quinta-feira, 29 de agosto de 2019

Gizmodo Brasil

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Agora aquele tênis da Nike que se amarra sozinho funciona com a Siri

Posted: 29 Aug 2019 02:34 PM PDT

A tecnologia FitAdapt, presente no tênis da Nike que se amarra sozinho (ou "se aperta sozinho", que é provavelmente uma descrição mais adequada), está aos poucos sendo integrada em mais linhas de calçados da marca, incluindo o Adapt Huarache. O design do tênis pode remontar ao início dos anos 90, mas ele terá um recurso bem moderno: será o primeiro sapato que se amarra sozinho da Nike que pode ser operado remotamente pelo Apple Watch ou simplesmente dizendo à Siri que é hora de amarrar.

O aplicativo Nike Adapt — que deve ter sido corrigido para não mais travar seus tênis durante atualizações de software — incluiu algumas novas funcionalidades para a linha FitAdapt. Além de simplesmente afrouxar e apertar os sapatos, ele agora oferece uma série de ajustes predefinidos personalizados para o tipo de pé do usuário ou para a atividade planejada. Os usuários também podem personalizar a cor dos LEDs brilhantes no Adapt Huaraches, embora não haja menção se eles também podem ser desligados, para que você fique mais discreto quando sair para correr à noite.

Foto: Nike

A Nike também incluirá uma versão do aplicativo para o Apple Watch, transformando o dispositivo em um controle remoto adicional para os tênis. O recurso é uma novidade bem-vinda para quem gosta de correr e deixar seu smartphone em casa, e também para quem não gosta de se curvar ou se contorcer para operar os botões dos sapatos.

A tecnologia FitAdapt agora também funciona com os atalhos da Siri, para que os usuários possam criar comandos de voz personalizados para ativar os tênis. Agora, você só vai precisar gritar com eles, que é exatamente como minha mãe costumava me fazer tirar os sapatos em casa.

O Adapt Huarache deve começar a ser vendido em 13 de setembro nos EUA, mas planeje chegar cedo à sua loja de tênis favorita. Os sapatos que se amarram sozinhos da Nike ainda são uma mercadoria muito popular e não são fáceis de encontrar. O preço ainda não foi revelado, mas provavelmente não será muito mais barato que o tênis de basquete Adapt BB que também se amarra sozinho, lançado pela empresa no início deste ano.

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CamScanner para Android estava na loja oficial do Google e mesmo assim tinha malware

Posted: 29 Aug 2019 01:05 PM PDT

Se você usa o app CamScanner no seu Android, é melhor desinstalá-lo imediatamente. Pesquisadores da Kaspersky descobriram que várias versões do aplicativo que foram hospedadas no Google Play Store continham malware.

De acordo com os pesquisadores, o aplicativo continha, em seu módulo de anúncios, um instalador de cavalo de Troia, também conhecido como Trojan Dropper. Esse tipo de módulo é comumente visto em aparelhos chineses. Ele roda em uma parte criptografada da APK do aplicativo e pode baixar módulos adicionais. No caso do CamScanner, o módulo poderia mostrar propagandas intrusivas e fazer assinaturas de aplicativos sem o conhecimento do usuário.

De acordo com o Android Police, seis versões do aplicativo liberadas na Google Play Store entre 17 de junho e 25 de julho deste ano vinham com o malware.

A INTSIG, desenvolvedora do aplicativo, disse que a culpa por isso é do kit de desenvolvimento de terceiros AdHub. A empresa diz que tomará as medidas legais cabíveis contra a responsável pelo SDK, e que removeu módulos de propaganda não certificados pelo Google.

A INTSIG fala para baixar o APK e instalá-lo diretamente no aparelho, mas, sinceramente, é melhor não fazer isso. Se você usa seu celular para escanear documentos, há outros aplicativos de desenvolvedores mais confiáveis. É o caso do Adobe Scan e do Microsoft Office Lens. O Google Drive também conta com esse recurso em seu app.

Não é a primeira vez que um malware passa pelas verificações de segurança da Google Play Store e consegue ser oferecido na loja oficial do sistema. E, pelo jeito, não será a última.

[Kaspersky, Lifehacker, Android Police]

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Agência de Segurança dos EUA proíbe garrafas temáticas de Star Wars em voos por parecerem bombas

Posted: 29 Aug 2019 12:19 PM PDT

Parece que você vai precisar de mais do que um contrabandista para levar essas mercadorias para casa.

A Agência de Segurança em Transportes (TSA) declarou que os viajantes não podem trazer as garrafas temáticas da marca Coca-Cola, em forma de detonadores térmicos, da atração Star Wars: Galaxy’s Edge do parque da Disney em voos, porque eles se parecem com dispositivos explosivos reais.

Um representante da TSA confirmou ao Orange County Register que as garrafas colecionáveis ​​do planeta fictício Batuu, do universo de Star Wars, de Coca-Cola, Coca Diet e Sprite não serão permitidas em voos, seja em bagagem de mão ou despachada. O motivo citado pelo porta-voz, bem como nas respostas da conta do Twitter do AskTSA, é porque eles são considerados “réplicas ou explosivos inertes”. Droids e sabres de luz de brinquedos ainda são permitidos.

“Itens de réplica não são permitidos em aeronaves”, disse o porta-voz da TSA Jim Gregory ao jornal.

Segundo o AskTSA, o medo é que um agente da TSA – ou um passageiro próximo – possa confundir a garrafa de Coca-Cola de Star Wars com um explosivo real e, segundo a publicação no Twitter, se isso acontecer, “o item será tratado como um explosivo até que as autoridades o liberem". Algumas pessoas tentaram encontrar uma solução alternativa, como tirar a tampa da garrafa e apresentá-la com a tampa de garrafa normal. Uma pessoa no Twitter até se ofereceu para apresentar o frasco colecionável para triagem adicional. Mas a TSA disse que nenhuma dessas medidas faria diferença.

