sábado, 27 de julho de 2019

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Novo amortecimento da Nike tem esferas de plástico que podem ser um pesadelo para o meio ambiente

Posted: 26 Jul 2019 03:03 PM PDT

Por muito tempo, bolsos cheios de nada além de ar foram o segredo da Nike para fazer calçados confortáveis. Mas, nesta quinta-feira (25), a empresa revelou sua nova tecnologia Joyride, que enche solas de sapato com milhares de pequenas contas de espuma. A Nike promete que o novo design aumenta a absorção de choques, mas o novo design surge em um momento em que a poluição causada pelo plástico e suas microesferas causam preocupações cada vez maiores.

A Nike alega que a inspiração para a tecnologia Joyride, que já está em desenvolvimento há quase 10 anos, veio de atletas que preferiam correr em superfícies mais macias em vez de asfalto ou concreto. Para ajudar a recriar essa sensação independente da pista os novos calçados Joyride da Nike apresentam bolsos estrategicamente posicionados — ou casulos, como a empresa os chama — cheios de cerca de 8 mil pequenas esferas feitas de TPE, sigla em inglês para elastômero térmoplástico, um mistura de plástico e borracha.

Foto: Nike

Os casulos cheios dessas bolinhas ficam mais densos da frente do sapato para a parte de trás. Quase metade delas ficam localizadas na área do calcanhar para fornecer amortecimento extra onde o pé faz seu impacto inicial com o solo.

A Nike alega que a tecnologia oferece uma absorção de impacto em torno de 14% melhor quando comparada ao desempenho de vários de seus tênis de corrida mais populares. Como as esferas são embaladas de modo solto o suficiente para se movimentar, a empresa afirma que a nova tecnologia de amortecimento também pode se adaptar ao pé de cada corredor e a seus movimentos distintos.

Os primeiros calçados a apresentar o upgrade serão o Joyride Run Flyknit, que estarão disponíveis em quantidades limitadas para os associados Nike Plus a partir de 25 de julho, com um lançamento global logo em seguida, em 15 de agosto. Por causa disso, não tivemos a chance de testar pessoalmente as informações da Nike, mas vamos levar em consideração que é uma empresa que gasta milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento e seus produtos atendem a alguns dos atletas profissionais mais exigentes.

Foto: Nike

Os calçados provavelmente serão mesmo bem confortáveis, mas, entre todas as alegações da Nike sobre seu desempenho, a empresa não aborda uma preocupação ambiental óbvia que é difícil de ignorar quando se olha para as fotos promocionais dos sapatos Joyride: bolinhas de espuma.

Nos últimos anos, os efeitos ambientais devastadores das minúsculas esferas de plástico usadas em produtos de higiene, como esfoliação facial, sabonetes para o corpo e até pasta de dente, vieram à tona. Uma vez usados ​​e lavados em um ralo de banheiro, eles acabam em lagos, rios e oceanos como poluição microscópica que é quase impossível de limpar ou filtrar.

Para piorar as coisas, os plásticos usados ​​em microesferas absorvem outros poluentes e toxinas e acabam dentro de animais selvagens, eventualmente sendo absorvidos pelas camadas superiores da cadeia alimentar. Todos aqueles produtos para deixar sua pele maravilhosa vêm com um custo extremo para o meio ambiente.

As bolinhas de TPE que a Nike está usando em seus novos tênis Joyride não são nem de longe tão pequenas e invisíveis quanto as microesferas de plástico usadas em produtos de higiene, e estão contidas nas solas dos sapatos, em vez de serem lavadas diariamente, como é o caso dos esfoliantes faciais. Mas os calçados acabam se desgastando e, quando descartados, há sempre a chance de que esses grânulos se espalhem e se infiltrem nos córregos, rios e lagos, pois são muito pequenos e leves.

Além disso, a Nike não diz nada sobre as esferas Joyride serem feitas de materiais reciclados. Então, elas são um ingrediente extra (já que substituem bolsões cheios de gás inerte) que contribui para uma indústria dependente de combustíveis fósseis e diretamente relacionada às mudanças climáticas.

Um porta-voz da Nike forneceu a seguinte declaração em resposta ao nosso pedido de comentário: "A Nike está comprometida em criar um futuro mais sustentável e em proteger o futuro do esporte. Como todos os calçados esportivos, o Joyride pode ser reciclado através do programa Reuse-A-Shoe e transformado em novos produtos. Também estamos explorando ativamente a origem das microfibras e trabalhando com a indústria de artigos esportivos e outras indústrias para entender o problema e identificar soluções escaláveis ​​de longo prazo."

