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- Paciência finalmente entra no hall da fama dos videogames
- Mais barato, Pixel 3a deve custar metade do preço do seu irmão mais esperto
- Putin sanciona lei que pode isolar a internet da Rússia do resto do mundo
- Google permitirá excluir automaticamente seus dados de localização e atividade
- Huawei está na cola da Samsung e consolida segunda posição no mercado de smartphones
- Quem tem a melhor câmera? Huawei P30 Pro vs. iPhone XS Max vs. Galaxy S10+
- A Qualcomm vai levar uma bolada de US$ 4,5 bilhões pelo acordo com a Apple
- É difícil de acreditar o quão perto este asteroide vai passar da Terra
- Estudo sugere que marca de 15.600 anos é a pegada humana mais antiga já encontrada nas Américas
- Pesquisadores dizem ter criado exame para diagnosticar síndrome que provoca cansaço extremo
Paciência finalmente entra no hall da fama dos videogames Posted: 02 May 2019 03:33 PM PDT É difícil imaginar um game que tenha ficado tanto tempo em telas ao redor do mundo quanto o Paciência da Microsoft, que foi lançado com o Windows 3.0, em 1990. Ele é a principal distração para procrastinadores há quase três décadas e finalmente está sendo homenageado com seu lugar de direito no World Video Game Hall of Fame. Hoje, o The Strong’s National Museum of Play anunciou oficialmente todos os incluídos de 2019 no World Video Game Hall of Fame. Neste ano, o Windows Solitaire (Paciência) estará acompanhado por Super Mario Kart, Mortal Kombat e Colossal Cave Adventure, um jogo de 1976 que abriu o caminho para os atuais jogos baseados em fantasia. Mortal Kombat e Super Mario Kart também tiveram grandes influências em suas respectivas categorias. Os jogos de corrida que se concentram em coletar itens e armas divertidas rapidamente passaram a dividir um espaço que antes era restrito aos simuladores de corrida tradicionais, que se baseiam no realismo. Já o Mortal Kombat não só abriu caminho para as gratuitas e controversas imagens de violência nos jogos modernos como também foi parcialmente responsável pela criação do Entertainment Software Rating Board (ESRB), órgão responsável por avaliar e colocar classificações etárias em jogos, em 1994. Foto: World Video Game Hall of Fame Quanto ao Paciência, a Microsoft afirma que cerca de 35 bilhões de mãos são carteadas por ano através do sistema operacional (a Microsoft rastreia nossa procrastinação?), mas números sobre quantos jogadores realmente chegam a ver aquela hipnótica animação de cartas saltando pela tela são desconhecidos. E quem ficou de fora este ano? Infelizmente, fãs de Half-Life, Asteroids, Dance Dance Revolution, Call of Duty, Ms. Pac-Man, King’s Quest, Metroid e Minecraft terão que esperar até 2020, até que os finalistas tenham outra chance de entrar no hall da fama. The post Paciência finalmente entra no hall da fama dos videogames appeared first on Gizmodo Brasil. |
Mais barato, Pixel 3a deve custar metade do preço do seu irmão mais esperto Posted: 02 May 2019 02:05 PM PDT Em uma divulgação recente de resultado financeiro, a Alphabet (holding que controla o Google e outras empresas) disse que não vendeu muitos aparelhos Pixel 3, pois a competição nos aparelhos de alta gama é bem grande. Tendo isso em conta (ou não), temos ouvido há um tempo de vazamentos sobre uma versão mais barata do telefone do Google, chamada de Pixel 3a, e agora temos novas informações sobre o possível preço dos aparelhos. Segundo o canal do YouTube Tech Today, o Google deve lançar em breve o Pixel 3a e o Pixel 3a XL e eles devem custar US$ 399 e US$ 479, respectivamente. Estes valores sugeridos são para a unidade de 64 GB de armazenamento, mas deve ter também uma versão de 128 GB, cujo preço ainda não foi vazado. A título de comparação, os Pixel 3 e Pixel XL, quando lançados, tinham preço sugerido nos EUA de US$ 799 e US$ 899. Portanto, estes novos modelos custam quase metade do valor dos modelos topo de linha apresentados em 2018. O lançamento dos Pixel 3a não deve demorar muito. Segundo o mesmo canal, o aparelho deve ser anunciado e no próximo dia 7 de maio, quando o Google realizará Google I/O, o evento que a companhia faz para desenvolvedores. Do jeito que estão indo os vazamentos, é capaz que eles estejam à venda em mercados estratégicos, como os próprios EUA, em questão de dias. Imagem vazada por Pixel 3a; modelo tem corpo de plástico e visual muito parecido com o do Pixel 3, lançado no ano passado. Crédito: Evleaks/Twitter Seria interessante ver se o Google disponibilizará esses aparelhos para mercados emergentes. Até agora, nenhum Google Pixel chegou ao Brasil oficialmente. Os últimos Pixel foram