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- Huawei considera construir fábrica de smartphones no interior de São Paulo
- Truque simples com fita adesiva em óculos consegue enganar o Face ID do iPhone
- FBI quer monitorar redes sociais para identificar ameaças em tempo real
- Google Maps com instruções a pé em realidade aumentada será liberado a todos – veja como funciona
- Uber tem prejuízo recorde de US$ 5,2 bilhões no último trimestre
- Huawei revela HarmonyOS, seu sistema operacional alternativo ao Android
- Explosões de privadas são mais comuns do que você imagina
- A verdade suja sobre as baterias que são consideradas energia limpa
Huawei considera construir fábrica de smartphones no interior de São Paulo Posted: 09 Aug 2019 01:52 PM PDT O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que está em viagem pela China, anunciou hoje que a Huawei pretende construir mais uma fábrica no estado até 2022. A nova fábrica seria destinada a construir celulares. Segundo fontes ouvidas pelo jornal O Globo, o plano dependerá do sucesso nas vendas de aparelhos no país – a empresa retornou às lojas brasileiras há alguns meses, após um hiato desde 2015. A ideia é que a fábrica seja o centro das operações de smartphones da marca chinesa para a América do Sul. O investimento previsto é de US$ 800 milhões. Hoje, a Huawei tem duas unidades no Brasil: uma unidade de serviço de fibra ótica em Manaus (AM) e uma unidade de infraestrutura para dar apoio às operadoras em Sorocaba (SP). Esta segunda, aliás, tem 2 mil funcionários e gera 15 mil empregos indiretos, segundo o Tecnoblog. A cidade onde ficaria a terceira fábrica ainda não foi decidida. Segundo o governo de São Paulo, a instalação ficará dentro do polo de desenvolvimento tecnológico, e sua localização dependerá de questões logísticas e de mão de obra. O Globo também diz que a nova fábrica seria uma forma de se preparar para o leilão do 5G, que deve acontecer no ano que vem. O jornal conta que a Ericsson pretende ampliar sua fábrica em São José dos Campos também como preparação para a nova frequência. A Huawei tem crescido no mercado de smartphones e é uma das principais fornecedoras de infraestrutura para telecomunicações do mundo. A empresa, porém, vem enfrentando dificuldades no mercado norte-americano e está no centro da disputa comercial entre EUA e China. Uma determinação do presidente Donald Trump colocou a companhia em uma lista de entidades que estão proibidas de fecharem negócios com companhias estadunidenses. O país alega que a companhia colabora com a inteligência do governo chinês e, por isso, representa um risco à segurança nacional. Apesar da pressão dos EUA para que seus aliados não permitam que a Huawei instale suas redes de 5G, o Brasil não parece que vai impedir a participação da companhia por aqui. O vice-presidente da república, Hamilton Mourão (PRTB), já disse que o Brasil não tem intenção de vetar a Huawei, apesar de o assunto ter sido tratado em reunião entre Trump e o presidente Jair Bolsonaro (PSL). Recentemente, autoridades americanas e chinesas no Brasil trocaram acusações em declarações públicas. [O Globo, Folha, G1, Tecnoblog] The post Huawei considera construir fábrica de smartphones no interior de São Paulo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Truque simples com fita adesiva em óculos consegue enganar o Face ID do iPhone Posted: 09 Aug 2019 12:16 PM PDT Pesquisadores demonstraram uma maneira relativamente simples de enganar o Face ID e acessar o iPhone de outra pessoa – desde que ela esteja inconsciente. A falha foi apresentada durante a conferência de cibersegurança Black Hat, em Las Vegas. Nesta quarta-feira (7), um time de pesquisadores da chinesa Tencent mostrou para o público da conferência uma técnica para burlar a autenticação biométrica, conforme uma reportagem do Threatpost. Para enganar o protocolo avançado de segurança da Apple, os pesquisadores precisaram apenas de óculos com uma fita adesiva preta nas lentes e pequenos pedaços de fita adesiva brancas por cima. Aparentemente, se você colocasse os óculos no rosto de uma pessoa inconsciente, seria possível burlar o Face ID e desbloquear o celular.