Isso não quer dizer que algumas dessas garrafas não conseguiriam passar despercebidas (inclusive, alguém já disse que viajou com elas e não teve nenhum problema), mas é melhor não arriscar se você estiver realmente disposto a exibi-las em casa.

Juntamente com a abundância de alimentos desse universo de Star Wars, as garrafas de detonador térmico foram uma das maneiras que o Galaxy’s Edge conseguiu incorporar produtos que não são de Star Wars em seu mundo imersivo. Por exemplo, os logotipos nelas estão escritos em Aurebesh, o alfabeto da língua Básico Padrão Galáctico de Star Wars, e são apresentadas em stands dirigidos por dróides.

O Galaxy’s Edge foi inaugurado na Disneyland da Califórnia em 31 de maio e celebrou as cerimônias de abertura, na quarta-feira (28), no parque Disney’s Hollywood Studios em Orlando, Flórida, antes da abertura oficial nesta quinta-feira (29).

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Como transferir qualquer tipo de dado entre um dispositivo e outro (e até para o seu PC)

Posted: 29 Aug 2019 11:30 AM PDT

Atire a primeira pedra quem nunca teve algum problema com o seu smartphone. Seja quando precisou trocar de celular e não conseguiu transferir os dados do antigo. Ou quando, acidentalmente, apagou informações que não podiam ser deletadas. Ou ainda quando ele simplesmente travou, ficou com a memória cheia ou resolveu (por conta própria, sempre!) morrer. Sim, os smartphones têm o poder de salvar nossas vidas, mas também de dificultá-las uma vez ou outra. No entanto, esses percalços podem ser muitas vezes solucionados com um software como o Wondershare dr.fone.

O Wondershare dr.fone é uma solução completa para você que precisa sempre manter o seu celular operando em 100%. Ou seja, são ferramentas, divididas em três pilares (Toolkit Completo para Windows e Mac, Apps e Transferência de arquivos), para ajudá-lo na hora das dificuldades, como recuperação ou reparação de dados; nos momentos de determinadas necessidades, por exemplo, para extrair mensagens do WhatsApp para o seu computador ou transferir mensagens do WhatsApp do iPhone para Android; ou ainda na prevenção de problemas, como no caso dos backups.

Quer saber mais? Por aqui no Gizmodo Brasil, em parceria com o dr.fone, separamos as principais funcionalidades da solução e testamos duas delas para entender como funcionam na prática. Confira!

Principais funções

Toolkit Completo

O Toolkit completo do Wondershare dr.fone é dividido em soluções para iOS e Android.

Apesar dessa separação, o funcionamento de ambas é praticamente da mesma forma.

Conheça abaixo as categorias existentes:

Recuperação: Recupere dados excluídos de dispositivos iOS/Android, arquivos de backup do iTunes/iCloud e dispositivos Android corrompidos.

Reparação: Corrija vários problemas, como tela preta e loop de inicialização, do sistema iOS e Android em 5 minutos.

Transferência: Gerencie e transfira fotos, músicas, vídeos, contatos, mensagens entre dispositivos iOS/Android e para o seu computador.

Restauro de App Social: Transfira conversas do WhatsApp entre dispositivos iOS e Android. Além disso, faça backup do WhatsApp, Wechat, LINE e outros de forma flexível e prática.

Backup&Restauro: Faça backup de dispositivos iOS/Android de forma flexível. Restaure o backup para qualquer dispositivo, incluindo backups do iTunes/iCloud.

Migração: Copie dados de um telefone para outro com um clique, incluindo contatos, mensagens, fotos e histórico de chamadas.

Desbloqueio: Remova a tela de bloqueio dos dispositivos iOS/Android, incluindo senha, PIN, padrão, impressão digital e identificação facial.

Limpador: Apague dados de dispositivos iOS/Android permanentemente. Com essa tecnologia, eles serão completamente irrecuperáveis.

Apps

Além do software para Windows e Mac, o Wondershare dr.fone também oferece aplicativos úteis para dispositivos iPhone, iPad e Android. São eles:

dr.fone – Recuperação: Recupere fotos, vídeos, mensagens e contatos excluídos de dispositivos Android.

dr.fone – Migração: A forma mais fácil de transferir arquivos e dados entre iPhone/iCloud e Android.

TransMore: Compartilhe arquivos entre quaisquer dispositivos com facilidade, rapidez e segurança.

Gravador de Tela iOS: Grave facilmente a tela do seu iPhone, iPad ou iPod.

Transferência de Arquivos

Com o dr.fone online você consegue transferir grandes arquivos de forma segura, fácil e rápida. Para efeitos de comparação, a velocidade da transferência é 200 vezes mais veloz que a feita via bluetooth – e sem perder a qualidade, claro. E o melhor: a ferramenta suporta qualquer tipo de arquivo e os transfere de uma vez só, independentemente se são fotos, documentos, músicas…

Na prática

Como extrair mensagens do WhatsApp para o seu computador

Se você sempre quis ler as suas mensagens do WhatsApp no seu computador, este é o seu momento. Consulte mensagens antigas e/ou arquivadas, extraia o backup completo do seu WhatsApp para o PC ou ainda selecione e transfira somente determinadas conversas com o Wondershare dr.fone Recuperação para Android ou para iOS.

Android

Passo 1: Inicie o dr.fone e conecte o seu dispositivo usando o respectivo cabo USB.

Passo 2: Ative a depuração USB para que o programa consiga reconhecer o seu dispositivo.

Passo 3: Na janela seguinte, selecione as mensagens e os respectivos anexos e clique em “Seguinte” para dar início ao processo de scan.

Passo 4: Selecione o modo de scan que deseja usar. O Modo Padrão escaneia o seu dispositivo mais rapidamente, enquanto que o Modo Avançado realiza um scan mais profundo do dispositivo.