lançados em países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, Itália, Irlanda, Espanha, Reino Unido, Taiwan, Singapura, Japão, entre outros. Sobre as especificações, por ora, já vimos uma série de vazamentos. A câmera deve ser a mesma presente no Pixel 3 e Pixel 3a, portanto o sensor principal deve ter 12 megapixels, enquanto a câmera selfie tem 8 megapixels. Então, os sensores junto com o software de câmera do Google devem conseguir tirar belas fotos, inclusive no modo noturno, com a ajuda dos algoritmos desenvolvidos pela empresa. Por dentro, já ouvimos falar que o Pixel 3a terá uma tela de 5,6 polegadas, chip Snapdragon 670, 4 GB de RAM e bateria de 3.000 mAh. Sobre a versão maior, Pixel 3a XL, não há muitas informações. Por ora, só se especula que ele terá tela de 6 polegadas e chip Snapdragon 710. Como na versão lançada no ano passado, o conjunto de câmeras deve ser o mesmo e a bateria, até pelo display maior, deve ser um pouco maior que 3.000 mAh. Devemos ter mais detalhes no próximo dia 7 de maio, durante a keynote de abertura do Google I/O. Além dos aparelhos, também devemos ter mais informações sobre como será o Android Q, além de novidades sobre o Chrome e o Chrome OS. [TechToday via AndroidAuthority] The post Mais barato, Pixel 3a deve custar metade do preço do seu irmão mais esperto appeared first on Gizmodo Brasil. |
Putin sanciona lei que pode isolar a internet da Rússia do resto do mundo Posted: 02 May 2019 01:40 PM PDT O presidente da Rússia, Vladimir Putin, sancionou uma lei que obriga provedores de internet a rotearem seu tráfego por servidores no país. Isso permitiria que a rede do país continuasse funcionando mesmo caso ela seja desligada de outros países. Críticos, porém, temem que a medida resulte em maior controle e censura de conteúdos. A medida prevê um serviço de DNS russo, que permitiria que a rede local continuasse funcionando mesmo desconectada do resto do mundo. Além disso, provedores de internet serão obrigados a instalar equipamentos para rotear todo o tráfego de dados de forma que ele passe por servidores russos. Esses servidores seriam controlados por agentes do governo. O projeto de lei havia sido apresentado em dezembro do ano passado. Em fevereiro deste ano, o país fez testes para ver como a internet funcionaria caso desconectada do resto do mundo. Agora aprovada, a lei entrará em vigor no dia 1º de novembro de 2019. Como a BBC comenta, ele é considerado uma resposta à possibilidade de que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), aliança militar comandada pelos EUA, decida punir a Rússia por causa de ataques cibernéticos. O Cyber Command, comando de defesa digital do Pentágono (Departamento de Defesa dos EUA), chegou a derrubar a Agência de Pesquisa da Internet russa em 2018, como forma de retaliação a ataques que visavam interferir nas eleições norte-americanas daquele ano. A medida levanta preocupações sobre a liberdade dos cidadãos russos. O temor é de que a Rússia passe a fazer o que a China já faz em sua internet, censurando termos e bloqueando sites indesejados. O histórico não é bom: como nota o Engadget, pois o país já bloqueia alguns websites e limita o uso de VPNs. O governo, inclusive, proibiu o Telegram após o app não entregar chaves de criptografia para autoridades. A organização Freedom House classifica a internet na Rússia como “não livre”. [Engadget, TeleSíntese, BBC] The post Putin sanciona lei que pode isolar a internet da Rússia do resto do mundo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google permitirá excluir automaticamente seus dados de localização e atividade Posted: 02 May 2019 12:37 PM PDT Saber que nossos aplicativos coletam muitas informações sobre nós — alguns por anos — pode ser perturbador. Os vários apps do Google são os principais entre eles, e a empresa disse que ouviu pedidos de usuários para tornar o gerenciamento de seus dados um processo mais simples. A empresa anunciou na quarta-feira (1º) que está lançando um novo recurso para permitir que os usuários excluam automaticamente seus dados de localização e atividade após três ou 18 meses. De acordo com o TechCrunch, a funcionalidade irá estender ao histórico de navegação de um usuário no Chrome, assim como aos dados do aplicativo e à funcionalidade Google Discover para Android. Quando perguntado pelo Gizmodo para confirmar, a empresa não quis afirmar até que ponto o recurso de exclusão automática se estende a seus produtos, mas ele deve ser aplicado aos serviços que usam seu login do Google. Essa funcionalidade é bem legal e bem-vinda. O Google já tem ferramentas em vigor para ativar ou desativar dados