segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Gizmodo Brasil

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KFC testará proteína vegetal que imita frango em loja nos EUA

Posted: 26 Aug 2019 03:00 PM PDT

Quer você goste ou não, as proteínas vegetais que imitam as de origem animal estão chegando em diferentes redes de fast food. Há algum tempo, falamos que o Burger King terá, inclusive no Brasil, uma opção de hambúrguer vegetal que se assemelha a carne. Nesta segunda-feira (26), o KFC anunciou testes nos Estados Unidos com uma proteína vegetal que parece frango.

De acordo com a fornecedora do alimento, a Beyond Meat, a rede conhecida pelo frango frito começará a vender em uma loja de Atlanta (Geórgia), nos Estados Unidos, nesta terça-feira (27) o que eles chamam de Beyond Fried Chicken. Ele será servido em forma de nuggets ou asas desossadas.

"O KFC Beyond Fried Chicken é tão gostoso que nossos consumidores terão dificuldade em dizer que são feito de proteína vegetal", afirmou Kevin Hochman, presidente do KFC nos Estados Unidos, em um comunicado à imprensa.

O teste inicial, segundo o anúncio da Beyond Meat e da rede KFC, será primordial para decidir se o produto se estenderá para outras lojas da companhia. Portanto, se não curtirem, pode ser que a iniciativa não vá adiante.

Parece que as principais redes de fast food estão apostando em produtos feitos de proteína vegetal que imitam proteína animal. A Beyond Meat, além do KFC, tem fornecido "almôndegas feitas de planta" para lanchonetes do Subway nos Estados Unidos. Já a Impossible Foods tem fornecido hambúrgueres para o Burger King e a rede norte-americana White Castle.

Por aqui, a Mafrig fará a "carne" do Rebel Whooper, que contará com um proteína vegetal que imita o hambúrguer convencional. Neste ano, experimentamos também o Futuro Hambúrguer, que tem uma proposta parecida.

Essa história de proteína vegetal que se parece com animal não é necessariamente para satisfazer vegetarianos. O argumento dos produtores desses substitutos é que estes alimentos ajudam a preservar o meio ambiente.

Com o crescente consumo de carne bovina, várias empresas passaram a pensar em substitutos, já que a criação de gado, por exemplo, exige muitos recursos. Caso o consumo de carne vermelha cresça e não haja melhorias na otimização de sua produção, num futuro próximo as proteínas vegetais poderão ser mais comuns, e a carne de origem animal, um item mais caro e mais raro.

Enquanto isso, produtores de proteína animal estão lutando para que esses novos produtos não possam ser chamados de carne. Vai ser uma briga boa, que deve evoluir conforme esses produtos se tornarem mais acessíveis para o consumidor médio.

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Colisão detectada pelo LIGO pode envolver uma estrela de nêutrons ou o menor buraco negro já visto

Posted: 26 Aug 2019 12:52 PM PDT

Na semana passada, ficamos sabendo que uma suposta fusão de um buraco negro com uma estrela de nêutrons tinha sido detectada. Entretanto, sua identidade verdadeira talvez nunca seja conhecida, já que pesquisas posteriores por uma fonte do sinal não revelaram nada.

Cientistas afiliados ao detector LIGO anunciaram na semana passada que haviam visto, na forma de ondas gravitacionais, o que parecia ser um buraco negro engolindo uma estrela de nêutrons. Mas sem uma contraparte eletromagnética para a detecção, é difícil distinguir tal evento de uma fusão entre dois buracos negros. Mesmo assim, qualquer dessas duas possibilidades é muito interessante.

“Não estamos cientes de buracos negros no Universo com menos do que cerca de cinco massas solares”, disse Susan Scott, professora da Universidade Nacional da Austrália, ao Gizmodo por e-mail. “Como estimamos que a massa menor [desse evento] seja menor do que três massas solares, se for um buraco negro, então ele seria significativamente mais leve do que qualquer outro buraco negro que conhecemos.”

Em 14 de agosto, os cientistas que operam as duas máquinas do Observatório de Ondas Gravitacionais de Interferômetro a Laser (LIGO), bem como o interferômetro de ondas gravitacionais Virgo, relataram ter identificado ondas gravitacionais. Os detectores determinaram que este evento, agora chamado S190814bv, muito provavelmente não era um alarme falso.

Os astrofísicos calcularam que as ondas gravitacionais que eles detectaram teriam sido criadas por duas massas, uma maior que cinco vezes a massa do Sol e uma menor que três vezes a massa do Sol, colidindo a quase 900 milhões de anos-luz de distância.

