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- A fome no mundo está piorando e os ‘choques climáticos’ são um dos culpados, diz a ONU
- Netflix edita cena de suicídio da primeira temporada de 13 Reasons Why
- Cientistas descobrem um novo tipo de célula que ajuda a curar o coração
- Leves e compactos: linha de laptops topo de linha da Samsung começa em R$ 4.000
- Nos EUA, Waze tem novo recurso de calculadora de pedágios para ajudar a planejar viagens
- Polícia italiana apreende míssil entre dezenas de armas de fogo de grupo neonazista
- Quando for apagar apps antigos também vale deletar suas contas ligadas a eles
- Acertar uma mosca, sem matá-la, pode causar dor a ela pelo resto da vida
- Cientistas desenvolvem material para criar áreas habitáveis em Marte
- Este é o cara que criou os deepfakes de Bolsonaro e Moro em situações inusitadas
A fome no mundo está piorando e os ‘choques climáticos’ são um dos culpados, diz a ONU Posted: 16 Jul 2019 03:25 PM PDT Um total assustador de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a comida nutritiva suficiente, e choques climáticos como seca, ondas de calor e chuvas extremas têm desempenhado um grande papel em seu sofrimento, segundo um novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU). Ao mesmo tempo, o mundo também tem um número cada vez maior de pessoas que estão se tornando obesas, mostrando que nosso sistema alimentar está se dividindo entre as que têm muito e as que não têm nada. Muitos dos que passam fome vivem em países subdesenvolvidos. E as tendências só devem piorar à medida que as mudanças climáticas fazem com que os preços dos alimentos subam, de acordo com outro relatório da ONU sobre mudanças climáticas e terras que vazou na segunda–feira para o jornal indiano The Wire. Juntas, as descobertas mostram que o mundo precisa se unir e reimaginar o sistema agrícola em que nos baseamos para torná-lo mais equitativo e pronto para um planeta mais quente. A Organização para Agricultura e Alimentação — um braço da ONU que lida com essas coisas — relatou os dados sobre fome em seu relatório anual do Estado de Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo divulgado na segunda-feira (15). As conclusões baseiam-se em relatórios anteriores, que mostraram que, após décadas de declínio, a fome se agravou em 2015. Desde então, manteve-se estável, com 11% da população mundial sofrendo de desnutrição. Os piores impactos foram na África, onde 20% da população está subnutrida, um número que está "aumentando em quase todas as sub-regiões africanas", de acordo com o relatório. Todas as outras partes do mundo em desenvolvimento também estão vendo um aumento na desnutrição. Isso só conta parte da história lamentável sobre a alimentação, entretanto. O relatório mostra que, ao somar aqueles que estão com fome com aqueles que estão enfrentando “insegurança alimentar moderada” e com as pessoas sem acesso regular a alimentos, o total vai para 2 bilhões de pessoas. As desacelerações econômicas são os maiores fatores de desnutrição nos países de renda média, particularmente naqueles com grandes indústrias agrícolas. Mas choques climáticos e conflitos — e às vezes a interação dos dois — são a maior fonte de crises alimentares em alguns dos países mais pobres da Terra. A lista de países atingidos pelo clima e pela insegurança alimentar relacionada com conflitos em 2018 inclui o Sudão, a Nigéria e a Síria, enquanto o clima, juntamente com o agravamento da economia, impulsionou a insegurança alimentar em Moçambique (que deverá sofrer insegurança alimentar novamente este ano devido à ocorrência de ciclones) e muitos dos países da América Central que as pessoas deixaram em busca de asilo nos EUA Enquanto isso, a obesidade também está em ascensão em todo o mundo, com o relatório alertando que essa piora da epidemia está custando cerca de US$ 2 trilhões ao sistema de saúde. Dentro dos países ricos, existe também a realidade perversa de que a epidemia de obesidade atinge com frequência as comunidades mais pobres, devido aos desertos alimentares e aos fast food baratos. Essas fissuras crescentes mostram que o mundo é em grande parte capaz de produzir alimentos suficientes, apenas faz um trabalho terrível em distribuí-lo equitativamente. Mudanças na dieta, como a descrita em um relatório da EAT Lancet Commission no início deste ano, são uma maneira de ajudar a restabelecer nosso sistema alimentar. Esse relatório, juntamente com o novo relatório da FAO (Food and Agriculture Organization), também pede a "transformação estrutural que também fomenta a redução da pobreza e sociedades mais igualitárias" para garantir que as pessoas não passem fome. Entre as recomendações estão: abordar a desigualdade de renda, melhorar o acesso a serviços de saúde de qualidade e transferências de renda para os pobres e programas de nutrição escolar, os quais se alinham com recomendações em outros grandes relatórios da ONU divulgados no ano passado narrando o precipício em que a humanidade se encontra e como podemos regredir. As mudanças climáticas adicionam mais uma dimensão a essas mudanças estruturais e as tornam mais imperativas do que nunca. A agricultura se tornará mais desafiadora em um mundo em aquecimento, uma vez que o calor estimula o solo e as colheitas, e as secas e inundações cada vez mais intensas afetam ainda mais seu impacto. A reportagem do The Wire sobre o vazamento de um próximo relatório da ONU sobre mudanças climáticas e terras diz que os preços dos cereais podem subir 29% até 2050, já que as terras aráveis são reduzidas em algumas regiões e as colheitas são afetadas pelos choques climáticos citados anteriormente. A agricultura também poderia desempenhar um papel no combate à mudança climática através do sequestro de carbono no solo, mostrando ainda outra maneira de como as mudanças na forma como cultivamos podem realmente beneficiar a todos. The post A fome no mundo está piorando e os ‘choques climáticos’ são um dos culpados, diz a ONU appeared first on Gizmodo Brasil. |
Netflix edita cena de suicídio da primeira temporada de 13 Reasons Why Posted: 16 Jul 2019 02:17 PM PDT Após a polêmica sobre a representação gráfica de uma morte por suicídio na série 13 Reasons Why ser adequada ou não para públicos jovens e potencialmente vulneráveis, a Netflix, produtora da série, decidiu reeditar a cena da primeira temporada do programa. A decisão chega antes da estreia da terceira temporada, que deve acontecer nos próximos meses. "Muitos jovens disseram que 13 Reasons Why os incentivou a falar sobre problemas difíceis, como depressão e suicídio, e procurar ajuda — muitas vezes pela primeira vez. Enquanto nos preparamos para lançar a terceira temporada no segundo semestre, estamos atentos ao debate em torno da série”, disse a Netflix em um comunicado enviado ao Gizmodo na terça-feira (16). "Assim, seguindo o conselho de especialistas médicos, incluindo a Dra. Christine Moutier, Diretora Médica da American Foundation for Suicide Prevention, decidimos, em conjunto com o criador Brian Yorkey e os produtores, editar a cena em que Hannah tira a própria vida na primeira temporada." 