terça-feira, 7 de maio de 2019

Gizmodo Brasil

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Deu tudo errado na apresentação do HoloLens 2 na Build 2019

Posted: 06 May 2019 03:01 PM PDT

Tudo pode acontecer durante um evento ao vivo, inclusive nada. No caso do Microsoft Build 2019, foi a segunda opção. Vários nadas aconteceram durante uma atrapalhada demonstração do HoloLens 2.

Para dar o pontapé inicial, John Knoll, chefe de criação da Industrial Light and Magic, e Andy Chaikin, um historiador especializado em exploração espacial e escritor, subiram ao palco usando HoloLens 2. Eles disseram algumas falas preparatórias sobre mostrar o poder da Unreal Engine e do HoloLens 2 para recriar o pouso da Apollo 11 na Lua. Tudo que vimos, porém, foi um plano de fundo espacial, uma música cósmica e uma câmera panorâmica. Chaikan, meio constrangido, acabou admitindo que "fazer uma demonstração ao vivo é mais difícil do que pousar na lua".

Depois de algumas risadas desajeitadas da plateia, Knoll e Chaikan fizeram algumas piadas do tipo "ops, isso não funcionou!" e saíram rapidamente do palco.

Knoll e Chaikin saíram de lá o mais rápido possível. Captura de tela: Andrew Liszewski/Gizmodo

A gafe lembrou um pouco aquela vez que Michael Bay não conseguiu ler o teleprompter durante um evento da Samsung na CES. Também não é a primeira vez que uma demonstração ao vivo sai pela culatra para a Microsoft. No passado, uma demonstração do Windows 98 travou durante uma transmissão ao vivo pela TV, deixando Bill Gates com cara de emoji pensante.

No fim das contas, foi um começo bizarro para a Build 2019. Vamos apenas esperar que não seja a coisa mais memorável.

Felizmente, nem tudo foi perdido. Você pode conferir este vídeo de ensaio publicado no YouTube. Ele mostra que a demo teria sido muito legal se tudo tivesse funcionado.

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O que esperamos da Google I/O 2019, que começa nesta terça-feira

Posted: 06 May 2019 01:26 PM PDT

Juntamente com o serviço de pesquisa, o Android é um dos principais pilares do sucesso do Google. Ele está em mais de um bilhão de dispositivos, e geralmente é o primeiro a receber novos produtos, como o Google Assistente, o reconhecimento de imagens usando inteligência artificial e muito mais. O Android também é a base do Wear OS, do Android Auto e da Android TV. Não quero desprezar a evolução do Google nos smartphones mas, no Google I/O 2019, que começa amanhã, parece que o ecossistema Android pode roubar alguns dos holofotes do sistema operacional móvel.

Não me entenda mal. A cada nova versão, o Android continua recebendo recursos como o Duplex ou novas ferramentas de bem-estar digital que ajudam a simplificar ou a melhorar de nossas vidas.

Mas, ao mesmo tempo, muitos dos problemas mais importantes do Android (exceto um, mas falarei mais sobre ele depois) foram praticamente resolvidos. Honestamente, o recurso que mais aguardo é um modo escuro completo em todo o sistema para poupar meus olhos da luz clara durante a noite. Há evidências de que talvez esta opção seja finalmente lançada este ano.

Dito isso, o Google sempre guarda algumas surpresas para o Google I/O, e toda essa especulação pode ser prematura.

O primeiro carro com Android Auto puro

O Android Auto pode ser encontrado em vários carros, mas normalmente fica oculto sob uma camada de software instalada pela montadora. No ano passado, o Google anunciou uma parceria com a Volvo para trazer o primeiro carro ao mercado com o Android Auto puro. Desde o anúncio do Polestar 2 em fevereiro, tivemos uma ideia muito melhor de como isso será.

O Polestar 2 é um marco importante para o Android Auto. Em vez de ser encoberto ou escondido, o Google está colocando sua plataforma em um lugar de destaque.

Se você observar o preço e as especificações do veículo, veremos um carro projetado para competir contra o Tesla Model 3. Em vez do sistema de infoentretenimento proprietário da Tesla, você recebe algo baseado no sistema operacional móvel com que muitos as pessoas já estão familiarizadas.

Grandes coisas estão chegando para o Android Auto e esperamos descobrir muito mais sobre novos recursos e parcerias no Google I/O.

Wear OS, widgets e mais

Por muito tempo, senti que o Wear OS estava em uma estranha terra de ninguém. Os dispositivos com o sistema não têm o desempenho, os recursos e o rico ecossistema de aplicativos a que você tem acesso com um Apple Watch. Além disso, você não conta com suporte suficiente para usar mais vestíveis com foco em fitness de empresas como Garmin ou Fitbit.

O Wear OS evoluiu ao longo do ano passado. Ele recebeu um novo design, e a Qualcomm anunciou um chip atualizado para dar mais poder à plataforma. Na semana passada, o Google anunciou a adição de widgets — que a empresa chama de Tiles, mas é a mesma coisa.

Mesmo assim, uma grande parte do quebra-cabeça parece estar faltando. Nenhum criador de dispositivos Wear OS de terceiros conseguiu criar um smartwatch que corresponda totalmente à visão do Google sobre o que a plataforma pode e deve ser. Dito isso, há poucos rumores de que um Pixel Watch possa aparecer no Google I/O. As chances são muito pequenas, mas eu não descartaria completamente essa possibilidade.

Android TV

No ano passado, o Google nos enganou. Após vazamentos sobre um possível novo dispositivo Android TV atingido um mês antes do Google I/O, o dispositivo acabou sendo uma atualização simples do Chromecast. Mas com o crescente número de TVs com Android TV embutidas, sem mencionar que a Apple deu um grande impulso a sua plataforma concorrente recentemente, parece que o Google realmente precisa dar mais atenção e suporte à Android TV.

