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- Cães farejadores são treinados para cheirar cocô e proteger animais em risco de extinção
- Governo zera impostos de importação sobre bens de capital e de informática e telecomunicações para empresas até 2021
- WhatsApp vai indicar quando uma mensagem foi encaminhada várias vezes
- Galaxy Watch Active2 é o novo smartwatch da Samsung com suporte a YouTube e redes sociais
- Em visita ao Brasil, secretário dos EUA critica China e faz alerta sobre 5G; embaixador chinês rebate declarações
- Cloudflare não vai mais oferecer suporte ao 8chan após atentado no Texas
- Boeing poderá utilizar dois computadores para corrigir falha no 737 Max
- Huawei está testando sistema próprio em smartphones e pode anunciá-lo em breve
- Galaxy S10+: baita evolução e com preço interessante um tempo após a estreia
- Uma inteligência artificial deveria ser creditada como inventora?
Cães farejadores são treinados para cheirar cocô e proteger animais em risco de extinção Posted: 05 Aug 2019 03:40 PM PDT Cães possuem um olfato muito sensível, e essa habilidade é aproveitada para ajudar em resgates, encontrar drogas, eletrônicos e até farejar doenças. A aptidão também é uma ferramenta poderosa para proteger espécies selvagens que estão ameaçadas de extinção. Com um projeto chamado Conservation Canines, a equipe de Samuel Wasser, diretor do Centro de Conservação Biológica da Universidade de Washington, treina cães de abrigos para procurar fezes de animais ameaçadas de extinção e ajudar a equipe a monitorar a situação deles. De acordo com os idealizadores do projeto, os cães são 153% mais precisos na detecção de fezes pelo cheiro. Os cachorros que participam do programa já encontraram cocô de tigres, baleias, corujas-pintadas, ursos e ratos-do-pacífico – e eles são treinados com o mesmo método de cães farejadores. Mas, afinal, para que encontrar as fezes desses bichos? Wasser explicou em uma entrevista ao KCPQ.com que a partir dessas amostras, os pesquisadores podem fazer uma análise da composição química e obter um quadro geral da saúde do animal – deste modo, é possível saber se o animal é uma fêmea grávida, se tem alguma doença ou está se alimentando adequadamente. Atualmente, os cães do projeto estão ajudando os cientistas a estudarem a Pack Forest, uma região atual de 1.740 hectares no estado de Washington. Porém, desde 2006, Wasser e a pesquisadora Deborah Giles estudaram orcas do sul dos EUA, em perigo de extinção, ao redor das Ilhas San Juan, com a ajuda desses cães. The post Cães farejadores são treinados para cheirar cocô e proteger animais em risco de extinção appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 05 Aug 2019 02:08 PM PDT Duas portarias de órgãos ligados ao Governo Federal vão zerar os impostos de importação de uma lista de bens de capital e bens de informática e telecomunicações até 2021. As medidas foram publicadas no Diário Oficial da União na sexta-feira (2). Como nota o G1, a medida da Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia beneficia, ao todo, 281 bens de capital e bens de informática e telecomunicações — foram incluídos na lista 240 novos bens de capital e 20 novos bens de informática e renovadas as isenções de 21 bens de capital. Esses produtos não são voltados para o consumidor comum, e sim máquinas e equipamentos para indústrias. O G1 dá alguns exemplos:
O Tecnoblog dá mais alguns itens da lista:
Eles foram incluídos no chamado regime de ex-tarifário, que zera a alíquota temporariamente — neste caso, até 31 de dezembro de 2021 — para produtos que não têm produção nacional equivalente. A ideia é baratear o custo e facilitar investimentos em produção. Não é a primeira vez que um governo brasileiro faz isso — já noticiamos medida parecida em 2017, e o Tecnoblog diz que a prática é usada desde 2003. Como observa o Tecnoblog, o governo também quer tornar mais rígidas as regras para definir que um produto tem produção nacional equivalente. Hoje, basta que, durante uma consulta pública, uma empresa se manifeste mostrando que produz o mesmo bem que seria importado com alíquota zero. Este é o único critério vigente atualmente. De acordo com uma nova portaria do Ministério da Economia, no entanto, a empresa precisaria também mostrar que seu produto nacional tem preço inferior, prazo de entrega igual ou inferior e desempenho ou produtividade igual ou superior. Esta portaria ainda precisa ser regulamentada pela Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação do Ministério da Economia. Além disso, a Reuters reporta que o Ministério da Economia preparou uma minuta de decreto para reduzir impostos sobre jogos eletrônicos, o que pode levar a uma perda de até R$ 24 milhões de arrecadação por ano. De acordo com a agência de notícias, o texto “defende que a redução tributária neste caso busca incentivar o desenvolvimento do segmento de jogos eletrônicos no país”. [Tecnoblog, G1, Época Negócios, Reuters 1, 2] The post Governo zera impostos de importação sobre bens de capital e de informática e telecomunicações para empresas até 2021 appeared first on Gizmodo Brasil. |
