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- iOS 13 terá recurso para silenciar chamadas de números desconhecidos
- Parece que os robôs do Walmart não estão se dando muito bem com os funcionários
- China teria aconselhado empresas americanas a não cumprir proibição de negócios com a Huawei
- Os esforços do Google para criar a câmera de smartphone que tira fotos excelentes com apenas um toque
iOS 13 terá recurso para silenciar chamadas de números desconhecidos Posted: 09 Jun 2019 02:16 PM PDT Muitos de nós estamos familiarizados com o inferno que são as chamadas telefônicas com gravações. Eu odeio ter de dizer isso, mas o problema está cada vez pior. Um recurso recém-anunciado do iOS 13, no entanto, pode ajudar a lidar melhor com alguns desses números desconhecidos, direcionando-os diretamente para a caixa postal. Parece ótimo. Certamente, há muitos recursos que queremos há tempos e que o iOS 13 trará, como o modo noturno. Mas eu estou animadíssima mesmo é para o Silenciar Números Desconhecidos, que a Apple declara explicitamente que ajuda a prevenir chamadas de spam. A empresa diz que, quando esse recurso está habilitado, o iOS usa a Siri para atender "apenas números que estão nos seus Contatos, no Mail ou nas Mensagens". Qualquer outra coisa é enviada diretamente para o correio de voz e pronto. O MacRumors disse ter testado o recurso esta semana e conta que ele teve um bom desempenho, com apenas um toque de um número aleatório quando a configuração foi ativada. De acordo com o post, o recurso também teve problemas quando o site testou se o iOS reconheceria um número compartilhado por e-mail — isso não funcionou. Até o lançamento oficial, isso pode ser consertado. O MacRumors também diz que não fez “testes extensivos”. Na quinta-feira, a FCC (equivalente americano da nossa Anatel) votou por unanimidade para permitir que as operadoras bloqueiem as chamadas “robocalls” por padrão. Antes da votação, o presidente da FCC, Ajit Pai, escreveu em um editorial no jornal USA Today dizendo que "os robôs são de longe a maior reclamação do consumidor que recebemos a cada ano", acrescentando que eles compõem cerca de 60% dessas queixas. Ajit Pai também escreveu que os consumidores geralmente chamam de “indesejadas” tanto ligações ilegais quanto telemarketing e até mesmo fraudes, o que representa um ótimo argumento para o novo recurso da Apple. Pessoalmente, acho que o Silenciar Números Desconhecidos chega em boa hora. Eu prefiro ter que ligar de volta para um contato não salvo do que lidar com o pé no saco que é diferenciar ligações legítimas de spam a cada vez que o telefone toca. Lógico, há situações excepcionais. Mas, considerando que dezenas de bilhões de chamadas com gravações foram feitas para números dos EUA no ano passado, posso apostar que eu não sou a única que está curiosa para testar a esse recurso. O iOS 13 com essa função deve chegar no segundo semestre. The post iOS 13 terá recurso para silenciar chamadas de números desconhecidos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Parece que os robôs do Walmart não estão se dando muito bem com os funcionários Posted: 09 Jun 2019 12:09 PM PDT As gigantes do varejo estão cada vez mais atribuindo trabalhos e tarefas antes realizados por humanos a uma crescente força de trabalho robótica. Uma notícia sobre a automação de postos de trabalho do Walmart revelou que essa prática tem levado a uma maior sensação de tédio e desconforto entre alguns funcionários humanos, mesmo quando a empresa insiste que os robôs foram criados para beneficiá-los. O Washington Post publicou na quinta-feira (6) que, embora alguns funcionários do Walmart que trabalham em cerca de 1.500 locais onde esses robôs foram incluídos tenham os descrito como úteis, outros afirmaram que os robôs tornaram seus empregos menos agradáveis e os fizeram se sentir desvalorizados pela empresa. Segundo esses funcionários, o ambiente de trabalho está cada vez mais monótono, e eles estão efetivamente cuidando e treinando os robôs, sentindo-se limitados pelo trabalho de executar tarefas delegadas por máquinas. O Walmart alega que seus robôs — cujas tarefas incluem tudo, desde limpar pisos, escanear prateleiras e ordenar estoques — devem “minimizar o tempo que um funcionário gasta em tarefas mais mundanas e repetitivas” e permitir que seus funcionários “tenham mais oportunidades de fazer o que eles são especialmente qualificados para: atender os clientes no andar de vendas". Ao ser contatado pelo Gizmodo por telefone, um porta-voz do Walmart insistiu que os robôs dão aos funcionários a oportunidade de se livrarem de tarefas "extremamente mundanas e repetitivas", como lavar o chão por duas horas todo dia ou escanear milhares de etiquetas de estoque manualmente.