Passo 5: Assim que o scan estiver concluído, todas as suas mensagens do WhatsApp serão exibidas na janela seguinte. Selecione as que deseja extrair e clique em “Recuperar” para salvá-las no seu PC.

iOS

Passo 1: Inicie o dr.fone para iOS e conecte o seu iPhone ao computador usando o respectivo cabo USB.

Passo 2: Clique em “Iniciar” para escanear o seu dispositivo.

Passo 3: Assim que o scan estiver concluído, todos os dados localizados no seu dispositivo serão exibidos na tela seguinte. Selecione as mensagens do WhatsApp que deseja recuperar e clique em “Recuperar” para salvá-las no seu computador.

Como transferir mensagens do WhatsApp do iPhone para Android

Mudar do iPhone para o Android não é uma tarefa muito fácil. Além de toda a questão de se adaptar ao novo dispositivo e ao novo sistema operacional, migrar os dados de um celular para o outro também pode ser bem complicado, por exemplo, no caso de transferir mensagens do WhatsApp.

É pensando nisso que o Wondershare dr.fone desenvolveu o Restauro de app Social. Confira o passo a passo de como usá-lo.

Passo 1: Baixe e instale o dr.fone no seu computador. Inicie e selecione “Restaurar aplicativo social” para usuários do Windows; “Backup e restauração” para usuários de Mac.

Passo 2: Conecte os dois dispositivos ao seu computador usando cabos USB. O programa deve detectar os dispositivos. Vá para a aba WhatsApp e, a partir das opções fornecidas, escolha “Transferir mensagens do WhatsApp".

Passo 3: Clique em “Transferir” para iniciar o processo. Observe que as mensagens do WhatsApp existentes serão excluídas no dispositivo de destino. Na janela pop-up exibida, você precisará confirmar isso.

Passo 4: Agora, tudo o que você precisa fazer é aguardar a conclusão do processo de transferência. Você verá a janela de confirmação assim que for finalizado.

E aí, gostamos?

Definitivamente, a transferência de dados entre dispositivos diferentes pode ser muito mais fácil do que você imagina – e do que eu também imaginava. E foi exatamente por isso que, sim, valeu a pena.

O dr.fone fornece a solução completa para ajudá-lo a transferir dados entre dispositivos móveis, assim como para os computadores, e muito mais. Precisa, por exemplo, extrair mensagens do WhatsApp para o seu computador, transferir mensagens do WhatsApp do iPhone para Android ou de alguma outra funcionalidade? Você pode testá-las gratuitamente. Aproveite e conheça todas as ferramentas disponíveis no Wondershare dr.fone. Saiba mais!

 

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Novos iPhones vêm aí: Apple marca evento para 10 de setembro

Posted: 29 Aug 2019 10:42 AM PDT

A Apple começou a enviar os convites para o evento anual da empresa sobre iPhone. Neste ano, como muita gente já esperava, o grande dia vai ser em 10 de setembro. E isso é literalmente tudo que sabemos até o momento, pois a Apple é sempre vaga nesses convites.

Com base em meses de rumores, no entanto, nós temos quase certeza que no evento deveremos ver três novos iPhones para substituir a linha de produtos iPhone XR, iPhone XS e iPhone XS Max. Também devemos ver a adição do nome "Pro" em pelo menos um dos aparelhos. E embora não estejamos esperando um redesign radical, quase todo mundo acredita que os novos iPhones terão um módulo quadrado de câmeras na traseira, com um sensor ultra-grande-angular. Pelo menos um jornalista de tecnologia acredita que o desenho do convite tem algo a ver com o sistema de câmeras:

Tradução: Minha teoria da conspiração sobre o desenho do convite da Apple é que, na verdade, ele indica uma nova tecnologia de câmera para o próximo iPhone. Aqui vai uma comparação do diagrama de lentes da patente do sensor curvo das lentes da câmera que apareceu em 2016. As camadas da maçã representam elementos de cristal.

Além de novos iPhones, esperamos ver um novo iPad de entrada de um novo MacBook Pro de 16 polegadas neste evento de setembro. Você também pode contar com atualizações para o Apple Watch, possivelmente novos AirPods com resistência à agua e cancelamento de ruído, além de uma atualização para o HomePod.

Saberemos em breve se será tudo isso mesmo que a Apple vai apresentar. O grande evento da empresa ocorrerá daqui duas semanas.

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Construtores da Grécia Antiga usavam um engenhoso equipamento para colocar pedras pesadas em construções

Posted: 29 Aug 2019 09:22 AM PDT

Guindastes apareceram pela primeira vez na Grécia antiga há mais de 2.500 anos, mas uma nova pesquisa sugere que uma máquina de elevação primitiva — uma espécie de precursora do guindaste — já era usada por volta de 150 anos antes.

Os gregos antigos são famosos pela sua monumental arquitetura de pedras, que eles conseguiram construir sem a ajuda de equipamentos modernos. Quer dizer, quase sem a ajuda, já que os antigos gregos fizeram uso do guindaste, que, ao que tudo indica, deve ter aparecido pela primeira vez no final do século VI a.C. Anteriormente, acreditava-se que os gregos haviam levantado pesados ​​blocos de pedra usando rampas feitas de terra ou tijolos de argila, semelhantes aos que os antigos egípcios e assírios haviam feito séculos antes.

Uma nova pesquisa publicada no Annual of the British School at Athens descobriu que os construtores dos primeiros templos de pedra da história grega, incluindo os templos de Ístmia e Corinto, empregavam uma máquina de elevação primitiva já em meados do século VII a.C. Como o novo artigo argumenta, esta máquina pode ser vista como um importante precursor do guindaste. Ela era capaz de levantar blocos de silhar pesando de 200 a 400 kg.