WhatsApp vai indicar quando uma mensagem foi encaminhada várias vezes Posted: 05 Aug 2019 01:16 PM PDT O WhatsApp continua expandindo seus esforços para coibir a disseminação de conteúdos enganosos. Após limitar a quantidade de pessoas para quais uma mensagem pode ser encaminhada, o aplicativo vai agora indicar quando uma mensagem foi encaminhada várias vezes. Caso um conteúdo tenha sido compartilhado mais de cinco vezes, será exibido um ícone de uma seta dupla ao lado da mensagem, em vez de apenas uma como ocorre atualmente. O remetente também será avisado, antes de enviar, que a mensagem será marcada como "encaminhada muitas vezes". Segundo declaração de um porta-voz do WhatsApp ao BuzzFeed, o novo recurso visa "ajudar as pessoas a identificar quando receberem mensagens que foram encaminhadas várias vezes anteriormente, como uma corrente". O WhatsApp pretende liberar o recurso mundialmente aos usuários do aplicativo, e já vem testando a novidade desde março deste ano. No entanto, ainda pode levar um tempo até que todos possam visualizar o novo ícone. The post WhatsApp vai indicar quando uma mensagem foi encaminhada várias vezes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Galaxy Watch Active2 é o novo smartwatch da Samsung com suporte a YouTube e redes sociais Posted: 05 Aug 2019 12:30 PM PDT No início da primavera dos Estados Unidos (final de março), a Samsung lançou seu smartwatch Galaxy Watch Active. Bonito e simplificado, ele teria sido o smartwatch perfeito, se não fosse por problemas no software. Menos de seis meses depois, a Samsung já revelou o Galaxy Watch Active2, que eu pude ver com meus próprios olhos em um evento na semana passada. Ele corrige muitas das queixas que eu tinha com o original e adiciona algumas características de estilo e fitness — mas não posso deixar de me perguntar por que a Samsung simplesmente não começou com o Active2 em primeiro lugar. Primeiramente, vamos falar sobre as diferenças do Active2. Desta vez, o relógio virá em dois tamanhos — 40 mm (US$ 280) e 44 mm (US$ 300) — e você também pode obter uma versão de aço inoxidável para uma aparência mais sofisticada. Haverá também uma versão 4G, embora o preço ainda não esteja definido, pois depende das distribuidoras. Quanto aos recursos, o Active2 traz de volta a navegação na coroa do relógio, típica dos relógios da Samsung — embora em um formato atualizado. Em vez de um equipamento rotativo, o Active2 tem um painel digital. Tudo o que você precisa fazer é passar o dedo pela borda da tela. Foto: Sam Rutherford (Gizmodo) O Active2 também possui um hardware melhor. Um representante da Samsung me disse que o novo relógio contará com oito sensores de LED para monitoramento da frequência cardíaca e um acelerômetro melhorado que pode medir até 32Gs de força. Espero que isso se traduza em um monitoramento fitness mais preciso, já que era a única coisa “errada” de fato com o Active original. A Samsung afirmou que está trabalhando na futura capacidade de eletrocardiograma do Active2 — você pode ver no botão superior ao lado. Ele funcionará de maneira semelhante ao recurso de ECG do Apple Watch Series 4, mas a ressalva é que ele não estará disponível no lançamento, já que a Samsung precisa conduzir mais estudos. (Por que mencionar isso agora? Eu não tenho certeza. O Active promoveu o monitoramento de pressão sanguínea da mesma forma, mas não foi um recurso funcional.) Em termos de aplicativos, o Active2 oferece o mesmo monitoramento de atividade e estresse que o Galaxy Watch e o Watch Active, com algumas novas adições. O primeiro é um novo recurso chamado My Style. Em uma demonstração, um representante da Samsung tirou uma foto de sua roupa com seu telefone e, em seguida, o aplicativo My Style criou 5-6 mostradores de relógio personalizados para combinar. É meio que limitante se você prefere complicações (como são chamados os recursos adicionais de um relógio) a estilo, mas para os mais inclinados, é um dos melhores aplicativos de personalização de estilo que eu já vi. A Samsung também mostrou um Running Coach atualizado, que monitora seu ritmo e fornece dicas em tempo real sobre como correr de forma mais consistente. Ele também informará tempos de voltas completas e parciais, algo que faltava nos relógios anteriores da Samsung. Estou curiosa para testá-lo, já que a Samsung está em uma competição acirrada com a Apple e Fitbit nessa área. Caso supere as concorrentes com o novo relógio, a Samsung não apenas se tornará mais competitiva como também, finalmente, trará o smartwatch compatível com Android a ser batido. O aplicativo My Style em ação. Foto: Victoria Song (Gizmodo) Por algum motivo, a Samsung também decidiu expandir as opções de redes sociais com o Active2. Ou seja, agora você pode tuitar do seu pulso e… assistir a vídeos do YouTube. Eu não estou brincando. Um representante da Samsung demonstrou o recurso para mim e, apesar de um pouco de conectividade irregular, eu definitivamente assisti a um vídeo da Shark Week em seu pulso. Eu não sei exatamente por que você gostaria de assistir ao YouTube em seu pulso quando o celular está no seu bolso, mas a Samsung diz que é isso que as pessoas têm pedido. Apesar do nome, isso não significa que a Samsung está acabando com o Active. (Se acabasse, esse teria sido o smartwatch de menor duração de todos os tempos). A Samsung explicou que o Active2 é mais ou menos uma opção intermediária entre o Active, que é ligeiramente mais acessível (US$ 200), e o Galaxy Watch mais premium. Mas apenas olhando para as especificações, este discurso de marketing não convence. A Samsung claramente ouviu o feedback do Active e está oferecendo uma versão melhor por apenas US$ 80 a mais. Claro, US$ 80 não é pouco, mas não é um valor adicional tão alto para se ter sensores melhores, um painel de toque digital e outros novos recursos também. E como o Galaxy Watch é apenas US$ 30 a US$ 50 a mais que o Active2, é ainda mais complicado tentar encaixar outro nível de preço lá. Para ser honesta, eu não ficaria surpresa se o Active original fosse silenciosamente eliminado nos próximos meses, ou o preço caísse abaixo de US$ 200. É um tubarão! Porque agora você pode assistir ao YouTube no seu pulso! Foto: Victoria Song (Gizmodo) Mas estratégias de negócios à parte, o Active2 pode se tornar o smartwatch inovador para a Samsung. O Active original e o Galaxy Watch estavam tão perto da perfeição que é de se esperar a Samsung finalmente tenha acertado em tudo dessa vez. Nós vamos ter que testar para ver. Enquanto isso, você pode pré-encomendar o Active2 nos EUA a partir de 6 de setembro, e as versões Bluetooth e LTE estarão disponíveis a partir de 27 de setembro. Informações sobre preço e disponibilidade no Brasil não estão disponíveis por enquanto. The post Galaxy Watch Active2 é o novo smartwatch da Samsung com suporte a YouTube e redes sociais appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 05 Aug 2019 11:22 AM PDT O secretário de comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, disse, na sexta (2), ao jornal Valor Econômico que o país ofereceu informações reservadas a autoridades brasileiras sobre os riscos do 5G e que as empresas chinesas são obrigadas a cooperar com serviços militares e de inteligência. O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, rebateu as acusações em uma nota divulgada no sábado (3), chamando as declarações de “desfundamentadas e inventadas”. Na entrevista de sexta, Ross diz que os EUA ofereceram “compartilhamento de informações reservadas, de informações sensíveis, com pessoas relevantes aqui”. Ele também disse que a tecnologia 5G é mais vulnerável por causa da interconectividade das coisas, e que danos causados por um hipotético ataque seriam mais graves pois afetariam também a Internet das Coisas e a inteligência artificial. Apesar disso, o secretário acrescentou que os EUA não estão em posição de dizer o que um país soberano como o Brasil deve fazer. Mesmo assim, em uma resposta anterior, ele ressalta que “existe uma lei na China que obriga empresas privadas a cooperar com os serviços militares e de inteligência, mantendo em segredo o nível de cooperação”. A resposta veio no dia seguinte. Em nota considerada dura pelo Valor, Yang Wanming, embaixador chinês no Brasil, disse que Ross “fez comentários absurdos de que o governo chinês obriga empresas privadas a cooperar com os serviços militares e de inteligência, e a tecnologia de 5G da China ameaça a segurança de outros países”. Wanming alega que a China orienta suas empresas a seguirem as legislações locais. O embaixador também criticou a postura dos EUA. Segundo ele, autoridades do país promovem calúnias contra o país asiático e suas empresas para interferir em atividades econômicas. Ross não foi específico com relação a quando aconteceu esse compartilhamento de informações ou com quem ele teria sido feito. Vale lembrar que, em junho, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), contou que Donald Trump, presidente dos EUA, citou a questão da Huawei no encontro que teve com Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Apesar das alegações de Wilbur Ross de que não cabe aos EUA interferir nas decisões soberanas de outros países, notícias dão conta de que os americanos pressionaram a Alemanha a não comprar equipamentos de 5G da Huawei. Os Estados Unidos ameaçaram não fornecer mais informações confidenciais de inteligência caso o país europeu não obedecesse a recomendação. Além disso, Reino Unido, Austrália, Polônia, União Europeia, Filipinas e vários outros países também sofreram esse tipo de influência, segundo a CNN. EUA e China estão em guerra comercial há mais de um ano. Além de tarifas impostas a produtos exportados pelo país, o 5G e a participação da Huawei, mais especificamente, na infraestrutura das novas redes, estão no meio da disputa. A empresa está sendo processada nos Estados Unidos por fraude, obstrução de justiça e roubo de segredos comerciais. Ela também foi incluída na chamada lista de entidades do Departamento de Indústria e Segurança dos EUA, o que, na prática, proíbe sua atuação no país e seus negócios com empresas americanas. Sua diretora financeira, Meng Wanzhou, chegou a ser presa no Canadá a mando dos EUA e aguarda um processo de extradição. Nos últimos capítulos da guerra comercial, Trump anunciou tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões em produtos chineses. A China respondeu com a suspensão da compra de produtos agrícolas dos EUA e a desvalorização de sua própria moeda, o yuan. The post Em visita ao Brasil, secretário dos EUA critica China e faz alerta sobre 5G; embaixador chinês rebate declarações appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cloudflare não vai mais oferecer suporte ao 8chan após atentado no Texas Posted: 05 Aug 2019 09:40 AM PDT No último sábado (3), um atentado a tiros no Walmart de El Paso, no Texas, resultou na morte de 20 pessoas. O suspeito responsável pelo tiroteio teria publicado uma mensagem no fórum online 8chan 20 minutos antes de entrar em ação. Segundo ele, suas ações foram inspiradas em discussões do fórum que promoviam discurso de ódio e glorificavam ações como o atentado a mesquitas na Nova Zelândia. Diante desse último incidente, o Cloudflare anunciou que não vai mais oferecer serviços de segurança para o 8chan. A empresa fornece suporte de infraestrutura, como serviços de entrega de conteúdo e proteção DDoS, para 19 milhões de propriedades online. Ao perder esse suporte, o 8chan estará aberto a ataques DDoS que podem permanentemente extinguir o site a menos que ele possa encontrar outro provedor. Conforme apontado pelo CEO do Cloudflare, Matthew Prince, em um blog post sobre o fim do suporte ao 8chan, "infelizmente, esse não é um caso isolado". Ele lembra que o atentado de Christchurch, Nova Zelândia, aconteceu de forma similar.
Por ser um provedor de rede, o Cloudflare não é responsável por moderar o conteúdo dos sites que utilizam seus serviços. No entanto, Prince afirma que o 8chan "passou dos limites". Essa é a segunda vez que a empresa toma tal decisão. A primeira aconteceu há cerca de dois anos, quando o site Daily Stormer foi suspenso devido às mensagens neo-nazistas que promoviam uma supremacia branca. "Continuamos a nos sentir extremamente desconfortáveis em assumir o papel de árbitro de conteúdo e não planejamos exercê-lo com frequência", escreveu Prince. O CEO do Cloudflare ainda acrescentou que retirar o suporte ao 8chan não resolve o problema. Exemplo disso é o próprio Daily Stormer, que retornou dentro de apenas alguns dias em outro provedor e afirma que atualmente tem uma audiência ainda maior. Prince lamenta que o mesmo deve ocorrer com o 8chan.
Apesar de estar consciente de que a medida não vai impedir o 8chan de continuar promovendo mensagens de ódio, Prince afirma que interromper o suporte do Cloudflare é "a coisa certa a se fazer". Segundo ele, sua empresa vai continuar a trabalhar com outras organizações para tentar encontrar soluções, além de monitorar potenciais sites com discurso de ódio em sua rede e alertar as autoridades sobre qualquer conteúdo que possa indicar ações violentas. The post Cloudflare não vai mais oferecer suporte ao 8chan após atentado no Texas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Boeing poderá utilizar dois computadores para corrigir falha no 737 Max Posted: 05 Aug 2019 08:25 AM PDT Em março deste ano, o Boeing 737 Max foi suspenso após dois acidentes, na Indonésia e na Etiópia, que resultaram na morte de 346 pessoas. Em junho, a Federal Aviation Administration (FAA) anunciou que havia identificado a falha, fazendo com que algumas companhias aéreas, como a United Airlines, prolongassem o cancelamento de voos até novembro. No entanto, a Boeing está disposta a evitar os prejuízos, tentando apresentar uma solução o quanto antes. Segundo relatos da AP e do Seattle Times, a fabricante de aviões já está desenvolvendo um software que vai processar informações de dois computadores de controle de voo do avião, em vez de apenas um, como ocorre atualmente. Assim, os dois computadores seriam monitorados pelo novo software e os pilotos seriam alertados caso eles apresentassem divergências com relação à altitude, velocidade do ar, e o ângulo das asas em relação ao fluxo de ar. Os relatos das publicações também apresentam alguns detalhes sobre as implicações da falha identificada em junho. Aparentemente, um microprocessador no 737 Max não estava suficientemente protegido contra as consequências de alertas de bits aleatórios. Isso poderia ocorrer caso um raio cósmico atingisse o chip, o que é muito improvável de acontecer, mas levaria muito tempo para os pilotos se recuperarem em condições realistas. Por isso, a nova atualização pretende evitar esse tipo de problema também. Assim, essas alterações de bits só causariam um acidente caso os dois computadores de voo falhassem de uma vez. A Boeing não confirmou nada em um comunicado à AP, apenas afirmou que está trabalhando com a FAA e outros reguladores para consertar a falha identificada em junho e que ainda pretende testar o novo software em setembro para retomar as operações em outubro. Apesar desse cronograma ambicioso da empresa, nada garante que ela receberá aprovações dos órgãos reguladores e a confiança das companhias aéreas tão cedo. The post Boeing poderá utilizar dois computadores para corrigir falha no 737 Max appeared first on Gizmodo Brasil. |
