sexta-feira, 17 de maio de 2019

Gizmodo Brasil

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Facebook, Instagram e WhatsApp apresentam instabilidade nesta quinta-feira

Posted: 16 May 2019 02:52 PM PDT

No fim da tarde desta quinta-feira (16), as plataformas do Facebook ficaram instáveis. A rede social, o Instagram e o WhatsApp funcionavam de forma intermitente ou simplesmente paravam de funcionar.

No Twitter, os termos Instagram e WhatsApp chegaram até a figurar entre os assuntos mais comentados durante o período.

Em 13 de março, o Facebook passou por um problema parecido e que também afetou toda a família de apps da companhia. Na ocasião, a empresa disse que houve um problema na configuração de servidores e usou até o Twitter para explicar o que estava acontecendo.

Entramos em contato com o Facebook, e a empresa confirmou que houve um problema na região, mas que tudo já voltou ao normal. Diz o comunicado:

Hoje mais cedo, uma questão de conexão na América Latina fez com que algumas pessoas tivessem dificuldade em acessar os serviços do Facebook. Rapidamente investigamos e restauramos os serviços. Estamos funcionando 100%.

Portanto, aparentemente foi um problema específico na América Latina, e não uma anomalia que atingiu usuários do mundo todo.

Abaixo, alguns tuítes falando da instabilidade da rede:

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Missão chinesa achou material da composição do manto no lado oculto da Lua

Posted: 16 May 2019 02:47 PM PDT

Topografia do lado distante e próximo da Lua

Cientistas chineses revelaram um importante conjunto de resultados da sonda lunar Chang'e 4, revelando o que parece ser o material do manto da Lua no lado oculto do nosso satélite natural.

Há uma monte de coisas que os cientistas ainda não sabem sobre nossa Lua — especificamente, a composição de seu interior e como ela ficou da forma que é atualmente. A missão chinesa Chang'e 4 chegou ao lado oculto da Lua em janeiro, um marco único até então para a humanidade, com o objetivo de responder algumas dessas questões.

Estes resultados são resultado das primeiras observações dos espectrômetros de infravermelho visível e de infravermelho do jipe Yutu 2, enquanto ele atravessava a bacia do Polo Sul-Aitken da Lua. As descobertas oferecem um vislumbre tanto sobre a antiga Lua como detalhes antigos da Terra.

Teorias sugerem que o manto da Lua se formou quando o material mais leve flutuou para a superfície de um "oceano de magma", enquanto um material mais pesado afundou, disseram os autores Bin Liu e Chunlai Li, da Academia Chinesa de Ciências, por e-mail ao Gizmodo. "Entender a composição do manto lunar é fundamental para comprovar se um oceano de magma existiu como postulado", escreveram eles.

Topografia da LuaA bacia do polo Sul-Aitken é a região mais escura no lado esquerdo inferior desta imagem. Crédito: NASA/GSFC/Arizona State University

A sonda Chang'e 4 pousou na Lua em 3 de janeiro deste ano, e tanto a sonda como o jipe começaram a coletar dados. Desde então, o robô começou a explorar a bacia do Polo Sul-Aitken, uma cratera de impacto de 2.500 quilômetros. O local pode ter vestígios do manto lunar. Os pesquisadores analisaram o solo lunar usando dados do espectrômetro de infravermelho visível e infravermelho, que podem determinar a identidade do material no solo com base em suas linhas espectrais.

Os dados do jipe Yutu 2 revelaram minerais densos e ricos em ferro como olivina e piroxena, de acordo com artigo publicado na revista Nature. Os pesquisadores consideraram isso para inferir que eles podem ter encontrado rochas solidificadas do manto — a camada abaixo da crosta lunar que compõe a maior parte do volume da Lua — que teria sido levantada após um impacto produzido por outro volume de 72 km de largura dentro da bacia do Polo Sul-Aitken.

Sonda Chang'4 no lado oculto da LuaSonda Chang’e 4 captada pelo jipe Yutu 2. Créditio: CNSA

Os cientistas estão empolgados com esses resultados por vários motivos — muitos deles não estão vinculados diretamente às descobertas.

"Mais do que o estudo, o que é animador é que nós voltamos à Lua”, disse Melanie Barboni, professora assistente da escola de exploração espacial e da Terra da Arizona State University, ao Gizmodo. "Temos esperado décadas por isso. Este grupo maravilhoso fez isso, e pousou em um lugar que nunca estivemos antes […] o lado mais distante parece ser muito diferente do lado que já foi visitado, e eles podem estar registrando tanta informação que ainda não percebemos."

Além disso, a maioria das amostras colhidas na missão do lado mais próximo da Lua [o local que os EUA já visitaram e que é visível da Terra] parece conter traços de alguma colisão cataclísmica que criou o Mare Imbrium da Lua, um ponto de pouco relevo do satélite que foi impactado por um objeto celeste há milhões de anos.

Nicolle Zellner, professora da Albion College, em Michigan, disse ao Gizmodo que ela estava animada por amostras que não contenham ejecta (material expelido) do evento de Imbrium. Novas amostras vão permitir que cientistas entendam melhor o interior da Lua, como os materiais se movem no satélite, entre outras coisas, disse ela.

