sábado, 20 de julho de 2019

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Carrapato alojado no olho de um homem nos EUA fez até som de estalo ao ser retirado pelo médico

Posted: 19 Jul 2019 02:36 PM PDT

Quando o eletricista Chris Prater, de Kentucky, sentiu algo em seus olhos depois que ele cortou uma árvore presa a uma rede elétrica, ele pensou que talvez a serragem estivesse causando a irritação.

Nathan Frisby, o gerente de segurança da empresa de Prater, deu uma examinada no olho de seu colega de trabalho e avistou algo, escreveu ele em um post no Facebook. Ele tentou lavar o olho de Prater com solução salina, depois usou um cotonete úmido, depois uma estação de lavagem ocular. Mas a partícula não se mexeu, por isso Frisby pediu que Prater fosse a um oftalmologista. Prater disse à afiliada da CBS, WYMT, que ele estava relutante em obter ajuda médica.

"Quando o médico finalmente chegou, ele estava olhando para ele. Ele disse: 'Eu sei o que está em seus olhos'", disse Prater ao WYMT. "Ele disse: ‘é um carrapato’. Foi quando fiquei com um pouco de medo".

Prater perguntou se era uma piada, mas o oftalmologista disse que era verdade – provavelmente um pequeno carrapato de veado. O médico anestesiou o olho de Prater e extraiu o carrapato usando uma pinça.

“Uma vez que ele agarrou e puxou, o carrapato fez um som de estalo quando saiu do meu olho”, disse Prater ao canal de notícias.

Um som de estalo.

Frisby postou fotos do carrapato no Facebook. “Isso parecia uma partícula de madeira e eu nunca teria pensado que era um carrapato”, escreveu ele.

O oftalmologista administrou gotas esteroides e antibióticos. Prater disse ao WYMT que é importante alertar as crianças a usar repelente durante atividades ao ar livre. “Mas você não pode passar repelente seus olhos”, acrescentou.

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Nova espécie de esquilo voador é descoberta na China

Posted: 19 Jul 2019 12:50 PM PDT

Uma espécie recém-descoberta de esquilo voador está ajudando os pesquisadores a conhecer melhor esses roedores enigmáticos, mas considerando o seu risco de extinção, os cientistas terão que agir rápido.

Uma nova pesquisa publicada na quinta-feira (18) no ZooKeys descreve o Biswamoyopterus gaoligongensis, também conhecido como o esquilo voador do Monte Gaoligong. Localizada na província de Yunnan, sudoeste da China, é uma das três espécies conhecidas de esquilos voadores que pertencem ao gênero Biswamoyopterus, sendo os outros dois o esquilo voador Namdapha e o esquilo voador gigante do Laos.

Esses animais asiáticos noturnos são excepcionalmente raros. Os cientistas só identificaram este gênero em 1981 depois da descoberta de um espécime solitário de Namdapha no Namdapha National Park, uma grande área protegida no Himalaia, na Índia. O esquilo voador gigante do Laos, uma espécie da Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas, foi descoberto em 2013 na forma de carne sendo vendida em um mercado local de alimentos na província de Bolikhamxai, no Laos. Ambos os esquilos voadores foram considerados grandes, entre 1,4 e 1,8 kg, mas eles apresentaram diferenças físicas que justificaram a criação de duas espécies distintas.

O habitat do recém-descoberto esquilo voador do Monte Gaoligong. Imagem: Kadoorie Farm & Botanic Garden

Até esta nova descoberta, estas foram as duas únicas espécies de Biswamoyopterus  conhecidas pelos cientistas. Estranhamente, no entanto, suas casas estavam separadas por 1.250 quilômetros no sul da Ásia. Por que as duas espécies intimamente relacionadas estavam separadas por uma distância tão grande, ainda é um mistério científico.

Em um recente golpe de sorte, um espécime pertencente a Biswamoyopterus foi inesperadamente descoberto em 2018 nas coleções do Instituto de Zoologia de Kunming (KIZ) da Academia Chinesa de Ciências. O cientista responsável pela descoberta, Quan Li, localizou a origem do espécime no Monte Gaoligong, na província chinesa de Yunnan. No início, os investigadores pensaram que estavam lidando com outro esquilo voador de Namdapha, mas uma análise mais próxima sugeriu que era outra coisa. A criatura era definitivamente Biswamoyopterus, mas diferenças em sua cor, crânio e dentes apontavam para uma nova espécie.

