sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Gizmodo Brasil

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Mais um estudo confirma que nossa galáxia é torcida

Posted: 01 Aug 2019 02:52 PM PDT

Uma equipe de astrônomos poloneses criou o mapa tridimensional mais preciso da Via Láctea até o momento, revelando torções e irregularidades surpreendentes ao longo do disco galáctico.

Construir um mapa preciso da Via Láctea não é fácil.

Nossa localização dentro da gigantesca estrutura significa que não podemos observar nossa galáxia externamente, forçando-nos a visualizar sua forma a partir de dentro. Extensões densas de estrelas, gás e poeira complicam ainda mais nossa visão. Apesar dessas limitações, sabemos que a Via Láctea é uma galáxia espiral que mede cerca de 120 mil anos-luz de diâmetro, e que estamos localizados a cerca de 27 mil anos-luz do núcleo galáctico.

Ao longo dos anos, os astrônomos empregaram várias tentativas de mapear nossa galáxia, incluindo contagens de estrelas, observações de rádio de moléculas de gás e até mesmo extrapolações de galáxias espirais similares próximas. Esses esforços resultaram em mapas decentes, mas não ótimos. Uma maneira melhor de mapear a Via Láctea seria medir diretamente nossa distância até uma grande amostra de estrelas espalhadas pelo disco galáctico. Melhor ainda, as estrelas usadas nesta amostra pertenceriam a um tipo específico e bem estudado para garantir precisão de observação.

Usando essa estratégia, uma equipe de cientistas do Observatório Astronômico da Universidade de Varsóvia compilou o mapa 3D mais preciso da Via Láctea até o momento. A astrônoma Dorota Skowron conduziu o estudo, que foi publicado nesta quinta-feira (31) na revista Science.

Animação mostrando a forma torcida da nossa galáxia. GIF: J. Skowron/OGLE/Observatório Astronômico da Universidade de Varsóvia/Gizmodo

Entre várias outras novas descobertas, o mapa 3D atualizado mostra a estrutura em forma de S do disco estelar torcido da nossa galáxia. A Via Láctea não é plana como uma panqueca, mas “dobrada e torcida”, nas palavras do co-autor Przemek Mroz, que descreveu o trabalho de sua equipe em um vídeo. O fato de nossa galáxia ser dobrada já era conhecido, mas a nova pesquisa caracteriza ainda mais a extensão surpreendente dessas torções. Como mostra a nova pesquisa, esta deformação começa em faixas maiores que 25 mil anos-luz do núcleo galáctico, e fica mais acentuada com a distância.

“Se pudéssemos ver nossa galáxia de lado, veríamos claramente sua deformação”, disse Skowron ao Gizmodo. “As estrelas que estão a 60.000 anos-luz de distância do centro da Via Láctea são tão distantes quanto 5.000 anos-luz acima ou abaixo do plano galáctico”, disse ela. “Esta é uma grande porcentagem”.

Em termos de causa, os pesquisadores atribuíram interações com galáxias vizinhas, gás intergaláctico e possivelmente com matéria escura.

A nova pesquisa também mostrou que a espessura da Via Láctea é variável por toda parte. Nossa galáxia fica mais espessa com a distância do núcleo. Em nossa localização, por exemplo, o disco galáctico tem cerca de 500 anos-luz de espessura, mas nas bordas externas é de até 3.000 anos-luz de espessura.

Estrelas Cefeidas da Via Láctea no mapa da Via Láctea. Imagem: J. Skowron/Serge Brunier

Para criar o mapa 3D, Skowron e seus colegas mapearam a localização das estrelas variáveis ​​Cefeida. Essas jovens supergigantes pulsantes são ideais para essa pesquisa porque seu brilho muda em um padrão muito regular. Em última análise, a localização das estrelas Cefeida dentro da Via Láctea pode ser mais precisamente determinada do que outros tipos de estrelas, o que era exatamente necessário para este projeto de mapeamento.

Uma amostra de mais de 2.400 Cefeidas foi usada para criar o novo mapa, a maioria das quais foram identificadas com a pesquisa ORL (Optical Gravitational Lensing Experiment, ou "Experimento Óptico de Lente Gravitacional"), que monitora o brilho de quase 2 bilhões de estrelas. No total, os pesquisadores observaram o disco galáctico por seis anos, registrando 206.726 imagens do céu.

O telescópio de Varsóvia de 1,3 metro fica nos Andes chilenos e é usado para a pesquisa OGLE. Ele pode monitorar o brilho das estrelas e medir suas propriedades por anos. Isso torna o mapa espacialmente mais completo do que os produzidos por dados do satélite Gaia, por exemplo, em que as distâncias são confiáveis ​​apenas de 10 mil a 15 mil anos-luz, disse Skowron. Além disso, o novo mapa é mais preciso do que os anteriores devido ao maior número de estrelas e à “alta pureza” das amostras de Cefeidas, disse ela.

“Portanto, este é o mapa mais 'real' da Via Láctea”, comentou a cientista.

