar e que, 30 minutos depois, ainda não tinha recebido uma resposta. Definitivamente, um pouco de velocidade no processo ajudaria muito.

[The Next Web]

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TIM Beta tira redes sociais e muda sistema de pontuação para Beta Lab

Posted: 02 Apr 2019 08:11 AM PDT

Homem segura iPhone 6S

A TIM anunciou nesta segunda-feira (1º) novidades no sistema de pontuação do TIM Beta, plano pré-pago que oferece mais benefícios para quem atinge objetivos a cada três meses.

Ao alcançar a meta do chamado blablablâmetro, o cliente se torna “Beta Lab”, que dá direito a um convite — para que outro cliente da operadora se torne Beta — e opção de plano com 20 GB de franquia de internet, 2.000 minutos e SMS ilimitados por R$ 55/mês.

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Antes, era necessário atingir 1.600 pontos no final de cada rodada, que poderiam ser obtidos com recargas, ativação de pacotes, desafios e logins nas redes sociais (Facebook, Twitter e Pinterest) – somando tudo, a pontuação máxima era de cerca de 1.700 pontos. A partir de agora, as redes sociais saem do jogo e será preciso atingir 1.230 pontos.

Isso significa que só haverá três formas de acumular pontos no TIM Beta:

  • fazendo recargas a partir de R$ 20;
  • renovando os pacotes em dia;
  • participando dos desafios (são oferecidos pontos extras por recargas de determinado valor, por exemplo).

Com a pontuação máxima de recarga (até 900 pontos) e adesão de planos (até 400), será possível fazer 1.300 pontos. Ou seja, para quem adere ao plano mensal, não muda muita coisa. No entanto, para quem prefere utilizar os benefícios diários ou semanais, será mais difícil atingir a cota.

Tabela de pontuação do TIM Beta em 2019

O novo sistema de pontuação passa a valer a partir da rodada de abril, que foi iniciada no dia 1º. Apesar da página da operadora não exibir o status atual, as regras já estão valendo. Os pontos acumulados entre janeiro e março ainda estão sendo registrados pela TIM.

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Software dos Boeing 737 Max ainda precisa de ajustes, dizem EUA

Posted: 02 Apr 2019 07:27 AM PDT

Boeing 737 MAX 8 sendo montado em uma instalação da empresa em Renton, Washington, em 27 de março de 2019.

Os aviões Boeing 737 Max permanecerão afastados de operação enquanto a empresa continua trabalhando em atualizações de software e hardware essenciais após dois acidentes aéreos desastrosos.

Uma reportagem da CNN desta segunda-feira (1º) cita um novo prazo emitido pela Federal Aviation Administration (FAA), órgão equivalente à Anac nos Estados Unidos.

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Países de todo o mundo suspenderam o uso do 737 Max depois de dois acidentes catastróficos. O primeiro foi em um voo da Lion Air que caiu no Mar de Java próximo da Indonésia no final de outubro de 2018 e deixou 189 mortos. O outro foi um voo da Ethiopian Airlines que caiu na Etiópia, perto da capital Adis Abeba, no começo de março de 2019, matando 157 pessoas.

Acredita-se que ambos os casos estão relacionados com um sistema de estabilização automática de voo chamado MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System).

Projetado para aliviar potenciais problemas de estagnação que poderiam acontecer a partir do novo modelo de motor do 737 Max, o MCAS automaticamente abaixa o nariz da aeronave, realizando uma compensação. Essa decisão é feita automaticamente, com base em dados de sensores.

Como explica o New York Times, algumas tripulações aparentemente não estavam prontas para uma falha específica: “Dados defeituosos indicavam erroneamente que o avião estava voando em um ângulo perigoso, fazendo com que o sistema de controle de voo repetidamente puxasse o nariz da aeronave para baixo”. De acordo com o Dallas Morning News, diversos pilotos enfrentaram descidas repentinas quando o MCAS era ativado automaticamente.

Embora a Boeing vinha insistindo que os pilotos seriam capazes de lidar com a falha ao seguir protocolos estabelecidos, o NYT destaca que críticos questionaram se o MCAS deveria ter sido introduzido com um treinamento mais intensivo. A Anac, inclusive, exigiu treinamento dos pilotos, ainda que a empresa se negasse a fazê-lo.

O sistema operacional do 737 utiliza um equipamento chamado sensores de ângulo de ataque para “determinar o nível de inclinação do nariz do avião em relação ao ar em sentido contrário”, mas vendia um par de sistemas de segurança que mostrava as leituras desses sensores (e que potencialmente indicaria a falha dos dados do MCAS) como um item opcional.

De acordo com a CNN, a FAA disse em um comunicado nesta segunda-feira (1º) que determinou que a correção de software da Boeing precisa “de trabalho adicional” para assegurar que a companhia “identificou e corrigiu apropriadamente todos os problemas pertinentes”. A empresa reconheceu que o prazo foi alterado.

“Segurança é nossa principal prioridade, e vamos utilizar um método minucioso e metódico para o desenvolvimento e testes da nossa atualização para assegurar que levaremos o tempo necessário para corrigir tudo”, disse a empresa à CNN.