Os cálculos iniciais sugeriam que essa era a evidência mais forte de um buraco negro colidindo com uma estrela de nêutrons. Um buraco negro é um objeto superdenso cuja gravidade distorce o espaço de tal forma que a luz não pode escapar. Já uma estrela de nêutrons é um corpo estelar ligeiramente menos denso que um buraco negro, que agrupa grandes quantidades de massa em um objeto de apenas alguns quilômetros de diâmetro.

A teoria prevê que tal colisão viria com uma emissão de radiação eletromagnética chamada kilonova à medida que a estrela de nêutrons vítima é destruída. Essa radiação seria similar àquela que acompanhou a primeira colisão de estrelas de nêutrons já detectada.

Após a recente detecção do LIGO, os telescópios examinaram o céu em busca de uma contraparte eletromagnética para o S190814bv.

Uma dessas missões já está relatando seus resultados no servidor de artigos de física do arXiv. Um instrumento em um telescópio de 6,5 metros no Observatório Las Campanas, no Chile, não encontrou nenhuma evidência de radiação eletromagnética que acompanhasse o evento. Isso complica as coisas para aqueles que esperavam que o LIGO tivesse visto um buraco negro comendo uma estrela de nêutrons.

“Não ver nada deixa essa ambiguidade”, explicou Edo Berger, professor de astronomia da Universidade de Harvard que trabalhou nesta missão de acompanhamento, ao Gizmodo. “Teremos que esperar alguns meses até que o LIGO e o Virgo publiquem seus resultados finais, mas minha suspeita é de que [a identidade dessa detecção] vai permanecer ambígua.”

A ausência do sinal nos telescópios não significa que o sinal não estava lá. Embora o LIGO forneça coordenadas de lugares onde procurar para as missões de acompanhamento, 900 milhões de anos-luz é uma distância muito maior do que aquela da colisão de estrelas de nêutrons de agosto de 2017.

Além disso, alguns modelos que preveem que um buraco negro colidindo com uma estrela de nêutrons parecem determinar que uma explosão resultante seria muito mais fraca. Talvez, se a diferença de massa entre a estrela de nêutrons e o buraco negro fosse grande o suficiente, não haveria emissão alguma quando a estrela fosse engolida inteira, disse Scott.

Tudo isso significa que evidências conclusivas de um buraco negro colidindo com uma estrela de nêutrons exigirão mais buscas, e que esse evento provavelmente vai ficar só no “talvez”.

Mas a explicação alternativa, que diz que o LIGO detectou mais um par de buracos negros em colisão, ainda é emocionante. O mais leve entre os dois objetos seria então o buraco negro mais leve já encontrado. “De qualquer maneira, as descobertas científicas feitas a partir deste evento serão incríveis, [seja] um buraco negro engolindo uma estrela de nêutrons ou a descoberta de um buraco negro muito leve”, disse Scott.

Você pode se perguntar por que não vimos detecções sem ambiguidades na radiação eletromagnética que acompanha as ondas gravitacionais desde a descoberta de agosto de 2017. Infelizmente, nós provavelmente só tivemos sorte naquele momento.

“Era próximo, bem localizado no espaço, e tinha tudo para isso”, disse Berger. “Ficamos um pouco mimados.”

Dada a vastidão do universo, detecções ambíguas como a S190814bv são provavelmente a norma para essa nova era da astronomia, na qual os cientistas são capazes de usar mais do que apenas a luz recebida para observar o cosmos.

A terceira rodada de observações do LIGO, em andamento agora, está programada para continuar até abril de 2020.

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Afobação por crescimento da Uber no Brasil fez pelo menos 16 vítimas fatais

Posted: 26 Aug 2019 11:15 AM PDT

Como quase todas empresas do Vale do Silício, a expansão da Uber não foi nada fácil. Durante a jornada, a empresa passou por diferentes situações: teve de enfrentar taxistas, reguladores, além de incidentes de segurança envolvendo motoristas e passageiros. Uma nova reportagem do New York Times conta um pouco como este último tema foi negligenciado no Brasil, com consequências trágicas no mercado local.

No caso, a reportagem, adaptada do livro "Super Pumped: The Battle for Uber" (apenas em inglês), relata pontos cruciais da trajetória conturbada da Uber. Entre os incidentes, o texto cita a presença da empresa no Brasil, que acabou resultando em mortes devido à negligência da companhia em cuidar da segurança de motoristas em sua busca desesperada por um crescimento rápido. Mais abaixo, você poderá ler o posicionamento que a Uber enviou ao Gizmodo Brasil quando questionada sobre a reportagem do jornal norte-americano.