13 Reasons Why estreou em 2017 e é baseada no romance para jovens e adultos de Jay Asher com o mesmo título. A série traz representações delicadas de agressões sexuais, intimidação e depressão, entre outros tópicos. Mas a representação gráfica de suicídio e a falta de discussão explícita sobre doença mental fizeram o programa receber críticas generalizadas, particularmente depois que pesquisas publicadas no Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry no início deste ano ligaram o programa a um aumento nas taxas de suicídio entre os jovens no mês seguinte ao lançamento. Uma fonte familiarizada com a decisão da empresa de remover a cena disse que ela decorre do entendimento de que o formato de streaming torna a série acessível a qualquer momento, particularmente quando se prepara para lançar uma nova temporada. A versão reeditada do episódio da primeira temporada não mostra de modo tão explícito a morte por suicídio. Brian Yorkey, o criador da série, disse em um comunicado nesta semana que a ideia por trás da decisão inicial de incluir as cenas na primeira temporada do programa “era dizer a verdade sobre o horror de tal ato, e garantir que ninguém jamais desejaria emular isso”. “Mas, à medida que nos preparamos para lançar a terceira temporada, ouvimos as preocupações sobre a cena vindas da Dra. Christine Moutier, da American Foundation for Suicide Prevention, e de outros, e concordamos com a Netflix em reeditá-la”, acrescentou Yorkey. "Nenhuma cena é mais importante do que a vida do programa e sua mensagem de que devemos cuidar melhor uns dos outros. Acreditamos que essa edição ajudará o programa a fazer o melhor para a maioria das pessoas, ao mesmo tempo em que atenua qualquer risco para espectadores jovens especialmente vulneráveis." Se você ou alguém que você conheça esteja tendo pensamentos suicidas, por favor, ligue para o Centro de Valorização da Vida em 188 ou acesse o site da associação, que oferece outros canais de contato, como conversa por chat ou mesmo e-mail. The post Netflix edita cena de suicídio da primeira temporada de 13 Reasons Why appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientistas descobrem um novo tipo de célula que ajuda a curar o coração Posted: 16 Jul 2019 12:45 PM PDT O corpo humano tem muitos truques bacanas para se manter vivo pelo maior tempo possível, e os cientistas ainda não chegaram nem perto de descobrir todos eles. Como exemplo disso, uma equipe de pesquisadores esta semana descreve um tipo de célula anteriormente desconhecida perto do coração que ajuda a curar lesões. A descoberta pode levar a novas terapias ou, no mínimo, mudar a forma como os cirurgiões cardíacos operam nosso órgão mais precioso, de acordo com os pesquisadores. Quando um órgão do nosso corpo sofre uma lesão, existem basicamente duas principais fontes de ajuda: as células dentro do órgão e as células sanguíneas que podem alcançá-lo através das redes de vasos que circulam por todo o corpo. Essas células do sangue podem ajudar a limpar os detritos e células moribundas do local da lesão, sinalizar o processo de reconstrução para substituir células perdidas e afastar invasores estrangeiros, como bactérias ou vírus. Mas nos últimos anos, cientistas da Universidade de Calgary e em outros locais encontraram evidências de certas células sanguíneas na bolsa de líquido que envolve os órgãos abdominais, conhecida como cavidade peritoneal. Essas células parecem ser um subtipo de glóbulos brancos chamado macrófago, e expressam uma proteína conhecida como GATA6 (devido a estas últimas, elas são chamadas células GATA6 +). Elas parecem ser a versão celular de um kit de primeiros socorros, capaz de correr rapidamente para o local da lesão sem a necessidade da corrente sanguínea, já que as células estão literalmente fora do órgão. Nossos órgãos abdominais não são os únicos envolvidos por um bolsa de líquido, no entanto. O coração tem o seu próprio, chamado de cavidade pericárdica. Assim, de acordo com o autor do estudo, Paul Fedak, um cirurgião cardíaco da Universidade de Calgary, foi o próximo lugar lógico para procurar por essas células GATA6 +. A pesquisa, publicada na terça-feira (16) na revista Immunity, detalha seu trabalho com ratos e pessoas. Foi bastante fácil para a equipe encontrar células GATA6 + dentro da cavidade pericárdica de camundongos quando seus corações estavam lesionados, mas eles também os encontraram em amostras do pericárdio (o revestimento da cavidade) coletadas de pacientes humanos com corações feridos. Supondo que essas células sejam a solução, há a questão óbvia de por que elas só agora foram descobertas. Mas a resposta é simples, de acordo com Fedak – ninguém estava realmente olhando. “Na maioria dos casos, os médicos que estudam ratos removem o pericárdio para fazer pesquisas e perdem as células antes de começarem os experimentos”, disse Fedak ao Gizmodo por telefone. “Muitos médicos também removem o pericárdio”. As implicações potenciais da pesquisa podem ser grandes, uma vez que o próprio coração não é bom em se recuperar. Embora as células GATA6 + não ajudem a combater infecções, como outras células brancas do sangue podem, seu foco especializado em reparar o coração após uma lesão pode torná-las uma fonte inexplorada de cura que futuras pesquisas poderiam explorar e amplificar. "Sempre soubemos que o coração fica dentro de um saco cheio de um fluido estranho. Agora sabemos que esse fluido pericárdico é rico em células de cura", disse Fedak. "Essas células podem ser o segredo do reparo e regeneração do novo músculo cardíaco. As possibilidades de novas descobertas e novas terapias inovadoras são animadoras e importantes". Novos tratamentos médicos são ótimos, mas mesmo que essa pesquisa valha a pena, levaria anos até que os benefícios cheguem ao público. Um impacto mais imediato que seu trabalho poderia ter no campo da medicina cardíaca, disse Fedak, é fazer os cirurgiões pensarem duas vezes sobre como eles operam um coração lesionado. "Primeiro, não remova o pericárdio durante a cirurgia humana. Segundo, você poderia colher essas células, expandi-las e entregá-las aos pacientes", disse ele. Ainda há muito trabalho de base que precisa ser feito para entender como essas células curam o coração. Um aspecto que Fedak e sua equipe planejam explorar em um futuro próximo é como elas parecem impedir que o músculo cardíaco se torne espesso e enrijeça de forma anormal à medida que o órgão é reparado, uma condição chamada fibrose que aumenta o risco de insuficiência cardíaca. Se eles puderem encontrar a molécula específica ou moléculas usadas por essas células, e replicá-las no laboratório, isso pode abrir caminho para um novo tratamento. “Além disso, podemos agora ver o espaço ao redor do coração como uma janela terapêutica”, disse Fedak. Estudos que injetaram células-tronco diretamente nos corações das pessoas com doenças cardíacas, como forma de alavancar o processo de cura, tiveram resultados mistos na melhor das hipóteses até agora, observou ele. Mas talvez precisemos começar a pensar fora da caixa – e dentro da bolsa de líquido. “Esta é uma nova maneira de olhar para a terapia celular para corações lesionados, e também uma nova linha de células e, possivelmente, novos mecanismos de reparação”, disse Fedak. The post Cientistas descobrem um novo tipo de célula que ajuda a curar o coração appeared first on Gizmodo Brasil. |