A Nike fez grandes melhorias no que diz respeito a reduzir o impacto ambiental de seus processos de fabricação, especialmente quando se trata dos tênis Air da empresa, que apresentam quantidades significativas de materiais reciclados. Mas, apesar de fornecer melhor amortecimento, esta tecnologia Joyride quase parece um passo atrás ao considerar essas iniciativas.

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Como um asteroide que passou tão perto da Terra não havia sido detectado antes?

Posted: 26 Jul 2019 01:30 PM PDT

Nesta semana, um asteroide passou pela Terra, chegando a uma distância de cerca de 70 mil quilômetros do nosso planeta. Não, você não precisa se preocupar com este asteroide específico (pelo menos não mais), mas você pode estar se perguntando como não ficamos sabendo disso.

Os tabloides escrevem semanalmente sobre as aproximações de asteroides na esperança de assustá-lo – mas esses asteroides quase sempre já estão no nosso radar e garantidos de que não atingirão a Terra. O asteroide que passou na noite de 24 de julho foi diferente. Ele só foi descoberto esta semana antes de chegar talvez um pouco perto demais da Terra para ignorarmos.

Uma equipe do Observatório SONEAR aqui no Brasil notou pela primeira vez o asteroide na quarta-feira (24), e ele apareceu nos dados de outra equipe americana no final do mesmo dia, antes de passar por nós horas depois. O asteroide em si tinha entre 53 e 130 metros de diâmetro, ou como vários astrônomos se referiam a ele, "um assassino de cidades". Não era um assassino de cidades, é claro – ele não atingiu uma cidade e provavelmente não teria atingido uma cidade se tivesse acertado a Terra. Ainda assim, como uma coisa dessas passa despercebida?

Bem, esses asteroides são incrivelmente fracos, e algumas centenas de metros podem soar grandes se ele atingir a Terra, mas é incrivelmente pequeno em escalas astronômicas. Mesmo que essas rochas eventualmente cheguem perto o suficiente para que possamos realmente detectá-las, os telescópios de observação devem estar olhando para o lugar certo no céu quando os sinais passam.

O Congresso dos Estados Unidos tem pressionado a NASA para detectar e rastrear asteroides ameaçadores. Em 1998, o Congresso disse à NASA para encontrar os asteroides próximos da Terra com tamanho maior que um quilômetro dentro de 10 anos e, em 2005, expandiu essa meta para 90% dos asteroides que chegam perto da Terra com pelo menos 140 metros de tamanho. A infraestrutura mundial de descoberta de asteroides não consegue cumprir nem mesmo a meta de 140 metros, de acordo com um relatório da National Academies divulgado no início deste ano. Até agora, os cientistas só conhecem cerca de 30% dos estimados 25 mil asteroides que cumprem o mandato do Congresso. Ainda não há infraestrutura adequada.

O asteroide OK deste ano estaria abaixo desse limite.

“Não detectamos esse objeto porque não conseguimos detectar a maioria dos objetos nessa faixa de tamanho”, disse ao Gizmodo Amy Mainzer, principal investigador do telescópio espacial de busca de asteroides NEOWISE. "Sem novas capacidades, a maioria dos objetos nessa faixa de tamanho permanecerá desconhecida por muitas décadas. Além disso, com apenas as observações de luz visível disponíveis, temos capacidade limitada para dizer muito mais sobre seu tamanho ou composição. Provavelmente, há outros como este, mas não os vemos". O relatório da National Academies sugeria a busca de um sucessor dedicado ao NEOWISE, chamado NEOCAM, que ajudaria a atingir esse objetivo.

Depois que os observatórios notaram o asteroide, os astrônomos o reencontraram nos dados do observatório do Pan-STARRS desde 28 de junho, depois que descobriram sobre sua existência. Mas esses registros mais antigos eram muito fracos para o sistema identificar automaticamente, explicou Gareth Williams, diretor associado do Minor Planet Center da União Astronômica Internacional, em um e-mail. Mainzer disse que os astrônomos devem continuar rastreando objetos como este, a fim de melhor determinar suas órbitas para ver se eles representam uma ameaça.

De fato, Matthew Holman, diretor do Minor Planet Center da União Astronômica Internacional, descreveu toda a situação como um sucesso. “Teria sido melhor ter encontrado as observações [Pan-STARRS] automaticamente antes”, disse ele, mas estava feliz que os observatórios independentes descobriram e determinaram que o asteroide não seria uma ameaça antes que ele passasse.

