sexta-feira, 14 de junho de 2019

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


Esqueça o Galaxy Fold: a Samsung já está sonhando com um telefone retrátil

Posted: 13 Jun 2019 03:12 PM PDT

Patente de smartphone retrátil da Samsung

Já se passou um mês e meio após a data original de lançamento do Galaxy Fold, com a Samsung atrasando a comercialização para melhorar a durabilidade do aparelho. Por ora, não há nada concreto sobre o início das vendas do smartphone dobrável da companhia. No entanto, parece que o recente revés não deteve a companhia de sonhar ainda mais alto.

Em um recente registro de patente na WIPO (World Intelletual Property Office), descoberto pelo Let's Go Digital, em vez de outro telefone dobrável, a Samsung mostrou o design de um aparelhos "retrátil".

Baseado nas ilustrações no registro de patente (que você pode ver com mais detalhes aqui), o conceito de smartphone retrátil da Samsung aproveita a tecnologia de display flexível para criar um dispositivo que parece um aparelho tradicional, mas com uma tela que pode ser estendida por um mecanismo slide em pelo menos 60%.

Em uso normal, a maioria da tela do dispositivo esconderia o corpo dentro do telefone. No entanto, quando visto de lado, é fácil ver que todo o resto da tela está escondida. Embora esta ideia pareça ridícula, não é algo improvável, já que este é método usados pelos fabricantes para diminuir o tamanho da parte inferior de um telefone, dobrando a tela para dentro do corpo do dispositivo. Para uma explicação mais visual, confira o vídeo do MKBHD aqui.

A razão para isso é que dobrar um display para trás dá mais espaço para fabricantes de smartphone conectarem os cabos necessários para a tela e adaptadores. Então, nesta patente de telefone rolável, a Samsung só estão pegando o conceito e levando-o ao extremo ao estender a parte da tela que é dobrada para dentro do telefone e tornando-a utilizável usando um projeto de slider inovador.

Dito isso, acho que a ilustração da patente da Samsung um pouco enganosa, o que pode ser um movimento intencional por parte da Samsung para ocultar suas verdadeiras intenções. Por mais clara que esta patente pareça ser, a utilidade de uma tela com uma proporção tão extrema é altamente questionável. Claro, isso permitiria a criação de um aplicativo épico de Tetris ou de algumas fases divertidas no Super Mario Run, que talvez seja exatamente o que deve acontecer.

No entanto, se você imaginar um telefone retrátil que pode se estender horizontalmente (no modo retrato) em vez de verticalmente, as coisas ficam muito mais interessantes. Imagine um smartphone em que você pudesse segurar os dois lados e expandi-los como uma sanfona para três ou quatro vezes a largura original. Aí sim seria bacana.

Ilustração de patente da Samsung que mostra tela escondida
Esta ilustração da lateral do dispositivo mostra como a tela retrátil fica dentro do corpo do aparelho. Ilustração: Samsung via WIPO

Alternativamente, uma tela retrátil poderia ser usada para reduzir as dimensões de um telefone para algo no tamanho de um cartão de crédito, embora o slider permita que o dispositivo se transforme em um aparelho de tamanho completo ao ver um filme ou jogar um game. Algo do tamanho de um Palm pequeno que pudesse ser alargado a um tamanho parecido com o de um iPhone XS ou Galaxy S10. Isso seria uma ótima opção para muitas pessoas.

Infelizmente, como todo registro de patentes, não existe garantia de que a Samsung transformará seu conceito em um aparelho pronto para ser adquirido por consumidores. Mas se você acha que os problemas iniciais da Samsung com o Galaxy Fold iam assustar a empresa e evitar mais telefones com telas dobráveis no futuro, pense novamente.

The post Esqueça o Galaxy Fold: a Samsung já está sonhando com um telefone retrátil appeared first on Gizmodo Brasil.

Agora você pode usar um Android para entrar na sua conta do Google no iOS

Posted: 13 Jun 2019 02:33 PM PDT

Esquema mostra iPad e smartphone Android lado a lado fazendo o processo de login.

O Google tem estado em uma cruzada para matar as senhas. Em seus últimos esforços para promover essa ideia, a gigante da tecnologia agora tornou possível entrar em sua conta do Google em dispositivos iOS sem digitar sua senha — basta usar um telefone Android.

O raciocínio por trás dessa ideia é bastante simples: embora uma senha longa com um monte de letras, números e símbolos aleatórios é mais difícil de ser invadida pela força bruta de um ataque hacker, senhas mais fortes realmente não protegem contra outros ataques, como phishing, vazamentos de dados, ou pessoas usando a mesma senha em várias contas.