Os pesquisadores estavam tentando hackear o sistema de detecção de “atenção” do processo biométrico que distingue entre características humanas “falsas” ou “reais”, conforme aponta o Threatpost. De acordo com a página da Apple sobre o Face ID, a tecnologia “reconhece se os olhos estão abertos e se a atenção está voltada para o dispositivo. Isso torna ainda mais difícil para que alguém desbloqueie o dispositivo sem que você saiba (caso você esteja dormindo, por exemplo)”. Geralmente, se alguém está inconsciente, o Face ID irá detectar isso e não irá desbloquear o celular. Porém, a técnica apresentada aparentemente engana a funcionalidade. “Com o vazamento de dados biométricos e o aumento da capacidade de fraudar inteligências artificiais, a detecção de atenção tornou-se o calcanhar de Aquiles da segurança de autenticação biométrica, já que serve para verificar se os dados capturados representam a medida real do dono do dispositivo”, disseram os pesquisadores durante a demonstração. Os pesquisadores explicaram que “encontraram pontos fracos na identificação facial” relacionados à detecção de óculos. O Face ID funciona de forma diferente caso perceba que a pessoa usa óculos. Quando o sistema os detecta, aparentemente não puxa informações da região dos olhos. Os pesquisadores disseram que o objetivo da demonstração era mostrar as deficiências do recurso de detecção de atenção. Entramos em contato com a Apple para comentários e iremos atualizar quando obtivermos uma resposta. Para invadir o telefone de uma pessoa usando esse método a vítima teria que estar em um sono muito profundo, a ponto de não acordar quando alguém tentasse colocar óculos em seu rosto. Pelo menos é algo um pouco mais difícil do que colocar o dedo de uma pessoa que está dormindo no Touch ID. No entanto, fica a expectativa para que a Apple ajuste o Face ID. Afinal, não é legal que um truque tão simples possa invadir um celular. The post Truque simples com fita adesiva em óculos consegue enganar o Face ID do iPhone appeared first on Gizmodo Brasil. |
FBI quer monitorar redes sociais para identificar ameaças em tempo real Posted: 09 Aug 2019 10:27 AM PDT O FBI está solicitando que empresas de tecnologia construam uma ferramenta que possa monitorar as mídias sociais em busca de ameaças. A agência publicou uma solicitação de propostas em 8 de julho alegando que quer uma “ferramenta de alerta antecipado de mídia social”, que ajudará a monitorar o uso das plataformas por terroristas, organizações criminosas e agentes estrangeiros. "Com o aumento do uso de plataformas de mídia social por sujeitos que são alvos de investigações atuais do FBI e indivíduos que representam uma ameaça aos Estados Unidos, é fundamental obter um serviço que permita ao FBI identificar informações relevantes do Twitter, Facebook, Instagram e outras plataformas de mídia social em tempo hábil", diz o pedido. "Consequentemente, o FBI precisa de acesso quase em tempo real a uma gama completa de interações de mídia social, a fim de obter as informações mais atuais disponíveis em prol de suas missões policiais e de inteligência." A solicitação foi relatada pela primeira vez pela Defense One. Os documentos divulgados pelo FBI mostram que a agência planeja ter uma ferramenta que pode ser acessada de todas as sedes do FBI e escritórios de campo, ou através de dispositivos móveis emitidos pelo FBI. A ferramenta permitiria que agentes do FBI acessassem endereços de e-mail, números de telefone, endereços de usuários, IDs de usuários e contas associadas. Também permitiria que os agentes criassem filtros e alertas personalizados, para que eles pudessem receber notificações quando a atividade “relevante para a missão” acontecesse nas mídias sociais. Como a CNN aponta, em 2016, o FBI anunciou que estava usando uma ferramenta chamada Dataminr para “pesquisar tudo que é publicado no Twitter, quase em tempo real, usando filtros personalizáveis”. Durante um recente discurso na Conferência Internacional sobre Segurança Cibernética — algumas semanas após o pedido ter sido publicado — o Procurador Geral da Justiça, William Barr, disse às empresas de tecnologia que elas devem permitir que as autoridades tenham acesso a mensagens criptografadas de criminosos e suspeitos de crimes. Mais tarde, na mesma conferência, o diretor do FBI Christopher Wray disse que concorda fortemente com Barr sobre este assunto. No rastro de muitos atos recentes de terrorismo e tiroteios em massa, as publicações dos suspeitos em suas redes sociais, que às vezes inclui manifestos online, ficou disponível para a polícia