Leves e compactos: linha de laptops topo de linha da Samsung começa em R$ 4.000 Posted: 16 Jul 2019 11:55 AM PDT Nesta terça-feira (16), a Samsung mostrou três novos notebooks no mercado brasileiro da linha de portáteis leves, estilosos e caros da marca. Como a linha Galaxy S, que indica os celulares topo de linha, a linha de laptops também leva uma nomenclatura parecida: Style S. Os modelos são, por ordem de preço sugerido: S51, S51 Pen e o S51 Pro. De modo geral, estamos falando aqui de laptops com Windows que começam custando quase R$ 4.000 e leves, com peso que varia de 995 g (S51 Pen) a 1,85 kg (caso do S51 Pro). A ideia desses modelos é atender quem precisa de desempenho, mobilidade e tem uma grana para gastar. Em comum, eles contam com várias aplicações da Samsung. Uma delas é a Samsung Flow, que ajuda a ter uma experiência contínua entre smartphone e laptop. Assim, quem tem um aparelho da marca pode receber, por exemplo, notificações direto no notebook. Outra aplicação útil é o Samsung Recorder Plus, que possibilita gravar palestras e fazer anotações. Sem contar que a empresa tem o que eles chamam de Pasta Segura, um diretório no Windows com arquivos criptografados e só acessíveis por senha ou impressão digital (aliás, todos os modelos vêm com o leitor de digital). Detalhe em azul no teclado é o sensor de impressão digital Tudo isso para competir num mercado com vários bons competidores: a Dell já trouxe ao Brasil a linha XPS, enquanto a Asus recentemente mostrou vários dos seus laptops topo de linha. Corre ainda por fora a Apple, que conta com um line-up bem completo de MacBooks, mas bem caro para o consumidor médio brasileiro. Abaixo, um pouco das características de hardware dos novos laptops Style S, da Samsung: S51: o laptop de entrada da linha chique da SamsungO Style S51, da Samsung, é feito de liga de alumínio, o que ajuda bem o dispositivo a ser leve — pesa apenas 1,3 kg. Ele conta com um display de 13,3 polegadas e 256 GB de armazenamento SSD. O interessante é que o laptop já vem com um leitor de impressões digitais, o que deve evitar a chatice de ficar digitando senha para acessar o computador. Na parte de som, como toda a linha, a Samsung oferece o sistema Dolby Atmos, o que ajuda a oferecer uma experiência imersiva ao assistir filmes. O consumidor terá algumas opções de configurações. Por exemplo, é possível escolher entre 4 GB ou 8 GB de memória RAM e se vai querer um processador Core i3 ou Core i7 de 8ª geração. A Samsung não deu todo o detalhamento de preços. No entanto, a empresa afirma que o modelo começa em R$ 3.999 com Intel Core i3 — aparentemente, é a versão de 4 GB de RAM + 256 GB de armazenamento SSD. Pessoalmente, acho que este modelo tem algum apelo para quem precisa fazer o básico e não quer sair por aí carregando um tijolão. S51 Pen: laptop 2 em 1 levinhoNa gama intermediária da série, o S51 Pen é um dispositivo 2 em 1, portanto funciona como laptop e tablet ao dobrar a tela. A Samsung acredita que este é um dispositivo para produtividade e criatividade, já que conta com a caneta da marca, facilitando anotações ou mesmo desenhos na tela sensível ao toque. Ele conta com uma tela Full HD de 13,3 polegadas, processador Intel Core i7 de 8ª geração e 8 GB de RAM. Quanto à armazenamento, ele vem com 256 GB SSD. Tudo isso em um corpo que pesa 995 gramas. A canetinha S Pen fica na parte de baixo do laptop e não precisa ser carregada. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil Além dos programas já citados anteriormente, o S51 Pen é compatível com o Autodesk Sketchbook, uma opção de app para criar desenhos, pinturas digitais e ilustrações direto na tela do laptop. MyScript Nebo e Team PL são algumas das outras ferramentas recomendadas pela Samsung para compartilhamento de notas e de trabalho colaborativo. O S51 Pen tem um preço mais salgado. Segundo a Samsung, ele custa R$ 8.499. S51 Pro: desempenho tem preçoComo o nome sugere, a linha Pro é a mais avançada entre os laptops apresentados anteriormente. Em termos práticos, estamos falando de um laptop com tela Full HD de 15,6 polegadas, uma placa de vídeo GeForce GTX-1650 com 4 GB de memória dedicada, além de 16 GB de RAM. No que diz respeito ao armazenamento e ao processador, ele segue o padrão dos outros: 256 GB SSD e chip Intel Core i7 de 8ª geração. Aliás, caso os 256 GB nativos não sejam o suficiente, a Samsung conta com uma opção chamada de armazenamento triplo. Então, além dos 256 GB, há espaço para um HD e um segundo slot para uma unidade SSD. Portanto, dá para armazenar muita coisa, caso você tenha dinheiro ou necessite de bastante espaço. Lógico que com todos estes componentes e tela maior ele é o mais pesado da turma, com 1,85 kg. Apesar do nome Pro, a Samsung diz que é possível rodar todos os jogos AAA do mercado. Mesmo assim, vale lembrar que a marca já tem a linha Odyssey de computadores gamers, que tem opções mais acessíveis que o S51 Pro. O Style S51 Pro tem preço sugerido de R$ 9.599. The post Leves e compactos: linha de laptops topo de linha da Samsung começa em R$ 4.000 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nos EUA, Waze tem novo recurso de calculadora de pedágios para ajudar a planejar viagens Posted: 16 Jul 2019 11:18 AM PDT Agora, é a temporada de pico das viagens de estrada nos Estados Unidos. E isso significa que há muitas coisas a considerar ao planejar suas próximas férias, como o preço do combustível, hospedagem e alimentação. Por isso, o Waze lançou um recurso que pode ajudar a tornar o planejamento do orçamento da sua próxima aventura um pouco menos trabalhoso. Aqui está uma captura de tela mostrando como é o novo recurso de calculadora de pedágio do Waze. Captura de tela: Waze Isso porque, na segunda-feira (15), o Waze anunciou um novo recurso de cálculo de pedágio para os EUA e o Canadá, que pode lhe dizer quantos pedágios serão cobrados ao longo do caminho e, o mais importante, quanto esses pedágios custarão. Tanto o Waze, que é propriedade do Google, quanto o Google Maps há muito tempo já dizem se uma determinada rota inclui o tempo gasto em rodovias com pedágio, mas nenhum deles conseguia estimar o preço desses pedágios. Ao divulgar o preço dos pedágios e colocar um número exato em um itinerário específico, o Waze deve facilitar aos usuários calcular se vale a pena gastar tempo e dinheiro ao optar pelas principais rodovias ou se é melhor pegar uma rota mais cênica para evitar pedágios. Para reunir todas as informações para a sua calculadora de pedágio, o Waze diz que enviou equipes de editores de mapas para quase todos os cantos dos EUA, que contém mais de 8.000 km de rodovias em todo seu território. No momento, parece que esse recurso é exclusivo do Waze, mas entramos em contato com a empresa para confirmar se ele também será exibido no Google Maps em breve e vamos atualizar o texto quando recebermos uma resposta. Então, se você planeja viajar pelos EUA em breve, verifique se a nova atualização do Waze já chegou em seu smartphone e, caso contrário, ele deve chegar em breve. No Brasil, o recurso ainda deve levar algum tempo para ser disponibilizado. The post Nos EUA, Waze tem novo recurso de calculadora de pedágios para ajudar a planejar viagens appeared first on Gizmodo Brasil. |
Polícia italiana apreende míssil entre dezenas de armas de fogo de grupo neonazista Posted: 16 Jul 2019 09:32 AM PDT A Divisão de Investigações Gerais e Operações Especiais (DIGOS) italiana apreendeu um arsenal de armas, desde rifles de ação rápida e armas automáticas, até um míssil ar-ar "pronto para combate" de um grupo neonazista em uma série de ataques apoiados pela polícia em Milão, Varese, Forli e Novara, informou a BBC na segunda-feira (15). Em um comunicado à BBC, a polícia descreveu o míssil como "em perfeito estado de funcionamento". Segundo o The Drive, o míssil é um Matra Super 530F de busca semi-ativa, de busca de radar, dentro de um invólucro que o identifica como comprado pelas Forças Armadas do Qatar em 1980. Naquele ano, o governo do Qatar comprou 14 aviões de combate Dassault Mirage F1 da França com armamentos, embora os F1s do Qatar tenham sido substituídos em serviço ativo pelos jatos Mirage 2000 que disparam os mais novos mísseis MICA. O jornal The Guardian informou que a polícia disse que o míssil carecia de carga explosiva, mas poderia facilmente ser rearmado por especialistas em munições. As autoridades italianas também apreenderam propaganda neonazista e prenderem três indivíduos. Segundo o La Repubblica, as ações da polícia foram resultado de uma investigação de um ano contra cidadãos italianos que lutaram no conflito entre as forças do governo da Ucrânia e os separatistas apoiados pela Rússia.