De fato, em uma recente entrevista ao Verge, o chefe de login do Google admitiu que a empresa prefere que as pessoas usem o recurso de login anunciado recentemente pela Apple do que continuar usando uma senha comum.

Seja como for, vamos voltar à notícia de hoje.

Para os interessados ​​em usar a nova opção de login do Google em dispositivos iOS, o procedimento é relativamente simples, mas há algumas coisas que você precisa fazer primeiro.

  1. Certifique-se de que a autenticação com dois fatores está ativada para sua Conta do Google e que você tenha adicionado seu smartphone Android como uma chave de segurança aprovada.
  2. Ative o Bluetooth no smartphone Android e no dispositivo iOS. (O Google usa o Bluetooth para fazer ping no seu telefone Android a partir do iOS.)
  3. Instale o aplicativo Google Smart Lock no seu dispositivo iOS.
  4. Verifique se seu smartphone Android está executando o Android 7.0 ou posterior.

Depois de fazer todos os itens acima, você poderá tentar fazer login normalmente. A diferença agora é que, em vez de pedir uma senha, você receberá um aviso no seu iOS para verificar seu smartphone Android. Nele, você receberá uma mensagem de verificação perguntando se você está realmente tentando fazer login em sua conta em um novo dispositivo .

A partir daí, o Google usará o “Client to Authentication Protocol” (CTAP) da FIDO Alliance para concluir seu login com segurança. Infelizmente, parece que esse método funciona apenas para entrar na conta do Google, mas não para aplicativos ou serviços de terceiros que usam a opção de login do Google, algo que você pode fazer em um smartphone Android.

Para quem se pergunta por que precisa baixar o aplicativo Smart Lock do Google em vez de usar o Chrome no iOS, o motivo é que o Chrome no iOS usa como base o Webkit da Apple, em vez do motor Chromium, que é o que todas as outras versões do Chrome usam.

E se você está reclamando por ter que ativar a autenticação com dois fatores, é melhor aceitar. Sim, é meio chato, mas você deve ativá-la, principalmente em suas contas principais. É o mínimo que você pode fazer para se proteger.

The post Agora você pode usar um Android para entrar na sua conta do Google no iOS appeared first on Gizmodo Brasil.

Huawei cancela lançamento do laptop MateBook, citando o banimento comercial dos EUA

Posted: 13 Jun 2019 01:16 PM PDT

A gigante de tecnologia chinesa Huawei cancelou o lançamento do novo laptop MateBook planejado para acontecer durante a CES Asia 2019, em Xangai, essa semana devido às sanções impostas pelos EUA à empresa, segundo publicado pela Ars Technica na quarta-feira (12).

As notícias do cancelamento foram divulgadas primeiramente pelo Information no início desta semana. De acordo com a CNBC, o CEO da divisão de consumo da Huawei, Richard Yu, confirmou que devido ao fato de a empresa ter sido incluída na Lista de Entidades dos EUA, "não será possível fornecer o PC". Yu acrescentou que a situação era "infeliz" e qualquer data futura de lançamento "depende de quanto tempo a empresa vai permanecer na Lista de Entidades".

Conforme observado pelo Information, laptops são apenas uma pequena parte da quase metade da receita de US$ 107 bilhões da Huawei gerada pela divisão de eletrônicos, mas a empresa tinha a expectativa de tornar o seu negócio de PCs lucrativo em 2019.

A administração de Donald Trump aprovou uma ordem executiva no mês passado alegando emergência de segurança nacional que barrou companhias americanas de utilizar tecnologias fabricadas por empresas que representam um risco à segurança. A Huawei era claramente o alvo dessa medida. Pouco tempo depois, o Departamento de Comércio acrescentou a Huawei e 70 afiliadas à chamada Lista de Entidades. A lista limita estritamente as operações da Huawei com os estados; a empresa não pode mais adquirir tecnologias americanas sem a aprovação dos EUA, o que não se restringe apenas a partes e componentes, mas também qualquer produto que tenha uma influência significativa dos EUA em sua fabricação, como softwares e outras tecnologias.

No entanto, o Departamento de Comércio também estabeleceu um prazo de 90 dias para que a Huawei tenha uma "licença geral temporária" para fazer negócios com empresas americanas, o que é "necessário para manter e apoiar redes e equipamentos ainda em operação, incluindo atualizações e ajustes de softwares, sujeitos a contratos e acordos". O período expira em 19 de agosto.