Se você olhar para todas as caixas de Android TV, a Nvidia Shield TV — um produto feito por outra empresa, lançado em 2015 — continua sendo o melhor do mercado. Quem não conhece direito pode até pensar que a Android TV é uma plataforma destinada a ser a segunda voz dos dispositivos Chromecast, mas ela passa longe disso — é uma plataforma de streaming de vídeo incrivelmente poderosa e fácil de usar.

No entanto, com o número de aplicativos desenvolvidos para Android na TV ultrapassando 5 mil e indicativos de novos hardwares próprios programados para este ano, espero que o Google dê uma nova luz sobre o que está acontecendo com a Android TV.

A história do Stadia continua

O Stadia, juntamente com projetos semelhantes, como o xCloud da Microsoft, poderia inaugurar uma nova era para jogos. Foto: Alex Cranz/Gizmodo

Na GDC em março, o Google organizou uma festa de lançamento para o Stadia, prometendo trazer jogos AAA em resoluções de 1080p e 4K para praticamente qualquer pessoa com conexão à internet, sem a necessidade de comprar um console complicado ou caro.

As questões sobre como o serviço será afetado pelas conexões de banda larga das pessoas permaneçam sem resposta. Por outro lado, do ponto de vista do consumidor, há questões ainda maiores sobre o Stadia que precisam ser respondidas. Quanto vai custar (ou, vendo por outro lado, quanto você estaria disposto a pagar), como os clientes adquirirão novos jogos e que tipo de jogo funcionará melhor no streaming.

Como o GDC ocorreu apenas alguns meses atrás, algumas dessas perguntas podem ficar sem resposta até perto do lançamento oficial, programado para o final deste ano. No entanto, a programação traz uma sessão chamada “O que há de novo sobre games no Google” e outra que promete um “mergulho” na tecnologia de streaming do Stadia, então certamente conheceremos melhor o produto.

Um novo Pixel intermediário

O Google nunca anunciou um novo telefone para o Google I/O, mas parece que um novo Pixel está de cara com o gol. Embora algumas pessoas já estejam desanimadas com os rumores do Pixel 3a, eu acho que subestimar a importância de um Pixel barato é um grande erro.

Será interessante ver como o Google traduz a ideia do Pixel 3 em um aparelho que potencialmente custa metade do preço. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Pense nisso. A melhor coisa sobre o Pixel 3 não são suas especificações ou hardware, mas sim todos os recursos do software Pixel que o Google utiliza em sua família de telefones, como o Duplex, o Night Sight e muito mais.

Esses recursos não são limitados pelo hardware do smartphone, mas pelas habilidades de desenvolvimento do Google e sua capacidade de aproveitar o poder da inteligência artificial. Se a empresa conseguir trazer esses recursos para um dispositivo com preço mais acessível, sem comprometer as especificações e o desempenho, o Pixel 3a pode ser o telefone mais atraente do Google até o momento.

De volta ao Android Q

Captura de tela: Gizmodo

Então, qual será o nome do Android Q? Queijadinha? Quindim? Quebra-queixo? A letra não dá muitas opções de doce.

Estou usando a versão beta do Android Q há alguns meses e, até o momento, não parece muito diferente do Android 9 Pie.

Muitas novas adições ao Android Q são mais voltadas para o futuro, como melhor compatibilidade para dispositivos com telas dobráveis ​​ou simples melhorias de usabilidade, como compartilhar senhas Wi-Fi exibindo um código QR para alguém. Mas, até agora, o núcleo do sistema operacional não parece tão diferente.

Isso é um problema, porque coisas como o sistema de navegação “botão de pílula” incluído no Android 9 nunca pareceram ir longe o suficiente para constituir uma navegação completa baseada em gestos. Não foi uma melhoria significativa na clássica navegação Android de três botões, já que a pílula do Android 9 ainda ocupava um espaço precioso na parte inferior da tela.

Lembra que eu falei de um grande problema do Android que o Google ainda não resolveu? São as atualizações. Apesar da introdução do Treble no Android 9, a maioria das fabricantes de telefones Android continua com dificuldades para atualizar seus produtos com rapidez.

No entanto, está programada uma sessão de desenvolvedores liderada por Jim Sproch, engenheiro sênior de software do Google, sobre a criação de uma estrutura de interface de usuário de próxima geração para o Android. O Google poderia estar preparando o cenário para algumas mudanças significativas no Android no futuro.

Outras surpresas

Caso tudo isso não seja suficiente, há também outras novidades diversas que pudemos ver na I/O 2019. Isso inclui a chegada de algo chamado de Nest Hub Max, que parece ser uma versão de 10 polegadas do Google Home Hub, mas com uma tela maior, webcam embutida e, possivelmente, suporte para gerenciamento local de recursos da smart home.

A empresa também tem uma tradição de anunciar um novo recurso para o Google Fotos todo ano na I/O. No ano passado, vimos vários novos recursos para o Google Lens.

Além disso, toda vez que vejo o CEO do Google, Sundar Pichai no palco, parece que ele está falando sobre o poder da inteligência artificial e do aprendizado de máquina. Por isso, eu espero uma atualização no Google Duplex ou uma nova aplicação dessa tecnologia.

De qualquer forma, não se surpreenda se o próprio Android for o tópico menos interessante no Google I/O. Com tudo o que o Google está fazendo, não é um grande problema se seu sistema operacional mais importante ficar um pouco de lado no ecossistema da empresa.

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Firefox corrige problema que ferrou complementos de vários usuários

Posted: 06 May 2019 12:45 PM PDT

Logotoipo da Firefox

Se os add-ons (complementos) do seu Firefox pararam de funcionar neste fim de semana, você não está sozinho. Durante a noite de sexta-feira, muitos usuários do Firefox descobriram que muitas extensões ficaram inúteis ou impossível de serem instaladas após a atualização da versão 66.0.4 do navegador. Efetivamente, muitos usuários tiveram que descobrir suas próprias soluções para usar seus bloqueadores de anúncios, gerenciadores de senhas e muitos outros tipos de extensões.

