Gizmodo Brasil |
- Notebook velho cheio de vírus foi leiloado como obra de arte — e alguém topou pagar mais de US$ 1 milhão por ele
- Filtros fizeram o Snapchat ser mais baixado do Brasil, mas parece que a galera gosta mesmo de postar no Instagram
- Foguete russo é atingido por um raio, mas continua seu trajeto como se nada tivesse acontecido
- Mais fino, novo notebook gamer da Alienware tem visual sóbrio e elegante
- O brasileiro Futuro Burger é uma opção saborosa e suculenta para quem quer um hambúrguer sem carne
- O novo laptop XPS 13 2 em 1 da Dell é tão bom quanto o tradicional
- AMD promete mesmo desempenho que CPU de 12 núcleos da Intel, mas pela metade do preço
- iPod Touch ganha atualização com processador do iPhone 7 e mais armazenamento
- O que você precisa saber sobre os novos processadores da Intel de 10ª geração
- Afinal de contas, o que o Google tinha na cabeça quando inventou o Wave há dez anos?
Posted: 28 May 2019 03:11 PM PDT Um Samsung NC10 usado custa menos de US$ 200. Mas um Samsung NC10 usado com seis dos mais perigosos malwares aparentemente vale US$ 1,345 milhão — desde que seja vendido como uma obra de arte. O artista digital Guo O Dong criou a obra "The Persistence of Chaos" (A Persistência do Caos, em tradução livre) a pedido da companhia de segurança cibernética Deep Instinct. Com a ajuda de engenheiros, ele instalou seis tipos de malware no aparelho fabricado em 2008. De acordo com o Verge, Guo escolheu os vírus com base na quantidade de perdas financeiras causadas: BlackEnergy, DarkTequila, ILOVEYOU, MyDoom, SoBig e WannaCry — este último foi usado em um ataque cibernético em maio de 2017 que infectou mais de 200 mil computadores em 150 países e supostamente teria se originado na Coreia do Norte. O artista inclusive está transmitindo o notebook amaldiçoado no Twitch. Contanto que o computador permaneça desconectado do Wi-Fi ou via USB, o coquetel de pragas digitais que ele contém não poderá se espalhar. “Como comprador, você reconhece que esse trabalho representa um risco potencial à segurança”, diz um aviso de isenção na página do leilão. “Ao enviar um lance, você concorda e reconhece que está comprando esse trabalho como uma obra de arte ou por motivos acadêmicos e não tem intenção de disseminar qualquer malware.” Ao falar com o Verge, Guo se referiu ao laptop como "um tipo de bestiário — um catálogo de ameaças históricas". O artista explicou que queria criar uma representação física das piores ameaças cibernéticas. “Temos essa fantasia de que as coisas que acontecem nos computadores não podem realmente nos afetar, mas isso é um absurdo”, disse Guo. “Vírus cibernéticos usados como armas afetam redes de energia ou a infraestrutura pública e podem causar danos diretos.” De acordo com a ArtNet, o projeto custou cerca de US$ 10 mil para ser concretizado, com a maior parte das despesas sendo usadas para assegurar que o computador ficasse totalmente desconectado. Garantir que um computador nunca seja conectado deve ser um procedimento relativamente barato, se não for gratuito, mas vamos fazer de conta que acreditamos nisso. Seja lá como for, é um retorno insano para o que foi investido. O lance final veio no final da noite de segunda-feira. Jonathan Kaftzan, porta-voz do Deep Instinct, disse ao Gizmodo que a empresa não conhece a identidade do vencedor, mas está impressionada com o preço pago. Ele esclareceu que, como todo o malware no computador é antigo, não há "nenhuma chance de causar algum dano", já que a proteção disponível nos antivírus protege contra essas ameaças. “Quando estes malwares eram desconhecidos, e a maioria das soluções no mercado naquela época não protegia contra eles, o dano causado e a perda financeira foram enormes”, disse Kaftzan ao Gizmodo. A Deep Instinct e Guo estimam que os seis vírus usados nesta obra contribuíram para mais de US$ 95 bilhões em danos. Guo disse à Artnet que está considerando dois planos para o dinheiro recebido com "The Persistence of Chaos" — gastar em outro projeto ou queimar tudo. The post Notebook velho cheio de vírus foi leiloado como obra de arte — e alguém topou pagar mais de US$ 1 milhão por ele appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 28 May 2019 03:01 PM PDT O Snapchat viu o Facebook "se inspirar" em vários dos recursos deles: dos filtros às mensagens que se autodestroem. O discurso da companhia, porém, é humilde: dizem que só têm cinco anos de atividade e que a empresa de Zuckerberg sempre teve mais usuários que eles. Apesar de ter cerca de 200 milhões de usuários ativos contra bilhões do Facebook, o fato é que o Snapchat continua mostrando que está vivo, consegue inovar e chamar a atenção, mesmo com uma escala menor. A última grande empreitada do Snapchat foram os filtros de criança e de