terça-feira, 17 de setembro de 2019

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Samsung considera unir linhas S e Note sob o nome Galaxy One em 2020

Posted: 16 Sep 2019 03:10 PM PDT

Detalhe dos sensores para selfie do Galaxy S10 Plus

Já há um tempo, a Samsung tem dois lançamentos de smartphones topo de linha. Um da linha S e outro da linha Note. No entanto, parece que a empresa sul-coreana está considerando unificar estas duas linhas sob uma marca única em 2020.

De acordo com Evan Blass, um dos principais vazadores de informações relacionadas a smartphones, a Samsung planeja adotar o nome Galaxy One, unificando suas duas famílias de aparelhos topo de linha. Diz Blass em seu Twitter (que está configurado como privado):

"Acabei de ouvir um bom rumor, e como vem de uma fonte sólida, decidi compartilhar. A Samsung está debatendo o futuro da marca Galaxy, incluindo eliminar a distinção entre as linhas S e Note. Poderia se manifestar de diferentes formas, possivelmente um Galaxy One em vez de um Galaxy S11."

"Expandindo um pouco sobre o assunto, aparentemente o que está sendo discutido é mais do que apenas uma mudança de marca. Como os recursos das linhas S e Note são parecidos, uma possibilidade é simplesmente uni-los em um aparelho a ser lançado no primeiro semestre, essencialmente um aparelho da série S com uma S-Pen."

"Assumindo que o Fold atinja as expectativas — tanto de funcionalidade quanto a de mercado —, a esperança é lançar seu sucessor como o topo de linha do segundo semestre, um espaço que seria liberado pelo Note. Isso foi descrito como algo totalmente fluído e provisório a este ponto"

Desnecessário dizer que isso faz sentido. Como nota o Androide Libre, a linha Note é, na verdade, um smartphone da linha S com alguma melhoria e com suporte à canetinha. Então, por que não unificar tudo, né?

Outro ponto que merece atenção é que essa união daria um destaque maior para a linha Galaxy Fold. Dessa forma, o smartphone dobrável seria o grande lançamento do segundo semestre, posição que nos últimos anos foi ocupada pelo Galaxy Note.

Só o tempo dirá se a Samsung adotará mesmo este nome ou não. Pessoalmente, acho que seria uma boa sacada da empresa sul-coreana, já que seria um nome mais fácil, além de simplificar o lineup de modelos da marca.

[El Androide Libre]

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EUA devem aprovar droga contra alergia a amendoim, mas eficácia é controversa

Posted: 16 Sep 2019 12:38 PM PDT

Um painel de especialistas reunidos pela FDA (órgão americano equivalente a Anvisa) votou uma recomendação para que a agência aprovasse uma droga chamada Palforzia, criada para ajudar as pessoas a controlarem alergia a amendoim. O veredito, no entanto, não foi unânime e destacou o debate sobre esse tratamento, que consiste em uma pílula que contém proteína de amendoim.

O tratamento é conhecido como imunoterapia oral, e funciona ao expor as pessoas a uma pequena quantidade do alergênio, na tentativa de fazer com que pequenas doses administradas por um longo período de tempo possa dessensibilizar o sistema imunológico hiper-reativo de alguém.

Praticamente qualquer coisa que contém amendoim poderia ser utilizado para essa imunoterapia, incluindo manteiga de amendoim. Porém, durante anos, empresas farmacêuticas têm tentado colocar produtos específicos no mercado que seriam formalmente aprovados pela FDA. O Palforzia, desenvolvido pela companhia Aimmune Therapeutics, está chegando perto desse objetivo. A droga basicamente contém uma pequena dose de farinha de amendoim.

Antes de a FDA aprovar uma nova droga, é comum que montem um comitê consultivo com especialistas independentes para analisar um resultados dos testes clínicos e votar se o remédio deveria ser aprovado de acordo com os dados gerais. Essas recomendações não são invioláveis, mas a agência dificilmente decide de forma contrária.

Dados promissores, mas enviesados

Numa primeira olhada, os resultados dos testes clínicos enviados pela Aimmune são impressionantes. No teste mais amplo, envolvendo mais de 550 pessoas com idades entre 4 e 55 anos, dois terços dos pacientes que tomaram Palforzia durante um ano – o que incluía um período de manutenção de seis meses nos quais as pessoas tomavam uma dose menor – conseguiram suportar 600 miligramas de proteína de amendoim sem passarem por grandes efeitos colaterais, enquanto que apenas 4% do grupo que tomou placebo obteve o mesmo resultado.