Este é apenas o primeiro resultado, e os cientistas ainda não sabem a concentração desses minerais que estão embaixo da superfície lunar. No entanto, os pesquisadores por trás da missão Chang'e 4 continuarão a analisar estes resultados para comprovar e entender a origem dos materiais que eles conseguiram visualizar, segundo o estudo. Cada fonte com quem eu falei ressaltou que este é um período único para ciência lunar, pois estamos com a missão Chang'e rolando e ainda temos a promessa de os Estados Unidos voltarem à Lua em 2024.

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Trabalhar, transar e folgar um dia na semana: os conselhos do fundador da Alibaba para seus funcionários

Posted: 16 May 2019 12:57 PM PDT

Fundador do Alibaba Jack Ma em conferência do ITU em 2017

Jack Ma é o homem mais rico da China e cofundador da Alibaba, uma das maiores empresas de internet do país, que é como uma Amazon. Há um tempo, ele disse que no trabalho as pessoas deveriam seguir a filosofia 996 (trabalhar das 9h às 21h por 6 dias na semana), pois apenas nesse ritmo se atinge grandes feitos — como esperado, ele foi alvo de muitas críticas. Agora, Ma tem uma nova dica de produtividade, só que aplicada à vida pessoal dos funcionários.

"No trabalho, nós enfatizamos o espírito 996. Na vida, nós deveríamos seguir o 669. O que é o 669? Seis dias, seis vezes, com ênfase no “9”, disse ele em um casamento comunitário organizado pela Alibaba. Segundo o Telegraph, a palavra "nove" em mandarim tem som parecido com o da palavra "demorado".

Se ainda não ficou claro, o bilionário está sugerindo que as pessoas deveriam transar seis vezes por semana e, de preferência, uma trepada de qualidade — não necessariamente que deve durar apenas 9 minutos.

"O casamento não tem como propósito acumular riqueza, ou comprar uma casa, mas para ter um bebê juntos", disse ele. Ma ainda ressalta que as crianças são o melhor investimento, pois "tudo pode ser falso", mas os filhos são o que há de mais importante. O executivo fala ainda que o KPI (indicador de sucesso) do casamento são os filhos, então o objetivo deve ser gerar crianças mesmo.

Apesar de parecer invasivo um bilionário querer dar pitaco na vida sexual alheia, isso parece ter relação direta com a situação atual da China. A taxa de natalidade do país está em baixa, com apenas 15 milhões de nascimentos em 2018 — é a menor taxa registrada pelo gigante asiático desde 1949. As razões são parecidas com a de outros países: custa caro para ter onde morar e para pagar uma boa educação. A previsão é que em 2050 um terço da população chinesa será idosa, o que deverá reduzir drasticamente o número de pessoas com idade ativa.

A China já flexibilizou a política de que os casais poderiam ter apenas uma criança e agora o país parece estar incentivando que pessoas tenham mais bebês.

Da parte de Jack Ma, ele não só incentiva as pessoas a terem filhos, como também presta auxílio aos pais. A Alibaba oferece empréstimo com juros baixos para que eles possam comprar uma casa para a família. Lógico que uma família não se resume só a uma casa, mas já é alguma coisa.

[Vice e Telegraph]

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Zenfone 6 tem câmera que gira para tirar selfies e fotos panorâmicas, bateria grande e Snapdragon 855

Posted: 16 May 2019 11:54 AM PDT

Asus Zenfone 6

A Asus apresentou nesta quinta-feira (16) seu mais novo smartphone, o Zenfone 6. Ele vem com processador de topo de linha da Qualcomm, bateria grande e câmera giratória com altíssima resolução.

O Zenfone 6 vem equipado com o chip Snapdragon 855, o mais recente processador de topo de linha da Qualcomm. Ele é composto por oito núcleos e atinge o clock de 2,84 GHz. A companhia diz que ele é 3,7x mais rápido que o Snapdragon 800, de seis anos atrás, e 45% mais potente que o Snapdragon 845, o modelo anterior. Isso deve refletir, segundo a marca, em processamento de imagens da câmera, reprodução de vídeo e desempenho de games.

As outras especificações também parecem animadoras: até 8 GB de RAM, até 256 GB para armazenamento, conectividades NFC e Bluetooth 5.0. A bateria conta com Quick Charge 4.0 e tem 5.000 mAh de capacidade. A tela IPS de 6,4 polegadas conta com resolução Full HD e tem proporção mais alongada que o normal, 19,5:9.

O Zenfone 6 tem câmera dupla na traseira. O sensor principal é um IMX 586, da Sony, com 48 megapixels. Os pontos têm 1,6 µm cada. Ele tem com lente de abertura f/1.79. Há ainda uma lente secundária com 125 graus de visão e sensor de 13 megapixels.

A ideia, de acordo com Marcel Campos, diretor global de marketing da Asus, é tirar fotos imediatamente, sem perder tempo ajustando a câmera. As duas câmeras são usadas ao mesmo tempo para identificar melhor a cena. O sensor de 48 megapixels garante mais detalhes na imagem

Aliás, o Zenfone 6 não tem câmera frontal. Para tirar selfies, o módulo com as duas câmeras gira em 180 graus para fora, como uma tampa ou uma porta, e passa a apontar para o lado da tela. A Asus chama a tecnologia de Flip Camera. Com isso, você tem a mesma experiência tanto para fotos de cenários e outras pessoas quanto para autorretratos, contando inclusive com estabilização ótica para vídeos.