Se este trabalho parece familiar, é porque a pesquisa publicada no início deste ano na Nature Astronomy utilizou uma técnica similar, na qual cientistas da Academia Chinesa de Ciências chegaram a conclusões próximas, usando um grupo diferente de Cefeidas para seu mapa. Um dos cientistas por trás da pesquisa anterior, Xiaodian Chen, dos Observatórios Astronômicos Nacionais da Academia Chinesa de Ciências, se incomodou com o fato de os autores do novo artigo não terem citado o trabalho de sua equipe. No entanto, ele ainda gostou da nova descoberta científica.

“Eles essencialmente confirmaram as nossas conclusões anteriores sobre a forma 3D do disco da Via Láctea, incluindo a sua queima nas regiões exteriores”, disse Chen. "Uma coisa boa sobre a confirmação do nosso trabalho é que eles usaram um conjunto de dados diferente, cobrindo 2.431 Cefeidas em comparação com os nossos 2.330, observados com um telescópio diferente e através de diferentes filtros. No entanto, eles encontraram praticamente o mesmo resultado, o que é reconfortante!"

Além de ilustrar a natureza tortuosa e torcida de nossa galáxia, o novo mapa mostrou que as Cefeidas estão surpreendentemente agrupadas de forma próxima no espaço e têm idades similares.

“Esta é uma indicação clara de que elas foram criadas juntas, na mesma região de formação de estrelas nos estreitos braços da Via Láctea”, disse Skowron. “Podemos ver com nossos próprios olhos, e dentro de nossa própria galáxia, que a formação de estrelas não é um processo constante, mas na verdade está acontecendo em explosões”.

O novo mapa também ajudará a esclarecer melhor a estrutura física da Via Láctea, o número de braços em espiral (que ainda é discutido) e a gravidade da torção em espiral dos braços, entre outros aspectos. Para aprimorar o mapa atual, Skowron disse que observações feitas no Hemisfério Norte acrescentariam mais clareza, junto com o uso de observatórios capazes de espreitar para o outro lado do núcleo galáctico e em regiões com muita poeira e muito próximas ao plano galáctico. Os telescópios infravermelhos, ela disse, poderiam quebrar o galho.

No futuro, Skowron espera mapear estrelas mais antigas, o que lhes permitiria visualizar a evolução da Via Láctea ao longo do tempo.

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Francês da prancha voadora vai tentar pela segunda vez atravessar o Canal da Mancha

Posted: 01 Aug 2019 02:23 PM PDT

Não é só o brasileiro que não desiste nunca. O inventor francês Franky Zapata informou que vai tentar mais uma vez atravessar o Canal da Mancha — trecho de mar que separa a França do Reino Unido — a bordo de sua prancha voadora Flyboard Air neste domingo (4). As informações são da agência de notícias AFP.

Recentemente, Zapata tem sido assunto de várias matérias. Primeiro, ele apareceu voando com sua prancha durante o desfile em memória da Guerra da Bastilha, na França, em 14 de julho. Posteriormente, ele disse que tentaria atravessar o Canal da Mancha, mas não conseguiu se estabilizar para reabastecer e acabou caindo na água.


Partida da primeira tentativa de Zapata

Desta vez, o inventor de 40 anos aposta em estratégia mais segura para reabastecimento. "Decidimos usar um barco maior para reabastecer, no caso um rebocador, que ficará em águas francesas", disse um porta-voz da equipe do inventor à AFP. Na primeira tentativa, as autoridades francesas não tinham autorizado este tipo de embarcação.

Ele deve partir de Sangatte, no Norte da França, no domingo (4) pela manhã em direção à St. Margaret's Bay, em Dover (Reino Unido). Se tudo der certo, o trajeto deve durar cerca de 20 minutos.

O grande problema para Zapata na locomoção é justamente o combustível. A prancha conta com cinco motores e ao todo ele consegue atingir velocidades na casa dos 140 km/h. O comum é que ele consiga 10 minutos de autonomia. Após isso, só reabastecendo. Por isso, o plano de fazer um pit stop em um rebocador, que é um barco mais espaçoso, para colocar combustível.

Não faz nem uma semana direito que Franky Zapata fracassou em sua primeira tentativa. Então, é legal ver ele tentar de novo. Apesar de autoridades francesas considerarem usar a prancha para fins militares, o feito de Zapata poderia atrair mais atenção para a invenção e incentivar maiores investimentos privados. Quem sabe num futuro próximo não estamos por aí deixando os patinetes elétricos de lado e dividindo o trânsito no céu com as pombas, hein?

[France24]

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Testamos a CPU Intel i7 Ice Lake e tivemos boas surpresas

Posted: 01 Aug 2019 01:10 PM PDT

Os processadores Ice Lake da Intel ainda não chegaram no mercado, mas depois de cinco anos de previsões e atrasos, a Intel finalmente colocou algumas das CPUs de 10nm nas mãos de jornalistas durante a semana passada.

A companhia afirma que essa geração de processadores ajudará a redefinir “o que é possível em um notebook fino e leve”. Especificamente, devemos ver melhorias significativas na autonomia de bateria, performance térmica e velocidade.

Não conseguimos testar essas duas primeiras afirmações, mas pudemos ver a última delas. Embora os ganhos de velocidade que registramos para tarefas intensivas não foram surpreendentes, as melhorias gerais na GPU parecem bastante extraordinárias.