de localização ou atividade de aplicativo, e os usuários ainda conseguem excluir seus dados manualmente. Mas ninguém tem tempo para isso, e esse novo recurso provavelmente ainda permitirá que os aplicativos do Google atendam às necessidades dos usuários enquanto também limpam seus dados dentro de um prazo razoável. O Google rastrear algumas de suas atividades pode tornar sua navegação mais conveniente a curto prazo, mas ninguém quer que os dados fiquem lá para sempre. Um porta-voz do Google disse ao Gizmodo por e-mail que a empresa chegou a prazos de três e 18 meses depois de descobrir que eles eram os preferidos pelos usuários, já que os dados podem ser representativos de uma temporada de três meses ou de várias temporadas. O Google disse que esse recurso vai primeiro chegar para os dados de localização, então sendo expandido para a web e para os dados de aplicativos “nas próximas semanas”. Isso absolve o Google de todos os seus pecados de coleta de dados e privacidade? Não. Mas o recurso é uma oferta de paz bem-vinda de uma empresa cuja coleta de dados é quase inevitável. E, embora isso certamente não proteja os usuários de todos os dados que a empresa coleta sobre eles, eu aceito. The post Google permitirá excluir automaticamente seus dados de localização e atividade appeared first on Gizmodo Brasil. |
Huawei está na cola da Samsung e consolida segunda posição no mercado de smartphones Posted: 02 May 2019 11:00 AM PDT A Huawei vem crescendo, e números provam isso. Novas informações da consultoria IDC mostram que ela voltou a superar a Apple e ficar com o segundo lugar em número de aparelhos entregues. Além disso, a diferença dela para a Samsung, líder do mercado, é a menor já registrada. Ao longo do ano passado, dados de vendas de smartphones mostraram que a empresa chinesa tomou o segundo lugar da Apple durante o segundo e o terceiro trimestres. No quarto trimestre de 2018, a fabricante do iPhone retomou a posição, provavelmente impulsionada pela venda dos novos modelos. Os dados do primeiro trimestre de 2019 da IDC mostram a divisão da maior parte do mercado entre as seguintes marcas:
Outras marcas dividem os 23,2% restantes, com 72,1 milhões de smartphones entregues. É interessante notar que esses são os números anteriores ao lançamento do Huawei P30, o que pode impulsionar ainda mais as vendas da marca. De qualquer forma, a vantagem de 6,3% sobre a Apple já é a maior registrada pelos dados do IDC. Semelhantemente, a diferença de 4,1% para a liderança da Samsung é a menor da história. Ou seja: a Huawei cresceu tanto que está na cola da líder de mercado. Não é pouca coisa. Além de se preocupar com o crescimento da empresa chinesa, as demais marcas também precisam ficar atentas ao fato de que estão disputando um mercado menor. Pelo monitoramento da IDC, as vendas de smartphones no primeiro trimestre de 2019 caíram 6,6% em relação ao primeiro trimestre de 2018 — elas foram de 332,7 milhões de aparelhos para 310,8 milhões. A divisão de mercado é confirmada por outra consultoria, a Strategy Analytics. Apesar de números um pouco diferentes, ela também mostra a Huawei bem estabelecida na segunda posição e uma queda nas vendas gerais de smartphones. [IDC via Venture Beat] The post Huawei está na cola da Samsung e consolida segunda posição no mercado de smartphones appeared first on Gizmodo Brasil. |
Quem tem a melhor câmera? Huawei P30 Pro vs. iPhone XS Max vs. Galaxy S10+ Posted: 02 May 2019 10:44 AM PDT A Huawei está de volta ao Brasil com o pomposo P30 Pro, smartphone com conjunto de câmeras pouco usual – são quatro sensores no total. A marca, no entanto, não está sozinha nessa: a Samsung trouxe o Galaxy S10+ com câmera tripla. Na briga, ainda há o iPhone Xs Max, que de jeito nenhum pode ser desconsiderado – o celular da Apple pode até ter apenas dois sensores na traseira, mas para muita gente ainda é referência de qualidade quando se trata de fotografia. Apesar de estarem todos no segmento dos topo de linha, há propostas diferentes em campo: o Huawei P30 Pro pula o zoom óptico de 2x presente no Galaxy S10+ e no iPhone XS Max e vai direto para o zoom óptico de 5x, por exemplo. Já o iPhone não consegue brigar nas imagens grande angulares; enquanto os concorrentes possuem uma lente de ângulo aberto, o aparelho da Apple fica no tradicional. O Gizmodo Brasil saiu com os três celulares para colocar as câmeras frente a frente em um comparativo. Confira: PreçosO Huawei P30 Pro tem 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento. O preço sugerido é de R$ 5.499; As fotosNo geral, é difícil apontar o vencedor unânime desse embate. Os três celulares tiram fotos