GIF que mostra um bloco sendo suspenso com duas cordas passando por debaixo dele. Depois, ele desliza por cima de cilindros, possivelmente de madeira, até ficar na posição correta. Por fim, duas alavancas suspendem o bloco para remover os cilindros que estão sob o bloco.GIF: Olivia Rotolo

O único autor do novo estudo, Alessandro Pierattini, da Universidade de Notre Dame, afirma que esta máquina de elevação foi originalmente inventada pelos coríntios, que usaram o dispositivo para construir navios e para carregar sarcófagos pesados ​​em poços estreitos e profundos.

Tecnicamente falando, esta máquina de elevação não era um guindaste, pois não usava manivelas, molinetes ou guinchos. Em vez disso, os construtores gregos redirecionaram a força usando uma corda passada sobre uma armação.

"Esse tipo de alvenaria representa um passo crucial no desenvolvimento da monumental arquitetura grega de pedras, marcando uma mudança tanto da construção em terra batida, que era a norma para a maioria dos edifícios gregos, quanto de experimentos anteriores com construção de pedra", escreveu Pierattini no estudo.

A principal evidência para essa afirmação vem de ranhuras gravadas no fundo das pedras usadas para construir os templos de Corinto e Ístmia. Os historiadores da antiguidade estão familiarizados com esses sulcos, mas não se sabe se eles foram usados ​​para levantar os blocos durante o processo de construção ou para movê-los nas pedreiras.

Para o artigo, Pierattini estudou blocos de pedra usados ​​nos primeiros templos gregos, embora também tenha usado recursos de arqueologia experimental.

Duas fotos de blocos mostram sulcos por onde passavam as cordas.Bloco do templo de Ístmia. Imagem: Alessandro Pierattini

“Meu trabalho reexamina os blocos dos templos de meados do século VII em Corinto e Ístmia e seus recortes peculiares — duas ranhuras de corda paralelas na parte de baixo e em uma extremidade”, disse Pierattini ao Gizmodo. "Os especialistas propuseram duas interpretações alternativas para essas ranhuras: elas serviam para prender os blocos a máquinas de elevação ou para mover blocos na pedreira. Meu reexame conclui que os sulcos serviram para elevar e testemunhar os primeiros experimentos com o levantamento de blocos arquitetônicos na história grega."

Usando pedras e cordas reais, Pierattini demonstrou que os sulcos poderiam ter servido para uma dupla função, permitindo que os construtores levantassem os blocos e os posicionassem firmemente junto aos vizinhos na parede.

“Com blocos de pedra pesados e alta fricção entre superfícies de pedra, este foi um passo altamente problemático da construção que, em tempos posteriores, exigiria conjuntos de furos feitos para usar alavancas de metal”, disse Pierattini.

"Ao interpretar recortes que tinham sido negligenciados por estudos anteriores, meu artigo demonstra que os construtores dos primeiros templos em Corinto e Ístmia já estavam usando alavancas para a colocação final dos blocos. Isso representa o primeiro uso documentado da alavanca na arquitetura grega", contou o pesquisador ao Gizmodo.

De acordo com o novo artigo, os antigos gregos usavam máquinas de elevação para construir templos de pedra já em meados do século VII a.C., cerca de 150 anos antes da introdução e propagação de guindastes totalmente desenvolvidos, com suas gruas e guinchos. A descoberta é mais uma prova da notável engenhosidade dos antigos gregos.

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Descoberta de fóssil revela características faciais de uma das primeiras espécies de hominídeos

Posted: 29 Aug 2019 08:33 AM PDT

Um crânio quase intacto descoberto na Etiópia é a primeiro a revelar as características faciais de uma espécie importante ligada à evolução inicial dos hominídeos. Ao mesmo tempo, o fóssil de 3,8 milhões de anos complicou ainda mais a nossa compreensão do Australopithecus – o gênero que provavelmente deu origem aos seres humanos.

Antes do surgimento do Homo havia o Australopithecus, um gênero que viveu na África há cerca de 4 milhões a 2 milhões de anos. Os primeiros fósseis de Australopithecus foram descobertos na África do Sul há 95 anos, e o gênero é agora conhecido por englobar pelo menos cinco espécies: anamensis, afarensis (conhecido pelo famoso fóssil Lucy), africanus, sediba, e garhi.

É muito provável que uma dessas espécies – ainda não sabemos qual – originou o gênero Homo ao qual nós pertencemos. Infelizmente, o histórico de fósseis desses hominídeos ancestrais é excepcionalmente escasso, resultando em uma série de ambiguidades sobre essa questão.

Dois novos estudos publicados na quarta-feira (28) na Nature descrevem a descoberta de um crânio quase completo de A. anamensis, representando uma contribuição importante para o histórico de fósseis e para o estudo das origens dos seres humanos.

Anteriormente, essa espécie era conhecida apenas por meio de fragmentos de dentes e mandíbulas. Portanto, esse novo crânio, encontrado no sítio arqueológico Woranso-Mille na região Afar da Etiópia, representa um grande passo para nossa compreensão desse australopitecino inicial.

O novo fóssil de A. anamensis. Imagem: Fotografia de Dale Omori, cortesia do Museu de História Natural de Cleveland

"A nova descoberta preenche uma lacuna importante e oferece uma face a essa espécie essencial", disse Zeresenay Alemseged, paleontólogo da Universidade de Chicago, ao Gizmodo. "A preservação é impressionante e [é portanto] uma importante contribuição para a paleoantropologia", disse Alemseged, que não esteve envolvido na nova pesquisa.

O crânio, além de revelar características faciais, está jogando luz sobre a origem do Australopithecus e as espécies que seguiram. Um fato importante é que há uma idade estimada de 3,8 milhões de anos, a espécie A. anamensis provavelmente conviveu com a A. afarensis por cerca de 100 mil anos, de acordo com o novo estudo.