Pertinho da sede da Intel, em uma sala de conferências do hotel Marriot em Santa Clara, nos Estados Unidos, testamos o novo processador i7-1065G7 série-U, com quatro núcleos e placa gráfica Iris Plus integrada (falaremos mais sobre ela adiante).

Este processador de ponta é daqueles que você encontrará em dispositivos do novo Projeto Athena da Intel – pense em um Dell XPS 13 2-em-1 que foi mostrado em maio, por exemplo. A marca Ice Lake cobre a típica série-U que é encontrada na maioria dos notebooks populares como o já mencionado XPS 13, as linhas Spectre e Envy da HP, os Thinkpads da Lenovo e os últimos MacBook Pro da Apple.

As CPUs da série-Y são reservadas para dispositivos mais finos e mais experimentais, como o MacBook Air e os HP Spectre Folio.

Lista dos processados Intel Core Ice LakeLinha de produtos Ice Lake. Não se preocupe, explicarei o gráfico abaixo. Imagem: Intel

Para os nossos testes, a Intel nos permitiu utilizar uma máquina interna de desenvolvimento de software com Windows 10 rodando o Intel i7-1065G7 de 10ª geração, 8 GB de RAM, SSD de 256 GB e tela 4K.

Escolhemos comparar sua performance com dois dispositivos que possuem especificações similares: o Huawei MateBook X Pro (2019) e o HP Envy 13. Ambos possuem GPUs integradas Intel HD 620, mas também são vendidas com a cada vez mais popular Nvidia MX250.

Colocamos os computadores em uma série de testes padrão de benchmark e em todos eles o dispositivos da Intel superaram os competidores, apesar dos modelos da Huawei e HP terem o dobro de RAM.

No Blender (um software de gráficos 3D), os testes de benchmark avaliam a velocidade da CPU e GPU enquanto renderiam uma imagem 3D, e a máquina da Intel se saiu melhor. O mesmo valeu para um benchmark utilizando o Handbrake (um aplicativo de conversão de vídeo).

Em um teste de gráficos no Civilization VI, a máquina da Intel renderizou os quadros mais rápido do que as outras duas máquinas, na média. O computador da fabricante de processadores conseguiu até lidar com o Overwatch, entregando uma média de 40 quadros por segundo em um teste que a gente geralmente não roda em máquinas que não possuem um GPU dedicada.

O único teste que o dispositivo da Intel não conseguiu superar os concorrentes com hardware da geração anterior foi nos testes com o WebXPRT 2015. Isso, no entanto, deve ter acontecido devido à velocidade da internet em que cada máquina foi testada. Nós utilizamos a máquina da Intel em um ambiente de hotel, com muitos dispositivos conectados, o que é diferente do cenário que temos definido na redação do Gizmodo.

Quando visualizamos as tarefas intensivas para a CPU, o novo processador da Intel se mostrou um pouco melhor – um aumento de performance padrão para aquilo que esperamos dos produtos lançados a cada ano.

O que foi excepcional foram os resultados com benchmarks intensivos da GPU. Jogar, em particular, pareceu ser bem melhor na máquina nova. A performance gráfica da CPU de 10ª geração foi, em média, duas vezes mais rápida daquela encontrada na 8ª geração, e um apenas um pouco mais lenta do que a encontrada na placa dedicada Nvidia MX250.

E reparem que a MX250 não pode ser encontrada em dispositivos de 13 polegadas ou menores – não sem comprometer o tamanho geral. Isso significa que jogar, sem ter tantos prejuízos de desempenho, finalmente será possível em notebooks de 13 polegadas ou mais portáteis.

E isso é bem importante. Representa também uma mudança de ritmo. A Intel parecia não ter praticamente nenhuma melhoria mensurável no desempenho da GPU nos últimos anos. Quem quisesse esse tipo de desempenho, precisava investir em um laptop gamer ou em um desktop. Agora, haverá a opção de notebooks com a CPU Ice Lake.

Mas a performance pode variar. Se você voltar para a lista das CPUs Ice Lake, verá que há uma letra “G”e depois um “1”, “4” ou “7” depois do número do processador. O “G” significa “gráficos”, e os números a qualidade em potencial deles. O “1” é associado com a CPU ter 32 unidades de execução (EUs), o “4” é associado com 48 EUs e o “7” com 64 EUs. As unidades de execução, neste caso, estão se referindo aos elementos da CPU dedicadas à tarefas gráficas intensas. Quanto maior, melhor.

O quão bem os processadores mais baratos e menos poderosos irão se sair em tarefas gráficas intensas ainda precisa ser investigado. A máquina da Intel não é um reflexo daquilo que veremos nas lojas. Tratava-se de um dispositivo feito para ter uma ideia geral das melhorias de performance.

Os maiores avanços da Intel estão relacionados com temperatura e autonomia de bateria, e não conseguimos ter uma noção do quanto isso foi melhorado. Só poderemos verificar esses itens quando os primeiros notebooks com esses processadores começarem a ser vendidos no próximos meses.

Por enquanto, o melhor é esperar e não comprar um notebook novo. Se você se importa com jogos, ou simplesmente quer uma máquina que tem boa performance por mais tempo, valerá a pena esperar até que os primeiros computadores com a CPU de 10ª geração surjam nas lojas.