O drama envolvendo a Huawei se tornou uma questão central na atual guerra comercial entre China e Estados Unidos, que escalou ao ponto de o New York Times recentemente relatar que há "evidências crescentes" de uma desaceleração do crescimento econômico mundial. Os Estados Unidos atacaram a Huawei com acusações de roubo e fraude comerciais e busca extraditar uma das executivas com maior posição na empresa com alegações de fraude bancária e violação de sanções ao Irã. Agências de inteligência dos EUA têm emitido advertências (embora com poucas evidências divulgadas) de que a Huawei foi secretamente financiada, e seus equipamentos de telecomunicação podem ser grampeados por serviços de inteligência e segurança chineses.

A Huawei negou fortemente qualquer envolvimento com ações de espionagem e argumentou que o governo norte-americano está simplesmente tentando derrubar a empresa para eliminar a concorrência na corrida por 5G. A companhia chinesa também está processando o governo norte-americano, alegando que tem recebido um tratamento injusto dos agentes federais. Também existe a possibilidade de que a administração do Trump está atacando a Huawei, uma das joias da indústria tecnológica da China, com o objetivo de ganhar vantagem na guerra comercial – embora, se esse for o caso, o plano pode ter o efeito contrário, já que a China está ameaçando também adotar medidas de retaliação a empresas norte-americanas.

A Huawei compra cerca de US$ 20 bilhões em semicondutores por ano, de acordo com estimativas da Evercore citada pela CNBC, sendo a maioria de empresas norte-americanas. Segundo a Ars Technica, a Intel e a ARM recentemente adotaram medidas para se distanciarem da Huawei. A Qualcomm e a Broadcom, grandes fabricantes de chip, também fizeram o mesmo.

A divisão de smartphones da Huawei desenvolve seus próprios processadores e não parece ter sido afetada por enquanto, segundo a CNBC, mas a empresa poderia perder acesso ao sistema operacional Android do Google depois que a licença de 90 dias expirar, e a empresa utiliza tecnologias americanas em outros componentes de seus celulares. (O Google advertiu que forçar a Huawei a rapidamente desenvolver e implementar versões malfeitas do Android com base na versão open source do sistema representa por si só um risco à segurança.)

O Ars Technica também mencionou um texto do jornal chinês Global Times, controlado pelo governo, que noticiou o adiamento do MateBook.

"A Huawei vai lançar um novo laptop em julho, com diferentes modelos e configurações em relação a séries anteriores como o MateBook e o HonorBook, confirmou uma fonte familiar ao assunto ao Global Times", publicou o jornal. "O novo laptop será equipado com sistema operacional Windows, de acordo com a fonte, contrariando os rumores sobre a Microsoft suspender negócios com a Huawei".

A fonte do Global Times "negou as afirmações de que a Huawei havia suspendido a fabricação de laptops devido ao controle de exportação imposto pela administração de Trump em meio a crescente guerra comercial", escreveu o jornal, acrescentando que "líderes da indústria" se referiram à essa persistência como uma "atitude inspiradora".

The post Huawei cancela lançamento do laptop MateBook, citando o banimento comercial dos EUA appeared first on Gizmodo Brasil.

Há 2.500 anos, pessoas inalavam maconha para ficarem chapadas em funerais, diz pesquisa

Posted: 13 Jun 2019 11:52 AM PDT

Os humanos fumam, comem e vestem maconha há milênios, e um novo estudo lançado na quarta-feira (12) apresenta fortes evidências de que as pessoas utilizavam a planta para ficarem chapadas no já no século I a.C. na Ásia Central. O estudo sugere que ela tenha sido cultivada para alterar mais o estado mental e utilizada para um possível ritual funerário de sacrifício.

A cannabis em si é uma planta nativa da Ásia. Evidências, tanto da literatura quanto de sítios arqueológicos, sugerem que ela foi usada pela primeira vez e eventualmente cultivada por humanos na região há milhões de anos. Mas a maioria delas, na época, inclusive o tipo que você encontraria na natureza, tinha baixo teor de tetra-hidrocarbinol, ou THC, o agente psicoativo que associamos a ficar chapado. Essa planta não-psicodélica, que hoje em dia chamamos de cânhamo, era usada em vestimentas, alimentos e com propósitos medicinais.