Imagem: Kadoorie Farm & Botanic Garden

Isso levou a uma expedição de campo ao Monte Gaoligong, envolvendo pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências, a Kadoorie Conservation China, a Universidade de New South Wales e outras instituições. O resultado foi a descoberta de outro espécime correspondente e observações de campo de dois esquilos voadores vivos.

Como a amostra KIZ, esses esquilos apresentavam uma cor marrom-escura característica (incluindo um escroto marrom-escuro que contrastava fortemente com seu ventre branco-amarelado), tufos bicolores nas orelhas, um crânio curto e largo, e dentes de formato único. Juntas, essas diferenças justificavam a criação da terceira espécie conhecida de Biswamoyopterus.

A descoberta também foi importante em termos da geografia envolvida.

“A nova espécie foi descoberta na ‘área em branco’, abrangendo 1.250 km entre os habitats isolados das duas espécies conhecidas, o que sugere que o gênero é muito mais difundido do que se pensava anteriormente”, disse Quan em um comunicado. “Ainda há esperança de que novas populações de Biswamoyopterus sejam descobertas no meio ou próximas às localidades já conhecidas”.

Imagem: Kadoorie Farm & Botanic Garden

Não se sabe muito mais sobre as novas espécies, e uma análise genética ainda não foi realizada. Como outros membros de seu gênero, no entanto, ela é noturna, preferindo florestas de baixa altitude e habitats perto de rios.

Os esquilos voadores do Monte Gaoligong foram vistos perto de assentamentos próximos, o que não é algo positivo. Atividades humanas podem ameaçar uma espécie já escassamente povoada.

“Portanto, há uma necessidade urgente de estudar a ecologia, distribuição e estado de conservação deste gênero raro e muito bonito”, disse Quan.

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Boeing terá despesa de US$ 4,9 bilhões relacionada à suspensão de voos com 737 Max

Posted: 19 Jul 2019 11:22 AM PDT

Antes da divulgação de seus resultados financeiros, previsto para a próxima semana, a Boeing disse nesta quinta-feira (18) que terá uma despesa US$ 4,9 bilhões, após os impostos, relacionada aos aviões 737 Max.

A companhia informou em uma atualização que a cobrança está relacionada a "uma estimativa de potenciais concessões e outras considerações" para seus clientes que foram forçados a continuar remarcando seus horários de voo sem um final claro à vista. A empresa disse que a despesa resultaria em um impacto de US$ 5,6 bilhões na receita e no lucro, sem considerar os impostos no trimestre.

"Continuamos concentrados em fazer com que os 737 Max voltem a operar", disse o presidente e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, em um comunicado. "Este é um momento decisivo para a Boeing. Nada é mais importante para nós do que a segurança das tripulações de voo e passageiros que voam em nossos aviões. A paralisação de voos do 737 Max apresenta ventos contrários significativos e o impacto financeiro reconhecido neste trimestre reflete os desafios atuais e ajuda a enfrentar futuros riscos financeiros."

A Boeing informa que estima que o 737 Max voltará a operar "no início do quarto trimestre" deste ano, mas revisões regulatórias estão em andamento e é possível que eles só voltem ao ar no início do próximo ano. Citando autoridades da FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) e líderes de sindicatos, o Wall Street Journal informou nesta semana que o 737 Max pode não ser aprovado para voos comerciais antes de janeiro de 2020.

A FAA informou em junho que estava "seguindo um processo minucioso, não um cronograma, para devolver o Boeing 737 Max às operações com passageiros", acrescentando que suspenderá a proibição quando puder determinar que o avião é seguro. A agência está em processo de revisar uma atualização de software e procedimentos de treinamento de pilotos após dois acidentes mortais que resultaram na morte de centenas de pessoas.

Enquanto isso, as companhias aéreas com o 737 Max em suas frotas — incluindo uma série de transportados — foram repetidamente forçadas a cancelar voos como resultado das revisões. Mais recentemente, a United Airlines disse que estava estendendo os cancelamentos de voos até a primeira semana de novembro, com a American Airlines seguindo o exemplo no início desta semana.

No Brasil, a companhia Gol, que conta com jatos 737 Max em sua frota, disse em um comunicado recente que está acompanhando os fatos relacionados à Boeing, mas que ainda não tem uma data definida para voar com as aeronaves.