O La Repubblica escreveu que as autoridades alegaram que os suspeitos estavam tentando vender o míssil por cerca de US$ 529 mil (400 mil euros), com o chefe da polícia de Turin, Giuseppe De Matteis, dizendo que a apreensão tinha “poucos precedentes para a qualidade das armas e seu potencial violento”. O jornal descreveu os indivíduos detidos como ex-inspetor de alfândega de 60 anos de idade e neofascista Forza Nuova militante Fabio Del Bergiolo; Fabio Bernardi de 51 anos; e o nacional suíço Alessandro Monti, de 42 anos de idade. Membros do Forza Nuova em uma manifestação em Roma contra ataques com mísseis dos EUA à Síria em 2018. Foto: Gregorio Borgia (AP) Membros de um comício neofascista em Varsóvia, Polônia, em 2018, erguendo as bandeiras do Acampamento Radical Nacional da Polônia e Forza Nuova da Itália. Foto: Sean Gallup (Getty Images) Del Bergiolo concorreu sem sucesso ao Senado em Gallarte pelo partido Forza Nuova em 2001, escreveu o La Repubblica, e esteve envolvido em um escândalo de corrupção em 2003 enquanto trabalhava na alfândega. O esconderijo de armas foi encontrado em sua casa, segundo a CNN. A polícia italiana lançou vários ataques recentes a Forza Nuova, incluindo a prisão de seu chefe de Turim, Luigi Cortese, sob a acusação de “apologia ao fascismo”, bem como outros grupos neofascistas, incluindo a Rebel Firm e a Legio Subalpina. De acordo com um relato da France-Soir (um tabloide francês), no entanto, esses ataques anteriores revelaram facas, escudos, munições e tacos de beisebol com o nome "Dux Mussolini". Não está claro a quem os suspeitos estavam supostamente tentando vender o Super 530F, mas o La Repubblica escreveu que um “funcionário público de um país estrangeiro” não identificado estava entre os possíveis compradores. O Super 530F é um míssil antigo "compatível apenas com um número limitado de aeronaves", de acordo com o The Drive, embora os atuais operadores do jato da F1 incluam o Governo de Acordo Nacional, apoiado pela ONU, na Líbia. O GNA vem travando uma batalha desesperada e extremamente violenta contra as forças do general Khalifa Haftar, que vem tentando dominar a nação. O Irã também opera jatos de combate da F1. Também é possível que outro comprador possa retirar as peças do Super 530F ou tentar convertê-lo em um míssil terra-ar, embora um especialista não identificado tenha dito à AFP que seria “extremamente perigoso e arriscado” realizar a última tarefa sem conhecimento especializado e equipamentos. Segundo a Reuters, a polícia disse que os neonazistas estavam se comunicando com possíveis clientes via WhatsApp. Forza Nuova negou qualquer envolvimento no plano de negociação de armas ou ter laços atuais com os três suspeitos. Em um comunicado à CNN, o advogado de Del Bergiolo, Fausto Moscatelli, tentou retratar seu cliente como um "entusiasta de armas" que apenas mantinha uma coleção particular. “Meu cliente é um colecionador e eles apreenderam armas que estavam em sua casa”, disse Moscatelli à CNN. "Essas armas não foram registradas, mas não estavam ligadas ao terrorismo…Houve um mal-entendido com a parafernália nazista, ele também tinha uma parafernália fascista e da URSS, mas eles (a polícia) só levaram as coisas com suásticas". “A extrema direita neste país trafica armas de guerra e até mesmo mísseis”, disse à AFP Maurizio Martina, ex-chefe do Partido Democrata de centro-esquerda da Itália. “É um evento incrível e muito sério”. The post Polícia italiana apreende míssil entre dezenas de armas de fogo de grupo neonazista appeared first on Gizmodo Brasil. |
Quando for apagar apps antigos também vale deletar suas contas ligadas a eles Posted: 16 Jul 2019 08:28 AM PDT Então, você ficou entediado com o último app de fotos, ou com o novo app de perguntas anônimas ou qualquer que seja o app da moda. Aí é só remover o app do seu smartphone e seguir a vida, né? Não é bem assim. Se livrar de apps, sites e serviços pode parecer bem simples: basta arrastar um ícone de aplicativo para a lixeira ou tocar numa pequena cruz no canto do ícone. Mas pense no que você está deixando para trás: uma conta registrada com um endereço de e-mail, talvez uma data de nascimento, uma conexão com sua conta do Google ou Facebook ou até mesmo um servidor web inteiro. Se você leva a sério a tarefa de proteger seus ativos virtuais e se preocupa com a quantidade de impressões digitais que você deixa para trás, é necessário reservar um tempo extra para excluir contas (e os dados dentro delas) ao se despedir. O que os aplicativos deixam para trásRemover um app do seu smartphone (ou do seu laptop) não deixa muita coisa escondida — em termos de dados, na verdade, pelo menos no seu dispositivo. Mas, a menos que você desative a conta associada ao aplicativo, ele fica vivo, reunindo poeira virtual na nuvem em algum lugar. Nem todo app exige uma conta, é claro. Se você não registrou um endereço de e-mail ou qualquer informação pessoal, poderá excluí-lo com segurança do seu telefone sem se preocupar mais com isso. Outros apps serão mais famintos por dados em termos do que eles querem de você (data de nascimento, local atual, os filmes em que você está interessado e assim por diante). Os desenvolvedores de aplicativos provavelmente ficarão com essas informações, a menos que você diga especificamente que não. Lembre-se de que os aplicativos podem coletar informações sobre você sem que você realmente faça nada. Se um aplicativo tiver acesso aos dados de localização do seu telefone, por exemplo, ele poderá registrar os locais visitados. Você sabe onde estão os seus dados. Captura de tela: Fitbit Se você quiser saber exatamente o que os desenvolvedores de aplicativos estão fazendo com esses dados, é necessário visitar a política de privacidade oficial do aplicativo. Isso deve informar, ainda que de forma indireta, o que um aplicativo em particular está coletando e por quanto tempo mantém esses dados. Mesmo depois de excluir sua conta, os restos digitais podem ainda ficar. O Facebook pode levar até 90 dias para se livrar dos dados coletados depois que você decidir que não deseja mais ter um relacionamento com ele — se algo não estiver claro em uma política de privacidade, você poderá sempre perguntar diretamente. Esta é outra razão, a propósito, para evitar a instalação de apps suspeitos em seu telefone. Grandes nomes de software sabem que precisam ser razoavelmente transparentes sobre o uso de dados, ou pelo menos fingem ser. Aplicativos menos conhecidos, por outro lado, muitas vezes são pouco claros ao explicar o que eles coletam e como o fazem. Por que isso importa?Toda essa preocupação é importante por alguns motivos: primeiro, isso significa que você não será bombardeado por e-mails direcionados e publicidade, seja pelo aplicativo em si, pedindo que você tente instalá-lo novamente, ou de um dos "parceiros de marketing" do aplicativo procurando vender outra coisa. No momento que você agir, talvez seja tarde demais para impedir que suas tendências de compra vazem para os profissionais de marketing, mas pelo menos seus detalhes não serão compartilhados ou vendidos continuamente. Você pode, no entanto, fazer algo para limitar o dano. Segundo, tem uma questão de segurança. Mesmo