sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Gizmodo Brasil

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Aparelhos da Huawei serão vendidos em lojas da TIM e terão desconto neste final de semana

Posted: 22 Aug 2019 02:55 PM PDT

A Huawei voltou ao Brasil neste ano e, pouco a pouco, começa a estar presente em mais canais de varejo. A mais recente entrada da marca chinesa é na TIM. Seus dois aparelhos vendidos no Brasil, o P30 Lite e o P30 Pro, estarão em lojas da operadora em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis e Curitiba. Os celulares podem ter descontos, de acordo com o plano escolhido.

Neste final de semana (de 23 a 25 de agosto), os celulares da Huawei estarão com preço especial. O P30 Lite sai por R$ 600 no plano TIM Black 10 GB + 10 GB, que custa R$ 139,99 por mês. Já o P30 Pro sai por R$ 2.220 no plano TIM Black Família 100 GB, que custa R$ 319,99 por mês e permite incluir 3 dependentes.

Os valores aqui listados estão no site da operadora para São Paulo. A promoção vale para novos e atuais clientes da TIM, e os aparelhos podem ser parcelados em até 12 vezes no cartão de crédito.

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The Frame: nova edição de TV da Samsung que se parece com quadro custa R$ 7 mil

Posted: 22 Aug 2019 02:00 PM PDT

As TVs são itens que ficam paradões na sala e ativados só quando necessário. A Samsung tenta mudar um pouco isso com a série de TV The Frame, que torna o painel em uma espécie de quadro, em função de seu design. Nesta quarta-feira (21), a empresa sul-coreana anunciou no mercado brasileiro a última atualização do modelo, que agora tem tela com tecnologia QLED de 55 polegadas e preço sugerido de R$ 7 mil.

O aparelho, em si, tem como diferencial ter bordas pequenas e um sistema com conexão única — na prática, um dispositivo consegue reunir as conexões de energia e de sinal numa só interface. Além disso, ele já vem com um suporte "no gap", que possibilita fixar o aparelho rente à parede.

Sobre a tela, é o primeiro dispositivo da série com a tecnologia QLED, de pontos quânticos. Então, ela oferece uma boa definição de cores, além de uma garantia de dez anos contra o efeito burn-in, aquele problema de telas em que fica um "fantasma" de imagens projetadas anteriormente.

Se você não sabe, a tecnologia QLED é baseada em pontos quânticos, que são partículas incrivelmente pequenas, que variam entre 2 e 10 nanômetros. Cada um desses pontos representa de forma muito fiel cada uma das cores primárias (vermelho, verde e azul), o que permite exibir imagens com brilho muito alto, chegando aos 1.000 nits (unidade de brilho).

TV The Frame, da Samsung

E a parte da arte? Bom, junto com a TV, vem a coleção Samsung, que compreende 30 obras de arte. No entanto, interessados em outras obras poderão pagar uma assinatura para ter acesso a centenas de quadros, desde Monet até Kandinsky. A título de curiosidade, a coleção Art Store 4 tem mensalidade de R$ 16, mas os quadros podem ser comprados de forma avulsa.

O aparelho The Frame chega ao mercado em outubro.

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A Rússia mandou Fedor, um robô humanoide, para o espaço

Posted: 22 Aug 2019 12:48 PM PDT

Nesta quinta-feira (22), a espaçonave russa Soyuz foi lançada com um único tripulante: um robô humanoide chamado Fedor (Final Experimental Demonstration Object Research). Segundo a Al Jazeera, a nave deve chegar à Estação Espacial Internacional (ISS) no sábado com 650 quilos de carga, incluindo suprimentos médicos e alimentos para a equipe que está na estação.

O Space.com relata que o Fedor (ou Skybot F-850) pode se mover e agir de forma autônoma por meio de inteligência artificial, mas também pode ser operado em modo "avatar", sendo controlado por um humano com um "traje" especial.

A linha de robôs Fedor já vem sendo desenvolvida pela Rússia para executar diferentes tipos de atividades desde 2014, conforme aponta o Space.com, incluindo missões de resgate e dirigir carros. No entanto, essa é a primeira vez que ele é enviado ao espaço.