Para ser honesto, a maior parte do mundo é desabitada – por isso, mesmo que um asteroide desse tamanho atingisse o planeta, é improvável que isso teria prejudicado alguém. No início deste ano, um asteroide criou uma grande explosão sobre o Mar de Bering, que passou praticamente despercebido pelos jornalistas até meses depois, por exemplo. Mas é perturbador pensar que a nossa Terra pode ser atingida por algo sem que haja tempo suficiente para nos prepararmos, caso necessário. Se isso é algo com que você está preocupado, talvez seja um bom momento para cobrar seus políticos de priorizarem o financiamento de uma missão como o NEOCam.

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Positivo aposta em segurança com linha de smart home; itens da marca começam em R$ 99

Posted: 26 Jul 2019 11:26 AM PDT

Já faz um tempo que a gente ouve falar de produtos de smart home, mas essa categoria de gadgets ainda não “pegou” por aqui, tanto que pouca coisa lançada lá fora vem oficialmente para o Brasil. Mesmo assim, projeções de mercado apontam para um grande potencial para o setor. Pensando nisso, a Positivo lançou nesta quinta-feira (25) sua linha Casa Inteligente. São, ao todo, seis produtos vendidos separadamente ou agrupados em três kits com focos em segurança, automação e eficiência.

A lista de produtos é a seguinte:

  • Smart Lâmpada, uma lâmpada LED colorida que pode ser controlada por Wi-Fi, com preço sugerido de R$ 99;
  • Smart Plug, uma tomada controlada por Wi-Fi, com preço sugerido de R$ 129;
  • Smart Câmera Wi-Fi e Smart Câmera 360° Wi-Fi, com preços sugeridos de R$ 269 e R$ 399;
  • Smart Controle Universal, uma caixinha que substitui controles remoto e pode ser usada pelo Wi-Fi, com preço sugerido de R$ 149;
  • Central de Alarme por R$ 299.

Esses produtos podem ser comprados em três kits:

  • Kit Casa Segura, que traz a Central de Alarme, dois sensores de abertura, um sensor de movimento e um controle remoto, por R$ 499;
  • Kit Casa Conectada, com Smart Controle Universal, Smart Lâmpada e Smart Plug, por R$ 349;
  • Kit Casa Eficiente, com duas Smart Lâmpadas e dois Smart Plugs, por R$ 449.

Todos os aparelhos são controlados pelo app Positivo Casa Inteligente, e também são compatíveis com Google Home e Assistente, Amazon Alexa e o serviço de conexões IFTTT.

Nas demonstrações feitas no evento, deu para ver que o aplicativo — feito pela própria Positivo para o mercado local usando app de um parceiro internacional não revelado como base — funciona bem e é rápido para mudar cor de lâmpadas, controlar TVs com o Smart Controle Universal, ligar tomadas e controlar câmeras. Fuçando um pouco mais, dá para ver que ainda tem partes em inglês, e as condições para executar tarefas na parte de automação não aparecem.

Mercado

Nos números apresentados no evento para jornalistas e varejistas, a Positivo diz que a expectativa é que o mercado brasileiro de IoT (internet das coisas) movimente R$ 4 bilhões em 2022.

E os produtos da marca, vão “pegar” entre os consumidores brasileiros? A Positivo aposta que sim por alguns fatores, como conhecimento do mercado local e proximidade com varejistas.

Na apresentação, Norberto Maraschin Filho, vice-presidente de negócios de consumo da Positivo, citou o exemplo do Nest, considerado o primeiro aparelho de smart home a atingir o grande mercado nos EUA. Segundo o executivo, o sucesso do Nest se deu porque ele resolvia uma questão do controle da calefação das casas e era fácil de usar.

No Brasil, a realidade é outra. Segundo a Positivo, uma preocupação de 80% da classe média é com a segurança. Por isso, ela será o foco da linha de produtos, com um kit exclusivo para esse fim. As projeções apresentadas pela empresa apostam que 60% do mercado de IoT no Brasil será de segurança.

Outro fator que a Positivo pensou foi a facilidade de uso e instalação — tudo, até as câmeras, pode ser instalado na base do “faça você mesmo”, sem precisar de técnicos. E também há a proximidade com lojas e varejistas para facilitar as vendas e o parcelamento. A empresa criou até mesmo um expositor de produtos com uma “casinha” em miniatura para o consumidor ver como os aparelhos funcionam.

Os produtos da linha Positivo Casa Inteligente já estão à venda na loja online da marca.

