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- Samsung está sendo processada por propaganda enganosa de celulares resistentes à água
- Novos pacotes internacionais da TIM incluem WhatsApp e Instagram ilimitados
- Baratas estão cada vez mais resistentes e difíceis de matar
- Apple deve acabar com os problemáticos teclados borboleta em MacBooks ainda em 2019
- Amazon confirma que armazena transcrições da Alexa que você não pode apagar
- DeepNude: app que deixa mulheres nuas sai do ar, mas alternativas ainda circulam
- Lago de lava extremamente raro é descoberto em uma ilha britânica remota
- Algoritmos usados por fintechs para empréstimos discriminam 40% menos do que humanos, diz pesquisa
- Você será vigiado por uma inteligência artificial no metrô de São Paulo
- Pesquisadores usam edição genética para remover HIV de ratos
Samsung está sendo processada por propaganda enganosa de celulares resistentes à água Posted: 04 Jul 2019 03:15 PM PDT Se você já viu alguma propaganda da Samsung que mostra um celular à prova d'água em ambientes que envolvem piscinas ou praias, saiba que você pode correr o risco de perder seu aparelho se acreditar que o que está sendo representado se aplica à vida real. Para impedir que os consumidores continuem a ser enganados, a Australian Competition and Consumer Commission (ACCC) está processando a Samsung pela propaganda enganosa. A comissão analisou mais de 300 anúncios da empresa para entrar com a ação e afirma que essa prática tem ocorrido desde 2016. A ACCC observa que, segundo a própria Samsung, seus aparelhos têm resistência à água IP68, o que significa que eles podem ser utilizados a até 1,5 metros de profundidade por 30 minutos. No entanto, essa classificação não inclui água salgada e nem a de piscinas. O próprio site da Samsung recomenda que as pessoas não utilizem o Galaxy S10 em piscinas ou na praia, diz a comissão. Ainda assim, contraditoriamente, os anúncios da Samsung continuam representando seus celulares nesses mesmos ambientes inapropriados para a vida útil do aparelho. A ACCC acusa a empresa de "mostrar os celulares Galaxy sendo usados em situações que não deveriam com o objetivo de atrair consumidores". A Samsung declarou à Reuters que vai defender seus anúncios e lutar contra a acusação. Mas, se a empresa perder o caso e for considerada, de fato, culpada pela propaganda enganosa, ela poderá ser punida com uma multa relativamente alta. The post Samsung está sendo processada por propaganda enganosa de celulares resistentes à água appeared first on Gizmodo Brasil. |
Novos pacotes internacionais da TIM incluem WhatsApp e Instagram ilimitados Posted: 04 Jul 2019 01:25 PM PDT Se publicar fotos no Instagram em tempo real e enviá-las para seus grupos do WhatsApp são essenciais para sua viagem ao exterior, a internet acaba sendo uma preocupação e um dos motivos para você trocar de chip assim que aterriza em território estrangeiro. Com o objetivo de atender esse público, a operadora TIM anunciou nesta quinta-feira (4) o lançamento de novos pacotes internacionais. As ofertas incluem: pacotes semanais de WhatsApp ou Instagram ilimitados; franquias de dados diários, semanais ou mensais para navegar na internet; e ligações pagas por minuto. Os pacotes podem ser adquiridos por clientes da TIM de todos os planos pós-pagos com pagamento em fatura, inclusive de planos corporativos (nesse caso, a oferta do Instagram ilimitado não se aplica). O pacote de roaming internacional do TIM Black Família já incluía sete dias de WhatsApp ilimitado e 30 minutos em chamadas internacionais grátis, mas agora a operadora também estendeu os recursos para clientes dos planos pós-pagos TIM Black D e E e Da Vinci. Ao chegar no país de destino, o usuário receberá um SMS com um link para o portal de roaming internacional da operadora, onde será possível escolher o pacote a ser contratado. Segundo a TIM, os preços vão variar de acordo com a localidade: WhatsApp e Instagram ilimitados
Pacote de dados
Ligações
Nesse último caso, a oferta de ligação da África, Ásia e Oceania não incluem todos os países. Em seu comunicado, a empresa cita: África do Sul, Japão, China, Austrália e Nova Zelândia. Além disso, os clientes de planos corporativos podem contratar pacotes mensais de voz de 60, 180 ou 500 minutos a partir de R$ 51,90 por mês. Esses clientes também precisam contratar os pacotes previamente através do *144. Quem já tiver o roaming internacional incluído no plano, não vai precisar ativar nada para fazer ligações. Mas, segundo a operadora, para utilizar o WhatsApp no exterior é necessário selecionar a oferta inclusa no plano TIM Black pelo portal ou ligar para o atendimento da operadora antes da viagem, ainda aqui no Brasil. The post Novos pacotes internacionais da TIM incluem WhatsApp e Instagram ilimitados appeared first on Gizmodo Brasil. |