mudança de sexo. Comecei a ver as primeiras ocorrências do filtro no dia 10 de maio — no dia, uma sexta-feira, o app chegou a ser um dos mais comentados no Twitter. A onda continuou no fim de semana e fez com que o Snapchat fosse o app mais baixado no Google Play e na App Store do Brasil. Segundo levantamento feito a pedido do Gizmodo Brasil pela App Annie, empresa norte-americana de análise de dados móveis, o Snapchat foi o app mais baixado durante a semana do dia 12 de maio. Um detalhe é que, na semana anterior, o aplicativo estava na posição 19 — foi a primeira vez que ele havia aparecido no top 20 das plataformas. A maior quantidade de downloads foi no Google Play. De acordo com a App Annie, além dos filtros, que fizeram muita gente voltar a usar ou baixar o app pela primeira vez, isso tem relação com o lançamento em abril de um novo aplicativo para Android
Então, basicamente, o Snapchat voltou a ter alguma relevância numérica ao fazer um esforço justamente na plataforma com o maior número de usuários do mundo, o Android. Isso pode parecer óbvio para nós, brasileiros, onde a plataforma do Google domina, mas vale lembrar que, nos EUA, quem reina é o ecossistema da Apple. O fato, porém, é que o Snapchat perdeu bastante tempo ao deixar os usuários Android de lado. Lógico, talvez a empresa quisesse ter relevância em mercados estratégicos, como o americano. Se formos pensar em escala, que costuma ser o principal parâmetro das redes sociais, foi um tempo precioso desperdiçado. Muitas pessoas, no Brasil e em outros lugares onde o Android domina o mercado, só foram conhecer os Stories nas plataformas do Facebook. Mas foi o Snapchat quem inventou esse formato de vídeos ou fotos efêmeras — o Facebook só foi responsável pelo nome. A empresa de Zuckerberg "se inspirou" no app concorrente e chegou ao ponto de colocar Stories em praticamente todas as suas plataformas: no WhatsApp, no Instagram e no próprio Facebook. Parecia uma guerra de Davi contra Golias — e, convenhamos, é mesmo. Isso ficou bem evidente nas últimas semanas. Apesar do pioneirismo e dos filtros sensacionais, parece que, nessa última semana, boa parte dos usuários baixou o Snapchat, usou os filtros e resolveu postar no Instagram ou em outras redes. Pelo menos na minha bolha de amigos (com idade na casa dos 30 anos) foi o que eu mais vi, com direito até a pessoas colocando "#snap" ou "#snapchat" nos stories ou tuítes com filtros do Snapchat. No fim das contas, é um cenário bem positivo para as plataformas do Facebook: mesmo com novo filtros e funcionalidades inovadoras lançadas pelo Snapchat, as pessoas acabam postando seus conteúdos nas redes em que elas têm mais amigos ou seguidores. A escala que o Snapchat deixou escapar pesa e muito nessa hora. Se o Snapchat algum dia vai superar o Facebook, eu não sei, mas não tenho dúvidas que o app parece ainda ter algumas cartas na manga. Afinal, que outra plataforma teria o Thanos rebolando?
(Em tempo, se você quer ter o filtro do Thanos rebolando no Snapchat, basta abrir este link no navegador do seu smartphone com o app atualizado) The post Filtros fizeram o Snapchat ser mais baixado do Brasil, mas parece que a galera gosta mesmo de postar no Instagram appeared first on Gizmodo Brasil. |
Foguete russo é atingido por um raio, mas continua seu trajeto como se nada tivesse acontecido Posted: 28 May 2019 02:36 PM PDT Um foguete russo Soyuz-2-1b foi atingido por um raio na segunda-feira (27), poucos segundos após o lançamento. Surpreendentemente, o foguete continuou em sua missão como se nada tivesse acontecido. O foguete Soyuz-2-1b – uma versão moderna do testado e aprovado veículo de lançamento russo – decolou do Cosmódromo de Plesetsk às 9h23, horário local, na segunda-feira, 27 de maio, de acordo com um comunicado traduzido pelo Ministério de Defesa da Rússia. Equipado com um estágio superior Fregat, ele carregava o satélite que substituiria o sistema de navegação GLONASS e orbitaria algumas horas depois. O vídeo do lançamento mostrou um raio de luz brilhante atingindo o foguete Soyuz durante os primeiros estágios de sua ascensão.
O foguete lançado no céu, mesmo assim, não se abalou. A Soyuz-2-1b conseguiu entrar em órbita, onde implantou o satélite GLONASS. O Ministério de Defesa da Rússia confirmou a ação bem-sucedida, escrevendo: “O lançamento do veículo de lançamento e o lançamento da espaçonave na órbita calculada ocorreram no modo normal”. "Os foguetes Soyuz tendem a ser lançados em boas condições meteorológicas, mas este lançamento foi conduzido em condições particularmente precárias e até sofreu um relâmpago durante o voo da primeira fase", escreveu William Graham em sua cobertura do lançamento no NASA Spaceflight Now. “O foguete não sofreu nenhum efeito negativo da experiência.”