A Southwest Airlines, na quinta-feira (18), também anunciou que estava revisando seu cronograma de voos até o dia 2 de novembro, citando uma data "incerta" para o retorno do 737 Max ao serviço comercial.

"A revisão removerá proativamente cerca de 180 voos diários de nossa programação de nosso horário total de pico, que soma mais de 4 mil voos diários", disse a companhia em um comunicado. "Oferecemos nossas desculpas aos nossos clientes impactados por essa mudança e agradecemos a eles pela paciência contínua".

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É óbvio que já tem golpe se aproveitando da fama do FaceApp, o app que envelhece as pessoas

Posted: 19 Jul 2019 09:27 AM PDT

Como se não bastassem as questões de privacidade do FaceApp que vieram à tona esta semana, o aplicativo foi mencionado em mais uma acusação sobre os riscos da brincadeira de envelhecer imagens. Apesar de o app russo desta vez não ter culpa, sua popularidade tem sido aproveitada por outros desenvolvedores mal-intencionados.

A empresa russa de cibersegurança Kaspersky identificou um aplicativo falso que imita o FaceApp, mas que tem como objetivo infectar dispositivos com um adware chamado MobiDash. Após o app ser instalado, ele simula uma falha e acaba sendo removido. No entanto, um módulo malicioso permanece instalado no aparelho, sem que o usuário perceba, e fica exibindo anúncios.

Segundo a Kaspersky, o Brasil é o terceiro país mais infectado pelo MobiDash, atrás da Rússia e Índia. A empresa de cibersegurança estima que cerca de 500 usuários foram afetados pelo adware, sendo que as primeiras detecções apareceram em 7 de julho.

Para evitar cair nesses tipos de armadilha, a Kaspersky recomenda que os usuários tomem alguns cuidados básicos, como: baixar aplicativos que estejam nas lojas oficiais, ler os termos de privacidade dos apps, não utilizar o reconhecimento facial de forma imprudente, sempre verificar quais permissões são solicitadas (como login associado a uma conta existente em uma rede social), além de instalar soluções de segurança nos dispositivos.

Em resumo, os dados da Kaspersky reforçam que entrar na onda dos virais nos torna mais vulneráveis e, nessas horas, todo cuidado é pouco.

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Comemore os 50 anos da chegada do homem à Lua com estes livros sobre o espaço

Posted: 19 Jul 2019 08:26 AM PDT

No dia 20 de julho de 1969, um importante marco da história da exploração espacial foi escrito. O astronauta Neil Armstrong desembarcou do módulo lunar Eagle e se tornaram o primeiro homem a pisar na Lua. Ele foi seguido pelo Buzz Aldrin, segundo homem a chegar à superfície de nosso satélite natural. O terceiro astronauta da missão Apollo 11, Michael Collins, permaneceu no módulo de comando e serviço Columbia na órbita do satélite e não tocou o solo lunar.

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Neste sábado, o incrível feito completa 50 anos. Para comemorar, reunimos uma lista de livros para você conhecer em detalhes os bastidores do programa espacial norte-americano no contexto da corrida espacial da Guerra Fria, bem como se aproximar das biografias e memórias dos três astronautas da Apollo 11. Além disso, trouxemos também alguns títulos de cientistas e astronautas que contam como está a exploração espacial nos dias de hoje e quais são as perspectivas para as próximas décadas.

As missões para a Lua

A missão Apollo 11 foi a primeira de seis a levarem astronautas para a Lua. O programa espacial norte-americano foi desenvolvido no contexto da Guerra Fria, em que os EUA e a União Soviética competiam para demonstrar seu poderio militar e espacial.

Para comemorar os 50 anos deste feito da humanidade, a revista Veja fez uma coletânea de reportagens publicadas na época da corrida espacial e do desenvolvimento das missões Apollo. Intitulada A conquista da Lua e publicada como um eBook, ela é um belo apanhado de material jornalístico histórico.

Outro bom título para colocar em perspectiva a chegada do homem à Lua é 100 passos até uma pegada, de Lauro Henriques Jr. O livro traz mais de 200 fotos com várias conquistas científicas da humanidade que, de uma forma ou outra, fazem parte da trajetória até a viagem da Apollo 11.