fantásticas e se saem bem em todos as e cenas – mas cada um tem o seu destaque. Existe também uma pitada de gosto aqui, afinal, tem gente que curte fotos mais saturadas, enquanto outros querem que suas imagens fiquem com as cores mais próximas daquilo que está vendo ao vivo. Em fotografias à luz do dia, fica evidente o processamento de imagem de cada aparelho. Todos utilizam o HDR – técnica que tenta equilibrar diferentes exposições, mesclando uma imagem mais escura com outra mais clara para evidenciar todos os tons. O Galaxy S10+ é o que deixa as alterações mais evidentes – o céu sempre está mais vibrante nas imagens tiradas por ele. O iPhone XS Max tenta manter o equilíbrio, enquanto o P30 Pro geralmente deixa as regiões mais claras ainda mais claras – ainda que não chegue a estourar a região. O sentimento foi de que à noite o Galaxy S10+ fica um pouco para trás. Nas imagens que mostram a Avenida Paulista e os carros, é evidente que a fotometria do P30 Pro e do iPhone XS Max está melhor – as luzes dos carros não roubam todo o espaço e você consegue ver o asfalto, com a imagem do iPhone um pouco mais quente. Coloco aqui um asterisco na foto do MASP: esteticamente, a fotografia tirada pelo iPhone é a que menos me agrada. No entanto, são as cores mais próximas do real. O P30 Pro mostra muitos detalhes, o vermelho da coluna está bacana, mas o céu estava longe de parecer tão claro – e foi nessa imagem que o Galaxy S10+ se sobressaiu em fotos noturnas. O iPhone XS Max brilha no modo retrato. De dia, o retrato do aparelho da Apple é que tem mais detalhes do rosto da pessoa, um bom recorte da silhueta e cores equilibradas. O P30 Pro deixa as sombras mais escuras e os pontos de luz no rosto mais evidentes. Já o S10+ falha no recorte no ombro, deixa as cores mais “pasteis” e parece passar um filtro que suaviza os detalhes da pele – dá para reparar que os pontinhos da barba mal aparecem. Para retratos à noite, aplica-se a mesma descrição e aí fica mais evidente a vantagem do iPhone sobre a concorrência – com o agravante do desfoque do S10+ ficar artificial e do P30 Pro exibir muitas fugas de luz. Nas selfies, o iPhone XS Max também leva vantagem, com cores mais naturais e detalhes do rosto mais evidentes. O S10+ vem logo atrás, com pouca desvantagem. Já o P30 Pro não me convenceu nessa modalidade. O modelo da Apple fica atrás nas grandes angulares. O correto nem é atrás, até porque o aparelho nem tem essa característica. E quando olhamos para as fotos de ângulo aberto do Huawei P30 Pro e do Samsung Galaxy S10+, o ponto vai para os chineses. O P30 Pro não exagera no HDR, enquanto o S10+ torna algumas cores vibrantes demais. À noite com a grande angular, o P30 tem vantagem também. No quesito zoom óptico de 2x, quando a briga se restringe entre Apple e Samsung, pouco percebi de diferenças. Me pareceu que à luz do dia, o S10+ ficou um pouco na frente, com mais detalhes e cores mais interessantes, ainda que ligeiramente superprocessadas. À noite, o sensor secundário da Apple fotometrou melhor. Agora, o P30 Pro não sabe brincar de zoom. Passa logo para o 5x óptico e depois para 10x híbrido. A quantidade de detalhes que o smartphone consegue capturar é absurda, mas vejo cenários muito específicos em que tanto zoom é útil. Pensa em quantas vezes você precisou perdidamente do zoom óptico de seu celular? No meu caso, foram poucas. ResumindoEm testes feitos por sites especializados, dizem que o Huawei P30 Pro é o líder, com o S10+ três pontos atrás e o iPhone XS Max sete pontos a menos que o modelo na ponta. A gente não fez testes tão aprofundados e me pareceu que em determinados momentos um deles assume a ponta e logo depois o outro se mostra na dianteira. Qualquer que fosse o meu celular, eu teria certeza que ele tira fotos incríveis, em quase todas as situações imagináveis. Atualizado às 18h55 com informação correta de armazenamento do P30 Pro The post Quem tem a melhor câmera? Huawei P30 Pro vs. iPhone XS Max vs. Galaxy S10+ appeared first on Gizmodo Brasil. |