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Após anunciar saída do The Office da Netflix, NBCUniversal diz que seu streaming chega em abril de 2020

Posted: 26 Jul 2019 11:01 AM PDT

Algumas semanas após ter anunciado que tiraria da Netflix uma de suas séries mais populares, a NBCUniversal agora deu um teaser de que seu serviço de streaming será lançamento oficialmente em abril de 2020.

A Variety reportou nesta quinta-feira (25) que o CEO da NBCUniversal, Steve Burk, compartilhou a notícia durante uma chamada para relatar resultados financeiros do segundo trimestre da Comcast. E junto com a notícia de que a NBCUniversal está pegando de volta o The Office da Netflix para seu próprio sistema de streaming, Burke disse ainda que a companhia considera as séries "um dos grandes chamarizes de nossas plataformas".

A NBCUniversal anunciou em junho que todas as nove temporadas da adaptação norte-americana de The Office, que passou na NBC originalmente em 2005, seriam transmitidas com exclusividade em seu serviço de streaming, começando em 2021.

Pearleana Igbokwe, presidente da Universal Television, disse em um comunicado na época que o programa era "uma de nossas séries mais apreciadas, e estamos entusiasmados por ter encontrado uma casa nova e empolgante, onde as próximas gerações continuarão a descobrir e redescobrir os momentos constrangedores de Michael Scott, Jim e Pam, e o incrível conjunto peculiar que faz de cada episódio uma aula de comédia".

A NBCUniversal anunciou seu serviço de streaming em janeiro, dizendo na época que o serviço "contará com algumas das franquias de televisão e filmes mais populares do mundo, incluindo a programação original nacional e conteúdo de parceiros externos". O serviço terá anúncios, mas também terá uma opção paga livre de propagandas.

A Netflix tuitou em junho que "era triste que a NBC tenha decidido pegar de volta o The Office para sua própria plataforma de streaming", mas acrescentou que "os membros podem assistir à sua série preferida sem publicidade na Netflix até janeiro de 2021" (grifo nosso).

Não consigo imaginar que perder um programa será suficiente para ver os assinantes aderirem à nova plataforma. No entanto, um levantamento da Nielsen descobriu que The Office foi a série mais assistida na Netflix em 2018 nos EUA. Além disso, a Netflix não está em uma ótima posição para perder ainda mais espectadores.

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Cientistas inventaram um curativo inspirado na pele fetal que cicatriza feridas mais rapidamente

Posted: 26 Jul 2019 08:49 AM PDT

Aqui está um pouco de ciência bacana, mas ainda em desenvolvimento. Esta semana, cientistas de Harvard e de outros locais disseram ter criado um novo tipo de curativo que pode curar rapidamente todos os tipos de feridas. O design baseado em gel e ativado por calor foi inspirado na pele, parecida com a do Wolverine, que temos quando ainda estamos no útero.

É bem sabido que nossa pele fetal pode se regenerar completamente quando ferida, sem formar cicatrizes. Isso acontece, pelo menos em parte, porque as células embrionárias produzem fibras proteicas que se fecham rapidamente e contraem a pele ao redor de uma ferida. Quando adultos, nossas células da pele ainda podem fazer isso até certo ponto, mas não da mesma forma.

A equipe de pesquisa, que também inclui cientistas da Universidade McGill, no Canadá, diz que eles encontraram uma maneira de fazer com que a nossa pele volte ao seu estado mais jovem, em termos de cura. O trabalho da equipe mostrando seu design foi publicado esta semana na Science Advances.

Uma ilustração de como o curativo adesivo ativo (AAD) serve para curar melhor a pele.

De acordo com o estudo, os curativos adesivos ativos, como são chamados, são feitos de "hidrogéis adesivos resistentes e termoresponsivos que combinam alta elasticidade, resistência, adesão aos tecidos e função antimicrobiana". O material adesivo avançado – com uma cola mais forte do que o encontrado em curativos convencionais – é ativado quando exposto ao calor do corpo. Eles também contêm nanopartículas de prata, que têm propriedades antimicrobianas, para melhorar ainda mais a cicatrização.

Na pele de porcos e ratos, os curativos fecharam as feridas muito mais rapidamente do que bandagens tradicionais, reduzindo o tempo necessário para a cicatrização. Eles também pareciam não causar inflamação ou resposta do sistema imunológico, indicando sua segurança no tecido vivo. E em um modelo de computador criado pela equipe, os curativos foram projetados para ter um efeito similar de fechamento de feridas na pele humana, como fizeram em camundongos, sugerindo que eles seriam igualmente eficazes.