O porta-voz argumentou que, no caso da lavadora de piso Auto-C do Walmart, por exemplo, essas máquinas vagam pelos corredores das lojas, mas não podem limpar espaços como banheiros, áreas com prateleiras de roupas, pistas de check-out ou outros espaços apertados que não podem ser alcançados pelos robôs. As tarefas nessas áreas ainda precisam ser realizadas por trabalhadores humanos, e a eliminação de parte desse trabalho de limpeza, digitalização ou classificação pode permitir que eles realizem outras tarefas necessárias ou atendam os clientes, segundo o porta-voz. Ele ainda afirmou que, à medida que o Walmart tem lançado essas tecnologias em suas gigantescas lojas, “o feedback que estamos recebendo de associados e clientes é positivo”. De acordo com o Post, no entanto, até clientes estão tendo problemas para se adaptarem aos robôs:
O texto do Post sobre automação criando um ambiente de trabalho cada vez mais monótono, confinado e entorpecedor para os funcionários do Walmart imediatamente faz lembrar relatos semelhantes sobre a rival Amazon, que também vem tentando implementar robôs em suas operações há anos. De fato, a Amazon alega que seu objetivo final de criar armazéns totalmente autônomos está a cerca de 10 anos de se tornar realidade (mesmo que ainda tenhamos razão para sermos céticos quanto a essa afirmação). Essa mudança em direção a uma maior automação também criou problemas para alguns funcionários da Amazon, que afirmam que seu trabalho é cada vez mais entediante e menos desafiador do que antes de os robôs começarem a executar partes de seus trabalhos. Mas, assim como a Amazon — que afirma que sua gamificação do trabalho vem com a melhor das intenções –, é difícil levar a sério as alegações do Walmart de priorizar a felicidade dos funcionários quando a empresa está essencialmente exigindo que seus trabalhadores humanos treinem, como o Post disse, “seus possíveis substitutos”. The post Parece que os robôs do Walmart não estão se dando muito bem com os funcionários appeared first on Gizmodo Brasil. |
China teria aconselhado empresas americanas a não cumprir proibição de negócios com a Huawei Posted: 09 Jun 2019 09:02 AM PDT Autoridades do governo chinês convocaram representantes de grandes empresas de tecnologia dos EUA e de outros países nesta semana para avisá-los de “consequências terríveis” se concordarem com a proibição do governo Trump de vender certas tecnologias para várias empresas chinesas. As informações são do New York Times e foram publicadas no sábado, citando duas “pessoas familiarizadas com os encontros”. A Casa Branca tomou medidas nas últimas semanas para proibir de fato empresas americanas de fazer negócios com a Huawei, devido a preocupações com a segurança nacional e alegações de roubo comercial. A empresa foi adicionada à chamada “lista de entidades”. Essa foi a mais recente decisão depois de meses de outros esforços para impedir efetivamente que a Huawei trabalhe em projetos de telecomunicações nos EUA. Ela também tem como alvo as empresas chinesas em geral, em meio a uma guerra comercial entre EUA e China que parece estar escalando rapidamente. Várias empresas, incluindo Google, Intel e Qualcomm, deixaram de atuar como fornecedoras da Huawei. Em resposta, o governo chinês respondeu com uma ameaça de medidas retaliatórias, como a criação de uma "lista de entidades não confiáveis", com empresas que Pequim estar agindo de maneira anticompetitiva. A Huawei também argumentou que as queixas de segurança nacional e roubo comercial são um pretexto para impedir que a empresa se torne mais poderosa e sabotar as iniciativas chinesas para implementar rapidamente a tecnologia 5G. De acordo com o Times, as reuniões no início desta semana envolveram a agência de planejamento econômico da China, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, bem como membros do Ministério do Comércio e do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação. Uma lista específica de participantes não foi publicada, mas há menções às empresas americanas Dell e Microsoft e da sul-coreana Samsung. Mas as declarações foram dirigidas a uma "ampla gama de empresas que exportam produtos para a China", incluindo "várias empresas de semicondutores que estão entre as mais importantes do mundo, assim como outras gigantes da tecnologia", escreveu o Times. As autoridades chinesas supostamente alertaram as empresas norte-americanas a não mudarem suas cadeias de fornecimento para fora da China e a não cumprir as ordens que proíbem os laços comerciais com empresas específicas, e também incentivaram as companhias a pressionarem contra os esforços do governo Trump para restringir o comércio:
As autoridades disseram que, caso isso não aconteça, pode haver problemas “permanentes” para as empresas envolvidas, segundo o Times. A Huawei não foi mencionada, mas obviamente estava na cabeça de todo mundo. As autoridades também disseram a empresas não americanas que não enfrentariam consequências enquanto mantivessem relações comerciais normais com suas contrapartes chinesas, acrescentou o jornal. A China é um dos maiores fornecedores mundiais de uma incrível variedade de materiais e componentes utilizados na indústria de tecnologia. Além disso, o país constrói inúmeros produtos (como o iPhone) para empresas estrangeiras. Como o Times observou, a perspectiva de interrupção permanente dessas cadeias de suprimento poderia ser desastrosa, mas mesmo assim é improvável que as empresas dos EUA escolheriam quebrar a lei em vez de cumprir as exigências chinesas. Segundo a CNBC, as disputas comerciais desencadearam uma grande onda de vendas de ações de fabricantes de chips em maio, já que estima-se que a Huawei compre cerca de US$ 20 bilhões em semicondutores anualmente. O Times observa que a consultoria KPMG estima que cerca de 60% de todos os semicondutores estão de alguma forma ligados à China. Os EUA concederam a licenças de 90 dias para alguns provedores de banda larga de telefonia móvel e internet para continuarem trabalhando com a Huawei. Os analistas de Wall Street preveem que as ações não irão se recuperar, segundo a CNBC. The post China teria aconselhado empresas americanas a não cumprir proibição de negócios com a Huawei appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 09 Jun 2019 07:13 AM PDT Nas três gerações, as câmeras do Google Pixel são extraordinárias pela simplicidade delas: você não precisa mexer muito em controles manuais. E, mesmo com competidores como Samsung, Apple e Huawei adicionando mais sensores na traseira, o Pixel 3 e o Pixel 3a seguram bem as pontas com apenas um sensor. Além disso, se você verificar as especificações da câmera do Pixel 3, ela tem resolução de 12 megapixels e abertura f/1.8 — esses números particularmente não se destacam comparados com as especificações de outros aparelhos. Não há sensor de 48 megapixels ou abertura f/1.5. E, no entanto, quando se trata do tipo de fotos que um Pixel pode produzir, a qualidade de imagem que você obtém dos telefones mais recentes do Google é muitas vezes melhor que a dos competidores. Esta lacuna entre as especificações do Pixel e os resultados que ele apresenta é algo que se opõe ao desenvolvimento tradicional de câmeras de smartphones, o que normalmente resulta em fabricantes de dispositivos tentando incluir mais lentes e sensores de tamanhos cada vez maiores nos gadgets. Então, para descobrir um pouco sobre a abordagem inovadora do Google em fazer com que suas fotos de gatos fique melhores, bati um papo com Marc Leroy, que é engenheiro do Google, e Isaac Reynolds, gerente de produtos da equipe de câmeras do Pixel, que são dois líderes que impulsionam o desenvolvimento dos esforços de fotografia do Google. Então, qual é a fórmula de capturar fotos com qualidade tão boa? Software, impulsionado principalmente por técnicas conhecidas como fotografia computacional. Levoy foi rápido ao apontar que o campo de fotografia computacional é muito maior do que a participação do Google. Em suma, esse é o nome dado ao processo de usar software e computadores para manipular uma foto — ou mais frequentemente, uma série de fotos — para criar uma imagem final que seja significantemente melhor que a original. Este é o princípio por trás do modo de câmera HDR+ dos smartphones Pixel, que tira várias fotos em diferentes exposições e as combina para preservar melhor as sombras e os detalhes, além de aprimorar itens como resolução e o HDR. O uso de fotografia computacional até ajuda a definir "o visual" das fotos tiradas por smartphones Pixel, pois, diferente de outras câmeras, a câmera do modelo raramente irá apagar os realces da cena, explica Levoy. Às vezes, isso significa que uma foto tirada pelo Pixel