Marcel Campos, da Asus, segurando o Zenfone 6Marcel Campos, da Asus, segurando o Zenfone 6 com a câmera flip ativada. Crédito: Captura de tela

Além disso, a Flip Camera também pode girar em qualquer ângulo entre 0 e 180 graus. Assim, dá para tirar fotos sem precisar erguer o aparelho. Isso também pode ser útil para dispensar a necessidade de um tripé: basta apoiar o telefone em uma mesa e girar a câmera para onde você está. A câmera giratória também faz panoramas automáticos.

Você deve estar se preocupando que Flip Camera pode quebrar rápido. A Asus também tem esta preocupação. Eles disseram ter incluído primeiro um giroscópio para, em casos de queda, o sensor ser recolhido. Além disso, a empresa disse que investiu em um material resistente que deve dificultar a tarefa de danificar a câmera.

A Zen UI 6 do aparelho também está de cara nova. Baseada no Android Pie, a interface tem um visual muito parecido com a do Android puro. O diferencial da modificação da companhia é que ele já tem o modo escuro e um sistema de gerenciamento de memória, que usa machine learning. Isso, segundo a empresa, ajuda a economizar bateria e faz com que os apps abram mais rapidamente.

Fora isso, a Asus garante atualização até o Android R, o que significa que o Zenfone deve contar ainda com duas levas de update do sistema do Google.

O aparelho conta ainda com o que eles chamam de Smart Key, um botão que fica na lateral do smartphone que pode ser personalizado. Você pode, por exemplo, configurar para chamar o Google Assistente ou mesmo como atalho para silenciar o dispositivo.

O Zenfone 6 será disponibilizado em duas cores: Twilight Silver e Midnight Black. Na Europa, ele começa a vender nesta quinta-feira em canais online da Asus e começará a ser entregue em 25 de maio.

Zenfone 6 em diferentes cores

São três versões:

  • 6 GB de RAM com 64 GB de armazenamento, por 499 euros;
  • 6 GB de RAM com 128 GB de armazenamento, por 559 euros;
  • 8 GB de RAM com 256 GB de armazenamento, por 599 euros.

Ainda não há informações sobre preço e disponibilidade no Brasil.

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Trump assina ordem executiva que, na prática, proíbe a Huawei de atuar nos EUA

Posted: 16 May 2019 11:14 AM PDT

Donald Trump, presidente dos EUA, assinou nesta quarta-feira (15) uma ordem executiva que dá ao governo a prerrogativa de proibir que empresas comprem equipamentos de comunicações de empresas consideradas um risco à segurança nacional. O alvo mais óbvio dessa medida é a Huawei, que vem sendo atacada há tempos pelos americanos.

O texto declara estado de emergência pelos riscos que os equipamentos importados de telecomunicações representam ao país, como sabotagem, riscos para a segurança nacional e efeitos catastróficos para a infraestrutura e a economia digital dos EUA.

Como nota o Android Authority, a ordem executiva não menciona a Huawei nem a China. A CNBC observa que a empresa e suas subsidiárias foram adicionadas à Lista de Entidades do Departamento de Indústria e Segurança (BIS, na sigla em inglês). Segundo o site do canal de TV, essa inclusão significa que companhias dos EUA não podem vender ou transferir tecnologia para a Huawei sem autorização do órgão.

Em nota, a Huawei reagiu à medida. O comunicado diz que a ordem executiva não torna os EUA mais seguros ou mais fortes, apenas limita o país a equipamentos de 5G inferiores e mais caros, o que contraria os interesses dos próprios americanos. O texto também diz que restrições não razoáveis infringem os direitos da empresa e levantam questões legais.

Órgãos do governo americanos já estavam proibidos de fechar negócios e usar equipamentos da Huawei e da ZTE. Por isso, a Huawei processou o governo dos EUA, argumentando que a decisão foi tomada sem que a empresa passasse pelo devido processo legal e fosse, ao final dele, considerada culpada. A companhia alega que, por isso, a proibição é inconstitucional. Portanto, essa última parte da declaração da empresa cria a expectativa por novos processos na justiça americana.

A decisão dos EUA veio pouco depois de a Huawei dizer que estava disposta a assinar acordos com governos se comprometendo a não espionar nem instalar backdoors em seus equipamentos. A declaração foi dada pelo presidente da companhia, Liang Hua, bastante direcionada para o Reino Unido, que também está analisando se proíbe ou não a Huawei de atuar nas redes 5G do país.

Os EUA têm pressionado aliados, como a Alemanha, para que eles não usem equipamentos da empresa chinesa em sua infraestrutura de telecomunicações. E, não custa lembrar, China e Estados Unidos estão em guerra comercial há meses.