100 passos até uma pegada
100 passos até uma pegada: A incrível jornada cósmica do ser humano desde a antiguidade rumo à conquista da Lua, de Lauro Henriques Jr.
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Outros três bons títulos estão disponíveis apenas em inglês. The Right Stuff, escrito por Tom Wolfe, um dos maiores expoentes do new journalism, reconta os dramas e anseios dos pilotos de teste em contraste com o grupo conhecido como Mercury Seven, de astronautas de elite, tendo como pano de fundo a corrida espacial.

Failure Is Not an Option é o livro de memórias de Gene Kranz, diretor de voo da NASA nas missões Apollo 11 e Apollo 13 e uma das mais importantes pessoas da história da agência espacial. A obra descreve o papel de Kranz durante as missões Gemini e Apollo e reconta momentos em que as habilidades da equipe de comando era tudo em que se podia confiar.

Por fim, Apollo’s Legacy faz um apanhado das repercussões e das diferentes narrativas sobre a era das missões Apollo e das viagens à Lua. O livro foi escrito por Roger Launius, ex-historiador-chefe da NASA e responsável pelo Museu Nacional de História Aérea e Espacial do Instituto Smithsonian. A obra combina desde os louvores à coragem dos astronautas até as críticas pelo desperdício de dinheiro público com a exploração espacial.

Os astronautas que pisaram na Lua

Os três astronautas que foram até a Lua na missão Apollo 11 também tiveram suas perspectivas e trajetórias retratadas em livros.

Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, é quem recebeu mais atenção. Destacamos aqui Neil Armstrong, biografia escrita por Jay Barbree, repórter especial e grande amigo do astronauta, e O primeiro homem, livro do historiador James R. Hansen que virou filme nas mãos do diretor Damien Chazelle.

Nenhum sonho está longe demais é o livro de Buzz Aldrin, o outro astronauta a andar na Lua na missão Apollo 11. Escrito em parceria com Ken Abraham, a obra reconta a trajetória de vida de Buzz na forma de 13 ensinamentos que ele tem a dar.

Nenhum sonho está longe demais
Nenhum sonho está longe demais: Lições de vida de um homem que andou na lua, por Buzz Aldrin
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Disponível apenas em inglês, Carrying the Fire foi escrito por Michael Collins, o astronauta que não saiu do módulo de pouso da Apollo 11. Considerado pela revista Time, na ocasião de seu lançamento em 1974, o melhor dos livros escritos por astronautas — e ele até mesmo dispensou a colaboração de um ghost writer –, a obra cobre a trajetória de Collins desde os tempos de piloto de testes da Força Aérea dos EUA até a missão Apollo 11, e inclui declarações bastante sinceras sobre os dois outros astronautas.

A exploração espacial hoje e amanhã

Olhar para o passado da exploração espacial é uma experiência enriquecedora. Poder saber mais sobre o estado atual da tecnologia e ver como estão sendo gestados os passos que escreverão a história nas próximas décadas é um privilégio. Por isso, selecionamos algumas obras que falam sobre o presente e o futuro da conquista do espaço.

Crônicas espaciais traz uma coleção de ensaios, artigos e entrevistas do astrofísico Neil deGrasse Tyson, um dos mais celebrados e famosos cientistas da atualidade. Na obra, deGrasse Tyson investiga as motivações, os desafios e os procedimentos da exploração espacial.

Dois bons relatos de como é ser um astronauta nos dias de hoje foram feitos por Chris Hadfield e Scott Kelly. Hadfield escreveu Guia de um astronauta para viver bem na Terra, uma leitura prazerosa com as lições que aprendeu com sua trajetória para se tornar um astronauta. Já Kelly, detentor do recorde americano de dias no espaço, escreveu Endurance: um ano no espaço, um impressionante relato sobre suas experiências.

Outra perspectiva sobre a exploração espacial está em A caminho de Marte, escrito pelo brasileiro Ivair Gontijo. Gontijo é físico, trabalha no Jet Propulsion Laboratory da NASA e faz parte da equipe que desenvolveu o rover Curiosity, que explora o Planeta Vermelho desde 2012. A obra cobre um pouco da história da exploração espacial, bem como dá detalhes da missão Curiosity e expectativas das futuras missões em Marte.

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Instagram agora vai notificar se a sua conta estiver prestes a ser excluída

Posted: 19 Jul 2019 07:43 AM PDT

O Instagram continua a lançar atualizações em sua plataforma esta semana com mais duas mudanças relacionadas à remoção de contas e publicações, bem como um novo processo para contestar a exclusão de conteúdo que será expandido nos próximos meses.