Muitas dessas pessoas continuaram tomando Palforzia como parte de um outro teste mostraram conseguir tolerar doses ainda mais altas de amendoim, de até 2.000 miligramas. Em alguns estudos, até um terço das pessoas podiam ser expostas ao amendoim sem experimentar quaisquer sintomas.

Os números impressionam, mas 600 miligramas representam aproximadamente dois ou três amendoins. Ou seja: embora o tratamento seja capaz de evitar que pessoas tenham reações alérgicas ao ingerir acidentalmente algum alimento que possua amendoim, está longe de ser uma cura.

Os riscos

Além disso, há alguns riscos de segurança percebidos durante esses estudos. Mais de 10% das pessoas que tomaram Palforzia pararam o tratamento, geralmente porque não conseguiam suportar os efeitos colaterais experimentados. Esses efeitos colaterais incluíam anafilaxia, uma reação alérgica que pode ser fatal se não for tratada imediatamente com uma dose de epinefrina. Comparado com o grupo de controle, as pessoas que tomaram a droga experimentaram mais descontinuações, anafilaxias e condições inflamatórias crônicas que machucam o esôfago, chamada esofagite eosinofílica, muito embora ambos os grupos foram instruídos a evitar de comer amendoins.

Pesquisas realizadas de forma independente documentaram esses riscos, vistos em muitos dos testes clínicos da imunoterapia oral com amendoins. E dado que as pessoas estão fazendo um tratamento para evitar reações alérgicas severas, algumas pessoas argumentaram que os riscos são mais significativos do que os benefícios. Foi essa racionalidade que fez com que dois dos nove especialistas do quadro da FDA recomendarem o veto da droga.

“Acho que poucas pessoas pensam que anafilaxia é uma condição benigna”, disse John Kelso, especialista em alergias da Scripps Clinic na Califórnia e um dos dissidentes, durante o painel de discussão dos dados dos estudos. Posteriormente, seguindo com seu voto, ele disse que “essa não é a resposta certa [para o tratamento”.

Cautela na aprovação

A FDA disse que se acabar aprovando a Palforzia, somente o fará ao regular com muito cuidado o seu uso – uma ressalva colocada a algumas drogas conhecidas como REMS, ou de Estratégia de Mitigação e Avaliação de Riscos.

Para Palforzia, isso faria com que existissem exigências para que todos que fossem tomar esse remédio tenham também um estoque de epinefrina, e que qualquer aumento na dose, incluindo a primeira, seja oferecida apenas por uma clínica médica aprovada. Oito dos especialistas votaram “sim” para aprovar a droga caso o REMS for implementado com ela, enquanto Kelso permaneceu sendo o único “não” da mesa.

O presidente da Academia Americana de Alergia, Asma e Imunologia (AAAAI) apoiou a decisão do painel, de acordo com um comunicado de imprensa. “Depois do encontro de hoje, estamos um passo mais próximo de ter o primeiro tratamento para alergia a amendoim aprovado pela FDA; isso realmente é um desenvolvimento revolucionário. Pacientes e suas famílias têm esperado por isso há muitos anos e estarão esperando ansiosamente pela decisão final da agência”, disse o presidente da AAAAI David M. Lang.

Caso a FDA concorde com a decisão do painel, a droga seria aprovada até o começo do ano que vem. Mesmo deixando de lado o debate sobre a efetividade do tratamento, algumas pessoas podem reprovar o potencial preço do remédio – uma análise feita pela organização sem fins lucrativos ICER publicada em junho revelava que o tratamento pode custar US$ 4.200 por ano (cerca de R$ 17.200, na cotação atual). O painel de especialistas dessa organização concluiu que o Palforzia não trazia mais benefícios, pelo menos de acordo com as evidências atuais, do que simplesmente evitar comer amendoins.

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Este aqui parece ser o visual do Mate 30, o próximo topo de linha da Huawei

Posted: 16 Sep 2019 11:10 AM PDT

O novo smartphone Mate 30 da Huawei está programado para ser anunciado nesta quinta-feira (19), mas já temos as imagens de toda a linha a ser lançada.

As fotos vazadas foram compartilhadas por Evan Blass, que alega serem dos novos Mate 30, Mate 30 Pro e Mate 30 Lite, além de uma possível edição Porsche Design do Pro.

O topo de linha é o Mate 30 Pro e as imagens mostram que o dispositivo terá um notch e uma tela curva que se estende nos dois lados.