se os desenvolvedores do app usarem seu dados de forma responsável, eles podem não mantê-los seguros o suficiente — e se hackers acharem uma brecha, todos os dados que você compartilhou com o app estarão nas mãos deles. Se você não tiver mais uma conta na base de dados hackeada, seus detalhes não poderão ser roubados. Verifique as pequenas contas conectadas às suas grandes contas. Captura de tela: Gizmodo Todas essas contas menores e inconsequentes que você criou também podem levar os cibercriminosos aos seus ativos digitais. Isso pode ter ocorrido porque você usou uma conta do Google para fazer login, por exemplo, ou porque um aplicativo específico tem permissão para postar no seu mural do Facebook. O resultado final é que a exclusão de contas, uma vez que você para de usá-las, limita sua exposição — os hackers em potencial têm menos alvos a visar quando se trata de encontrar um caminho para seus vários armários digitais. Por isso, vale a pena gastar alguns minutos para encontrar essas contas e desativá-las. A verificação de aplicativos de terceiros conectados a suas principais contas (Google, Twitter, Facebook e Instagram, acessando sua página inicial e clicando no ícone de ferramenta) é uma maneira de encontrar contas antigas e não usadas que você se esqueceu. Navegar pelo banco de dados de login no seu gerenciador de senha ou navegador é outra forma. Você também pode tentar pesquisar na caixa de entrada de e-mails as contas que não são mais usadas, além de simplesmente dar uma olhada nos apps do seu telefone. Como deletar contas antigasInfelizmente, não existe uma varinha mágica que você balança para identificar instantaneamente os aplicativos que você não está mais usando ou para encerrar efetivamente essas contas com um clique ou um toque. Recomendamos que você seja cuidadoso com qualquer serviço que prometa isso (provavelmente ele não agirá conforme prometido e ainda coletará seus dados). Em vez disso, é hora de um bom e velho trabalho manual. Fazer login nas contas das quais você deseja se livrar (talvez seja necessário redefinir a senha esquecida ao longo do caminho), procurando uma opção para encerrar sua conta e, em seguida, examinar as solicitações, independentemente de quantas etapas ou pesquisas de feedback sejam necessárias para o processo. Obviamente, não podemos passar por todas as contas e fornecer instruções de como excluí-las, mas a opção não deve ser muito difícil de localizar. Se estiver, entre em contato diretamente com o desenvolvedor ou com o suporte ao cliente ou faça uma pesquisa rápida na web para descobrir o que você precisa fazer. O mais cruel dos aplicativos pode forçá-lo a fazer uma ligação telefônica para cancelar uma conta em particular, mas tenha coragem e resolva logo isso. Daremos um exemplo apenas para aguçar seu apetite e mostrar como isso é feito. No caso do Dropbox, você precisa fazer login na sua conta web, clicar em seu avatar, ir em Configurações, abrir a guia Geral e clicar em Excluir conta. O Dropbox, como a maioria dos aplicativos, leva você a várias telas de confirmação antes de limpar todos os vestígios de sua existência dos servidores. A opção para apagar conta geralmente fica levemente escondida. Captura de tela: Gizmodo Em alguns casos, você pode pensar em exportar ou salvar seus dados antes de excluir sua conta. Isso é feito facilmente com o Dropbox, porque todos os seus arquivos ainda serão armazenados em seu disco rígido, mas não na nuvem. Outras vezes pode ser mais difícil ou você simplesmente não se importa (sua contagem diária de passos de cinco dias seguidos do mês de janeiro, para que você quer isso?), mas é algo a ser lembrado antes de você puxar o plugue. Uma vez que sua conta for confirmada como apagada, você pode, então, continuar com o negócio de banir o app do seu smartphone — na gaveta de aplicativos do Android, toque e segure em um ícone e arraste-o até o botão desinstalar. No iOS, toque e segure o ícone até que ele comece a tremer e, em seguida, toque no pequeno ícone de cruz. The post Quando for apagar apps antigos também vale deletar suas contas ligadas a eles appeared first on Gizmodo Brasil. |
Acertar uma mosca, sem matá-la, pode causar dor a ela pelo resto da vida Posted: 16 Jul 2019 06:39 AM PDT Errar um tapa fatal em uma mosca incômoda pode ser uma dor de cabeça para vocês dois, de acordo com uma nova pesquisa de cientistas da Universidade de Sydney. Eles dizem que encontraram evidências de que os insetos são capazes de sentir dor crônica depois de uma lesão, assim como nós. Além do mais, estudar por que e como os insetos experimentam essas sensações poderia nos ajudar a entender melhor e tratar a dor crônica em humanos. Identificar a dor em animais como ratos ou nossos preciosos animais de estimação não é muito difícil. Se o seu cachorro está choramingando ou mancando quando anda, é fácil adivinhar que ele pode estar com uma pata machucada. Mas você não pode exatamente ler o rosto de um inseto, e eles não "pensam" da mesma maneira que nós ou outros mamíferos. Sabemos que os insetos experimentam algo chamado nocicepção, o significa que eles são capazes de detectar e responder a estímulos externos que poderiam ser prejudiciais ao corpo, assim como a mão de uma pessoa responde quando toca em um fogão quente. E os insetos carregam receptores ao longo do sistema nervoso que devem fazê-los sentir algo muito parecido com nossas sensações de dor aguda quando encontram esses estímulos. Eles também produzem substâncias químicas que, pelo menos em nossos corpos, atuam como analgésicos naturais. A evidência é muito forte, então, que os insetos podem sentir algo semelhante à dor imediata. Mas de acordo com os autores por trás deste último estudo, publicado na Science Advances, tem havido muito menos trabalho olhando para sua capacidade de dor crônica. Para o experimento macabro, eles primeiro amputaram uma das pernas das moscas-de-fruta, causando dor neuropática ou nervosa. Nas pessoas, a dor no nervo é muitas vezes crônica e difícil de tratar. Então eles deixaram elas se recuperarem. Quando eles testaram como as moscas respondiam a estímulos, neste caso uma sala quente, as moscas estavam agora muito mais sensibilizadas. Mais claramente, eles tentaram escapar da sala com mais frequência a uma temperatura mais baixa do que antes de perderem a perna. “Depois que o animal é ferido gravemente uma vez, eles se tornam hipersensíveis e tentam se proteger pelo resto de suas vidas”, disse o autor sênior Greg Neely, pesquisador de dor na Universidade de Sydney, em um comunicado da universidade. “Isso é bem legal e intuitivo”. Neely e sua equipe estudaram a base celular desse padrão em moscas. No sistema nervoso delas, eles encontraram evidências de algo chamado sensibilização central da dor. Nos humanos, isso pode causar estímulos normalmente não dolorosos, mas quando se tornam repetitivos a dor pode surgir . E algo semelhante parece acontecer com essas moscas. "A mosca está recebendo mensagens de ‘dor’ de seu corpo que então passam pelos neurônios sensoriais até o cordão nervoso ventral, a versão da mosca da nossa medula espinhal. Nesse nervo há neurônios inibitórios que agem como um “portão” para permitir ou