A empresa anunciou em um post na quinta-feira (18) que começará a notificar os usuários se sua conta estiver correndo o risco de ser desativada. Além disso, será possível contestar a exclusão de algum conteúdo pelo Instagram diretamente da plataforma em vez de fazer pela Central de Ajuda. As alterações podem ajudar a impedir que as contas e as postagens que forem sinalizadas equivocadamente sejam removidas sem aviso.

“Para começar, os recursos de apelação estarão disponíveis para conteúdo excluído por violações de nossas políticas de nudez e pornografia, bullying e assédio, discurso de ódio, venda de drogas e antiterrorismo, mas expandiremos o processo nos próximos meses”, disse a empresa. “Se o conteúdo for removido por engano, nós restauraremos a postagem e removeremos a violação do histórico da conta”.

Imagem: Instagram

Com relação ao “histórico” de uma conta, o Instagram também disse que está expandindo os parâmetros sob os quais as contas podem ser removidas. No passado, o Instagram excluía contas com uma certa porcentagem de violações de suas regras. Mas a empresa agora vai remover perfis que excedam um certo número de violações dentro de um prazo específico, uma mudança que pode ajudar a policiar melhor esse tipo de merda.

Além dessas mudanças, os usuários de alguns países também poderão perceber que o Instagram está testando esconder curtidas e visualizações de vídeos em postagens individuais, informou a empresa nesta semana. A atualização foi descoberta pela pesquisadora Jane Manchun Wong em abril e eu argumentei que isso consertaria uma das piores coisas sobre o Instagram. Por enquanto, a empresa disse que vai realizar o teste na Austrália, Brasil, Canadá, Irlanda, Itália, Japão e Nova Zelândia. De fato, aqui no Brasil, a novidade já chegou na quarta-feira (17) e vem dividindo opiniões.

“Queremos que seus amigos se concentrem nas fotos e nos vídeos que você compartilha, e não em quantas pessoas curtem”, a empresa tuitou na quarta-feira (17). “Você ainda pode ver suas curtidas acessando a lista de pessoas que curtiram, mas seus amigos não poderão ver quantas curtidas sua postagem recebeu”.

É quase como assistir a uma rede social tentando corrigir a si mesma.

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Google atualiza Chrome para corrigir “brecha” que permite aos sites identificar modo de navegação anônima

Posted: 19 Jul 2019 06:25 AM PDT

Em um movimento que deve irritar mais que apenas algumas publicações, o Google pretende corrigir a “brecha” que permitia que os sites vissem quando você estava navegando no modo anônimo.

O Google anunciou em uma post em seu blog na quinta-feira (18) que a atualização chegará com o lançamento do Chrome 76 no final deste mês. A possibilidade de os sites verem que você está navegando no modo privado é um resultado não intencional do API FileSystem do Chrome, que está desativado no modo anônimo. Se um site pesquisar o API FileSystem e receber uma mensagem de erro, ele poderá, como diz o Google, "proporcionar ao usuário uma experiência diferente".

“Com o lançamento do Chrome 76 programado para 30 de julho, o comportamento do API FileSystem será modificado para corrigir esse método de detecção no modo de navegação anônima”, disse a empresa.

As notícias sobre esse tipo de comportamento dos sites vêm surgindo há anos, e é uma enorme dor de cabeça se, digamos, você está tentando contornar o paywall. Mas, embora seja um problema para os sites não conseguir forçá-lo a fazer login, assinar ou alternar para um modo de navegação normal, o Google observa que há graves circunstâncias sob as quais os usuários do modo de navegação anônima talvez precisem proteger sua privacidade, incluindo opressão política ou abuso doméstico.

Este é apenas o passo mais recente da campanha de privacidade do Google, que trabalha para acompanhar todos os outros gigantes da tecnologia que agitam sua própria bandeira de privacidade ostensiva. Mas, dado o fato de que isso tem sido um problema há anos, consertar isso parece ser o mínimo que o Google poderia fazer – particularmente admitindo que alguns de seus usuários confiam no modo anônimo para proteção além de simplesmente contornar o medidor de visualizações de um site.