Super Pumped: The Battle for Uber (apenas em inglês)
Livro do jornalista Mike Isaac, do New York Times, sobre a Uber
O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre a venda.

Um caso marcante foi o assassinato de Osvaldo Luis Modolo Filho, motorista de 52 anos. Um casal utilizou um nome falso no aplicativo para solicitar uma corrida e, após embarcarem, eles esfaquearam o motorista com facas de cozinha, deixaram a vítima sangrando na rua, e levaram o carro. Segundo o New York Times, pelo menos 16 motoristas foram assassinados antes de a Uber decidir finalmente aprimorar as políticas de verificação de identidade e segurança no aplicativo. Na época, a empresa costumava argumentar que os incidentes eram resultado de um problema de segurança pública, e não necessariamente da plataforma.

Conforme aponta o NYT, sendo a Uber uma startup típica de Vale do Silício, seu mantra era "crescer, crescer e crescer". Mesmo que isso significasse pegar alguns atalhos controversos. No projeto de expansão na América Latina, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro eram extremamente promissoras. Portanto, a Uber se apressou para colocar o maior número possível de motoristas e passageiros nas ruas, facilitando o processo de cadastramento na plataforma. Os únicos dados solicitados eram e-mail e número de telefone, que poderiam ser facilmente falsificados.

Em 2016, a Uber passou a permitir o pagamento em dinheiro, o que foi uma combinação infeliz para os motoristas: passageiros não precisavam de um cartão de crédito para se registrar na plataforma e agora havia a possibilidade de eles terminarem o dia com uma grande quantia de dinheiro em mãos, tornando-os alvo de assaltos. De fato, segundo dados solicitados pela Reuters à Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo, o número de roubos envolvendo motoristas de Uber aumentou de 13 por mês nos sete primeiros meses de 2016 para uma média de 141 até o fim do mesmo ano.

Taxa de segurança para aumentar margens

Em 2014, a Uber já havia começado a cobrar uma "taxa de segurança" de US$ 1, o que a empresa justificou como sendo necessário para financiar processos como "checagem de histórico de motoristas, verificação regular dos veículos, educar motoristas sobre segurança, desenvolvimento de recursos de segurança no app, e seguro".

Segundo a Bloomberg, a taxa teria subido para US$ 2,50 em algumas áreas. No entanto, o NYT afirma que nunca foi provado que os quase US$ 500 milhões coletados com a taxa foram de fato utilizados para investir nos quesitos mencionados acima. Um ex-funcionário da Uber afirmou ao jornal que "nós aumentamos nossas margens afirmando que nossas corridas eram mais seguras".

Valor de mercado

A Uber abriu seu capital há pouco tempo, e a companhia não está em seus melhores dias. Após anunciar um prejuízo recorde de US$ 5,2 bilhões no último trimestre, a companhia virou até alvo de piada em meio ao seu desespero em cortar custos recorrendo às medidas mais inesperadas possíveis, como substituir balões de hélio por adesivos nas comemorações de aniversário de empresa dos funcionários. Apesar de não parecer como algo prioritário, isso representaria uma economia de mais de US$ 200 milhões para a companhia, o que mostra a habilidade da Uber em jogar dinheiro fora.

Alguns investidores veem a  Uber como uma “espécie de Amazon” do transporte público. A alusão à gigante do varejo tem relação com o fato de a Amazon ter demorado a ser lucrativa, e atualmente a companhia de Jeff Bezos é uma das maiores do mundo. A questão é que a varejista descobriu distintas fontes de receita, algo que a Uber, de alguma forma está fazendo, com serviços como o UberEats e pesquisa em carros autônomos. Resta saber se daqui a algum tempo a Uber terá sucesso semelhante, a ponto de dizermos que tal empresa é a “Uber de determinado segmento”.

Resposta da Uber

Em nota ao Gizmodo Brasil, a Uber afirmou que tem investido constantemente em segurança e que isso foi reforçado com a chegada do novo CEO, Dara Khosrowshahi.

Entre os esforços citados pela empresa, incluem: um Centro de Desenvolvimento Tecnológico na América Latina, com foco em soluções de segurança; recurso de machine learning para boquear viagens consideradas mais arriscadas; ferramenta que reúne recursos de segurança para motoristas (com botão para ligar para a polícia, e compartilhar localização, trajeto e horário de chegada em tempo real com outras pessoas), além de uma parceria com a Serasa Experian para validar as informações de identificação dos passageiros que quiserem pagar em dinheiro.

