sábado, 14 de setembro de 2019

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Amazon Music Unlimited chega ao Brasil com 50 milhões de faixas por R$ 16,90/mês

Posted: 13 Sep 2019 03:08 PM PDT

Há mais um concorrente entre as plataformas de streaming de música no Brasil. A Amazon anunciou nesta semana a chegada do Amazon Music com duas categorias: Prime Music e Music Unlimited.

Amazon Music Unlimited

A novidade mesmo é o Music Unlimited, que baterá de frente com Spotify, Apple Music e Deezer. Segundo a Amazon, são mais de 50 milhões de faixas e playlists e estações criadas para o público brasileiro. Uma dessas playslists é atualizada semanalmente com lançamentos de artistas brasileiros e internacionais.

O serviço custa R$ 16,90 ao mês, ou R$ 169 ao ano (16% de desconto). Há também o Plano Família, que permite que até seis membros da mesma família usem a mesma assinatura por apenas R$ 25,90 ao mês ou R$ 259 ao ano (16% de desconto).

O preço é idêntico ao dos concorrentes na cobrança mensal, com pequenas diferenças no valor cobrado pelo plano familiar.

Para efeitos de comparação, o Spotify diz ter mais de 30 milhões de músicas em seu catálogo, enquanto o Apple Music diz ter 50 milhões de faixas e o Deezer afirma ter 56 milhões.

É possível baixar músicas em até 10 dispositivos diferentes para ouvir offline no iPhone, iPad, Android, Windows, macOS e Fire TV Stick.

Os usuários podem testar o serviço por três meses, sem pagar nada.

Amazon Prime Music

O Prime Music, por sua vez, vem no pacote Amazon Prime lançado nesta semana, que custa R$ 9,90 mensais e garante acesso também ao Prime Video, livros e revistas no Prime Reading, conta Prime no Twitch, promoções exclusivas na loja e fretes grátis em produtos entregues pela Amazon. O catálogo dessa opção, no entanto, é menor: apenas 2 milhões de faixas estão disponíveis.

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Novo método de medir distâncias no Universo pode ajudar a resolver uma frustrante inconsistência nas teorias da cosmologia

Posted: 13 Sep 2019 10:13 AM PDT

Podemos adicionar mais uma maneira de medir distâncias do universo a uma pilha de controvérsias que é uma das coisas mais intrigantes da cosmologia hoje: a velocidade de expansão do Universo, determinada pela constante de Hubble.

O universo está se expandindo. As medidas da radiação eletromagnética detectável mais distante preveem um valor para a taxa de expansão, mas as medidas obtidas de objetos mais próximos revelam valores diferentes.

Se os valores realmente são incompatíveis, pode ser um sinal de que a grande teoria atualmente usada para descrever a evolução do universo não está certa.

Agora, uma equipe de cientistas está entusiasmada com o novo método que eles criaram, que se baseia menos em suposições humanas sobre como o universo funciona.

“Nosso método não depende da escolha do modelo cosmológico”, disse Inh Jee, principal autor do estudo do Instituto Max Planck de Astrofísica, ao Gizmodo. “É isso que realmente queremos enfatizar.”

Edwin Hubble convenceu os astrônomos na década de 1920 de que objetos distantes estavam se afastando de nós, mas a taxa que eles estavam se afastando, chamada constante de Hubble, tem sido objeto de debate desde então.

Novos telescópios levaram a novas observações, como as realizadas pelo satélite Planck, que determinaram que a constante do Hubble é igual a 67,4 quilômetros por segundo por megaparsec. Isso significa que para cada 3,26 milhões de anos-luz de distância (o equivalente a uma medida chamada megaparsec), os objetos parecem afastando-se uns dos outros 67,4 quilômetros por hora.

Porém, observações baseadas em várias propriedades de mais fontes de luz próximas revelaram outros valores para a taxa de expansão, sempre maiores.