Após alguns dias de sofrimento dos usuários, a Mozilla tem boas e más notícias sobre o ocorrido. A boa: foi lançada uma correção que restaurou as extensões para a maioria dos usuários do Firefox 66. No momento em que escrevo, a Mozilla informou que foi implementada para computadores e Android, além de usuários ESR (Extended Support Release) na versão 60.6.2. A empresa também tuitou que a correção será automaticamente aplicada e que os usuários não precisam fazer nada.

Agora, a notícia má: usuários de versões antigas do navegadores foram deixados de lado. Por que não apenas atualizar para a versão mais recente? Bem, existem muitas razões pelas quais os usuários podem não querer atualizar. Isso inclui desde o uso de complementos que não têm mais suporte ou atualizações, ou porque eles estão usando computadores antigos que não têm capacidade de suportar os navegadores mais recentes. E os usuários mal-humorados estão levando para o Twitter as queixas para que a Mozilla saiba como eles estão se sentindo com tudo isso. E não ajuda que em seu blog, a Mozilla, desencorajou soluções alternativas discutidas em fóruns da comunidade como "eles podem entrar em conflito com correções que a empresa está implantando."

O Gizmodo entrou em contato com a Mozilla sobre os planos para esclarecer essas preocupações, mas a companhia não respondeu imediatamente à nossa requisição.

Estamos lançado uma atualização para reparar os complementos, mecanismos de busca e pacotes de linguagem que foram desativados.

Tem alguns problemas que ainda estamos trabalhando, mas queremos liberar essa atualização para que você consiga ter seus complementos de volta e funcionando antes da Segunda.

Segundo a Mozilla, a bagunça é resultado de um certificado expirado para verificar novas extensões e que não está relacionada com uma recente atualização de política de complementos. A política de atualização é mais sobre eliminar riscos de segurança para futuros complementos ao não aceitar extensões com "códigos obscuros". A mudança de política também determina que a Mozilla irá bloquear mais extensões proativamente. Estas medidas passarão a fazer efeito a partir de 10 de junho.

[Engadget]

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Investigações contra a Apple avançam após Spotify apresentar queixas à Comissão Europeia

Posted: 06 May 2019 12:02 PM PDT

Daniel Ek, CEO do Spotify

Em março deste ano, o Spotify iniciou uma briga com a Apple ao apresentar uma queixa formal à Comissão Europeia contra as práticas de negócio da App Store. Passado menos de um mês após a empresa de streaming de música ter entrado com a ação, a Comissão Europeia já está avançando com o caso, o que pode representar uma potencial ameaça a uma das gigantes "vacas gordas" de Cupertino.

A briga tornou-se pública quando o Spotify apresentou as queixas contra a Apple com um depoimento de Daniel Ek, CEO da plataforma de streaming, e um site dedicado ao caso chamado Time To Play Fair ("Hora de Jogar Justo", em tradução livre). A motivação é a mesma: acusar a Apple de receber uma "vantagem injusta" ao estabelecer barreiras e dificultar formas de pagamento alternativas para os serviços de streaming de música, enquanto que o seu próprio serviço, Apple Music, não é submetido aos mesmos obstáculos.

A taxa cobrada pela Apple é de 30%, o que obriga o Spotify a aumentar seus preços para os usuários a um valor acima do que o Apple Music cobra. Para piorar, a empresa alega que a Apple não favorece apenas seus próprios produtos, mas também outros aplicativos, como Deliveroo e Uber, que são isentos de taxas.

Com uma base de mais de 200 milhões de usuários, o Spotify ainda é o maior serviço de streaming de música, apesar de a Apple ter recentemente ultrapassado os suecos em número de assinaturas pagas nos Estados Unidos.

A resposta da Apple conseguiu recuar algumas das acusações mais ferozes do Spotify ao afirmar, por exemplo, que o aplicativo Spotify Watch está entre os mais baixados para Apple Watch na categoria "música", e que encorajou o Spotify a expandir seu alcance para a Siri e o AirPlay. No entanto, a empresa falhou em esclarecer a questão das taxas, sem sequer mencionar o Apple Music. De acordo com o Financial Times, no geral, a Comissão Europeia não achou os contra-argumentos muito convincentes.

Apesar de o caso estar avançando, uma investigação formal da Comissão Europeia pode ser um processo demorado. Exemplo disso é o caso da Microsoft que, em 2009, foi acusada de prática de competição desleal ao colocar o Internet Explorer como navegador padrão em seus computadores, e as multas só foram aplicadas cerca de quatro anos depois. Ainda assim, a Comissão tem amplo poder de cobrar multas ou exigir mudanças em práticas de negócio, o que, nesse caso, poderia prejudicar um importante mecanismo de receita no portfólio da Apple. (A App Store gerou pelo menos US$ 40 bilhões em taxas de assinaturas para a Apple desde a sua implementação em 2015).

Recentemente, empresas de tecnologia americanas têm se tornado alvo dos órgãos legislativos da Europa. Porém, a potencial posição de monopólio da App Store também tem sofrido ataques domésticos. A Suprema Corte americana continua disputando uma ação similar contra as práticas da App Store, alegando que, na ausência de uma loja de aplicativos alternativa no iOS, a taxa de 30% seria equivalente a um imposto oculto sobre os consumidores.

O Spotify não quis comentar especificamente sobre o avanço da investigação, e a Apple respondeu ao nosso pedido de comentário.

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Imagine você sendo parado por este robô policial no trânsito

Posted: 06 May 2019 10:22 AM PDT

Robô policial foi pensado para abordagens no trânsito

Está longe de termos um ciborgue durão que servia e protegia a população de Detroit no filme RoboCop, mas este robô bizarro pode ajudar com abordagens no trânsito e promete ajudar a tornar essas interações mais seguras para policiais e motoristas.