Em algum momento, porém, as pessoas começaram a cultivar uma maconha mais rica em THC para ser utilizada como uma droga psicoativa. Mas não se sabe ao certo exatamente quando essa mudança aconteceu e em que contexto. Os pesquisadores por trás do estudo, publicado no Science Advances, afirmam que suas descobertas fornecem algumas das primeiras e mais diretas evidências de um tipo de consumo de maconha ritualístico.

"Nós podemos começar a construir uma imagem de rituais funerários que incluíam chamas, música e alucinógenos, tudo com o objetivo de guiar as pessoas a um estado alterado da mente".

A descoberta da equipe foi acidental, segundo a publicação. Os pesquisadores haviam realizado uma análise química de um pedaço de madeira com pedras, utilizada como braseiro, extraída de um cemitério na cordilheira de Pamir na Ásia Central, datada aproximadamente do século 500 a.C..Inesperadamente, eles detectaram traços de canabinóides nas camadas internas da madeira. Para garantir que o estudo não era um erro de laboratório ou algo do tipo, eles então compararam esses vestígios químicos com uma antiga cannabis encontrada anteriormente em outro cemitério arqueológico datado do mesmo período, e descobriram que as amostras coincidiam. Os pesquisadores, então, examinaram os fragmentos restantes da madeira e das pedras carbonizadas da região de Pamir e, novamente, encontraram vestígios de maconha.

Mais interessante que os resíduos de maconha em si, no entanto, é o tipo de componentes químicos específicos, ou canabinóides, que eles encontraram. As amostras continham principalmente canabidiol, um agente químico conhecido por ser liberado no ar quando a maconha rica em THC é queimada. E considerando o local em que foi encontrada, afirmam os autores, as pessoas provavelmente inalavam a fumaça proveniente dessas queimadas.

"Eu acho que esse é um exemplo maravilhoso de como os humanos estão e tem sido tão proximamente entrelaçados com o mundo biótico ao seu redor", afirmou Robert Spengler, diretor de laboratório da Max Planck Institute for the Science of Human History, em uma coletiva de imprensa em que apresentou suas descobertas nesta semana. "Os humanos pré-modernos tinham um entendimento profundo das plantas ao seu redor".

Imagem dos pedaços de madeira queimados e um esqueleto encontrado em um túmulo durante as escavações. Crédito: Xinhua Wu/Science Advance

Instrumentos como harpas também foram encontrados no local, então você pode imaginar uma cena muito louca, realmente.

Nós podemos começar a construir uma imagem de rituais funerários que incluíam chamas, música e alucinógenos, tudo com o objetivo de guiar as pessoas a um estado alterado da mente", afirmaram os autores no estudo.

Mas há um lado mais obscuro dessas descobertas também. De acordo com outras evidências encontradas no local, incluindo ferimentos fatais nos crânios e ossos dos indivíduos enterrados, os funerais podem ter envolvido sacrifícios humanos. Mas é possível que o local e a maconha tenham sido utilizados para diversos rituais funerários que não envolviam sacrifícios também.

Esses rituais provavelmente envolviam apenas a elite no início, segundo os autores, mas podem ter se estendido para outras classes com o tempo. E considerando que a antiga Ásia era uma grande fonte de comércio pela Rota da Seda, a maconha – tanto como droga e cânhamo – era provavelmente uma das muitas coisas que se popularizou no continente e, eventualmente, no mundo.

"Em última instância, esse estudo ilustra que o uso direcionado mais antigo da maconha com níveis mais altos de THC se originou na China ocidental ou na região da Ásia Central", escreveram os autores, “em contraste com a situação na Ásia oriental onde o cultivo prévio da cannabis era direcionado às sementes oleaginosas como alimento e, eventualmente, fibras para roupas e cordas".

Apesar de as descobertas serem muito interessantes, ainda há alguns mistérios a serem resolvidos. Por exemplo, como esses povos ancestrais descobriram a maconha utilizada em seus rituais? Obviamente, eles podem ter intencionalmente cultivado e mantido essas plantas modificadas mais ricas em THC através de domesticação, assim como as pessoas fazem hoje em dia. Mas algumas plantas cannabis são conhecidas por apresentar maiores níveis de THC sob certas condições, e as regiões montanhosas e elevadas de Pamir podem ter criado uma população de maconha rica em THC, com uma domesticação mais tardia.

"Eu acho que o nosso estudo abre espaço para um debate sobre o tema, mas que não oferece respostas", disse Spengler.

Atualização: numa versão anterior deste texto o termo “fumar” foi usado no título. Mudamos para “inalar” por ser mais preciso.