A Qualcomm vai levar uma bolada de US$ 4,5 bilhões pelo acordo com a Apple Posted: 02 May 2019 08:56 AM PDT A Qualcomm revelou na última quarta-feira (1º) que levará para casa um pagamento à vista de US$ 4,5 bilhões a US$ 4,7 bilhões pelo acordo firmado com a Apple. O dinheiro deve entrar no caixa da empresa durante o próximo trimestre fiscal. No mês passado, Qualcomm e Apple encerraram uma enorme e longa disputa de patentes e processo antitruste. Tudo começou quando a Apple processou a Qualcomm por suposta prática injusta de licenciamento de patentes e exigiu US$ 1 bilhão em reparação. A fabricante de semicondutores e equipamentos de telecomunicações abriu uma contra-ação exigindo US$ 7 bilhões. A Qualcomm parece ser a vencedora desse imbróglio. Eles obtiveram um licenciamento de tecnologias por seis anos, um acordo de fornecimento e o pagamento único entre US$ 4,5 bilhões a US$ 4,7 bilhões. Durante a batalha, a companhia teve um revés e precisou parar de fornecer chips para uma linha de iPhone. O pagamento multibilionário é bem importante para a Qualcomm: a empresa estimou em seu último balancete que espera obter um total de US$ 4,7 bilhões a US$ 5,5 bilhões em receita regular, antes deste pagamento ser computado, durante o próximo trimestre. No entanto, a empresa disse que a batalha legal não representa uma mudança de paradigma imediata, mesmo que o acordo a posicione como a única fornecedora de modem 5G da Apple, jogando a Intel para escanteio nesse mercado. O New York Times observou que as previsões para terceiro trimestre fiscal de 2019 da Qualcomm, que ficaram ligeiramente inferiores às expectativas dos analistas, “sugeriram que as taxas de licenciamento que a Apple pagará não aumentarão substancialmente a receita, à medida que a fabricante dos iPhones irá colocar em dia os royalties que não pagou enquanto as duas empresas estavam em disputa”. De acordo com o Wall Street Journal, a Qualcomm está projetando uma trégua até que a implantação da 5G atinja um ritmo constante:
O WSJ acrescentou que a resolução da batalha Apple-Qualcomm significa que a companhia correrá menos riscos com seu modelo de negócios “combinando um braço que produz e vende chips avançados para telefones celulares com um que ganha dinheiro vendendo acesso à sua propriedade intelectual”. No entanto, ainda há uma ação judicial em andamento na Comissão Federal de Comércio dos EUA por acusações de monopólio – a empresa se recusa a fornecer chips a clientes que não possuem licenças de patentes. [New York Times/Wall Street Journal] The post A Qualcomm vai levar uma bolada de US$ 4,5 bilhões pelo acordo com a Apple appeared first on Gizmodo Brasil. |
É difícil de acreditar o quão perto este asteroide vai passar da Terra Posted: 02 May 2019 07:22 AM PDT Enquanto as agências espaciais simulavam impacto de asteroides nesta semana durante a Conferência de Defensa Planetária de 2019, um outro monitoramento estava sendo feito em paralelo. Isso porque existe uma chance real de que um desses objetos passe bem perto da Terra daqui a apenas dez anos. O 99942 Apophis está entre os mais infames objetos próximos da Terra. Quando astrônomos do Observatório Nacional de Kitt Peak o descobriram em 2004, foi calculada uma chance de 2,7% de que ele atingiria o nosso planeta e atribuído um nível 4 na escala de Turim, o maior nível de um objeto próximo à Terra dado até hoje. Desde então, ele foi rebaixado e não representa mais uma ameaça ao planeta – porém, cientistas o monitoram e simulam o seu provável caminho. “A aproximação de Apophis em 2029 será uma oportunidade incrível para a ciência”, disse Marina Brozovic, cientista de radares no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA em Pasadena, na Califórnia. O Apophis tem 340 metros de diâmetro e, quando chegar pertinho da gente no dia 13 de abril de 2029, passará raspando a Terra. Ele deve chegar a 33 mil quilômetros de distância da superfície da Terra – para efeitos de comparação, a distância média entre a Terra e a Luz é de 384,4 mil quilômetros. Será uma oportunidade rara para se estudar um asteroide de tão perto. GIF: NASA Você pode se perguntar como os cientistas descartaram a chance de impacto de 2,7% e excluíram o perigo de um asteroide tão grande atingir a Terra. A resposta é simples: observações únicas e modelos têm uma margem de erro, que representa uma faixa de locais potenciais nas quais o asteroide pode passar. Quanto maior a quantidade de observações, menores a margem de erro e o número de caminhos potenciais. Por enquanto, os pesquisadores possuem observações o suficiente de Apophis para descartar um impacto em 2029. Além disso, os dados mostram que, quando o asteroide passar novamente pelo planeta em 2036, nada deve acontecer. É difícil calcular as aproximações seguintes, mas, nesse momento, não é preciso se preocupar com esse objeto celeste. Em vez de esquentar a cabeça com impactos, os cientistas irão discutir quais conhecimentos eles podem obter com a aproximação do asteroide e se eles deveriam enviar uma missão para estudá-lo. Impactos de asteroides são uma preocupação real de cientistas. Na Conferência de Defesa Planetária que aconteceu nesta semana, NASA, FEMA e outras agências simularam uma situação bem similar com aquela que foi prevista durante a descoberta de Apophis em 2004. Eles não estão discutindo apenas qual é a melhor maneira de observar um asteroide, mas também tentando descobrir o que eles devem fazer caso uma ameaça à Terra se torne iminente. Ainda precisamos percorrer um longo caminho até nos sentirmos totalmente confiantes na capacidade de lidar com um impacto de asteroide. Existem asteroides que ainda não descobrimos, e pode ser que haja imprecisões nos dados que os cientistas já coletaram. Por enquanto, precisamos ser gratos por os cientistas levarem a sério esses riscos. The post É difícil de acreditar o quão perto este asteroide vai passar da Terra appeared first on Gizmodo Brasil. |