Durante o seu trajeto até a estação espacial, o robô irá monitorar e reportar sobre as condições da espaçonave, incluindo as forças atuantes nela no momento em que entrar em órbita e a gravidade cair para zero.

Mas as tarefas do Fedor não se limitam apenas ao período de viagem. Segundo a BBC, Alexander Bloshenko, diretor de programas e ciência prospectivas da agência espacial russa, afirmou que durante os 10 dias na estação, o robô aprenderá a conectar e desconectar cabos elétricos, além de operar itens importantes, desde chaves de fenda a extintores de incêndio. Ele ainda afirmou que a expectativa é que, com o tempo, o Skybot F-850 realize tarefas mais perigosas, como caminhar no espaço.

O Fedor é o primeiro robô da Rússia a ser enviado à ISS, mas outros países já realizaram o mesmo. Conforme aponta a BBC, os EUA enviaram um robô ao espaço em 2011 – embora ele tenha voltado à Terra no ano passado devido a problemas técnicos – e o Japão também enviou uma criação sua à ISS em 2013.

Para quem quiser acompanhar a jornada do Fedor, ele tem suas próprias contas no Twitter e no Instagram. A única questão é que está tudo em russo.

[Al Jazeera, Space.com, BBC]

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Parque alemão fecha brinquedo que se parece com duas suásticas gigantes

Posted: 22 Aug 2019 11:54 AM PDT

Uma nova atração em um parque de diversões alemão recentemente causou surpresa nas redes sociais por seu design bizarro. Agora, o brinquedo, chamado Adlerflug (ou “Vôo da Águia”), será encerrado depois de tantas pessoas apontarem o óbvio: ele se parece com duas suásticas gigantes.

A atração foi aberta em julho no parque de diversões Tatzmania, no sudoeste da Alemanha, mas as suásticas giratórias só se tornaram virais em 3 de agosto, depois que um post no Reddit em alemão apresentou um vídeo do brinquedo.

Rüdiger Braun, o diretor do parque, pediu desculpas pelo brinquedo e insistiu ao jornal local Bild que: "Nós não notamos que as gôndolas estão na forma de uma suástica. Não estava óbvio nos desenhos do fabricante".

Braun teria proposto implementar três “águias rotatórias” no brinquedo em vez de quatro, que, segundo ele, “resolveria esse problema.”

“Gostaria de enfatizar que gostaria de pedir desculpas de todas as formas a todas as pessoas que se sentem incomodadas e ofendidas pelo nosso design”, disse Braun à European Broadcasting Union, segundo a emissora alemã DW.

O brinquedo foi fabricado na Itália, embora não esteja imediatamente claro qual empresa foi responsável pelo design da suástica, nem se o design foi intencionalmente feito para se parecer com o famoso símbolo nazista.

Como se as suásticas não fossem suficientes, até o nome da atração deveria ter levantado suspeitas. Algo como o “Voo da Águia” pode parecer inocente para outros países, mas a águia tem uma longa história na iconografia nazista. A águia nazista, mais comumente vista segurando uma suástica, é uma imagem popular entre os neonazistas do século 21.

O vídeo da atração está disponível no YouTube.

As exibições públicas de suásticas são proibidas na Alemanha e podem ser punidas com até três anos de prisão, embora não haja relatos de que o parque de diversões enfrentará qualquer ação do governo.

“Foi sensato o operador reagir tão rapidamente”, disse Michael Wehner, um oficial do governo, ao jornal Telegraph. "Exibir símbolos proibidos é um crime e, cedo ou tarde, alguém teria entrado com um processo".

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YouTube tem planos de acabar com anúncios segmentados em vídeos para crianças

Posted: 22 Aug 2019 09:33 AM PDT

Após a polêmica sobre os anúncios veiculados no YouTube para as crianças, a empresa pode estar preparada para acabar com anúncios segmentados em vídeos destinados ao público infantil – uma medida que, quando tomada em conjunto com outras medidas recentes, indicaria que, pelo menos em algumas frentes, o YouTube está trabalhando em mudanças.

Citando três fontes familiarizadas com o assunto, a Bloomberg informou na terça-feira (20) que a empresa está “finalizando planos” para a mudança – no entanto, as fontes estipularam que esses planos poderiam mudar. Se a empresa seguir o planejamento, a medida poderá ser – embora não necessariamente – parte de um acordo que, segundo relatos, o YouTube firmou com a Federal Trade Commission sobre violações de leis de privacidade de dados de crianças.