Huawei está testando sistema próprio em smartphones e pode anunciá-lo em breve Posted: 05 Aug 2019 06:48 AM PDT A primeira demonstração do sistema operacional próprio da Huawei pode acontecer nesta semana, de acordo com uma reportagem do veículo estatal chinês Global Times. Batizado de Hongmeng OS, a companhia deve anunciá-lo durante uma conferência para desenvolvedores que acontecerá no dia 9 de agosto, em Dongguan, na China. O Hongmeng OS aparentemente é o sistema que a Huawei vem desenvolvendo desde 2012, depois que os Estados Unidos realizaram uma investigação sobre eles e sobre a ZTE. O sistema foi projetado para rodar em dispositivos de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), mas deve fazer sua estreia em Smart TVs da linha Honor, conforme aponta uma reportagem da Reuters. Ainda segundo a agência de notícias, executivos da empresa minimizaram publicamente a possibilidade do Hongmeng OS equipar smartphones. Durante o evento que anunciou as receitas da Huawei na primeira metade de 2019, o presidente da companhia, Liang Hua, disse que eles preferem utilizar o Android para os seus celulares e se referiu ao Hongmeng OS como parte de uma “estratégia de longo prazo”. Em outras oportunidades, executivos disseram que o sistema próprio não substituiria o Android. Apesar disso, a reportagem do Global Times diz que deve ser lançado um smartphone com o sistema operacional próprio da Huawei, que está em fase de testes. O aparelho, segundo essa reportagem, deve ser anunciado junto com o Mate 30 Pro no final deste ano. O celular deve ser de gama média, com preço esperado de cerca de US$ 290 (aproximadamente R$ 1.150, em conversão direta). A possibilidade de a Huawei utilizar um sistema operacional próprio em smartphones começou a ser ventilada após as restrições impostas pelos Estados Unidos em maio, quando Donald Trump incluiu a empresa em uma “lista de entidades”, na qual figuram companhias que supostamente representam um risco à segurança nacional do país. Pouco depois do anúncio da restrição, o Google anunciou que ofereceria suporte e atualizações de segurança até 19 de agosto. Essa era a data limite imposta pelos EUA. A novela continuou e, em junho, Donald Trump chegou a sugerir que empresas americanas poderiam vender produtos para a Huawei, mas não foi bem isso o que aconteceu. Em um dos últimos episódios, o secretário de comércio dos EUA, Wilbur Ross, esclareceu que embora a Huawei permaneça na Lista de Entidades, seu departamento vai expedir licenças comerciais para empresas desde que "não haja uma ameaça à segurança nacional dos EUA". Ainda não está claro se o Google poderá continuar licenciando o uso do Android com a Play Store e seus aplicativos. O Hongmeng OS tem sido desenvolvido em torno de um microkernel para que “possa funcionar melhor com a inteligência artificial e rodar em múltiplas plataformas”. The post Huawei está testando sistema próprio em smartphones e pode anunciá-lo em breve appeared first on Gizmodo Brasil. |
Galaxy S10+: baita evolução e com preço interessante um tempo após a estreia Posted: 05 Aug 2019 05:45 AM PDT No lançamento do Galaxy S10, a estrela foi o Galaxy Fold. Após alguns meses, o Fold ainda não foi lançado, mas o Galaxy S10 (somando suas três versões) já vendeu 16 milhões de unidades entre março e maio, segundo dados da consultoria de mercado Counterpoint Research. Na minha cabeça, a versão mais vendida seria a mais barata, o S10e, porém o mais comercializado foi justamente a mais cara, o S10+. Passado um tempo do lançamento, você pode estar se perguntando, por que isso? Como um aparelho tão caro pode ser a versão mais vendida da série Galaxy S do ano? Fiquei um tempo com o Galaxy S10+ e, de cara, dá para afirmar que é um baita celular: da sua construção até as alterações de software que a Samsung trouxe para esta versão. Então, abaixo vai um resumão da minha experiência com o aparelho topo de linha da Samsung do primeiro semestre – o do segundo semestre, deve ser o Galaxy Note 10, que deve ser anunciado agora em 7 de agosto. Além disso, devemos ainda considerar que um tempo após o lançamento, o S10 está finalmente em um patamar de preço mais aceitável que em sua estreia. Então, se você tem curiosidade de comprar um, talvez esta seja a hora de ficar de olho nele. Samsung Galaxy S10+Smartphone Samsung Galaxy S10+Preto - 128 GB - Dual ChipO Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre a venda. Visual estilosoO Galaxy S10+ é um sanduíche de vidro e com uma pegada boa — pelo menos nas duas semanas que eu o utilizei, não houve nenhum risco de queda. A unidade testada era na cor branca, o que me deixou um pouco intrigado no início. O último telefone branco que tive foi um iPhone 4s e, confesso, que após um tempo passei a ter bode dele (a Apple foi uma das pioneiras na época, lá pra 2011, quase todo mundo tinha aparelho nessa cor). No caso do S10+, a cor branca tem um diferencial que, dependendo da luz que irradia nela, ele mostra na traseira do aparelho tons em azul ou rosa, o que deixa o corpo do aparelho bem bacana. Isso aqui é branco ou azul? Crédito: Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo Brasil Aliás, é impressionante como a cor foi um fator determinante para as pessoas que me viam com o aparelho. Meu primo de 10 anos me viu tirando o smartphone do bolso e já logo falou: "caraca, este é um Galaxy S10". Será que o marketing da Samsung está funcionando ou é só impressão minha? A tela de 6,4 polegadas QuadHD+ ocupa praticamente toda a parte frontal do dispositivo, que não tem bordas. A única intervenção na tela é a dupla de câmeras posicionada na parte superior, como se fosse um par de olhos. Aliás, é na própria tela que a Samsung também colocou seu sensor de impressão digital. Ele é bem preciso para a primeira versão da tecnologia, mas ainda tem espaço para melhoria. Os olhos do Galaxy S10 Plus. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil O grau de acerto é bem alto, mas eventualmente quando meu dedo estava um pouco mais sujo, dava um leve engasgada. Nada demais. Foi só um processo que me lembrou a primeira geração de sensores de digitais em smartphones que eram muito bons, mas não perfeitos. Dentre as marcas, a Samsung é uma das poucas que ainda mantém o conector de fone de ouvido convencional (o que deve acabar agora com o Galaxy Note 10). Além disso, há a entrada USB-C para carregamento rápido da bateria de 4.100 mAh. De modo geral, carregá-lo completamente, leva um certo tempo, algo na casa das 1h30 min sem mexer com o carregador de 15W (é bem melhor que o de 5W que vem em aparelhos da Apple, mas bem abaixo do de 40W do Huawei P30 Pro). Já quanto à autonomia, nos testes do Gizmodo US, ele aguentou 15,5 horas – na minha experiência, isso deu o equivalente a um dia e meio, considerando, obviamente, umas 7 horas de sono. Nesse tempo, usei Spotify via 4G nos meus trajetos, vi muitas historinhas no Instagram, atualizei bastante a timeline do Twitter e eventualmente assisti a algum vídeo no YouTube usando 4G. Lógico, passei a maior parte do tempo em redes Wi-Fi. Por último e não menos importante, o PowerShare sem fio é um recurso bem bacana. É necessário ativá-lo para, então, posicionar algum aparelho na traseira do dispositivo para carregá-lo. Óbvio que este processo é só para dar uma carga no outro aparelho e ele não deixa compartilhar carga se o próprio Galaxy S10+ estiver menos de 30%. De qualquer jeito, imagino, para a Samsung é algo significativo, pois é possível carregar, inclusive, aparelhos Apple compatíveis com carregamento sem fio Qi, portanto os últimos iPhones desde o iPhone 8. Inclusive, o carregamento é em 5W, que é o mesmo do carregador que acompanha os aparelhos da Apple. Smartphone novo, interface novaPessoalmente, eu nunca gostei da interface gráfica da Samsung, porém é necessário reconhecer o bom trabalho da companhia sul-coreana com a One UI, presente no Galaxy S10+ e em outros smartphones da empresa. Para começar, o usuário tem a opção de usar os botões clássicos do Android ou usar gestos, como os do iPhone X para navegar. Optando por gestos, você ganha um pouco mais de tela abaixo e, confesso, não foi muito difícil me acostumar. A Samsung demonstra que estudou minimamente o usuário e passou a facilitar o acesso a botões e menus ao utilizar o smartphone com apenas uma mão. As opções do menu Configurações, por exemplo, são bem espalhadas pela tela, de modo que não é necessário fazer malabarismos para alcançar algum item. Além disso, a companhia priorizou ícones grandes na tela inicial. No meu Pixel 3 XL, a tela inicial suporta cinco apps em linha, enquanto no sistema da Samsung apenas três. No fim das contas, achei bem bom, pois costumo manter um monte de apps e isso me forçou a colocar os que mais uso mesmo. Por padrão, poucos apps. Isso ajuda a alcançar mais facilmente os ícones. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil Outro detalhe da personalização da Samsung são as notificações. Ao receber mensagens no WhatsApp e ao dispensar a notificação, ele já marca como lida. Isso pra mim é uma melhoria significativa comparado com o Android puro do Pixel 3 XL, pois mesmo dispensando, ao receber uma nova mensagem, aparece a anterior e a atual nas notificações. O Galaxy S10+ também vem com um modo noturno, que ajuda a causar menos incômodo nos olhos e economizar um pouco de bateria. Ele funciona apenas em apps nativos da Samsung, então se você quiser acessar um site pelo Chrome, ele vai mostrar, por exemplo, o Gizmodo com fundo branco. Para ter o fundo escuro, tem que usar o navegador da Samsung. E, olha, até que ele não faz um trabalho ruim. Eventualmente, alguns itens ficam perdidos, mas a experiência é satisfatória — veja, não é todo mundo que tem o modo habilitado, então o navegador força o modo noturno. Então, nada mal para um mundo em que muitos fundos são brancos. O modo noturno do navegador sobrepõe o logotipo das páginas. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil Algo que me incomodou no sistema foi uma certa insistência ao querer ler notificações. Em tempo, usei na maior parte do tempo o fone de ouvido USB-C do Pixel 3XL (o fone AKG que acompanha o Galaxy S10+ é bem bom, mas acabei usando o meu na maior parte do tempo). Então, enquanto ouvia música e ia aumentando o volume, em alguns momentos, ele entendia que eu queria que ele lesse as notificações para mim. Câmeras para dar e venderEm 2019, não tem jeito: quase todo mundo entrou na onda do pós-processamento de imagem. Então, os conjuntos de câmeras contam com bons sensores e muito software por trás para melhorar as imagens. A Samsung apostou nesses dois fatores. Falando apenas da traseira, são três os sensores: – Teleobjetiva de 12 megapixels (f/2.4) com estabilização óptica; Crédito: Alessandro Feitosa Jr./Gizmodo Brasil A ultra grande angular é aquela beleza, né? A ideia é captar maior espaço sem precisar tomar tanta distância do objeto. Funciona bem na maioria das vezes — em algumas vezes, ele dá uma distorcida em formas geométricas, mas que deixam a imagem interessante. Em outras, não fica tão legal. De qualquer jeito, faz toda a diferença quando não se tem muito espaço para fotografar. A outra dupla de sensores é a que você deve usar mais vezes, pois são usadas em cenas mais convencionais, como retratos ou paisagens que você não precisar dar um passo para trás. O que mais me impressionou no conjunto de câmeras foi o modo noturno. A primeira foto que tirei já fiquei bem impressionado, pois era 19h, estava escuro e o S10+ capturou bons detalhes das árvores, além de estilizar os automóveis em movimento em segundo plano. Tudo isso no modo automático. Enquanto usava o aparelho, a Samsung liberou uma atualização para o modo noturno. No início, ele só aparecia quando a cena estava bem escura. Com o tempo, passou a ser uma função que o usuário poderia selecionar. Importante lembrar que além dos múltiplos sensores, o software de câmera da Samsung ajuda bastante no processamento computacional das imagens. Ainda que os algoritmos melhorem bem as fotos, não dá para fazer milagre: tem que haver algum tipo de luz para ter uma boa foto. O S10+ se saiu bem na maioria das vezes. Em uma foto noturna no Masp, a imagem teve um bom balanço de iluminação e cor. Nesse caso, havia tanto a iluminação da avenida Paulista como a dos faróis dos carros, mesmo assim, nenhuma luz ficou super estourada. Em fotos de paisagens noturnas, o céu em alguns momentos ficou roxo, o que não correspondia com a cena original. No entanto, o nível de definição das fotos é bem aceitável. A título de curiosidade, quis comparar uma imagem tirada com o meu Pixel 3XL, com apenas uma câmera na traseira no modo noturno, e a do Galaxy S10+ no mesmo modo. A do Pixel 3XL ficou um pouco mais clara, enquanto a do S10+ um pouco mais escura. Além disso, o sensor do smartphone da Samsung parece ter por padrão um pouco mais de zoom. Se você me perguntasse qual é a mais próxima da realidade, a resposta seria a do S10+. Agora, qual delas é mais bonita, eu acho que o Pixel 3XL ganha por um triz, pelas cores e detalhes dos objetos. Durante o dia, não tem nem o que falar. Se smartphones de gama intermediária já tiram fotos boas nessas condições, o S10+ nada de braçada. O nível de detalhamento é bom e o software acaba ressaltando cores quentes, aumentando consideravelmente o contraste. É bonito de se ver, mas puristas poderão dizer que não corresponde à realidade. Outro recurso interessante da câmera é o best shot, que sugere a melhor cena baseado em regras da fotografia. O recurso sugestão de quadros oferece orientação profissional para fotos impressionantes. Se seu negócio é tirar fotos no modo retrato, o S10+ manda muito que bem, sobretudo nas imagens tiradas durante o dia. O software conseguiu "recortar" com perfeição a maior parte do objeto de cena — no caso, eu. O único problema foi na região do meu ombro direito, em que houve um pequeno borrão. Enfim, um detalhe, mas que é possível reparar só dando um zoom na foto. E as selfies? As selfies com o sistema de câmera dupla manda bem. Um sensor é para captar informações de profundidade na cena, enquanto o outro é o sensor principal. Em retratos, é possível aplicar diferentes efeitos, como desfoque, spin e pontos de cor. Pessoalmente, não sou muito de selfie, então fui de desfoque, que é o mais tradicional. As fotos saem com bastante nível de detalhamento de imperfeições no rosto — é possível, por exemplo, ver detalhes de pelos de barba mal-feita. No entanto, é possível minimizar isso com o modo suavizar. Mesmo à noite, as selfies saem boas, inclusive desfocando o fundo com bastante fidelidade. Vale ou não?O Galaxy S10+ é o melhor smartphone já feito pela Samsung até o momento e, com as novas atualizações de software, ele se torna uma das melhores opções disponíveis no mercado local, sobretudo pela queda acentuada do preço. Na estreia, o Galaxy S10+ de 128 GB, o mesmo modelo que testei, era vendido por R$ 5.499. Este mesmo aparelho agora pode ser achado em varejistas por cerca de R$ 3.400 — isso mesmo, quase R$ 2.000 a menos. Pelo menos na minha cabeça, a escolha entre ele e o Huawei P30 Pro ocorre por uma questão de detalhe. Com os dois aparelhos na mão, acho o S10+ mais elegante e uma experiência mais amigável para o consumidor já acostumado com a Samsung, porém o P30 Pro tem recursos de câmera únicos (como um zoom potente, capaz até de fotografar a Lua sem um tripé), além de opções de cores interessantes e um carregador superpotente. A escolha entre os dois smartphones tops de linha do mercado brasileiro vai totalmente do gosto do freguês.