Dito isto, ainda é uma atualização bem-vinda. O Google também observou que, além de consertar a brecha do API do FileSystem, “trabalhará da mesma forma para remediar qualquer outro meio atual ou futuro de detecção do modo de navegação anônima”.

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NASA e ESA detalham órbita de estação que ajudará em missões tripuladas à Lua

Posted: 19 Jul 2019 05:50 AM PDT

Os responsáveis pelo planejamento da missão para o projeto Gateway decidiram como o posto lunar deve orbitar a Lua — e é realmente muito brilhante. Eles escolheram uma órbita de halo quase retilínea.

Esta órbita altamente elíptica deve resolver um monte de problemas, tornando mais fácil para os astronautas embarcarem em missões na superfície lunar e ir para o posto avançado receber suprimentos da Terra, entre outras coisas, segundo os responsáveis pela missão na NASA e na Agência Espacial Europeia (ESA), que anunciou a decisão em um comunicado de imprensa nesta quinta-feira (19).

A equipe "passou meses debatendo os prós e contras de diferentes órbitas", observou a ESA, com a órbita de halo quase-retilínea, ou NRHA na sigla em inglês, até obter o resultado final e definitivo. De fato, foi uma decisão bastante importante, dados os requisitos do projeto Gateway e as demandas que serão exigidas do posto avançado lunar, um projeto colaborativo envolvendo a NASA, a ESA, a Agência Espacial Canadense (CSA), a Roscosmos, a Agência Espacial Japonesa (JAXA) e outros parceiros internacionais.

A estação orbital Gateway fornecerá um lugar para os astronautas ficarem por curtos períodos, um laboratório para conduzir pesquisas científicas, um depósito para estocar suprimentos e combustível, um centro para transmitir comunicações e uma base para enviar astronautas, robôs e outros suprimentos para a superfície lunar. Eventualmente, a base poderia ser usada como um posto de teste para uma missão tripulada a Marte.

O conceito do Gateway. Imagem: NASA / ESA

As demandas do projeto Artemis exigirão que o Gateway esteja próximo o suficiente da superfície lunar para acesso rápido e fácil, mas não tão longe da Terra para tornar o transporte de e para a base uma provação prolongada, entre muitas outras preocupações práticas e logísticas.

E é aí que uma órbita halo quase retilínea ajudará. Uma vez em NRHA, o Gateway seguirá um caminho altamente elíptico que o levará para dentro de 3 mil quilômetros da Lua durante sua aproximação mais próxima, o perilúnio, e para 70 mil quilômetros da superfície lunar quando atingir seu ponto mais distante, o apolúnio.

A interação gravitacional entre a Terra e a Lua torna possível essa configuração orbital. Como "os dois corpos grandes dançam através do espaço, um objeto menor pode ser ‘capturado’ em uma variedade de posições estáveis ​​ou quase estáveis ​​em relação às massas em órbita, também conhecidas como pontos de libração ou Lagrange", de acordo com a ESA.

Dito isto, a NRHO apresenta alguns desafios de longo prazo. Nesse tipo de órbita, os objetos se afastam de seus hospedeiros ao longo do tempo. A Gateway terá que realizar manobras regulares de ajuste para impedir que isto aconteça, de acordo com a ESA.

Uma órbita completa da Lua levará cerca de sete dias. Sete é um número especialmente feliz porque a missão da Artemis tem como objetivo manter os astronautas na superfície lunar por uma semana inteira (em comparação, os astronautas da Apollo 17, a mais longa das missões Apollo, permaneceram na Lua por três dias).

Esse comprimento orbital também minimizará o número de eclipses experimentados pelo Gateway, reduzindo a quantidade de escuridão produzida pelas sombras da Terra e da Lua. Esta é uma consideração importante, já que ele funcionará com energia solar.

Nesta configuração orbital, deve levar cerca de cinco dias para que as naves espaciais da Terra alcancem o Gateway. Isso é um pouco mais do que as viagens de três dias feitas pelos astronautas da Apollo, mas uma órbita de halo quase retilínea será uma boa maneira de economizar energia. Será necessária uma manobra moderada para desacelerar o encontro da espaçonave com a Gateway, proporcionando uma maneira mais econômica e eficiente de entregar equipamentos, suprimentos, peças e pessoal ao posto avançado.