Baratas estão cada vez mais resistentes e difíceis de matar Posted: 04 Jul 2019 11:37 AM PDT As baratas que atormentam nossas casas são ainda mais indestrutíveis do que pensávamos, de acordo com um estudo recente de pesquisadores da Universidade de Purdue, em Indiana. Os cientistas usaram uma variedade de estratégias e diferentes inseticidas para erradicar as infestações da barata alemã (Blattella germanica), mas descobriram que elas conseguiam sobreviver a quase todos os seus esforços. O pior é que a pesquisa deles sugere que essas baratas podem rapidamente desenvolver resistência a mais de um inseticida ao mesmo tempo – um feito do qual não sabíamos que elas eram capazes. Baratas alemãs (ou simplesmente baratinhas) são um dos muitos insetos que aprenderam a se defender das armas químicas que usamos contra eles. Isso tem forçado exterminadores e entomologistas a lutar para encontrar novas estratégias capazes de controlar as infestações domésticas. Estes esforços incluíram a rotação periódica das classes de inseticidas para um tratamento de pragas, combinando múltiplos inseticidas e confiando mais em gel que funcionam como iscas do que em sprays. A equipe por trás deste estudo, publicado em junho na Scientific Reports, decidiu comparar três dessas estratégias no mundo real. Em três complexos de apartamentos infestados de baratas em Illinois e Indiana, eles usaram uma rotação de três inseticidas de nível profissional, alternando a cada mês durante seis meses; aplicaram dois inseticidas em spray ao mesmo tempo mensalmente; ou aplicaram o gel que funciona como isca mensalmente com um inseticida a que as baratas eram anteriormente suscetíveis. As baratas nessas casas já haviam demonstrado pelo menos alguma resistência a quase todas as classes de inseticidas. O único método que reduziu significativamente a população de baratas, eles descobriram, foi o gel. As baratas basicamente debocharam da combinação de inseticidas e até começaram a se espalhar para novas casas, enquanto seus números não foram afetados pelo método de rotação. E o truque do gel só funcionava porque as baratas eram especialmente vulneráveis a isso; em áreas onde apenas 10% da população era resistente ao produto químico específico usado, a população novamente floresceu. A resistência das baratas não é novidade, mas os pesquisadores ficaram surpresos com sua capacidade de promover tanta "resistência cruzada" como aconteceu. A resistência cruzada é quando as baratas sobreviventes expostas a um inseticida são capazes de resistir melhor a um inseticida diferente. Mas embora os cientistas tenham documentado a resistência cruzada em baratas alemãs em laboratório, essas baratas foram capazes de resistir a uma variedade de inseticidas em diferentes classes em um nível jamais documentado antes, de acordo com a publicação. E isso é realmente uma má notícia para o futuro da erradicação das baratas. “Este é um desafio jamais realizado anteriormente em baratas”, disse o autor principal do estudo, Michael Scharf, em um comunicado da Universidade de Purdue. “Baratas que desenvolvem resistência a múltiplas classes de inseticidas de uma só vez tornarão o controle dessas pragas quase impossível apenas com produtos químicos.” Nem toda a esperança está perdida, no entanto. Scharf e sua equipe foram capazes de combater com sucesso as infestações restantes após o término do estudo com um método de rotação usando o gel como isca. E se as pessoas conseguirem, pela primeira vez, descobrir a quais químicos exatos as baratas de uma determinada infestação são resistentes, então é possível encontrar a mistura certa de inseticidas para controlá-la. Métodos não químicos, como manter a segurança alimentar, reparar fendas onde as baratas entram e eliminar grandes infestações, também podem aumentar as chances de sucesso. “Alguns desses métodos são mais caros do que usar apenas inseticidas, mas se esses inseticidas não controlam ou eliminam uma população, você está apenas jogando dinheiro fora”, disse Scharf. “Combinar vários métodos será a maneira mais eficaz de eliminar baratas”. Infelizmente, poder pagar por esses tratamentos é um grande obstáculo para as pessoas economicamente desfavorecidas e que são mais