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Uma inteligência artificial deveria ser creditada como inventora? Posted: 05 Aug 2019 04:23 AM PDT Uma equipe de pesquisa colaborativa afirma que seu sistema artificialmente inteligente deve ser reconhecido como o legítimo inventor de dois projetos inovadores, em um desenvolvimento potencialmente disruptivo na lei de patentes. A lei de patentes é complicada mesmo nas melhores épocas, mas um novo projeto liderado por pesquisadores da Universidade de Surrey poderia torná-la ainda mais complicada. Chamada de Artificial Inventor Project (Projeto Inventor Artificial), a iniciativa está "buscando direitos de propriedade intelectual para a produção autônoma de inteligência artificial". Como reporta a BBC, os pesquisadores dizem que seu sistema artificialmente inteligente chamado DABUS é o legítimo inventor de dois projetos, a saber, um complexo sistema fractal de recipientes de comida interligados a uma luz de advertência rítmica para atrair atenção extra. Para esse fim, os pesquisadores estão depositando patentes em nome da DABUS com os respectivos órgãos de patentes nos Estados Unidos, Reino Unido e na União Europeia. O inventor da DABUS, Stephen Thaler, está também envolvido no projeto. DABUS é famoso por criar arte surreal, mas que pode fazer muitas outras coisas. E, de fato, ele não foi desenhado para fazer uma tarefa específica. Em vez disso, Thaler descreve DABUS como um "motor de criatividade" capaz de gerar "ideias inovadoras", que compara outras ideias pré-existentes em sua base dados para avaliar quão inovadora é a sua nova ideia.
Thaler, juntamente com Ryan Abott, um professor de direito e ciências da saúde da Universidade de Surrey, e vários outros colaboradores, dizem que os recipientes para alimentos e as luzes de advertências foram inventados pela DABUS. "Se o treinamento similar tivesse sido dado a um estudante humano, o estudante, e não o treinador, preencheria os critérios de inventor", escreveram os pesquisadores no site deles. No caso da DABUS, a "máquina, em vez de uma pessoa, identificou a novidade e relevância da presente invenção". Os inventores não devem se restringir a "pessoas naturais", segundo os pesquisadores, e qualquer máquina que atenda aos critérios de invenção que "se fosse uma pessoa natural deveria ser qualificada como um inventor", argumentam. Sem as disposições de invenções da IA, o Artificial Inventor Project está preocupado que os direitos de propriedade intelectual nunca sejam atribuídos às máquinas que fazem invenções. Máquinas devem ser reconhecidas como inventoras de suas criações, mas não devem possuir patentes, argumentam os pesquisadores. Em vez disso, os proprietários da máquina devem obter direitos sobre a patente. As máquinas não devem ter patentes, argumentam os pesquisadores, porque "não têm personalidade jurídica ou direitos independentes e não podem ter propriedades", escreveu a equipe. Falando à BBC, Abbot disse que é comum hoje em dia ter "inteligências artificiais escrevendo livros e tirando fotos", mas sem um autor tradicional, a proteção de direitos autorais não é possível nos Estados Unidos. "Assim, com patentes, um escritório de patentes pode dizer: 'se você não tem alguém que tradicionalmente atenda aos critérios de ‘inventoria humana’, não há nada em que você possa obter uma patente'", disse Abbot à BBC. "Nesse caso, se a IA for a forma como estaremos inventando as coisas no futuro, todo o sistema de propriedade intelectual não funcionará". Um porta-voz do Escritório Europeu de Patentes disse à BBC que a IA é simplesmente uma "ferramenta usada por um inventor humano" e que mudanças nessa lógica teriam "implicações muito além da lei de patentes, ou seja, direitos de autor sob leis de direitos autorais, além de responsabilidade e proteção de dados". Este é um assunto bem interessante, e estou curioso para ver como isso vai evoluir daqui em diante. Se o Artificial Inventor Project não for bem sucedido, e se seus medos forem válidos, as coisas podem ficar cada vez mais estranhas e bagunçadas no mundo das patentes. The post Uma inteligência artificial deveria ser creditada como inventora? appeared first on Gizmodo Brasil. |
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