Imagem: Mate 30 Pro (@EVLeaks)

A parte de trás apresenta quatro sensores com câmeras em um design circular. Rumores indicam que esse conjunto é composto de um par de sensores de 40 megapixels, um sensor de 8 megapixels e um sensor ToF (Time of Flight).


Imagem: Mate 30 Pro (@EVLeaks)

Já o Mate 30 parece ter um notch muito menor, o que o MSPowerUser especula ser pelo fato de o aparelho incluir menos sensores de reconhecimento facial. Em relação às câmeras traseiras, ainda não foram divulgadas imagens da parte de trás do celular. Em relação às semelhanças, tanto o Mate 30 como o Mate 30 Pro devem ter suporte para dois chips e utilizar o novo chipset Kirin 990 da Huawei, com suporte para 5G.


Imagem: Mate 30 (@EVLeaks)

O Mate 30 Lite, por outro lado, é diferente dos outros dois. A parte da frente apresenta um recorte para a câmera, enquanto a parte de trás tem um quadrado que reúne as câmeras e um sensor de impressão digital. De acordo com um tuíte de Blass, esse modelo é similar ao Nova 5i Pro, anunciado em julho, que utiliza o chipset Kirin 810, com uma performance inferior.


Imagem: Mate 30 Lite (@EVLeaks)

A edição Porsche Design do Mate 30 tem um revestimento de couro na parte de trás, conferindo um design bem bonito e diferenciado. As imagens vazadas revelam as opções em preto e vermelho.

Imagem: Modelo Porsche Design (@EVLeaks)

Os preços ainda não foram divulgados, e mais informações serão reveladas oficialmente no lançamento na quinta-feira (19).

[The Verge]

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Asus lança Zenfone Max Pro M2, celular intermediário com câmera dupla e bateria gigante com preço a partir de R$ 1.699

Posted: 16 Sep 2019 10:36 AM PDT

Enquanto o Zenfone 6 e sua câmera giratória não chegam ao Brasil, a Asus traz ao país o Zenfone Max Pro M2. O celular tem um chip intermediário, câmera dupla, Android em versão pura (mas desatualizado) e bateria bem grande, com capacidade para 5.000 mAh. Os preços começam em R$ 1.699 a prazo ou R$ 1.529,10 à vista (com 10% de desconto).

O Zenfone Max Pro M2 tem como destaque a bateria de 5.000 mAh. É uma bateria bem grande, rivalizando com aparelhos dedicados a isso, como o Moto G7 Power e os Galaxy M20 e M30. A própria Asus já ofereceu baterias desse tamanho em smartphones lançados anteriormente.

De resto, ele traz especificações dentro do esperado para um intermediário: processador Snapdragon 660, 4 GB de RAM, opções de 64 GB e 128 GB, tela IPS Full HD de 6,3 polegadas e proporção 19:9. O aparelho tem entrada para dois chips de operadora e para um cartão de memória microSD de até 2 TB, e dá para usar as três coisas ao mesmo tempo.

Assim como no modelo anterior, o Zenfone Max Pro M1, o Android do M2 é uma versão pura, sem a interface personalizada da Asus. Entretanto, ele ainda vem com a versão Oreo, que já está duas atrás do Google Pixel, que já está com Android 10, e uma atrás do Android Pie da maioria dos aparelhos.

A câmera é dupla, com um sensor principal Sony IMX486. Ele tem 12 megapixels e promete sensibilidade à luz 1,9 vez maior do que a da câmera do Max Pro M1. A lente tem abertura f/1.8. A câmera secundária tem 5 megapixels e pode ajudar a dar um efeito retrato mais bacana.

O Zenfone Max Pro M2 já está à venda na loja da Asus. A versão de 64 GB sai por R$ 1.699, e a de 128 GB, por R$ 1.799. Pagando à vista, há desconto de 10%.