Essa sobreposição inesperada significa que algumas espécies do gênero Australopithecus não evoluíram linearmente, com uma espécie acompanhando a outra de forma bem próxima e ordenada, um processo conhecido como anagênese. Em vez disso, essa nova descoberta indica um cenário diferente, em que múltiplas espécies coexistiram no mesmo período, em um processo chamado cladogênese. Evolução, como já sabemos, é muitas vezes algo confuso e complicado.

No primeiro dos dois estudos publicados da Nature, o paleoantropólogo Yohannes Haile-Selassie, do Museu de História Natural de Cleveland, e seus colegas apresentaram sua análise do fóssil. Batizado de MRD, o crânio foi encontrado três anos atrás na Etiópia, cerca de 55 quilômetros ao norte de Hadar, onde o famoso fóssil Lucy foi descoberto em 1947.

Análises dos dentes e mandíbula do fóssil permitiram que os pesquisadores classificassem a espécie como A. anamensis. O indivíduo era provavelmente um homem adulto de idade avançada, como evidenciado pelos seus dentes desgastados. Estudos do crânio revelaram algumas características surpreendentes.

"O MRD tem uma mistura de características faciais e cranianas primitivas e derivadas que eu não esperava encontrar em nenhum indivíduo", disse Haile-Selassie em um comunicado à imprensa.

Reconstrução artística da espécie A. anamensis. Imagem: Fotografia de Matt Crow, cortesia do Museu de História Natural de Cleveland. A reconstrução facial feita por John Gurche foi possível graças à generosa contribuição de Susan e George Klein.

Isso incluía uma face robusta, alongada e saliente. Durante uma coletiva de imprensa na terça-feira (27), a coautora do estudo Stephanie Melillo, do Max Planck Institute for Evolutionary Anthropology, disse que essas características eram o "início de uma tendência" para o Australopithecus, um gênero com "rostos grandes", adequados para dietas à base de alimentos duros e difíceis de mastigar.

Consequentemente, esse fóssil poderia jogar uma nova luz sobre a origem do Australopithecus e seus ancestrais imediatos, incluindo o Ardipithecus e o Sahelanthropus. Ao mesmo tempo, a espécie A. anamensis também tinha algumas características modernas, como uma redução no tamanho dos caninos e um grande crânio em comparação com o A. afarensis — as espécies que supostamente vieram depois do A. anamensis.

O segundo artigo da Nature, liderado por Beverly Saylor, professora de estratigrafia e sedimentologia da Case Western Reserve University, datou o fóssil e estudou o ambiente em que o MRD viveu e morreu. A datação por isótopos de argônio foi usada para analisar minerais nas camadas vulcânicas e ao redor dos estratos em que o fóssil foi encontrado.

Durante a coletiva de imprensa de terça-feira, Melillo descreveu a datação do fóssil como “bastante segura”, com Saylor acrescentando que se enquadrava em “uma restrição bem rígida”. De fato, a idade do fóssil foi estimada entre 3,804 milhões e 3,777 milhões de anos — um intervalo de apenas 27 mil anos.

Saylor e seus colegas também analisaram outros remanescentes biológicos encontrados nas proximidades, incluindo grãos de pólen e os traços químicos de plantas e algas. Isso permitiu que os pesquisadores reconstruíssem a antiga paisagem africana dentro da qual esse hominídeo vivia.

O fóssil MRD foi encontrado perto de um antigo lago e delta de um rio; o lago às vezes era salgado e a bacia hidrográfica estava frequentemente seca. Algumas áreas florestais existiam na costa do delta e do rio que alimentava o lago, mas era basicamente uma região seca. Os pesquisadores não têm certeza de quais alimentos sustentaram o A. anamensis neste local. Eles dizem que uma análise isotópica dos dentes da MRD poderia fornecer algumas pistas.

Imagem composta de mãos humanas segurando o novo fóssil MRD. Imagem: Jennifer Taylor, cortesia do Museu de História Natural de Cleveland. Fotografia de Dale Omori e Liz Russell

Antes dessa descoberta, fósseis de A. anamensis sugeriam que essa espécie vivia na África entre 4,2 milhões e 3,9 milhões de anos atrás. Agora, os cientistas podem adicionar mais 100 mil anos a essa estimativa — uma revisão com algumas implicações evolutivas importantes.

De acordo com o artigo de Haile-Selassie, a descoberta do MRD ajudou a confirmar a identidade de outro fóssil – o fragmento frontal de Belohdelie descoberto em 1981 na região do Médio Awash, na Etiópia. A análise comparativa desses dois fósseis “confirma ainda mais que o fragmento frontal de 3,9 milhões de anos [de Belohdelie] (…) provavelmente pertence ao A. afarensis“, escreveram os autores no novo estudo, acrescentando que “a datação segura” desses dois fósseis indica que “A. afarensis e A. anamensis se sobrepuseram no Triângulo de Afar por pelo menos 100 mil anos”.

Como observado, essa sobreposição desafia o modelo linear da evolução australopitecina.

“Tradicionalmente, pensamos na evolução como ocorrendo de maneira linear”, disse Haile-Selassie na coletiva de imprensa. "Mas duas espécies relacionadas poderiam viver ao mesmo tempo?" Haile-Selassie disse que animais intimamente relacionados costumam viver ao mesmo tempo, e que a mesma coisa provavelmente aconteceu com os primeiros hominídeos. Os pesquisadores não sabem se A. afarensis e A. anamensis interagiram ou cruzaram, mas continua sendo uma possibilidade distinta.

Mais importante, disse Haile-Selassie, é o reconhecimento de que grupos de hominídeos se separaram, resultando em diferentes experimentos evolutivos e, consequentemente, no surgimento de novas espécies. Tal processo, conhecido como cladogênese, não requer a ausência de espécies relacionadas.