A equipe espera que esses curativos possam ser usados ​​não só para cortes e arranhões desagradáveis, mas também para ferimentos na pele mais difíceis de tratar, como úlceras, e o modelo pode ser modificado para outros fins médicos.

“Esta tecnologia tem o potencial de ser usada não apenas para ferimentos na pele, mas também para feridas crônicas como úlceras diabéticas e úlceras de pressão, para administração de medicamentos e como componentes de terapias baseadas em robótica, o autor do estudo David Mooney, bioengenheiro da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas John A. Paulson em Harvard, disse em um comunicado da universidade.

É claro que experimentos em animais bem-sucedidos e simulações por computador não garantem que esses curativos funcionem nas pessoas. Portanto, os testes humanos são, sem dúvida, necessários. Os autores disseram que planejam estudar se sua invenção pode funcionar bem sob uma variedade de cenários e condições médicas, como clima mais frio, o que pode afetar a temperatura da pele.

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YouTube diz que não é para crianças, mas um novo estudo sugere o contrário

Posted: 26 Jul 2019 07:08 AM PDT

Entrar em uma toca de coelho do YouTube é um jogo perigoso – mesmo que você evite com sucesso a sua fossa de conteúdo repulsivo e ilegal, você acabará caindo em outra fossa. E, o mais preocupante é que, de acordo com a nova análise do Pew Research Center, uma grande parte do conteúdo mais popular da plataforma gira em torno das crianças.

O estudo, “Uma semana na vida dos canais populares do YouTube”, explorou o conteúdo do YouTube postado por canais com alto número de assinantes na primeira semana de 2019. Além da realidade assustadora de quanto conteúdo esses canais estão produzindo, a análise também revelou que conteúdo infantil, conteúdo com crianças e conteúdo sobre videogames foram os mais vistos entre os vídeos analisados.

A Pew definiu um canal popular no YouTube como aqueles que tinham pelo menos 250 mil inscritos e identificou um total de 43.770 que foram analisados ​​no estudo. De acordo com a Pew, eles usaram "sua própria técnica de mapeamento personalizado" para organizar esses canais. Os resultados foram robustos, mas alguns particularmente se destacam para ilustrar o estado das preferências do público do YouTube e do conteúdo mais popular da plataforma.

Na primeira semana deste ano, apenas 2% dos vídeos postados pelos canais com alto número de inscritos incluíam uma criança ou crianças menores de 13 anos, mas esses vídeos tiveram, em média, três vezes mais visualizações do que outros gêneros, segundo a Pew. Em termos contextuais, a Pew descobriu que os vídeos com crianças tinham uma média de 297.574 visualizações em comparação com vídeos sem crianças com uma média de 97.081 visualizações. E os canais que postaram pelo menos um vídeo com uma criança tiveram uma média de 1,8 milhão de assinantes em comparação com aqueles sem um vídeo de uma criança, que teve uma média de 1,2 milhão de inscritos, de acordo com a análise.

Além disso, a maioria dos vídeos que incluiu crianças não foi criada especificamente para um público jovem, observa o estudo, estimando que apenas 21% desses vídeos foram criados exclusivamente para crianças. Dos vídeos que foram feitos para o público infantil, 13% apresentavam jovens que parecia ser menor de 13 anos. Os termos de serviço do YouTube afirmam que os usuários devem ter 13 anos ou mais para usar a plataforma e lançaram um aplicativo separado especificamente para crianças.

Ainda assim, o estudo de Pew descobriu que vídeos criados especificamente para crianças e que apresentam alguém com menos de 13 anos “eram uma das categorias de vídeo mais populares identificadas na análise” e tinham em média quatro vezes mais visualizações do que vídeos que não continham uma criança.

É irônico, talvez, que uma plataforma em meio a tanta controvérsia sobre sua relação com as crianças seja tão centrada nesse público. A Federal Trade Commission (FTC) lançou recentemente uma investigação sobre a forma como a empresa lida com as informações pessoais das crianças, depois que os grupos de saúde e privacidade infantil expressaram suas preocupações sobre supostos problemas de privacidade. O YouTube também tem sido criticado por recomendar vídeos assustadores para crianças e vídeos de crianças para pedófilos.

Em resposta às controvérsias sobre recomendações de vídeo, a empresa disse em junho que lançaria várias mudanças que dariam aos usuários mais controle sobre o que eles veem em sua página inicial e na seção de vídeos recomendados. Mas essas novas (e terrivelmente tardias) atualizações são mais uma indicação de que o YouTube está aprendendo, só agora, a lidar com a natureza selvagem e às vezes extremista de seu algoritmo e sua plataforma, e o fato de que ele oferece amplamente conteúdos para e com crianças só piora a sua situação que já não está nada boa.