e também para o grande público. Por isso, não é surpresa que haja um interesse crescente das agências do governo em monitorar essa atividade em tempo real, mas uma das maiores dúvidas é se as empresas de mídia social oferecerão sua ajuda na missão do FBI de plantar figurativamente o maior grampo de todos os tempos. Entramos em contato com o Facebook, o Twitter e o Instagram para pedir comentários e atualizaremos esta matéria quando recebermos uma resposta. A solicitação da ferramenta de mídia social do FBI afirma que o serviço deve garantir que “todas as exigências de privacidade e de liberdade civil sejam atendidas”, mas não há dúvida de que esse esforço corroerá ainda mais a privacidade e colocará uma contas de mídias sociais sob maior risco de vazamentos de dados. The post FBI quer monitorar redes sociais para identificar ameaças em tempo real appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google Maps com instruções a pé em realidade aumentada será liberado a todos – veja como funciona Posted: 09 Aug 2019 09:06 AM PDT O GPS é uma maravilha para aqueles que não tem muito senso de direção, mas ainda há alguns gargalos. Todas as vezes que eu saio do metrô, por exemplo, a bússola do meu celular demora muito para descobrir para qual direção eu estou apontando. Várias vezes eu acabei andando alguns quarteirões na direção errada, especialmente quando estava em um bairro ou cidade que eu ainda não estava familiarizado. Mas hoje, o Google anunciou que finalmente a função Live View, de realidade aumentada, será disponibilizada para instruções a pé no Google Maps. A função foi anunciada originalmente em 2018 no Google I/O, e estava disponível em smartphones Pixel desde março. Durante a próxima semana, o Live View será liberado para celulares Android no geral que tenham capacidade de rodar o ARCore e iPhones capazes de rodar o ARKit. Uma lista com os dispositivos compatíveis estão nos links. Para acessar a funcionalidade, você insere o destino no aplicativo do Google Maps, vê as direções e define o modo de transporte para “a pé”. No cantinho de baixo da tela, você deve ver uma opção para iniciar o Live View. Em um evento do Google realizado nesta quinta-feira (8), um porta-voz me disse que o recurso funciona a partir de uma análise dos prédios ao redor para ter uma noção de onde você está. Isso foi baseado em anos de dados do Street View e, deste modo, o seu celular consegue fazer uma estimativa mais ou menos precisa de sua localização e de onde você precisa ir. Setas ajudam pessoas com péssimo senso de direção, como eu. Foto: Victoria Song/Gizmodo Embora eu ainda não tenha a função disponível no meu iPhone, o pessoal do Gizmodo tinha um Pixel dando sopa. Eu testei o Live View durante uma breve caminhada na Times Square. Num primeiro momento, o app pede que você escaneie os prédios e a sinalização da rua. Uma vez que o app descobre qual é o seu ponto de partida, você passa a ver grandes setas direcionais te instruindo por onde ir e por quanto tempo. Não é muito natural andar por aí com seu celular levantado – e em locais movimentados, é pedir para esbarrar nos outros. Mas o Google avisa diversas vezes que não é uma boa ideia andar olhando para o celular. Quando eu abaixava o aparelho, ele voltava para a visualização normal de mapas e vibrava quando eu precisava virar em alguma rua. Um pequeno problema onde o app não conseguiu reconhecer os prédios. Funcionou depois de eu reiniciar o Google Maps. Foto: Victoria Song/Gizmodo Foi aí que eu encontrei dificuldades. O aplicativo do Maps não conseguiu se localizar quando eu levantei o smartphone de novo. Eu tentei apontar o Pixel várias vezes para os prédios ao redor da rua, mas sem sucesso. Sair do app e abri-lo de novo, no entanto, resolveu o problema. O Live View não está livre de bugs, mas pode ser bem útil, especialmente em cidades grandes. Às vezes é difícil se encontrar em algum local que você não conhece bem. Eu não sei se usaria isso com tanta frequência, mas consigo ver como uma ferramenta muito útil da próxima vez que eu ficar desorientada ao sair do metrô. The post Google Maps com instruções a pé em realidade aumentada será liberado a todos – veja como funciona appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uber tem prejuízo recorde de US$ 5,2 bilhões no último trimestre Posted: 09 Aug 2019 08:42 AM PDT Mas veja só se não é o nosso gigante de compartilhamento de corridas Uber reportando mais um trimestre de contínuos prejuízos após o seu desastroso IPO no início deste ano. Em seu relatório de lucros divulgado na quinta-feira (8), a