pode parecer que tem exposição menor. Em cenas como a acima, a foto do Galaxy S10 é geralmente mais clara e possivelmente mais agradável aos olhos. Porém, falta muito detalhe no pôr do Sol — e ele era a razão pela qual eu tirei esta foto. Fotos com aparência melhor não são o único benefício da abordagem de software de fotografia do Google. Isso também torna o aplicativo da câmera do Pixel mais fácil de usar. Ele é tão poderoso quanto o software do Google — aliás, não seria lá muito útil se ninguém conseguisse utilizá-lo. Levoy me explicou que este equilíbrio cria uma espécie de tensão criativa. Após a demonstração de um novo recurso com potencial para a equipe do Pixel, o desafio é como incorporá-lo ao app da câmera sem que o usuário precise pensar demais para obter bons resultados. O modo noturno é um excelente exemplo disso, pois, uma vez ligado, não tem como a pessoa estragar a cena. Você só ativa e aperta o botão de disparo. E pronto. Enquanto isso, em segundo plano, o Pixel avaliará a quantidade de luz e usará machine learning para medir o nível de estabilidade das suas mãos. Esta informação é, então, usada para determinar a velocidade do obturador da câmera, quantos quadros a câmera precisa capturar e outras configurações para criar a melhor imagem possível. Essa abordagem simplificada da fotografia tem também suas desvantagens — especialmente, se você estiver acostumado com os controles tradicionais que você pode encontrar em uma câmera DSLR ou mirrorless. Ao contrário dos apps de câmera de outros telefones, o Pixel não oferece controles manuais para configurar itens como velocidade do obturador, compensação de exposição ou ISO. Esse equilíbrio entre resultados de alta qualidade e controle do usuário é algo que a equipe de câmera do Pixel enfrenta constantemente. No final, Reynolds resumiu tudo dizendo: "Se você pudesse criar uma interface de usuário que levasse essa complexidade de forma perfeita — este processo que exige três toques — e colocá-los de uma forma que eles não afetariam o usuário ao executar apenas um toque, isso seria fantástico. No entanto, é impossível esconder essas coisas no segundo plano dessa forma. Se você adicionar um caso de uso que leve três toques, comprometerá o toque único”. É por isso que, quando o impulso chega [de fazer alterações], o Google sempre volta ao seu mantra de um toque. Como contraponto, Reynolds ressalta que, enquanto outros telefones vêm com modos profissionais que permitem que as pessoas ajustem os controles da câmera, normalmente, assim que você sai do modo automático para o manual, você perde muito processamento extra e aprimoramento de inteligência artificial que empresas como Huawei e Samsung adicionaram em seus aparelhos. Os resultados nas fotos tiradas com mais controles frequentemente não são melhores do que deixar tudo no automático para o smartphone processar. Mas talvez a vantagem mais significante da fotografia computacional pode ser para o usuário médio, que só compra um telefone a cada dois ou três anos. Como grande parte da mágica dentro da câmera do Pixel está no software, é muito mais fácil portar recursos como o Modo Noturno e o Super Res Zoom, que foram lançados no Pixel 3, para dispositivos mais antigos, incluindo o Pixel 2 e o Pixel original. Nisso tudo, também entra em jogo o baixo preço de dispositivos, como o Pixel 3a, que custa US$ 400. Apesar de custar metade do preço do Pixel 3 padrão, ele oferece essencialmente a mesma qualidade de imagem de ponta. E, em um movimento surpreendente, a mais recente adição à câmera Pixel — um novo modo hiperlapse — foi anunciada pela primeira vez no Pixel 3a antes de chegar ao resto da família. Infelizmente, quando perguntei sobre qual poderia ser o próximo recurso para a câmera Pixel, Levoy e Reynolds estavam um pouco cautelosos. Pessoalmente, por mais impressionante que seja a câmera do Pixel, ainda me surpreendo imaginando o que o Google poderia fazer se o próximo Pixel tivesse câmeras traseiras duplas — talvez uma com zoom óptico. Afinal, o Pixel 3 tem duas câmeras frontais para capturar fotos em ângulo padrão e ultra-wide. Não tem jeito, teremos de esperar para ver. The post Os esforços do Google para criar a câmera de smartphone que tira fotos excelentes com apenas um toque appeared first on Gizmodo Brasil. |
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