Um porta-voz do YouTube se recusou a comentar sobre o relato ou sobre como a empresa define vídeos segmentados para crianças.

Em junho, foi relatado que a FTC estava investigando reclamações de grupos de consumidores de que o YouTube estava coletando dados de seus usuários mais jovens para veicular anúncios que violam a Lei de Proteção à Privacidade Online das Crianças (COPPA), que impõe restrições à coleta de informações sobre usuários menores de 13 anos. O YouTube alega que seu serviço não é destinado a crianças menores de 13 anos, mas as reclamações e pesquisas mostram o contrário.

Na verdade, uma análise do Pew Research Center publicada no final de julho descobriu que no YouTube, vídeos voltados para crianças e que mostravam menores de 13 anos de idade eram desproporcionalmente populares na plataforma, apesar do fato de a empresa continuar a alegar que sua plataforma não é para crianças.

No mês passado, o Washington Post informou que a FTC havia chegado a um acordo com o Google, o dono do YouTube, sobre as violações, e aparentemente o YouTube recebeu uma multa de milhões de dólares. No entanto, os termos desse acordo ainda são privados – e, novamente, também não está claro se qualquer movimento do YouTube para encerrar anúncios segmentados em vídeos para crianças faz parte desse acordo. (Embora a ideia de que o YouTube, por iniciativa própria, tenha tomado qualquer medida que prejudique seu desempenho financeiro parece muito improvável.)

Ainda assim, tal medida seria menos extrema do que outras exploradas pela empresa. Citando fontes familiarizadas com o assunto, o Wall Street Journal informou em junho que os executivos do YouTube avaliavam a possibilidade de mover todo o conteúdo para crianças para o aplicativo YouTube Kids para garantir que os espectadores mais jovens não recebam conteúdo inadequado ou perturbador, cortesia do algoritmo do site.

Juntamente com os esforços do YouTube, a Apple também planeja implementar seu próprio conjunto de mudanças para proteger melhor as crianças, embora essas iniciativas tenham sido atrasadas, informou o Washington Post na terça-feira (20). As regras atualizadas – que envolvem a proibição de aplicativos na App Store de veicular software de publicidade ou análise de terceiros em produtos destinados a crianças – seriam colocadas em prática no início de setembro. Mas a empresa disse ao jornal que está adiando as mudanças enquanto trabalha com os desenvolvedores. A Apple disse ainda em comunicado que não está “recuando nesta questão importante, mas estamos trabalhando para ajudar os desenvolvedores a chegar lá”.

É claro que uma mudança que aborde especificamente anúncios segmentados não é o único ajuste que o YouTube fez para resolver os diversos problemas com o site. Após relatos de comportamento abusivo nos comentários de vídeos de crianças, o YouTube desativou em fevereiro os comentários em vídeos de menores e aqueles “apresentando menores mais velhos que poderiam estar em risco de atrair comportamento abusivo”.

O YouTube também está testando na Índia a ocultação completa da seção de comentários, uma medida que ajudaria a reduzir alguns dos comentários abusivos não verificados que se propagam pelo site. Isso, novamente, parece ser uma ótima maneira de corrigir pelo menos um problema no YouTube, mesmo que alguns usuários façam reclamações como "ah, mas e o engajamento!" ou algo do tipo.

Separadamente, o YouTube – cedendo à pressão dos criadores de conteúdo, é claro – também tomou medidas para resolver problemas relacionados a reivindicações de direitos autorais, inclusive atualizando sua política de Content ID. A empresa também tomou medidas legais contra um usuário do YouTube que estava explorando seu sistema de relatórios de direitos autorais e extorquindo usuários exigindo pagamentos por PayPal e Bitcoin.

Tudo isso para dizer que o YouTube definitivamente está armado – particularmente em relação ao escândalo de privacidade infantil – e parece estar fazendo pelo menos algumas mudanças muito necessárias. Agora, se ele conseguir simplesmente parar de transformar pessoas em maníacos furiosos sem que os criadores precisem resolver o problema com suas próprias mãos, então estaremos realmente chegando a algum lugar.