empresa afirmou que perdeu mais de US$ 5 bilhões – seu maior prejuízo até o momento. A Uber está perdendo dinheiro a uma taxa absolutamente incompreensível. Mas seu prejuízo líquido neste trimestre superou até mesmo estimativas generosas para uma empresa que apelidou 2019 de "ano de investimentos". A receita reportada pela Uber foi de US$ 3,17 bilhões, com prejuízo ajustado de US$ 5,24 bilhões. Ainda assim, a Uber parece estar optando por uma abordagem otimista diante dessa queda constante. “Nossa estratégia de plataforma continua a apresentar resultados fortes, com um aumento de 35% em corridas e 37% em Reservas Brutas em moeda constante, em comparação com o segundo trimestre do ano passado”, disse o CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, em comunicado. "Em julho, a plataforma Uber alcançou mais de 100 milhões de consumidores mensais ativos pela primeira vez, à medida que nos tornamos uma parte cada vez mais integral da vida cotidiana em cidades ao redor do mundo". O plano da Uber de continuar jogando dinheiro fora indefinidamente resultará, segundo sua própria meta altamente otimista, na empresa se tornando a "Amazon para transporte". Afinal, a Amazon também perdeu uma quantia absurda de dinheiro inicialmente após seu IPO, mas agora apresenta quantidades estúpidas de lucro. Mas a Amazon estava fazendo investimentos que tinham valor real na época e ainda têm valor real – investimentos como possuir um depósito. A verdadeira aposta da Uber por lucratividade está na ampla adaptação de uma tecnologia para a qual uma linha do tempo é, na melhor das hipóteses, elusiva: carros autônomos. Escolha um número de anos e você provavelmente encontrará alguém estimando que esse é o tempo que levará para carros totalmente autônomos estarem rodando. Que tal 2019, um carro poderia ter a capacidade de se auto dirigir até lá? Se você perguntar à Tesla, a resposta é sim com algumas ressalvas. Em 2017, a empresa de investimentos Loup Ventures calculou que os carros autônomos se tornariam uma realidade em 2040. Há alguns anos, o fundador da Uber, Travis Kalanick, disse que acha que a frota do Uber será autônoma até 2030. E há alguns especialistas e engenheiros que acreditam que toda essa ideia está se tornando um sonho. Mas a Uber pode ter certeza de que não está sozinha quando se trata de miragens que mudam o mundo no Vale do Silício e que decepcionam seriamente o público. Na quinta-feira (8), a Bloomberg registrou o desempenho das empresas de tecnologia mais valorizadas que recentemente se tornaram públicas e descobriu que o Pinterest era o único com alta no preço de suas ações desde o IPO. A humilde rede social teve um aumento de 69%. E conseguiu fazer isso sem prejudicar os trabalhadores, destruir o tecido da sociedade, ou até mesmo ser algo que as pessoas utilizam frequentemente. Que tal? The post Uber tem prejuízo recorde de US$ 5,2 bilhões no último trimestre appeared first on Gizmodo Brasil. |
Huawei revela HarmonyOS, seu sistema operacional alternativo ao Android Posted: 09 Aug 2019 07:28 AM PDT Após muita especulação, a Huawei finalmente anunciou seu sistema operacional Hongmeng nesta sexta-feira (9) durante sua conferência para desenvolvedores. O responsável pela divisão de Consumo da empresa, Richard Yu, apresentou o "HarmonyOS" (Hongmeng será o nome utilizado na China) como um sistema mais rápido e seguro que o Android. Porém, o software foi desenvolvido para produtos IoT, como telas inteligentes, wearables, alto-falantes inteligentes e dispositivos automotivos. Segundo o Engadget, a Huawei evitou mencionar "smartphones" em sua apresentação, afirmando que pretende continuar a apoiar o Android, mas caso a empresa não tenha mais acesso ao sistema operacional do Google, o HarmonyOS estaria pronto para substituí-lo "a qualquer momento". A nova plataforma, que é open source, parece competir mais com o Fuchsia, a ser laçado pelo Google, do que com o Android. Afinal, ambos são baseados em microkernel e podem ser utilizados em diversos tipos de dispositivos. Em uma provocação, Richard Yu apontou que o Android não é tão eficiente quanto o HarmonyOS devido aos seus códigos redundantes, mecanismo ultrapassado e problemas gerais de fragmentação. Nas palavras de Yu, o HarmonyOS é "completamente diferente do Android e do iOS" devido à sua habilidade de se adaptar a diversos tipos de dispositivos. "Você pode desenvolver seus aplicativos uma única vez e depois distribuí-los a uma série de outros dispositivos", disse o executivo ao público de desenvolvedores que compareceu ao evento, segundo o The Verge. Em