[White House, Android Authority, CNBC]

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Cientistas afirmam ter criado um aplicativo capaz de diagnosticar infecções no ouvido

Posted: 16 May 2019 09:37 AM PDT

App EarHealth

Está na dúvida se o seu filho está com uma infecção no ouvido? Em breve, de acordo com pesquisadores da Universidade de Washington, haverá um app para ajudá-lo a descobrir. Eles alegam ter criado um teste simples usando o celular. É o aplicativo EarHealth, que utiliza um smartphone e um papel dobrado para detectar um dos sintomas mais comuns da infecção – fluído nos ouvidos – com uma precisão quase igual ou até mesmo maior que a de um médico.

Infecções no ouvido são um dos primeiros problemas de saúde que as pessoas tendem a experienciar. Até os três anos de idade, a maioria das pessoas já teve pelo menos uma infeção no ouvido. Elas costumam causar um aumento de fluído, assim como uma outra condição, a chamada "otite média com efusão (OME)". Mas, embora a maioria das infecções ou casos de OME desapareça por conta própria, o fluído em excesso ou crônico pode causar dores ou até mesmo complicações mais graves, como perda de audição.

Atualmente, já existem testes muito precisos (cerca de 80% a 90%) que podem diagnosticar o fluído dos ouvidos analisando mudanças sutis no tímpano, como a timpanometria. No entanto, eles precisam ser realizados em um consultório médico e requerem um equipamento especializado. Por isso, os autores responsáveis pelo estudo, publicado na quarta-feira (15) no Science Translational Medicine, queriam criar um teste mais fácil e barato que pudesse competir em nível de precisão.

"Se esse aplicativo puder oferecer uma precisão a nível de especialista aos médicos, isso poderia realmente mudar a forma como infecções no ouvido são tratadas a nível global"

O teste criado pelos pesquisadores funciona da seguinte forma: o aplicativo EarHealth reproduz sons, que são transmitidos até o canal do ouvido por um papel dobrado, em formato de funil, que é encaixado no celular e a outra ponta é posicionada no ouvido.

Essas ondas de som reverberam no ouvido médio para o celular novamente, e dessa forma, elas vão interagindo com os sons que ainda estão sendo emitidos pelo celular. A cacofonia, ou som refletido, é então capturado pelo microfone do smartphone para ser analisado pelo aplicativo. Finalmente, o app, com base nas flutuações do sinal que recebe, prevê as alterações no fluído do ouvido.

"É como bater em uma taça de vinho com um talher", afirmou Justin Chan, co-autor da pesquisa e estudante de doutorado da Paul G. Allen School of Computer Science and Engineering da Universidade de Washington, ao Gizmodo. "Se a taça estiver vazia ou com líquido pela metade, você terá sons diferentes. Então, o princípio é o mesmo aqui".

Crédito: University of Washington

Chan e sua equipe testaram o conceito pela primeira vez em crianças entre 18 meses e 17 anos no Hospital Infantil de Seattle, e utilizaram eles para aperfeiçoar o algoritmo de previsão do aplicativo. Metade das crianças foram encaminhadas para realizar uma cirurgia que poderia tratar o aumento crônico do fluído dos ouvidos por meio do implante de pequenos tubos, enquanto a outra metade realizaria procedimentos não relacionados ao ouvido. O projeto do estudo foi desenvolvido para testar a precisão do aplicativo.

"Não é fácil detectar fluídos através das ferramentas de exames atuais. A única forma de saber, com certeza, é por meio de cirurgia em que é feita uma incisão no tímpano para drenar o líquido. Então, quando você faz essa incisão, é possível saber com certeza se há fluído ou não", explica Chan.

Nesse estudo inicial, o aplicativo foi capaz de prever se uma pessoa tinha fluído nos ouvidos com 85% de precisão, e previu corretamente a ausência do líquido com uma precisão de 80%.

Devido ao fato de bebês serem o grupo com maior risco de contraírem infecções de ouvido (e são menos capazes de verbalizar seu desconforto), o aplicativo aprimorado foi então testado com 15 crianças entre 9 e 18 meses. Dessa vez, o app identificou corretamente todas as 5 crianças que tinham fluído no ouvido, e 9 das 10 crianças que não tinham.

Por último, em outro experimento, a equipe de Chan pediu para pais utilizarem o app em 25 pessoas, seguindo um tutorial prévio. O nível de precisão se manteve o mesmo que o anterior, e os diagnósticos obtidos pelos pais coincidiram com o que os médicos obtiveram utilizando o app. Isso sugere que pais não terão grandes problemas em utilizar o aplicativo fora de um consultório ou hospital. E, mais importante, as crianças que participaram de todos os testes não demonstraram desconforto ao ter um celular com funil de papel colocado em seus ouvidos.

"Os sons são bem suaves. E o interessante é que, quando colocamos nos ouvidos das crianças no hospital, elas reagiam com sorrisos ou risadas. Parece que os sons emitidos pelo app têm um efeito calmante", afirmou Chan.

Idealmente, o app poderia ser utilizado como uma ferramenta de diagnóstico doméstica por pais que estão preocupados com a possibilidade de a coceira no ouvido dos filhos ser algo mais sério. Isso evitaria que as crianças fossem ao médico contra a sua vontade e permitiria que elas recebessem o cuidado posterior necessário.