The post Há 2.500 anos, pessoas inalavam maconha para ficarem chapadas em funerais, diz pesquisa appeared first on Gizmodo Brasil.

Clientes do Itaú agora podem comprar dólar e euro pelo próprio aplicativo

Posted: 13 Jun 2019 11:01 AM PDT

Se você tem uma viagem internacional planejada para as férias de julho e é cliente do Itaú, saiba que agora você pode comprar dólar e euro pelo aplicativo. O banco anunciou que, a partir desse mês, o serviço estará disponível 24 horas por dia.

Uma das vantagens é que é possível acompanhar a taxa de câmbio e travar o valor quando a cotação estiver mais favorável. Feita a compra, o cliente tem até cinco dias úteis para retirar as notas em uma das 800 unidades disponíveis.

Segundo comunicado do banco, não há cobrança de tarifa e o cliente terá melhores condições na taxa de câmbio ao comprar pelo celular. O Itaú ainda envia alertas pelo app ou por SMS para lembrar o usuário do prazo de retirada.

Para utilizar o serviço, basta acessar a opção de Serviços no menu inicial do aplicativo. Na seção de Câmbio, é possível consultar as cotações, realizar transferências internacionais e selecionar as modalidades de transações: dólar e euro em espécie, cartão de viagem pré-pago, moeda estrangeira no cartão de crédito e pagamentos internacionais.

No menu de "Dólar e Euro em Espécie", o usuário deve selecionar a moeda que pretende comprar e inserir o valor desejado, sendo o valor mínimo 100 e o máximo 3.000 – tanto em dólar como em euro. Depois, basta escolher uma agência para retirar a moeda e o valor total da compra será debitado da conta corrente. Para retirar, o cliente deve apresentar seu documento de identidade e cartão de débito.

O aplicativo ainda inclui uma nota alertando os clientes que não retirarem a moeda no prazo de cinco dias:

"Se você não retirar o valor da moeda estrangeira até o prazo limite, será feita a recompra pelo banco na taxa do momento + IOF".

O Banco do Brasil também já disponibiliza a compra de dólar e euro pelo aplicativo desde o início do ano passado. A diferença é que o cliente do BB define a taxa de câmbio que gostaria de pagar e o prazo de espera. A partir dessas informações, o banco envia mensagens ao usuário quando a cotação atingir o valor especificado. O valor máximo de compra é de US$ 3 mil, inclusive para euro que, no caso, é calculado o valor correspondente a esse limite. Outra diferença é que o prazo para retirada na agência é de apenas dois dias úteis.

Caso o recurso do Itaú entregue o que promete, a novidade pode ser muito benéfica tanto para o banco como para clientes, considerando que o Banco do Brasil afirma ter vendido US$ 2,7 milhões pelo aplicativo em três meses após o lançamento do recurso.

Apesar de já existirem muitos aplicativos que oferecem o serviço de compra de moeda estrangeira, muitas pessoas ainda têm receio em realizar operações com empresas desconhecidas. Por isso, uma vantagem é que a compra pelo app dos próprios bancos pode oferecer uma maior segurança, reduzindo os riscos de possíveis golpes.

The post Clientes do Itaú agora podem comprar dólar e euro pelo próprio aplicativo appeared first on Gizmodo Brasil.

Por que tantas empresas decidiram lançar um serviço de assinatura de jogos

Posted: 13 Jun 2019 09:27 AM PDT

Assim como existem inúmeras opções de streaming hoje em dia, os serviços de games também estão saturando o mercado à medida que as empresas se posicionam cada vez mais para competir por atenção em busca de dominar uma forma de entretenimento. A Netflix, por exemplo, divulgou um relatório no início do ano indicando que se via competindo mais com "Fortnite do que com a HBO". Se uma recente pesquisa estiver certa, eles podem ter razão.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Deloitte, mais millennials – que o estudo identificou como pessoas de até 35 anos – agora assinam serviços de jogos (53%) do que os tradicionais canais de televisão (51%), o que inclui TV à cabo, via satélite e fibra. O número de millennials que assinam serviços de jogos cresceu significativamente desde o ano passado (44%), quando a assinatura de TV ainda liderava com 52%.

Os dados foram publicados como parte da 13ª edição da pesquisa de tendências de mídia digital da Deloitte, que coletou informações de 2.003 consumidores entre dezembro de 2018 a fevereiro de 2019. De acordo com a empresa, embora o número de gamers nos EUA tenha permanecido quase o mesmo, a forma como as pessoas jogam nos últimos tem sofrido uma mudança perceptível à medida que os jogos de PC têm sofrido uma queda e os jogos mobile continuam a crescer.