termos de performance, a Huawei promete que seu sistema vai oferecer uma grande melhoria. O chamado "Deterministic Latency Engine" (ou, "motor determinista de latência", em tradução livre), por exemplo, promete alocar melhor os recursos do sistema utilizando análises e previsões em tempo real. Além disso, o software terá um "processo de comunicação interna" extremamente rápido – ou seja, uma melhoria na interação entre o microkernel e serviços de kernel externo como arquivos de sistema, redes, drivers, aplicativos, entre outros. O resultado disso tudo, segundo a Huawei, é uma performance IPC (instruções por ciclo) cinco vezes maior que o Google Fuchsia e três vezes maior que o QNX (sistema para carros autônomos do BlackBerry). De acordo com o The Verge, o primeiro produto a receber o HarmonyOS será o Honor Smart Screen, que será revelado no sábado. Embora a Huawei não tenha especificado o que constitui uma "smart screen", a Reuters havia relatado anteriormente que o novo software será utilizado em uma série de smart TVs da gigante de tecnologia chinesa. Por enquanto, esse modelo inicial do sistema operacional ainda conta com kernel Linux e o Lite OS da Huawei junto com seu próprio microkernel, mas a expectativa é que a versão 2.0, com previsão para 2020, contará apenas com o microkernel do HarmonyOS. Além disso, esse modelo melhorado deverá ter gráficos de alta performance, podendo ser utilizado em "PCs inovadores", wearables, alto-falantes, óculos VR e outros produtos. De acordo com o New York Times, a Huawei ainda não disponibilizou nenhum dispositivo com o novo sistema para testes. Em termos de segurança, o microkernel do HarmonyOS é protegido por isolamento de serviços de kernel externo. O sistema ainda aplica um conjunto de estratégias matemáticas utilizadas em áreas de segurança crítica para identificar vulnerabilidades não detectadas por métodos tradicionais. No entanto, apesar de todos esses esforços para oferecer melhor performance e segurança, a Huawei ainda precisa ganhar a confiança do mercado ocidental e convencer os desenvolvedores de que vale a pena criarem apps e jogos para mais um tipo de sistema operacional. Além disso, o cenário instável da relação da empresa com o governo norte-americano torna seu futuro ainda mais imprevisível. [The Verge, The New York Times, Engadget] The post Huawei revela HarmonyOS, seu sistema operacional alternativo ao Android appeared first on Gizmodo Brasil. |
Explosões de privadas são mais comuns do que você imagina Posted: 09 Aug 2019 05:53 AM PDT Durante uma recente tempestade, uma mulher da Flórida estava relaxando em casa quando um estrondo ensurdecedor ecoou por sua casa. Poucos poderiam ter adivinhado a fonte do ruído. De acordo com a WBBH, um raio caiu perto de sua fossa séptica, inflamando o gás metano e explodindo o vaso sanitário. “Foi o barulho mais alto que já ouvi”, disse Mary Lou Ward à emissora de notícias. “Nós saímos da cama e fomos até lá e a privada estava destruída no chão”. Embora explosões de privadas possam parecer algo de desenho animado, a privada de Mary Lou não é a primeira a explodir inesperadamente. De fato, tais incidentes acontecem com bastante frequência – e as consequências podem ser sérias. Qualquer discussão bem informada sobre a explosão de privadas deve começar com Flushmate, uma linha de sistemas de descarga assistida por pressão fabricados pela Sloan. Instalados em privadas, estes dispositivos destinam-se a reduzir o uso de água sem afetar a potência da descarga, e têm sido uma escolha popular para tornar os banheiros mais eficientes. Diversos deles também explodiram. O resultado de uma explosão de Flushmate. Foto: CPSC Em resposta a mais de 1.700 relatos de explosões de unidades Flushmate II e III, a Sloan recolheu milhões desses dispositivos nos últimos anos. A pressão envolvida é forte o suficiente para quebrar as privadas, transformando-as em pedaços de porcelana. De acordo com os folhetos informativos, 38 lesões relacionadas ao Flushmate foram relatadas, uma das quais exigiu até cirurgia. “O consumidor diz que sua noiva estava sentada no vaso sanitário quando explodiu”, diz um relato de uma dessas explosões. "Ele disse que a tampa bateu nas costas dela. Ela foi ao [médico], que disse que havia hematomas na parte inferior das suas costas e sugeriu que ela tirasse alguns dias de repouso". “O consumidor diz que não sobrou nada da sua privada”, conclui o relatório. Mas manter sua casa livre de sistemas de descarga não é suficiente para garantir proteção contra explosões de vasos sanitários. Em várias ocasiões, o