Mas Chan também imagina médicos em áreas menos desenvolvidas utilizando o aplicativo como ferramenta de exame, já que o app é mais preciso que uma simples inspeção visual dos ouvidos feita pelo médico. Outro potencial da ferramenta é que ela funciona em qualquer modelo de iPhone e Android, e com diferentes tipos de papel para o funil.

"Mesmo em países em desenvolvimento, smartphones estão se tornando mais populares. Então, se o app pode fornecer uma precisão em um nível comparado ao de um especialista aos médicos, isso poderia mudar a forma como infecções de ouvido são tratadas em todo o mundo", disse Chan.

Chan e seus co-autores fundaram uma empresa para comercializar o aplicativo, chamada Edus Health. Ele declarou ao Gizmodo que eles esperam que o app seja reconhecido como um dispositivo médico pela Food and Drug Administration até o fim do ano, quando estará amplamente disponível ao público norte-americano. A empresa também está firmando parcerias com médicos em países em desenvolvimento, com a esperança de que o aplicativo possa, em breve, ser utilizado nesses locais também.

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Apps burlam limitações do WhatsApp em meio a eleições na Índia

Posted: 16 May 2019 07:41 AM PDT

Montagem com um alvo e um dardo no centro do logo do WhatsApp

O WhatsApp já se provou uma ferramenta poderosa: influenciou eleições e espalhou boatos que chegaram a causar mortes e linchamentos. Depois da repercussão negativa com o encaminhamento de mensagens, os desenvolvedores tentaram limitar o potencial de alcance do app. Porém, grupos criaram ferramentas para burlar essas restrições.

As ferramentas estão sendo utilizadas pelos dois partidos que disputam as eleições gerais da Índia – país com maior número de usuários do WhatsApp, com 200 milhões de contas.

Uma investigação da Reuters descobriu três formas de superar as regras impostas pelo aplicativo no encaminhamento de mensagens: aplicativos clonados, automatização de envio via WhatsApp web e envio em massa de conteúdos a partir de números anônimos.

De acordo com a reportagem, pelo menos três softwares do tipo estão disponíveis na versão indiana da Amazon.com. Um repórter adquiriu uma das soluções, que veio em discos dentro de uma caixa de papelão, sem marcas de quem o desenvolveu.

Entre as opções estão os clones "GBWhatsApp" e "JTWhatsApp", apps para Android que não são disponibilizados na Play Store, mas que podem ser encontrados para download gratuito em blogs.

O WhatsApp explica que números que utilizam essas soluções podem ser banidos de sua plataforma, mas esse não é um problema para os partidos que espalham spam. Um membro de um dos partidos indianos disse à Reuters que “de vez em quando o WhatsApp bane alguns desses números, mas voluntários utilizam um novo chip para se cadastrarem”.

Um funcionário de estratégia de mídias sociais que utiliza o app JTWhatsApp disse que consegue encaminhar mensagens facilmente para até seis mil pessoas por dia, além de conseguir enviar vídeos maiores do que os permitidos pelo app oficial.

Uma empresa de marketing digital em Nova Déli cobra 150 mil rúpias (cerca de R$ 8.500) para criar conteúdo digital e enviar 300 mil mensagens para uma base de dados com diversos números de telefone. Para isso, é utilizado um software chamado "Business Sender", vendido por mil rúpias (cerca de R$ 60).

Esse software tem uma funcionalidade de “Coleta de Contatos de Grupos” para extrair os números de um determinado grupo. Para mandar as mensagens, basta escrever o conteúdo e apertar um botão, enquanto um bot opera uma versão web do WhatsApp enviando o conteúdo de contato em contato.

Em abril, um repórter da Reuters recebeu uma mensagem que oferecia serviços de encaminhamentos em massa via WhatsApp com uma oferta especial para as eleições. A companhia oferecia 100 mil mensagens por 8 mil rúpias (R$ 450). Em uma demonstração, um site protegido por senha disparava mensagens em massa.

A investigação aponta que a Índia não foi o laboratório para a experimentação dessas soluções, que eram divulgadas em vídeos e fóruns direcionados para usuários da Indonésia e Nigéria, que tiveram eleições neste ano.

No Brasil, durante as eleições de 2018, ferramentas de disparo em massa foram utilizadas por diversos partidos, e a prática envolvia fraude de CPFs – a Folha de S. Paulo aponta que empresas teriam pagado até R$ 12 milhões pelo serviço. O WhatsApp só limitou o encaminhamento de mensagens para até cinco contatos por vez depois do pleito.

[Reuters]

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Como encontrar as configurações de privacidade escondidas no Google Pay

Posted: 16 May 2019 07:00 AM PDT

O Google Pay é um sistema de pagamento online e carteira digital que facilita a compra de qualquer coisa pelo dispositivo móvel ou com ele. Mas se você está preocupado com o que o Google está fazendo com os seus dados (e você provavelmente deveria estar), saiba que o Google Pay tem algumas configurações escondidas que você pode acessar.

Segundo o Bleeping Computer, as configurações de privacidade não estão disponíveis na página de configuração principal do Google Pay, que é acessada pela barra lateral de navegação.