“Em voos espaciais tripulados, não voamos uma única espaçonave monolítica”, explicou Florian Renk, analista de missões da NASA e do Centro de Operações da ESA (ESOC), em um comunicado. “Em vez disso, voamos pedaços, juntamos partes no espaço e logo faremos isso na superfície da Lua.”

Representação artística da Gateway sobre a Lua. Imagem: ESA/NASA/ATG Medialab

O Gateway será montado lentamente ao longo de vários anos. A NASA usará uma combinação de foguetes privados e seu próprio foguete SLS (Space Launch System) para fornecer os componentes necessários para construir o posto avançado lunar. Como vimos ontem, no entanto, a NASA provavelmente adiará o lançamento inaugural do SLS de 2020 para 2021, como relatou o Ars Technica.

Isso não é uma ótima notícia para um programa que deve colocar pessoas na Lua três anos depois, um prazo bastante apertado. No entanto, essa é a linha do tempo que foi definida, e a NASA precisará lidar com isso. Infelizmente, a política está se tornando uma grande parte da equação, já que a NASA se esforça para lidar com prazos de entrega agressivos e ambiguidades orçamentárias. Espero que o bom senso prevaleça de tal forma que os anos 2020 sejam tão empolgantes para a exploração espacial humana quanto desejamos.

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Órgão de saúde dos EUA alerta que “segredo” de estimulante peniano é Viagra

Posted: 19 Jul 2019 04:24 AM PDT

Se você usa um suplemento chamado Big Penis, é bom saber que ele contém um ingrediente inesperado (ou muito esperado?).

As cápsulas do Big Penis contêm sildenafil, também conhecido pelo nome da marca Viagra, de acordo com a FDA (Food and Drug Administration).

“A Food and Drug Administration [agência de saúde dos EUA análogo à Anvisa no Brasil] está aconselhando os consumidores a não comprar ou usar o Big Penis, um produto promovido para melhoria sexual”, escreveu a agência em um comunicado.

Big Penis (também conhecido como Big Penis USA) é um “estimulante sexual masculino”, de acordo com a embalagem. A FDA opera várias instalações internacionais de correio em todo os Estados Unidos, monitorando as embalagens recebidas de drogas ilegais, não aprovadas e falsificadas, e encontrou o Big Penis em uma das instalações. Um teste de laboratório confirmou ele que continha sildenafil, uma droga regulada pela FDA.

Mas o grande problema do Big Penis é que a caixa não informa que o produto contém o medicamento prescrito, e isso é uma violação dos regulamentos da FDA.

Tomar sildenafil acidentalmente, mesmo se você estivesse esperando por efeitos homônimos do Big Penis, pode ser perigoso. A droga pode interagir com outros medicamentos administrados por pessoas com pressão alta e diabetes, e pode reduzir a pressão arterial de forma perigosa. E há outros efeitos negativos causados pelo uso em excesso do sildenafil: a visão de um homem tornou-se permanentemente avermelhada após uma overdose de sildenafil.

O Big Penis é apenas uma das dezenas de pílulas de melhoria sexual comercializadas como suplementos dietéticos que a FDA descobriu conter ingredientes regulamentados. O fato é que existem muitos problemas com a indústria de suplementos e como ela é monitorada. Os suplementos geralmente contêm medicamentos prescritos ou produtos químicos não testados e até ilegais, como já relatamos. Uma lei de 1994 coloca o ônus sobre o FDA para provar que um suplemento não é seguro, como relatado pelo Atlantic , dificultando a suspensão de suplementos ilegais antes que eles cheguem às prateleiras.

Esta não é a primeira vez que as autoridades encontram o Big Penis. No ano passado, a Administração de Produtos Terapêuticos do governo australiano também descobriu que os comprimidos continham sildenafil, assim como um antibiótico chamado cloranfenicol, ambos medicamentos que requerem prescrições na Austrália. A TGA se uniu à Força Fronteiriça Australiana para impedir que a droga entre no país, de acordo com um comunicado.

A FDA mantém um banco de dados de suplementos “contaminados” para manter-se atento, muitos dos quais são suplementos de aumento de performance sexual ou perda de peso. E, de acordo com uma declaração do FDA transmitida ao Gizmodo, "os consumidores também devem estar em alerta para produtos que ofereçam resultados imediatos ou rápidos e que pareçam bons demais para serem verdadeiros". Isso certamente é um bom conselho, em geral. Se você está pensando em usar um suplemento dietético, fale com seu médico primeiro.

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