Agora, os físicos debatem se esses valores são realmente maiores e, em caso afirmativo, se é devido a algo sobre o modo como calculam as distâncias a esses objetos ou se é realmente um sinal de uma propriedade física ainda não descoberta. Um artigo excelente e recente na Quanta Magazine resume a história e seu drama.

O problema depende principalmente da dificuldade de medir a distância até essas coisas. Os cientistas normalmente confiam em objetos com um brilho conhecido, as chamadas velas padrão. Se elas são mais brilhantes, quer dizer que estão mais perto, e se elas são mais apagadas, que estão mais longe. Tais objetos incluem certas supernovas e estrelas que cintilam a uma taxa que depende de seu brilho.

Os cientistas também podem contar com as chamadas réguas padrão, objetos cujo tamanho é conhecido e cuja distância pode ser calculada com base em quão grandes ou quão pequenos eles aparece no céu.

Uma das equipes que media a constante do Hubble, chamada H0LiCOW (sim, se pronuncia “holy cow”, uma interjeição de surpresa, como “caramba”), estava usando um desses métodos de régua para determinar distâncias. Essa equipe agora aprimorou o método de forma a depender menos de suposições humanas, explicou Jee.

Este método calcula o raio de um objeto distante (chamado de lente gravitacional) e o usa como régua. Essa régua pode ajudar a fornecer uma distância absoluta precisa das supernovas de vela padrão, de acordo com o artigo publicado na Science.

Ao olhar para um objeto massivo como uma galáxia, você verá várias imagens dos objetos brilhantes atrás dele, porque sua enorme gravidade distorce a luz como uma lente (daí o nome "lente gravitacional"). Às vezes, os objetos de segundo plano parecem até deformados em um anel.

Se um objeto de fundo estiver piscando, cada imagem dele poderá piscar em momentos diferentes, com base na distância que a luz distorcida percorre. Os cientistas também podem medir a velocidade das estrelas que orbitam nessas galáxias distantes, o que revela o potencial gravitacional e a massa da galáxia. A combinação dessas informações permite calcular a distância da galáxia de lentes e seu tamanho.

Os pesquisadores podem, então, usar a galáxia que funciona como lente como uma régua padrão e um calibrador para calcular a distância absoluta de certas supernovas (as que são tradicionalmente usadas para determinar a constante de Hubble). Isso lhes permite calcular a constante de uma maneira que depende menos de suposições humanas sobre coisas como quanta matéria escura e energia escura existem no universo.

Com seu novo método, os pesquisadores calcularam um valor para a expansão do universo com base em apenas dois objetos. Eles apresentaram 82,4 quilômetros por segundo por megaparsec. É um valor muito alto, mas com barras de erro estatístico tão grandes que ainda não vale a pena considerar. Afinal, este estudo é apenas um piloto.

Adam Reiss, astrônomo da Johns Hopkins University e líder de uma equipe de medição constante do Hubble chamada SH0ES, disse ao Gizmodo em um e-mail que o resultado não é conclusivo, mas: "É bom ver as pessoas procurarem métodos alternativos, então parabéns para eles por isso.”

E remover a dependência de suposições é “importante ao tentar identificar a fonte de discrepâncias entre diferentes técnicas”, escreveu Tamara Davis, astrofísica australiana da Universidade de Queensland, em um comentário à Science.

Existem muitos métodos diferentes em andamento para determinar a constante de Hubble, seja usando velas e réguas padrão ou mesmo usando estrelas de nêutrons em colisão (embora realmente precisemos detectar mais estrelas em nêutrons em colisão para que esse método funcione).

A equipe do H0LiCOW planeja reduzir seu erro experimental em breve e usar seu método para determinar distâncias até estrelas medindo mais lentes e o movimento das estrelas dentro das lentes, disse Jee ao Gizmodo.

A discussão sobre a constante de Hubble continuará sendo importante para os físicos, porque representa um espaço onde nossa teoria mais bem-sucedida do universo desmorona. Não só isso, porém: representa um espaço para novas ideias e novos experimentos para revelar como o cosmos realmente funciona.

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Youtuber é preso após invadir zona de segurança próxima à Área 51

Posted: 13 Sep 2019 09:05 AM PDT

A polícia de Nevada disse que prendeu um youtuber e seu amigo, ambos da Holanda, nesta semana, depois que a dupla supostamente desafiou os avisos e invadiu uma zona de segurança do governo perto da Área 51.

O Gabinete do Xerife do Condado de Nye disse, em um comunicado público, que dois cidadãos holandeses, o youtuber Ties Granzier, 20, e Govert Charles Wilhelmus Jacob Sweep, 21, foram presos nesta semana após invadir a área de segurança nacional de Nevada. O comunicado afirma qye os dois haviam dirigido cerca de cinco quilômetros na propriedade no momento da prisão.

Apesar de haver sinais que avisavam sobre invasão de propriedade, eles informaram às autoridades que queriam ter uma visão melhor das instalações, segundo a polícia. Granzier, que tem um canal no YouTube que leva seu primeiro nome e conta com mais de 730 mil seguidores, informou os policiais que ele era um youtuber, informou o escritório do xerife.

Depois que ambos permitiram uma busca por equipamentos de filmagem em seus veículos, os policiais descobriram as imagens que eles haviam gravado enquanto invadiam a propriedade restrita do governo.

As prisões acontecem apenas uma semana antes do malfadado evento-piada "Storm Area 51, They Can't Stop All of Us" (algo como "ataque à área 51, eles não podem parar todos nós") no Facebook. Ele se transformou em Alienstock, meio que um Woodstock da ufologia, de quatro dias. O novo evento, previsto para acontecer em Rachel, Nevada, possivelmente será cancelado.

O organizador original do evento — que vazou nesta semana por causa de preocupações de que a coisa toda virasse um Fyre Fest 2.0, já que Rachel não tem infra-estrutura para dar suporte a esse evento — já anunciou que um evento separado ocorrerá na semana que vem, dia 19 de setembro, no centro de Las Vegas.

No entanto, Connie West, proprietária do Little A’Le’Inn (um trocadilho com “inn”, pousada, e “alien”, sacou?) em Rachel, disse em uma entrevista esta semana que os planos para o festival original seguirão em frente. O BuzzFeed News citou o xerife do condado de Lincoln, Kerry Lee, dizendo que a área ainda espera que "várias pessoas" apareçam.

Em entrevista à KTNV Las Vegas, afiliada da ABC, concedida no Centro de Detenção do Condado de Nye, Sweep disse que ele e seu amigo youtuber tinham ciência do evento e que isso era parte do motivo pelo qual eles decidiram visitar a área. No entanto, Sweep observou que ele e Granzier “não tinham nenhuma intenção de atacar a área porque partiriam um dia antes do evento”.

Sweep disse à agência que ele e Granzier devem retornar à Holanda em 19 de setembro, acrescentando que ainda esperam visitar a Rota 66 e Los Angeles antes de voltarem para casa. Ele disse ainda que os dois “não querem passar todos os dias da viagem dos EUA na cadeia”. Um porta-voz do escritório do xerife disse ao Gizmodo que os dois ainda estavam sob custódia na quinta-feira (12).

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Spotify quer restringir uso do plano familiar ao verificar localização das pessoas

Posted: 13 Sep 2019 08:04 AM PDT

Para assegurar que assinantes não estão abusando do plano familiar do Spotify, a plataforma de streaming começou a checar onde elas vivem.

Pode parecer esquisito, mas isto está descrito nos termos de serviços do Spotify que foram atualizados em agosto. Uma pequena sentença destaca esta nova política, que explica por qual razão a mudança passou despercebida, até que o pessoal da CNET a viu nesta quinta-feira (12).

Assinantes do plano premium familiar devem fornecer um endereço residencial usando o Google Maps ou permitindo que o Spotify acesse serviços de localização ao se inscrever, informações que a empresa agora verifica periodicamente.

Até seis pessoas podem compartilhar o plano premium familiar do Spotify. Embora suas diretrizes mantenham que seis pessoas devam morar no mesmo endereço, aparentemente, algumas pessoas estavam ignorando a regra e compartilhando sua conta com quem quisesse — lembrando que este plano custa R$ 26,90 por mês — aí a empresa resolveu tomar uma ação.

Uma conta separada do Spotify tem mensalidade de R$ 16,90. Se seis pessoas estão utilizando o plano familiar e não cumprem o determinado nos termos de serviço, elas pagariam apenas R$ 26,90. Individualmente, estas seis pessoas pagariam ao todo R$ 101,40. Por tudo isso, não me choca o Spotify querer ter um controle maior.

Até agora, o Spotify não tinha procedimentos para avaliar se os assinantes estavam cumprindo os termos de serviço, então não bem fácil ter a assinatura familiar e dividir com amigos. No entanto, no ano passado, a empresa começou a pedir informação de localização de assinantes como parte de um programa piloto que, aparentemente, não pegou muito bem, até pela crescente cultura de compartilhamento consciente de dados que temos atualmente, segundo o TechCrunch.

Porém, acho que o Spotify não se intimidou com isso, já que a empresa agora pede aos assinantes que confirmem seu endereço residencial "de tempos em tempos" para permanecer no plano graças a esses novos termos de serviço. O Gizmodo entrou em contato com o Spotify para ter uma ideia da frequência do uso do plano familiar entre pessoas que não moram no mesmo endereço. Até para entender as regras. Tipo, se compartilho uma conta com minha família, mas moro sozinho, isso configura uma violação?

O Spotify não respondeu imediatamente nosso pedido, mas a companhia forneceu o seguinte comunicado para a CNET sobre o uso das informações de localização com esta nova política:

"Estas informações são criptografadas e podem ser editadas pelo dono do plano quando necessário. Os dados de localização são coletados durante a criação da conta premium familiar e é usada pelo Spotify apenas para este propósito"

Infelizmente, no momento, parece que as famílias que desejam obter essa mensalidade com desconto, mas não vivem no mesmo local, estão com um baita azar.

[CNET]

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Corpo de homem desaparecido há 22 anos é encontrado em carro submerso graças ao Google Earth

Posted: 13 Sep 2019 07:03 AM PDT

Em 7 de novembro de 1997, William Moldt saiu de uma discoteca por volta das 21h30, ligou para sua namorada avisando que estava voltando para casa, mas nunca mais apareceu. A polícia abriu uma investigação para tentar encontrar o homem de 40 anos, mas o caso acabou prescrevendo. Até que em 28 de agosto deste ano, 22 anos depois, o mistério foi resolvido graças a uma imagem do Google Earth.

Um antigo morador de Moon Bay Circle, na Flórida (EUA), estava dando uma olhada no bairro em que costumava morar pelo Google Earth. Ele então percebeu algo estranho na imagem de satélite do lago da vizinhança e deu um zoom para enxergar melhor a mancha que parecia ser um carro submerso. Quando ele ligou para um morador atual da região para contar o que havia visto, o residente atual utilizou um drone para investigar, confirmou que havia um carro ali e ligou para a polícia.

Assim que o veículo foi retirado da água, a polícia encontrou os ossos de Moldt dentro do carro. Segundo um relatório do Charley Project, o veículo estava visível na imagem de satélite do Google Earth desde 2007, mas foi só agora em 2019 que alguém percebeu.

A teoria mais provável é que Moldt tenha perdido o controle do carro e acabou caindo no lago, disse um oficial de Palm Beach à BBC. Segundo as autoridades, na época de seu desaparecimento, a região estava em construção e não havia qualquer evidência que indicasse a possibilidade de isso ter acontecido – ele estar dentro de um carro no fundo de um lago.

De acordo com o The Guardian, o morador que encontrou o carro foi Barry Fay e, em suas palavras: "Eu jamais acreditaria que havia um corpo ali há 22 anos". Parece que o Google Earth continua a nos surpreender. Se você tiver algum tempo livre, dar uma navegada pelas imagens de satélite ao redor do mundo pode ser um ótimo hobby. Nunca se sabe o que você pode encontrar.

[BBC, The Guardian]

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Huawei considera vender licenciamento de patentes do 5G para contornar banimento dos EUA

Posted: 13 Sep 2019 06:05 AM PDT

Com um banimento que impedirá a Huawei de fazer negócios com empresas dos Estados Unidos começando a surtir efeito em novembro, parece que a Huawei tem uma ideia que pode potencialmente permitir que ela tenha presença em mercados ocidentais: um contrato de licenciamento único que daria ao comprado acesso ilimitado às atuais patentes e tecnologia 5G da Huawei.

Em uma entrevista recente à revista Economist, o CEO da Huawei, Ren Zhengfei, disse que este acordo permitirá que quem licencie as patentes examine e modifique o código fonte da Huawei, como uma maneira de eliminar qualquer medo de que a Huawei ou a China possam espionar redes móveis com equipamentos 5G da Huawei.

Como a Huawei é a maior fabricante do mundo de equipamentos de rede 5G, a empresa claramente tem interesse em manter sua capacidade de vender tecnologia 5G fora da China, uma vez que a proibição nos EUA forçaria as operadoras americanas (juntamente com operadoras de outros países aliados) a confiar em equipamentos de outras empresas, como Nokia ou Ericsson, que são duas das maiores concorrentes em redes 5G da Huawei.

Além disso, os Estados Unidos tentaram usar sua influência minguante sobre aliados para convencer outros países a também proibir a Huawei de instalar redes dentro de suas fronteiras — o Brasil, inclusive, foi alvo deste assédio.

No entanto, a este ponto, o acordo de licenciamento de patente da Huawei pode ser só uma ideia de última hora do que uma proposta em si, pois Ren disse que a Huawei não estabeleceu um preço sobre quanto custaria o licenciamento de 5G da Huawei, e que a empresa atualmente "não tem ideia" de quais companhias estariam interessadas no negócio.

Esta afirmação de um dos principais executivos da Huawei vem apenas algumas semanas antes dos planos da Casa Branca de iniciar um nova rodada de negociações comerciais de alto nível com a China. A joia da coroa do "império tecnológico da China" tem sido vista por muitos como uma moeda de troca na guerra comercial do governo Trump, uma percepção que o secretário de Estados dos EUA, Mike Pompeo, fez esforços para contradizer.

Se o acordo for aprovado, quase instantaneamente criaria um novo player na corrida pelo 5G, já que os países procuram fornecedores para ajudar a atualizar as redes celulares existentes com recursos de última geração.

Mas com a Huawei também tendo que combater a ideia de perder o acesso ao Android — que é o sistema operacional mais usado do mundo — qualquer coisa que permita à Huawei manter uma presença fora da Ásia provavelmente é importante para ser considerada, pelo menos do ponto de vista deles.

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O movimento antivacina está começando a prejudicar na prevenção de doenças de animais domésticos

Posted: 13 Sep 2019 05:31 AM PDT

Uma nova pesquisa do do Reino Unido parece confirmar um dos principais medos de veterinários, sugerindo que a taxa de vacinação de animais domésticos caiu substancialmente nos últimos anos.

Os veterinários têm lembrado desesperadamente todos que as vacinas são seguras e não causarão autismo no seu cachorro (é sério!). Mas não estava totalmente claro se os donos realmente estavam se esquivando das vacinas para seus animais de estimação. O novo levantamento foi feito pelo People's Dispensary for Sick Animals, que é uma das principais clínicas veterinárias de caridade do Reino Unido. Desde 2011, a PDSA conduz uma pesquisa com donos de animais, apelidada de PDSA Animal Wellbeing, ou PAW. O relatório deste ano envolveu pouco mais de 5.000 donos de animais. A maioria destes eram donos de gatos e/ou cachorros. Alguns poucos tinham coelhos também.

Além de perguntas sobre a saúde geral do animal, como a frequência com que passearam com o cachorro, os proprietários são questionados sobre o histórico de vacinação do animal. Em 2016, 84% disseram que seus animais de estimação receberam as doses necessárias quando eram pequenos. Mas em 2018, esse percentual havia caído para 66%, continuando uma tendência vista no ano anterior.

Não há evidência direta na pesquisa de que os donos de animais comprem a propaganda divulgada pelo movimento anti-vacinação — não parece que perguntaram às pessoas se elas acham que as vacinas podem causar autismo, por exemplo. As razões mais comumente declaradas para a não vacinação foram: era muito caro ou seus animais de estimação nunca interagiram muito com outros animais (ambos 17%); 10% disseram que simplesmente nunca tiveram oportunidade de fazê-lo.

No entanto, existem motivos para se pensar que a histeria sobre vacinas tem culpa nisso. Por um lado, as pessoas não relataram ir ao veterinário ou usar outros serviços de saúde para animais de estimação com menos frequência em 2018 do que nos anos anteriores — eram apenas as vacinas que estavam evitando mais. E alguns proprietários disseram que não consideram as vacinas necessárias (16%).

Os autores da pesquisa da PDSA dizem explicitamente que os mitos e desinformações sobre as vacinas humanas espalhadas nas redes sociais podem estar afetando também os donos de animais de estimação.

"Essas mensagens negativas sobre vacinas podem ser projetadas nos animais de estimação de maneiras surpreendentes — por exemplo, o falso vínculo entre as vacinas [sarampo, caxumba e rubéola] e o autismo também foi aplicado a vacinas de animais por céticos, apesar de que há vários materiais desbancando essas afirmações e pelo fato de não haver registros de autismo em animais", escreveram os autores.

Pelo menos no Reino unido, níveis mais baixos de vacinação para animais de estimação parecem acompanhar as reduções relatadas nas taxas de vacinação infantil. E esse declínio na vacinação é, pelo menos em parte, o culpado pelo país ter perdido seu status de estar livre do sarampo no mês passado. No Brasil, rolou a mesma coisa.

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Nintendo processa site que hospeda emuladores de SNES e quer US$ 2 milhões

Posted: 13 Sep 2019 04:11 AM PDT

Nesta semana, a Nintendo dos EUA entrou com uma ação contra o site RomUniverse por práticas relacionadas à pirataria, relata o Polygon.

Por US$ 30 por ano, o RomUniverse permite que seus membros façam o download de "um número ilimitado de jogos piratas [chamados ROMs], a uma velocidade superior em relação aos não-assinantes", alega a Nintendo.

O site reúne não só títulos antigos, como os mais recentes da empresa de videogame, sendo que ela afirma ter identificado pelo menos 3.200 títulos de sua propriedade. Foram contabilizados quase 300 mil downloads de jogos para Nintendo Switch (cerca de 200 títulos estavam disponíveis) e mais de 500 mil downloads para Nintendo 3DS. Além dos jogos, o RomUniverse também reúne filmes e livros.

As cópias baixadas podem ser jogadas em um computador ou em outros dispositivos por meio de um software de emulação, sem que a pessoa precise ter um console da Nintendo.

Conforme observado pelo Polygon, a Nintendo tem aumentado seus esforços para combater a pirataria. Ainda nesta semana, o Tribunal Superior do Reino Unido decidiu a favor da empresa em um caso em que ela exigia que cinco provedoras de internet (Sky, BT, EE, Talktalk e Virgin Media) "bloqueassem" ou "impedissem o acesso" de quatro sites que ofereciam jogos pirateados de Nintendo Switch.

No caso mais recente envolvendo a RomUniverse, a Nintendo está exigindo US$ 150 mil para cada violação de direitos autorais (copyright) e até US$ 2 milhões para cada violação de marca comercial (trademark). Em novembro de 2018, a empresa recebeu US$ 12,23 milhões no julgamento de um caso similar contra os sites LoveROMs.com e LoveRETRO.co no Arizona.

[Polygon, Business Insider]

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