quarta-feira, 11 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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iPhone XR e iPhone 8 têm redução de preços de até R$ 1.100, e iPhone XS e iPhone 7 saem de linha

Posted: 10 Sep 2019 03:29 PM PDT

Dia de lançamento de iPhone também é dia de a Apple mexer na sua loja e mudar sua linha de produtos. Enquanto os novos modelos não têm seus preços no Brasil anunciados, o iPhone XS e o iPhone 7 saíram de cena, enquanto iPhone XR e iPhone 8 tiveram quedas de preço entre R$ 600 e R$ 1.100.

O iPhone XS teve o mesmo destino do iPhone X: depois de apenas um ano de seu lançamento, saiu da loja da Apple. Quem teve uma sorte um pouco melhor foi o iPhone XR. Ele continua sendo vendido, com preços menores dos que vinham sendo praticados.

  • iPhone XR 64 GB: R$ 4.299 (era R$ 5.199)
  • iPhone XR 128 GB: R$ 4.599 (era R$ 5.499)
  • iPhone XR 256 GB: não é mais vendido (era R$ 5.999)

Já na outra ponta da linha, não deu mais mesmo para o iPhone 7. Lançado em 2016, ele foi removido da loja da Apple. Estes eram os preços:

  • iPhone 7 32 GB: não é mais vendido (era R$ 3.199)
  • iPhone 7 128 GB: não é mais vendido (era R$ 3.699)
  • iPhone 7 Plus 32 GB: não é mais vendido (era R$ 3.799)
  • iPhone 7 Plus 128 GB: não é mais vendido (era R$ 4.299)

Quem assume o cargo de iPhone mais velho e menos caro é o iPhone 8, de 2017.

  • iPhone 8 64 GB: R$ 3.399 (era R$ 3.999)
  • iPhone 8 256 GB: R$ 3.699 (era R$ 4.799)
  • iPhone 8 Plus 64 GB: R$ 3.999 (era R$ 4.599)
  • iPhone 8 Plus 256 GB: R$ 4.299 (era R$ 5.399)

Observe que os modelos de 256 GB do iPhone 8 estão agora no mesmo preço que era o iPhone 7 de 128 GB. Já o iPhone XR está um pouco mais caro do que era o iPhone 8.

Por enquanto, ainda não temos os preços do novo iPhone 11 por aqui. Lá fora, o iPhone 11 custará a partir de US$ 699 — menos do que o iPhone XR, que foi lançado a US$ 749. Já o iPhone 11 Pro e o iPhone 11 Pro Max repetem os preços de lançamento do XS e do XS Max: US$ 999 e US 1.099, respectivamente.

Por aqui, no entanto, a Apple dificilmente mantém seus preços. Ano passado, o iPhone XS Max mais caro, de 512 GB, chegou no Brasil por R$ 9.999. Será que dessa vez a Apple quebra a barreira dos R$ 10 mil?

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Apple TV+ pode incomodar Netflix com assinatura mensal de R$ 9,90 no Brasil

Posted: 10 Sep 2019 01:21 PM PDT

Como já indicavam os rumores, a Apple TV+ chegou para desbancar a Netflix. Com uma assinatura de R$ 9,90, o serviço de streaming chega aqui no Brasil em 1º de novembro, data em que estreará também em outros 100 países. Esse valor permite que até seis membros da família compartilhem uma mesma conta.

Disponível para iPhone, iPad, Apple TV, Mac e outras plataformas (até mesmo o iPod touch), o serviço vai oferecer conteúdo original. Alguns títulos anunciados incluem "The Morning Show", "Dickinson", "See", "For All Mankind" e "The Elephant Queen". Pelo trailer do filme "See", exibido no evento de hoje (10), parece que a Apple não economizou esforços e investimentos nas produções.

(Lembrando que o aplicativo da Apple TV também dará acesso a alguns canais e plataformas de streaming)

No mês passado, um relato do Financial Times havia revelado que o orçamento da empresa para o novo serviço de streaming girava em torno de US$ 6 bilhões. Uma das grandes apostas da plataforma é o “The Morning Show”, que conta com Jennifer Aniston, Reese Witherspoon e Steve Carell – um elenco de peso e nada barato.

Se você não tem certeza se vale pagar os R$ 9,90 (mesmo sendo um preço bem abaixo dos concorrentes), a Apple oferece 7 dias de teste gratuito. Melhor ainda para quem comprar algum dispositivo da marca a partir de hoje: será um ano inteiro de Apple TV+ de graça.

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Com foco em saúde, Apple Watch Series 5 tem display que nunca desliga e chamada de emergência internacional

Posted: 10 Sep 2019 12:05 PM PDT

Está cada vez mais claro que a Apple tem concentrado esforços para se destacar na área da saúde. Se antes os relógios inteligentes da empresa eram vistos como um acessório para esportistas, a Apple mostrou no evento dessa terça-feira (10) que quer mudar essa imagem. A apresentação do novo Apple Watch Series 5 começou logo com um vídeo trazendo depoimentos de diversas pessoas sobre como o wearable salvou suas vidas.

Um dos principais recursos do novo Apple Watch Series 5 é o display de retina que nunca se desliga. O objetivo, segundo a empresa, é que as informações importantes estejam sempre disponíveis na tela, o que pode facilitar muito nos momentos em que o usuário não consegue alcançar o relógio para ativar o display (quando está se exercitando, por exemplo). Quando o pulso da pessoa está para baixo, a luz diminui, e, ao levantá-lo, o brilho aumenta novamente. Dessa forma, a bateria com duração de 18 horas foi preservada no Apple Watch Series 5.

Outra novidade é a bússola integrada e uma versão atualizada do Maps que oferece melhor precisão ao indicar direções ao usuário. Informações como latitude, longitude, inclinação e elevação podem ser úteis para quando o usuário estiver fazendo uma escalada ou em busca de uma constelação, explica a Apple.

Para quem prefere utilizar o wearable para questões de saúde, uma vantagem do novo dispositivo é o recurso de Chamada de Emergência Internacional. Isso pode ser extremamente útil principalmente na hora de viajar para outro país, já que o Apple Watch Series 5 consegue ligar para números de emergência do local em que você está, independentemente se o seu plano de celular estiver ativado. Caso o detector de queda esteja ativado, o relógio pode ligar para a emergência automaticamente caso ele identifique que a pessoa caiu e não há sinais de movimento por cerca de um minuto.

Em termos de software, o watchOS 6 inclui uma série de aplicativos. O Cycle Tracking, por exemplo, permite incluir informações relacionadas a ciclos menstruais. Já o app Noise identifica os níveis de sons ambientes que podem prejudicar a audição do usuário. Para quem pratica atividades físicas, o Activity Trends, disponível no iPhone, ajuda a acompanhar o seu progresso. Com o novo sistema operacional ainda é possível customizar a tela com os temas Meridian, Modular Compact e Solar Dial, personalizando de acordo com os aplicativos mais utilizados.

Além do upgrade em hardware e software, é claro que a Apple não deixaria a estética de lado. Os modelos vêm em diferentes cores e tipos de materiais, incluindo titânio, alumínio (100% reciclado, assim como no novo iPad) e cerâmica. O Serie 5 também tem uma linha própria da Nike, com design mais esportivo, e uma da Hermès, com design mais clássico e pulseira em couro.

O preço do Apple Watch Series 5 com GPS começa a partir de US$ 399, e a versão com conexão móvel custará a partir de US$ 499. Segundo a Apple, os modelos estarão disponíveis a partir do dia 20 de setembro nos EUA e em mais 38 países.

Com o lançamento do novo modelo, a Apple também anunciou que os preços do Series 3 caíram para US$ 199 (GPS) e US$ 299 (GPS + conexão móvel).

Além do Series 5, Tim Cook reforçou a preocupação da Apple com saúde apresentando três novos estudos realizados em parceria com organizações e universidades. Disponíveis no novo aplicativo Research, as pesquisas são: Apple Women's Health Study (com foco em condições ginecológicas e ciclo menstrual), Apple Heart and Movement Study (sobre saúde cardiovascular), e Apple Hearing Study (com dados sobre saúde auditiva). Segundo a Apple, os dados coletados dos usuários são utilizados para fins de estudos médicos e a empresa não usa nenhuma informação capaz de identificar os indivíduos.

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Tudo sobre os novos iPhone 11, iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max

Posted: 10 Sep 2019 11:26 AM PDT

Como previsto, tivemos novidades sobre os novos iPhones em evento realizado nesta terça-feira (10) pela Apple em Cupertino, Califórnia (EUA). Ao todo, são três novos modelos: iPhone 11, iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max.

O iPhone 11 tem preço sugerido de US$ 699 (versão de 64 GB). Já o iPhone Pro começa em US$ 999 (versão de 64 GB), enquanto o iPhone Pro Max inicia em US$ 1.099 (versão de 64 GB).

A pré-venda dos aparelhos nesta sexta-feira (13) e eles estarão disponíveis nas lojas dos Estados Unidos em 20 de setembro. Ainda não há previsão para a chegada no mercado brasileiro.

iPhone 11, o novo iPhone XR

Este modelo lembra bastante o iPhone XR do ano passado. Digo isso, pois estará disponível em várias cores — como lilás, amarelo, preto, entre outras — e pela tela LCD de 6,1 polegadas True Tone. Aliás, diferente de outras marcas, a Apple continua firme e forte com o notch na parte de cima da tela.

Preço do iPhone 11; nos EUA, começa em US$ 699

Sobre as câmeras, a Apple passou um bom tempo falando delas. São três ao todo (uma na frente e duas atrás), todas com 12 MP. Na traseira, um sensor é convencional e outra ultra-wide, então será possível capturar mais itens numa cena sem precisar sair do lugar.

O modo retrato recebeu melhorias, permitindo agora tirar fotos de itens que não sejam necessariamente rostos humanos. Então, ele identificará a cena e tirará uma foto mais bacana do seu cachorro, gato ou mesmo outros objetos.

Como é praxe em aparelhos topo de linha, a Apple também introduziu um modo noturno para captura de fotos. Estou curioso para ver como ele se compara com a de outras empresas que já estão na segunda versão da funcionalidade em seus smartphones.

Exemplo de foto tirada no modo noturno com o iPhone 11Exemplo de foto tirada com o modo noturno da Apple

Quanto a vídeos feitos com os sensores traseiros, o usuário conseguirá alternar entre os dois sem maiores problemas. Aliás, será possível fazer gravações em 4K a 60 fps e ainda contar com um sistema de estabilização de imagem.

Na câmera frontal, além de melhor resolução, os usuários poderão usar o modo slow-motion, que antes era um recurso disponível apenas nos sensores da traseira. Olha só que legal (ou não): você vai poder tirar slowfies, vídeos em selfie feitos em slow motion.

Frente do iPhone 11

A Apple também quis melhorar o sistema de som no iPhone 11. A companhia implementou o que eles chamam de som espacial que, por sua vez, proporciona uma experiência imersiva de som, combinando os dois alto-falantes do smartphone.

Quanto ao processador, o iPhone 11 vem com A13 Bionic que, segundo a empresa, tem a CPU e a GPU mais potente do mercado, superando os principais concorrentes. Só faltou a empresa dar mais detalhes qual benchmark usou — no caso, eles só mostraram alguns gráficos exibindo que o novo iPhone é melhor que os principais concorrentes nas duas áreas.

Comparativo GPU do iPhone 11 com outros telefones

E a bateria? Bem a empresa não costuma falar de mAh (miliampere hora). Só disseram que o novo iPhone 11 dura uma hora a mais que o iPhone XR. Ou seja, o novo aparelho deve ter um autonomia de até 16 horas.

iPhone 11 Pro e iPhone Pro Max, os novos iPhone Xs e iPhone Xs Max

iPhone 11 Pro

Se o iPhone 11 é o sucessor do iPhone XR, o iPhone 11 Pro é o iPhone XS desse ano, e o verdadeiro iPhone do evento. Ele continua a tradição de ter dois tamanhos inaugurada com o iPhone 6, com o iPhone 6 Plus, e rebatizada no iPhone XS, com o iPhone XS Max. Os tamanhos são os mesmos do antecessor: tela de 5,8 polegadas para o iPhone 11 Pro, 6,5 polegadas para o iPhone 11 Pro Max.

A tela, aliás, merece um detalhamento. Ela é chamada de Super Retina XDR. É um painel OLED com 458 pixels por polegada, brilho máximo de 1200 nits e gama de cor DCI P3. Ela também contará com toque háptico — provavelmente algum modo de resposta vibratória para substituir o 3D Touch — e proteção oleofóbica — será que finalmente temos uma tela que não fica toda suja?

O chip é o mesmo A13 Bionic do iPhone 11. A Apple mostrou alguns gráficos (sem explicá-los) que prometem mais capacidade de processamento de dados e gráficos. O processador conta com motor neural para tarefas de inteligência artificial — processamento de fala, classificação de fotos e animação de personagens, por exemplo, serão todos feitos no próprio aparelho.

Diferentes cores do iPhone 11 Pro

Além disso, a Apple diz que o processador foi feito para usar menos energia que a geração anterior. Isso se reflete nas promessas de duração de bateria: o iPhone 11 Pro promete durar quatro horas a mais longe da tomada do que o iPhone XS, enquanto o iPhone 11 Pro Max deve aguentar cinco horas a mais do que o iPhone XS Max. Além disso, os novos iPhones Pro finalmente virão com um carregador rápido — a Apple não falou muito sobre isso, então não sabemos potência ou velocidade de recarga.

O iPhone 11 Pro também vem com um bom arsenal de câmeras. São três na traseira: uma principal, uma zoom de 2x e uma ultrawide com ângulo de visão de 120°. Na interface, dá para alternar entre as três sem muita complicação. A lentre ultrawide promete colocar quatro vezes mais informação na imagem.

Modo de câmera do iPhone 11 Pro

Se você curte usar o iPhone para fazer gravações, um vídeo mostrou que as três câmeras da traseira e a câmera frontal podem funcionar ao mesmo tempo, o que daria para produtores de vídeo mais possibilidades de filmagem.

Além de tudo isso, o iPhone 11 Pro vem com Wi-Fi 6 e 4G melhorado. O Face ID também promete funcionar de maneira mais rápida e em mais ângulos.

(Colaborou Giovanni Santa Rosa)

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iPad mais barato ganha tela maior, tem compatibilidade melhor com acessórios e custa a partir de R$ 2.999

Posted: 10 Sep 2019 10:53 AM PDT

A Apple atualizou seu iPad mais barato — ou menos caro, pelos preços que a marca costuma ter por aqui no Brasil. A sétima geração do tablet ganhou uma tela maior e suporte melhorado a teclados e Apple Pencil. O preço do aparelho é US$ 329 (32 GB + Wi-Fi) nos EUA.

O novo iPad vem com uma tela maior, de 10,2 polegadas, meia polegada a mais do que a geração anterior. Ela é Retina, o que deve garantir uma boa resolução. Por dentro, ele vem com o chip A10 Fusion, o mesmo da geração anterior e que foi lançado em 2016 com o iPhone 7.

O tablet conta com suporte melhorado ao Apple Pencil — a compatibilidade com a caneta também estreou na geração anterior. Ele agora vem com o Smart Connector do iPad Pro para encaixar melhor teclados e outros acessórios.

O aparelho virá com o iPadOS 13, versão do iOS para tablets apresentada há alguns meses na WWDC. O sistema traz recursos exclusivos para iPads, que aproximam a experiência do que você encontra em um laptop. Essa, inclusive, parece ser a jogada da Apple: oferecer um iPad barato como alternativa a um notebook barato com Windows ou Chrome OS.

O iPad de sétima geração custa a partir de R$ 329. As vendas começam hoje e as entregas, nos EUA, serão feitas no fim do mês. Ainda não temos detalhes sobre disponibilidade do tablet no Brasil. No último lançamento de tablet da marca por aqui, o modelo chegou com preços que partiam de R$ 2.499.

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Serviço de games Apple Arcade estreia em 19 de setembro por R$ 9,90/mês

Posted: 10 Sep 2019 10:39 AM PDT

Em evento realizado nesta terça-feira (10) em Cupertino, na Califórnia (EUA), a Apple deu mais detalhes sobre sua plataforma de games, chamada de Apple Arcade. Segundo a empresa, o serviço estará disponível a partir de 19 de setembro em mais de 150 países (incluindo o Brasil) com uma mensalidade de R$ 9,90 (US$ 4,99 nos EUA) — para quem quiser ver qual é a do serviço, o primeiro mês é grátis.

Durante a apresentação, a empresa informou que na estreia o Apple Arcade contará com centenas de jogos exclusivos para a plataforma. Inclusive, subiram no palco representantes de empresas, como Konami, Capcom e o estúdio Anna Purna, para darem detalhes sobre alguns dos títulos que prepararam para o serviço.

Um deles é Frogger in Toy Town (abaixo), uma evolução de um game conhecido da Konami. Nele, voce é um sapo que precisa superar uma série de obstáculos num cenário cheio de brinquedos. Outro game interessante exibido é o Shinsay: Under the Depths, da Capcom. Com uma narrativa apocalíptica, em que o personagem principal está num mundo subaquático e tem que superar uma série de criaturas esquisitas.

Frogger, um jogo para Apple Arcade

Por fim, o último jogo apresentado na apresentação é chamado de Sayonara Wild Hearts, um game sobre um heroína que tem um visual que lembra um pouco Monument Valley.

O Apple Arcade ficará disponível na App Store, e os assinantes poderão jogar os games tanto online como offline. Além disso, os títulos poderão ser jogados em diferentes produtos da marca, como iPhones, iPads, Macs e AppleTVs. Importante lembrar que os games do plano de assinatura não terão propagandas ou necessitarão de compras adicionais, segundo a companhia.

Em março, a empresa citou que também estariam disponíveis no Apple Arcade títulos como Sonic Team Racing e Beyond Steal.

Por ora, os games pareceram bem decentes, com visual bacana e jogabilidade fácil. No entanto, só uma olhada no acervo, quando estiver disponível, dirá se gamers mais hardcore gostarão da novidade ou não. À primeira vista, parece que o Apple Arcade é mais voltado para games casuais.

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24 aplicativos para Android na Google Play estavam infectados com malware; confira a lista

Posted: 10 Sep 2019 08:47 AM PDT

Se você usa Android é uma boa ideia dar uma olhada nesta lista de 24 aplicativos que estavam infectados com o malware identificado pela empresa de cibersegurança CSIS nesta semana.

Batizado de “Joker”, o código malicioso estava presente em diversos aplicativos disponíveis na Play Store há algumas semanas. O Brasil está na lista de países potencialmente afetados.

O Google já removeu os apps de sua loja oficial, mas quem os têm instalados no smartphone continua vulnerável. O importante é apagá-los do celular.

O pesquisador Aleksejs Kuprins explica que o malware foi projetado para que o usuário comprasse serviços de assinatura sem saber.

Todo o processo acontecia no plano de fundo e parte dos códigos maliciosos eram executados enquanto o aplicativo exibia a chamada tela “splash”, quando é mostrado o logo do app enquanto ele carrega.

Embora o malware tivesse um código simples, os atacantes utilizaram diversas técnicas de ofuscamento de execução, dificultando que as medidas de segurança padrão do Google os detectassem.

Boa parte dos golpes acontecia ao simular cliques em páginas de serviços de assinatura. O malware conseguia ainda ler mensagens SMS para obter os códigos de confirmação para esses cadastros, preenchendo-os automaticamente.

Os pesquisadores alertaram que muitas das assinaturas tinham valores baixos – deste modo, muitas vítimas não percebiam que estavam pagando serviços que nunca assinaram de fato. A publicação no Medium não deixa totalmente claro se os golpistas obtinham dados de pagamento, como informações de cartão de crédito ou se apenas se valiam dos serviços de SMS Premium. Entramos em contato com a assessoria da CSIS e atualizaremos a publicação quando obtivermos retorno.

A companhia diz que os apps foram direcionados a 37 países, mas que em alguns deles o malware não era “ativado”.

A estimativa é que esses aplicativos foram baixados mais de 472 mil vezes pela Google Play Store. Se você tem algum deles instalado em seu smartphone, apague o mais rápido possível:

  • Advocate Wallpaper
  • Age Face
  • Altar Message
  • Antivirus Security – Security Scan
  • Beach Camera
  • Board picture editing
  • Certain Wallpaper
  • Climate SMS
  • Collate Face Scanner
  • Cute Camera
  • Dazzle Wallpaper
  • Declare Message
  • Display Camera
  • Great VPN
  • Humour Camera
  • Ignite Clean
  • Leaf Face Scanner
  • Mini Camera
  • Print Plant scan
  • Rapid Face Scanner
  • Reward Clean
  • Ruddy SMS
  • Soby Camera
  • Spark Wallpaper

Vale a pena checar a sua conta da Google Play e visualizar se há assinaturas desconhecidas. Dê uma olhada também nas faturas de seu cartão de crédito e no extrato de descontos de sua operadora de celular.

[Lifehacker]

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Com proximidade do lançamento do iOS 13, Facebook explica uso de localização dos usuários

Posted: 10 Sep 2019 07:40 AM PDT

Na segunda-feira (9), o Facebook publicou um post em seu blog explicando como as mudanças nas configurações de localização, devido à atualização de sistemas operacionais, vai impactar a rede social e seus usuários. A publicação parece uma medida defensiva que a empresa encontrou para enfrentar futuros questionamentos que devem surgir com o iOS 13, que promete maior transparência em relação à privacidade e compartilhamento de dados.

A Apple deve lançar a versão atualizada do sistema operacional no final deste mês. Entre as principais mudanças está o gerenciamento dos dados de localização por aplicativos terceiros.

Primeiramente, além das opções atuais de compartilhamento de localização, os usuários do iOS 13 agora terão a opção adicional "permitir uma vez". A Apple ainda vai enviar notificações quando algum app está utilizando os dados de localização em segundo plano e quantas vezes eles foram acessados. Também será mostrado um mapa com a informação específica que aquela ferramenta coletou e por quê.

O blog post também menciona o Android 10, mas a principal ameaça ao Facebook parece ser mesmo o iOS 13. Um ponto interessante é que na seção "Privacidade Importa" do texto, a empresa afirma que "ainda poderemos saber a sua localização com base em check-ins, eventos e informações sobre sua conexão de internet". Ou seja, mesmo que você mantenha o compartilhamento de localização desativado, o Facebook ainda vai arranjar um jeito de te encontrar. Talvez nem a Apple consiga driblar a rede social. 

Assim, para os futuros usuários da nova versão do iOS que vierem questionar o Facebook sobre como e por que a empresa coleta certos dados de localização, a rede social já tem um texto pronto, em que explica logo no primeiro parágrafo, com uma lista de exemplos, por que "o Facebook é melhor com localização".

[9to5Mac, Facebook]

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Empresa de cigarros eletrônicos pode ser punida por dizer que é menos prejudicial que cigarro

Posted: 10 Sep 2019 06:32 AM PDT

A FDA, agência federal do Departamento de Saúde dos EUA (órgão equivalente à Anvisa) enviou uma notificação para a Juul, uma das principais marcas de cigarro eletrônico no mundo, sobre suas práticas de marketing e representação de produtos.

A empresa costuma dizer que seus produtos são menos prejudicais à saúde do que cigarros tradicionais, conforme aponta a agência. O alerta da FDA veio com a possibilidade de retirar os produtos da Juul do mercado americano, caso a companhia não seguir as diretrizes.

É possível encontrar produtos da Juul à venda em sites brasileiros que comercializam cigarros eletrônicos e vapers. Esses produtos são proibidos no Brasil, mas há uma discussão para regulamentá-los.

Em dezembro de 2018, a Altria, segunda maior fabricante de cigarros tradicionais do mundo, comprou 35% da Juul por US$ 12,8 bilhões.

A carta enviada ao CEO da empresa, Kevin Burns, foi enviada após audiências no Congresso dos EUA realizadas neste ano nas quais – entre outras coisas – a Juul foi acusada de promover seu produto para jovens como “totalmente seguro” e “uma alternativa mais segura do que o consumo de cigarros”. A Juul não poderia fazer essas afirmações, segundo a FDA.

Na carta, a agência diz ainda que a Juul usou uma linguagem que afirmava ter “um sistema simples e conveniente que incorpora a regulação de temperatura ao aquecimento de nicotina líquida para entregar aos fumantes a satisfação que eles precisam ser a combustão e os danos associados com esses elementos”.

“Independente de onde os produtos como cigarros eletrônicos se encontram no nível de risco em relação ao uso contínuo de tabaco, a lei deixa claro que, antes de promover produtos de tabaco com risco reduzido, as empresas devem demonstrar evidências científicas de que seu produto específico de fato possui menos risco ou é menos prejudicial. JUUL ignorou a lei, e de forma muito preocupante, fez algumas dessas afirmações em escolas, para a juventude de nossa nação”, disse Ned Sharpless, comissário interino da FDA, em um comunicado.

“Além disso, estamos preocupados a respeito dos diversos problemas relacionados ao alcance e às práticas de marketing da JUUL que foram reveladas em uma audiência recente no Congresso”, completou.

A Juul deve responder a FDA por escrito em até 15 dias úteis, apresentado um plano de correção a quaisquer violações, bem como medidas preventivas para cumprir com as leis que regulamentam o setor daqui para frente. Se a companhia não conseguir cumprir com as exigências, poderá haver uma multa ou ter seus produtos retirados do mercado, conforme avisou a FDA.

Durante as audiências no Congresso em julho, adolescentes testemunharam que representantes da Juul visitaram salas de aula 9th Grade (equivalente ao 1º ano do ensino médio) em abril de 2018, descrevendo os produtos de vaping da empresa como “totalmente seguros” ao mesmo tempo que diziam que a empresa não os queria como consumidores, numa tática aparentemente manipuladora.

Um adolescente que foi citado na carta de alerta da FDA testemunhou que o representante da companhia disse a ele que “deveria mencionar a JUUL para um amigo [viciado em nicotina] […] porque essa é uma alternativa mais segura do que fumar cigarros, e que seria melhor para que o rapaz usasse”.

Além dos relatos, as investigações sobre as práticas de marketing da Juul revelaram anúncios problemáticos que parecem ter sido direcionados para adolescentes, incluindo o uso de modelos com aparência jovem em imagens cheias de elementos gráficos e a promoção de sabores frutados, que segundo a FDA têm mais chances de atrair jovens.

Em uma outra carta enviada para a Juul nesta semana, a FDA solicitou que a companhia entregasse documentos e informações relacionadas ao alcance “real ou estimado” da companhia entre jovens e adultos e materiais internos relacionados a essas iniciativas.

Além disso, a carta solicita documentações relacionadas a dados sobre jovens, programas de influenciadores e das campanhas de incentivo a migração do cigarro para cigarros eletrônicos, bem como outras informações que surgiram durante as audiências.

Uma porta-voz da Juul disse ao Gizmodo em um comunicado, enviado por e-mail, que a companhia está “analisando as cartas e irá cooperar totalmente” com a agência.

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Um caixa japonês roubou mais de 1.300 dados de cartão de crédito ao memorizar números

Posted: 10 Sep 2019 05:51 AM PDT

Em vez de desenvolver algum esquema eletrônico para obter dados de cartão ou criar um golpe online, um caixa no Japão usou a ferramenta mais indetectável possível para roubar dados de mais de 1.300 consumidores: sua memória fotográfica.

Yusuke Taniguchi, um trabalhador de meio período no caixa de um shopping de Koto City, aparentemente nasceu com uma memória de fazer inveja a todos nós que, geralmente, não conseguimos nem lembrar direito nossas senhas.

Existe um debate se Taniguchi tem uma boa memória fotográfica, o que permitiria que ele se lembrasse após alguns meses de números com os quais entrou em contato, ou uma memória eidética, que permite que informações sejam recuperadas com precisão alguns minutos depois, dado que ele manteve um caderno com todas as informações.

O que é certo é que, no tempo que levou para pegar dinheiro dos clientes, Taniguchi conseguiu memorizar o nome, número do cartão de crédito, data de validade e código de segurança para usar em diversas compras.

De acordo com o SoraNews 24, a polícia informa que Tanighuchi admitiu usar informações fraudulentas de cartão de crédito para comprar bens que ele, posteriormente, vendeu em casas de penhor para cobrir suas despesas de moradia.

O esquema pode parecer daqueles que apenas um gênio poderia realizar, mas aparentemente a proeza mental acima da média de Taniguchi estava limitada à sua memória.

Além do caderno, que permitiu que a polícia o associasse com uma série de operações, ele também enviava os produtos diretamente para o seu apartamento, e foi assim que a polícia conseguiu prendê-lo depois que ele comprou uma shoulder bag (bolsas laterais que se têm usado bastante atualmente) no valor de US$ 2.500, que ele ia vender em uma loja de penhores.

O golpe, se é que podemos chamar disso, é uma boa lembrança para ficarmos espertos em proteger nossos dados de cartão de crédito durante operações financeiras. Recursos como "tocar para pagar" ajudam a esconder as informações de cartão de espertinhos. No entanto, a melhor coisa a se fazer é monitorar o histórico de compras para garantir que você não seja vítima de roubo.

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[Review] Motorola One Vision: muitas virtudes e um grande defeito

Posted: 10 Sep 2019 03:57 AM PDT

A Motorola vem apostando bastante na sua linha One. O segundo aparelho da linha foi lançado, o Motorola One Vision, foi lançado há alguns meses e promete imagens de boa qualidade. Além disso, traz uma tela de proporções incomuns e promete atualizações rápidas do sistema operacional por fazer parte do programa Android One. Nós testamos o aparelho por algumas semanas e comentamos como ele se sai.

O que é?

O Motorola One Vision é provavelmente o celular mais bonitão que eu testei nos últimos tempos. A tela tem proporção 21:9, mais alongada na vertical que a maioria dos aparelhos disponíveis hoje no mercado e bem mais alongada do que os celulares de dois anos atrás.

Isso faz com que o celular fique mais elegante e confortável de segurar — méritos também para a traseira com curvas nos lados e centro plano. Apesar de ter 6,3 polegadas na diagonal, a largura é mais ou menos equivalente a um celular de tela de 5 a 5,2 polegadas de umas duas gerações passadas, aquelas de proporção 16:9 — ou seja, cabe bem na mão.

Com o espaço extra na vertical, fica mais fácil visualizar documentos e conversas mesmo com o teclado aberto. Aliás, a pouca largura deixa bem fácil digitar com uma mão só, deslizando o dedo pelo Gboard. Também dá para expandir vídeos do YouTube e da Netflix para ocupar a tela toda, mas você acaba perdendo um pouco da imagem por conta do recorte e do “olhinho” da câmera frontal.

O formato também é interessante para alguns games que colocam botões virtuais nas laterais da imagem, já que dá mais espaço no centro da tela para ver o que está acontecendo.

Por outro lado, fica meio difícil alcançar a barra do topo da tela para puxar as notificações. Felizmente, há um truque para isso que pode ser ativado nas configurações do sistema: passar o dedo no leitor de digitais, que fica na parte traseira do aparelho, abre a seção de notificações.

Além disso, a tela tem resolução FullHD+. Os 1080 pixels da largura, porém, estão distribuídos por uma largura menor, o que leva o número de pixels por polegada para 435 — um Moto G7, para efeito de comparação, tem 403. Na prática, isso significa imagens com ótima definição e fontes sem serrilhados.

Infelizmente, a tela é LCD IPS e não AMOLED. Há ajustes de software para compensar a saturação das cores, mas os pretos da tela não são tão profundos. Isso fica bem evidente no Moto Tela, que mostra os ícones das notificações e o relógio. A tela toda é ativada, aí dá pra ver bem que o preto da tela ligada não é tão preto assim.

Seguindo as últimas tendências de design, a Motorola colocou sua câmera central em um furico na tela do aparelho. Ela preferiu o lado esquerdo e não o direito, como a Samsung fez com o S10, o que quer dizer que aqueles apps e planos de fundo não vão funcionar direito.

Eu achei a solução do olhinho estranha no começo — no One Vision, ele é bem grande e nada discreto, o que faz com que a barra de status do sistema tenha altura suficiente para duas linhas de ícones, apesar de só mostrar mesmo uma. Com o tempo, me acostumei e passei a achar menos incômodo. Uma coisa chata é que você acaba esquecendo e mete o dedo ali várias vezes, o que pode deixar a lente engordurada e atrapalhar sua beleza nas selfies.

Ah, vale dizer: o Motorola One Vision vem com saída para fones de ouvido, essa coisa que está entrando em extinção nos dias de hoje. Também tem entrada para cabo USB tipo C e um alto-falantes bem potente.

Usando

As especificações do Motorola One Vision não se destacam tanto nos dias de hoje. 4 GB de RAM, como muita gente já oferece nessa faixa de preços há um tempo. 128 GB de armazenamento é bastante e garante que você não terá problemas com espaço para apps e vídeos. O processador é um octa-core de 2.2 GHz que chama a atenção por ser da Samsung — é um Exynos 9609.

No geral, o conjunto garante um bom desempenho: nenhum travamento, nenhuma lentidão na hora de trocar entre apps ou abrir notificações. Joguinhos leves rodaram bem.

Aliás, trocar de apps me leva a falar sobre a experiência com o Android 9.0 Pie em um aparelho do programa Android One, que garante duas atualizações para o aparelho.

Se você está esperando um sucessor espiritual da linha Nexus, já aviso que ele não é bem isso. Não é um sistema totalmente puro, não. Como já mencionei lá em cima, tem o aplicativo Moto. Não tenho do que reclamar, porém, pois ele adiciona extras realmente úteis. É ele o responsável pela a tela preta de notificações que liga sozinha ao tirar o aparelho do bolso e pelos gestos para abrir câmera e ligar lanterna.

Mesmo assim, dá para dizer que ele é “mais puro” que o da linha G. Tem a tal da navegação por pílula, com aquele botãozinho único na barra inferior da interface, e o campo de busca do Google na parte de baixo da tela inicial e da tela de multitarefas.

De fato, o sistema teve atualizações bem rápidas — eu me lembro de duas durante o período que fiquei com o aparelho. Todas elas são bem discretas em termos de mudanças. Em uma, a porcentagem de carga da bateria deixou de aparecer dentro do ícone na barra de status e passou para o lado dele, o que facilita a visualização. Em outra, um bug chato que acontecia com fones Bluetooth foi consertado. E, claro, houve atualizações de segurança no Android.

Câmera

A câmera é um dos destaques do Motorola One Vision. Na traseira, são duas lentes: uma principal, de 48 megapixels, e uma secundária, de 5 megapixels, para dar efeitos de profundidade. Na frente, uma câmera de 25 megapixels para selfies. Além disso, a Motorola aposta em inteligência artificial e truques de software.

Os 48 megapixels da câmera principal funcionam no esquema Quad Pixel. Isso significa que cada quatro pontos podem virar um único na imagem como forma de compensar a falta de luz. Além disso, a Motorola colocou um modo Night Vision para tentar tirar fotos melhores com pouca iluminação. O resultado é razoável: o resultado final é uma foto com aspecto bastante artificial, mas não tem como negar que há mais detalhes do que você conseguiria sem o recurso.

O aplicativo da câmera sugere diferentes modos de acordo com o que ele identifica da cena que você está tentando capturar. É o seu jantar num restaurante chique? Ele sugere o modo Comida. É uma pessoa? Ele sugere o modo Retrato. É uma paisagem? Por do Sol. Escuro demais? Night Vision. Você pode ativar todos esses modos manualmente ou mesmo desativá-los caso o aparelho identifique essas cenas.

As fotos em si são bem boas em condições adequadas de iluminação. Os detalhes são preservados mesmo com a junção dos quatro pixels em um. Há alguma tendência em saturar as cores, mas nada que distorça muito o assunto fotografado.

Em condições ruins de luminosidade, porém, os resultados são um pouco irregulares. Com o Night Vision e fotografando cenas estáticas, dá para tirar boas imagens. Em outros casos, a câmera tenta compensar aumentando o tempo de exposição, o que acaba deixando as imagens tremidas. E sim, tem ruído. Um pouco menos que a média dos intermediários, mas tem.

Bateria

O Motorola One Vision conta com uma bateria de 3.500 mAh de capacidade. O número não é ruim, já que hoje em dia praticamente todo celular tem no mínimo 3.000 mAh. Porém, o celular parece pouco econômico na hora de usar e administrar essa capacidade. Por isso, o One Vision dura um dia fora da tomada com uso moderado, isto é, duas horas de streaming de música e mais três ou quatro horas com a tela ligada e uso de redes sociais.

Se você for recorrer a alguma coisa que gaste mais, como usar Waze ou Maps para se guiar, tirar fotos usando a câmera ou mesmo escrever textos no Documentos do Google, provavelmente ele vai precisar procurar uma tomada antes do fim do dia.

Foi o que aconteceu comigo em um dia em que saí de casa às 7 da manhã para cobrir um evento e precisei usar o celular para fotos e anotações, além de uso intenso de 4G. Às 19h, a bateria estava com menos de 10% da capacidade, e precisei procurar uma tomada onde eu estava para conseguir chamar um Uber e ficar comunicável para voltar para casa.

Grande parte disso acontece, acredito eu, por causa da tela. Com uma densidade maior de pixels, ela exige mais iluminação, o que drena a bateria com mais rapidez. Segundo o AccuBattery, app para Android que uso para ver melhor o uso dos celulares que testo, o gasto com a tela ligada chega a fica entre 9% e 12% por hora.

O One Vision vem com um carregador rápido de 10W, mas não espere maravilhas. Ainda segundo o AccuBattery, ele não passa de 40% por hora.

Conclusão

O Motorola One Vision é um bom celular. Ele tem uma tela com ótima qualidade de imagem e boa usabilidade com a proporção 21:9 e o Android One garante atualizações rápidas e um bom grau de pureza (se é que podemos chamar assim) ao sistema. A câmera tem ótima qualidade — não chega a ser impressionante, mas é muito boa para essa faixa de preço.

O que deixa muito a desejar é a bateria. Por mais que a Motorola argumente que a limitação é por uma questão de design, para não deixar o aparelho muito grosso ou pesado, não dá para admitir que um celular não consiga passar um dia inteiro fora da tomada em 2019. E capacidade parece não ser o único problema, mas sim uma combinação desse fator com o processador, a tela e o sistema puro do Android One.

Por isso, fica difícil recomendar o Motorola One Vision de maneira ampla. Para quem vê muitos vídeos e gosta de tirar fotos, pode ser uma boa compra, mas quem depende muito do celular e precisa de uma bateria que aguente o dia a dia vai ficar desapontado.

Motorola One Vision
Smartphone One Vision, Motorola, Modelo XT1970-1, 128 GB, 6.34'', Azul Safira
O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre a venda.

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