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A situação da floresta amazônica é asfixiante, e isso faz parte da agenda de Bolsonaro

Posted: 22 Aug 2019 09:08 AM PDT

O desmatamento na Amazônia está atingindo recordes alarmantes. Os números vêm aumentando desde janeiro, de acordo com os dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), e os meses de julho e agosto registraram os maiores índices já medidos. É a maior onda de queimadas dos últimos cinco anos.

Não é segredo para ninguém que desde a posse do presidente Jair Bolsonaro tem havido uma mudança no discurso sobre a preservação da Amazônia, que, em conjunto com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, forma uma dupla de negacionistas sobre dados científicos. Isso tudo não deveria surpreender ninguém, afinal, sua campanha deixou isso claro quando:

  1. Defendeu a saída do Brasil do Acordo de Paris. Em mais de uma ocasião.
  2. Disse que iria fundir os Ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. E, como em muitas outras ocasiões, voltou atrás – mas colocou um ministro inábil.
  3. Disse que não faria mais demarcações indígenas e que “o Brasil não suporta ter mais de 50% do território demarcado como terras indígenas, como áreas de proteção ambiental, como parques nacionais, porque isso atrapalha o desenvolvimento”, sugerindo expandir as fronteiras agrícolas.
  4. Sugeriu flexibilizar a fiscalização ambiental afirmando que as multas ambientais sobre as propriedades rurais “visa perseguir as pessoas que produzem no Brasil”.

Embora Jair Bolsonaro tenha voltado atrás em algumas de suas afirmações, é evidente o posicionamento do presidente sobre a questão ambiental. O ataque dele não para e, além de ter insinuado sem evidência alguma que ONGs estariam por trás do aumento dos incêndios na Amazônia, não apresentou nenhum plano ou medida para combater o crescente desmatamento.

Pelo contrário, seu governo tem reduzido os esforços e, há algumas semanas, demitiu Ricardo Galvão, chefe do INPE, por ter ficado insatisfeito com a divulgação de dados.

A repercussão tem sido ampla e compilamos aqui uma série de reportagens e notas oficiais – todas publicadas, no máximo, da semana passada até agora. É de se sentir asfixiado.

Da NASA (grifo nosso):

Esta imagem de cores naturais da fumaça e incêndios em diversos estados do Brasil, incluindo o Amazonas, Mato Grosso e Rondônia foi coletado pelo satélite Suomi NPP da NOAA/NASA utilizando o instrumento VIIRS (Visible Infrared Imaging Radiometer Suite) no dia 20 de agosto de 2019. Embora não seja incomum ver incêndios no Brasil nesta época do ano devido às altas temperaturas e baixa umidade, parece que este ano o número de incêndios atingiu um novo recorde. De acordo com o centro de pesquisa espacial do Brasil, INPE, quase 73 mil incêndios foram registrados neste ano até agora. O INPE está vendo um aumento de 83% em relação ao mesmo período de 2018.

Imagem: NASA Worldview, Earth Observing System Data and Information System (EOSDIS)

Do El País (grifo nosso):

O Brasil vive a maior onda de queimadas dos últimos cinco anos, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O Programa Queimadas do instituto, vinculado ao Ministério de Ciência e Tecnologia, registrou 71.497 focos de incêndio entre os dias 1 de janeiro e 18 de agosto deste ano. O número é 82% maior do que o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 39.194 focos de incêndio. A última grande onda é de 2016, com 66.622 focos de queimadas entre essas datas.

Você pode encontrar os dados oficiais aqui.

Da BBC:

A Amazônia brasileira perdeu mais de uma Alemanha em área de floresta entre 2000 e 2017. São cerca de 400 mil km² a menos de área verde, de acordo com estudo de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oklahoma publicado na revista científica “Nature Sustainability”.

O resultado apontado é mais que o dobro da área de 180 mil km² registrada no mesmo período pelo sistema de monitoramento de desmatamento anual adotado pelo Inpe, o Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes).

Da Folha de S. Paulo:

Após fazendeiros do entorno da BR-163 no sudoeste do Pará anunciarem o “dia do fogo” para o último sábado (10), o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou uma explosão de focos de incêndio na região, segundo monitoramento do Programa Queimadas. O Ministério Público Estadual investiga o caso.