"Uma tendência comportamental importante no consumo de mídia e entretenimento é que as pessoas estão construindo suas próprias coleções de serviços mais ativamente e customizando sua experiência de entretenimento, o que inclui cada vez mais opções além das formas tradicionais de entretenimento", diz a pesquisa. "A taxa de penetração dos jogos entre millennials é mais alta do que a TV paga, o que é um indício de que jovens adultos estão menos propensos a se contentarem com opções de entretenimento tradicional".

Essa mudança de preferência das gerações mais novas em escolher seletivamente suas experiências de entretenimento se afastando da mídia tradicional não é um problema para as empresas que estão determinadas a lucrar com isso. Um rápido lembrete: entre os grandes players estão o xCloud da Microsoft, o Stadia do Google, e o Arcade da Apple – todos previstos para serem lançados ainda este ano. E embora seja um campo diferente – mesmo que também esteja, sem dúvida, buscando a sua atenção – existem ainda os pequenos negócios de assinaturas de jogos como o modelo único que o Playdate vai lançar em breve.

É meio óbvio, a esse ponto, que os grandes players da indústria de entretenimento estão tentando abocanhar uma fatia do desejado bolo de streaming que é atualmente dominado por gigantes como Fotnite e Netflix. A ascensão de serviços significa que eles estão prontos para oferecer conteúdo a você. Mas o processo de streaming de games carrega muitos outros obstáculos técnicos do que disponibilizar o episódio mais recente de Stranger Things. Isso também significa uma nova era em que você não possui os jogos que joga.

A grande questão para esse novo setor em crescimento é se esses mesmos millennials, que já estão pagando assinaturas mensais de jogos, estão prontos para se entregar a essas apostas que as gigantes de tecnologia estão fazendo.

The post Por que tantas empresas decidiram lançar um serviço de assinatura de jogos appeared first on Gizmodo Brasil.

Notebook com dois monitores? Esta é a ideia deste acessório

Posted: 13 Jun 2019 08:37 AM PDT

Notebook com dois monitores presos ao monitor principal, um de cada lado.

XANGAI* — Trabalhar com dois monitores é quase que um caminho sem volta. Eu curtia bastante e sentia que, de fato, aumentava minha produtividade. Parei para evitar a dependência, principalmente quando só tinha o notebook à minha disposição. Este acessório chamado Duex até resolveria o problema, mas eu não sei se é o item mais prático a se ter no laptop.

 

Ver essa foto no Instagram

 

Uma publicação compartilhada por Gizmodo Brasil (@gizmodobrasil) em

O Duex é uma tela secundária FullHD de 12,5 polegadas para notebooks que se conecta via USB. A ideia é você colocar quatro imãs na tampa do laptop e encaixar o acessório ali. Ele tem uma base deslizante para você abrir a segunda tela, que também vira 180º para apresentações. O case é feito de plástico e o acessório como um todo pesa 680 gramas, além de ter 1,2 centímetro de espessura.

Ele é compatível com qualquer computador Windows, Mac e Linux, e a demonstração que vi no estande da MobilePixels, responsável pelo produto, provou que ele funciona direitinho como um monitor secundário. A única limitação é que, no Mac, não é possível ajustar o nível do brilho, que fica fixo em 300 nits.

Notebook da MSI com dois monitores extras, cada um preso de um lado do monitor do notebook.

É uma ideia bacana, que me chamou a atenção na feira. Mas, olha, eu não sei se compensa adicionar esse peso e espessura no meu notebook só para ser mais produtivo.

O produto custa US$ 249 no site da MobilePixels, mas está fora de estoque no momento. A companhia arrecadou mais de US$ 2 milhões em campanhas de financiamento coletivo e já enviou os primeiros modelos para os apoiadores.

*O jornalista viajou para Xangai a convite da CTA, empresa que organiza a CES

The post Notebook com dois monitores? Esta é a ideia deste acessório appeared first on Gizmodo Brasil.

Ataques ao Telegram foram feitos pela China para suprimir protestos em Hong Kong, diz fundador do app

Posted: 13 Jun 2019 06:21 AM PDT

Manifestantes em Hong Kong seguram cartazes dizendo "No extradition"

O governo chinês foi o provável autor dos ciberataques contra o app Telegram nesta quarta-feira (12), segundo o CEO do app, Pavel Durov. A motivação para tais atos seria frustrar a semana de protestos que tem ocorrido em Hong Kong.