Paleoantropólogo Yohannes Haile-Selassie segurando o fóssil MRD. Imagem: Fotografia cortesia do Museu de História Natural de Cleveland

Mas, como Alemseged explicou ao Gizmodo, essa é apenas uma interpretação possível.

“Eu fico em cima do muro em relação à alegação feita pelos autores de que o modelo de uma única linhagem de evolução de A. anamensis para A. afarensis está sendo desafiado pelo novo crânio”, disse Alemseged.

"O argumento deles depende de um osso frontal fragmentário descoberto na década de 1980 no local de Médio Awash e de como ele difere do novo crânio e de como é mais parecido com A. afarensis. Dada a natureza fragmentária do espécime do Médio Awash, eu evitaria conclusões abrangentes sobre o modo de evolução. Isso, no entanto, não diminuiu a importância do crânio MRD", acrescentou.

Infelizmente, o fóssil MRD não nos diz qual versão do Australopithecus acabou por dar origem ao Homo. Na verdade, isso complica ainda mais nossa compreensão da evolução inicial dos hominídeos. Como Haile-Selassie apontou durante a coletiva de imprensa, não podemos mais dizer que A. afarensis é a espécie mais próxima do Homo em termos de nossa linhagem evolutiva, pois várias possibilidades estão surgindo.

Mas complicações são algo bom. Isso significa que podemos descartar interpretações excessivamente simplistas e nos aproximarmos da verdade.

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Homem que diz ter inventado bitcoin deve pagar bilhões em criptomoeda para família de parceiro

Posted: 29 Aug 2019 07:20 AM PDT

Um homem que insiste que ele á a pessoa por trás da identidade de Satoshi Nakamoto, o inventor do bitcoin, foi ordenado a pagar metade de suas criptomoedas para um homem que parece ser seu antigo parceiro de trabalho.

Uma corte distrital dos Estados Unidos determinou nesta terça-feira (27) que o engenheiro da computação australiano Craig Wright deve pagar uma compensação a David Kleiman, que Wright sugeriu ser seu parceiro nos negócios antes de ele morrer em 2013.

Segundo o Guardian, o juiz da Flórida ordenou a Wright que pague metade da quantia de bitcoin que ele ganhou entre 2009 e 2013, e metade da propriedade intelectual que ele possuía na época da morte de Kleiman. O preço do bitcoin varia bastante, mas os ativos reais de Satoshi Nakamoto valem cerca de US$ 10,45 bilhões. Portanto, Wright deve pagar pouco mais de US$ 5 bilhões em criptomoedas. No entanto, a corte ainda não determinou quanto em bitcoin que Wright realmente tem.

A suspeita pública de que Wright era o verdadeiro Nakamoto começou em 2015, quando o Australian Taxation Office investigou as conexões de bitcoin de Wright, e a polícia federal local invadiu sua casa em Sydney. Wright foi na onda dos rumores e afirmou que ele era, de fato, Nakamoto em 2016, mas suas alegações absurdas foram desafiadas por muitos especialistas em criptomoedas. Na época, ele sugeriu que havia recebido assistência de um especialista em computação forense que havia sido ligado às origens do bitcoin, no caso o tal especialista era  Kleiman.

Esta revelação inspirou o irmão de Kleiman a começar uma batalha judicial para descobrir o seu "tesouro enterrado de bitcoin". Em 2018, responsáveis por Kleiman processaram Wright, alegando que ele minerou bitcoin com Kleiman, e Wright tem tentado manter as criptomoedas obtidas por ambos só para ele — o que a ação reclama equivale a cerca de 1 milhão de bitcoins — privando a propriedade de Kleiman da metade do que deveria possuir.

A ordem judicial desta semana parece ser uma vitória para os familiares Kleiman, mas Wright insiste que não pode acessar os bitcoins dele. De acordo com o Guardian, Wright explicou ao tribunal que em 2011 ele estava preocupado com a crescente associação de bitcoins com atividades ilícitas, então ele criptografou suas criptomoedas e o colocou em um trust cego, então a chave foi dividida em várias fatias, que foram dadas a Kleiman que acabou espalhando para outras pessoas. Wright afirma que ele não pode remover a criptografia do arquivo até que ele obtenha uma chave que será entregue por um mensageiro no início de 2020. O Guardian reporta que o juiz Bruce Reinhart disse durante o julgamento que as declarações de Wright eram "inconcebíveis" e que suas declarações eram inconsistentes.

"Durante o testemunho dele, não pareceu que o doutor Wright estava falando a verdade", disse Reinhart, segundo o Guardian. "Quando era favorável a ele, o doutor Wright parecia ter uma ótima memória e um atenção escrupulosa aos detalhes. Quando não, ele era beligerante e evasivo".

O juiz disse no início do julgamento que a corte não iria definir se Wright é Nakamoto ou quanto em bitcoins que ele acumulou. Então, esta saga parece estar longe do fim.

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CEO do YouTube diz que é importante deixar que pessoas postem vídeos que quiserem

Posted: 29 Aug 2019 06:33 AM PDT

Tudo bem ter vídeos que podem me ofender no YouTube? Segundo a CEO do YouTube, Susan Wojcicki, sim. Em uma carta recém-publicada, ela argumenta sobre a importância de as pessoas poderem postar o que quiserem e que tudo bem ter alguns "conteúdos problemáticos' na plataforma. No entanto, a coisa não é tão simples quanto parece. Voltaremos ao assunto mais adiante.

Intitulada "Preservando a abertura por meio da responsabilidade" e postada no blog da plataforma, a executiva fala da importância de o YouTube ser uma plataforma aberta, e que isso é um dos segredos de o serviço de vídeos inspirar vários criadores e a gerar empregos ao redor do mundo. Para embasar isso, ela cita que no Canadá foram gerados 28 mil empregos ligados à atividades relacionadas ao YouTube. É comentado ainda o impacto educacional de vários youtubers, como o feito pelo Iberê Thenório, do Manual do Mundo, que aparentemente está com bastante moral com a chefia.