afetadas por pragas domésticas, como baratas e percevejos. É provável que os humanos sejam ainda atormentados por esses insetos pelos próximos séculos. The post Baratas estão cada vez mais resistentes e difíceis de matar appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple deve acabar com os problemáticos teclados borboleta em MacBooks ainda em 2019 Posted: 04 Jul 2019 10:41 AM PDT Em 2015, a Apple substituiu o teclado tesoura pelo borboleta, o que permitiu que as teclas de seus laptops fosse mais discretas. Desde então, alguns donos de MacBooks reclamam de problemas de funcionamento, de teclas travadas a teclas que param de funcionar. Segundo Ming-Chi Kuo, um dos principais analistas conhecedores da cadeia de suprimentos da Apple, a empresa considera acabar com este mecanismo de teclado. De acordo com Kuo, a Apple voltará ao teclado tesoura, só que com durabilidade melhor. Este novo tipo de teclado já deve estrear em uma versão do MacBook Air que será lançada em setembro deste ano, muito provavelmente no evento sobre novos iPhones, e em um novo MacBook Pro, só que apenas no ano que vem — neste ano, existem rumores de um MacBook Pro de 16 polegadas, mas este ainda não deve ganhar o novo teclado. Mecanismo do teclado tesoura e mecanismo borboleta usado em MacBooks; modelo borboleta proporcionou alguns incidentes em que teclas travavam ou digitavam um caractere múltiplas vezes. Imagem: Apple O analista diz que este novo mecanismo é um "design completamente novo" e diferente de tudo que já foi empregado nos outros laptops da marca. A durabilidade dele deve ser assegurada pelo fato de ele contar com fibra de vidro para reforçar as teclas. A notícia deve ser um alívio para donos de MacBooks que tiveram problemas em algumas das quatro gerações dos teclados borboletas. De modo geral, o mecanismo passou a ser empregado há quatro anos e fazia com que teclas ficassem travadas, repetissem caracteres (ao digitar um "c" aparece "ccc") ou ficassem muito barulhentas. Uma das teses para os possíveis problemas tem relação com sujeira — ao entrar qualquer tipo de sujeira no mecanismo da tecla, ela passava a apresentar um desses comportamentos esquisitos previamente descritos. Para tentar reduzir o problema, MacBooks do ano passado vinham com uma membrana sob as teclas, mas mesmo assim, não foi o suficiente. Membrana de teclado borboleta de quarta geração. Imagem: ifixit Só teremos confirmação dessas informações do analista ao observar os próximos lançamentos da Apple. No entanto, faz sentido que a companhia se mexa para alterar seu teclado. Após alguns programas de troca para um "pequeno número de usuários enfrentando problemas", nada mais justo que a Apple volte ao mecanismo tesoura que sempre funcionou bem nos MacBooks lançados até 2015. Também é importante o fato de que a Apple, uma empresa que vende produtos premium e caros, faça a lição de casa e coloque um teclado que não dê problemas em seus laptops. Não é pedir muito. [9to5Mac] The post Apple deve acabar com os problemáticos teclados borboleta em MacBooks ainda em 2019 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Amazon confirma que armazena transcrições da Alexa que você não pode apagar Posted: 04 Jul 2019 09:10 AM PDT Da próxima vez que você usar a Alexa, da Amazon, para enviar uma mensagem a um amigo ou pedir uma pizza, saiba que esse histórico pode ser armazenado indefinidamente, mesmo se você pedir para excluí-lo. Em maio, o senador de Delaware, Chris Coons, enviou ao CEO da Amazon, Jeff Bezos, uma carta perguntando por que a Amazon mantém transcrições de vozes capturadas pelos dispositivos Echo, citando preocupações com relação à privacidade. Ele foi motivado por relatos de que a Amazon armazena tal conteúdo. "Infelizmente, reportagens recentes sugerem que os clientes da Amazon podem não ter tanto controle sobre sua privacidade quanto a Amazon afirma", escreveu Coons na carta. "Embora eu saiba que a Amazon permite que os usuários excluam gravações de áudio vinculadas às suas contas, estou muito preocupado com relatos que sugerem que transcrições de texto desses registros de áudio são preservadas indefinidamente nos servidores da Amazon e os usuários não têm a opção de excluí-las". O CNET relatou pela primeira vez que o vice-presidente de políticas públicas da Amazon, Brian Huseman, respondeu ao senador em 28 de junho, informando-lhe que a Amazon mantém as transcrições até que os usuários excluam manualmente as informações. A carta afirma que a Amazon trabalha "para garantir que essas