Pavel Durov diz que as botnets que faziam parte dos ataques DDoS (negação de serviço) tinham "endereços IPs vindos em sua maioria da China".

"Historicamente, o tamanho de ataques DDoS (com requisições entre 200-400 Gb/s) patrocinado por estado que fomos alvo coincide com os protestos em Hong Kong (que foram coordenados pelo Telegram). Este caso não foi uma exceção", disse Durov num tuíte nesta quarta-feira.

Estima-se que 1 milhão dos 7,4 milhões de habitantes de Hong Kong tomaram as ruas em 9 de junho para protestar contra uma nova lei de extradição que tornaria mais fácil para a China prender pessoas em Hong Kong. No entanto, estes protestos diminuíram para dezenas de milhares de pessoas nos últimos dias.

Hong Kong foi uma colônia britânica até ser entregue à China em 1997. No entanto, a cidade sempre gozou de certa autonomia do estado autoritário da China continental. Pelo menos até a última década foi assim. A nova lei de extradição de Hong Kong permitiria que a China, que tem de 1 a 3 milhões de muçulmanos em campos de concentração, extraditassem supostos criminosos para serem presos e torturados, removendo salvaguardas que foram estabelecidas para proteger direitos civis para moradores de Hong Kong.

Carrie Lam, chefe do executivo de Hong Kong, uma aliada de Pequim que assumiu o poder em 2017, foi acusada pelos manifestantes de cometer "atos perigosos e até fatais [contra eles]". "Estes tumultos, que danificam a paz social e desconsideram a lei, são intoleráveis em qualquer sociedade civilizada", disse Lam em uma entrevista nesta quarta-feira.

Grupos internacionais de direitos humanos condenaram a ação policial em Hong Kong, notando que os protestos estavam ocorrendo de forma pacífica até a polícia começar a usar táticas para oprimir as pessoas. "As autoridades de Hong Kong não deveriam usar força desproporcional para suprimir protestos pacíficos", disse Sophie Richardson, diretora da Human Rights Watch da China, em um comunicado. "As autoridades deveriam reconhecer as obrigações legais de Hong Kong para permitir as pessoas terem visões próprias por meio de protestos pacíficos".

O presidente Donald Trump, que já se impressionou com a habilidade do governo chinês de suprimir movimentos democráticos, adotou uma abordagem excepcionalmente moderada aos protestos em Hong Kong nesta semana. "Espero que dê tudo certo para a China e para Hong Kong", disse Trump, sem tomar partido.

The post Ataques ao Telegram foram feitos pela China para suprimir protestos em Hong Kong, diz fundador do app appeared first on Gizmodo Brasil.

Google cansa de vazamentos e libera imagens de Pixel 4 meses antes do lançamento

Posted: 13 Jun 2019 05:40 AM PDT

Foto do Pixel 4. Imagem revela um aparelho preto retangular com um pequeno quadrado no canto superior esquerdo da traseira. Nesse quadrado cabe mais de uma câmera.

No começo da semana, Steve Hemmerstoffer (@onleaks no Twitter) se uniu ao Pricebaba para criar renderizações do próximo Pixel 4 com base em desenhos esquemáticos que vazaram. Naturalmente, isso fez com que os rumores ganhassem força. Mas, em um movimento sem precedentes, o Google decidiu cobrir a aposta e postar ele mesmo as imagens do aparelho.

Isso é uma grande surpresa por vários motivos. A primeira é que, pelo histórico de lançamentos do Pixel, ainda estamos a quatro ou cinco meses da tradicional janela de lançamento do Google, que geralmente cai no meio do segundo semestre.

Tradução: bom, como parece haver algum interesse, aí está ele! Espere até ver o que ele é capaz de fazer!

Mas talvez a revelação mais importante seja a presença de câmeras traseiras duplas na parte de trás do Pixel 4. Atualmente, o Pixel 3 é o único dos topos de linha que ainda tem apenas uma única câmera traseira. Todos os outros grandes fabricantes de telefones, incluindo Apple, Samsung, Huawei e LG, já atualizaram para módulos com pelo menos duas ou três câmeras (ou mais), muitas das quais têm lentes zoom e grande angular, além da principal.

Esse desenvolvimento pode ter um enorme impacto na fotografia do Pixel 4, já que atualmente o Google depende muito de fotografia computacional. Ela está presente em recursos como o modo retrato, seu modo Night Sight para fotos em situações de baixa luminosidade e Super Res Zoom, que usa software em vez de lentes ópticas para capturar fotos com maior ampliação.