Todos os anos, milhões de motoristas são parados e, durante essas ocasiões, milhares de ataques e agressões acontecem, resultando em ferimentos e até mortes de policiais e suspeitos. Além disso, há também o risco de outros veículos quando uma parada é feita em uma estrada movimentada. Reuben Brewer acha que a criação dele pode ajudar dramaticamente a reduzir estes números, e embora as primeiras versões foram montadas em sua garagem, ele agora está desenvolvendo seu robô policial para a SRI International no Departamento de Ciência e Tecnologia Aplicada.

O robô policial não foi pensado para substituir humanos, no entanto. Policiais ainda terão de indicar quais veículos deverão ser parados, mas quando o fizerem, o robô ajudará a criar uma distância segura entre os suspeitos e a polícia, enquanto os dois permanecem em seus veículos durante os testes. É um robô de telepresença que se estende em um longo braço de um carro da polícia até o veículo do suspeito, facilitando a comunicação bidirecional de áudio e vídeo.

Mas o robô é mais do que apenas uma câmera de vídeo em uma vara. Ele é equipado com um leitor de código de barras que permite que uma carteira de motorista seja rapidamente digitalizada, enquanto uma impressora térmica pode gerar tíquetes que os condutores poderão retirar facilmente do robô.

Conforme o robô se move ao lado do veículo, ele também ocupa a faixa ao lado com um obstáculo, impedindo que o motorista fuja — se tentar, pelo menos ele vai rasgar o pneu no processo. O robô certamente não vai reduzir os incidentes de fúria. É seguro assumir que os suspeitos nervosos estarão ainda mais inclinados a atacar uma câmera ou uma tela, No entanto, substituir um robô é fácil, um policial, não.

Agora, será que este chapéu picareta de policial é realmente necessário para o robô?

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[Review] Huawei P30 Pro: reestreia de respeito

Posted: 06 May 2019 09:14 AM PDT

Traseira do Huawei P30 Pro

A última vez que a Huawei vendeu smartphones no Brasil, contávamos com um aparelho modesto da marca. Era 2015 e pouco depois vimos a empresa ir embora. De lá para cá, a companhia chinesa passou a estampar manchetes com frequência e elevou o nível dos seus modelos internacionalmente, chegando a fabricar um dos últimos Nexus, aparelhos projetados pelo Google.

Chegamos em 2019 e eis a reestreia da Huawei no Brasil: o P30 Pro, um topo de linha com especificações invejáveis, principalmente pelo sistema de lentes que pode ser comparado a uma câmera semiprofissional. Testei o aparelho durante alguns dias e essas são as minhas impressões:

Uau, hein? Que câmera!

Não tem como começar por outro item senão as câmeras. O modelo ostenta quatro sensores: uma de 20 MP ultra grande angular, uma de 40 MP grande angular, uma de 8 MP telefoto 5x óptico e uma câmera ToF (Time of Flight), que é usada para captar detalhes de profundidade. No software de câmera, há ainda uma opção de zoom híbrido de 10x que entrega resultados interessantes.

Detalhe das quatro câmeras do Huawei P30 Pro

Ah, e o total do zoom digital pode chegar a 50x, para você fazer fotos da Lua que podem ser fake, embora a fabricante negue veementemente.

Esse poderio todo é traduzido para ótimas fotos em praticamente todas as situações. Fizemos um comparativo simples entre as fotografias tiradas pelo P30 Pro, Galaxy S10+ e iPhone XS Max e é dificílimo apontar qual é a melhor.

As imagens à luz do dia são ricas em detalhes e o processamento com HDR do aparelho da Huawei não é muito pesado nas cores, mas tende a deixar alguns pontos mais claros do que o real. Essa característica fica evidente em fotos noturnas, quando o céu aparece ligeiramente mais azul do que realmente é. Mas mesmo em ambientes com pouca iluminação, os sensores conseguem captar muitas informações, deixando pouco ruído – até com a lente de zoom 5x, que costumam captar menos luz.

Para o meu dia a dia, um zoom óptico de 5x ou o híbrido de 10x, oferecido pela Huawei, faz pouca diferença – porém, tive uma ocasião específica em que o aparelho foi perfeito: a final do campeonato paulista de 2019. Estava em setor do estádio que fica longe do gramado e, mesmo assim, consegui tirar boas fotos dos jogadores segurando a taça durante a volta olímpica.

Não é uma funcionalidade que você usará o tempo todo, mas garante fotos bacanas em shows, eventos esportivos e outras situações específicas. A não ser que você queira espionar as pessoas – o que é proibido por lei – ou que o smartphone comece a te dar um olhar diferente para as cenas e a partir daí você entrar numa pegada diferente de fotografia móvel.

O sistema de estabilização óptica utilizado pela Huawei se mostrou competente nas minhas mãos. Não sou a pessoa mais firme na hora de tirar fotos e, mesmo aplicando bastante zoom, consegui imagens que não saíam tremidas.

Detalhe do notch em formato de gota do Huawei P30 Pro

Até mesmo as fotos com a lente grande angular possuem um nível decente de detalhes. É comum que nessas fotos as bordas tenham poucas informações, o que não rola com o Huawei P30 Pro. E com todo esse poderio, o software de câmera oferece um modo “Pro”, onde você pode fazer ajustes específicos de fotografia. Para o usuário que só quer apertar um botão, o app costuma ser bem intuitivo.

As fotografias no Modo Retrato ficam bonitas quando o ambiente está bem iluminado – e todo o reconhecimento de plano de fundo e das pessoas acontece com bastante velocidade. Porém, em uma foto à noite, mesmo com bastante luz, fiz alguns cliques e só depois percebi que o assunto não estava focado 100%, embora o software tivesse indicado que estava tudo certo.

Design exuberante

Passando para o visual do aparelho, quando um amigo viu o aparelho pela primeira vez fez um comentário que não pude discordar: o design está no limite entre o bonito e o brega. A traseira do P30 Pro é um vidro azul degradê que muda os tons de acordo com a incidência de luz – alguns podem achar bonito, outros podem achar exagerado. Para esses últimos, a versão preta, sem tanta firula de visual, também está disponível no Brasil.

O acabamento do aparelho passa a sensação de um celular caro, como ele realmente é. As bordas “infinitas” da tela ajudam a completar essa aparência cara, mas se prepare para dar toques acidentais em alguns ícones ou teclas do teclado ao usá-lo – existe pouquíssima borda ao redor do display e uma pequena faixa de um material que parece plástico na lateral.

Lateral do Huawei P30 Pro

O P30 Pro tenta abandonar o notch, mas não consegue completamente. O modelo tem uma “gotinha” para abrigar a câmera frontal. Eu não sou fã desse design no geral, mas a gota é muito mais discreta do que o notch tradicional e, com o tempo, eu praticamente esqueci que isso existia.

Ele é um celular grandão, com tela de 6,47 polegadas e bem comprido. Como os tamanhos exagerados já são o padrão da indústria, não estranhei usá-lo – e, como eu disse, a tela aproveita muito bem o espaço frontal. A tecnologia do display é OLED e a resolução é 1080 x 2340 pixels (FullHD+) – tudo o que você poderia pedir em um celular que custa R$ 5.499. Achei as cores bem vibrantes, mas sem exageros.

Na parte de baixo tem um sensor de impressões digitais que fica sob a tela. Não foi o sensor mais preciso que já usei e, no começo, tive dificuldades para me adaptar – mas parece que com o tempo as coisas fluíram melhor (ou ele aprendeu mais sobre a minha digital, ou eu peguei a manha de usar). Considerando que essa é uma tecnologia muito recente – entre os aparelhos que já usei, foi o primeiro a ter essa funcionalidade – dou uma colher de chá para a Huawei.

Para finalizar os truques debaixo da tela, o P30 Pro tem uma tecnologia chamada Acoustic Display. Ou seja, o alto-falante fica sob a tela, fazendo com que o display vibre levemente ao reproduzir som. Funciona bem para ligações. Essa técnica não é utilizada na reprodução do som de vídeos ou músicas.

Desempenho de sobra e economia boba

Quando falo de desempenho, não gosto de citar somente os números das especificações técnicas. No caso desse celular, os números quase falam por si: o processador Kirin 980 tem oito núcleos, acompanhados de 8GB de RAM e GPU Mali-G76 MP10.

Tudo isso de RAM talvez não seja nem necessário, mas garante fluidez no uso e, querendo ou não, esse parece ser o padrão dos novos Androids topo de linha. Em termos de desempenho, não há queixas.

A camada de personalização da Huawei, chamada EMUI, me surpreendeu. Baseado no Android 9.0 Pie, o visual é totalmente diferente da versão padrão do Google – eu curti que há uma versão escura, mas achei estranho que para ativar o tema é preciso navegar nos menus de bateria. Eu entendo a lógica, mas não acho que deveria estar ali.

A surpresa vem do fato de ser uma interface relativamente bem feita e, pela minha experiência, melhor do que soluções de outras marcas como LG. As coisas podem ser personalizadas, então eu preferi manter uma gaveta de apps, mas é possível deixar todos os aplicativos na tela inicial, igual ao iPhone. Outra coisa que dá para deixar parecido com o iPhone é a navegação por gestos – eu mantive os botões do Android. Não encontrei muitas soluções pré-instaladas que fossem injustificáveis e, no geral, curti o sistema.

A grande decepção que tive com o aparelho foi o fato de não ter um adaptador P2 para USB-C na caixa. O modelo não tem entrada convencional para fones de ouvido, o que já tem se tornado padrão na indústria. Esse não é o problema, o zoado é excluir o adaptador do pacote – iniciativa que a Apple também adotou e, sinceramente, é péssima. Pelo preço, o acessório já deveria estar incluso.

Baita bateria

Vamos falar sobre a autonomia do modelo. São 4.100 mAh, uma baita bateria que garante usar o celular tranquilamente durante todo o dia, indo até a manhã seguindo com pelo menos 20% de carga – mesmo utilizando com frequência a câmera e outros recursos que consomem bastante energia.

Modo escuro do Huawei P30 Pro

Durante o tempo que passei com o Huawei P30 Pro, costumava tirar o o celular da tomada perto das 8h e usá-lo esporadicamente até meio-dia. Entre às 12h e 14h faço um uso mais intenso, ouvindo música no Spotify, trocando mensagens e lendo e-mails ou matérias via Chrome. Depois, rola um uso mais moderado e mais ou menos às 18h volto para a casa e faço o mesmo da ida, usando mais intensamente. Até às 19h30, costumava sobrar 40% de bateria. Ou seja, eu conseguia ainda trocar mensagens durante à noite, ver vídeos no YouTube e alguns episódios de série no Amazon Prime/Netflix e deixar o celular durante a madrugada sem carregar.

Ao acordar, geralmente eu ainda tinha uns 20% e aí acontecia uma mágica: colocava ele na tomada e em cerca de uma hora ele estava completamente carregado. Vem uma fonte de 40W na caixa do P30 Pro que carrega o celular muito, muito rápido – o que é bem útil para você ganhar autonomia em espaços curtos de tempo; coisa de 15 minutos na tomada e você consegue usar o celular por pelo menos umas 6 horas.

Para ter noção do absurdo do carregador do P30 Pro, basta ver as escolhas de concorrentes. Os novos iPhones, por exemplo, vêm com um carregador de fábrica de 5W, enquanto os Pixel 3, do Google, têm 18W.