transcrições não permaneçam em nenhum dos outros sistemas de armazenamento da Alexa". No entanto, existem algumas conversas capturadas pela Alexa que a Amazon mantém, independentemente das solicitações dos clientes para excluir as gravações e transcrições, de acordo com a carta. Como exemplo de registros que a Amazon pode optar por manter, apesar das solicitações de exclusão, Huseman mencionou casos em que os clientes usam a Alexa para assinar o serviço de música ou entrega da Amazon, solicitar um compartilhamento de carona, pedir pizza, comprar mídia, definir alarmes, agendar eventos no calendário ou enviar mensagens aos amigos. Huseman escreveu que essas gravações são mantidas porque "os clientes não gostariam ou esperariam que a exclusão da gravação de voz apagasse os dados subjacentes ou impedisse que a Alexa execute a tarefa solicitada". A carta diz que a Amazon geralmente armazena gravações e transcrições para que os usuários possam entender o que a Alexa "ouviu" e treinar seus sistemas de machine learning para entender melhor as variações da fala "com base na região, dialeto, contexto, ambiente e indivíduo, incluindo suas idades". Tais transcrições não são tornadas anônimas, de acordo com a carta, embora Huseman tenha dito a Coons que "Quando um cliente apaga uma gravação de voz, nós excluímos as transcrições, tanto das solicitações feitas como das respostas da Alexa, associadas à conta do usuário.” A Amazon se recusou a fornecer um comentário ao Gizmodo além do que foi incluído na carta de Huseman. Em sua resposta pública à carta, Coons demonstrou preocupação em como a Amazon mantém algumas gravações. “A resposta da Amazon deixa aberta a possibilidade de que as transcrições de interações de voz do usuário com a Alexa não sejam excluídas de todos os servidores da empresa, mesmo depois de um usuário ter excluído uma gravação de sua voz”, disse Coons. “Além disso, o quanto desses dados são compartilhados com terceiros e como esses terceiros utilizam e controlam essas informações ainda não está claro.” The post Amazon confirma que armazena transcrições da Alexa que você não pode apagar appeared first on Gizmodo Brasil. |
DeepNude: app que deixa mulheres nuas sai do ar, mas alternativas ainda circulam Posted: 04 Jul 2019 08:35 AM PDT Um desenvolvedor publicou há algumas semanas um aplicativo que utiliza redes neurais para remover as roupas das fotos de mulheres, criando um deep fake que, em vez de alterar o rosto, deixa a pessoa nua. Batizado de DeepNude, ele passou a ganhar mais repercussão após uma reportagem do Motherboard que apontava que o software era vendido por US$ 50 para exibir as imagens sem marca d’água. Como funciona o DeepNudeO aplicativo que foi disponibilizado para Windows e Linux só funcionava com fotos de mulheres. Bastava uma imagem de uma mulher vestida para que a rede neural trocasse as roupas por imagens de seios e vulva realistas. O nível de realismo variava de acordo com a foto – se a pessoa estivesse só com um biquíni ou lingerie, era mais provável que os resultados fossem mais convincentes. O Motherboard conta que ao tentar colocar uma foto de um homem, suas calças foram substituídas por uma vulva. O algoritmo usa redes contraditórias generativas (GANs em inglês), e foi treinado com milhares de imagens de mulheres nuas. O software é baseado em um algoritmo de código-aberto chamado pix2pix, desenvolvido em 2017 por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley. O desenvolvedor do aplicativo justificou que treinou o seu software desta maneira pois é mais fácil encontrar fotos de mulheres nuas na internet. Foram utilizadas mais de 10 mil nudes para treinar o programa. Retirado do ar, mas nem tantoApós a repercussão da matéria do Motherboard, que aponta diversas questões éticas e morais sobre esse tipo de software, o desenvolvedor retirou do ar os links de download para o DeepNude. Em uma conta no Twitter, ele anunciou que "achamos que venderíamos algumas cópias todo mês de maneira controlada… Nunca achamos que ele viralizaria e que não poderíamos controlar o tráfego". Em entrevista ao Motherboard, o desenvolvedor disse ainda que "o que você pode fazer com o DeepNude, você também pode fazer com o Photoshop (depois de ver algumas horas de tutoriais)", mas que não queria ser o responsável por essa tecnologia. Apesar disso, o software ainda pode ser encontrado pela internet e provavelmente não deixará de existir. Como aponta o Verge, cópias do DeepNude estão disponíveis em fóruns, chans, canais do Telegram, servidores