Do UOL:

Análise preliminar feita pelo Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo) em água da chuva no dia em que a região metropolitana de São Paulo virou noite em plena tarde apontou alterações na cor e no odor do material coletado.

Na segunda-feira à tarde, a cidade escureceu às 15h devido aos ventos que trouxeram a fumaça provocada pelas grandes queimadas no sul da Bolívia e no Paraguai no fim de semana. Essa fuligem atravessou Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo e chegou a alcançar Minas Gerais, somando-se à fumaça provocada pelas queimadas amazônicas e aumentando a intensidade desse “corredor”.

Do Estadão:

A Medida Provisória 881, a chamada MP da Liberdade Econômica, possui dispositivos que autorizam ações de desmatamento automático por empreendedores, caso órgãos do meio ambiente venham a atrasar a emissão de licenças ambientais. Ficam dispensadas ainda de pedidos de licenças casos que sejam considerados de baixo impacto.

Do Earther, do Gizmodo:

A destruição desenfreada fez com que a Alemanha e a Noruega retirassem dinheiro do Fundo Amazônia, um programa para projetos relacionados à sustentabilidade e preservação da Amazônia que foi criado como um incentivo para reduzir o desmatamento. Isso poderia, ironicamente, levar a um desmatamento ainda maior.

“À medida que os humanos derrubam mais florestas, o que se vê é fragmentação florestal”, disse ao Gizmodo Jacquelyn Shuman, cientista da seção de pesquisa terrestre do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA. “Você tem mais bordas de floresta. Em uma floresta que está dividida onde você tem pastagens ou terras desmatadas, haverá mais bordas expostas a condições mais secas. Quando você tem essas bordas secas, a floresta fica mais suscetível ao fogo”.

Shuman destaca que à medida que as árvores desaparecem as propriedades únicas que fazem uma floresta tropical pode mudar. A evapotranspiração das árvores na Amazônia ajuda a alimentar as nuvens que despejam as chuvas sobre a própria floresta. À medida que mais terras desmatadas surgem “o ciclo floresta-nuvem se quebra”.

Para fechar, a revista Economist sugeriu boicote mundial à soja e carne produzidas em terras ilegalmente exploradas. Mas tem gente que insiste em não sentir o cheiro de queimado.

Atualizado às 16h12: no decorrer do dia 22 de agosto, a NASA removeu a menção ao INPE, sem dar explicação. No entanto, como a informação é corroborada por outras fontes, decidimos manter o trecho, dando link para a fonte.

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Terapia assistida por MD desponta como tratamento promissor para o alcoolismo

Posted: 22 Aug 2019 07:36 AM PDT

Complementar a psicoterapia com pequenas doses de MDMA (droga também conhecida como ecstasy ou MD) pode ser uma estratégia eficaz para prevenir recaídas em pacientes com alcoolismo. Isto é o que sugere um pequeno estudo clínico em andamento. A pesquisa é mais um exemplo de como cientistas e médicos estão descobrindo ou redescobrindo usos terapêuticos para drogas recreativas e ilícitas.

Terapia assistida por MDMA é, na verdade, uma ideia antiga. Ela teve alguma popularidade nas décadas de 1970 e 1980.

Embora os mecanismos exatos não sejam claros, acredita-se que os efeitos eufóricos da droga sintética ampliem os padrões positivos de pensamento ensinados pela terapia. Além disso, ela poderia fazer com que as pessoas se sentissem menos ansiosas durante as sessões.

É claro que esses mesmos atributos que elevam o humor fazem do ecstasy uma droga recreativa popular. Essa popularidade levou o governo dos EUA a proibi-lo em 1985, classificando-o como uma droga da Classe 1 sem uso medicinal aceito.

Mais recentemente, no entanto, pesquisadores e organizações como a Associação Multidisciplinar de Estudos Psicodélicos (MAPS, na sigla em inglês) fizeram lobby. A atuação foi lenta, mas obteve sucesso ao conseguir que os governos reconsiderassem a proibição total do MDMA.