"Em 27 de maio às 09:23 MSK de Plesetsk Cosmodrome, foi realizado um lançamento bem-sucedido do veículo de lançamento Soyuz-2-1b com a espaçonave de navegação russa GLONASS-M", escreveu Roscosmos em um tuíte traduzido. O diretor-geral da Roscosmos, Dmitry Rogozin, também tuitou : “O raio não é um obstáculo para você!” Embora raros, relâmpagos durante lançamentos de foguetes acontecem. Um dos casos mais famosos foi de um foguete Saturno V que foi atingido por um raio, não apenas uma, mas duas vezes durante o lançamento da Apollo 12 em 14 de novembro de 1969. Em Expedições Apollo à Lua, o engenheiro aeroespacial da NASA Christopher Kraft Jr. relatou a angustiante experiência:
Apesar de alguns momentos assustadores e pequenos danos, a missão foi autorizada a continuar, e os astronautas do Apollo 12 se tornariam a segunda tripulação a pousar na Lua. Como esta história e o recente incidente com a Soyuz-2-1b demonstram, um pequeno relâmpago terrestre não é suficiente para retardar a exploração do espaço pela humanidade. The post Foguete russo é atingido por um raio, mas continua seu trajeto como se nada tivesse acontecido appeared first on Gizmodo Brasil. |
Mais fino, novo notebook gamer da Alienware tem visual sóbrio e elegante Posted: 28 May 2019 12:56 PM PDT Na CES, a Dell anunciou um grande redesign em sua linha de notebooks Alienware. Os aparelhos viriam com plástico suave ao toque, curvas e uma aparência geral menos agressiva do que o visual padrão de notebook gamer. Esse visual só estava presente, porém, no enorme e extremamente poderoso Alienware Area-51m, um laptop que custa quase R$ 18 mil. Agora, o novo desenho está chegando a modelos mais finos, o m15 e o m17. À primeira vista, ele parece estar entre os notebooks gamers mais modernos que já vimos. Com 20,5 mm, ele é 0,5 mm mais grosso que o novo notebook gamer de tela dupla da HP e 1,5 mm mais espesso do que o Blade de 15 polegadas da Razer. O que o Alienware tem e os outros não é uma variedade maior de opções de telas. O modelo padrão virá com um monitor 1080p de 60Hz, mas você também pode optar por um monitor 1080p de 144Hz ou 240Hz, ou ainda por um monitor OLED 4K de 60Hz que também possui rastreamento ocular Tobii. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Uma coisa que chama a atenção é que nenhum dos monitores suporta G-Sync. Isso ocorre por design, de acordo com a Dell, as telas G-Sync exigem que a GPU esteja sempre ligada, o que pode afetar negativamente a duração da bateria. Falando em GPU, o m15 pode vir com uma Nvidia GTX 1650 ou 1660 TI, ou ainda com uma RTX 2060. Para mais potência, há também a opção de RTX 2070 ou 2080. Ambas são produtos de design Max-Q, o que significa que vão sacrificar um pouco de potência e desempenho para uma melhor duração da bateria e menos trabalho para as ventoinhas. Para o processador, você poderá escolher entre quatro CPUs Intel da 9ª geração: i5-9300H, i7-9750H, i9-9880H ou i9-9980HK com overclock. Se um laptop de 15,6 polegadas for muito pequeno, as mesmas mudanças de design estão chegando ao m17, irmão maior que ostenta uma tela de 17,3 polegadas. Por outro lado, há apenas duas opções de display disponíveis: 1080p de 60Hz ou 1080p de 144Hz, que também incluirá o rastreamento ocular Tobii e a tecnologia de low blue light. O que diabos é tecnologia low blue light? É a mais nova palavra de ordem dos fabricantes de laptops. A maioria dos monitores manda muita luz azul para seus olhos. Acredita-se que ela nos mantém acordados — por isso, ela é ótima às 8 da manhã, mas pode atrapalhar seriamente o seu sono se você estiver se divertindo com ela às 20h. Produtos como os óculos bloqueadores Gunnar e softwares como o Flux tentam bloquear essa tonalidade para que seu ritmo circadiano e seu sono, consequentemente, não sejam completamente arruinados. A tecnologia low blue light encontrada nos laptops da Dell, a Eyesafe, faz as coisas de maneira diferente. Ela pretende bloquear a luz azul no próprio display. O lance é que isso acontece sem afetar as cores que você vê. Então, em vez de olhar para uma tela com uma tonalidade amarela, como você faria com os óculos ou o software, você vê simplesmente para uma tela normal com muito menos luz azul invisível. Não saberemos se isso funciona até passarmos algum tempo com o laptop e fazermos alguns testes. Nos EUA, os Alienware m15 e o m17 devem estar disponíveis no dia 11 de junho, com preços que começam em US$ 1.500. Por aqui, ainda não há previsão de chegada do notebook gamer. The post Mais fino, novo notebook gamer da Alienware tem visual sóbrio e elegante appeared first on Gizmodo Brasil. |