A empresa ainda acrescentou que os motoristas podem cancelar as viagens sempre que não se sentirem seguros e que os números de telefone tanto do motorista como do passageiro são mantidos em sigilo. As mensagens enviadas pelo app que possam ser ofensivas ou ameacem a integridade de uma pessoa entram automaticamente em um processo de desativação permanente da conta.

Além de colaborar com as autoridades em investigações, a Uber diz que oferece um seguro aos motoristas com cobertura de até R$ 100 mil em caso de acidentes pessoais que ocorram durante a viagem, e um reembolso de até R$ 15 mil em despesas médicas.

[The New York Times]

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Xiaomi vai usar dados pessoais coletados de celulares para oferecer empréstimos na Índia

Posted: 26 Aug 2019 10:43 AM PDT

Você deve conhecer a Xiaomi pelos celulares que ela fabrica. No entanto, a empresa tem uma série de outros produtos e serviços — na loja dela aqui em São Paulo, tem até lâmpada e patinete. Na Índia, o portfólio deve ficar ainda mais abrangente, pois a empresa quer começar a oferecer empréstimos. A medida, porém, deve causar polêmica pela forma como a empresa define o perfil de risco de cada cliente. Ela monitora o uso do celular para isso.

Segundo a Reuters, a empresa já conta com o app Mi Pay na Índia. E, nas próximas semanas, o Mi Credit deve estrear. O serviço oferecerá empréstimos de até 100 mil rúpias (um pouco menos de R$ 5.800 ou US$ 1.400, na cotação atual) com juros de 1,8% (a publicação não esclarece se a taxa é ao mês ou ao ano).

Não é a primeira investida da Xiaomi nesse mercado, porém. Ela oferece empréstimos na China, com uma carteira de crédito totalizando US$ 8 bilhões. A agência de notícias também lembra que a empresa chinesa oferecia serviços financeiros na Indonésia. A divisão, porém, foi fechada após desentendimentos entre a companhia e os reguladores locais.

Coleta de dados pessoais

O que promete causar polêmica, no entanto, é a forma de avaliar o risco de crédito de cada cliente. Segundo documentos a que a Reuters teve acesso, a empresa coleta “dados da atividade no smartphone para criar perfis de crédito com base na ‘identidade, estágio da vida, estilo de vida, relacionamentos sociais e lealdade à marca'”. Não se sabe, porém, se isso ocorre em todo aparelho da marca ou só naqueles que usam os apps de serviços financeiros da empresa.

Isso, segundo a agência de notícias, já teria assustado um banco que estava em negociações para ser parceiro da companhia chinesa na Indonésia.

Diz o texto da Reuters:

Os consumidores que solicitam os serviços na Índia assinam acordos amplos, concordando em compartilhar seus dados pessoais com a Xiaomi, incluindo tudo de "antecedentes profissionais e educacionais" até "histórico de mensagens temporárias" e informações relacionadas ao "uso de certos aplicativos e sites".

(…)

O banqueiro na Indonésia disse à Reuters que uma apresentação que ele viu mostrava que a empresa verifica os dados privados dos proprietários de telefones em busca de menções a mudanças no estilo de vida, como um divórcio ou uma promoção, como parte de sua abordagem à pontuação de crédito.

Apesar das preocupações que essa prática causa em empresários do setor financeiro e ativistas pela privacidade, os consumidores indianos, mesmo, não parecem estar ligando. Um deles, ouvido pela agência de notícias, disse que, se a Xiaomi não pedir muitos documentos, como é prática corrente dos bancos do país, e oferecer empréstimos com rapidez, ele não se importa em compartilhar seus dados. Além disso, ele disse que 100 mil rúpias é uma quantia decente, pois dá para comprar uma moto.

À Reuters, um porta-voz da Xiaomi disse que a privacidade dos usuários e a proteção dos dados é de extrema importância para a empresa, e que a companhia fechou acordos de forte proteção de dados com parceiros financeiros locais na Índia.

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Filme El Camino é uma continuação de Breaking Bad que estreará em outubro na Netflix

Posted: 26 Aug 2019 09:09 AM PDT

Para os fãs de Breaking Bad, temos uma boa notícia: uma sequência da série vai ser lançada em forma de filme no dia 11 de outubro.

Segundo a Netflix, o filme "El Camino: A Breaking Bad Movie" será centrado em Jesse Pinkman que, após fugir do cativeiro, deve "se acertar com o passado para criar algum tipo de futuro". O roteiro foi escrito pelo mesmo criador da série, Vince Gillian.