Atualmente, por exemplo, está em andamento nos EUA um ensaio clínico de fase III para terapia assistida por MDMA como tratamento para o transtorno de estresse pós-traumático. A fase III a última etapa que um tratamento experimental precisa passar antes de ser aprovado pela Food and Drug Administration, órgão com atribuições equivalentes às da Anvisa no Brasil.

No Reino Unido, o primeiro ensaio clínico de fase I para terapia assistida por MD como um tratamento para alcoolismo vem sendo feito desde 2018. Ele é liderado por pesquisadores do Imperial College London. Os ensaios de fase I destinam-se a testar a segurança e a dose ideal de um novo tratamento em um pequeno grupo de pessoas, em vez de mostrar sua eficácia. Mas os primeiros resultados, relatados pelo Guardian na segunda-feira (19), parecem promissores.

O ensaio envolve oito sessões semanais de psicoterapia no local do estudo. Duas delas envolvem uso de MD. Nestas semanas, os voluntários tomam pequenas doses da droga e depois fazem uma sessão de aconselhamento de oito horas. Depois, os voluntários passam a noite no local, onde são monitorados para verificar quaisquer efeitos colaterais. Em seguida, eles ficam em contato com os pesquisadores por telefone todos os dias durante a próxima semana.

Alguns voluntários serviram como grupo de controle. Eles tiveram as mesmas oito semanas de terapia, mas receberam placebo durante as sessões assistidas.

De acordo com Ben Sessa, psiquiatra de dependência e pesquisador sênior do Imperial College London, 11 voluntários receberam o tratamento e passaram por todo o teste até agora, o que também envolve nove meses de acompanhamento após o tratamento. Todos, exceto um, aparentemente evitaram recaídas até o momento.

"Nós temos uma pessoa que recaiu completamente, de volta a níveis anteriores de uso de bebidas alcoólicas, temos cinco pessoas completamente sóbrias e temos quatro ou cinco que tomaram uma ou duas bebidas, mas que não chegariam a um diagnóstico de abuso de álcool”, disse Sessa ao Guardian.

Supondo que a proporção se mantenha ao longo do tempo e com mais pacientes, seria substancialmente melhor do que os tratamentos existentes. “Com o melhor que a ciência médica pode trabalhar, 80% das pessoas voltam a beber dentro de três anos após a desintoxicação do álcool”, observou Sessa.

Estes ainda são os primeiros dias da psicoterapia assistida por MDMA e outras formas de medicina psicodélica. Mas só neste ano, uma versão de outra droga recreativa, a ketamina, foi aprovada como um tratamento para casos difíceis e não responsivos de depressão. Houve pesquisas encorajadoras da psilocibina, o ingrediente psicodélico nos chamados cogumelos mágicos, como um tratamento para depressão — o movimento pela descriminalização nos EUA também está ganhando força.

E, supondo que o estudo de fase III da terapia assistida por MDMA para o transtorno de estresse pós-traumático seja tão bom quanto os dados preliminares mostram, a MAPS espera que ele seja aprovado pelo FDA já em 2021.

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O Android Q não terá nome de sobremesa e será chamado apenas Android 10

Posted: 22 Aug 2019 06:56 AM PDT

Após um monte de versões com nome de sobremesa ou doce, o Google vai deixar esta tradição com o Android Q, que será conhecido oficialmente como Android 10.

Em um blog post, o Google explica um pouco o que está por trás da mudança. A empresa argumenta, por exemplo, que nem todas as pessoas entendiam direito os doces e sobremesas usados para apelidar o sistema operacional. Em alguns países, por exemplo, uma torta não era necessariamente uma sobremesa, e marshmallows não são muitos populares em várias partes do mundo.

Além disso, em algumas línguas as letras L e R não são muito distinguíveis, o que dificultava para alguns usuários compreenderem, por exemplo, que a versão Lollipop veio depois da KitKat.

Em meio a todas essas questões culturais e após 2,5 bilhões de dispositivos com Android, o Google, então, simplesmente quis facilitar a nomenclatura e chamar o Android Q de Android 10.

Junto com o novo nome, o Google também informou que fez mudanças do design do logotipo da plataforma. Basicamente, o destaque ficará pelo "membro não-humano mais reconhecido da comunidades Android", o robozinho, que ganha um espaço especial na identidade do sistema. Além disso, foi alterada a cor da fonte de verde para preto, pois, segundo a empresa, isso deve facilitar a visualização do logotipo por pessoas com deficiência visual.