Huawei P30 Pro carrega Samsung Galaxy S10+

Outro ponto que a fabricante destaca é o carregamento reverso, que permite colocar outro gadget com compatibilidade ao carregamento sem fio e sugar a bateria do P30 Pro. Parece legal, mas tentei usar isso para dar uma carga no iPhone e é tudo muito lento – ambos os aparelhos ficam muito quentes e há pouco ganho. Lógico, não deixa de ser uma conveniência, mas com utilidade muito pontual.

Vale a pena?

Huawei P30 Pro de frente

O Huawei P30 Pro tem todas as características que você pode esperar de um celular de R$ 5.499. Desempenho? Tem! É a prova d’água? É! Tem carregamento wireless reverso? Sim! Carrega rápido? Muito.

Tem tudo o que você pode esperar e a vantagem de uma câmera fantástica.

Muita gente disse que a câmera “redefiniu o jogo” no mercado e, embora eu ache ela excelente, a diferença para os concorrentes não é gritante. Destaco duas vantagens do aparelho: armazenamento de 256 GB e bateria de muito respeito. O software precisa de um pouquinho de polimento e a ausência de um adaptador para fones P2 desaponta.

Para quem está no mercado dos aparelhos caríssimos, considerando gastar uma bala para comprar um celular, é muito difícil apontar um vencedor geral. O fato é que, se você é um usuário do Android, dificilmente ficará decepcionado com o P30 Pro – se você já cansou do iOS e quer migrar, também, não irá encontrar muitos defeitos (desde que já esteja ciente das mudanças que vão rolar).

Baita celular.

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Um copo do Starbucks foi parar no meio de uma cena de Game of Thrones

Posted: 06 May 2019 08:12 AM PDT

Se você viu o episódio de ontem de Game of Thrones com bastante cuidado, percebeu alguma coisa estranha. Não, não tinha um ewok voando em um dragão nem nada tão legal assim. Um copo de café do Starbucks apareceu em uma cena da série da HBO.

O erro aparece por volta de 17:50 do episódio intitulado “The Last of the Starks”. Como dá para ver, é claramente um copo para viagem do século 21.

Não conseguiu ver? Talvez este zoom possa ajudar.

O cinegrafista Timothy Burke, que já trabalhou no Deadspin, tem uma boa teoria para que o copo estivesse lá. Os chifres parecem estar cheios de um líquido marrom, e a cena precisava que ele fosse derramado. Veja este trecho que Burke tuitou:

A produção provavelmente precisou reabastecer os chifres com café e esqueceu de tirar o copo da cena.

O pessoal das redes sociais, é óbvio, não perdoou e fez muitos memes sobre a dificuldade que a Mãe de Dragões teria para dizer seu nome inteiro no Starbucks.

Foi um erro bem grosseiro, principalmente quando se leva em consideração que é uma série que atrai muitos fãs dispostos a dissecar todos os detalhes de todas as cenas. No entanto, Game of Thrones não é a primeira superprodução a cometer um deslize desse tipo. Há um longo histórico de séries e filmes de época ou de fantasia em que artigos modernos do mundo real aparecem.

Em Coração Valente, uma van aparece em uma grande cena de batalha. Em Gladiador, um cilindro de gás aparece em uma das bigas. No filme Ben Hur, de 1959, um relógio de pulso moderno aparece.

O mais recente desses erros é do filme O Favorito, com Hugh Jackman, lançado ano passado. Em um dos vídeos promocionais, um repórter aparecia usando um Apple Watch, sendo que o enredo se passa em 1987.

Infelizmente a gafe foi algo banal e nada incrível como um ewok em um dragão — dá para imaginar como isso seria legal? Bom, agora não nos resta outra alternativa a não ser aceitar que Winterfell tem sua própria loja do Starbucks. Está no cânone da série.

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Boeing sabia de problema de software do 737 Max pelo menos um ano antes de acidentes

Posted: 06 May 2019 07:00 AM PDT

Boeing 737 Max voando

A Boeing admitiu nesta segunda-feira (6) que estava ciente sobre os problemas de software do 737 Max pelo menos um ano antes de suas aeronaves se envolverem em dois acidentes fatais. De acordo com a companhia, foram encontradas “discrepâncias entre as exigências [de design] e o software”, mas que não foram determinados impactos na segurança ou operação do avião.

Em um comunicado, a empresa diz que o indicador de ângulo de ataque e o alerta de discrepância do ângulo de ataque não eram necessários para a operação segura da aeronave. “Eles oferecem apenas informações suplementares, e nunca foram considerados itens de segurança em aviões de transporte comercial”.

De acordo com as informações divulgadas até agora, foram esses mecanismos que contribuíram com os acidentes dos aviões da Lion Air, na Indonésia, e da Ethiopian Airlines, na Etiópia.

O software do Boeing 737 Max media o ângulo do avião e automaticamente tentava corrigir a aeronave quando ele acreditava que o nariz estava muito alto, o que podia fazer com que o avião perdesse a sustentação. O sistema, chamado de MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System), pode ter feito uma leitura equivocada nos dois acidentes, mas sem o opcional de luz de "divergência" para indicar que diferentes sensores podem obter leituras distintas, os pilotos não tinham como saber o que estava acontecendo.

A Boeing cobrava um adicional para instalar um dos itens de segurança e, por uma falha de software, o item de alerta, que deveria ser independente, não funcionava.

“As exigências de design da Boeing para o 737 MAX incluía o alerta de discrepância do ângulo de ataque como padrão, uma funcionalidade independente, para manter a filosofia fundamental de design da Boeing de conservar a uniformidade com o 737NG”, escreve a companhia. “Em 2017, após diversos meses das primeiras entregas do 737 MAX, engenheiros identificaram que o sistema de display do 737 MAX não cumpria as exigências do alerta de discrepância do ângulo de ataque”

Segundo a companhia, o software vinculava o alerta de discrepância do ângulo de ataque ao indicador de ângulo de ataque, que é uma funcionalidade opcional nos modelos MAX e NG. Por isso, o software só ativava o alerta de discrepância do ângulo de ataque caso a companhia aérea optasse por comprar o outro item.