Estudo sugere que marca de 15.600 anos é a pegada humana mais antiga já encontrada nas Américas Posted: 02 May 2019 05:45 AM PDT Uma suposta pegada humana descoberta por arqueólogos no Chile foi datada de 15.600 anos, o que a coloca entre as marcas mais antigas já encontradas no Novo Mundo. É uma descoberta intrigante que sugere um assentamento precoce na América do Sul pelos seres humanos, mas nem todos estão convencidos com as novas evidências. A pegada solitária foi descoberta em 2011 no sítio arqueológico de Pilauco, na cidade chilena de Osorno. Esse sítio foi submetido a escavações de 2007 a 2016, resultando na descoberta de vários ossos de animais, matéria vegetal, ferramentas de pedra simples e essa aparente pegada humana. A descoberta é particularmente significativa devido à escassez de pegadas antigas nas Américas e por causa de um longo debate sobre o povoamento da América do Sul durante o fim do Pleistoceno. A nova pesquisa, liderada pela paleontóloga Karen Moreno e pelo geólogo Mario Pino, da Universidade Austral do Chile, foi publicada na semana passada no PLOS One. Outras pegadas significativas nas Américas incluem trilhas de 14.600 anos no Monte Verde, nas proximidades do sítio arqueológico de Pilauco, e um par de trilhas no México que remontam a 10.700 anos e 7.200 anos atrás. No ano passado, arqueólogos descobriram 29 pegadas humanas na costa da Ilha Calvert, na Colúmbia Britânica, datadas de 13 mil anos atrás. As pegadas em Monte Verde são a mais antiga evidência de presença humana na América do Sul, embora permaneçam controversas. O fato de que uma pegada humana possa ter sido encontrada a cerca de 100 km de distância no sítio de Pilauco, datando aproximadamente da mesma época que as pegadas de Monte Verde, reforça o argumento de que os seres humanos viveram na América do Sul nesse período. Porém, com 15.600 anos de idade, ela representaria a marca mais antiga já encontrada nas Américas. Isso é obviamente algo muito importante. Para a análise, Moreno e Pino dataram por radiocarbono materiais vegetais orgânicos encontrados na mesma camada que a pegada solitária. Medições feitas à mão, uma reconstrução de gesso e uma série de imagens radiográficas permitiram que os pesquisadores analisassem a marca com riqueza de detalhes. Eles estimaram que ela tenha sido feita por um homem descalço pesando aproximadamente 70 kg. Devido às suas dimensões, forma e nível de preservação, a pegada de Pilauco “corresponde a uma marca do pé direito de um ser humano adulto”, e não de algum outro animal, como uma preguiça-gigante, escreveram os autores no estudo. Como o artigo apontou, a marca foi atribuída à icnospécie Hominipes modernus (com icnospécie descrevendo um fóssil de traço distinto). Os pesquisadores acreditam que a marca foi feita por um Homo sapiens, já que nenhuma evidência foi encontrada para sugerir que uma espécie humana além dela tenha chegado às Américas. As pegadas experimentais. Imagem: K. Moreno et al., 2019 Moreno e Pino também conduziram um experimento para testar diferentes cenários de formação da pegada. A equipe extraiu amostras de solo de Pilauco, reidratando o sedimento com várias quantidades de água. Três pessoas, todas com proporções corporais consistentes com o suposto criador original da pegada, foram recrutadas para caminhar em um leito de teste contendo a mistura encharcada. Os “resultados demonstram que um agente humano poderia facilmente gerar uma pegada equivalente à estrutura sedimentar ao caminhar sobre um substrato saturado”, escreveram os autores no estudo. Dito isso, os pesquisadores não entendem por que uma só pegada foi recuperada, e não uma trilha inteira. Eles citaram a mistura de sedimentos ao longo do tempo como uma causa provável. Mas Stuart Fiedel, arqueólogo da empresa de consultoria Louis Berger Group, interpretou a nova pesquisa de forma diferente. Fiedel não acredita que as pegadas encontradas em Monte Verde, nem as de Pilauco, sejam pegadas humanas reais. “Se