A URL para a configuração é:

https://pay.google.com/payments/u/0/home#settings

Nessa página, os usuários podem alterar configurações gerais como dados de endereço e pagamento.

Mas caso você queira mexer nas configurações de privacidade, é preciso acessar uma página diferente:

https://pay.google.com/payments/u/0/home?page=privacySettings#privacySettings

Nessa página, é possível ajustar as mesmas configurações disponíveis na primeira página, mas os usuários também têm acesso a três configurações adicionais de privacidade – controlar se o Google Pay tem permissão de compartilhar suas informações de conta, dados pessoais e valor de crédito.

Confira abaixo a descrição dessas três opções:

De acordo com o Bleeping Computer, o padrão do Google Pay é habilitar todas as configurações acima. Para desativá-las, os usuários precisam acessar essa URL especial que não está disponível na barra de navegação.

Conforme diz o post no Reddit que inspirou a publicação do Bleeping Computer, essa controvérsia faz parecer que o Google Pay está escondendo suas opções de privacidade. "O Google não está cumprindo com o que diz quando alega que facilita aos usuários controlarem a privacidade e o uso de seus dados", afirma o usuário do Reddit.

Um porta-voz do Google declarou ao Gizmodo que eles estão trabalhando para tornar as configurações de privacidade mais acessíveis. "As diferentes opções de configuração descritas aqui são um problema resultado de uma atualização de software anterior e nós estamos tentando arrumar isso o quanto antes para que essas configurações estejam sempre visíveis no pay.google.com", afirmou o porta-voz ao Gizmodo. "Todos os usuários atualmente podem acessar essas configurações de privacidade através do link para a 'página de configurações de privacidade do Google Payment', disponível na nota de privacidade do Google Pay".

Enquanto isso, aqui está o link novamente para as configurações de privacidade. Vá em frente e desative as três opções se quiser.

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Trump cria portal para pessoas reclamarem de suposta censura nas redes sociais

Posted: 16 May 2019 06:08 AM PDT

Tuíte do perfil da Casa Branca diz "A Administração Trump está lutando pela liberdade de expressão online. Não importa os seus posicionamentos, se você suspeita que um viés político causou sua censura ou silenciamento online, queremos ouvi-lo!"

Donald Trump nunca escondeu seus sentimentos sobre a liberdade de expressão: o presidente dos EUA a odeia a não ser que sirva a ele ou aos seus interesses. Ele já mostrou a intenção de criar “leis de calúnia” para facilitar a abertura de processo contra veículos de imprensa, fez ameaças vazias de revogar as licenças de transmissão de canais de TV que o deixou irritado ou envergonhado, sugeriu que manifestantes deveriam deixar o país, apoiou campanhas da direita contra o liberdade de expressão em universidades, para citar só algumas de suas ações questionáveis.

Por outro lado, Trump não vê problemas em fazer alegações frenéticas sobre a vitimização de conservadores que insistem que estão sendo discriminados por suas posições políticas em grandes plataformas como Facebook, Google e Twitter.

Quando ele não está apenas inventando coisas, ele faz barulho sobre qualquer um que se identifique como conservador – incluindo trolls de extrema-direita e teóricos da conspiração – que digam que foram banidos das redes sociais ou que reclamam por não ter seguidores suficientes para amansar seus egos.


Tradução: O Twitter removeu muita gente da minha conta e, mais importante, eles aparentemente fizeram algo que torna muito mais difícil de acompanhar – eles sufocaram o crescimento a um ponto em que é óbvio para todos. Há algumas semanas [minha conta] era um Foguete, agora é um Balão! Preconceito Total?

Pouco depois de publicar um comunicado explicando a sua oposição a uma resolução internacional que pede para que países combatam o discurso de ódio violento na internet, a Casa Branca criou um portal oficial onde as pessoas podem registrar queixas de contas que foram “suspensas, banidas ou denunciadas de forma fraudulenta por ‘violações’ vagas sobre as políticas de uso”.

O tuíte diz que Trump quer ouvir essas histórias “não importa quais sejam os seus posicionamentos”.


Tradução: A Administração Trump está lutando pela liberdade de expressão online. Não importa os seus posicionamentos, se você suspeita que um viés político causou sua censura ou silenciamento online, queremos ouvi-lo!

Os visitantes da página são recebidos com a seguinte mensagem:

PLATAFORMAS DE MÍDIAS SOCIAIS deveriam favorecer a LIBERDADE DE EXPRESSÃO. Ainda assim, muitos americanos tiveram suas contas suspensas, banidas ou denunciadas de forma fraudulenta por ‘violações’ vagas sobre as políticas de uso.

Independente de seu posicionamento, se você suspeita que viés político causou tal ação contra você, compartilhe sua história com o Presidente Trump.

Os usuários então precisam dizer qual das companhias (Facebook, Instagram, Twitter, YouTube ou Outras) restringiram suas contas, bem como descrever as circunstâncias sob as quais a suspensão aconteceu e incluir capturas de tela de quaisquer comunicados que receberam explicando que as regras foram infringidas.

O fundo da verdade aqui é que as empresas de tecnologia têm feito um trabalho terrível de definir políticas claras e aplicadas de forma justa sobre quais conteúdos são ou não permitidos.