Em um e-mail para o Gizmodo, um porta-voz do YouTube afirmou que a empresa não posiciona explicitamente sua plataforma como um verdadeiro playground para crianças menores de 13 anos.

"Não podemos falar sobre a metodologia ou resultados da Pew. Mas geralmente no YouTube, as categorias de vídeo mais populares tendem a ser áreas como comédia, música, esportes e 'como fazer'”, disse o porta-voz. “E sempre deixamos claro que o YouTube nunca foi para pessoas com menos de 13 anos”.

Os cinco principais vídeos criados especificamente para crianças, mas que não incluíam uma criança na filmagem, eram em sua maioria animações, músicas ou canções infantis, de acordo com o estudo, e vários deles tinham títulos criados especificamente para um algoritmo em vez de olhos humanos, provavelmente para fazer o sistema exibir o conteúdo em destaque para os telespectadores, como "SUPERHERÓIS BEBÊS FAZEM UMA CASA DE BISCOITOS SUPERHERÓIS BEBÊS BRINCAM COM PLAY DOH PARA CRIANÇAS".

Além do conteúdo centrado em crianças, o estudo também descobriu mais amplamente que os usuários estão publicando e consumindo uma quantidade impressionante de conteúdo. De acordo com a análise, seriam necessárias oito horas de vídeos do YouTube todos os dias por mais de 16 anos para uma pessoa assistir a todo o conteúdo postado em apenas uma semana pelos canais mais populares.

É claro que o conteúdo infantil não era o único conteúdo popular entre os canais com alto número de assinantes. A análise da Pew também analisou 20 palavras-chave vinculadas à maior contagem de visualizações desses vídeos. “Fortnite” estava ligado ao maior aumento de visualizações de todos esses termos, além de ser o mais comum entre as palavras-chave mais vistas. Outros termos de videogame incluíram “PUBG”, “FIFA” e “Roblox”. “Slime” e “rainbow” foram relacionados ao conteúdo infantil, “NFL” e “NBA” ao conteúdo esportivo, “ASMR”, “momento” “pegadinha”, “hack” e “mistério” estavam relacionados a gêneros de vídeo, e “pior”, “final” e “insano” relacionados a tentativas de atrair espectadores.

Quanto aos cinco principais vídeos que incluíam crianças, mas que não foram feitas exclusivamente para elas, o estudo escreveu que eles eram principalmente de canais de pais e familiares, postando coisas como revelações de gravidez e de nomes de bebês.

É claro que o fato de que o conteúdo tangencial e diretamente relacionado a crianças ser o mais popular na plataforma de vídeo não significa que tudo seja exclusivamente negativo, e a Pew não revelou quaisquer descobertas que fossem aparentemente más ou ilegais. Mas a relação entre jovens e o YouTube é um problema, na melhor das hipóteses, e essa análise indica que mesmo que esse grupo demográfico não tenha permissão para utilizar a plataforma, eles ainda são apresentados nela atraídos por ela.

Você pode acessar a extensa análise de uma semana de conteúdo popular do YouTube no site da Pew (em inglês).

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LightSail 2 abre velas solares em teste de tecnologia que possibilitará viagens interestelares

Posted: 26 Jul 2019 06:14 AM PDT

Um pequeno veículo espacial na órbita da Terra implementou com sucesso suas velas solares. Chamada LightSail 2, a nave agora usará o poder do Sol para elevar ainda mais sua altura orbital, o que é considerado um teste importante desse meio promissor de propulsão.

O LightSail 2 é um projeto de financiamento coletivo administrado pela Planetary Society, uma organização espacial sem fins lucrativos. O objetivo desta missão de prova de conceito é testar a viabilidade de usar a navegação solar como um meio de impulsionar CubeSats e outros objetos no espaço. Eventualmente, uma versão ampliada desta tecnologia poderia nos levar além do sistema solar a velocidades relativísticas.

Concepção artística das velas solares Light Sail 2Concepção artística das velas Light Sail 2. Crédito: Planetary Society

Em 2015, a Planetary Society conduziu um teste preliminar com a LightSail 1, mas a versão que está no espaço agora tentará usar suas velas solares para elevar sua órbita em uma quantidade mensurável. Na terça-feira (23), cerca de quatro semanas após ser deixado na órbita da Terra pelo foguete SpaceX Falcon Heavy, o LightSail 2 passou seu primeiro teste crítico: a implementação de suas velas solares. O CubeSat em si tem o tamanho de uma torradeira, mas com suas quatro velas triangulares e finas desdobradas, a estrutura mede 32 metros quadrados.