Ainda não se sabe se o ator Bryan Cranston voltará para interpretar Walter White. Apesar de o personagem ter morrido na série, ele ainda pode aparecer em algum flashback no filme.

O teaser divulgado pela Netflix mostra apenas o personagem Skinny Pete, interpretado por Charles Baker. Em um depoimento à polícia, ele diz que "não vou ajudar vocês a pôr Jesse Pinkman de volta numa cela".

O desafio de El Camino, segundo a BBC, será agradar aos fãs ao mesmo tempo em que cativa aqueles que não viram a série com um filme de cerca de duas horas.

Se você ficou curioso, esse é o trailer, que não diz muito, mas já é alguma coisa:

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Primeira morte ligada a doença pulmonar por uso de cigarro eletrônico é registrada nos EUA

Posted: 26 Aug 2019 08:31 AM PDT

Uma pessoa morreu nos Estados Unidos depois de sofrer uma doença pulmonar misteriosa ligada a cigarros eletrônicos, segundo informaram autoridades de saúde na última sexta-feira (23). A morte aconteceu após o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) anunciar que mais de uma centena de casos semelhantes foram registrados em todo o país.

O Departamento de Saúde Pública de Illinois (IDPH) relatou que uma pessoa havia sido hospitalizada com uma doença respiratória severa depois de usar cigarros eletrônicos, falecendo posteriormente. Eles não publicaram detalhes adicionais sobre a pessoa que faleceu, nem indicaram quantos anos tinham ou qual era o seu gênero.

No mesmo relato, eles anunciaram que 22 pessoas no estado foram confirmadas com doenças respiratórias dias ou semanas após utilizarem cigarros eletrônicos ou vapers, e que outros 12 possíveis casos estão sendo investigados. Essas vítimas possuem entre 17 e 38 anos. A maioria apresentou piora gradual dos sintomas como tosse, falta de ar e cansaço, enquanto algumas também tiveram vômito e diarreia.

Os primeiros casos deste conjunto foram registrados no Wisconsin, começando no final de junho; Illinois foi o segundo estado onde os casos foram registrados. No começo de agosto, o CDC enviou uma notificação a médicos e autoridades da saúde em outros estados para procurar e relatar quaisquer casos similares. Até a última quarta-feira (21), a agência disse que foram encontrados mais do que 150 possíveis casos em 15 estados.

“A gravidade das doenças que as pessoas estão enfrentando é alarmante e devemos espalhar a mensagem de que usar cigarros eletrônicos ou vapers pode ser perigoso”, disse a diretora do IDPH, Ngozi Ezike, em um comunicado. “Solicitamos que um time do Centro de Controle e Prevenção de Doenças nos ajuda a investigar esses casos e eles chegaram a Illinois na terça-feira”.

A única ligação clara entre todos os casos é o histórico recente de utilização de cigarros eletrônicos, enquanto causas alternativas como um surto infeccioso foram descartadas. Muitas das vítimas relataram o uso de produtos com tetrahidrocanabinol (THC), um químico presente na maconha, de acordo com o CDC.

Especialistas argumentam que os componentes químicos do THC em vapers – que podem incluir líquidos inflamáveis –, bem como o fabrico deficiente dos dispositivos de cigarro eletrônico, poderiam explicar as lesões por inalação observadas nestes casos.

Mas nem todos os casos parecem envolver THC ou canabinóides sintéticos mais potentes. Além disso, as vítimas relataram usar uma variedade de dispositivos.

Ainda não há um produto ou composto específico que está ligado a todos esses casos, disse o CDC na quarta-feira. E eles não descartaram a possibilidade de que esses casos possam ser de diferentes doenças com sintomas semelhantes, em vez de uma doença com causas comuns.

Embora a morte desse paciente possa ser a primeira relacionada com a utilização de vapers e cigarros eletrônicos em si (sem contar explosões de dispositivos), pesquisadores e médicos começaram a relatar uma série de efeitos sobre a saúde, incluindo convulsões, não relacionados a este conjunto de casos.

As evidências de que cigarros eletrônicos também fazem mal à saúde no longo prazo continuam a surgir, ainda que não tenha sido atestados os mesmos efeitos dos cigarros de tabaco.

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Android 10 deve começar a ser liberado para smartphones Pixel no dia 3 de setembro

Posted: 26 Aug 2019 07:29 AM PDT

O Android 10 aparentemente já tem data para chegar em alguns smartphones: 3 de setembro. A informação foi revelada por duas pessoas que trabalham na área de suporte técnico do Google.

Os primeiros celulares que poderão baixar a nova versão do Android serão os celulares Pixel, incluindo o 3, 3XL, 3a, 3a XL e versões anteriores. O pessoal do PhoneArena diz que até mesmo os primeiros Pixel, lançados em 2016, poderão baixar a nova versão do sistema operacional.

A revelação vem apenas alguns dias após o Google anunciar que irá abandonar a nomenclaturas com doces. A empresa argumenta, por exemplo, que nem todas as pessoas entendiam direito os doces e sobremesas usados para apelidar o sistema operacional.

Em alguns países, por exemplo, uma torta não era necessariamente uma sobremesa, e marshmallows não são muitos populares em várias partes do mundo. Portanto, o novo Android chama-se simplesmente Android 10.

Entre as principais novidades do Android 10 estão o modo escuro, mais controle de privacidade e melhorias no pós-processamento de fotos.

Smartphones de outras fabricantes devem receber o Android 10 em breve, mas cada marca possui planejamentos próprios. A demora acontece porque é preciso adaptar o software enviado pelo Google, uma vez que as empresas incluem recursos exclusivos e modificam a aparência do sistema.

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Brasil envia tropas para combater incêndios após críticas ao governo

Posted: 26 Aug 2019 06:30 AM PDT

Brasil enviou quase 44 mil soldados como parte de uma operação para lutar contra os incêndios que queimam grande parte da floresta amazônica, com autoridades afirmando que dois aviões C-130 também foram despachados, de acordo com o Daily Beast.

Após o presidente Jair Bolsonaro, que nega os efeitos das mudanças climáticas (ele chama o fenômeno de “alarmismo climático”), ter assumindo este ano e começado a minar leis e agências ambientais do país, o ritmo da destruição da Amazônia voltou a crescer.

Dados divulgados pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) mostraram mais de 70 mil incêndios documentados até agora, com um aumento de mais de 80% em relação ao mesmo período do ano passado e o maior registrado desde 2010.

Isso tudo parece ser uma consequência direta dos ataques de Bolsonaro às leis ambientais que, supostamente, encorajaram ações ilegais de limpeza de terras, ocasionando o que ficou conhecido como “dia do fogo”. O próprio presidente chegou a afirmar, sem apresentar provas, que os incêndios foram iniciados por ONGs ambientalistas que estão com raiva por cortes de financiamento.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo, disse que até o sábado seis estados brasileiros (Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Acre e Mato Grosso) pediram formalmente ajuda militar, segundo o Daily Beast. Como notou o New York Times, Bolsonaro para ter sido pressionado para uma tomada de decisão à medida que a indignação sobre os incêndios começou a crescer, tendo como agravante a cobertura de fumaça que atingiu várias cidades brasileiras:

O plano começou horas depois de Bolsonaro — um crítico de longa data às rígidas regulamentações ambientais do Brasil, mas aplicadas de forma vaga — dizer à nação em um discurso televisionado que o governo adotaria uma abordagem de "tolerância zero" aos crimes ambientais.

Essa foi uma declaração notável para um líder que classificou as multas ambientais como uma "indústria" que deveria ser abolida e prometeu facilitar o acesso de empresas às áreas protegidas. O próprio Bolsonaro recebeu uma multa de 2012 por pescar em uma área de proteção ambiental. A multa não foi paga.

Durante uma coletiva de imprensa em Brasília no sábado (24), autoridades disseram que estavam organizando uma força-tarefa para avaliar como as capacidades de inteligência, logística e transporte poderiam conter incêndios em áreas onde madeireiros e fazendeiros arrasaram a cobertura florestal.

Embora alguns personagens (incluindo o presidente francês Emmanuel Macron) tenham exagerado sobre a quantidade de oxigênio da Terra que a Amazônia produz, como noticiou o Science News, a destruição da floresta significaria uma perda maciça de biodiversidade e despejaria mais CO2 na atmosfera.

Alguns modelos computacionais sugeriram que a queima contínua e o corte raso da floresta poderiam atingir um ponte de inflexão onde o resto da floresta seca e morre; mesmo que isso não aconteça, a destruição adicional da Amazônia poderia frear irreparavelmente seu frágil ecossistema. Grupos indígenas cujas casas estão sendo invadidas e ilegalmente destruídas disseram que a devastação da floresta é uma forma de genocídio.

Dentre as pressões sofridas por Bolsonaro, as principais foram os pedidos de boicote de itens brasileiros, além das ameaças sofridas por líderes europeus de deixar um grande acordo comercial com o Mercosul. A condição para o fim das críticas seria alguma ação contra os incêndios, conforme observou o New York Times.