Segundo o NYT, a Boeing também disse que irá instalar os sistemas de segurança de ângulo de ataque em todas as linhas de aviões, sem custos adicionais.

Uma outra reportagem do Wall Street Journal cita fontes ligadas com os problemas e diz que a Boeing estava tentando tornar o MCAS “menos poderoso, mais controlável pelos pilotos e incapaz de ser ativado caso recebesse dados incorretos de um sensor”. Essa matéria também parece indicar que a Boeing demorou para agir após a queda de 2018:

Depois da primeira queda, um funcionário de alto escalão da Boeing disse a diversos pilotos americanos que eles não encontrariam problemas similares, argumentando que eles eram mais bem treinados do que os pilotos de outros países, de acordo com uma pessoa familiarizada com o encontro.

A companhia foi lenta em entregar uma resolução para o sistema apontado como o principal fator das duas quedas, de acordo com pessoas a par dos detalhes. Embora a Boeing tenha dito que seus engenheiros vinham explorando uma correção de software desde novembro, desentendimentos entre a empresa e sua reguladora sobre uma série de questões relacionadas à operação do 737 MAX impediram o progresso, de acordo com uma fonte. A correção ainda não está pronta e pode levar semanas até que seja lançada.

Um representante da Boeing que conversou com o WSJ caracterizou os atrasos no lançamento da correção, que tem sido desenvolvida em parceria com reguladores e fornecedores, como abundância de precaução.

"Conforme mergulhamos no problema, percebemos que havia outras maneiras de tornar o sistema ainda mais robusto do que as mudanças iniciais que tínhamos em mente", disse. “Demorou até agora porque queríamos acertar.”

[CNN]

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Bitcoin valoriza 15% da noite para o dia e ultrapassa US$ 5 mil

Posted: 02 Apr 2019 05:49 AM PDT

Bitcoin é jogada na água

Bitcoin, a criptomoeda mais popular do mundo, teve um pico de valorização durante a madrugada desta terça-feira (2), batendo o valor recorde em quatro meses ao ultrapassar brevemente os US$ 5.000 no câmbio Bitstamp. A moeda valorizou aproximadamente 15% e os investidores ficaram animados.

“A razão para o súbito salto nos preços ainda não está clara”, diz uma reportagem da CNBC. Seria cômico se não fosse trágico, afinal, a última bolha não acabou bem.

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Em dezembro de 2017, o bitcoin bateu uma alta recorde de US$ 19.783,06. Muita gente decidiu entrar na onda quando a moeda estava caríssima. Algumas pessoas conseguiram levantar alguma grana, mas a maioria amargou sérios prejuízos. Em dezembro de 2018, o bitcoin tinha chegado ao fundo do poço, valendo cerca de US$ 3.400.

Aparentemente, estamos prestes a presenciar novos capítulos emocionantes.

Gráfico mostra variação do preço do bitcoin nas últimas 24 horasA alta da bitcoin nas últimas 24 horas. Imagem: Coindesk

O bitcoin, além de não ter lastro e ser absolutamente especulativo, não tem praticidade – tentar usar esse dinheiro pode ser um pouco difícil, uma vez que praticamente nenhum estabelecimento aceita a moeda digital.

Além disso, são necessárias enormes quantidades de energia para que as moedas sejam minadas a partir de computadores. À medida que a mineração se torna mais difícil, ela consome mais e mais energia, fazendo com que milhões de toneladas de dióxido de carbono sejam jogadas na atmosfera e acelerando a mudança climática.

O bitcoin fez surgir uma série de golpes e falcatruas, todas inspiradas em sua valorização. No ano passado, Google e Facebook proibiram anúncios de criptomoedas em suas plataformas. A rede social afirmou que a medida está relacionada com o fato de que as criptomoeda estão “frequentemente associadas a práticas promocionais enganosas” – a empresa, no entanto, planeja lançar um tipo de criptomoeda para permitir transações financeiras no WhatsApp.

Como se não bastasse, trata-se de um dinheiro desprotegido. Recentemente, o fundador de uma casa de câmbio morreu e levou com ele o acesso que permitia movimentar US$ 180 milhões – a grana simplesmente desapareceu. Pode acontecer também de perder US$ 224 milhões com a simples invasão de um celular.

Apesar da má reputação, parece que decidiram dar valor ao bitcoin novamente.

“O bitcoin tem sido negociado dentro de um intervalo vinculado há algum tempo e agora está se livrando de algumas das opiniões negativas que se acumularam em 2018”, disse Charles Hayter, chefe da empresa de comparação de moedas digitais CryptoCompare, à CNBC.

[CNBC]

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Rover Curiosity detectou metano em Marte em 2013, confirma nova análise

Posted: 02 Apr 2019 04:40 AM PDT

Rover Curiosity, da NASA

O rover Curiosity, da NASA, balançou a comunidade científica seis anos atrás quando aparentemente detectou traços de metano — uma substância química importante ligada à vida — em Marte. Nos anos seguintes, os pesquisadores não conseguiram confirmar esses resultados, mas agora isso mudou, graças a uma reanálise de dados coletados da órbita.