você comparar essas duas depressões cheias, em forma de feijão, com pegadas humanas antigas reais, você vai notar que a borda exterior das marcas reais é sempre reta, e não curva acentuadamente para dentro do calcanhar aos pés, como as marcas de Monte Verde e Pilauco”, disse Fiedel ao Gizmodo. “Essa diferença pode ser vista até mesmo nas pegadas produzidas experimentalmente mostradas no artigo.” Além disso, ele afirmou que os autores parecem estar interpretando a protuberância como uma marca deixada por um dedão do pé. Mas essa “não é a morfologia normal dos dedos dos pés humanos”, disse ele. E nem os autores explicam convincentemente por que há um caroço no meio da “sola”, acrescentou Fiedel. As aparentes ferramentas de pedra encontradas perto das marcas, argumentou Fiedel, não são realmente ferramentas, mas “apenas pedras quebradas sem nenhuma evidência de fabricação humana de uso”. Os ossos de animais, disse ele, são sem importância, pois “claramente carcaças de animais se acumularam neste local” cerca de 16.000 a 15.000 anos atrás. Fiedel disse que acredita que a pegada pode ter sido feita por um pedaço de madeira em decomposição e observou que havia pedaços de madeira de tamanho e forma semelhantes aos da pegada encontrados nas proximidades. Nicholas Felstead, da Universidade de Swansea, disse que o novo artigo era interessante, afirmando ao Gizmodo que as “datas de radiocarbono confiáveis obtidas pelos autores tornam essa descoberta bastante convincente”. O trabalho, disse ele, fornece mais evidências em apoio à rota de migração da costa do Pacífico. De fato, há um grande debate sobre quando os humanos povoaram pela primeira vez as Américas, com as duas principais teorias sendo a hipótese da rota da costa do Pacífico (também conhecida como a teoria pré-Clóvis) e a teoria de Clóvis. “Arqueólogos do lado da teoria de Clóvis acreditam que os primeiros humanos, o povo Clóvis, chegaram há cerca de 14 mil anos ao extremo norte, quando as camadas de gelo tinham recuado o suficiente para permitir a passagem a partir do Alasca para os estados do norte dos EUA”, escreveu Felstead, que não esteve envolvido com o estudo, em um e-mail para o Gizmodo. “O principal respaldo para essa teoria é que não há evidência sólida para a existência de humanos pré-Clóvis nas Américas. Ela se tornou o modelo padrão de como e quando os humanos chegaram pela primeira vez às Américas.” Entretanto, como Felstead apontou, outros arqueólogos acreditam que os humanos viajaram pela costa do Pacífico das Américas muito antes de 14.000 anos atrás e muito mais rápido. Monte Verde, no Chile, é provavelmente o sítio arqueológico mais famoso relacionado à rota da costa do Pacífico, com pegadas que remontam a cerca de 14.600 anos atrás — mas essas pegadas são altamente controversas no debate, disse ele. “Essas novas pegadas são significativas, pois fornecem mais evidências sólidas de humanos pré-Clóvis nas Américas”, disse Felstead. “Se de fato humana, essa pegada fornece evidências convincentes em apoio à rota de migração da costa do Pacífico”, completou. Dada a grande alegação feita por Moreno e Pino e a ambiguidade tanto da pegada quanto da natureza dos artefatos encontrados no local, seria valioso ter uma segunda equipe de pesquisa examinando as evidências disponíveis. Até lá, o debate sobre quando os humanos se estabeleceram pela primeira vez na América do Sul continuará esquentando. The post Estudo sugere que marca de 15.600 anos é a pegada humana mais antiga já encontrada nas Américas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pesquisadores dizem ter criado exame para diagnosticar síndrome que provoca cansaço extremo Posted: 02 May 2019 04:05 AM PDT Uma equipe de pesquisadores, incluindo da Universidade de Stanford, diz que deu um passo importante para potencialmente ajudar pessoas com uma doença mal compreendida que há muito tempo é vista com ceticismo pelo público e até mesmo por alguns médicos. Eles afirmam ter criado um exame de sangue que pode ser capaz de identificar prontamente as pessoas que têm encefalomielite mialgica, também conhecida como síndrome da fadiga crônica (doença que causa extremo cansaço nas pessoas). O teste de diagnóstico não só valida uma base biológica para os sintomas dos doentes, dizem os autores, como também pode apontar novos caminhos de tratamento para a doença, muitas vezes incontrolável. Atualmente, a ME/CFS (sigla da doença em inglês) é um rótulo de diagnóstico que damos às pessoas que sofrem de fadiga prolongada e debilitante — especialmente após o exercício — e de outros sintomas como dor crônica, que não podem ser explicados por nenhuma outra