A Planetary Society confirmou o sucesso do funcionamento das velas em seu website, dizendo que os sistemas principais mostram que as velas solares estão a 30 graus da sua orientação esperada, o que é um sinal de que a nave está monitorando o Sol de forma apropriada. Os controladores da missão para o projeto estão monitorando a espaçonave de suas instalações em San Luis Obispo, na Califórnia.

Às 14h (horário do Pacífico) de 23 de julho, o LightSail 2 havia entrado no modo de navegação solar. Sua roda dinâmica, que funciona para orientar a posição da espaçonave, estava operando como esperado. Então isso mais o posicionamento das velas mostram que até o momento está tudo dando certo.

As primeiras imagens da vela desenrolada, tiradas pela nave espacial, foram divulgadas pela manhã em um tuíte da Planetary Society.

Os controladores da missão ainda estão avaliando a integridade da implantação, incluindo uma revisão dos dados de telemetria da espaçonave. Assumindo que tudo esteja bem, o LightSail 2 começará a elevar sua órbita aproveitando a energia do Sol.

A própria Planetary Society explica o funcionamento:

A luz é feita de pacotes de energia chamados fótons. Embora os fótons não tenham massa, eles têm impulso. As velas solares captam este impulso com folhas de material Mylar, que são altamente refletivos. À medida que os fótons refletem na vela, a maior parte de seu impulso é transferida, empurrando a vela para frente.

A aceleração resultante é pequena, mas contínua. Ao contrário dos foguetes químicos que fornecem curtas explosões de propulsão, as velas solares são impulsionadas continuamente e podem atingir velocidades mais altas ao longo do tempo. A luz solar é livre e ilimitada, enquanto o propelente de foguete deve ser colocado em órbita e armazenado a bordo de uma espaçonave. A navegação solar é considerada um meio possível para uma viagem espacial interestelar.

A Planetary Society espera que o LigthSail 2 aumente sua órbita em uma quantidade mensurável, o que não deve ser um problema. Espera-se que a espaçonave se mova a uma taxa de várias centenas de metros por dia. A nave está atualmente a 720 km da Terra. Além de mover pequenos satélites em órbita, grandes velas solares poderiam ser usadas para propelir espaçonaves pesadas pelo sistema solar.

O projeto Breakthrough Starshot, por exemplo, prevê uma vela solar movida a laser que poderia ser usada para viagens interestelares. Incrivelmente, essas pequenas naves movidas à luz poderiam viajar a velocidades próximas a 20% da velocidade da luz. Nesse ritmo, tal nave poderia alcançar nosso vizinho estelar mais próximo, a Alpha Centauri, em apenas 20 anos.

Concepção artística de vela solar da JAXA, a agência espacial japonesaConcepção artística de vela solar da JAXA, a agência espacial japonesa. Crédito: JAXA

A Planetary Society não é o primeiro grupo a experimentar a tecnologia das velas solares. Em 2010, a JAXA (Agência de Exploração Aeroespacial do Japão) testou com sucesso a IKAROS, uma vela solar de 196 metros quadrados. Diferentemente do LightSail 2, no entanto, a IKAROS é um viajante interplanetário, se aventurando pelo sistema solar.

Olhando para o futuro, a JAXA está planejando uma vela solar de 2.500 metros quadrados para a órbita de Júpiter, onde estudará os asteroides do gigante de gás, e depois retornar à Terra. Este projeto está previsto para ser lançado no início de 2020.

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Apple compra divisão de modems da Intel por US$ 1 bilhão de olho no 5G em iPhones

Posted: 26 Jul 2019 05:45 AM PDT

A Apple anunciou na noite desta quinta-feira (25) que comprou a divisão de modems de smartphone da Intel. A operação avaliada em US$ 1 bilhão fará com que quase 2.200 funcionários da Intel se juntem à Apple, e também incluem propriedade intelectual e equipamentos. O negócio ainda precisa ser aprovado por órgãos regulatórios.

A notícia em si não surpreende, pois ouvimos falar de que a Apple estaria interessada na divisão de modems da Intel já há um tempo. A aquisição tem relação com o desejo da Apple de cada vez mais ter controle sobre as tecnologias primárias presentes em seus produtos e do desejo da empresa de ter seus próprios chips 5G.