do Discord, descrições de vídeos no YouTube e até mesmo no repositório GitHub. Uma outra reportagem do Motherboard aponta que algumas plataformas, como o Discord, estão derrubando canais de distribuição do software. O Gizmodo Brasil conseguiu encontrar com facilidade versões alternativas do software no GitHub – embora seja preciso de um pouco de conhecimento de programação para fazê-las funcionarem. Em uma das páginas, o usuário que publicou o código-fonte do programa em python cita o Efeito Streisand (definindo rapidamente via Wikipedia: um fenômeno da Internet onde uma tentativa de censurar ou remover algum tipo de informação se volta contra o censor). A página indica ainda um link em que outras pessoas podem baixar a arquitetura da principal rede neural do DeepNude. Em fóruns do Reddit, usuários apontam que é possível encontrar o DeepNude em sites de torrent. Os riscos de malwares e outros softwares maliciosos estarem sendo espalhados junto com uma suposta versão do programa são enormes. Os danos potenciais de ferramentas como essa são enormes. Os efeitos na saúde mental de quem sofre pornô de vingança já são devastadores, e, agora, ferramentas como essa deixam a um clique de qualquer pessoa a possibilidade de espalhar uma imagem falsa, mas que se parece muito com um conteúdo verdadeiro. Algumas regiões do mundo já preparam regras que incluem deepfakes nas legislações sobre pornô de vingança. Como bem lembrou uma leitora do Gizmodo Brasil, a lei brasileira já inclui os conteúdos modificados no artigo 216-B do código penal descrito no parágrafo único: “na mesma pena incorre quem realiza montagem em fotografia, vídeo, áudio ou qualquer outro registro com o fim de incluir pessoa em cena de nudez ou ato sexual ou libidinoso de caráter íntimo”. A pena vai de seis meses a um ano e multa. The post DeepNude: app que deixa mulheres nuas sai do ar, mas alternativas ainda circulam appeared first on Gizmodo Brasil. |
Lago de lava extremamente raro é descoberto em uma ilha britânica remota Posted: 04 Jul 2019 07:21 AM PDT Imagens de satélite confirmaram a presença de um lago de lava dentro da cratera de Mount Michael – um vulcão ativo localizado em uma ilha remota no Oceano Antártico. Apesar de aparecer frequentemente em filmes e videogames, lagos de lava são bem raros. Dentre os aproximadamente 1.500 vulcões terrestres potencialmente ativos na Terra, apenas oito possuem um lago de lava, incluindo o recém descoberto. Uma equipe de pesquisa da British Antartic Survey e da University College London confirmaram a presença do lago de lava utilizando dados de satélite coletados nas últimas três décadas. Os detalhes da descoberta foram publicados na edição mais recente do Journal of Volcanology and Geothermal Research. A piscina de lava do Mount Michael é do tamanho de dois campos de futebol e sua temperatura atinge quase 1.280 graus Celsius. Imagens de satélite dos anos 90 revelaram um lago de lava, como evidenciado por anomalias térmicas e sinais de magma saindo da cratera. Mas a baixa resolução dessas imagens tornava impossível confirmar a hipótese. A localização remota desse vulcão nas Saunders Islands também não ajudou, dificultando uma observação mais próxima. Essa ilha está localizada entre as South Sandwich Islands, cerca de 1.550 quilômetros a leste das Ilhas Malvinas. Mount Michael. Imagem: Pete Bucktrout/British Antarctic Survey "Mount Michael é um vulcão em uma ilha remota do Oceano Antártico", disse a autora principal do estudo Danielle Gray da University College London em um comunicado à imprensa. "É extremamente difícil acessá-lo e sem uma imagem de satélite de alta resolução teria sido muito desafiador estudar melhor esse incrível fenômeno geológico". Para o novo estudo, os pesquisadores utilizaram dados coletados pelos satélites Landsat, Sentinel-2 e ASTER de 2003 a 2018, junto com dados históricos desde 1989. Como os autores afirmaram na publicação, "as plumas e erupções vulcânicas persistentes foram identificadas ao longo dos trinta anos estudados". Imagem: Landsat 8/BAS A imagem em alta resolução revelou um lago de lava medindo entre 90 e 215 metros de diâmetro, e temperaturas variando de 989 a 1.279 graus Celsius. "Nós estamos maravilhados em ter descoberto um fenômeno geológico desses em Território Ultramarino Britânico", afirmou o geólogo da British Antarctic Survey e coautor do estudo Alex Burton-Johnson. "Identificar o lago de lava aprimorou nosso entendimento sobre atividade vulcânica e seus perigos nessa ilha remota, e nos mostra mais sobre esses fenômenos raros, e, por fim, nos ajudou a desenvolver técnicas para monitorar vulcões do espaço". E, caso você esteja curioso, os outros sete vulcões com lagos de lava ao redor do mundo são: Nyiragongo, na República Democrática do Congo; Erta Ale, na Etiópia; Monte Erebus, na Antártida; Monte Yasur e vulcão Ambrym, ambos em Vanuatu; Kilauea, no Havaí; e Masaya, na Nicarágua. The post Lago de lava extremamente raro é descoberto em uma ilha britânica remota appeared first on Gizmodo Brasil. |