bloquear a percepção da dor com base no contexto”, explicou Neely. "Depois da lesão, o nervo lesionado joga toda a sua carga no cordão nervoso e mata todos os freios para sempre. Então o resto do animal não tem freios em sua ‘dor’. O limiar da “dor” muda e agora eles são hipervigilantes”. Como esse sistema de dor é tão evolutivamente antigo, disse Neely, isso poderia significar que podemos usar insetos como modelo no laboratório para estudar e, por fim, tratar as causas de pelo menos algumas formas de dor crônica nas pessoas. "Hoje em dia, é importante sabermos que o passo crítico que causa a dor neuropática em moscas, ratos e provavelmente humanos é a perda dos freios da dor no sistema nervoso central, estamos concentrados em fazer novas terapias com células-tronco ou drogas que visam a causa subjacente e parar a dor para sempre", disse Neely. As moscas da fruta não são as únicas criaturas que os cientistas estão estudando para entender melhor a dor humana. Certas espécies de ratos-toupeira são aparentemente imunes a dolorosas sensações de queimadura causadas por substâncias como a capsaicina (a substância química que torna o chili apimentado) e ácido clorídrico, e os pesquisadores esperam que algum dia possamos desenvolver drogas que nos ajudem a imitar suas estratégias de resistência à dor. The post Acertar uma mosca, sem matá-la, pode causar dor a ela pelo resto da vida appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientistas desenvolvem material para criar áreas habitáveis em Marte Posted: 16 Jul 2019 05:49 AM PDT A superfície de Marte, até onde podemos dizer, não é habitável para os humanos. Mas eventualmente, a humanidade gostaria de estabelecer um posto avançado no Planeta Vermelho. Isso claramente vai exigir um pouco de aquecimento. No entanto, como fazer isso? Cientistas agora propõem usar um material isolante chamado aerogel de sílica para tornar as partes das superfície marciana mais amigáveis à sua vida fotossintética, também conhecidas como plantas. Não é de forma alguma sugestivo existir um projeto de terraplanagem em todo o planeta, mas talvez uma manta de aerogel derreta mais facilmente a água nas calotas de gelo de Marte para tornar uma pequena parte do planeta habitável para visitantes de longo prazo, tanto humanos como plantas. "A parte boa é que as outras formas em que você pode pensar em 'terraformar' um planeta estão muito distante", disse Laura Kerber, pesquisadora do Laboratório de Propulsão à Jato da NASA, ao Gizmodo. Longe da ciência radical, os aerogéis de sílica são uma tecnologia pequena e escalável que já existe. Os seres humanos já demonstraram que são muito bons em aquecer planetas, graças ao efeito estufa, que é quando um material (dióxido de carbono, por exemplo) absorve a luz do Sol e irradia novamente, mantendo a área abaixo mais quente do que seria de outra forma. Porém, é inviável aquecer um planeta inteiro dessa maneira — resultados anteriores já mostraram que não há dióxido de carbono suficiente em Marte para terraformar o planeta com a tecnologia de hoje. Então, os pesquisadores se concentraram em como poderiam aquecer pequenas partes da superfície com o mínimo de esforço possível, digamos, para um posto avançado de pesquisas. O aerogel de sílica induziria o efeito estufa. É um material que tem principalmente ar em seu volume, que está preso por uma rede de dióxido de silício. Graças às suas propriedades, uma camada de poucos centímetros de espessura pode transmitir a luz visível que uma planta usaria para a fotossíntese, bloquear a radiação ultravioleta prejudicial e aquecer a área abaixo dela. A equipe construiu uma instalação experimental onde eles projetaram um nível de luz aproximadamente marciano no gel e mediram uma diferença de 50 graus Celsius entre a parte superior e a parte inferior. Tal material pode, portanto, ser útil para elevar a temperatura do solo na região ao redor dos pólos marcianos. Kerber propôs a produção de telhas do material que poderia ser montado em uma estrutura semelhante a uma estufa. Um pesquisador que não participou do estudo achou que era uma ideia "inteligente" e "potencialmente interessante". Bruce Jakosky, professora da Universidade do Colorado em Boulder, disse ao Gizmodo que isso não é "terraformação" como os outros meios de comunicação já afirmaram. Em vez disso, os pesquisadores sugerem que se aqueça uma região suficiente para derreter o gelo. A equipe diz em seu artigo, publicado na Nature Astronomy, que ainda existem outras restrições importantes à vida que tal estufa não vai superar, como a pressão atmosférica adequada. Além disso, Kerber apontou que o aerogel de sílica é bastante frágil e precisaria ser misturado com outro material, como um polímero. Mas antes mesmo de pensarmos sobre transformar parte da superfície marciana para torná-la habitável para a humanidade, há uma tonelada de outras coisas a considerar. O mero ato de estabelecer uma base em Marte traz à tona uma conversa sobre quem deveria ir e por que, além disso, Marte pode ter uma vida própria atual, que a presença de terráqueos (humanos, vegetais ou micróbios) complicaria a busca. Kerber apontou que a terraformação do planeta destruiria o ambiente "puro" que os cientistas querem pesquisar. Terraformar Marte é provavelmente uma má ideia. "É perigoso", disse Jakosky. "Sugere que não precisamos nos preocupar em manter um ambiente bom aqui na Terra. Isso não é um bom conceito”. Mas talvez construir uma estrutura menor permitiria que os pesquisadores realizassem experimentos sem todos os resultados potencialmente ruins. Em última análise, esta é uma pesquisa de prova de princípio, e um assentamento humano permanece uma ideia de um futuro distante e especulativo. Mas, por exemplo, os pesquisadores esperam testar seu material em ambientes hostis na Terra, provavelmente na Antártida ou no Chile. E, ao contrário da tecnologia especulativa necessária para transformar um planeta inteiro, construir uma estufa a partir de um material que já existe não parece tão difícil. The post Cientistas desenvolvem material para criar áreas habitáveis em Marte appeared first on Gizmodo Brasil. |
Este é o cara que criou os deepfakes de Bolsonaro e Moro em situações inusitadas Posted: 16 Jul 2019 04:08 AM PDT Os vídeos deepfake, que substituem rostos a partir de uma inteligência artificial, não são novidade para quem acompanha o noticiário de tecnologia. O que é novo, porém, é ver figuras brasileiras transformadas em vídeos bem humorados com personagens como Chapolin Colorado, e num nível de realismo impressionante. O que entrega a montagem, é claro, são os cenários absurdos das paródias criadas pelo jornalista, editor de vídeos e estudante de direito Bruno Sartori, de 30 anos. No dia 17 de maio, Sartori publicou no Twitter uma montagem em que o presidente Jair Bolsonaro incorpora o Chapolin em seu discurso nos Estados Unidos. A repercussão foi quase imediata e, hoje, quase dois meses depois, a versão original no Twitter soma mais de 600 mil visualizações — sem contar as visualizações no perfil do Instagram, Facebook e outras reproduções em contas de terceiros. Seu perfil passou de cerca de 300 seguidores mais mais de 27 mil desde então.