O brasileiro Futuro Burger é uma opção saborosa e suculenta para quem quer um hambúrguer sem carne Posted: 28 May 2019 11:30 AM PDT Se você é do tipo que torce o nariz só de ouvir a palavra "vegano", vai pensar duas vezes depois de experimentar o hambúrguer criado pela Fazenda do Futuro. Disponível, por enquanto, apenas na Lanchonete da Cidade, em São Paulo, e na TT Burger, no Rio de Janeiro, a novidade foi anunciada como um hambúrguer sem qualquer produto animal, sem glúten ou transgênicos, que se parece muito com a tradicional carne bovina. Para muitas pessoas, o termo vegano vem acompanhado de um "eca", sem contar que tem gente que não abre mão de uma carne suculenta. Por isso, o hambúrguer do Futuro tenta imitar a aparência, o gosto e a textura de carne para que tanto pessoas que não comem proteína animal como "carnívoros" possam comer um sanduíche gostoso. Confesso que já tentei aderir ao veganismo, mas tive muitas recaídas durante essa jornada. Além da dificuldade em encontrar produtos acessíveis, também não sou muito fã de legumes e verduras – principais componentes de uma dieta à base de plantas. Por isso, sempre recusei os hambúrgueres feitos de beterraba, abóbora e afins, ou até mesmo os de feijão, cogumelos ou grão de bico. O Futuro Burger é feito de proteína de ervilha, proteína isolada de soja e de grão de bico, e beterraba – todos eles são ingredientes que eu nunca aprendi a gostar. Mas, surpreendentemente, o hambúrguer não tem gosto de nenhum deles, mas de carne mesmo. Para quem sempre buscou uma opção vegetal que fosse tão saborosa quanto a opção carnívora, isso é um verdadeiro milagre. Apesar do gosto ser muito semelhante à carne, a textura não engana. Ela é um pouco esponjosa, mostrando que o hambúrguer do Futuro pode ter se livrado daquele gosto característico da proteína de soja que ninguém gosta, mas, em termos de textura, ela ainda está lá. Para aqueles que, como eu, até preferem essa consistência mais esponjosa e macia às fibras do hambúrguer bovino, isso não será um grande problema. Este aqui é o Futuro Burger na vida real. Crédito: Erika Nishida/Gizmodo Brasil Outro diferencial é que, ao contrário de muitos hambúrgueres veganos, o Futuro Burger é extremamente suculento. Ao pressionar o hambúrguer, é possível ver e sentir um caldinho muito saboroso que imita o sangue da carne. Na Lanchonete da Cidade, é possível pedir qualquer sanduíche do cardápio trocando o tradicional hambúrguer de carne pelo Futuro Burger. Mas o restaurante também criou uma opção especial para o lançamento do novo hambúrguer que é totalmente vegana e foi batizada de LC Futuro. Por R$ 29, além do disco do hambúrguer do futuro, o sanduíche leva alface e tomate orgânicos, além de queijo e maionese veganos. Assim como a maioria dos queijos veganos, infelizmente ele não derrete e o sabor é bem diferente do queijo tradicional. Mas a maionese, por outro lado, é praticamente idêntica à feita com ovos. Eu experimentei as duas opções, tradicional e vegana, com a batata rústica e confesso que foi bem difícil diferenciá-las – a não ser pela textura, já que a maionese vegana é mais cremosa. Não, este hambúrguer não é do Black Mirror, apesar da carinha sobre o pão. Crédito: Erika Nishida/Gizmodo Brasil Uma grande vantagem é que, apesar de você ter a sensação de ter comido um tradicional hambúrguer de carne, o LC Futuro é extremamente leve – exatamente por levar apenas ingredientes à base de proteína vegetal. Logo nos sete primeiros dias após o lançamento, em 13 de maio, a Lanchonete da Cidade afirma ter vendido um total de 5,1 mil unidades do hambúrguer do futuro nos cinco restaurantes de São Paulo. O sucesso só confirmou o potencial público disposto a provar o lanche de proteína vegetal. Os sanduíches Quitandinha (que agora também é vegano) e Falafel já faziam parte do cardápio e são os hambúrgueres sem carne da casa. Juntos, eles ocupam o 3º lugar de lanches mais vendidos. Com esses números em mente, a Lanchonete da Cidade já está desenvolvendo opções de sobremesas veganas. O conceito de hambúrgueres à base de produtos vegetais já é tendência lá fora, com empresas como a Impossible Foods e Beyond Meat promovendo a chamada "comida do futuro". Aqui no Brasil, esse mercado também parece ter grande potencial de crescimento. Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE Inteligência em abril de 2018, 14% da população brasileira se declara vegetariana, o que representa quase 30 milhões de pessoas. Além disso, um estudo realizado pelo Datafolha em janeiro de 2017 revelou que 63% dos brasileiros querem reduzir o consumo de carne, 73% se sentem mal informados sobre como ela é produzida, e 35% se preocupam com a saúde em relação ao seu consumo. Assim como a Impossible Foods, o objetivo da Fazenda do Futuro e da Lanchonete da Cidade é que as opções sem carne atendam a todos os paladares, visto que essas "comidas do futuro" recebem esse nome exatamente porque poderão ser uma das soluções para as futuras crises alimentar e ambiental causadas, principalmente, pela produção (e consumo) excessiva de proteína animal. Não há como negar que nosso padrão alimentar atual é insustentável. Assim como também não é tão simples mudar nossos hábitos da noite para o dia principalmente se a nossa rotina e padrão de vida atuais não facilitam. Por isso, quando uma novidade dessas como a da Fazenda do Futuro e da Lanchonete da Cidade surge, é válido considerar como uma opção antes de rejeitar totalmente por pura e simples aversão a "coisas veganas". A Fazenda do Futuro já está desenvolvendo uma versão "2.0" do Futuro Burger, com o objetivo de torná-lo ainda mais parecido com carne. Ainda assim, a primeira versão já é bem convincente e deve agradar não apenas a veganos e vegetarianos. Na próxima vez que eu for à Lanchonete da Cidade, o hambúrguer do Futuro com certeza será minha primeira opção. The post O brasileiro Futuro Burger é uma opção saborosa e suculenta para quem quer um hambúrguer sem carne appeared first on Gizmodo Brasil. |
O novo laptop XPS 13 2 em 1 da Dell é tão bom quanto o tradicional Posted: 28 May 2019 08:13 AM PDT Quando o assunto é laptops, sou um grande defensor dos 2 em 1, como o Yoga C930 da Lenovo e o Microsoft Surface Go, porque seus designs flexíveis permitem usá-los em situações que um notebook tradicional não permitiria. No entanto, para oferecer esse tipo de adaptabilidade, às vezes os fabricantes precisam fazer escolhas, como preços mais altos ou especificações mais fracas. Mas com o renovado XPS 13 2 em 1, a Dell criou um conversível que parece perigosamente próximo do nosso laptop tradicional favorito – o XPS 13 padrão. O XPS 13 2 em 1 vem até com suporte para a caneta stylus com o Windows Ink, embora não tenham um compartimento para guardar a caneta. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Do lado de fora, o XPS 13 2 em 1 parece quase exatamente o mesmo que seu irmão tradicional. A parte de cima é de alumínio fosco, enquanto você tem a opção de uma fibra de carbono preta ou uma fibra de vidro branca no interior. A Dell até incluiu a webcam super minúscula que estreou no XPS 13 mais recente, o que significa que, no modo normal de laptop, a webcam está no lugar certo (acima, não abaixo da tela). A principal diferença é a dobradiça 2 em 1 recém-redesenhada da Dell. Como seria de esperar de um conversível, a dobradiça do XPS 13 2 em 1 permite girar a tela em 360 graus para que você possa transformar o laptop em um grande tablet ou dispositivo de apresentação, oferecendo a experiência tradicional de notebook quando quiser. Além disso, a dobradiça também foi projetada para elevar o sistema ligeiramente no modo laptop para criar um fluxo de ar melhor. Mas uma das melhorias mais significativas do XPS 13 2 em 1 é a sua tela, que possui uma proporção de 16:10 e certificação HDR 400, o que oferece cores ricas e vibrantes e um pouco de espaço extra na tela vertical. A tela do XPS 13 2 em 1 também inclui uma nova tecnologia Eyesafe que reduz a luz azul potencialmente prejudicial, mas sem adicionar a tonalidade amarela que você normalmente vê em outros monitores. Enquanto isso, para manter as dimensões do XPS 13 2 em 1 (11,69 x 8,15 x 0,51 polegadas e 1,3kg) o mais próximo possível do padrão XPS 13 (11,9 x 7,8 x 0,46 polegadas e 1,2kg), a Dell deu ao seu novo conversível o teclado MagLev da segunda geração, que apresenta teclas maiores e dimensões gerais mais finas (e um pouco menos de deslocamento nas teclas), ao mesmo tempo em que proporciona uma sensação tátil satisfatória. A Dell até adicionou um botão de ligar com um leitor de impressões digitais embutido, que deve compensar a falta de reconhecimento facial do Windows Hello. A Dell também conseguiu instalar novas aberturas para o XPS 13 2 em 1 atrás de sua dobradiça e, com seu resfriamento ativo, há espaço térmico suficiente para suportar processadores muito mais rápidos do que os modelos anteriores. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo Quanto ao desempenho, o XPS 13 2 em 1 atualizado vem com uma gama de novos processadores Intel 10ª geração (do Core i3 ao Core i7), que a Dell alega conferir ao sistema um desempenho 2,5 vezes maior em relação ao modelo de saída, além de suporte para Wi-Fi 6 e até 32 GB de RAM e 1 TB de armazenamento PCIe SSD. Com uma duração de bateria estimada de 16 horas, o XPS 13 2-em-1 também não deve ser insuficiente em termos de duração. A única desvantagem é que, ao contrário do XPS 13 padrão, o XPS 13 2 em 1 tem apenas duas portas USB 3 em vez de três, embora felizmente ambas as portas tenham suporte para o Thunderbolt 3. Finalmente, com um preço a partir de US$ 1.000, não há uma enorme diferença entre um XPS 13 2 em 1 e um XPS 13 vanilla. Isso significa que você pode obter a mesma qualidade XPS, mas em um chassi muito mais versátil. Portanto, para pessoas que querem mais do que apenas trabalhar em uma mesa ou no colo, o XPS 13 2 em 1 pode ser a melhor escolha para flexibilidade geral. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo Quando eu testei pela primeira vez o XPS 13 mais recente na CES 2019, senti que a Dell havia aperfeiçoado o design tradicional de laptops. Mas agora, com o XPS 13 2 em 1, parece que a Dell trouxe o mesmo cuidado e atenção aos conversíveis modernos. Esta é uma máquina que estou realmente ansioso para testar quando ela estiver à venda nas próximas semanas. The post O novo laptop XPS 13 2 em 1 da Dell é tão bom quanto o tradicional appeared first on Gizmodo Brasil. |
