sábado, 6 de abril de 2019

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Os preços do Samsung Galaxy S10 nas operadoras e no varejo

Posted: 05 Apr 2019 03:31 PM PDT

Frente do Galaxy S10+

Depois de um período de pré-venda, a Samsung lançou oficialmente o Galaxy S10 no mercado brasileiro nesta quinta-feira (4). Você pode comprar o aparelho na loja oficial da marca coreana ou procurar por descontos nas operadoras — desde que, é claro, contrate um plano. Aqui vai um resumão dos preços.

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Loja oficial da Samsung

A Samsung vende seus smartphones desbloqueados pelos seguintes preços:

  • S10e: R$ 4.299
  • S10: R$ 4.999
  • S10+ 128GB: R$ 5.499
  • S10+ 512GB: R$ 6.699
  • S10+ 1TB: R$ 8.999

A loja da marca oferece 10% de desconto para pagamentos à vista. Os principais varejos do país também estão seguindo os preços sugeridos.

Vivo

A Vivo oferece desconto nos aparelhos no planos pós-pagos e controle — no pré, o preço é o mesmo da loja oficial da Samsung.

Nos planos controle de 3 GB (R$ 49,99 por mês), 4 GB (R$ 64,99 por mês) e 5 GB (R$ 79,99 por mês), os preços dos aparelhos são os mesmos:

  • S10e: R$ 3.399
  • S10: R$ 3.999
  • S10+ 128GB: R$ 4.799
  • S10+ 512GB: R$ 5.999

Nos planos pós-pagos, o desconto varia de acordo com o plano escolhido. O site da operadora sugere três opções. Nos planos pós de 8 GB (R$ 119,99 por mês) e de 10 GB (que tem 10 GB extras para serviços de vídeo e música e custa R$ 169,99), os aparelhos saem pelos seguintes preços:

  • S10e: R$ 3.299
  • S10: R$ 3.899
  • S10+ 128GB: R$ 4.699
  • S10+ 512GB: R$ 5.899

Já no plano Família de 15 GB mais 15 GB para serviços de música e vídeo, com a possibilidade de incluir um dependente sem custos adicionais (que custa R$ 229,99 por mês), os preços são estes:

  • S10e: R$ 2.699
  • S10: R$ 2.999
  • S10+ 128GB: R$ 3.899
  • S10+ 512GB: R$ 5.099

Em todos os casos, os planos têm permanência mínima de 12 meses. O Galaxy S10+ de 1 TB não está sendo vendido pela operadora.

Claro

Assim como a Vivo, a Claro oferece descontos caso o cliente contrate também um plano controle ou pós.

No plano controle de 4 GB (R$ 49,99 por mês), os aparelhos saem pelos seguintes preços:

  • S10e: R$ 3.099
  • S10: R$ 3.599

No plano Pós Play de 10 GB, que tem 10 GB extras para serviços de vídeo (e custa R$ 139,99 por mês), os preços são:

  • S10e: R$ 2.799
  • S10: R$ 3.269

Para quem quer mais internet, há plano Pós Play de 30 GB, que tem 30 GB extras para serviços de vídeo (e custa R$ 259,99 por mês). Nele, os preços são:

  • S10e: R$ 2.149
  • S10: R$ 2.519

O Galaxy S10+ de 128 GB aparece como “indisponível” na loja online da operadora, e os modelos de 512 GB e 1 TB não aparecem entre as opções.

TIM

Na TIM, os aparelhos também têm descontos ao comprar junto um plano controle ou pós. A operadora destaca três planos.

No plano controle de 5 GB (que custa R$ 54,99 por mês), os preços são:

  • S10e: R$ 3.299
  • S10: R$ 3.899
  • S10+ 128GB: R$ 4.399

O segundo plano sugerido é o pós de 16 GB (8 GB mais 8 GB promocionais, por R$ 119,99 por mês), os aparelhos custam:

  • S10e: R$ 3.049
  • S10: R$ 3.649
  • S10+ 128GB: R$ 4.149

A terceira sugestão é o pós de 20 GB (10 GB mais 10 GB promocionais, custando R$ 139,99 por mês), os preços são os seguintes:

  • S10e: R$ 2.899
  • S10: R$ 3.499
  • S10+ 128GB: R$ 3.999

A TIM não vende as versões 512 GB e 1 TB do Galaxy S10+. Todos os planos têm fidelização de 12 meses.

Oi

Ao contrário das outras operadoras, a Oi oferece descontos apenas nos planos pós-pagos. E não são em todos eles: o plano Oi Mais Básico (7 GB a R$ 84,90 por mês) não tem desconto.

Já nos planos Oi Mais Intermediário (15 GB a R$ 99,90 por mês), Oi Mais Avançado (25 GB a R$ 164,90 por mês) e Oi Mais Top (50 GB a R$ 99,90 por mês, no que parece ser uma promoção), os aparelhos têm o mesmo desconto e são vendidos pelo seguinte preço:

  • S10e: R$ 2.999
  • S10: R$ 3.499

Os preços foram consultados em 5 de abril de 2019, e os planos de todas as operadoras são válidos para São Paulo/SP.

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Não acredito que foi este site idiota e horroroso que bagunçou com nossas vidas

Posted: 05 Apr 2019 03:14 PM PDT

Assim como várias pessoas, não uso muito o Facebook atualmente. Porém, quando fiz uma visita à toa nesta tarde à maior nação-estado digital do mundo, tive uma estranha percepção: meu deus, como ele é feio.

Claro, é fácil criticar o Facebook. Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (5) descobriu que 60% dos americanos não confiam “nem um pouco” no Facebook para cuidar de seus dados. Reclamamos da rede o tempo todo. Até o próprio Facebook lançou uma campanha no ano passado que parecia admitir que “spam, caça-cliques, notícias falsas e uso inapropriado de dados” haviam se tornado sinônimos da empresa (naturalmente, o site jurou melhorar).

Porém, embora o Facebook tenha sido acusado de permitir de tudo, desde discriminação habitacional até alimentar genocídio, existe uma verdade muito mais simples sobre seu impacto negativo na vida das pessoas: ele é um site idiota que é uma droga de usar e de olhar.

Sério, dá uma olhada nesse troço. Tem alertas no topo da página exigindo sua atenção. Uma mistura de recursos e links inúteis na coluna à esquerda. Uma variedade de outros widgets esquisitos entupindo o lado direito. E aí, no centro, uma enxurrada de conteúdos de marcas e anúncios, intercaladas por uma atualização ocasional sobre a vida de alguém com quem você de fato se importa.

Tudo bem, houve um tempo em que a interface simplista do Facebook foi uma alternativa bem-vinda ao mais personalizável (e caótico) MySpace. Porém, em algum momento, a obsessão do Facebook por novos recursos se intensificou demais, com funcionalidades como o “Marketplace” tomando cada vez mais espaço de tela.

Evidentemente, esse não é o principal problema quando falamos dos efeitos negativos do Facebook. Mas é meio chocante reconhecer que o gigante da tecnologia que abalou o globo é o equivalente digital de uma loja de um real.

Em um levantamento com usuários adultos do Facebook nos Estados Unidos no ano passado, 42% disseram ter dado uma pausa “de várias semanas ou mais” na rede social em 2018. Talvez alguns deles tenham decidido se abster do site por razões filosóficas, éticas ou de privacidade, mas suspeito que a maioria simplesmente se cansou desse app horroroso e fundamentalmente chato.

Sério, dá para acreditar que essa piada dessa espelunca de site é o que está “explorando uma vulnerabilidade na psicologia humana“? Que é o site que está minando a democracia? Destruindo “o funcionamento da sociedade“?

O Facebook é tipo o cara com quem sua amiga está namorando há muito tempo em um relacionamento dramático, mesmo que ele claramente seja um embuste e ela obviamente precise terminar com ele. E aí, quando você finalmente o conhece pessoalmente, ele é assim:

Foto: AP

Tipo, sério? Ele???

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Publicação do exército russo afirma que soldados psíquicos podem travar computadores e controlar golfinhos

Posted: 05 Apr 2019 12:56 PM PDT

Uma revista publicada pelo Ministério da Defesa da Rússia virou piada nesta semana. A publicação alega que “especialistas russos” se comunicaram com golfinhos, derrubaram programas de computador e até mesmo examinaram cofres usando o poder da telepatia.

Como destacado pela agência de mídia russa RBC, a edição de fevereiro da Armeiski Sbornik (“Compilação do Exército”, em tradução livre) apresentou uma história intitulada “O Super-Soldado das Guerras Futuras”. Nele, o coronel da reserva Nikolai Poroskov detalhou uma variedade de habilidades bizarras relacionadas à “parapsicologia”, uma ciência que teria sido usada por “sacerdotes babilônicos”.

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De acordo com Poroskov, as forças especiais russas na Chechênia empregaram essas técnicas parapsicológicas, que ele comparou a “superpoderes”. Diz a publicação:

Os não iniciados sabem pouco sobre essa tecnologia única. Mas um aspecto é claro — contato telepático. Especialistas russos conseguiram isso trabalhando com golfinhos. Eles mentalmente deram aos animais comandos que eles realizaram. Isso foi praticado pelo famoso treinador de animais Durov. A técnica, ao que parece, também é aplicável a humanos. Além disso, é possível até mesmo afetar a tecnologia. Com um esforço de reflexão, é possível, por exemplo, travar programas de computador, gravar cristais em geradores, escutar uma conversa ou interromper transmissões de rádio e televisão.

Experimentos como esses foram bem-sucedidos: ler um documento em um cofre, mesmo que fosse em uma língua estrangeira que a pessoa não falava; identificar indivíduos pertencentes a uma rede terrorista; identificação de potenciais candidatos a grupos terroristas.

Por mais extravagantes que possam parecer as alegações de Poroskov, os EUA e a Rússia de fato estudaram tanto fenômenos psíquicos quanto aplicações militares para golfinhos. No entanto, nenhum dos países reivindicou anteriormente o tipo de sucesso descrito na revista, uma publicação oficial do Ministério da Defesa da Rússia.

Falando à RBC, Yevgeny Alexandrov, presidente da comissão anti-pseudociência da Academia Russa de Ciências, descartou a parapsicologia, que ele diz ser um “conto de fadas”, e disse que não há base científica para a telepatia.

“Os programas [parapsicológicos militares] realmente existiram e foram desenvolvidos, mas foram classificados [como confidenciais]”, disse Alexandrov à agência de notícias. "Agora eles foram revelados. Mas, como em muitos países do mundo, tais estudos são reconhecidos como pseudocientíficos — tudo isso é um absurdo completo". Segundo Alexandrov, esses experimentos militares foram realizados pela última vez na Rússia no início dos anos 2000.

Nas redes sociais, muitos ridicularizaram as alegações do artigo da Compilação do Exército, mas pelo menos um usuário russo do Twitter viu alguma verdade na história.

“Funciona”, ele escreveu. “Acabei de concluir uma experiência bem-sucedida e consegui fazer a leitura dos pensamentos de um colega. Ele quer ir para casa.”

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Piscinas com efeito de espelho são descobertas nas profundidades do Oceano Pacífico

Posted: 05 Apr 2019 11:38 AM PDT

Imagem dos respiradouros vulcânicos nas profundidas do Oceano Pacífico

Cientistas que pesquisam a vida microbiana em respiradouros vulcânicos descobriram as paisagens oceânicas mais incríveis do fundo do mar ao largo da costa da Califórnia. Dá uma olhada:

Uma equipe internacional, liderada pela professora associada da Universidade da Geórgia, Samantha Joye, começou a explorar locais no Golfo da Califórnia, tanto no norte quanto no sul, analisando como os microorganismos vivem nas águas quentes próximas dos respiradouros.

Essas imagens vêm do ROV SuBastian, um submarino operado remotamente que é capaz de coletar amostras e visualizar a área ao redor dessas aberturas, operado a partir do navio de pesquisa do Schmidt Ocean Institute, chamado de Falkor.


Parte da formação mineral, com o efeito de espelho visto no topo. GIF: Schmidt Ocean Institute

“Descobrimos torres notáveis onde cada superfície estava ocupada por algum tipo de vida. As cores vibrantes encontradas nas ‘rochas vivas’ foi impressionante, e reflete uma diversidade na composição biológica, bem como distribuições minerais”, disse Joye em um comunicado à imprensa.

Os cientistas estão coletando micróbios e analisando seu DNA no barco usando sequenciadores portáteis, de acordo com o site do Schmidt Ocean Institute, e depois realizando análises em equipamentos mais avançados nos laboratórios. Eles visitaram oito locais no Golfo.


Mais do efeito espelhado do líquido superaquecido. GIF: Instituto Schmidt Ocean

Mas a equipe acabou fazendo mais descobertas do que o previsto – eles também encontraram formações geológicas incríveis. Incluindo uma torre mineral de 23 metros de altura e 10 metros de largura. As torres coloridas contém metais e enxofre e ventilam fluidos incrivelmente quentes (366 graus Celsius), mas ainda há vida microbiana. O fluido quente também parecia uma piscina em partes da torre, criando efeitos de espelho indescritíveis.

Os resultados da pesquisa ainda estão por vir. Mas caramba, o que vimos até agora é bastante impressionante.

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Estudantes deram um baita prejuízo para a Apple ao trocar iPhones falsos por modelos originais

Posted: 05 Apr 2019 09:31 AM PDT

Pessoa segura um iPhone XR na cor amarela

As definições de malandragem foram atualizadas. Isso porque dois estudantes de engenharia parecem ter conseguido enganar a Apple e ganhar milhares de dólares. É difícil dizer se os caras eram muito inteligentes ou se a Apple foi mal na prevenção ao golpe aplicado.

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Yangyang Zhou e Quan Jiang, dois estudantes de engenharia no Oregon, aparentemente trouxeram da Ásia milhares de iPhones falsos para os Estados Unidos e levaram os aparelhos à Apple pedindo troca por garantia, pois os dispositivos não ligavam.

Em muitas ocasiões, isso deu certo e eles conseguiam telefones verdadeiros em troca. Os estudantes, então, enviavam os aparelhos genuínos para amigos e parentes em outros países em troca de uma porcentagem de lucro na operação.

Os promotores dizem que 3.069 iPhones foram submetidos à troca por garantia da Apple, dos quais 1.493 resultaram em trocas de aparelhos. Dado que a Apple calcula para essas perdas uma taxa padrão de US$ 600 por telefone, o prejuízo total foi de US$ 895.800.

O resto dos 1.576 iPhones foram rejeitados por adulteração, e a Apple supostamente enviou de volta os aparelhos falsos com cartas explicando por que a solicitação de garantia foi negada.

Isso meio que coloca a defesa dos estudantes em maus lençóis, pois eles alegam que não sabiam que os telefones em questão eram falsos.

Agentes federais começaram a investigar este golpe de celulares falsos em 2017, e a Alfândega dos EUA apreendeu mais de cinco lotes de aparelhos piratas vindos da China com destino a Zhou e Jiang.

Além disso, os documentos mostram que a polícia encontrou 300 iPhones falsos, além de registros de venda e vários registros de pedido de garantia na casa de Jiang. A polícia também descobriu pelo menos quatro caixas postais associadas a Zhou e em uma delas foi encontrado um pacote com 25 iPhones falsos. Os investigadores também citam os próprios dados da Apple, que detalhou 16 pedidos de troca por garantia endereçadas a Zhou, em seu próprio endereço postal.

Consultamos a Apple e os advogados dos estudantes, mas nenhum deles retornou o contato.

Jiang está sendo processado por tráfico de produtos falsificados e fraude eletrônica. Isso significa que ele pode enfrentar multas de até US$ 2 milhões e 10 anos de prisão, ou ambos, no caso da acusação de falsificação. Ele também pode enfrentar uma multa ainda não especificada e mais 20 anos de prisão por fraude eletrônica.

Enquanto isso, Zhou está sendo acusado por "submeter informações falsas ou enganosas sobre declaração de exportação". Isso também vem com uma multa de US$ 10 mil, ou cinco anos de prisão, ou as duas punições.

Olha, a pessoa tem que ter bastante cara de pau para fazer um esquema fraudulento com essa escala. Talvez Zhou e Jiang pudessem ter pensado em seguir uma carreira em advocacia, não? Pelo menos lá, a experiência com a Justiça deve contar alguns créditos.

[Corte Distrital dos EUA via Cnet]

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Espécie desconhecida de baleia antiga de quatro patas é descoberta no Peru

Posted: 05 Apr 2019 08:03 AM PDT

A descoberta de uma baleia de quatro patas fossilizada, de 42 milhões de anos, está lançando uma nova luz sobre a evolução e propagação geográfica desses mamíferos aquáticos.

Os ancestrais das baleias e dos golfinhos modernos evoluíram a partir de um pequeno animal de quatro patas que viveu no sul da Ásia há cerca de 50 milhões de anos, durante o Eoceno. A evidência fóssil sugere que esses mamíferos aquáticos pioneiros chegaram à América do Norte há 41,2 milhões de anos, nadando a partir da África Ocidental através do Atlântico. A descoberta surpreendente de uma baleia quadrúpede de 42,6 milhões de anos, desconhecida anteriormente, ao longo da costa do Peru, resultou em um importante adendo a essa história: baleias antigas fizeram da América do Sul, e não da América do Norte, seu primeiro lar no Novo Mundo. Detalhes dessa descoberta foram publicados nesta quinta-feira (4) na Current Biology.

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A nova espécie se chama Peregocetus pacificus, que significa “a baleia viajante que chegou ao Pacífico” em latim. Seus restos mortais notavelmente bem preservados foram encontrados em 2011 em um local chamado Playa Media Luna, onde paleontólogos recuperaram a maior parte de seu esqueleto, incluindo sua mandíbula, pernas dianteiras e traseiras, pedaços de coluna vertebral e cauda. A datação do sedimento marinho dentro do qual o fóssil foi encontrado coloca o Peregocetus pacificus no meio do Eoceno.

Concepção artística do Peregocetus pacificus caminhando sobre terra. Ilustração: Alberto Gennari

“Este é o primeiro registro indiscutível de um esqueleto de baleia quadrúpede em todo o Oceano Pacífico, provavelmente o mais antigo das Américas, e o mais completo fora da Índia e do Paquistão”, disse em comunicado o autor principal Olivier Lambert, paleontólogo do Instituto Real Belga de Ciências Naturais.

A análise do fóssil do Peregocetus pacificus mostra que ele estava bem adaptado tanto à terra quanto ao mar, apresentando características semelhantes às das lontras e dos castores modernos. Este animal era relativamente grande, medindo cerca de quatro metros de comprimento, que é mais do que o dobro do tamanho das lontras que vivem atualmente. As habilidades terrestres do Peregocetus pacificus foram evidenciadas por pequenos cascos na ponta dos dedos e pela orientação dos ossos do quadril, sugerindo uma marcha quadrúpede em terra. Ao mesmo tempo, tinha ossos de cauda semelhantes aos dos castores e das lontras, o que significa que sua cauda tinha um papel importante em suas habilidades aquáticas. Por fim, o tamanho de seus dedos e pés sugere, segundo os pesquisadores, apêndices palmípedes.

Ossos fossilizados recuperados em Playa Media Luna. Imagem: G. Bianucci

A descoberta acrescenta novos conhecimentos sobre a expansão geográfica das baleias antigas neste estágio de sua história evolutiva. As baleias de quatro patas provavelmente chegaram à América do Sul atravessando o oceano Atlântico Sul a partir da costa ocidental da África, de acordo com os pesquisadores. Os animais teriam sido auxiliados por correntes de superfície para o oeste, e a distância entre a África e a América do Sul era cerca de metade do que é hoje, tornando a trilha possível. Uma vez na América do Sul, o Peregocetus pacificus se instalou nas águas do Pacífico ao longo da costa peruana, acabando por se deslocar para a América do Norte.

“Continuaremos procurando em localidades com camadas tão antigas quanto, e ainda mais antigas que, as da Playa Media Luna, de modo que cetáceos anfíbios mais antigos (um grupo que inclui baleias e golfinhos) possam ser descobertos no futuro”, disse Lambert.

“Esta é uma descoberta genuinamente surpreendente, com base em um esqueleto fóssil relativamente completo que mostra que baleias bastante antigas capazes de nadar e caminhar chegaram às Américas muito antes do que se pensava”, explicou Erich Fitzgerald, curador sênior de paleontologia de vertebrados dos Museus Victoria, em Melbourne, em um e-mail para o Gizmodo. “Isso tem implicações realmente intrigantes para o nosso entendimento da evolução das baleias. Pode haver todo esse capítulo da história da evolução das baleias que aconteceu na América do Sul e em outros lugares nas costas dos oceanos Pacífico e Sul que não conhecíamos”, disse Fitzgerald, que não esteve envolvido nesse novo estudo.

Reconstrução mostrando as partes preservadas do esqueleto do Peregocetus pacificus, em ambientes terrestres e aquáticos. Imagem: Olivier Lambert et al., 2019/Current Biology

O paleontólogo Felix Marx, da Universidade de Liège, na Bélgica, disse que o novo estudo é “significativo”, mas “bastante direto”, já que “não há muito a criticar aqui”, escreveu ele em um e-mail para o Gizmodo. Marx é amigo de Lambert, o autor principal, e eles compartilham o mesmo escritório, então ele não pôde “garantir a imparcialidade”. Deixando de lado essa advertência, ele disse que o novo fóssil é “muito convincente” e que ele está dando aos cientistas uma ideia melhor de como essas baleias primitivas se espalharam pelo globo.

“Já sabemos há algum tempo que as baleias de quatro patas chegaram à América do Norte, mas este é o primeiro registro confiável (vindo) da América do Sul e, portanto, também o primeiro do hemisfério sul”, disse Marx. “Eu estaria ansioso para saber até onde elas realmente conseguiram chegar. Quem sabe, talvez tenha havido baleias antigas nas costas do Chile, também?”

Ao que acrescentou: “Esse estudo também mostra, mais uma vez, o grande potencial do Peru como tesouro fóssil. É um local de nível mundial, e espero que tenhamos mais surpresas à medida que o estudarmos”.

Fitzgerald corroborou este sentimento.

“Há, claramente, mais reviravoltas na história das baleias que sequer começamos a imaginar”, disse. “O que é certo é que há muito mais surpresas de cetáceos esperando para serem descobertas no hemisfério sul.”

[Current Biology]

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App de segurança da Xiaomi tinha vulnerabilidade que permitia interceptar dados

Posted: 05 Apr 2019 07:00 AM PDT

Ironicamente, um aplicativo de segurança que vem pré-instalado nos smartphones da Xiaomi possui uma brecha. A descoberta foi feita pela Check Point, que analisou os apps que já vêm instalados no smartphone da empresa chinesa.

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Segundo a companhia, o “Guard Provider”, que deveria proteger o celular de malwares, possui falhas que permitiriam que hackers fizessem um ataque do tipo Man-in-the-Middle (MiTM) – quando os dados trocados entre duas partes são de alguma forma interceptados.

Aplicativo da Xiaomi Guard Provider na tela inicialO aplicativo vulnerável da Xiaomi

Os pesquisadores da Check Point apontaram que o aplicativo possuía falhas que tornavam o tráfego de rede inseguro, e, devido ao uso de diversos kits de desenvolvimento de software (SDKs), um atacante poderia se conectar à mesma rede Wi-Fi da vítima e coletar dados.

Os diversos SDKs continham falhas de comunicação e, portanto, hackers poderiam injetar qualquer código nocivo para roubar senhas, instalar um ransomware ou um malware.

A Check Point explica que o uso de diversos SDKs em um aplicativo o torna vulnerável pelo fato de códigos de terceiros serem implementados sem a devida revisão.

O aplicativo Guard Provider não pode ser desinstalado dos smartphones da Xiaomi, uma vez que ele vem pré-instalado de fábrica. A Xiaomi já lançou uma correção.

O Gizmodo Brasil entrou em contato com a empresa para saber seu posicionamento em relação às informações e não teve resposta imediata. Atualizaremos esta publicação se tivermos um retorno.

Recentemente, os produtos da marca voltaram a ser comercializados no Brasil por meio da importadora DL – o Pocophone F1 e Redmi Note 6 Pro estão disponíveis somente nas lojas físicas da Ricardo Eletro.

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A Amazon está considerando fazer fones de ouvido sem fio mais baratos para competir com a Apple

Posted: 05 Apr 2019 05:34 AM PDT

Fones de ouvido AirPods, da Apple

A cansativa disputa entre Apple e Amazon continua. De acordo com uma matéria desta quinta-feira (4) na Bloomberg, a Amazon está buscando competir no ramo de acessórios com fones de ouvido Alexa para competir com os AirPods. Não só esses fones têm como objetivo oferecer qualidade superior à opção da Apple, como também eles devem ter funcionalidades parecidas. De acordo com a Bloomberg:

Os fones de ouvido permitirão que as pessoas usem a voz para fazer pedidos, acessar músicas, checar informações de tempo, entre outras informações. A assistente digital da Amazon será ativada ao dizer "Alexa". Haverá também controles por gestos, como tocar no acessório para atender ou desligar chamadas e para alternar entre músicas, segundo fontes ouvidas pela publicação norte-americana.

Os fones de ouvido devem ter alguma diferença importante comparado com os AirPods. Por exemplo, eles precisão estar pareados com um dispositivo em vez de serem conectados imediatamente. A Bloomberg também cita fontes informando que a Amazon tem considerado cores em tons de preto e cinza.

Os AmazonPods (ou seja lá como serão chamados) podem ser apresentados no segundo semestre de 2019. No entanto, algumas fontes disseram que a empresa tem tido alguns percalços no desenvolvimento. A Amazon não retornou nosso pedido de comentário sobre a matéria da Bloomberg.

A Apple lançou recentemente a segunda geração dos AirPods. Por um lado, eles se conectam à Siri instantaneamente apenas com sua voz. Eles também têm melhor conectividade e autonomia de bateria. Mas US$ 200 (US$ 1.679 no Brasil) é uma baita quantia de dinheiro, e é provável que a opção da Amazon seja disponibilizada a um patamar de preço bem menor. Nessa competição tem ainda a Samsung que lançou recentemente os Galaxy Buds, uma alternativa que custa US$ 130 nos EUA (no Brasil, o preço sugerido é R$ 999).

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Há, no entanto, algumas grandes questões sobre como exatamente vão funcionar os fones de ouvido da Amazon. Mesmo que seja uma alternativa mais barata ao produto da Apple, é difícil imaginar se eles chegarão ao mercado com a mesma pompa dos AirPods.

Nos EUA, pelo menos nas grandes cidades, é possível ver um monte de gente com seus AirPods e elas, aparentemente, gostam muito do acessório. De modo geral, os fones de ouvido sem fio da Apple são os mais vendidos da categoria no planeta. Se a Amazon quer competir com a Apple neste ramo, é melhor que a empresa pense em vantagens que façam seus fones de ouvido valerem a pena.

[Bloomberg]

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Gatos sabem seus próprios nomes? Cientistas falaram com eles para descobrir

Posted: 05 Apr 2019 04:14 AM PDT

Muitos donos de gatos dizem que seus felinos são capazes de atender ao ouvir seus próprios nomes. Cientistas, porém, permanecem ambivalentes sobre o assunto. Um novo experimento fascinante sugere que isso pode realmente ser verdade para alguns gatos. Além disso, a pesquisa indica que esta é uma capacidade muito ligada ao ambiente social em que o gato vive.

Cachorros são incríveis em reconhecer seus próprios nomes, mas os cientistas têm menos certeza de que os gatos têm essa capacidade. Uma nova pesquisa da Universidade Sophia, em Tóquio, no Japão, oferece novos dados experimentais. Eles mostram que alguns indivíduos da espécie realmente conseguem discernir seus nomes.

O trabalho, publicado hoje na Scientific Avances, não quer dizer que os gatos entendam a concepção humana de um nome, mas mostra que pelo menos alguns gatos conseguem distinguir seus nomes de outras palavras.

Alguns tutores de gatos podem se opor, dizendo que é óbvio que os gatos respondem.

“No entanto, na ciência, mesmo as coisas mais simples e óbvias têm que ser demonstradas como verdadeiras e objetivas”, diz Carlo Siracusa. Ele é professor associado de comportamento clínico e bem-estar animal da Universidade da Pensilvânia. Siracusa não participou deste novo estudo. “E não há estudos anteriores que especificamente responderam a esta pergunta.”

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O que pesquisas anteriores diziam sobre os gatos

Pesquisas anteriores mostraram que os gatos podem reconhecer gestos humanos, expressões faciais e sinais vocais. Atsuko Saito, o principal autor do novo estudo, publicou um artigo em 2013 mostrando que os gatos são capazes de reconhecer as vozes de seus donos.

Tirando esses insights, os pesquisadores apenas começaram a arranhar a superfície da compreensão sobre a capacidade felina de se comunicar com os seres humanos. Daí a incerteza sobre os gatos serem capazes de reconhecer seus próprios nomes. O novo estudo foi um esforço, portanto, para provar — e fornecer evidências científicas para — algo que os donos de gatos sempre falam.

Qual a ideia por trás do novo estudo

Em uma série de experimentos, Saito observou 78 gatos em lares japoneses e em um cat café. Cat café é um café temático no qual vários gatos vivem em um ambiente compartilhado. Um aspecto crítico do estudo é um conceito conhecido como habituação. Basicamente, é quando uma resposta psicológica ou emocional diminui de intensidade após a exposição repetida a um estímulo.

Os guaxinins da minha vizinhança são um bom exemplo, já que eles se tornaram "habituados" aos meus gritos e gesticulações quando eu os pego vasculhando meu lixo. Os guaxinins aprenderam a simplesmente “me desligar” da atenção deles.

Um nome, no entanto, não é algo digno de habituação, pois é um "estímulo saliente", nas palavras dos pesquisadores. Isso quer dizer que é um estímulo que, para estes animais, é associado a recompensas, como comida e carinho. Ele também pode ser associado punições, como receber broncas depois de arranhar a porra do sofá pela milésima vez. A teoria, pelo menos, é essa.

Como foi feito o novo experimento

Para testar essa hipótese, Saito e seus colegas montaram quatro experiências diferentes nas quais o dono ou o pesquisador proferiu uma sequência de quatro palavras diferentes na presença de um gato. Em seguida, o dono ou o pesquisador proferia o nome do gato.

Essas quatro palavras eram os estímulos de habituação (ou seja, palavras chatas e desinteressantes) e eram substantivos gerais com comprimentos e ênfases semelhantes. Os estímulos de habituação também incluíam os nomes de outros gatos. Quanto ao nome do gato, no entanto, esse foi considerado o estímulo teste ou de desabituação.

Durante o experimento, "se os gatos se habituaram às outras 4 palavras e se desabituaram de seus próprios nomes, uma reação de rebote à apresentação de seus próprios nomes seria observada. Isso indicaria a capacidade de discriminar seus próprios nomes de outras palavras", escrevem os pesquisadores responsáveis pelo estudo.

Em outras palavras, esperava-se que eles ficassem cada vez mais desinteressados ​​com cada palavra sucessiva falada (ou seja, habituação bem-sucedida a estímulos) até chegar na quinta palavra mágica — seu nome.

Uma vez que o nome do gato foi falado, os pesquisadores procuraram por cinco respostas comportamentais específicas:

  • mover a orelha;
  • mover a cabeça;
  • mover a cauda;
  • ​​vocalizar;
  • mudar de lugar.

Um método de pontuação foi usado para avaliar quantos desses comportamentos um gato exibiu ao ouvir seu nome. Para cada comportamento foi dado meio ponto, para uma pontuação máxima de 2,5. O mesmo método de pontuação foi usado durante os testes, quando as quatro palavras fictícias foram proferidas para classificar o processo de habituação.

Este protocolo foi repetido em quatro experiências diferentes.

  • O primeiro testou a capacidade dos gatos domésticos de discriminar seus nomes dos substantivos gerais.
  • O segundo experimento testou a capacidade dos gatos que vivem regularmente com pelo menos quatro outros gatos de discriminar seus nomes pelos nomes dos outros gatos.
  • O terceiro teste foi uma repetição do segundo teste, mas com nomes genéricos em vez de nomes de gatos.
  • E, finalmente, o quarto teste foi feito para ver se os gatos podem discriminar seus próprios nomes a partir de substantivos gerais quando pronunciados por pessoas não familiares a eles.

O segundo e terceiro experimentos incluíram gatos do cat café.

O que os resultados mostraram

Na maior parte, os experimentos mostraram que os gatos foram capazes de distinguir seu próprio nome, mesmo quando o nome foi dito por um completo estranho. Todos os gatos eram igualmente bons em distinguir seus nomes de substantivos gerais. Os gatos do café, porém, eram realmente ruins em discernir seu próprio nome dos nomes de outros gatos do café.

Curiosamente, os gatos que vivem em lares comuns com vários outros gatos ainda eram capazes de discernir seus próprios nomes. Portanto, há algo no ambiente do café que inibe a associação. Provavelmente, a grande quantidade de gatos e/ou diminuição de oportunidades para um gato aprender sua nome. Isso, entretanto, precisa ser mais estudado.

Independentemente disso, esta é “a primeira evidência experimental que mostra a capacidade dos gatos de entender os enunciados verbais humanos”, escrevem os autores.

O que outros pesquisadores de gatos dizem sobre o estudo

Mikel Delgado, do Departamento de Medicina e Epidemiologia da Escola de Medicina Veterinária da Universidade da Califórnia em Davis, disse que o artigo era interessante. Mesmo assim, ela diz ter algumas preocupações, particularmente com a forma como os dados foram apresentados.

Especificamente, ela não gostou de como os pesquisadores observaram os comportamentos. Eles incluíram apenas os comportamentos que demonstraram total habituação aos nomes genéricos ou outros nomes de gatos. Essa “escolha seletiva” dos dados, disse ela, fez as descobertas parecerem mais profundas do que realmente são.

“Se você olhar para todos os dados, o número de gatos que respondem ao nome deles é bem pequeno”, escreveu Delgado ao Gizmodo em um e-mail. “Geralmente, apenas entre terço e metade dos gatos mostram uma resposta aumentada ao nome deles. Isso não é exatamente alucinante.”

Delgado também mostra preocupações com a pontuação atribuída aos comportamentos. Além disso, ela não ficou convencida com a forma como ela foi interpretada pelos autores.

"Quando você olha como as respostas ocorreram, dentre os gatos que responderam no último teste [isto é, quando seu nome era falado], na maioria dos casos, seu comportamento no geral variou em uma média de 0,5 a 1,5 respostas", diz ela.

Durante os primeiros quatro ensaios, no entanto, quando as palavras comuns foram ditas, "as respostas ficaram no intervalo de 0,5 a 2. Eu acho que depende de quão convincente ou importante a resposta pareceu para, em média, mostrar 1,5 comportamentos versus 0,5 comportamentos. "

Dito isso, Delgado gostou de como os pesquisadores tiveram o cuidado de combinar a enunciação de cada palavra, incluindo os nomes, porque "a maioria de nós, quando chamamos os nomes de nossos gatos, não o fazemos em tom monótono. Geralmente usamos mais do que é chamado de ‘mamanhês’ — um tom mais agudo, que os animais tendem a responder a mais", diz a pesquisadora.

Além disso, a cientista queria saber mais sobre os animais que conseguiram discriminar seus nomes. Fatores como se seus nomes eram mais simples ou se os donos se abstivessem de usar apelidos podem fazer diferença

Siracusa gostou do novo estudo, mas ele diz que as conclusões oferecem alguns pontos interessantes para o debate.

“Na verdade, isso prova que os gatos podem entender associações com palavras que indicam seus nomes e podem distingui-las de outras palavras”, comenta Siracusa. “É mais um passo para entender como os gatos pensam e o que podem fazer — algo que os donos de gatos já sabem.”

Essas palavras, ele disse, são o que nós, humanos, chamamos de nomes. Ainda é uma questão em aberto, porém, se os animais realmente entendem o conceito “nome”.

"Em outras palavras, um gato seria capaz de responder à pergunta ‘qual é o seu nome?’ se eles pudessem conversar? Provavelmente não, como mostram os gatos estudados no cat café, onde o nome de qualquer gato pode realmente prever a interação com os humanos ", disse Siracusa ao Gizmodo. "Lá, os gatos responderam de maneira semelhante ao nome deles e aos de seus companheiros."

O que outros estudos podem tentar entender

Delgado também comenta que o estudo traz questões interessantes sobre quais coisas em um ambiente chamam a atenção dos gatos, e por que certas palavras têm significado aparente ou estão associadas a resultados específicos. “Isso não significa que os gatos entendam que a palavra é um rótulo para eles — apenas que é um som que pode prever comida, carinho, atenção ou outra coisa”, diz Delgado ao Gizmodo.

"Isso é aprendizagem associativa e, claro, todos os animais são capazes disso. Alguns gatos podem ser mais sensíveis a essas sugestões, como gatos que realmente amam comida ou saem, e assim por diante. Por isso, seria útil no futuro tentar desmembrar alguns dos aspectos das personalidades do gato, estilos de vida ou relacionamentos com seus humanos que poderiam deixar alguns gatos mais atentos ao ambiente deles", completa a cientista.

O novo estudo é certamente intrigante, mas há espaço para melhorias. Além das questões e preocupações levantadas por Delgado e Siracusa, seria bom, por exemplo, estudar animais de outros cat cafés. Além disso, esse é o tipo de trabalho que cria mais perguntas do que traz respostas. Ainda há muito o que aprender sobre gatos e sua aparente capacidade de se comunicar com humanos.

[Scientific Reports]

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