Especificações técnicas

  • Peso e Dimensões: 157,9 x 75,5 x 8,5mm | 175 gramas
  • Tela: 6,3″ FHD+ (1080 x 2280) 19:9 IPS, Proteção Corning Gorilla Glass 6 na parte frontal
  • Processador: Qualcomm Snapdragon 660 com 14nm, 64-bit Octa-core com Qualcomm AI Engine
  • Chip gráfico: Qualcomm Adreno 512
  • Memória & armazenamento: LPDDR4X 4GB RAM, eMCP 64GB / 128GB armazenamento
  • Câmera Traseira Principal: Sensor de Imagem Sony® IMX486 de 12MP, Abertura F1.8
  • Câmera Traseira Secundária: 5MP, Modo Retrato / Percepção de Profundidade
  • Câmera Frontal: 13MP, Abertura F2.0, Flash Softlight LED
  • Conectividade: Bluetooth® 5.0, Micro-USB
  • Segurança: Sensor biométrico com reconhecimento de 5 dedos | Desbloqueio facial
  • Cartões SIM: Slot triplo com dual SIM, dual 4G + 4G standby
  • Slot 1: Nano SIM (2G / 3G / 4G)
  • Slot 2: Nano SIM (2G / 3G / 4G)
  • Slot 3: cartão MicroSD (até 2TB)
  • Sistema Operacional: Android Oreo versão Stock
  • Bateria: 5000mAh com carregamento rápido
  • Áudio: Alto-falante com 5 ímas com Smart Amp NXP

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Se você usa o gerenciador de senhas LastPass, atualize seu app e extensões

Posted: 16 Sep 2019 09:13 AM PDT

Logotipo do gerenciador de senha LastPass

O LastPass consertou uma falha de segurança que poderia revelar credenciais inseridas em algum site que você visitou anteriormente. Para ter certeza que estão seguros, usuários do aplicativo devem checar se estão rodando a versão mais recente do gerenciador de senhas.

O bug foi encontrado pelo pesquisador de cibersegurança Tavis Ormandy no dia 29 de agosto. O LastPass liberou uma correção no dia 12 de setembro.

De acordo com o LastPass, atores maliciosos poderiam explorar a brecha ao atrair usuários a preencherem as senhas utilizando o ícone do LastPass ao visitar um site comprometido. O usuário seria enganado a clicar na página diversas vezes, o que poderia fazer com que o LastPass revelasse as credenciais utilizadas em um site visitado anteriormente.

O bug acontecia apenas em alguns navegadores – Chrome e Opera, para ser específico – mas o LastPass disse que liberou uma correção para todos os navegadores.

Tecnicamente, você não precisa fazer nada para receber a atualização. O LastPass diz que ela deve ser aplicada automaticamente para todas as extensões de navegadores. Dito isso, quem nunca desabilitou atualizações automáticas e esqueceu de habilitar novamente? Se você usa o LastPass, é uma boa ideia checar manualmente se você está usando a versão 4.33.0 – veja isso acessando a opção “Sobre o LastPass” em seu computador.

O bug também não é um sinal de que você deveria abandonar gerenciadores de senha. Eles ainda são parte vital de boas práticas de segurança digital – e como qualquer serviço, são programados por humanos e, portanto, suscetíveis a bugs ocasionais.

Neste caso, Ormandy revelou a falha ao LastPass por meio de canais apropriados, então não há por que assumir que o bug foi utilizado por pessoas maliciosas.

Inclusive, esse é um bom exemplo do porquê você deveria utilizar autenticação em dois fatores mesmo utilizando um gerenciador de senhas, especialmente para contas sensíveis.

[ZDNet]

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YouTube vai passar a considerar apenas visualizações orgânicas em paradas musicais

Posted: 16 Sep 2019 08:27 AM PDT

YouTube Music

O YouTube anunciou que a partir da sexta-feira (13) a sua classificação de artistas e músicas para o ranking de maiores sucessos passou a contabilizar apenas visualizações orgânicas.

Segundo comunicado da empresa, o YouTube se tornou um marcador para medir o sucesso de um lançamento a partir do número de visualizações de um vídeo nas primeiras 24 horas desde a sua publicação. Portanto, para "oferecer maior transparência à indústria da música" e se "alinhar às políticas de empresas que produzem rankings oficiais (como Billboard e Nielsen)”, diz o comunicado, a plataforma não vai mais considerar as visualizações de publicidade paga na hora de criar a parada musical.

Se você não sabia, este é o link que mostra as músicas mais tocadas do YouTube no Brasil. Imagem: YouTube

Com a mudança, os conteúdos elegíveis para entrar no ranking serão aqueles com visualizações vindas de fontes orgânicas, resultados de busca, sites externos que tenham o vídeo inserido e recursos do YouTube como a página principal, a seção de próximos vídeos e dos que estão em alta.

A nova medida chegou um dia depois do Google, proprietário do YouTube, ter anunciado mudanças em seu algoritmo de buscas para priorizar notícias originais. As duas mudanças indicam um movimento interessante da empresa para valorizar mais conteúdos autênticos. Mas como isso vai impactar de fato os usuários e a própria companhia (principalmente considerando que parte considerável de sua receita vem de anunciantes)? Vamos aguardar os próximos capítulos.