Algoritmos usados por fintechs para empréstimos discriminam 40% menos do que humanos, diz pesquisa Posted: 04 Jul 2019 06:50 AM PDT Deixar que certas decisões sejam tomadas por algoritmos pode trazer algumas consequências sérias, muitas vezes prejudiciais principalmente para minorias. Até mesmo empresas que utilizam essa tecnologia estão começando a considerar seus impactos negativos e repensar o seu uso. No entanto, uma pesquisa realizada pelo National Bureau of Economic Research, uma ONG norte-americana voltada a pesquisas econômicas, indica que ainda há esperanças, pelo menos na área financeira. Os resultados do estudo revelam que as fintechs que utilizam algoritmos são menos discriminatórias contra minorias do que os agentes de empréstimo tradicionais. No entanto, segundo o Quartz, a pesquisa também joga luz sobre como o problema de discriminação ainda persiste nos EUA. Quando latinos e afro-americanos solicitam empréstimos para comprar um imóvel, eles acabam pagando 7,9 pontos-base (unidade de medida para alterações nas porcentagens financeiras) a mais que pessoas brancas no financiamento, e 3,6 pontos-base a mais quando refinanciam a dívida. O resultado disso é um valor total de US$ 765 milhões em juros adicionais por ano. Os pesquisadores ainda estimam que a discriminação pode ter sido responsável pela rejeição de até 1,3 milhões de solicitações de empréstimo entre 2009 e 2015. Já os algoritmos apresentam um resultado menos pior – o que não significa que não há discriminação. Segundo o estudo, a tecnologia apresenta uma taxa de discriminação 40% menor que agentes de empréstimos que tomam decisões após conhecer os clientes pessoalmente. Já em relação à aprovação de empréstimos, os pesquisadores não encontraram sinais de discriminação por parte dos robôs. A metodologia adotada no estudo consistiu em analisar decisões tomadas por mais de 2 mil das maiores agências de empréstimo dos Estados Unidos de 2012 a 2018. Desse total, 45% utilizavam um sistema de contratação de empréstimo 100% online ou via aplicativo. Os pesquisadores estudaram os financiamentos segurados pelas Empresas Patrocinadas pelo Governo (GSEs) Fannie Mae e Freddie Mac. O motivo dessa escolha é que, considerando que as GSEs oferecem uma garantia contra risco de crédito, as diferenças nas taxas de juros para empréstimos com pontuações de crédito similares e em LVT (loan-to-value – indicador usado para definir o valor limite que poderá ser concedido) poderiam indicar que as decisões eram resultado de discriminação. Como apontado pelo Quartz, isso não significa que devemos simplesmente fazer com que os algoritmos fiquem encarregados de tomar as decisões em fintechs. Principalmente considerando que o setor envolve muitos riscos e, por isso, muitas pessoas preferem discutir as opções frente a frente antes de assumir um compromisso financeiro importante. Além disso, não há como garantir que os algoritmos estão completamente imunes a tendências discriminatórias, como já foi provado em incidentes anteriores. O que o estudo indica é que, especificamente no setor de empréstimos, há uma discriminação menor por parte dos algoritmos em comparação aos agentes humanos. No entanto, conforme observado pelos pesquisadores, "empréstimos concedidos por algoritmos, por si só, não serão capazes de eliminar as precificações discriminatórias". [Quartz] The post Algoritmos usados por fintechs para empréstimos discriminam 40% menos do que humanos, diz pesquisa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Você será vigiado por uma inteligência artificial no metrô de São Paulo Posted: 04 Jul 2019 05:09 AM PDT O metrô de São Paulo anunciou na semana passada a abertura de edital de licitação para a implementação de um sistema de “monitoração eletrônica por imagem para as linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha”. Em um anúncio no perfil do Twitter, o metrô destaca que o sistema terá reconhecimento facial, identificação e rastreamento de objetos e detecção de invasão de áreas.