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Robô aspirador da Samsung tem carregamento automático e é comandado por voz

Posted: 01 Aug 2019 12:12 PM PDT

Que tal um aspirador de pó de R$ 5 mil reais? A Samsung acabou de lançar seu primeiro robô aspirador aqui no Brasil e explica por que vale a pena investir no aparelho que pode ser controlado por comando de voz, além da promessa de ser quase tão eficaz quanto os aspiradores verticais.

Primeiramente, o POWERbot VR7200, disponível na cor Ouro-Rosa, possui um design bem bonito. Com um tamanho compacto de apenas 97 mm de altura, o aparelho não ocupa quase nada de espaço e ainda consegue limpar debaixo de camas e sofás, que geralmente são locais difíceis de alcançar.

Mas, obviamente, não é só com a aparência que a Samsung pretende convencer as pessoas. Em termos de funcionalidade, o novo aspirador robô é o sonho de qualquer um que não tenha tempo ou simplesmente odeie limpar a casa.

O processo de limpeza do VR7200 começa com um mapeamento do ambiente através do sistema Visionary Mapping 2.0 localizado na parte superior do aparelho. Com o sensor ótico na parte inferior e o giroscópio de três eixos, o robô aspirador inicia o seu trabalho seguindo um caminho bem preciso. Agora, se você quiser limpar uma área específica, é só utilizar o controle remoto para apontar a luz na frente do aparelho e ele seguirá o feixe até o local indicado.

Segundo a Samsung, o poder de sucção 40 vezes maior que os robôs aspiradores convencionais torna o POWERbot VR7200 quase tão eficaz quanto os aspiradores verticais. Sua escova também tem uma largura 35% maior que a média, com 278mm, que agilizam o processo de limpeza.

Para aprimorar seu robô, a Samsung também incluiu recursos que não só aumentam sua eficácia como facilitam sua manutenção. O Auto Shutter, por exemplo, funciona como uma pá que puxa a sujeira dos cantos mais difíceis de alcançar. Já a escova Soft Action, feita com tecidos macios trançados, ajuda a remover o pó fino de pisos duros, limpar dentro de fendas e reduzir a quantidade de cabelo e pelos de animais de estimação, evitando que eles entupam a escova. O aparelho ainda consegue identificar os diferentes tipos de piso e automaticamente ajustar a intensidade de sucção.

Além de toda essa potência descrita pela Samsung, talvez uma das principais vantagens do POWERbot VR7200 seja a sua autonomia. É possível simplesmente ligá-lo e ir fazer outra coisa, ou até mesmo sair de casa, deixando-o trabalhar. Quando a bateria está baixa, o robô vai automaticamente até a estação de carregamento e, assim que estiver completamente recarregado, ele volta para o local de onde parou e continua a limpar.

Apesar de vir com um controle remoto, também é possível controlar o robô por comando de voz. O aspirador tem 14 opções de idiomas, incluindo português. Ele ainda mantém o usuário atualizado sobre sua situação, os modos de programação e limpeza, emitindo avisos no caso de algum erro ou problema.

Com preço sugerido de R$ 4.999, o POWERbot VR7200 já pode ser adquirido pelo próprio site da Samsung. Se você tiver esse dinheiro sobrando e disposto a gastar com um aparelho de limpeza, o novo robô aspirador da Samsung pode ser uma boa ideia para manter a sua casa limpa e economizar tempo – ou perder, caso você se empolgue ao brincar com o controle remoto fazendo o aparelho seguir os feixes de luz como se fosse um bichinho de estimação.

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Xiaomi cola na Apple na 3ª posição no mercado de smartphones

Posted: 01 Aug 2019 10:54 AM PDT

Com o fechamento do trimestre e a divulgação dos balancetes, as consultorias estão começando a revelar os números de participação de mercado de smartphones. Nesta quarta-feira (31), a IDC divulgou o seu relatório que aponta que os envios de smartphones caíram 2,3% no segundo trimestre de 2019 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Do total de 333,2 milhões de smartphones enviados, a Samsung lidera com 22,7% de fatia de mercado, com um crescimento de 5,5% ano a ano. Em compensação, a marca perdeu 0,4% de mercado se comparado com os números do primeiro trimestre.

Logo atrás vem a Huawei, com 17,6% de participação e um crescimento mais expressivo, de 8,3% em relação ao mesmo período de 2018. Também houve uma pequena queda, de 1,4%, se olharmos para os números dos três primeiros meses deste ano – em razão, principalmente, das restrições impostas pelos Estados Unidos.

A terceira colocação em envios permanece com a Apple, que assumiu esse posto no segundo trimestre de 2018 e que vem sofrendo sucessivas quedas nas vendas de iPhone. Neste trimestre, a empresa da maçã teve um baque forte nas vendas de celulares, embora tenha registrado mais faturamento em serviços. De acordo com os dados da IDC, a empresa tem 10,1% do mercado de smartphones, com uma queda de 18,2% ano a ano. No trimestre passado, a participação de mercado era de 11,7%.