A desculpa favorita do Vale do Silício quando o discurso de ódio se alastra é basicamente a mesma: nossas plataformas são grandes demais para serem gerenciadas de forma coerente. A falta sistemática de transparência com que quase todas essas plataformas operam minaram a confiança que elas tinham.

Mas essa não é a preocupação da Casa Branca. A menos que haja mudanças dramáticas no ambiente regulatório enfrentado pelas grandes empresas de mídias sociais, são elas que manterão a prerrogativa de banir quem quiserem, quando quiserem.

Os líderes da Divisão de Antitruste do Departamento de Justiça indicados por Trump parecem desinteressados em desafiá-las. Trump também enfrentou processos por ter o hábito de bloquear críticos no Twitter.

Como Kelly Weill do Daily Beast e outros apontaram, a ideia de que o Facebook e YouTube estão minando a força de expressão dos conservadores não tem base nenhuma em dados.

Um “estudo” supostamente rigoroso sobre o site Quillette, que pretendia provar que o Twitter odeia os conservadores, continha graves falhas metodológicas e incluía em sua lista de indivíduos ou grupos banidos do Partido Nazista Americano.

O que a Casa Branca está fazendo é alimentar um complexo conservador que posiciona republicanos e seus aliados como vítimas eternas e dá ao presidente mais um saco de pancada.

Ah, e o site também coleta o número de telefone e endereços de e-mail para algum propósito – que certamente não será o uso na campanha de marketing de Trump em 2020, já que isso seria antiético, né?


Tradução: O conta oficial da Casa Branca “quer ouvir histórias sobre” ser “censurado ou silenciado online”. É claro que, nesse fórum, eles também gostariam que seu endereço de e-mail e número de telefone fossem cadastrados para “mantê-lo informado sobre a luta do Presidente Trump pela liberdade de expressão”.

 


Tradução: Trump lançou uma ferramenta para “denunciar a censura” nas redes sociais para que todos os conservadores que não entendem o que é censura possam gritar “estou contando sobre o que você fez para o PRESIDENTE” quando seus posts forem marcados como impróprios. Mas é apenas um pote de ouro para coleta de informações pessoais.

O portal também tem um termo de uso selvagem que diz que será concedida uma licença permanente ao governo dos Estados Unidos “para usar, editar, exibir, publicar, divulgar, transmitir, postar ou distribuir todo ou parte do Conteúdo (incluindo trabalhos editados, compostos ou derivados feitos a partir dele)” que forem enviados.

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Nova análise mostra que Lua tem tremores que mostram que nosso satélite pode ser tectonicamente ativo

Posted: 16 May 2019 05:24 AM PDT

Escarpa lunar mostra possível falha em nosso satélite natural

Astronautas e qualquer um que queira fazer uma visita à Lua agora devem ter outro desafio para se preocupar: tremores causados por atividades tectônicas.

Sismômetros da missão Apollo mediram 28 tremores superficiais entre 1969 e 1977 que pareciam não ter a origem conhecida. Pesquisadores recalcularam recentemente os epicentros destes tremores e descobriram que oito deles ocorreram próximo a pequenos penhascos produzidos ao longo de falhas geológicas. Combinando com evidências de poeira e pedras se movendo perto dessas falhas, os pesquisadores concluíram que a Lua tem atividade tectônica ativa.

"Temos essas falhas possivelmente ativas na Lua, o que significa que ela não é um corpo morto”, disse Tom Watters, autor principal do Centro de Estudos Planetários e da Terra da Smithsonian Institution, em Washington, ao Gizmodo. "Isso se contrapõe à sabedoria convencional que diz que quanto menor um corpo rochoso, mais rápido ele perde o calor interior e se torna geologicamente inativo".

O sismômetro da missão Apollo mediu um monte de atividade sísmica, de vibrações induzidas por meteoritos a estrondos de quando a crosta fria se expandiu quando o Sol começou a brilhar no final de uma noite lunar .Mas 28 desses terremotos foram relativamente superficiais e poderosos — um deles teve uma magnitude de 5,5 na escala Richter, de acordo com a NASA. A origem desses terremotos continua sendo um mistério há décadas.

Mas em 2010, imagens de alta resolução tiradas pela missão LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter) revelaram escarpas de falhas em toda a Lua, ou penhascos de dezenas a centenas de metros de altura produzidos por movimentos ao longo de linhas de falha. Estas escarpas de falhas pareciam recentes — menos de 50 milhões de anos. Os cientistas, então, perguntaram: quão novas elas realmente eram? Será que ainda estão ativas?

Os pesquisadores começaram a empregar um novo algoritmo — dessa vez, um pensado para trabalhar com dados imprecisos de redes sísmicas baseadas na Terra com poucos sensores — para tentar encontrar os epicentros dos 28 tremores detectados na missão Apollo. Eles calcularam que a distância da falha seria mais forte e compararam essa distância com os epicentros recalculados. Eles construíram mapas de tremores para mostrar que forças seriam experimentadas durante os terremotos ao longo das falhas. Eles também compararam o tempo dos tremores com a distância entre a Terra e a Lua para testar como as forças de maré entre as duas esferas poderiam ter influenciado o comportamento sísmico.