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, o tenente-brigadeiro Raul Botelho, admitiu a um dos repórteres que um dos objetivos da operação era restaurar "uma percepção positiva do país".

No entanto, Bolsonaro não concedeu inteiramente à pressão. No sábado, ele disse a repórteres que as alegações de que a Amazônia estava queimando são exageradas, já que muitos dos incêndios estão em áreas que já foram desmatadas. Ele também alegou que a situação estava se aproximando da normalidade.

O ministro de Defesa, Fernando Azevedo, também tentou dar um tom positivo para a situação, dizendo aos repórteres que a ação "mostra a preocupação do governo de Bolsonaro sobre o assunto". Cerca de 44 mil soldados participam de uma operação para combater os incêndios que correm em grande parte da Amazônia, com autoridades informando que dois aviões C-130 também foram despachados, segundo o Daily Beast.

De acordo com a Associated Press, jornalistas reportaram áreas queimadas e incêndios nas regiões de Porto Velho e Mato Grosso, na sexta e sábado passados.

Na manhã desta segunda-feira (26), o G7, grupo das nações mais ricas do mundo, anunciou uma ajuda emergencial de € 20 milhões (cerca de R$ 90 milhões) destinados à Amazônia.

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Membros de conselho de segurança do Twitter reclamam que rede social deu um ghosting neles

Posted: 26 Aug 2019 06:01 AM PDT

Já vou adiantar e colocar aqui um GIF para fingir estar chocada. Aparentemente, os usuários do Twitter não são as únicas pessoas desapontadas com a rede social. Membros do Conselho de Segurança e Confiança disseram que o Twitter não tem dado notícias durante meses sobre mudanças nas políticas da empresa, de acordo com uma matéria da Wired.

Na sexta-feira (23), o site da revista publicou uma carta enviada à equipe da companhia no início desta semana assinada por "membros do Conselho de Segurança e Confiança do Twitter". Nela, eles descrevem a falta de comunicação entre a empresa e o conselho como "constrangedora" e pedem conversas com o CEO Jack Dorsey.

"Não houve nenhum alerta antecipado ao conselho sobre mudanças nas políticas ou nos produtos do Twitter, deixando muitos de nós sem aviso prévio ou muito menos conhecimento para responder a perguntas da imprensa e da mídia", diz a carta, que você pode ler na íntegra aqui.

Nos últimos meses, o Twitter revisou suas políticas com linguagem mais clara, encolhendo suas regras de 2.500 palavras para menos de 600. Depois, a empresa atualizou como a plataforma define e modera a "conduta odiosa", uma medida que supostamente não deixou as organizações de direitos civis nem um pouco satisfeitas.

Os membros do Conselho de Segurança e Confiança não são funcionários do Twitter, mas sim um grupo de defensores da segurança, organizações comunitárias e pesquisadores. Eles colaboram com a empresa para ajudar a conter problemas como incitação ao ódio e assédio que afetaram a plataforma há anos.

Originalmente formado em 2016, o conselho abriga cerca de 40 organizações e mais de uma dúzia de especialistas de todo o mundo, de acordo com o post que anunciava sua formação.

Para ser justo com o Twitter, a carta começa elogiando sua colaboração com o conselho nos últimos dois anos. Os membros do Conselho elogiaram particularmente a cúpula anual do Conselho de Segurança e Confiança da empresa. Eles dizem que a do ano passado foi "o melhor exemplo de uma maneira de trabalhar com parceiros de segurança em toda a indústria".

No entanto, a carta continua descrevendo um colapso na comunicação pouco depois desses eventos. A última atualização para o grupo foi em dezembro, afirma o documento, e a falta de notícias sobre quaisquer melhorias ou medidas discutidas nessas cúpulas tem sido frustrante.

E embora alguns membros do conselho supostamente tenham recebido atualizações de representantes corporativos, outros “não ouviram absolutamente nada” de seus contatos regionais no Twitter do começo de 2019 até agora, de acordo com a carta.

O diretor de estratégia de políticas públicas do Twitter, Nick Pickles, fez a seguinte declaração sobre a matéria da Wired:

"Estamos discutindo maneiras de melhorar como trabalhamos com parceiros, especialistas e defensores, inclusive conversando com nossos membros do Conselho de Segurança e Confiança. Dessas conversas, ouvimos que um grupo pequeno e centralizado não reflete o papel do Twitter no mundo, por isso estamos trabalhando em maneiras de ouvir mais regularmente a partir de uma gama mais diversificada de vozes. Continuamos comprometidos em trabalhar com parceiros para manter as pessoas seguras no Twitter. "

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Vizinhos da SpaceX no Texas são alertados sobre risco de foguete quebrar as janelas de suas casas

Posted: 26 Aug 2019 04:24 AM PDT

Moradores de Boca Chica Village, Texas, perto de um local de lançamento da SpaceX em Brownsville, receberam um aviso do Escritório de Gerenciamento de Emergências do Condado de Cameron. O comunicado dizia que testes do protótipo Starhopper da empresa em 26 de agosto poderiam quebrar janelas de suas casas, de acordo com o jornal local Brownsville Herald.