O edital passou a ficar disponível para as empresas interessadas nesta terça-feira (2) e contempla, além das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, os pátios Jabaquara (Linha 1), Tamanduateí (Linha 2) e Itaquera e Belém (ambos na Linha 3). No comunicado, o metrô afirma que o sistema terá autonomia de 30 dias para o armazenamento das imagens. A Lei Geral de Proteção de Dados, que ainda não está em vigor, diz que os rostos das pessoas são considerados dados sensíveis e devem receber tratamento especial. O orçamento referencial no edital da licitação é de cerca de R$ 69,5 milhões – a maior parte (R$ 49,3 milhões) está alocada nos custos com equipamentos, softwares e materiais de instalação. Em projetos como esse, a expectativa é que a oferta das empresas interessadas fique abaixo do orçamento referencial. O anúncio do projeto no Twitter teve reação imediata de usuários, muitos deles levantando preocupações de privacidade. Não é para menos. A tecnologia de reconhecimento facial com inteligência artificial é alvo de inúmeros questionamentos. Porém, para alguns políticos, elas são a solução mágica da segurança pública – ou do controle social. O que não parece entrar no radar de alguns atores que defendem a tecnologia é que ela é comprovadamente racista, além de levarem a conclusões precipitadas e muitos falsos positivos. No Brasil, sistemas similares estão sendo testados em Campinas, Salvador e Rio de Janeiro. Na Bahia, um homem procurado por homícidio foi preso após ser identificado pelo reconhecimento facial. Esse tipo de tecnologia foi testada no Reino Unido e, em 2017, na final da UEFA Champions League, o sistema de vigilância identificou 2.470 possíveis criminosos no meio da multidão. Destes, só 173 foram corretamente identificados – índice de erro de 92%. A tecnologia transforma pessoas inocentes em suspeitos, sem que essas pessoas saibam, até que a polícia possam averiguar suas situações. Em Hong Kong, manifestantes contra o projeto de lei de extradição utilizaram de um arsenal de alternativas para fugir da vigilância do Estado. Para evitar sistemas de reconhecimento facial, eles usaram máscaras e óculos protetores; passaram ainda a utilizar dinheiro e evitar aplicativos como WeChat, Alipay e Taobao. Numa iniciativa que teve grande repercussão nas redes sociais, muitos manifestantes deixaram de usar seus cartões de transportes (equivalente ao bilhete único) e passaram a comprar as passagens para fugir do rastro que poderiam deixar – a polícia local já usou esses cartões para localizar suspeitos e muitos estavam preocupados em possíveis repressões futuras. Nesse sentido, vale lembrar que a prefeitura de São Paulo mudou drasticamente as regras do Bilhete Único e passou a exigir o cadastro dos usuários – quem tem o Bilhete anônimo só pode recarregar uma quantia limitada por mês. Em 2017, apontamos aqui que os dados pessoais estavam virando moeda de troca nas privatizações no Rio e em São Paulo. Nos Estados Unidos, por outro lado, cidades estão discutindo a proibição definitiva de sistema de reconhecimento facial. São Francisco aprovou no mês passado uma lei que impede que a polícia e agências governamentais utilizem a tecnologia. Já a maior fabricante de câmeras policiais anunciou que irá banir a tecnologia de reconhecimento facial por questões éticas. Enquanto sistemas de vigilância não puderem ser auditados e regulamentados de forma transparente e por atores independentes, existe um risco real de que fiquemos na mão do Estado e que alguns grupos sofram repressões mais intensas. A China já utiliza o reconhecimento facial para encontrar e prender suspeitos e, recentemente, uma pessoa foi presa após ser identificada por uma inteligência artificial em uma multidão de 60 mil pessoas. O país é conhecido por seu rígido controle social e implementou há pouco tempo um sistema de pontuação social, que mantém um placar de suas atividades cotidianas, punindo-o ou recompensando-o por determinadas atitudes. Reportagens denunciam que o governo chinês tem reprimido a minoria muçulmana uigure. Este documentário revela o poder de vigilância do país. Em abril, aconteceu uma audiência pública na Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados para debater o uso dessa tecnologia. Pelo jeito, alguns políticos não prestaram atenção. The post Você será vigiado por uma inteligência artificial no metrô de São Paulo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pesquisadores usam edição genética para remover HIV de ratos Posted: 04 Jul 2019 04:42 AM PDT Um time interdisciplinar de cientistas afirma que eliminou o vírus do HIV dos genomas de ratos ao combinar a ferramenta de edição de genes CRISPR-Cas9 com uma nova droga experimental. Esse é um desenvolvimento promissor na batalha conta o HIV e AIDS, mas será necessário mais trabalho até que os testes clínicos possam começar. Usar uma ferramenta de edição de genes como o CRISPR para se livrar de uma doença infecciosa pode parecer estranho, mas o HIV é um retrovírus que se incorpora dentro do DNA para conseguir se replicar. A terapia antiretroviral, ou ART, pode impedir a replicação do HIV, mas não é