A equipe descobriu que oito desses terremotos pareciam ocorrer perto dessas escarpas de falha, segundo estudo publicado nesta segunda-feira na Nature Geoscience. Reunindo todos os modelos e examinando imagens mostrando evidência de movimentos recentes de destroços da Lua, os pesquisadores criaram a hipótese de que a Lua poderia ainda ter atividade tectônica.

Para esclarecer, a Lua não tem placas tectônicas como a Terra. Em vez disso, nosso satélite natural contrairia à medida que ela perde calor, fazendo com que a sua superfície se divida e quebre apresentando falhas. Os cientistas já demonstraram evidências de que Mercúrio apresenta comportamento tectônico, mas as evidências começaram a mostrar que esses corpos rochosos permanecem aquecidos e continuam sendo sismicamente ativos por um longo tempo, segundo Watters.

Esta ainda é uma correlação baseada em um modelo (uma série de pesquisadores já analisou e re-analisou os tremores detectados pela missão Apollo para achar a fonte), e há mais trabalho a ser feito para confirmar verdadeiramente a origem da atividade sísmica. Espera-se que os cientistas coloquem mais sismógrafos na Lua para localizar melhor a fonte desses "terremotos". Watters espera que a equipe da missão LRO terá a oportunidade de analisar novamente as escarpas de falhas registradas pelo orbitador desde 2009 para encontrar evidências de movimento — isso seria uma prova concreta, disse ele.

Isso só mostra o quanto ainda precisamos aprender sobre nosso vizinho cósmico mais próximo. E se temos planos de construir moradias na Lua, provavelmente vai ser importante saber um pouco mais sobre esses tremores.

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Alexa agora te avisa se o seu alarme de incêndio disparar ou se algum vidro da sua casa quebrar

Posted: 16 May 2019 04:26 AM PDT

Amazon Echo

Se você tem um Amazon Echo, agora já pode utilizá-lo também como um sistema de alarme secundário de segurança e incêndio. Na terça-feira (14), a Amazon apresentou um novo recurso nos Estados Unidos chamado "Alexa Guard", que vai notificar os usuários, utilizando áudio e vídeo, sempre que o aparelho detectar o alarme de incêndio ou um som de vidro quebrando em sua casa.

Para habilitar o recurso, basta acessar o menu de configurações no aplicativo da Alexa e selecionar a opção "Guard". Feito isso, você ainda precisa dizer "Alexa, estou saindo", toda a vez que você sair de casa para ativar o modo "Ausente" do dispositivo. Uma vez habilitado, seu dispositivo Echo vai monitorar sons vindos de detectores de fumaça, alarmes de monóxido de carbono e vidros quebrando. Se algum desses barulhos for detectado, o dispositivo vai enviar um alerta para o seu celular e você poderá escolher ouvir um áudio de 10 segundos ou, caso o seu Echo tenha uma câmera, dar uma olhada no que está acontecendo. Caso você tenha sistemas de segurança da Ring ou ADT Pulse, também é possível conectar o Echo a esses serviços para que ele encaminhe alertas às empresas também.

Vale ressaltar que o novo recurso não é um sistema de segurança. Apesar de a Alexa ser capaz de detectar um incêndio ou um roubo em sua casa, o FAQ da Amazon declara explicitamente que ela "não substitui sistemas de alarme ou dispositivos de segurança, e não é capaz de entrar em contato com serviços de emergência, como a polícia ou o corpo de bombeiros, em seu nome". E visto que todos os dispositivos Echo não possuem bateria e dependem da nuvem, o recurso não vai funcionar se a sua internet estiver fraca ou se acabar a energia em sua casa.

Em relação à privacidade, a Amazon afirma que vai apenas ouvir alarmes ou vidros se quebrando quando estiver no modo "Ausente". A empresa também afirma que não armazena qualquer gravação na nuvem a menos que um barulho seja detectado. No caso das gravações que são armazenadas, você pode optar por deletar o áudio da Alexa Guard nas configurações de privacidade do aplicativo ou online. No entanto, o FAQ da Alexa Guard também alerta que "deletar gravações de áudio da Alexa Guard podem danificar sua experiência com a Alexa". Claaaaro. Como sempre, se a ideia da Alexa gravar tudo o que você diz te assusta, talvez você não devesse adquirir um dispositivo inteligente que está sempre ouvindo tudo. Ou, caso você já tenha um, talvez seja hora de mandá-lo pro lixo.

No geral, esse recurso parece bem intencionado, embora eu consiga pensar em pelo menos alguns casos em que você pode acabar recebendo alarmes falsos. Como por exemplo se o seu maldito gato decide destruir aquele copo de vidro que você esqueceu de guardar, ou aquele vaso que você ganhou como herança da sua avó. Ou ainda, você pode se esquecer de avisar a Alexa que já voltou, começa a fritar um bife no seu apartamento studio minúsculo  e o detector de fumaça dispara. Me dá arrepios só de pensar na ideia de tentar desativar um estridente alarme de fumaça e a Alexa Guard ao mesmo tempo.

De qualquer forma, isso tudo é irrelevante se você não se lembrar de avisar a Alexa que vai ficar fora o dia todo.

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