O Gizmodo Brasil conversou com Sartori, que mora no interior de Minas Gerais, em Unaí, e sempre curtiu fazer humor com a política local. Ele conta que se inspirou muito em Maurício Ricardo, e já brincava de fazer charges e paródias desde a adolescência, quando acompanha o trabalho do cartunista do Charges.com.br ainda na época da internet discada, em uma lan house. Abaixo, um resumo do bate papo com Sartori, que foi resumido e editado por razões de clareza. Gizmodo Brasil: Qual foi a sua trajetória e como você começou a trabalhar com os deepfakes? Bruno Sartori: Edito vídeos desde meus 15 anos de idade, comecei a produzir conteúdo de uma forma bem amadora com a ajuda do cartunista Maurício Ricardo, do Charges.com.br. É um dos pioneiros na internet em relação a animação e comecei me inspirando nos trabalhos dele, gostava pra caramba. Em 2002 ou 2003 eu entrei em contato com o Maurício e ele sempre me apoiou, deu dicas. E aí comecei a fazer charges também, acompanhando os acontecimentos da cidade, de uma forma bem amadora, mas as pessoas curtiam. Levava meses para fazer uma animação, usava aquele microfone branco do computador para fazer as vozes e então editava tudo no Windows Movie Maker, quadro a quadro. Fui me interessando pela edição de vídeos e aprendi mais sobre After Effects e ferramentas de pós-produção. Bruno Sartori, o criador das paródias com deepfake Foi um trabalho sendo feito meio que na brincadeira, porque a cidade é pequena e não tem curso dessas coisas. Fui aprendendo com tutoriais na internet. Com o tempo, passei a fazer paródias na minha cidade, sempre retratando a política da cidade. E aí eu fui brincando com a troca de rostos no After Effects, usando pontos pintados na face para fazer o tracking e substituir depois com uma máscara. Foi o meu primeiro “deepfake”. Navegando na internet eu vi que tinha essa tecnologia de trocar o rosto e fui acompanhando. Quando eu vi pela primeira vez, nem tinham lançado para os usuários, eu só acompanhava um cara numa comunidade do Reddit. Algum tempo depois ele lançou, se eu não me engano o Fake App, que era meio ruim, mas na época já impressionava. Então eu pensei ‘preciso disso para os meus trabalhos’. Juntei o meu interesse com as paródias e comecei a criar esses vídeos. Gizmodo Brasil: Quais são as ferramentas que você usa para criar os deepfakes? Sartori: Uso bibliotecas de código-aberto e a gente tem um monte de bibliotecas como o FaceSwap, FakeApp, DeepFace Lab, além de fóruns que distribuem esses conteúdos. Minha abordagem é muito misturada. Porque às vezes uma biblioteca tem um código melhor para fazer um corte, outros para melhor para treinar, outros para mesclar os rostos. Eu fui adaptando. Posso optar para ter mais nitidez, mas esperar mais para treinar com uma determinada biblioteca e aí a partir de tutoriais no YouTube — eu não programo, mas você vai fuçando e consegue deixar do jeito que você precisa. O deepfake é feito basicamente com essas bibliotecas de código aberto modificadas. Gizmodo Brasil: Como funcionam essas ferramentas? Sartori: Eu falo treinar porque é o termo mais usado na área. Mas são cálculos matemáticos, eles dão um número para cada pixel e de acordo com determinada posição, aquele número vai variar. A gente fala que está treinando para o público leigo entender. A biblioteca vai calculando, se ela errar, ela vai fazer de novo e quanto mais cálculo, mais próximo do real. Se um rosto for muito angulado e eu só tiver uma cena de frente, o app não vai conseguir fazer esse efeito. Gizmodo Brasil: Você disse que aprendeu a fazer os deepfakes sozinho. Demorou para você aprender a fazer? Sartori: Demora para aprender porque são muitas configurações que você precisa fazer, você tem que acertar a configuração especificamente para a sua placa de vídeo. E aí não tem tutoriais exatos para cada placa de vídeo. O primeiro rosto eu levei 30 dias para chegar num resultado aceitável, e aí se você for olhar no meu canal, os resultados aceitáveis são terríveis comparados com os atuais. Foi difícil acertar essas configurações, saber o que eu poderia usar, qual material era ideal. No começo eu não sabia o que era ou não legal usar e precisei fazer vários testes, usando muita imagem diferente, vi que não dava certo determinados tipos de cenas, misturar muitas cenas de frente com perfil… Então é muito tempo de testes até chegar num resultado que fica realmente bacana. Antes era aleatório demais, saía muita careta, muito olho vesgo… Então acabava ficando mais engraçado não pela troca de rostos, mas pelas caretas. Isso há um ano e meio atrás. Gizmodo Brasil: Quais são os conhecimentos necessários para fazer um bom deepfake? É algo acessível para todos? Sartori: Como edito vídeo há um tempo, não achei tão difícil. Creio que uma hora ou outra todo mundo vai aprender. É igual ao Photoshop: com o tempo, as pessoas aprenderam a fazer montagens. O usuário não precisa mais ter o conhecimento em programação, mas ele precisa ter uma orientação inicial para saber fazer. E tem também uma limitação técnica que não é qualquer placa de vídeo que pode fazer. Uso uma Nvidia 1080, que é uma ótima placa de vídeo. Se o usuário não tiver uma placa potente, ele não vai conseguir processar esses dados. Além disso, não tem uma interface gráfica para o usuário. São apenas scripts que precisam ser rodados e você precisa rodá-los e direcioná-los. Não precisa saber programar, você precisa ter uma orientação para saber o que fazer, quais são as linhas de comando. Isso você encontra em tutoriais na internet. Ter conhecimento em edição de vídeo e pós-produção me ajudou muito. E o deepfake sozinho vai apresentar falhas, vai apresentar embaçamento. Os mais perfeitos que você vê, eles passaram por uma pós-produção. Uso o After Effects para fazer as correções. Gizmodo Brasil: E quanto tempo você leva para criar um vídeo? Sartori: O tempo adequado para treinar um rosto é de três a quatro dias, mas nem sempre eu espero tudo isso. Um vídeo que eu soltei que mostra o Glenn Greenwald ouvindo os áudio do Deltan Dallagnol, treinei apenas por 24 horas. Se você olhar, os resultados não são perfeitos — ainda precisei trabalhar bastante na pós. Precisei acelerar o processo para não perder o timing. Tem vídeo como aquele de As Branquelas que é uma cena extensa, você tem mais trabalho para chegar num bom resultado. Eu não tinha cenas de perfil do Bolsonaro, tive que treinar, foram três dias de treinamento. Então varia muito de vídeo para vídeo. Pode demorar um dia, pode demorar quatro.