Uma revisão foi feita por especialistas, que determinaram que essas características não afetavam a segurança da aeronave. Após os dois acidentes, novas revisões foram feitas e somente agora a Boeing corrigirá o problema em uma atualização de software.

A empresa diz que o alerta de discrepância de ângulo de ataque será ativado por padrão em todas as aeronaves e funcionará de forma independente. O indicador de ângulo de ataque continuará como opcional.

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Cofundador da Uber foi barrado de cerimônia abertura de capital da empresa

Posted: 06 May 2019 05:15 AM PDT

Travis Kalanick, co-fundador da Uber

Fundadores costumam ser muito respeitados no Vale do Silício, mas para o cofundador da Uber, Travis Kalanick, essa boa aura já evaporou faz tempo. De acordo com diversas reportagens, Kalanick não será convidado para a sacada da Bolsa de New York Stock para celebrar a abertura de capital da companhia na próxima sexta-feira (10).

O atual CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, aparentemente se recusou a convidar Kalanick. De acordo com uma matéria do Axios, Kalanick solicitou na semana passada estar presente durante uma cerimônia da diretoria da empresa, mas foi barrado.

O plano original envolvia Khosrowshashi rodeado de outros executivos e um grupo com alguns dos motoristas mais antigos do Uber.

No final das contas, Kalanick foi barrado completamente do evento. Além de não poder estar na sacada do NYSE (New York Stock Exchange), ele nem poderá estar no prédio com outros diretores da companhia.

A coisa ficou realmente feia para o cofundador, expulso da Uber em 2017, depois de tantas derrapadas.

A atitude de Khosrowshahi não é surpreendente. Basicamente, ele passou a maior parte do seu tempo como CEO limpando a bagunça de Kalanick.

O cofundador aparentemente ficou chateado com a situação. “Todas as vezes que Mr. Khosrowshahi usa a palavra ‘cultura’, Mr. Kalanick considera um sinônimo velado de seu reinado”, escreve o New York Times, citando os amigos de Kalanick.

Não que alguém devesse se sentir mal pela rejeição de Kalanick. Ele ainda poderá enxugar suas lágrimas com cerca dos US$ 9 bilhões que sua participação de 8,6% da Uber deve render.

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Como carregar a bateria do seu telefone o mais rápido possível

Posted: 06 May 2019 04:16 AM PDT

É difícil pensar em um cenário que você não queira que seus gadgets carreguem o mais rápido possível. Não importa se está saindo de casa ou se preparando para sair à noite, você quer que o nível de bateria do seu telefone aumente o mais rápido possível antes de deixar o local que está. Mas carregar seu telefone é muito mais que apenas colocá-lo na tomada e pronto. Há algumas dicas e truques que você pode colocar em prática para carregá-lo mais rápido.

O básico sobre o carregamento

Em um nível básico, a quantidade de carga do seu dispositivo e a recarga da bateria é medida em watts. Para calcular os watts, você pega a voltagem do dispositivo, que é a energia potencial, e multiplica pela corrente (em ampéres ou miliampéres), que é o fluxo de energia. Pense nos volts como a pressão da água em uma mangueira, e os miliampéres como o fluxo da água. Combine os dois e você terá a potência da mangueira. O comum é que no seu carregador você encontre uma, duas ou as três medidas que citamos há pouco.

Então, por exemplo, o iPhone XS vem com um carregador de 5W — você está obtendo 5 watts de energia conectando-o na tomada. No entanto, o telefone da Apple pode ser carregado por até 18W, o que significa que um carregador mais poderoso — uma mangueira de água com mais pressão e fluxo maior — pode fazer com que seu iPhone carregue mais rápido.

Vários fatores diferentes influenciam em quantos watts estão carregando seus dispositivos quando você os conecta a uma fonte de energia, e aqui vamos apresentar os principais. No fim, essas dicas devem ajudá-lo a carregar a bateria do seu celular mais rapidamente, não importa qual dispositivo você está carregando ou o tamanho da bateria no seu telefone.

carregadores portáteis empilhadosAtualmente, alguns carregadores portáteis contam com tecnologia de carregamento rápido. Crédito:Sam Rutherford/Gizmodo

Escolha os seus carregadores

Para fazer seus dispositivos serem carregados o mais rápido possível, você precisa da maior quantidade de watts que o seu aparelho suporte. Um exemplo: mudar o carregador original do seu iPhone de 2017, que tem 5W, por um de 18W presente em iPads Pro, pode fazer uma grande diferença (testes recentes do MacRumors mostraram que um carregador de 18W carrega completamente um telefone em até uma hora).

Um outro exemplo: os últimos MacBook Pro podem fornece 10W de energia de sua porta USB-C, então você terá resultados melhores ao carregar seu iPhone em um MacBook Pro do que eu seu carregador que veio na caixa de 5W. Em algum laptop com portas USB de potência menor, você não terá a mesma energia.

Laptop com USB-CPadrões USB mais recentes oferecem mais energia para carregar celulares. Crédito: Alex Cranz/Gizmodo

Enquanto isso, os telefones Pixel 3 e Pixel 3 XL vêm com um carregador de 18W na caixa. Nada fará com que eles sejam carregados mais rápido que isso, pois 18W é o máximo que os telefones suportam.

Estamos falando de dispositivos em específico para dar uma ideia do que levar em consideração De modo geral, se você estiver carregando um tablet, um telefone ou um laptop, procure a fonte de energia com maior voltagem (geralmente uma tomada) e o carregador com potência máxima suportada.