Importante lembrar que este movimento deve auxiliar a companhia a se livrar da dependência da Qualcomm, que é líder no ramo de chips.

Em abril, Apple e Qualcomm chegaram a um acordo após uma briga judicial iniciada em 2017. Em resumo, a Apple acusava a Qualcomm de cobrar altas taxas de licenciamento de patentes de tecnologia. A situação entre as empresas foi resolvida depois de firmarem um acordo de licenciamento com validade de seis anos. Logo depois do anúncio, a Intel, que trabalhava desenvolvendo modems para iPhones, anunciou que não fabricaria mais modems 5G para smartphones.

Como nota o ArsTechnica, a Intel entrou no ramo de modems após ter comprado uma empresa chamada Infineon há dez anos. A ideia era tentar competir com a Qualcomm, mas nunca conseguiram bater de frente com a companhia no ramo de smartphones. Prova disso é que quase todos os iPhones tinham chip de internet móvel da Qualcomm. Apenas nos últimos anos que a Apple passou a diversificar e contar com telefones com chips das duas empresas, com a opção Intel oferecendo performance menor.

Apesar de ter vendido a divisão de modems para smartphone, o acordo entre Apple e Intel permite que a líder de processadores para PCs desenvolva tecnologias de modem para computadores, veículos autônomos e dispositivos de IoT (Internet das Coisas).

"Este acordo permite que nos concentremos em desenvolver tecnologias para redes 5G, enquanto mantemos nossa propriedade intelectual crítica e tecnologias de modem que nossa equipe criou", disse Bob Swan, CEO da Intel, em um comunicado.

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Sony está desenvolvendo um wearable que funciona como um ar-condicionado do corpo

Posted: 26 Jul 2019 04:24 AM PDT

Parece que o mundo todo está sofrendo com o aquecimento global, com temperaturas atingindo números assustadores nessa época do verão no hemisfério norte. Isso geralmente significa que as pessoas precisam se mover estrategicamente de um local com ar condicionado para outro. Já aqui no Brasil, muitas pessoas estão sofrendo com o frio do inverno e suas mudanças de temperatura inesperadas. Mas e se não tivéssemos que sofrer com o sol escaldante do meio-dia? Ou congelar na rua e nos locais em que não há aquecimento (algo comum em nosso país)? Bem, aparentemente a Sony está realizando um crowdfunding para um ar-condicionado/aquecedor portátil para que você possa ignorar a mãe natureza e viver o melhor da sua vida com clima controlado.

O Reon Pocket é um dispositivo Bluetooth do tamanho de uma carteira para cartões que utiliza resfriamento termoelétrico. Você basicamente o coloca em uma camiseta especial com um bolso na base do pescoço, conecta-se a um aplicativo, aperta um botão e pronto. Resfriamento instantâneo. Ou aquecimento. A Sony diz que você também pode usar o dispositivo em dias frios de inverno para se manter aquecido.

O site do produto da Sony afirma que a empresa realizou centenas de simulações e, em dias quentes, o Reon Pocket pode supostamente esfriar a temperatura do corpo de uma pessoa em 13 graus Celsius. Já em dias frios, ele pode aumentar a temperatura em cerca de 8 graus Celsius.

Em termos de especificações, o produto é bastante impressionante. Suporta iOS e Android, tem uma duração de bateria de 24 horas e um tempo de carregamento de 2 horas, e usa USB-C.

Considerando seu tamanho pequeno e seu peso de apenas 85 gramas, ele não é tão perceptível, mesmo se você tiver que usar uma camisa especial para usá-lo. Ele também vem em duas versões: o Reon Pocket Standard e o Reon Pocket Lite. O último é mais barato, mas só vem com uma operação no modo manual. O padrão também permite controlar manualmente a temperatura através do smartphone, mas uma atualização futura também introduzirá um modo automático. A versão padrão ainda permite ajustar o volume do ar, bem como um "meu modo" personalizável.

A campanha de crowdfunding da Sony foi lançada no último fim de semana e já atingiu 43% de sua meta de financiamento, faltando 24 dias para encerrar.

Infelizmente, ele só está disponível no Japão. Os preços variam de 12.760 ienes (cerca de US$ 117) a 19.030 ienes (cerca de US$ 175), dependendo da versão e quantas camisetas você comprar. De acordo com o site da Sony, assim que eles arrecadarem o valor total do financiamento, os patrocinadores podem esperar para ver seus aquecedores/ar-condicionados wearables por volta de março de 2020.

[Sony First Flight via Slashgear]

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