doença conhecida. A indefinição da ME/CFS uma vez levou diversos médicos a considerá-la uma doença psicológica, com os sintomas das pessoas sendo atribuídos a uma manifestação psicossomática de seu estresse ou ansiedade. Porém, nos últimos anos, a comunidade médica tem aceitado que os sintomas de síndrome da fadiga crônica têm uma raiz física, mesmo que ainda não saibamos como isso acontece. Um grande obstáculo na compreensão da doença é a falta de biomarcadores que os médicos possam usar para identificá-la em pacientes — pessoas com ME/CFS tendem a ter níveis de células imunes ou outros marcadores de saúde indistinguíveis daqueles da média das pessoas. Estima-se que até dois milhões de pessoas nos EUA podem ter síndrome da fadiga crônica, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, mas mais de 90% não são diagnosticadas. Aqueles que são diagnosticados têm que passar por uma bateria exaustiva e frustrante de testes que descartam outras doenças e muitas vezes têm poucas ou nenhumas maneiras de sequer lidar com seus sintomas. Mas os pesquisadores por trás desse estudo atual, publicado nesta semana na Proceedings of the National Academy of Sciences, dizem ter criado um exame que, pelo menos em uma pequena amostra de pessoas, consegue distinguir as pessoas com síndrome da fadiga crônica da população em geral. O teste, um “ensaio nanoeletrônico à base de sangue”, mede como as células imunes e o plasma sanguíneo de uma pessoa interferem em uma corrente elétrica e, em seguida, usa esses resultados como um indicador da saúde geral das células (basicamente, quanto maior a mudança na corrente, menos saudáveis são as células). Neste caso, eles estavam esperando para ver como essas células respondem ao estresse, então eles as expuseram ao sal, uma vez que isso os obriga a compensar a osmose, ou a movimentação de água de dentro da célula. Depois, eles fizeram com que as células passassem pela corrente. No estudo piloto, os pesquisadores testaram amostras de sangue de 40 pessoas. Metade tinha sido diagnosticada com síndrome da fadiga crônica, enquanto a outra metade era de voluntários saudáveis. E, em todas as amostras de pacientes com ME/CFS, eles conseguiram detectar mudanças relativamente grandes na corrente atual em comparação com aquelas de pessoas saudáveis. “Não sabemos exatamente por que as células e o plasma estão agindo dessa forma, ou mesmo o que estão fazendo”, disse o autor sênior Ron Davis, bioquímico e geneticista da Universidade de Stanford, em um comunicado. “Mas há provas científicas de que essa doença não é uma invenção da mente do paciente. Nós vemos claramente uma diferença na maneira como as células imunes da síndrome da fadiga crônica e as saudáveis processam o estresse.” O exame da equipe poderia teoricamente ser usado não só para diagnosticar ME/CFS em pessoas, mas também para monitorar a eficácia de potenciais tratamentos futuros e determinar se é possível restaurar a resposta de estresse das células de volta ao normal. Muitos desses tratamentos já estão sendo explorados para a síndrome da fadiga crônica, mas a equipe também foi capaz de encontrar uma droga que parece ajudar as células afetadas por ME/CFS a responder melhor ao estresse, embora ela não esteja sendo testada atualmente. Os componentes minúsculos usados para criar os testes também são relativamente baratos, tornando muito mais fácil um dia produzi-los em massa e torná-los acessíveis a médicos e pacientes. Entretanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido antes que o exame seja considerado um sucesso, já que restam muitas perguntas sem resposta. Pesquisadores de outros lugares têm feito esforços iniciais para encontrar biomarcadores potenciais para a ME/CFS, por exemplo, mas esses biomarcadores são improváveis de ajudar os médicos a diagnosticar todos os casos. Isso não é totalmente surpreendente, uma vez que não há uma causa única ou um mecanismo subjacente que explique os sintomas de cada indivíduo (entre os possíveis fatores estão infecções virais, genética e problemas de tireoide). Portanto, embora o teste da equipe possa ter identificado todos aqueles com síndrome da fadiga crônica em sua amostra, isso não significa que o mesmo será verdade quando eles começarem a estudar grupos maiores de pessoas. Ainda assim, para pessoas com ME/CFS (incluindo o próprio filho de Davis, cujo diagnóstico o inspirou a começar a estudar a doença), esses avanços incrementais têm muito valor. The post Pesquisadores dizem ter criado exame para diagnosticar síndrome que provoca cansaço extremo appeared first on Gizmodo Brasil. |
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