trabalho de manutenção nos sistemas de água e esgoto fez com que privadas aparentemente seguras explodissem. Em 2011, por exemplo, dois funcionários federais ficaram feridos (um deles gravemente) depois que privadas do prédio da Administração de Serviços Gerais explodiram devido à "alta pressão do ar" no sistema de água. E em 2013, um homem do Brooklyn disse que foi atingido por estilhaços da privada ao dar descarga enquanto um serviço de encanamento programado era realizado em seu prédio. Seu advogado alegou que outros três vasos sanitários no prédio também explodiram. Mesmo quando esses incidentes não quebram a cerâmica, os resultados podem ser perturbadores. Em Palo Alto, Califórnia, alguns trabalhadores da cidade estavam limpando uma tubulação de esgoto em 2007 quando teriam enviado um jato de água de esgoto que subiu pela privada de um homem “a mais de 1 metro de altura”. Um caso similar em Baltimore pode ser o exemplo mais repugnante de todos. Uma mulher alegou que uma obra de esgoto de alta pressão enviou um gêiser imundo de sua privada enquanto ela estava sentada, derrubando-a do assento e deixando-a encharcada de dejetos humano. “Eu estava literalmente coberta de fezes”, disse ela à WBFF em 2014. “Você está de brincadeira, quem quer uma coisa dessas?” Uma empresa japonesa ofereceu reparos gratuitos em bidês elétricos que estavam pegando fogo em 2007, e uma aparente explosão de esgoto destruiu outro vaso sanitário na Holanda em 1996, mas há mais um tipo de privada explosiva que antecede todos esses incidentes – e que continua sendo uma lenda popular. Desde pelo menos a década de 1940 (e provavelmente décadas antes disso) as pessoas contam a história de uma esposa que coloca uma substância inflamável em uma privada, apenas para o marido se sentar e acidentalmente inflamá-la ao fumar. Nas primeiras versões existentes do conto, a privada fica em um banheiro externo e o homem deixa cair um fósforo após acender seu cachimbo. Em relatos mais recentes, spray de aerossol e um cigarro estão envolvidos. Embora algumas vezes seja relatado como um evento real, nenhuma versão desse conto foi verificada – embora, em um artigo de 1986 no The Journal of Emergency Medicine, um coronel chamado Robert D. Slay afirme ter tentado recriá-lo. "Em experimentos inéditos realizados em meu próprio banheiro, não consegui produzir uma explosão de qualquer força significativa", escreve Slay, presumivelmente brincando, "embora eu tenha conseguido queimar superficialmente uma grande melancia". The post Explosões de privadas são mais comuns do que você imagina appeared first on Gizmodo Brasil. |
A verdade suja sobre as baterias que são consideradas energia limpa Posted: 09 Aug 2019 04:33 AM PDT Se quisermos evitar as piores consequências das mudanças climáticas, precisaremos de uma revolução energética. Especificamente, precisamos substituir nossas redes de energia sujas, baseadas em combustível fóssil e veículos sujos movidos a combustível fóssil, por redes limpas e livres de carbono, e veículos elétricos que sejam carregados nelas. Mas há um grande problema. Tornar esse futuro uma realidade, entre outras coisas, exigirá muitas baterias: baterias para abastecer nossos carros elétricos; baterias para armazenar a energia solar coletada enquanto o sol está forte e a energia eólica enquanto está ventando. E como um relatório feito por pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Sydney adverte, é provável que aumente muito a demanda pelos metais usados para fazer baterias verdes – assim como turbinas eólicas e painéis solares. Em outras palavras, o aumento da tecnologia limpa está, pelo menos a curto prazo, provavelmente alimentando um aumento de mineração. E isso não virá sem custo. “Já sabemos sobre os impactos ambientais, sociais e de direitos humanos que a extração está trazendo às comunidades na linha de frente no momento”, Payal Sampat, diretora do programa de mineração da Earthworks, que encomendou o novo relatório, disse ao Gizmodo. “É meio inimaginável pensar em como seria considerado sustentável ampliar os impactos em muitas vezes e ao mesmo tempo achar que estamos colhendo benefícios”. Assim como nossos smartphones e computadores, a infraestrutura energética da alta tecnologia futura, precisa de vários metais e minerais de toda a tabela periódica e do planeta inteiro. As baterias de íons de lítio usadas em veículos elétricos e armazenamento de energia requerem não apenas lítio, mas frequentemente cobalto, manganês e níquel. Motores de veículos elétricos dependem de terras raras, assim como os geradores permanentes