Esses números colocam a Xiaomi apenas alguns décimos atrás da empresa norte americana, com 9,7% da fatia. Porém, a fabricante chinesa não cresceu em relação ao mesmo período do ano passado – na verdade, registou 0,2% de queda. Em compensação, melhorou sua participação se olharmos para os números do primeiro trimestre de 2019, quando tinha 8% do bolo.

A Xiaomi pode até ter motivos para comemorar e se enxergar colada na terceira posição de um dos mercados mais competitivos que há. Mas os números podem dizer mais sobre a Apple do que a companhia chinesa.

De acordo com o próprio comunicado à imprensa da IDC, a Apple diminuiu consideravelmente o envio de novos iPhones, mas tem conseguido aumentar a base de usuários do iOS. Esse movimento está relacionado com o programa de troca da companhia, que permite transacionar modelos antigos por mais novos, além da política de venda de aparelhos recondicionados.

Ao oferecer opções mais baratas para os usuários, a empresa pode não vender o mesmo volume de novos dispositivos, mas consegue manter seus usuários e crescer a base com produtos mais baratos – além de manter a estratégia de ecossistema completo que muitas vezes prende os usuários pela comodidade.

A Xiaomi, por sua vez, teve dificuldade de crescer mais justamente pelo sucesso da Huawei. A China é um mercado chave para ambas as marcas e, nos últimos trimestres, a fabricante do P30 Pro obteve mais sucesso. No entanto, a Xiaomi tem planos ambiciosos em mercados como a Índia e, no mundo todo, continua expandindo suas lojas físicas – inclusive no Brasil, por meio da parceria com a importadora DL. Nesta quinta-feira (1º) a marca anunciou planos de uma nova loja no Brasil.

[IDC]

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Novo relógio da Samsung, Galaxy Watch Active 2 fará eletrocardiograma, mas só em 2020

Posted: 01 Aug 2019 10:43 AM PDT

Na semana que vem, grande parte das atenções estarão voltadas para o lançamento do Samsung Galaxy Note 10. No entanto, ele não será a única novidade da marca coreana. Outro aparelho que deve dar as caras é o relógio Galaxy Watch Active 2. Como grande novidade, ele terá o recurso de eletrocardiograma.

A informação foi trazida pelo site especializado Wareable, que também diz que o recurso será demonstrado no evento de segunda-feira (5), mas ainda não estará disponível para quem comprar o relógio. Ele só será ativado com uma atualização de software a ser liberada depois de a FDA (órgão dos EUA com atribuições equivalentes às da nossa Anvisa) aprovar o recurso. A expectativa é que isso ocorra na primeira metade de 2020.

Não é a primeira vez que a indústria adota essa prática. O Apple Watch também só liberou o ECG depois de receber autorização da FDA, meses depois do lançamento.

A própria Samsung também fez coisa parecida com a primeira versão do Galaxy Watch Active. O relógio foi anunciado em março deste ano com o recurso de medir a pressão arterial, mas ele só foi acrescentado como parte de um estudo em parceria com a Universidade da Califórnia em San Francisco e limitado a usuários que contavam com alguns smartphones Samsung mais recentes.

Deixando de lado um pouco as questões do coração, vamos a outras informações sobre o novo smartwatch da Samsung. De acordo com o Wareable, ele terá três versões de conectividade: uma 4G, uma Bluetooth e uma Bluetooth em parceria com a marca esportiva Under Armour, que deve dar seis meses gratuitos de assinatura de seu aplicativo MapMyRun. Além disso, o Galaxy Watch Active 2 terá duas opções de tamanho, 40 mm e 44 mm, as mesmas do Apple Watch série 4, com telas de 1,2 polegadas e 1,4 polegadas, respectivamente.

De acordo com o GSM Arena, nas especificações técnicas, teremos 768 MB de RAM, 4 GB de armazenamento e processador Exynos 9110. O modelo maior terá bateria de 247 mAh, enquanto o maior virá com capacidade para 340 mAh. Como já é tradição da Samsung, o Galaxy Watch Active 2 rodará o sistema Tizen OS. Por fim, ele contará com conectividade Bluetooth 5.0, certificação militar padrão MIL-STD 810G e resistência para até 5 ATM de pressão debaixo d’água.

O Samsung Galaxy Watch Active 2 será apresentado em um evento a ser realizado na segunda-feira (5), dois dias antes do Unpacked, como anunciado em um vídeo da empresa.

[Wareable, GSM Arena]

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Google está testando plano de assinatura para usar apps e games de forma ilimitada

Posted: 01 Aug 2019 08:49 AM PDT

Se você adora um serviço de assinatura, seja de streaming de vídeo, música ou de e-books, agora o Google está trazendo mais um para você acrescentar à sua lista.

De acordo com o Android Police, o serviço batizado de Play Pass ainda está em fase de testes e permite que os assinantes tenham acesso a uma variedade de aplicativos e jogos para Android por um valor mensal de US$ 4,99.

Considerando que o Play Pass ainda não foi lançado oficialmente, é possível que esse preço seja alterado até chegar ao mercado. Mas, de qualquer forma, a promessa é que o usuário que estiver disposto a pagar pela assinatura mensal receberá em troca acesso a aplicativos sem publicidade, taxas adicionais ou compras dentro do app.