Brincadeiras à parte, o importante na carta de Susan está um pouco mais abaixo. Aqui vai o que ela diz (grifo nosso) sobre vídeos problemáticos:

Ter compromisso com a abertura não é fácil. Às vezes isso significa permitir conteúdos que estão fora do mainstream, controversos ou mesmo ofensivos. No entanto, acredito que ouvir uma ampla gama de perspectivas nos torna uma sociedade melhor informada e mais forte, mesmo se nós discordamos dessas visões. Uma grande parte em como protegemos nossa abertura não é só em diretrizes que permitem a diversidade de conteúdos, mas os passos que estamos tomando para garantir a responsabilidade da comunidade. Já disse algumas vezes durante este ano que isto é minha prioridade número um. Uma abordagem responsável relacionada ao gerenciamento de nossa plataforma para proteger nossos usuários e criadores, como vocês. Isso também significa que nós continuaremos a promover todo o bem que vem de uma plataforma aberta.

Conteúdos problemáticos representam uma fração de 1% dos conteúdos do YouTube e estamos constantemente trabalhando para reduzir ainda mais. Esta pequena porcentagem tem um impacto muito grande, tanto no dano potencial aos nossos usuários, como na perda de fé em nosso modelo que possibilitou o crescimento de nossa comunidade criativa. Uma noção errada que ouvimos é que hesitamos em tomar ação com conteúdos problemáticos, pois isso beneficia nosso negócio. Isso não é verdade — de fato, o custo de não ter tomado ação suficiente acabou resultando na perda de confiança de nossos usuários, anunciantes, você e nossos criadores. Nós queremos ganhar essa confiança.

A ideia geral do YouTube parece ser permitir que as pessoas possam postar o que elas quiserem, pois isso amplia a compreensão sobre os mais distintos temas. Além disso, a rede parece ter ciência de que sempre vai acabar desagradando algum tipo de grupo. Paralelo a isso, a plataforma, em junho deste ano, implementou uma nova política que promete condenar vídeos que "afirmem a superioridade de um determinado grupo como justificativa para discriminação, segregação ou exclusão com base em características como idade, gênero, raça, casta, religião, orientação sexual ou situação de veterano de guerra".

O YouTube tem sido alvo de críticas por ter auxiliado a promover conteúdos problemáticos por serem mais engajantes. Uma reportagem recente do New York Times chegou a dizer que a rede ajudou no processo de radicalização política no Brasil. Mais recentemente, o Manual do Usuário publicou uma reportagem apontando como canais e vídeos de extrema-direita foram impulsionados pelos algoritmos da rede durante as eleições de 2018.

A rede argumenta que as alterações prometidas previamente em seu algoritmo para evitar recomendação de conteúdos contra a política do YouTube já foram implementadas em alguns países — o Brasil deve receber isso em breve.

Fora isso, a rede promete destacar mais conteúdos de autoridades em determinados assuntos em sua página inicial. Além disso, a companhia tem planos de direcionar mais propagandas para canais qualificados.

A mensagem do YouTube parece ser: poste aí o que você quiser, mas se for contra nossa política, nós vamos reduzir o alcance, remover a monetização ou até mesmo apagar da plataforma em última instância. A tarefa não é nada simples e, no meio do caminho, pode haver injustiças, como já ouvimos falar anteriormente. De nossa parte, só resta verificar a efetividade dos planos do YouTube até alguém achar alguma forma de enganar os algoritmos do serviço.

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Anac proíbe embarque com MacBook Pro de 15 polegadas

Posted: 29 Aug 2019 05:56 AM PDT

Quando eletrônicos se tornam perigosos a ponto de poderem explodir, o ideal é você não carregá-lo por aí – muito menos em voos. A Anac publicou nesta quarta-feira (28) uma nota orientando que passageiros não levem para qualquer viagem de avião o MacBook Pro de 15 polegadas.

Os modelos fabricados entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017 pela Apple possuem um problema na bateria que pode fazê-los explodir. Conforme a nota da Anac:

Os equipamentos defeituosos não devem ser transportados como bagagem de mão nem despachados no porão da aeronave, dados os riscos que representam para as operações aéreas. Os passageiros que embarcarem com o dispositivo inapropriadamente serão orientados pelos profissionais das companhias aéreas a manterem o dispositivo desligado e a não recarregarem o aparelho durante o voo. A recomendação é válida até que a fabricante realize a substituição dos modelos defeituosos.

A mesma medida foi tomada por outras agências de aviação, como a americana, Federal Administration Aviation (FAA), e a europeia, European Union Aviation Safety Agency (EASA)

Não é a primeira vez que há restrições a eletrônicos em voos. Um dos casos mais recentes foi o do Galaxy Note 7, que após diversos relatos de fogo e explosão, foi proibido em voos ao redor do mundo, inclusive no Brasil.

A Apple já iniciou um programa de recall dos MacBook Pro defeituosos – a chamada começou em junho. "Se seu MacBook Pro for elegível, por favor pare de usá-lo e siga as instruções para ter a bateria do seu computador substituída", alerta a empresa.

Para saber se sua máquina foi impactada, você pode entrar no site da Apple e checar o número de série do seu MacBook Pro. Neste post temos instruções detalhadas para obter essas informações.

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Para quem é o Nintendo Switch Lite?

Posted: 29 Aug 2019 04:21 AM PDT

Como alguém que comprou o Nintendo Switch no lançamento, confesso que estava bem curioso com o Switch Lite. Até porque o Switch padrão de US$ 300 pode fazer tudo que o Switch Lite faz. A diferença da versão Lite (que não está à venda oficialmente no Brasil), que custa US$ 200, é que não dá para ligá-la a uma TV ou remover os controles.