Novo logotipo do Android

O Google deve começar a usar o novo nome e a nova identidade visual do Android nas próximas semanas.

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Tesla do Elon Musk lançado ao espaço pela SpaceX completou uma volta ao redor do Sol

Posted: 22 Aug 2019 05:45 AM PDT

O manequim Starman e o Tesla Roadster da SpaceX completaram uma volta ao redor do Sol. Lançado em fevereiro de 2018 a bordo de um foguete Falcon Heavy que fazia o seu primeiro lançamento de testes a partir do Kennedy Space Center, o objeto celestial continua sendo monitorado pelo site whereisroadster.com.

Quando foi lançado, o carro tocava em seu rádio a música Life on Mars de David Bowie. Se a bateria ainda estiver funcionando, Starman já ouviu a música mais de 200 mil vezes.

E com base na garantia por quilometragem, o veículo já ultrapassou os limites 21 mil vezes – ou seja, ele percorreu uma distância suficiente para percorrer todas as estradas da Terra 34 vezes.

Esses e outros números curiosos estão disponíveis neste site e, se você achar esquisita a formatação, é porque os americanos gostam de ser do contra. Tanto que alguns acidentes poderiam ter sido evitados se todo mundo usasse o metro, por exemplo.

O Roadster passou de Marte cerca de nove meses depois do lançamento inicial, mas não ficará lá. Segundo o Space.com:

O Roadster e o Starman chegarão a algumas centenas de milhares de quilômetros do nosso planeta em 2091, de acordo com um estudo de modelagem de órbita. Os autores desse estudo determinaram que o carro irá colidir com Vênus ou com a Terra, provavelmente dentro das próximas dezenas de milhões de anos. Eles dão ao carro espacial uma chance de 6% de atingir a Terra no próximo um milhão de anos e uma chance de 2,5% de atingir Vênus neste mesmo período.

Desde o teste realizado com o Falcon Heavy, já aconteceram dois lançamentos envolvendo o foguete. Em abril, ele foi lançado com satélites de comunicação Arabsat-6A e em junho entregou diversas cargas, para diversos consumidores.

[Space.com]

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Pesquisadores estão mais próximos de entender alergia à carne causada por picada de carrapato

Posted: 22 Aug 2019 04:20 AM PDT

Cientistas da Universidade da Virgínia aparentemente estão chegando mais perto de desvendar o mistério por trás de uma estranha alergia à carne vermelha causada por certas picadas de carrapatos. Eles relatam ter encontrado uma maneira de desencadear a alergia em ratos de laboratório, um passo importante para estudar a condição. E, com a ajuda de experimentos em animais, eles também afirmam ter identificado mudanças importantes no sistema imunológico que podem ser causadas por essas picadas.

A alergia à carne vermelha é o que acontece quando as pessoas se tornam hipersensíveis ao açúcar alfa-gal, que é produzido em abundância pela maioria dos mamíferos, com exceção dos primatas (como nós). Seus sintomas são muito parecidos com a típica alergia alimentar: urticária e inchaço são comuns. Como outras alergias alimentares, essas reações também podem ser fatais e precisam de tratamento médico imediato.

As reações alérgicas à carne vermelha geralmente demoram algumas horas após a refeição. Outras reações alimentares, por sua vez, normalmente são quase instantâneas. E, ao contrário de outras alergias alimentares, a reação à carne é predominantemente, se não exclusivamente, causada pela picada de certos carrapatos. Nos EUA, o principal culpado tem sido o carrapato estrela solitária, que é comum em todos os estados do leste, sudeste e centro-sul. Outras espécies de carrapatos em outros países também estão ligadas à alergia.