Captura de tela: Android Police

Alguns screenshots compartilhados por um leitor do Android Police revelam que o serviço inclui jogos, aplicativos de música, entre outros:

"Explore um catálogo de curadoria que abrange desde jogos de quebra-cabeça a aplicativos de música premium e muito mais. Desde hits de ação a quebra-cabeças e rastreadores fitness, com o Google Play Pass você desbloqueia o acesso a centenas de aplicativos e jogos premium sem anúncios, taxas de download ou compras no aplicativo".

Outra captura de tela publicada pelo Android Police revela que os games disponíveis no serviço incluem Stardew Valley e Marvel Pinball.

Apesar do Google ter confirmado ao site que está testando o Play Pass, não foi divulgada nenhuma informação sobre quando será lançado e em que países o serviço estará disponível. Ainda assim, o preço parece ser razoável caso a assinatura, de fato, ofereça o que promete e venha com um catálogo rico. Principalmente para aqueles que se irritam com as propagandas ou costumam pagar por recursos adicionais em jogos e aplicativos, o valor de US$ 4,99 vale o investimento.

Vale lembrar que a Apple já havia anunciado que vai lançar o seu serviço de assinatura, batizado de Arcade, para jogos mobile ainda este ano. Diante disso, o Play Pass surge como resposta do Google à concorrência para tentar incentivar os usuários Android a gastarem com jogos e apps. Afinal, conforme observado pelo Android Police, o TechCrunch relatou que a receita gerada pela App Store no terceiro trimestre do ano passado foi 93% maior que do Google Play.

[Android Police, The Next Web]

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Acessório vestível que estimula os músculos consegue melhorar o reflexo humano

Posted: 01 Aug 2019 08:20 AM PDT

É difícil não invejar a capacidade do Homem-Aranha de desviar de ataques usando seus reflexos sobre-humanos, quando você ainda deixa cair sua torrada no chão algumas manhãs. Mas uma picada de aranha radioativa pode não ser a única maneira de obter reflexos sobre-humanos, porque os pesquisadores demonstraram um método de aprimorar os reflexos humanos usando uma combinação de sensores e estimulação elétrica muscular bem cronometrada.

O ser humano médio pode reagir a um estímulo visual em cerca de um quarto de segundo, então, quando seus olhos notam um mosquito zunindo em volta de sua cabeça, demora cerca de 250 milésimos de segundo para o seu braço levantar e afastá-lo. Seu cérebro passa a maior parte desse tempo – cerca de 200 milissegundos – processando o que você vê, decidindo o que fazer e depois enviando um sinal para o seu corpo reagir. Os últimos 50 milissegundos são quanto tempo leva para um músculo humano entrar em ação quando recebe o comando. A combinação dos dois processos representa o tempo de reação de um humano, e pesquisadores da Universidade de Chicago e do laboratório de pesquisa da Sony CSL em Tóquio, no Japão, criaram uma maneira rudimentar de reduzir esse tempo de reação.

Em uma série de experimentos simples que envolviam pegar um marcador, fotografar um objeto em alta velocidade em movimento e atingir uma bola de beisebol no ar, os pesquisadores usaram uma combinação de sensores para detectar o evento e conectaram estimuladores de músculos elétricos para desencadear uma reação. O objetivo da pesquisa, no entanto, não era fazer com que os sujeitos se sentissem como fantoches sendo controlados pelo hardware. Você realmente se sentiria como um super-herói se estivesse apenas seguindo os comandos de alguém controlando remotamente o seu corpo? De forma alguma.

Através de tentativa e erro, os pesquisadores descobriram que limitando a ativação dos estimuladores musculares elétricos para cerca de 160 milésimos de segundo após o evento estimulante, os tempos de reação de um sujeito poderiam ser acelerados em quase 80 milissegundos enquanto ainda os fazia sentir como se estivessem em controle completo de seus corpos. Na realidade, seus movimentos eram completamente controlados por todo o hardware em que estavam conectados, mas como estavam concentrados na mesma tarefa durante o experimento, o tempo entre suas reações naturais e as provocadas artificialmente estava próximo o suficiente para fazê-los pensar que eles tinham feito isso sozinhos.

A ideia de usar um traje especial que aumenta os reflexos do usuário é algo tentador para os fãs de quadrinhos, mas a pesquisa ainda tem um longo caminho a percorrer antes que vigilantes com superpoderes genuínos saiam pelas ruas. Os experimentos foram limitados a um evento muito específico e único. Se os participantes tivessem mudado de ideia no último minuto, não teriam feito nenhuma diferença, suas reações teriam sido as mesmas. O sistema teria que levar em conta um número quase ilimitado de variáveis ​​e estímulos para ser verdadeiramente eficaz e replicar algo como o senso comum do Homem-Aranha.

Poderes sobre-humanos ainda são um sonho distante, mas essa abordagem pode ser benéfica para aqueles que lidam com desafios de mobilidade que dependem de tecnologia, como a estimulação elétrica dos músculos, para melhorar suas vidas diárias. Essas tarefas, como caminhar com segurança por uma sala sem pisar ou tropeçar em obstáculos, reduzem bastante o número de variáveis ​​que precisam ser contabilizadas. Esta pesquisa poderia tornar mais fácil e seguro para as pessoas com deficiência se locomoverem, ao mesmo tempo em que lhes dá um forte senso de independência.