Além disso, se você olhar de perto, além do flash do Pixel 4, há duas outras aberturas para sensores, que podem ser para coisas como o flicker sensor encontrado no Pixel 3. Ele ajuda a evitar bandas coloridas causadas por coisas como luzes LED. Mas ainda há espaço para outro sensor. Rumores indicam que o Google pode adicionar ao Pixel 4 minúsculos radares baseados no Projeto Soli. Eles teriam como objetivo permitir que os usuários controlem o telefone fazendo gestos no ar.

Finalmente, para os fãs do design de dois tons que o Google usou em todos os Pixels anteriores, parece que o Pixel 4 está quebrando a tradição e optando por uma aparência mais simples, de cor única. Dito isso, embora o Pixel 4 na foto oficial do Google esteja em preto, eu ainda esperaria algumas opções de cores diferentes, como o tom “Not Pink” incluído no Pixel 3 e o “Purplish” do Pixel 3a.

Independentemente disso, ainda é um pouco chocante ver o Google soltar uma foto oficial de seu próximo aparelho de topo de linha meses antes do lançamento. Pode ser só uma forma de a empresa retomar o comando, já que nós ficamos sabendo praticamente tudo sobre o Pixel 3 por vazamentos. Se as notícias sobre o Pixel 4 continuarem a pingar lentamente de agora até o meio do segundo semestre, serão longos meses.

The post Google cansa de vazamentos e libera imagens de Pixel 4 meses antes do lançamento appeared first on Gizmodo Brasil.

O que está causando a enorme massa anômala sob a Lua?

Posted: 13 Jun 2019 04:27 AM PDT

O lado mais distante da Lua contém uma estrutura enorme e muito estranha em seu polo sul. E os cientistas acham que podem ter descoberto a fonte dessa anomalia.

A bacia do Polo Sul-Aitken é uma enorme cratera produzida por um impacto antigo na Lua, cujo eixo mais longo se estendia da cidade de Nova York até Omaha, Nebraska. Por baixo dessa bacia, há uma estranha anomalia – um excesso de massa que se estende pelo menos 300 quilômetros abaixo, mais de 10 vezes a profundidade da crosta terrestre. Os cientistas acham que isso pode ser um remanescente do impacto que criou a cratera.

Dois conjuntos de dados contribuíram para a pesquisa: dados de topografia do Lunar Orbiter Laser Altimeter (LOLA) a bordo do Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) e dados globais de gravidade do par de pequenas espaçonaves Gravity Recovery and Interior Laboratory (GRAIL). A análise dos dois juntos revelou “um excesso de massa conspícuo no manto” sob a bacia com cerca de 2,18 quintilhões (isso é 10 elevado a 18) quilogramas de massa extra, de acordo com o artigo publicado na Geophysical Research Letters. Isso equivale à massa de um asteroide de tamanho considerável.

Como tanta massa extra foi para lá? A equipe apresentou duas ideias. Talvez algum processo tenha feito com que certos materiais se concentrassem sob a bacia à medida que o manto lunar esfriava. Ou a massa extra poderia sugerir a presença de um enorme núcleo de metal depositado no manto da Lua que sobrou do impacto.

De qualquer maneira, se esta massa anômala continuar existindo sob um escrutínio maior, isso terá implicações importantes para a compreensão dos cientistas sobre a história da Lua. Se a massa foi produzida por um impacto, sua localização a cerca de 400 quilômetros a sudeste do centro da cratera poderia ajudar a melhorar nosso conhecimento sobre como os impactos formam crateras, de acordo com a publicação. Se isso foi causado pela cristalização desigual de um oceano de magma, então os cientistas vão querer entender por que e como isso ocorreu.

Recentemente, tem havido muita empolgação em relação à Lua, devido em parte ao fato de que a China conseguiu pousar a missão Chang’e 4 no lado mais distante da Lua, e porque os EUA estão trabalhando em maneiras de enviar novamente humanos à superfície lunar. E a pesquisa deixou claro que a bacia do Polo Sul-Aitken é um lugar muito interessante. Recentemente, os cientistas da missão Chang’e 4 encontraram evidências de material de manto na bacia, potencialmente lançados por outro impacto.

A Lua é um lugar muito estranho. Quem sabe o que vamos encontrar quando voltarmos?

The post O que está causando a enorme massa anômala sob a Lua? appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário