quinta-feira, 15 de agosto de 2019

Gizmodo Brasil

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Facebook simplifica opções de privacidade em grupos

Posted: 14 Aug 2019 03:22 PM PDT

O Facebook simplificou nesta quarta-feira (14) suas opções de privacidade para grupos. Antes, havia três opções: público, fechado e secreto. Agora, são só duas, público e privado, e a segunda opção tem uma configuração extra para buscas.

A mudança tenta resolver uma confusão criada pelas opções fechado e secreto. Em ambas, não era possível entrar sem aprovação de um moderador. No entanto, grupos fechados apareciam nos resultados de busca na rede social, enquanto grupos secretos não eram visíveis. Muita gente confundia essas duas opções, como observa o The Next Web.

Imagem que mostra as três opções de grupos. São três colunas: na primeira, o grupo está configurado como públic, e o fundo da coluna é cinza claro. Na segunda, está configurado como privado, e o fundo é azul escuro; além disso está configurado como visível, e tem uma explicação de que qualquer pessoa pode encontrar esse grupo. No terceiro, também privado, também azul escuro, está configurado como oculto, e há uma explicação que diz que somente membros podem encontrar esse grupo.

Agora ficou tudo mais explícito: há grupos públicos, em que qualquer um pode entrar, e privados, em que é necessária autorização. Nos privados, os moderadores podem escolher entre duas alternativas: visível, que qualquer um pode encontrar, e oculto, que só membros podem ver.

No post que anuncia a mudança, o Facebook lembra que há regras para mudar as configurações de privacidade de um grupo: só é possível trocar a configuração uma vez a cada 28 dias e não é permitido tornar públicos grupos privados com mais de 5 mil membros, entre outros detalhes.

Além disso, a rede social conta que está usando inteligência artificial para “detectar proativamente conteúdo inadequado, antes que alguém o denuncie e, às vezes, antes mesmo que as pessoas o vejam”, e que isso vale para grupos públicos ou privados.

[Facebook, The Next Web]

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Um perigoso tipo de alga está causando a morte de cães — e isso pode piorar com as mudanças climáticas

Posted: 14 Aug 2019 02:32 PM PDT

Histórias trágicas relatadas no fim de semana passado estão aumentando a consciência de uma ameaça para as pessoas e animais na água: algas. Pelo menos quatro cães em dois estados do sudeste dos EUA teriam morrido após nadar em lagos de água doce e lagoas cheios de algas azul-esverdeadas tóxicas. E, com o aumento das temperaturas globais, esses casos podem se tornar mais comuns nos EUA e em outros lugares do mundo.

Em um post publicado no Facebook na sexta-feira passada, Melissa Martin, residente da Carolina do Norte, disse que ela e sua amiga Denise Mintz levaram seus três cachorros — Abby, Izzy e Harpo — para um lago local na noite de quinta-feira. Mas poucos minutos depois de sair, Abby começou a sofrer uma convulsão. E apesar de todos os três terem sido rapidamente levados para um hospital veterinário, nenhum sobreviveu. Segundo seu veterinário, escreveu Martin, eles morreram de envenenamento por algas.

A mesma história logo se repetiria na Geórgia. Em um post no Facebook publicado no sábado, Morgan Fleming contou como sua cachorra Arya nadou no lago local durante o dia todo. Depois, ela começou a vomitar e ficou incapaz de parar em pé logo depois que eles saíram. No momento em que Arya foi levada para o pronto-socorro, ela perdeu a consciência. Ela morreu logo depois. Fleming, assim como Martin, disse que a morte foi causada por algas azul-esverdeadas.

Até o momento, a causa da morte para todos os quatro cães permanece não confirmada, aguardando uma possível autópsia ou investigação das fontes de água. Mas estas não seriam as primeiras mortes ligadas a uma concentração de algas.

Algas azul-esverdeadas não é o termo mais adequado. A maioria das coisas que consideramos algas são plantas ou muito relacionadas com plantas, como espécies de algas marinhas. Mas são criaturas microscópicas chamadas Cyanobacteria que formam algas azul-esverdeadas. Como as plantas, porém, as cianobactérias se nutrem do Sol.

Em pequenas quantidades, as algas geralmente não são prejudiciais à vida selvagem ou aos seres humanos. Mas quando as condições de alimentação estão adequadas, elas podem rapidamente se transformar em flores gigantes. São essas algas — caracterizadas pela descoloração vívida e viscosa da água que elas criam — que podem espalhar toxinas suficientes na água para ferir ou matar seriamente os animais que têm contato com elas.

Os cães podem ser mais suscetíveis ao envenenamento por algas, dados seus corpos menores, mas os seres humanos também correm risco.

Um estudo de 2014 dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças descobriu que houve pelo menos 11 surtos de doenças causadas por algas nos EUA entre 2009 e 2010. No total, eles foram responsáveis pelo adoecimento de 61 pessoas e deixaram dois hospitalizados. Todos esses surtos foram atribuídos à água doce; a maioria estava claramente ligada a algas azul-esverdeadas; e alguns aconteceram junto a uma onda de mortes de animais nas proximidades, incluindo cães.

Um estudo realizado por autoridades de saúde de Nova York em 2017, também publicado pelo CDC, documentou 51 casos de doenças relacionadas a algas entre humanos e cães durante 2015. Algumas pessoas também adoeceram com a proliferação de algas no oceano, como os eventos de “maré vermelha" que periodicamente assolam as costas da Flórida.

Dados nacionais dos EUA mais recentes sobre a frequência com que essas proliferações estão prejudicando pessoas e animais são limitados — um sistema nacional de vigilância voluntária foi reiniciado pelo CDC em 2016. Mas o CDC declarou a proliferação de algas um problema emergente de saúde pública.

Embora os efeitos da mudança climática sobre as populações de algas e outras coisas causadoras de doenças, como os carrapatos, sejam complexos, é provável que as temperaturas mais quentes tenham contribuído para um aumento e uma potência crescentes das proliferações de algas nos últimos anos. Isso se aplica especialmente às algas azul-esverdeadas, uma vez que elas prosperam em água doce quente. Até mesmo a Agência de Proteção Ambiental, que tem relutado em discutir os impactos do clima sob o governo Trump, diz o mesmo sobre as algas por enquanto.

Alguns estados têm seus próprios programas de vigilância para algas, incluindo a Carolina do Norte, mas Martin disse que não viu nenhum aviso na lagoa que ela e seus cães visitaram. Em homenagem aos seus amados bichinhos, Martin e outras pessoas criaram uma campanha bem-sucedida no GoFundMe que, segundo eles, arrecadará fundos para afixar cartazes em frente a qualquer fonte de água que possa estar contaminada com algas.

“Eu não vou parar até fazer uma mudança positiva”, disse Martin à CNN. “Eu não vou perder meus cães em vão.”

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Novo fóssil revela que pinguins do tamanho de humanos viveram na Nova Zelândia

Posted: 14 Aug 2019 01:40 PM PDT

Um novo fóssil descoberto vai aumentar ainda mais a lista de aves ridiculamente grandes da Nova Zelândia: um pinguim de um metro e meio de altura.

Na semana passada, informamos que os pesquisadores encontraram evidências fósseis de um papagaio do tamanho de uma criança em uma rocha de 16 milhões de anos. Alguns desses pesquisadores anunciaram agora a descoberta de um pinguim grandalhão. A espécie poderia chegar a mais de 1,50 metro de altura e mais de 60 quilos de peso, de acordo com um comunicado do Museu de Canterbury. Para comparação, os pinguins imperadores de hoje podem crescer até 1,20 metros. Essas aves antigos podem ter crescido até ficar desse tamanho por razões diferentes das outras aves gigantes da Nova Zelândia.

“Um tamanho muito grande (…) é provável que tenha sido devido à competição inter e intraespecífica por criadouros e recursos alimentares em terra e no mar”, escrevem os autores no artigo publicado esta semana em Alcheringa: An Australasian Jornal de Paleontologia.

Fotos de diversos ossos (14, no total) do fóssil do pinguim descoberto.

A paleontóloga amadora Leigh Love encontrou os espécimes fósseis em uma formação rochosa ao lado do rio Waipara, na Ilha Sul da Nova Zelândia, em 2018, de acordo com o comunicado. O achado consistiu em ossos da perna, bem como ossos que podem ser da nadadeira, cuja forma não parece pertencer a nenhuma de várias outras espécies de pinguins grandes que os pesquisadores encontraram no passado.

Eles nomearam provisoriamente a ave de Crossvallia waiparensis, atribuindo-a ao gênero Crossvalia, ao qual também pertence outro grande pinguim, e dando o nome de waiparensis por causa do do rio Waipara.

O formato dos ossos da perna diferem daqueles das espécies de pinguins mais recentes, de acordo com o artigo, sugerindo aos pesquisadores que essas aves podem ter sido nadadoras mais fortes. Outra possibilidade é que elas ainda não tinham se adaptado a uma postura ereta.

Por mais robusto que este espécime seja, ele não é o maior pinguim fóssil já descoberto, nem mesmo o maior pinguim fóssil encontrado na Nova Zelândia. Esse título vai para o Kumimanu biceae, que podia pesar até 90 kg.

O Crossvallia waiparensis não é apenas grande. Ele também é velho, entre os mais antigos dos pinguins — e olha que eles já estão entre as aves modernas mais antigas. Este fóssil confirma que os pinguins desenvolveram seu tamanho gigante no início de sua evolução, de acordo com a publicação, e demonstra que a Nova Zelândia era provavelmente um ponto quente para espécies de pinguins durante o período Paleoceno, que se seguiu à extinção dos dinossauros não aviários.

Junto com o enorme papagaio da semana passada, este poderoso pinguim só reforça a ideia de que a Nova Zelândia pré-histórica era uma terra fantástica, com algumas criaturas deliciosamente estranhas.

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Informações confusas sobre evacuação deixam a misteriosa explosão nuclear na Rússia ainda mais esquisita

Posted: 14 Aug 2019 11:05 AM PDT

Oficiais militares da Rússia divulgaram nesta semana posições conflitantes sobre a necessidade de evacuar áreas próximas a uma misteriosa explosão nuclear.

As ordens confusas ocorreram cinco dias depois de uma explosão em um local de testes militares. O acidente matou pelo menos sete pessoas e causou um pico nos níveis de radiação em uma cidade próxima. O Ministério da Defesa da Rússia disse inicialmente que um motor de foguete de propelente líquido explodiu e nenhuma emissão nociva foi liberada.

O New York Times relata que oficiais da inteligência dos EUA afirmaram acreditar que a explosão pode estar ligada a um protótipo de arma conhecido pela Otan como SSC-X-9 Skyfall. O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou em março de 2018 que o país estava desenvolvendo esse míssil de cruzeiro. Ele poderia levar uma arma nuclear a qualquer ponto do planeta, já que seria alimentado em parte por um reator nuclear. Putin também disse que o míssil eventualmente seria capaz de escapar dos sistemas de defesa antimísseis dos EUA.

"Não há outro cenário possível para isso. Todas as peças se encaixam", disse Vipin Narang, especialista em armas nucleares e professor de política do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, à NBC News. Ele tem certeza de que a explosão teria que estar relacionada ao protótipo Skyfall. “É muito difícil imaginar que seja algo além disso.”

Na sexta-feira, a agência nuclear russa Rosatom finalmente admitiu que uma explosão em uma de suas instalações criou uma nuvem de radiação que se espalhou pela região.

Na terça-feira, a emissora de notícias russa 29.ru informou que vários moradores da cidade vizinha de Nyonoksa, na região de Arkhangelsk, na Rússia, disseram que oficiais militares os instruíram a deixar sua aldeia na quarta-feira entre 5h e 7h, horário local. Eles também disseram que, segundo os oficiais, haveria trens disponíveis para levá-los embora.

O site russo Interfax também noticiou: “Os moradores de Nyonoksa foram aconselhados a deixar a vila temporariamente devido às obras na região onde a explosão ocorreu.”

De acordo com a 29.ru, autoridades disseram aos moradores que eles deveriam evacuar a área para que os militares possam realizar algum tipo de trabalho no local de treinamento militar, e que a evacuação não teria relação com as misteriosas explosões.

Mas, ao longo do dia, as mensagens se tornaram conflitantes. Como informou a CBS News, o governador da região de Arkhangelsk, Igor Orlov, disse à Interfax que a evacuação era “um completo disparate”. Os canais de mídia social para moradores de Nyonoksa e da cidade vizinha de Severodvinsk deram mensagens confusas sobre evacuação.

Várias horas depois dos relatos iniciais sobre uma evacuação obrigatória, a Interfax e a 29.ru informaram que os planos militares haviam sido cancelados e que os moradores não precisavam mais deixar a área.

O que vai acontecer agora? Ninguém sabe.

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Astrofotógrafo descobre um objeto minúsculo orbitando o famoso cometa 67P

Posted: 14 Aug 2019 09:35 AM PDT

Um astrofotógrafo viu o que parece ser uma lua em órbita do cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko, aquele mesmo que foi alvo da missão Rosetta, da Agência Espacial Europeia.

A missão Rosetta foi lançada em 2004 e chegou ao 67P em 2014. Além de produzir muitos dados interessantes e emoções, ela também enviou muitas imagens do cometa de volta à Terra. Essas fotografias continuam produzindo descobertas interessantes.


GIF: ESA/Rosetta/MPS/OSIRIS/UPD/LAM/IAA/SSO/INTA/UPM/DASP/IDA/J. Roger

Cometas são rochas geladas do sistema solar que normalmente têm órbitas oblongas e, quando se aproximam do Sol, aquecem e emitem gás e poeira para criar um tipo de “coma” (nuvem de poeira e gás que circunda o núcleo de um cometa) atmosférico e, às vezes, uma cauda.

O 67P é um desses exemplos, um objeto de dois lobos medindo até 40,2 quilômetros de diâmetro em seu lóbulo mais longo e 25,7 quilômetros de diâmetro em seu lóbulo mais curto. Sua órbita o aproxima dos caminhos da Terra e de Júpiter. A missão Rosetta foi a primeira a pousar um objeto feito por humanos em um cometa (embora o pouso tenha sido bastante conturbado). A missão também identificou o oxigênio molecular do 67P, o tipo que existe na Terra, que pode remontar ao início do sistema solar.

A Rosetta viu o cometa expelir gás e poeira quando se aproximava do Sol, criando o coma, começando na metade de 2015. Esta imagem mostra um pedaço de quase 4 metros do cometa que parece ter sido ejetado durante o evento de liberação de gás em 21 de outubro de 2015.

O astrofotógrafo Jacint Roger encontrou a partícula enquanto explorava os arquivos de imagens da Rosetta para criar um de seus GIFs. Os cientistas revisaram as imagens e identificaram que o objeto parece ter orbitado o cometa até 23 de outubro. O objeto é o maior pedaço encontrado em torno do cometa até agora, de acordo com um comunicado da Agência Espacial Europeia (ESA).

A pesquisadora da ESA Julia Marín-Yaseli de la Parra apelidou objetos como esses de "Churymoons", de acordo com o comunicado — “Churyumov” do cometa mais “moon”, sacou?

Os pesquisadores da ESA estão interessados ​​no tamanho e na forma desses fragmentos e se eles mudam à medida que o cometa realiza sua órbita. Eles esperam descobrir se as propriedades da poeira são alteradas por processos que acontecem dentro do cometa, ou se a poeira é a mesma desde a formação do cometa, de acordo com um resumo da pesquisa.

Muitas missões espaciais, desde as explorações de Marte até Rosetta, enviaram inúmeras imagens de volta à Terra que são gratuitas para você acessar. Você também pode criar gifs ou ilustrações a partir desses dados visuais. Talvez você até descubra algo interessante.

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Site do Procon-SP para bloqueio de telemarketing expõe dados de usuários cadastrados

Posted: 14 Aug 2019 08:25 AM PDT

Infelizmente, ainda é muito comum recebermos ligações de telemarketing sem sequer sabermos como a empresa teve acesso ao nosso número de telefone. Para evitar essa dor de cabeça, muitas pessoas recorrem ao sistema do Procon para bloquear essas ligações indesejadas. Mas, pelo menos aqui em São Paulo, ao se cadastrar no Procon-SP, os usuários podem estar fornecendo um acesso ainda mais amplo aos seus dados.

O site de notícias Agora realizou um teste preenchendo o formulário de cadastro enquanto utilizava um programa para analisar a conexão, o que permitiu que todos os dados inseridos ficassem visíveis. Essas informações incluem nome completo, RG, CPF, telefone e endereço. Especialista em cibersegurança também analisaram o site e encontraram a mesma vulnerabilidade.

Conforme explica a reportagem, o site utiliza o protocolo HTTP para realizar a conexão entre o sistema e os usuários. Ou seja, isso permite que os dados possam ser interceptados, facilitando que os usuários se tornem vítimas de golpes. O diretor de engenharia da Avast ainda disse ao Agora que qualquer pessoa nos mesmos Wi-Fi ou com acesso a qualquer ponto pelo qual a informação trafegue, como provedores de internet, poderia ter acesso ao conteúdo sem que o usuário perceba.

Além da exposição dos dados, o protocolo HTTP ainda permite que uma cópia falsa, com vírus, do site seja exibida, levando o usuário a acessá-lo acreditando estar no endereço original. Devido a essas vulnerabilidades, o HTTPS tem sido cada vez mais utilizado – cerca de 53,8% das páginas já utiliza essa tecnologia, segundo o W3Techs. Esse "S" adicional indica que os dados são criptografados, garantindo uma conexão mais segura.

O Agora observa que os navegadores exibem o ícone de um cadeado ao lado do endereço da página, o que significa que ela utiliza o protocolo HTTPS. Essa indicação certifica que o site acessado é o original e não uma cópia mal-intencionada.

Em resposta à reportagem, o Procon afirmou que vai notificar a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) a prestar esclarecimentos. O órgão ainda acrescentou que, a partir da segunda quinzena de agosto, será implementado um novo site que contará com sistemas atualizados de segurança, incluindo o HTTPS.

A Prodesp também se pronunciou afirmando que o armazenamento de informações no datacenter da companhia é totalmente seguro e certificado pelo ISSO 27.000, de Sistema de Gestão de Segurança da Informação. Segundo eles, o caso noticiado pelo Agora foi "pontual" e será submetido à avaliação.

No mês passado, a Anatel lançou uma iniciativa similar à do Procon-SP, porém limitada a operadoras de telefonia. Aqueles que não quiserem receber ligações sobre ofertas de pacotes de telefone, internet ou TV por assinatura podem se cadastrar na plataforma "Não Me Perturbe". Apesar de oferecerem um serviço similar, a diferença entre o sistema da Anatel e o do Procon-SP é que o da agência de telecomunicações utiliza o protocolo HTTPS.

Após cadastrar os dados, o "Não Me Perturbe" promete livrar os consumidores das ligações de telemarketing de empresas de telecomunicações após 30 dias. Caso você continue a receber chamadas, é possível fazer uma reclamação pelo número 1331. As empresas que desrespeitarem a lista podem ser multadas em até R$ 50 milhões.

[Agora]

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Burger King terá hambúrger vegetal que imita carne no Brasil com o Rebel Whopper

Posted: 14 Aug 2019 07:30 AM PDT

O Burger King anunciou em abril a chegada do hambúrguer de proteína vegetal que imita carne em alguns de seus restaurantes nos Estados Unidos, com previsão de expansão para todo o território até o final do ano. Outro país que terá a opção vegana do lanche é o Brasil – a partir do dia 10 de setembro, o chamado Rebel Whopper será vendido por aqui.

Nos Estados Unidos, o hambúrguer tem outro nome: Impossible Whopper – e fez muito sucesso. Quem fornece o hambúrguer vegetal é a Impossible Foods, uma das pioneiras nesse mercado e que oferece uma opção bastante similar à carne – essa opção é composta por soja, óleo de coco, óleo de girassol, além da proteína de batata e o heme ("um ingrediente secreto que faz o hambúrguer chiar quando está fritando").

No Brasil, o chamado Rebel Whopper terá ingredientes 100% vegetais fornecidos pela Marfrig, que anunciou semana passada uma parceria com a processadora de alimentos e trading americana ADM, conforme aponta reportagem de Fernando Scheller no Estadão. A composição do hambúrguer não foi revelada, mas não serão utilizados ingredientes transgênicos.

O País é o terceiro mercado a receber essa opção no Burger King, depois dos EUA e Suécia. Ainda de acordo com o Estadão, a estreia do sanduíche acontecerá em 58 lojas de São Paulo. O Gizmodo Brasil entrou em contato com a assessoria do Burger King para saber se já há uma lista de locais que devem contar com a opção no cardápio, mas eles se limitaram a informar que a opção estará disponível, inicialmente, na capital paulista. O preço sugerido do combo é de R$ 28,90 e pode variar de acordo com a unidade Burger King.

Hambúrgueres vegetais que imitam carne não são inéditos por aqui. A Lanchonete da Cidade, em São Paulo, e na TT Burger, no Rio de Janeiro, já comercializam uma opção com a mesma proposta. A gente experimentou e a experiência foi interessante – por R$ 29, dá para comer o LC Futuro em São Paulo.

A adoção de alternativas vegetais à proteína animal é uma tendência. De acordo com a consultoria Markets and Markets, as estimativas apontam que este mercado deve atingir US$ 6,43 bilhões em 2023. Entre os motivos para esse crescimento, está a preocupação com o meio ambiente. Além disso, o consumo cada vez maior de carne bovina pode causar escassez e, consequentemente, elevar os preços.

Um estudo realizado pelo Datafolha em janeiro de 2017 revelou que 63% dos brasileiros querem reduzir o consumo de carne, 73% se sentem mal informados sobre como ela é produzida, e 35% se preocupam com a saúde em relação ao seu consumo.

Quem não está muito contente com isso são os pecuaristas tradicionais. Eles não querem que produtoras de proteínas vegetais possam usar a palavra "carne" para designar seus alimentos.

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Registro da Nintendo sugere que games do SNES devem chegar ao Switch

Posted: 14 Aug 2019 06:32 AM PDT

Para coincidir com o lançamento do serviço Nintendo Switch Online que incluía um monte de jogos 8-bit clássicos como parte da assinatura, a companhia também lançou Joy-Cons no formato do gamepad do NES para completar a experiência retrô.

E para deixar alguns fãs dos games antigos ainda mais nostálgicos, uma solicitação da Nintendo na FCC (órgão equivalente à Anatel) para um controle sem fio do Super Nintendo sugere que títulos 16-bit devem estar chegando também.

Os fóruns Resetera foram os primeiros a encontrar e compartilhar a solicitação da Nintendo na FCC para o registro de um ID de produto para um novo gamepad sem fio Bluetooth.

Não há muitos detalhes para o "Wireless Game Device HAC042″, mas a empresa incluiu uma ilustração onde a etiqueta da FCC estaria localizada, e embora seja apenas um contorno, é quase impossível confudi-lo com outra coisa que não seja o joystick do SNES.

O NES foi um grande videogame e reacendeu o mercado, mas o Super Nintendo foi um dos maiores sucessos da Nintendo, com mais de mil lançamentos a mais do que o antecessor.

A biblioteca de títulos do NES disponível no Nintendo Switch Online é um dos grandes atrativos, mas a chegada de games memoráveis do SNES como Super Mario World daria um gás interessante no serviço.

Se esses controles chegarem ao mercado, não espere por um precinho camarada. Os Joy-Cons do NES são vendidos por US$ 60 (R$ 240, em conversão direta) o par – bastante caro, mesmo com a possibilidade de ligá-lo ao Switch para recarga.

Pelo menos, haverá alternativas: por US$ 20 (R$ 80) você pode fazer um upgrade de seus controles SNES originais e adicionar conexão Bluetooth. A 8Bitdo ainda oferece gamepads parecidos com o do SNES por US$ 30 R$ 120) e eles vêm com Bluetooth que funciona com dispositivos Android, PCs e Switch.

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Apple e companhia farmacêutica usam iPhone e Apple Watch para tentar identificar primeiros sinais de Alzheimer e demência

Posted: 14 Aug 2019 04:48 AM PDT

Já faz um tempo que a Apple está interessada no setor da saúde. O Apple Watch, relógio inteligente da marca, vem com equipamento para realizar eletrocardiogramas e pode avisar quando um usuário idoso sofre uma queda.

A iniciativa mais recente da empresa foi se juntar com a companhia farmacêutica Eli Lilly e a startup de saúde Evidation para tentar saber se seus aparelhos conseguem detectar os primeiros sinais de demência, doença de Alzheimer ou outras questões cognitivas.

A parceria rendeu uma pesquisa, que foi publicada na semana passada e discutida em uma conferência sobre ciência de dados realizada no Alasca na quinta-feira (8). O estudo foi feito por 15 autores, cinco de cada empresa.

Ele envolveu distribuir para iPhones, Apple Watches e Beddits (um monitor de sono) para 31 pacientes entre 60 e 75 anos nos estágios iniciais de déficit cognitivo ou demência e 82 pacientes saudáveis da mesma faixa etária, que serviram como grupo de controle. Foi recomendado que os participantes não tomassem remédios que pudessem interferir no resultado.

Depois de um período de 12 semanas, os autores descobriram que pessoas com as doenças digitam mais lentamente e menos vezes que as pessoas saudáveis. Elas também enviam menos mensagens de texto. Além disso, elas usam mais aplicativos de ajuda e suporte, e respondem menos pesquisas.

Apesar dessas descobertas, os pesquisadores reconhecem que o estudo tem limitações e que não é possível tirar conclusões de longo prazo antes de realizar mais análises. Os resultados também não foram apresentados aos pacientes porque podem causar um aumento na ansiedade. Além disso, não há muito o que fazer em casos de declínio cognitivo ou demência.

“Com um estudo mais aprofundado, poderemos ser capazes de detectar pessoas com alto risco ou detectar demência e doença de Alzheimer mais cedo com os dispositivos usados no dia a dia”, disse Christine Lemke, co-fundadora e presidente da Evidation Health, em um comunicado da Eli Lilly. “Essas descobertas iniciais sugerem o potencial de novas avaliações digitais baseadas em dados gerados e controlados por indivíduos.”

[CBNC, Eli Lilly]

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