E 90% do trabalho é você buscar imagem nítida, imagem clara, imagem com boa qualidade. Gizmodo Brasil: Você utiliza fotos das personalidades para criar os vídeos? Sartori: O adequado é coletar fotos, mas é um trabalho muito longo. O deepfake começou com fotos. Hoje, já atualizaram para vídeos. Eu busco vídeos, divido eles em vários quadros, milhares de quadros, são 24 quadros por segundo em um vídeo, geralmente. Depois eu preciso passar num programa que vai detectar cada um dos rostos do material e vai fazer o corte desses rostos. Além disso, passo em outro programa que detecta os rostos parecidos e vou reduzindo os quadros para uns dois três mil quadros. Às vezes muitas imagens são apagadas, então preciso buscá-las novamente e recolocar no treinamento. Depois disso, preciso fazer outra busca longa no YouTube para conseguir um vídeo que eu vou usar para trocar. A da Rainha da Inglaterra, em que eu coloquei o Bolsonaro, fiquei muito impressionado porque foi muito difícil encontrar um vídeo bom dela.
Gizmodo Brasil: Como é o seu processo criativo para decidir quais serão as suas montagens? Sartori: Tem coisa que é muito óbvia e essas ideias pintam para todo mundo, acho que o fato de eu ter trabalhado com charges e paródias me ajudam a ter essas sacadas. Essa última que eu fiz do Glenn como Chapolim Colorado, em que ele tá ali escutando os áudios, acho que muita gente teve essa ideia, é uma coisa bastante óbvia, é uma piada que tá na cara. É uma cena que todo mundo conhece e que ligariam uma coisa com a outra. E assim, apesar de eu ter tido a ideia, muita gente me mandou também.
O Bolsonaro disse em uma ocasião que queriam fazer dele a rainha da Inglaterra e tá na cara que eu vou colocar ele na rainha. Então a sacada não é só de uma pessoa, é de um monte de gente. Meu trabalho é parecido com o de um cartunista. O cartunista analisa o dia e faz uma charge. Eu só uso uma tecnologia para fazer um tipo de charge animada. Gizmodo Brasil: Você se preocupa com as possíveis aplicações dos deepfakes? Sartori: A gente tá na era da pós-verdade, a palavra do ano em 2017, então as pessoas acreditam no que elas querem. Não importa se o fato é real ou não. Quem vai acreditar que o Bolsonaro se vestiu de chapolim colorado para gravar um vídeo daquele? Ou de rainha da Inglaterra? São coisas muito óbvias. Mas podem existir coisas não tão óbvias. Podemos ter no futuro vídeos do Bolsonaro ou de qualquer outro político declarando guerra a um outro país. Mas as pessoas precisam se atentar ao absurdo da situação, que vão além da realidade. Porém, mesmo que se mostre para as pessoas que aquilo não é verdade, elas vão acreditar no que elas querem. Eu não sei o que futuro nos espera. Quando eu conheci a tecnologia estavam usando para pornografia, eu pensei comigo “cara eu não acredito que as pessoas estão usando para pornografia, tanta coisa legal e mais legal que dá pra fazer com isso”. O que mais me assusta é o pornô de vingança. Já tem muito isso, né? Isso poderia ser bastante preocupante no futuro. Já me procuraram para fazer esse tipo de coisa e eu recusei, não tem a menor condição. Acho que as pessoas vão levar primeiro para esse lado. Depois, o que eu acho mais preocupante é a questão política. Mas vai chegar um ponto que as pessoas vão dizer que isso aí é falso, não é real. Como por exemplo já está acontecendo. Ganhei notoriedade num momento que eu acho um pouco infeliz, porque a gente está tendo as revelações do The Intercept e me preocupa quando sair os conteúdos originais, as pessoas vão dar essas desculpas, que o conteúdo foi manipulado, que as vozes são falsas. Tem gente já levantando teorias de que a voz do Dallagnol é falsa, que tá meio robótico. E assim, qualquer pessoa com bom senso ouve aquilo ali e vê que não é falso. Quando chegou o Photoshop, todo mundo acreditava. Mas chegou um ponto que qualquer imagem hoje, até real, passa pelo Photoshop. Vai chegar um ponto que a edição vai se popularizar muito e nem áudio, nem vídeo será prova de nada. Será muito difícil de detectar, só por outras inteligências artificiais. Gizmodo Brasil: Os seus vídeos são bem humorados, mas uma parcela do público pode se incomodar com as piadas. Como você tem lidado com isso? Sartori: A crítica é natural. As pessoas estão muito extremistas em relação à política. Independente de qual espectro político eu brinque num vídeo, o outro lado vai jogar pedra. Por incrível que pareça, ainda não estou recebendo tantas críticas. Pode ser que as pessoas do outro lado também estejam vendo graça, porque são situações que não tem porque brigar. As pessoas estão achando graça, acho até que se o Bolsonaro tiver visto deve ter achado engraçado. Mas acho que as críticas vão aumentar, porque o alcance está aumentando. E como alguns dos vídeos criticam um governo que é declaradamente de direita, as pessoas já te colocam como esquerda. Isso é automático. E quando são vistos como vídeos de esquerda, o pessoal de esquerda geralmente aplaude. Mas eu tenho visto, por exemplo, gente de esquerda criticando. Já vi muitos grupos feministas gostando, aplaudindo, enquanto outras pessoas dizem que é machista, que é misoginia colocar o rosto do Bolsonaro numa mulher, mas as pessoas não entendem que o que é engraçado naquela situação não é o Bolsonaro estar no rosto de uma mulher, é o contexto da história, é ele dizer que querem fazer ele de rainha e ele ser feito de rainha. Já fui acusado até de homofobia por fazer alguns vídeos, como o do Carlos Bolsonaro como pavão. Mas não é engraçado porque um homem está na cara de uma mulher, não tem nem sexualidade ali no meio, hora nenhuma aborda a sexualidade do Carlos. Me deixa triste porque geram comentários homofóbicos. É uma coisa que eu não tenho controle. Fico com a consciência mais leve porque não tenho como controlar o que as pessoas vão falar. The post Este é o cara que criou os deepfakes de Bolsonaro e Moro em situações inusitadas appeared first on Gizmodo Brasil. |
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