Carregadores compatíveis com aparelhos ApplePrefira carregadores oficiais ou opções de marcas reconhecidas, como a Anker. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Carregadores feitos para dispositivos maiores oferecerão taxas maiores de potência (mais watts). Por isso, você não deve conectar seu carregador em um laptop e esperar que ocorra algo, mas você pode possivelmente conectar seu carregador de laptop no telefone para uma carga mais rápida. Os últimos padrões de USB, incluindo USB-C, estão se aproximando de uma solução que sirva para todos os casos, mas ainda não chegamos a este ponto.

Para os carregadores sem fio, na maioria das vezes, você não carregará seu telefone tão rápido quanto seria com o cabo — a menos que seu telefone tenha um carregador sem fio de baixa potência e você tenha um pad sem fio de alta potência (como o acessório para o Pixel 3 que tem potência de 10W). Os carregadores USB de carros são tipicamente de baixa energia.

Pad carregamento sem fio do Pixel 3Suporte de carregamento sem fio do Pixel 3. Todos dispositivos sem fio perdem em tempo de carregamento para uma tomada. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Você pode pesquisar (ou mesmo checar os carregadores que você tem em casa) e querer comprar logo um carregador rápido para ter nas mãos. De modo geral, se você estiver com pressa e precisa de carga rápida, procure uma tomada com o maior número de volts, corrente e watts que tiver disponível.

Isso significa que você pode usar qualquer carregador? Bem, sim e não. Como mencionamos, às vezes é bom — quando você usa o do seu iPad ou carregador do MacBook com seu iPhone — mas pode ser perigoso variar entre diferentes carregadores de diferentes fabricantes, pois existe possibilidade de haver problemas de hardware — especialmente, se você estiver lidando com hardware antigo. Anteriormente, carregadores antigos poderiam danificar o aparelho ou causar pequenos incêndios.

Carregador de 5W do iPhoneA Apple tem opções de carregadores com potência maior. Crédito: Apple

Para equipamentos mais novos, não tem muito o que se preocupar: USB-C e USB 3.x tornaram a interoperabilidade mais fácil e segura, com proteções para interromper excesso de carga. Então, assumindo que você está lidando com carregadores e cabos de marcas conhecidas, você não deve ter problemas.

É importante que você também preste atenção se o seu aparelho tem alguma tecnologia de carregamento rápido. Estes padrões exigem carregadores específicos. Então, um OnePlus, por exemplo, precisa de um carregador proprietário para tirar vantagem máxima da função de carregamento rápido — outros carregadores não farão o telefone pegar fogo, mas não proverão carga com mesma velocidade.

Smartphone OnePlusSmartphones OnePlus têm um padrão próprio de carregamento rápido. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Enquanto isso, novos iPhones e Google Pixels precisam de carregadores que tenham USB PD (Power Delivery) para as melhores velocidades de carga. Estes padrões de carregamento rápido e outros do tipo (como o Qualcomm QuickCharge, presente em vários Android) precisam de que tanto o telefone como o carregador tenham suporte para que o usuário aproveite melhor o recurso, então você terá de checar se seu telefone suporta PD ou QuickCharge e, então, procurar uma boa tomada.

Você pode se sentir um pouco perdido com o número de especificações e padrões a serem considerados, mas você só precisa se preocupar com seu próprio telefone: você deve ser capaz o nível máximo de energia que ele suporta, e quais os padrões de carregamento rápido dele — algo que é possível fazer rapidamente com uma busca na web. Após isso, é só a questão de identificar o melhor carregador para a tarefa.

Em alguns casos, você não vai achar informações sobre o quanto de potência (watts) que os smartphones aguentam em páginas oficiais da empresa. Para saber da linha Moto G7, por exemplo, é possível dar uma olhadela no site PhoneArena.

Desligue o telefone

O que o seu telefone, laptop ou tablet está fazendo enquanto está sendo carregado também faz a diferença: se seu gadget está tocando música ou rodando streaming de vídeo, ele vai sugar muito mais energia do que se estivesse desligado. Isso, por sua vez, pode afetar o tempo de vida da bateria quando for desplugado do equipamento.

Em várias ocasiões, você vai querer usar seu dispositivo enquanto carrega, mas se você desligá-lo por alguns minutos, provavelmente terá mais carga e isso pode fazer diferença posteriormente.

Modo avião do iPhone Nem sempre colocar em modo avião faz grande diferença, mas se você está com pressa, pode ajudar. Crédito: Apple

Se não puder desligar seu aparelho completamente, faça o possível para reduzir o consumo de energia enquanto ele carrega. Desligue Wi-Fi, Bluetooth, abaixe o volume, reduza o brilho da tela e não rode apps ou programas pesados.

Individualmente, estas pequenas ações podem não fazer grande diferença durante o período de 10 minutos, mas você pode conseguir porcentagem extra de bateria se você combiná-las. Quanto mais tempo seu dispositivo ficar conectado a uma fonte de energia, maiores serão os benefícios.

Tela de carregamento do Pixel 2Não mexer no telefone ou desligá-lo dará um pouco mais de eficiência para o carregamento da bateria. Crédito: Captura de tela

Existe uma escola de pensamento que diz que esses ajustes não fazem muita diferença, mas nossos testes (não científicos) mostram o contrário: em um Pixel 2 já velhinho ele teve entre 5 e 6% de carga a mais em 30 minutos quando o telefone estava desligado comparado com ele enquanto estava ligado rodando um filme na Netflix. Nosso iPhone XS conseguiu 5% de bateria a mais em uma situação parecida.

Tudo isso pode variar, dependendo do consumo de energia do seu aparelho, da velocidade máxima de carregamento e quanto de bateria ele ainda está segurando, e como você o utiliza — mas desligá-lo enquanto carrega pode fazer bastante diferença em um espaço curto de tempo, e comprovamos isso em nossos testes não-científicos.

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