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Uma nova pesquisa publicada nesta segunda-feira (1º) na Nature Geoscience confirma que a sonda Curiosity, da NASA, detectou um pico de metano em 15 de junho de 2013, enquanto explorava a cratera Gale, em Marte. O novo artigo, liderado por Marco Giuranna, do Instituto de Astrofísica e Planetologia Espacial em Roma, na Itália, não explica como o metano veio a existir no Planeta Vermelho, mas a confirmação independente é um sinal potencial de que Marte já apresentou condições adequadas à vida durante seu passado antigo. Mais radicalmente, sugere que a vida microbiana já existiu em Marte, produzindo o gás malcheiroso que agora escapa das entranhas do planeta.

A possibilidade de existir metano em Marte é uma questão muito debatida. Ele é um requisito fundamental de habitabilidade e, possivelmente, até mesmo uma assinatura da presença de vida em si. O problema com o metano, no entanto, é que ele não dura muito tempo na atmosfera. Qualquer metano que seja detectado teria, portanto, sido liberado relativamente há pouco tempo. Para Marte, isso significa que o gás provavelmente está sendo liberado por baixo da superfície. Além disso, a natureza esporádica e intermitente desses picos aparentes de metano sugere que ele esteja sendo liberado em intervalos irregulares.

Gráfico em inglês sobre a primeira confirmação independente de metano em Marte

Provar que existe metano em Marte seria um grande feito. Por isso, os cientistas têm sido extremamente cuidadosos para evitar quaisquer erros nessa área. A detecção da Curiosity em 2013 foi intrigante, porém, como a observação não pôde ser corroborada por outros instrumentos, como os satélites em órbita, ela não pôde ser confirmada definitivamente.

A confirmação da medição da Curiosity aconteceu agora devido a uma reanálise dos dados coletados pelo orbitador Mars Express, da Agência Espacial Europeia (ESA), na época. Mais especificamente, os dados coletados pelo Espectrômetro Planetário de Fourier da nave espacial em 16 de junho de 2013, quando estava acima da cratera Gale, estão de acordo com as medições feitas pela Curiosity no dia anterior. É a primeira vez que as medições feitas no solo foram confirmadas por uma nave espacial em órbita, de acordo com um comunicado da ESA.

Giuranna e seus colegas confirmaram a observação da Curiosity observando dados coletados pela Mars Express ao longo de 20 meses e também desenvolvendo uma nova técnica que permitiu que os pesquisadores examinassem centenas de medições feitas em uma única área. Curiosamente, a Mars Express não detectou outros picos de metano durante o período de observação além do detectado pela Curiosity.

“Em geral, não detectamos nenhum metano, além de uma detecção definitiva de cerca de 15 partes por bilhão por volume de metano na atmosfera, que acabou por ser um dia depois de a Curiosity relatar um pico de cerca de seis partes por bilhão”, disse Giuranna em uma declaração. “Embora partes por bilhão em geral signifique uma quantidade relativamente pequena, é bastante notável para Marte — nossa medida corresponde a uma média de cerca de 46 toneladas de metano que estavam presentes na área de 49 mil quilômetros quadrados observados de nossa órbita.”

No momento da observação da Curiosity, os cientistas calcularam que o metano se originou ao norte do rover e foi levado para a cratera Gale por ventos do sul. A nova interpretação apresentada no novo estudo oferece um cenário diferente. A quantidade de metano detectada, juntamente com a geologia da área, sugere que o pico de metano ocorreu dentro da própria cratera Gale. Duas análises independentes foram utilizadas para chegar a essa conclusão, incluindo simulações computacionais que avaliaram a probabilidade de emissões de metano da superfície marciana e a identificação de características geológicas dentro da cratera Gale consistentes com o pico de metano associado.

O ciclo hipotético de metano em Marte

O ciclo hipotético de metano em Marte, mostrando como o gás é criado e destruído. Imagem: ESA

Este tipo de coisa acontece na Terra, geralmente ao longo de falhas tectônicas e em depósitos de gás natural. Algo semelhante pode estar acontecendo em Marte, neste caso, ao longo das falhas da região de Aeolis Mensae.

“Identificamos falhas tectônicas que podem se estender abaixo de uma região que, supõe-se, contem gelo raso”, disse o coautor do estudo Giuseppe Etiope, do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, da Itália, na declaração da ESA. “Notavelmente, vimos que a simulação atmosférica e a avaliação geológica, realizadas de forma independente uma da outra, sugeriram a mesma região de proveniência do metano.”

Os pesquisadores levantam a teoria de que o metano detectado em Marte esteja sendo causado por eventos geológicos pequenos e transitórios, em vez de um processo em que o gás é constantemente reabastecido na atmosfera marciana. No entanto, ainda há muito a aprender sobre esse processo, como, por exemplo, como o gás está sendo removido da atmosfera e a natureza do local Aeolis Mensae.

É importante ressaltar que os métodos usados neste novo estudo poderiam levar à descoberta de outros locais produtores de metano em Marte, o que por sua vez poderia levar a locais que algum dia, muito possivelmente, abrigaram vida.

[Nature Geoscience]

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