O alerta indicava que há atividades de teste de voo programadas a partir das 16h até 16h15 no horário da costa leste (17h a 17h15 no horário de Brasília). Elas trazem “o risco de que um mau funcionamento do veículo da SpaceX durante o voo crie um evento de sobrepressão que pode quebrar as janelas”.

Os oficiais escreveram no aviso que os residentes devem evacuar suas casas naquele momento para não serem atingidos por estilhaços do vidro quebrado: “No mínimo, você deve sair de sua casa ou estrutura e estar fora de qualquer edifício em sua propriedade (…) para evitar ou minimizar o risco de ferimentos”. Uma sirene da polícia alertará os moradores locais de que o teste está prestes a começar, escreveu o Herald.

É razoável supor que a pressão adicional referida seria o resultado da explosão do protótipo, gerando força suficiente para danificar edifícios próximos.

Espera-se que o teste na segunda-feira (26) seja o último do Starhopper. Ele é um protótipo do sistema de lançamento do ambicioso projeto Starship da SpaceX.

O Starhopper realizou com sucesso um teste anterior, em julho. Na ocasião, ele subiu 20 metros e aterrissou em segurança, sem precisar ser amarrado ao solo.

Na segunda-feira, a SpaceX espera que o Starhopper seja lançado a 198 metros antes de retornar à plataforma de lançamento. Se tudo correr bem, o CEO Elon Musk diz que continuará com uma apresentação pública “em meados de setembro”, dando mais detalhes sobre o projeto.

Como observa o Business Insider, estabelecer zonas de segurança em torno de locais de lançamento comercial não é uma prática incomum, mas o fato de a zona de segurança conter residentes ("quase todos eles não por opção") é muito mais estranha.

Os moradores disseram ao site que não estavam nada felizes com a possibilidade da SpaceX — que já tinha fechado estradas na região durante as datas dos testes — quebrar todas as janelas de suas casas:

Durante os lançamentos anteriores do Starhopper, a estrada foi fechada com um ponto de verificação “rígido” localizado a cerca de 2,4 km a oeste da plataforma de lançamento e um ponto de verificação “flexível” a alguns quilômetros mais adiante.

O aviso de sábado é incomum, e para alguns moradores — a maioria aposentados que moram na área anos ou décadas antes da chegada da SpaceX — representa uma nova e preocupante fase do relacionamento com a empresa, com autoridades locais e estaduais e com agências federais.

Outra situação que envolve o local de lançamento ainda deve estar viva na memória: o teste de julho do Starhopper resultou em um incêndio florestal que acabou queimando 40 hectares de refúgio de vida selvagem na área ao redor.

“Estou muito zangada”, disse a residente local Celia Johnson ao Business Insider. “Sinto como se estivéssemos em uma zona de guerra correndo para fora de nossas casas para que elas não desabassem sobre nossas cabeças. Nossos direitos foram revogados por dinheiro, ganância e política.”

“Estou chocada, nervosa e preocupada com o tipo de dano que poderei sofrer”, disse Cheryl Stevens, dona de uma casa em Boca Chica, ao site. "Também estou confusa quanto ao que fazer no dia. Não sei como me preparar para isso. Planejo telefonar para a FAA [Federal Aviation Administration] na segunda-feira para discutir as violações dos direitos civis, entre outras coisas."

Bryan Winton, gerente do refúgio de vida selvagem nacional Lower Rio Grande Valley no Serviço de Vida Selvagem e Peixes dos EUA, disse ao Business Insider que a SpaceX instituiu políticas melhores de prevenção de incêndios após o incidente em julho. Isso inclui a coordenação com agências locais, a instalação de mais canhões de água no local de lançamento e realização de queimaduras controladas.

No entanto, a SpaceX planeja lançar foguetes ainda maiores a partir do local no futuro. Um deles é um protótipo da Starship MK1 que usa três motores Raptor — a Starhopper depende de apenas um. Algumas matérias indicaram que a SpaceX pode “canibalizar” o Starhopper para aproveitar suas peças na pressa de construir o protótipo MK1.

[Brownsville Herald]

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