AMD promete mesmo desempenho que CPU de 12 núcleos da Intel, mas pela metade do preço Posted: 28 May 2019 07:16 AM PDT Um dos grandes fatores de crescimento de fabricantes de processadores são os gamers. Pensando nisso, a AMD aproveitou a Computex para mostrar a terceira geração da linha de CPUs Ryzen. O destaque fica por conta do chip para desktop de 12 núcleos/24 threads (claramente, todo mundo por aí usará o termo dodeca-core para se referir a ele), o Ryzen 9 3900X. O movimento da AMD é interessante, pois a ideia da empresa é confrontar diretamente a Intel com um discurso do tipo "fazemos algo bom e bem mais barato que vocês". Prova disso é que este novo chip de 12 núcleos tem preço sugerido de US$ 499, enquanto o equivalente da Intel, o i9-9920X, custa US$ 1.189. De acordo com a AMD, na prática, o chip deles bate o da Intel renderizando o Blender (um software para aplicações 3D) 16% mais rápido que seu competidor. Tudo isso com um clock base de 3,68 GHz, podendo atingir até 4,6 GHz e 70 MB de cache. Ao todo, a linha Ryzen conta com cinco processadores e todos eles suportam PCIe 4.0 (o que vai ajudar a oferecer armazenamento de alta velocidade; 42% maior que o PCIe 3.0), são feitos na arquitetura de 7 nm e compatíveis com o socket AM4 — isso significa que logo de cara, as novas CPUs já serão compatíveis com mais de 50 placas-mãe no lançamento. Caso você queira checar a compatibilidade do chipset de sua placa-mãe com os novos processadores, a AMD tem uma tabela com mais detalhes. Fora da ignorância dos 12 núcleos, há os processadores da linha Ryzen 7 (3800X e 3700X) e Ryzen 5 (3600X e 3600). São dois modelos de cada, sendo que os primeiros têm 8 núcleos, e outros com 6 núcleos. Sobre a linha Ryzen 7, os modelos variam conforme o TDP (máxima energia dissipada pelo CPU). O 3800X tem 105 W, enquanto o 3700X conta com 65W. Em linhas gerais, quanto maior o TDP, maior a performance, apesar de exigir mais energia. No comunicado do lançamento dos chips, a AMD fala que o Ryzen 3800X teve a mesma performance do Intel Core i9-9900K no PUBG (PlayerUnkown's Battlegrounds). Voltando ao discurso ao discurso da AMD, o Ryzen 3800X tem preço sugerido de US$ 399, enquanto a opção da Intel tinha preço sugerido de US$ 500 em sua estreia no ano passado. Como nota o Engadget, essa série da AMD pode ser uma boa opção para gamers que não queiram gastar tanto para aproveitar os principais títulos do momento. Por fim, tem a linha Ryzen 5, que é mais básica. O modelo 3600X tem TDP de 95W, enquanto o modelo 3600 conta com 65W. A diferença entre os chips é que a primeira opção tem clock de 200 MHz maior que a segunda opção. Os envios dos novos chips Ryzen de terceira geração começam em 7 de julho. The post AMD promete mesmo desempenho que CPU de 12 núcleos da Intel, mas pela metade do preço appeared first on Gizmodo Brasil. |
iPod Touch ganha atualização com processador do iPhone 7 e mais armazenamento Posted: 28 May 2019 06:56 AM PDT Eu não sei muito bem qual é o propósito de um iPod Touch, mas aqui está uma boa notícia para o público misterioso que curte o dispositivo: a Apple lançou nesta terça-feira (28) uma nova geração. Agora, o aparelhinho vem com o processador A10 Fusion (que é o mesmo do iPhone 7) e tem opção de até 256 GB de armazenamento. A última vez que o iPod Touch teve seu hardware atualizado foi em 2015, e essa nova geração não tem nenhuma novidade além do novo chip e armazenamento. Ele continua com tela de 4 polegadas, um botão home, além das câmeras traseira e frontal. Parece um iPhone 7, mas que não faz ligações. Com a adição do chip A10 Fusion, o iPod Touch de 7ª geração é capaz de rodar aplicativos em realidade aumentada e fazer ligações em grupo no FaceTime. No material promocional da página do produto no site oficial, a Apple destaca o desempenho para jogos com “até 2x mais desempenho” e “gráficos até 3x melhores”. No finalzinho da página tem menção ao Apple Arcade, serviço de assinatura de jogos que deve ser lançado ainda este ano. O produto ainda não está disponível para envio no Brasil, mas já sabemos os preços:
As cores disponíveis são rosa, prateado, cinza-espacial, dourado, azul e vermelho. Pagando à vista tem aquele descontão Apple de 10%. Para quê serve um iPod Touch hoje em dia? Espero que alguém esclareça isso para mim. The post iPod Touch ganha atualização com processador do iPhone 7 e mais armazenamento appeared first on Gizmodo Brasil. |
O que você precisa saber sobre os novos processadores da Intel de 10ª geração Posted: 28 May 2019 05:58 AM PDT A Computex 2019 está rolando em Taiwan, e a Intel levou algumas novidades para o evento. Depois de inúmeros atrasos, a companhia revelou a primeira leva de processadores de 10 nm. A 10ª geração dos Intel Core, de codinome “Ice Lake”, deve começar a aparecer nos computadores a partir do meio deste ano. O foco da companhia nestes chips são modelos portáteis. Isso significa que ainda não foram revelados os chips que consomem muita energia – como aqueles que encontramos em computadores gamers e afins – embora eles estejam planejados ainda para este ano. Os modelos apresentados na conferência desta terça-feira (28) são voltados para notebooks e ultrabooks. Isso não quer dizer que não são chips potentes, mas apenas que não possuem o poder das máquinas mais monstruosas que você pode encontrar. O Ice Lake vai começar com opções de 9W, 15W e 28W com no máximo quatro núcleos, oito threads e velocidade de clock de 4,1 GHz no Turbo. É o tipo de chip que se compara com aqueles presentes nos atuais MacBook Pro de 13 polegadas. Os números apresentados pela Intel não são impressionantes. A companhia diz que os Ice Lake têm clock 18% mais rápido, mas esse número tem como base o desempenho de chips Skylake lançados há cerca de quatro anos. A performance de um único núcleo também não cresceu muito. Repare no gráfico abaixo que a diferença entre o novo modelo e os chips Whiskey Lake, do ano passado, não é grande: O ganho real dos novos chips parecem estar na parte gráfica. A Intel diz ter quase dobrado a performance de seus últimos processadores de 15W – isso significa que um chip que exige menos energia agora é capaz de fazer o trabalho que só era possível em um computador com processador mais faminto, de 28W. Ainda não dá para saber como esses novos números vão se comportar na prática, nem como eles se comportam ao lado da concorrência, mas a expectativa é que você possa jogar com mais fluidez, mesmo em computadores ultraportáteis. Os novos processadores também suportam uma variedade maior de monitores, como monitores 5K a 60Hz ou monitores 4K a 120Hz. A companhia também incluiu suporte ao VESA Adaptive Sync. O Verge destacou que uma das novidades mais animadores desses chips não estão lá tão garantidas. A Intel revelou em janeiro que tecnologias como suporte para portas Thunderbolt 3 e Wi-Fi seriam incorporadas no silício, quase que assegurando que todos os notebooks com esses processadores teriam essas funcionalidades. Acontece que, embora as fabricantes não tenham mais que encontrar espaço na placa-mãe para incluir um controlador para as portas Thunderbolt e um módulo Wi-Fi, ainda serão necessários componentes adicionais para que tudo funcione. Chips monstruososEm outros assuntos, falemos de muita potência. No ano passado, a Intel revelou o primeiro processador voltado para o público geral capaz de alcançar clock de 5 GHz, o 9900K – naquela ocasião, apenas dois núcleos do chip chegavam nesse número absurdo. Agora, a companhia anunciou a chegada do Intel Core i9-9900KS, uma versão superpoderosa do 9900K, que consegue atingir 5 GHz em seus oito núcleos. A velocidade de base desse chip é de 4 GHz, ligeiramente mais rápido do que os 3,6 GHz do 9900K. A companhia demonstrou durante o evento o Intel Performance Maximizer, uma ferramenta que fará o overclock do processador de forma automática e dinâmica, de acordo com o desempenho exigido. A Intel não revelou o TDP – máximo de energia dissipada pelo CPU – do novo chip e a suspeita é de que seja necessário uma fonte mais potente para lidar com ele. Estes são os números do processador: oito núcleos, 16 threads, 16 MB de cache L3, processo de fabricação de 14 nm++, suporte a memórias DDR4 de até 2.666 MHz e GPU Intel UHD Graphics 630. A expectativa é que o modelo esteja disponível no final de 2019, por rios de dinheiro. [Intel, Engadget (1, 2), The Verge] The post O que você precisa saber sobre os novos processadores da Intel de 10ª geração appeared first on Gizmodo Brasil. |