capaz de eliminar todos os traços da doença, uma vez que ela não consegue remover as células nas quais o vírus é dominante. Como mostra a nova pesquisa publicada na Nature Communications, o CRISPR-Cas9, quando utilizado em conjunto com uma nova forma do ART, consegue ser eficaz ao expulsar o vírus dos genomas de um animal vivo. Isso nunca foi feito antes. Em experimentos com ratos que foram geneticamente modificados para terem certas similaridades com humanos, um time de pesquisa liderado por Kamel Khalili da Escola de Medicina Lewis Katz, na Temple University, eliminou todos os traços do vírus HIV em pouco mais de 30% dos ratos infectados. Não é um resultado perfeito, mas nos dá motivos para sermos otimistas. “Temos agora um caminho claro para seguir com testes em primatas não-humanos e possivelmente iniciar testes clínicos em pacientes humanos dentro de um ano”, disse Khalili em um comunicado à imprensa. Khalili, vale a pena destacar, é o fundador e principal conselheiro científico da Excision BioTherapeutics, uma empresa baseada na Filadélfia que utiliza o CRISPR para tratar doenças virais. A Excision BioTherapeutics possui uma licença exclusiva para a aplicação comercial desse novo tratamento. Quase 37 milhões de pessoas no mundo todo estão infectadas com HIV-1, e mais de cinco mil pessoas são infectadas todos os dias, de acordo com a UNAIDS. Então faz sentido que essa equipe esteja ávida para começar os testes clínicos, mas a nova pesquisa precisa ser coberta com uma boa dose de precaução. Além de explicar sobre a baixa taxa de sucesso, os pesquisadores precisarão mostrar que as edições via CRISPR não estão resultando em efeitos colaterais de longo prazo, como câncer. A terapia antiretroviral para a AIDS mudou a vida de milhões, mas não é uma cura no sentido técnico. Pacientes precisam tomar medicamentos periodicamente para manter o vírus do HIV controlado, para que ele não emerja novamente no corpo e se prolifere a níveis perigosos. O que precisamos realmente é de um tratamento que elimine completamente o HIV do corpo – o que é exatamente o que Khalili e seus colegas estão tentando durante os últimos anos. Anteriormente, a equipe de Khalili mostrou que o CRISPR poderia ser utilizado para erradicar o DNA HIV dos genomas infectados. Mas esse método, assim como a ART, não foi capaz de eliminar por completo o vírus. Para o novo estudo, Khalili recrutou ajuda de Howard Gendelman, um professor de doenças infecciosas e medicina interna do Centro Médico da Universidade de Nebraska. Gendelman tem trabalhado em um novo método para a ART chamada LASER, ou liberação lenta de efeito prolongado. Esse sistema mira nos reservatórios celulares onde o vírus do HIV se esconde e é capaz de suprimir a replicação do vírus por períodos extensos. Para fazer isso, a droga é envolvida em nanocristais, que ajudam a espalhar o conteúdo para os tecidos onde o HIV provavelmente está dormente. Uma vez no local desejado, os nanocristais podem permanecer dentro das células por semanas, liberando lentamente a droga. Esse método para a ART chamou a atenção de Khalili, que “queria ver se o LASER ART poderia suprimir a replicação do HIV por tempo suficiente para que o CRISPR-Cas9 se livrasse completamente das células de DNA viral”, disse ele em um comunicado. Em experimentos, os pesquisadores utilizaram ratos com células T humanas capazes de contraírem uma infeção HIV. Utilizando tanto a LASER ART e o CRISPR-Cas9, os pesquisadores eliminaram completamente o DNA com HIV em cerca de um terço dos ratos infectados. Testes de sangue, medula óssea e tecido linfoide – lugares onde o HIV gosta de se esconder e ficar dormente – não revelaram nenhum vestígio do vírus. Os pesquisadores também não observaram nenhum dano a longo prazo nas células dos camundongos. Kevin Morris, professor do Centro de Tratamentos de Gene da City of Hope, disse ao Gizmodo que “esse é um artigo muito animador” e que os pesquisadores mostram que “o HIV pode ser removido de ratos infectados com o vírus”. Dito isso, Morris, que não estava envolvido nesse novo estudo, ficou “muito, muito preocupado” com o potencial de que esse tratamento baseado no CRISPR saia do controle. “Há o risco de causar câncer”, disse Morris. “Isso porque o método depende da utilização da terapia de genes que são conhecidos por persistirem por muito tempo no corpo. Essa persistência prolongada poderia levar o CRISPR – que corta o HIV da célula – a cortar outros locais de uma maneira descontrolada. O corte em outros locais na célula humana poderia fazer com que essas células se tornem cancerosas”. Apesar disso, Morris disse que foi legal ver, pelo menos no nível conceitual, que é possível eliminar o vírus de ratos infectados. Esse estudo envolveu um time multidisciplinar com imunologistas, biólogos moleculares, farmacólogos e especialistas farmacêuticos. Ninguém disse que seria fácil encontrar uma cura para o HIV – mas esse método multifacetado nos dá uma prévia de como isso deveria ser feito. The post Pesquisadores usam edição genética para remover HIV de ratos appeared first on Gizmodo Brasil. |
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