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Pesquisadores desenvolveram sensor de vibração quântica capaz de medir a menor unidade do som

Posted: 01 Aug 2019 05:47 AM PDT

Um sistema que consegue distinguir os fônons, as menores unidades de som, marca um momento importante no desenvolvimento de computadores quânticos mais avançados.

Os computadores quânticos podem um dia fazer coisas difíceis ou impossíveis de serem feitas por computadores comuns, mas hoje são dispositivos relativamente limitados; não há memória quântica utilizável ou interfaces quânticas entre processadores, por exemplo.

Encontrar uma maneira de mover informações quânticas entre diferentes meios é, portanto, de interesse de muitos pesquisadores ao redor do mundo.

Uma equipe de cientistas de Stanford publicou recentemente os resultados de um sistema que seria capaz de discernir as menores unidades de vibração em um pequeno oscilador usando um bit quântico – um passo importante para uma computação quântica mais avançada.

“Foi realmente animador. Fizemos as medições na véspera de Natal. Eu e o autor principal, Patricio Arrangoiz-Arriola, conversamos sobre isso em 2015 e não sabíamos o que estávamos fazendo, mas ao longo de uma série de trabalhos e medições realmente o desenvolvemos até este ponto”, disse Amir Safavi-Naeini, professor assistente de física aplicada da Universidade de Stanford, ao Gizmodo.

Uma breve explicação sobre o qubit

Se você não sabe o que é um computador quântico ou não está a par do estado atual da computação quântica em geral, eis um pequeno resumo.

Basicamente, os computadores comuns resolvem problemas a partir de um sistema de interação de dois estados que chamamos de bits. Um bit pode apenas ser zero ou um – um dígito binário, que só assume um desses dois valores.

Os computadores quânticos, por sua vez, resolvem outro conjunto de problemas usando bits quânticos, ou qubtis.

Qubits também são assumem dois estados quando você os calcula, mas durante o processamento, eles podem assumir um estado intermediário entre as duas opções (com alguma probabilidade inerente influenciando qual delas é calculada).

Pode haver uma superposição dos bits quânticos e se misturarem de tal forma que múltiplos valores de qubit se tornem mais correlacionados do que a probabilidade normal possibilitaria. Com isso, certas combinações de valores de qubit poderiam se tornar mais prováveis e outras se tornem vedadas.

É como se os bits de computador normais fossem ponderados, e os valores que você calcula fossem assustadoramente correlacionados.

Voltando as fônons

Enquanto isso, os fônons são unidades individuais de som ou energia vibracional (semelhante a como os fótons são unidades individuais de luz ou energia eletromagnética).

Como são objetos quânticos, os fônons também seguem as regras da mecânica quântica. Você pode imaginar um qubit onde seus diferentes “estados” são representados pela presença de um ou dois fônons.

É especialmente difícil resolver esses diferentes estados de fônon – isso exigiria uma espécie de microfone superpreciso, com uma sensibilidade maior do que a energia de um fônon.

Mas se os cientistas fossem capazes de fabricar tal microfone, eles conseguiriam adicionar algumas melhorias importantes à funcionalidade do computador quântico.

Se você pudesse converter as informações de um qubit em fônons, seria possível encontrar maneiras de armazenar temporariamente essas informações quânticas, ou convertê-las ainda mais em fônons para enviar um link quântico.

É basicamente isso o que os pesquisadores de Stanford conseguiram mostrar. Eles construíram pequenos osciladores com regiões especialmente projetadas que prendiam unidades individuais de energia quando o sistema era mantido a temperaturas super-refrigeradas.

Esses osciladores foram ligados a saídas supercondutoras e, em seguida, a um dispositivo de leitura. Ao afinar corretamente o qubit e os osciladores, o qubit assumiu um estado que correspondia ao estado do oscilador, permitindo aos pesquisadores medir indiretamente o número de fônons.

Este é um marco importante, especialmente em um campo repleto de pesquisadores que estão tentando descobrir maneiras para que qubits supercondutores se comuniquem com osciladores mecânicos como este.

“Eles foram capazes de ver a primeira evidência dessa divisão do número de fônons”, disse Robert Schoelkopf, diretor do Instituto Quântico de Yale, ao Gizmodo.

Mas Schoelkopf apontou que, embora haja uma forte relação entre o qubit e o oscilador, isso pode acontecer às custas do tempo de decoerência – a perda da coerência ou ordenamento de ângulos de fase entre componentes de um sistema numa sobreposição quântica.

Deste modo, o sistema perde seu comportamento quântico rapidamente. Aumentar os tempos de coerência é de importância crucial para qualquer dispositivo quântico.

Mas se os tempos de coerência melhorarem, os osciladores mecânicos podem um dia fornecer funcionalidades adicionais importantes aos computadores quânticos. As propostas já sugerem o uso desses osciladores como uma forma de RAM quântica (random access memory) – realmente armazenando estados quânticos.

Muitos cientistas estão pesquisando como transferir dados quânticos entre esses osciladores e sistemas ópticos, bem como como como conectar saídas a componentes eletromagnéticos. Esses osciladores mecânicos fornecem uma ligação entre esses campos e podem expandir as capacidades dos futuros dispositivos quânticos.

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Samsung Galaxy Tab S6 pode ser a alternativa ao iPad Pro que os fãs de Android estavam esperando

Posted: 01 Aug 2019 04:18 AM PDT

Eu curti bastante o Samsung Galaxy Tab S4 durante o ano passado. Ele serviu tanto como um dispositivo de consumo de mídia e entretenimento quanto como uma máquina de produtividade móvel. E com a chegada iminente do iPad OS, parece que os tablets topo de linha chegaram a um ponto de amadurecimento em que, em muitos casos, são capazes de substituir um notebook tradicional.

No entanto, o processador datado do Tab S4 combinado com o preço de US$ 650 (no Brasil, o preço sugerido no lançamento foi de R$ 4.299) tornou difícil abraçar completamente o tablet da Samsung. Porém, com o novo Galaxy Tab S6, a fabricante atualizou os componentes de seu principal tablet e incluiu uma série de novas funcionalidades úteis – e manteve o preço.

Depois de passar um tempinho dando uma olhada no Galaxy Tab S6, antes de seu lançamento oficial que acontecerá no dia 6 de setembro, parece que os fãs de Android finalmente terão uma alternativa à altura do iPad Pro.

A nova S-Pen se conecta magneticamente à parte de trás do Tab S6 e apresenta carregamento sem fio. 

Em vez de um chip Snapdragon 835 de dois anos atrás, o Galaxy Tab S6 vem com um processador Snapdragon 855 que a Samsung alega que oferece 80% mais desempenho geral e 60% de melhoria gráfica em relação ao dispositivo do ano passado, juntamente com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento no modelo base de US$ 650, ou 8 GB de RAM e 256 GB de armazenamento por US$ 730.

Uma novidade do Tab S6 é um leitor de impressões digitais incorporado na tela que facilita bastante acessar o tablet. Antes, a Samsung optava por uma tecnologia de reconhecimento facial ou um sensor tradicional para biometria. A Samsung também colocou duas câmeras traseiras no novo tablet, a principal com 13 megapixels e a secundária com lente grande angular com campo de 123 graus e 5 megapixels.

Talvez as melhorias mais importantes estejam na S-Pen, que vem inclusa no pacote. Assim como acontece nos últimos iPad Pro, a S-Pen se cola magneticamente na parte de trás do Tab S6 e usa carregamento sem fio para manter sua bateria completa enquanto não está em uso.

Uma das coisas que eu mais gostei foi como a Samsung desenhou a capinha dobrável do Tab S6 (que custa US$ 60) e a capinha com teclado (que sai por US$ 180). Elas incluem um pequeno furo que ajuda a S-Pen a ficar firme no tablet, mesmo quando você o coloca na mochila. Foi uma solução melhor do que a capinha do Tab S4 e da opção básica do iPad Pro.

Quando o assunto é produtividade e usar o Tab S6 como um laptop, a sua maior vantagem sobre o iPad Pro é o fato de a capinha com teclado vir com um touchpad. Ou seja, você não tem nenhum prejuízo em relação a experiência tradicional de um notebook. A Samsung também tornou a transição entre o Android 9 e o modo desktop DeX mais fácil, graças a um atalho de teclado.

Falando de especificações, o Galaxy Tab S6 vem com alto-falantes AKG, uma tela OLED brilhante de 10,5 polegadas com resolução de 2560×1600 pixels e um modo Gamebooster com inteligência artificial para ajudar a melhorar a performance e autonomia de bateria do tablet.

A Samsung diz que o Tab S6 possui até uma integração especial com o Discord para Android, o que deve tornar mais fácil se manter atualizado em diferentes chats. Essa função, no entanto, ainda não estava disponível durante os meus testes.

Uma decisão de design que eu achei interessante durante o uso foi a opção pela proporção 16:10 da tela, em vez das proporções 3:2 ou 4:3 que se tornou comum entre os tablets e laptops focados em produtividade.

Quando eu perguntei a um porta-voz da Samsung sobre a razão disso, eles me responderam que, após testar vários opções, a proporção 16:10 ofereceu um terreno melhor tanto para consumir entretenimento quanto para tarefas de trabalho, o que faz bastante sentido para um aparelho que quer jogar nos dois times.

As capinhas do Galaxy Tab S6 estarão disponível, pelo menos nos EUA, em três cores: cinza, azul nuvem e rosa blush. Elas podem parecer feias, mas devem garantir que você não perca a nova S-Pen. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Dito isso, por mais que o Galaxy Tab S6 pareça bom, ainda que eu sinta falta de uma entrada de fone de ouvido, existe uma coisa que faz falta: uma opção maior, de 12 ou 13 polegadas, para competir contra o iPad Pro de 12,9″. A Samsung não comenta sobre futuros dispositivos, mas eu não ficaria surpreso se a marca decidisse lançar uma versão maior no futuro próximo.

O Galaxy Tab S6 entrará em pré-venda nos Estados Unidos no dia 23 de agosto. O lançamento oficial por lá está programado para o dia 6 de setembro. Haverá ainda um modelo com 4G LTE, que será lançado mais para frente. Ainda não há informações sobre disponibilidade e preço no Brasil.

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