No entanto, após ter uma chance de mexer em um durante um evento da Nintendo, posso dizer com certeza que o Switch Lite é bem bom.

Para várias pessoas (inclusive eu), um equívoco é pensar que o modelo Lite é um substituto completo do modelo padrão — já aviso, ele não é. Para a maioria dos compradores de primeira viagem do Switch, especialmente as pessoas que usam o modo portátil e acoplado, o Switch regular é a melhor escolha, principalmente agora que as novas versões do Switch padrão estão chegando às lojas.

Então, qual é a do Switch Lite?

Nintendo Switch Lite acima do Switch convencionalO Nintendo Switch Lite (acima) e o Nintendo Switch convencional (abaixo). Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Em vez de servir a todo mundo, o Switch Lite tem como alvo crianças ou adultos que buscam um sistema portátil mais fácil de carregar por aí, o que torna o Switch Lite um successor do Nintendo 3DS/2DS do que um verdadeiro substituto do Switch.

Ao remover a possibilidade de tirar os componentes do controle, o Switch Lite acaba tendo um corpo mais robusto e substancial, sem nenhuma das flexões ou rangidos que você normalmente ouve ao usar o modelo convencional.

Isso permite que você tenha menos medo de colocar o Switch Lite em uma mochila sem ter que se preocupar com danos. Além disso, por causa de suas dimensões menores (cerca de 25% menor que o modelo padrão), ele ocupa menos espaço. Mesmo assim, ele não cabe na maioria dos bolsos.

Traseira do Switch Lite (acima) e do Switch convencional (abaixo)Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Como o Joy-Con não sai do corpo do Lite, a Nintendo foi capaz de trocar os botões da esquerda por um d-pad padrão, que é algo que eu gostaria de ver no videogame desde sua estreia em 2017. De repente, eu consigo jogar games de luta sem ter que comprar um Pro Controller ou algum adaptador.

Na verdade, quase todos os botões do Switch Lite parecem melhores que antes. Os botões do lado direito têm uma ação mais profunda e mais elástica, enquanto os gatilhos traseiros parecem menos esponjosos e têm um clique mais tátil quando você aperta até o fim. Até mesmo os direcionais analógicos do Switch Lite parecem mais apertados, embora eu admita que essa comparação possa ser injusta, pois uso como base o meu Switch com dois anos de idade.

Nintendo Switch
Tela de 6,2 Polegadas e com dois joy-con que podem agir como um controlador autônomo com um stick analógico
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Há um monte de outras pequenas diferenças, como uma entrada de cartão microSD autônoma, já que o Switch Lite não tem um suporte para o slot microSD se esconder atrás. O Switch Lite também tem um trabalho de pintura mais suave, mais fosco, que não pega impressões digitais nem fica tão oleoso como o plástico preto do Switch convencional.

Duas das portas de alto-falantes estéreo do Switch Lite também foram movidas para a região abaixo da tela, embora isso não pareça ter um grande impacto na qualidade ou no volume do som. E, ao contrário do modelo padrão, ele não possui um sensor de luz ambiente, então você terá de ajustar o brilho da tela manualmente.

Quanto à tela, por bem ou por mal, apesar de ser um pouco menor (5,5 polegadas versus 6,2 polegadas para o Switch padrão), ela ficou praticamente inalterada. No entanto, notei algumas pequenas diferenças na temperatura de cor — as imagens no modelo Lite parecem mais quentes, com laranjas e vermelhos um pouco mais pronunciados que na versão padrão. Ainda que essas diferenças possam ser pequenas, talvez elas sejam o suficiente para compensar variações na fabricação.

Lateral de três Nintendo Switch Lite dispostos lado a ladoCrédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Dito isso, como o modelo Lite tem a mesma resolução de 1.280 x 720 em um display menor, ele apresenta maior densidade de pixels, o que pode fazer coisas como texto ou animações parecerem mais nítidas em comparação com o modelo padrão. A visibilidade externa também é inalterada, o que significa que a tela ainda é difícil de enxergar sob a luz direta do Sol.

Agora vem a parte sorrateira da história, porque de certa forma, entre a portabilidade do Switch Lite e seu preço, a necessidade do Switch padrão é quase eliminada, e parece que a Nintendo sabe disso. É por isso que provavelmente você não terá o recurso de ligar na TV nessa versão menor.

Se a empresa fizesse isso, por US$ 200, você poderia comprar um Switch Lite, gastar mais US$ 60 ou US$ 70 em um par extra de Joy-Con ou num Switch Pro Controller, e conseguir, no fim das contas, algo tão bom quanto um Switch regular, com ainda uma sobra de US$ 30 a US$ 40 para gastar em games.

E, se você tiver um dock de sistemas anteriores, a única deficiência do Switch Lite seria a falta da câmera infravermelho, que é usada em alguns jogos como o 1, 2 Switch e vários títulos do Nintendo Labo.

Três Nintendo Switch Lite dispostos em uma mesaCrédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Ainda assim, embora seja limitado, a versão Lite parece ser uma novidade bem-vinda à família Switch, mesmo se você já tiver o modelo regular em casa. Você pode deixar o Switch convencional permanentemente encaixado para que qualquer pessoa em casa tenha algo para jogar, enquanto o Switch Lite serve para levar em viagens. E se você é alguém que joga comumente no modo handheld (especialmente crianças), o Lite parece ser uma opção bem interessante.

No entanto, há ainda algumas coisas que precisam ser testadas, com a autonomia de bateria do Switch Lite de três a sete horas, e como ele lida ao estar conectado a controles adicionais. Embora não esteja decidido em comprar um segundo Switch, após ficar um tempo com o Switch Lite, fiquei com mais vontade de ter um do que eu imaginava que ficaria.

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