Afinal de contas, o que o Google tinha na cabeça quando inventou o Wave há dez anos? Posted: 28 May 2019 04:37 AM PDT Há dez anos, o Google apresentou um aplicativo que pretendia transformar as comunicações. Durante uma apresentação de mais de uma hora de duração no Google I/O em 2009, o então vice-presidente de engenharia da empresa, Vic Gundotra, mostrou o que ele chamou de um novo aplicativo "mágico" que combinava e-mail, mensagens e outros recursos como mídia social e planejamento de eventos em uma única ferramenta estilosa do tipo “faz-tudo“, chamada Wave. A equipe por trás do Wave foi liderada pelos engenheiros Lars e Jens Rasmussen, os irmãos que também estiveram por trás do produto de mapeamento que acabaria se tornando o Google Maps. O Wave foi criado para ser uma espécie de tudo-em-um-só-lugar para mensagens. Ele tinha abordagem parecida com a da Wiki, o que significa que qualquer um poderia editar qualquer coisa e mexer em qualquer lugar. Tudo que era necessário era que a pessoa estivesse incluída em um Wave, como seriam chamadas as mega-threads públicas ou privadas pelas quais as pessoas se comunicariam. Basicamente, o Wave juntava todas as várias ferramentas tradicionalmente usadas para organização e colaboração (pense em Gmail, Docs, Calendário, Twitter, aplicativos de bate-papo, etc.) em um único produto. Um dos principais recursos do Google Wave era a digitação em tempo real. Com ela, todos em um Wave podiam ver tudo o que todos os outros escreviam à medida que digitavam, como no Google Docs. Isso pode funcionar para planilhas ou documentos, mas não significa — na minha humilde, mas correta opinião — um cenário agradável de comunicação profissional. Felizmente, o Wave também permitia desativar esse recurso para que ninguém precisasse ficar mostrando todo erro de digitação ou ideia idiota que acabaria apagando antes de enviar. A lista de recursos também incluía grupos específicos do Google Wave, Maps incorporados para tags de localização, pesquisas, ferramentas de criação e colaboração em documentos e um rastreador de alterações, mas no formato do PowerPoint e visível usando um controle deslizante. Parece bizarro? Parece sim, e era mesmo, como você pode ver por aqui. Threads de bate-papo no Wave eram chamados de "wavelets", e cada mensagem única era chamada de "blip". Essas designações parecem dolorosamente cafonas e péssimas quando vistas em retrospecto, mas pense: mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo usam um site chamado “livro de caras” para se comunicar com seus entes queridos quase todos os dias. Vale tudo no nosso estranho mundo digital, pessoal! Há semelhanças entre as ferramentas oferecidas pelo Wave e o gigante de colaboração profissional de nossos tempos, o Slack. Os chamados “robôs” da Wave eram parecidos com Slackbots. Eles tinham sido pensados para executar tarefas como traduzir texto, preencher resultados de pesquisa ou interagir com usuários em um Wave. Como um exemplo, o Wave permitia uma integração no Twitter que tornava possível postar diretamente do aplicativo e agregar mensagens da rede nele. Essa função ganhou aplausos quando foi mostrada para os desenvolvedores, que não faziam ideia do lugar infernal que o Twitter se tornaria em uma década. O Wave foi extraordinariamente ambicioso ao tentar fazer quase tudo, incluindo aí reimaginar os limites e funcionalidade do e-mail. Apesar disso, suas ferramentas eram terrivelmente confusas, e ele não demorou muito nesse mundo. Um ano depois de apresentar o produto em sua conferência de desenvolvedores, o Google anunciou que estava tirando de linha a ferramenta. A empresa disse em um post na ocasião que o Wave “não havia sido adotado pelos usuários como gostaríamos”, acrescentando que partes dele permaneceriam disponíveis como código aberto “para que os clientes e parceiros possam continuar a inovação que iniciamos”. Em 2010, o Google anunciou que o produto entraria no programa de incubadoras da Apache Software Foundation e seria daqui em diante conhecido como Apache Wave. O Google talvez estivesse certo ao chamar o Wave de “um tipo radicalmente diferente de comunicação”. Mesmo assim, ele não era tão bem feito e não conseguiu fazer com que pessoas comprassem totalmente sua ideia. O Wave não foi o primeiro aplicativo de comunicação que o Google decidiu matar e definitivamente não será o último. Dito isto, mesmo com sua identidade um pouco confusa, Wave parecia ter uma boa ideia de qual era o destino da comunicação em ambientes de trabalho. Muitos de nós teríamos dificuldades para trabalhar sem a ajuda do Slack, que é meio como um equivalente dos dias atuais do Wave. (O Slack também representa um mundo em que nunca paramos verdadeiramente de trabalhar, mas esse é outro assunto.) Mas até o Slack conhece seus limites. E se há uma lição a ser aprendida com a tentativa fracassada da Wave de juntar todas as formas de comunicação em um único app cheio de gente não torna a colaboração excelente. Às vezes, o resultado não chega nem a ser minimamente útil. The post Afinal de contas, o que o Google tinha na cabeça quando inventou o Wave há dez anos? appeared first on Gizmodo Brasil. |
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