dentro de algumas turbinas eólicas precisam de ímãs. Os painéis solares consomem uma parte significativa do suprimento mundial de telúrio e gálio, juntamente com uma fração considerável de prata e índio extraídos do planeta. A maioria das tecnologias renováveis precisa de muito cobre e alumínio. Nosso apetite por esses metais só crescerá à medida que essas tecnologias proliferarem. Embora esse fato básico seja conhecido há anos, o novo relatório leva as coisas um passo adiante, elaborando uma projeção de demanda de 14 metais críticos, se a humanidade limitar o aquecimento global à meta do Acordo de Paris de 1,5 graus Celsius, mudando para 100% de energia renovável até os meados do século. Em um cenário que os autores descrevem como "muito ambicioso", a energia de 2050 é principalmente movida a energia solar e eólica, com frações menores vindo da energia geotérmica, energia hidrelétrica e outras tecnologias. O setor de transporte também é 100% renovável, com mais da metade de todos os carros, ônibus e veículos comerciais sendo híbridos elétricos ou movidos à bateria. Esse futuro parece ótimo de uma perspectiva climática. Mas, como mostra a nova análise, também cria alguns desafios difíceis para os materiais. Nos cenários dos autores, a demanda anual por lítio, assim como as terras raras de neodímio e disprósio, para baterias e motores de veículos elétricos, excedem as taxas atuais de produção até 2022. As baterias também aumentarão a demanda por cobalto e níquel mais do que a produção atual por volta de 2030. A demanda por telúrio para a energia solar fotovoltaica atingirá o pico bem acima das taxas atuais de produção no final da década de 2020 até meados da década de 2030. Fica ainda pior. Nos meados do século, mesmo nos cenários mais otimistas, o apetite por cobalto do setor de baterias deverá exceder as reservas planetárias conhecidas, enquanto nossa demanda de lítio terá consumido pelo menos 86% das reservas conhecidas. Isso não significa que ficaremos "esgotados" desses metais – reservas conhecidas simplesmente se referem aos metais que são atualmente econômicos para a mineração, e isso pode mudar com o tempo – mas serve para destacar o tamanho do papel das baterias em abastecer nosso apetite material nas próximas décadas. A principal autora do estudo, Elsa Dominish, disse ao Gizmodo por e-mail que pelo menos para o lítio e cobalto, novas minas parecem "inevitáveis". "Onde for necessária nova mineração, ela terá que ser muito mais responsável e com pegadas ecológicas e humanas muito menores”Os números e previsões do relatório não foram surpreendentes para David Abraham, um pesquisador sênior da New America, que escreveu um livro sobre metais raros que discute o papel do crescimento da tecnologia limpa na formação de novos riscos de abastecimento no futuro. “O que acontece é que muitos desses materiais tornam os produtos mais leves, mais fortes e mais poderosos”, disse Abraham ao Gizmodo. "E é exatamente isso que queremos das tecnologias verdes. Queremos que os produtos sejam tão eficientes quanto possível". Também é por isso que dependemos de metais muito específicos para construí-los e por que esses metais nem sempre são facilmente substituídos. Para as baterias, os autores dizem que a maneira mais importante de compensar a crescente demanda por metais chave é para reforçar a reciclagem, algo que atualmente não está acontecendo em grande escala. "As taxas são muito, muito baixas para a reciclagem de baterias de íon de lítio, mesmo que seja algo que todo mundo parece estar oferecendo como uma solução," disse Clare Church, pesquisadora do International Institute for Sustainable Development (IISD), que foi autora de um relatório recente separado defendendo a reciclagem de cobalto e lítio, ao Gizmodo. Como o relatório de Church aponta, há várias razões para isso, incluindo limitações tecnológicas e regulamentação inadequada. Desenvolver a infraestrutura para coletar e extrair os metais das baterias usadas exigirá um esforço considerável e, na ausência de governos que designem claramente quem é responsável e estabeleçam metas ambiciosas, as empresas muitas vezes simplesmente não irão assumir a responsabilidade de fazer os investimentos iniciais. Isso apesar do que o relatório descreve como uma “oportunidade econômica considerável” com a reciclagem de lítio e cobalto – um valor que pode chegar a 23 bilhões de dólares até 2025, segundo a Reuters. Algumas empresas, no entanto, estão começando a reconhecer a oportunidade. Recentemente, a Tesla anunciou que está desenvolvendo um sistema de reciclagem de baterias em sua fábrica Gigafactory 1, que irá "processar sucata de fabricação de baterias e baterias em fim de vida" com o objetivo de recuperar metais críticos. Enquanto isso, a empresa de metais American Manganese, que fez parceria com o Instituto de Materiais Críticos do Departamento de Energia para reciclagem de baterias, recentemente patenteou uma tecnologia para extrair eficientemente todos os metais do catodo de baterias de íons de lítio, incluindo o lítio, que praticamente não é reciclado hoje em dia. “Acho que é a melhor coisa que eu já tive em minhas mãos”, disse Larry Reaugh, CEO da American Manganese, ao Gizmodo em referência ao mercado potencial de metais das baterias usadas. Church disse que também é importante pensar em como as baterias, especialmente as dos carros, podem ser reutilizadas antes da etapa de reciclagem. “Muitas dessas baterias, quando chegam ao fim da vida, ainda têm muita capacidade de energia disponível”, disse ela. Mesmo que uma bateria de veículo elétrico seja gasta ao ponto de não ser mais segura para usar em um carro, ela ainda pode ser perfeitamente boa para outra aplicação, como o armazenamento de energia em casa. "Muitas dessas baterias, quando chegam ao fim da vida útil, ainda têm muita capacidade de energia disponível."Para algumas tecnologias, como o painel solar fotovoltaico, há uma oportunidade de reduzir o uso de metais raros por meio de maior eficiência, de acordo com o relatório da Universidade de Sydney. Church disse que para baterias estacionárias grandes que armazenam energia de usinas eólicas e solares, poderíamos trocar o íon de lítio por uma tecnologia emergente diferente, as chamadas baterias de fluxo de vanádio que, em um post de blog deliciosamente nerd, ela sugeriu que pode ser o “aço valiriano” da tecnologia de bateria recarregável. Mas, mesmo com mais avanços tecnológicos e de reciclagem, é difícil escapar da conclusão de que um futuro movido a bateria e energia renovável significará mais mineração, especialmente no futuro próximo. E se as indústrias de mineração de hoje são qualquer indicador, isso terá consequências ambientais e humanas. Por exemplo com o cobalto, que muitos fabricantes de baterias de íons de lítio usam para melhorar a densidade de energia. Hoje, quase 60% é proveniente da República Democrática do Congo, contribuindo para algumas das piores contaminações do planeta, uma vez que a mineração e a fundição causam a infiltração de metais pesados no ar, na água e no solo. A mineração de cobalto também tem alimentado notórios abusos de direitos humanos, incluindo a dependência extensiva do trabalho infantil e forçando os mineradores a trabalhar em condições incrivelmente perigosas. Ou podemos pegar o lítio, que é extraído principalmente do "triângulo do lítio" entre a Argentina, a Bolívia e o Chile. Embora muitas minas pareçam bem administradas, a presença do setor aumentou a preocupação com a contaminação de água doce e o conflito com as comunidades locais, de acordo com o novo relatório. Também existe uma refinaria de níquel na Austrália que fechou depois que foi descoberto que estava despejando água tóxica na Grande Barreira de Corais. No ano passado, a refinaria estava pronta para reabrir em meio ao aumento da demanda de níquel, impulsionada pelo setor de veículos elétricos. Nada disso é para defender que a revolução da energia limpa não deveria acontecer. Mas, como Sampat colocou, "onde a mineração nova for necessária, ela realmente terá que ser muito mais responsável e com pegadas ecológicas e humanas muito menores". O objetivo do relatório, ela disse, era colocar essa ideia no radar das partes interessadas, desde os formuladores de políticas até quem compra os minerais, para garantir o avanço responsável da terceirização. Ela disse que ao conversar com o pessoal de pesquisa e desenvolvimento no campo da energia renovável e bateria, muitos deles "realmente acreditam que estão ajudando a salvar o mundo". "E eles estão surpresos com essa informação e não querem ser parte do problema ", continuou Sampat. "Então, acho que há uma oportunidade para a informação resultar em mudanças." Mas, dado o ritmo em que a ciência exige enfrentarmos a crise climática, essas mudanças precisam acontecer rapidamente. “Estamos no meio de uma crise tanto do lado do clima quanto do lado da mineração”, disse Sampat. “Não é como se tivéssemos muito tempo para fazer esses ajustes”. The post A verdade suja sobre as baterias que são consideradas energia limpa appeared first on Gizmodo Brasil. |
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