Carrapato estrela solitária, um dos causadores da alergia à carneCarrapato estrela solitária, um dos causadores da alergia à carne. Crédito: Amanda Loftis, William Nicholson, Will Reeves, Chris Paddock/CDC

Neste ponto, ainda há mais perguntas do que respostas sobre a alergia à carne vermelha. Embora a condição seja provavelmente rara, por exemplo, não sabemos ao certo com que frequência ela ocorre, nem as chances de uma única mordida tornar alguém alérgico. Mais importante ainda, não sabemos como essas picadas desencadeiam a alergia, em primeiro lugar. Todo mundo tem anticorpos para alfa-gal, por exemplo, mas a maioria de nós não tem o tipo específico de reação imunológica à carne — liderada por um tipo de anticorpo chamado IgE — que caracteriza a condição.

Modelos animais são frequentemente um passo inicial crucial para estudar qualquer doença ou distúrbio encontrado em pessoas. E é isso que os autores do novo estudo, publicado no Journal of Immunology, dizem que conseguiram realizar. Mas não foi exatamente fácil, de acordo com Loren Erickson, autor sênior e pesquisador da UVA. Ele conta que os ratos naturalmente produzem alfa-gal. Isso significa que eles normalmente não têm uma resposta imunológica.

“Assim, nosso estudo usou camundongos com deficiências no gene responsável por alfa-gal, que espelha humanos, que também não possuem o gene que produz o alfa-gal”, disse ele ao Gizmodo.

Nestes camundongos deficientes em alfa-gal, os pesquisadores foram capazes de criar a mesma reação alérgica por IgE (o anticorpo Imunoglobulina E) ao comer carne, assim como ocorre em pessoas com a doença. E, também como acontece com os humanos, eles induziram a alergia expondo a pele de seus ratos a proteínas encontradas em carrapatos estrela solitária.

Pesquisadores anteriores afirmaram criar modelos de camundongos para estudar a alergia à carne vermelha. Mas Erickson diz que o trabalho de sua equipe é provavelmente a primeira pesquisa publicada de um modelo clinicamente relevante, que permite que a equipe estude as respostas imunológicas desses camundongos alérgicos em “tempo real”. Isso é algo que seria muito mais difícil de fazer com as pessoas.

“Uma das questões pendentes no campo o que há na picada do carrapato, ou no próprio carrapato, que induz uma resposta imune ao alfa-gal”, disse Erickson. “Este modelo pode ser usado para descobrir quais produtos químicos ou compostos no carrapato desencadeiam uma resposta imunológica.”

O modelo também poderia ajudar os pesquisadores a entender a maneira pela qual esses produtos químicos estão fazendo com que o sistema imunológico se torne hipersensível ao alfa-gal.

Em seus primeiros experimentos em camundongos, por exemplo, a equipe encontrou evidências de que um tipo específico de célula imune, chamada de célula T CD4+, desempenhou um papel fundamental na reação exagerada do sistema imunológico ao alfa-gal, tanto durante a exposição inicial quanto quando os ratos comeram carne depois.

Outra pesquisa dos autores descobriu que outro tipo de célula imune, chamada de célula B, é comumente encontrada em altos níveis em pessoas com alergia à carne vermelha. E, quando a equipe criou camundongos cujas células B não conseguiam produzir uma proteína chamada MyD88, os camundongos não mais produziam IgE em resposta aos carrapatos. Acredita-se que o MyD88 ajuda as células imunológicas a se comunicar com o mundo externo por meio de certos caminhos de sinalização.

Parar o MyD88 em pessoas para prevenir a alergia à carne vermelha não é exatamente viável ou mesmo prático. Pessoas geneticamente deficientes são muito mais propensas a desenvolver infecções bacterianas graves, por exemplo. Mas as descobertas fornecem novas pistas para pesquisadores como Erickson e sua equipe rastrearem.

Essas pistas poderiam, um dia, levar a um possível tratamento ou uma maneira de preveni-lo. Atualmente, enquanto algumas pessoas com a condição relatam que podem comer carne sem incidentes depois de um certo tempo, outras podem ter que viver com a alergia para sempre.

A equipe planeja, em seguida, examinar mais de perto quais tipos de células imunológicas são as principais responsáveis ​​pela criação dos anticorpos IgE que nos tornam alérgicos à carne vermelha, e também como todo o processo é iniciado.

“Se pudermos identificar o que são esses mecanismos imunológicos, isso proporcionará uma oportunidade de desenvolver estratégias terapêuticas para evitar a geração de anticorpos IgE para alfa-gal”, disse Erickson.

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