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CEO da Disney renuncia ao conselho da Apple por conflito de interesse em streaming

Posted: 16 Sep 2019 07:53 AM PDT

Logo do Disney Plus

O CEO da Disney, Bob Iger, renunciou ao conselho da Apple. A decisão está relacionada com a competição acirrada que deve acontecer em novembro, quando ambas companhias lançarem seus serviços de streaming de vídeo.

De acordo com um documento da Apple enviado na última sexta-feira (13) para a Comissão de Títulos e Câmbio dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês), Iger renunciou no dia 10 de setembro, coincidindo com o evento anual de iPhones, que também revelou detalhes importantes sobre o serviço Apple TV+.

“Tenho o maior respeito por Tim Cook, sua equipe na Apple e por meus colegas de conselho”, disse Iger em um comunicado enviado ao Hollywood Reporter. “A Apple é um das empresas mais admiradas do mundo, conhecida pela qualidade e integridade de seus produtos e de suas pessoas, e eu sou eternamente grato por ter sido membro do conselho da companhia”.

Na semana passada, a Apple anunciou que seu serviço de streaming será lançado por US$ 5 mensais (no Brasil serão cobrados R$ 9,90) a partir do dia 1º de novembro, apenas 11 dias antes de o Disney+ ser lançado em mercados internacionais.

O preço do Apple TV+ o coloca como uma das opções mais baratas entre os serviços de streaming (o Disney+, por exemplo, custará US$ 6,99/mês, ainda sem previsão de chegada ao Brasil), porém rumores indicam que haverá pouco conteúdo em seu lançamento. É difícil dizer se a empresa de tecnologia conseguirá segurar a competição de gigantes como a Disney, sem contar com o histórico da Netflix e os pesados investimentos da Amazon com o Prime Video.

Independente de como a guerra de streaming irá se desenrolar, o anúncio da Apple colocou oficialmente a empresa de tecnologia em concorrência direta com a Disney, forçando Iger a se afastar para evitar um potencial conflito de interesses.

Um caso semelhante ocorreu em 2009, quando o CEO do Google, Eric Schmidt, se distanciou da Apple, depois que ficou claro que o Android concorreria com o iPhone.

Em um comunicado distribuído a diversos veículos, a Apple descreveu Iger como um “exemplo” e “um modelo para toda uma geração de líderes de negócios”.

“Embora iremos sentir muita falta de suas contribuições como membro do conselho, respeitamos sua decisão e temos grandes expectativas de que nosso relacionamento com Bob e com a Disney continuará no futuro”.

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Governador de Nova York diz que vai declarar emergência de saúde para proibir cigarros eletrônicos com sabor

Posted: 16 Sep 2019 06:46 AM PDT

Após um surto de doenças misteriosas relacionadas a cigarros eletrônicos e associadas a pelo menos seis mortes, e o novo foco no uso disparado por adolescentes, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou no domingo (15) que está buscando regulamentos de emergência que proíbam a venda de outros cigarros eletrônicos com sabor que não sejam tabaco e mentol em todo o estado.

A Casa Branca anunciou na semana passada que também está considerando retirar todos os cigarros eletrônicos com um sabor diferente do tabaco do mercado, enquanto a Food and Drug Administration (FDA) alertou separadamente a líder de mercado Juul que poderia remover seus produtos do mercado caso a empresa comercializasse para crianças ou retratasse seus produtos como completamente seguros. De acordo com o New York Times, Cuomo disse a repórteres em seu escritório no centro de Manhattan que ele deseja que Nova York se torne o segundo estado a proibir cigarros eletrônicos com sabor (depois de Michigan), chamando a situação de “crise de saúde”.

“Vaping [uso de cigarro eletrônicos e vaporizadores] é perigoso”, disse Cuomo. “Ponto final. Ninguém pode dizer que o uso a longo prazo de cigarros eletrônicos – em que você inala vapor e substâncias químicas profundamente em seus pulmões – é saudável".

Observe que, por "cigarros eletrônicos com sabor", as autoridades se referem a uma variedade de produtos, incluindo dispositivos descartáveis ​​que vêm com cápsulas pré-cheias e pré-embaladas, como as produzidas para produtos do tipo Juul, e líquidos e óleos para vaporizadores vendidos para recarregar dispositivos reutilizáveis.

Embora inicialmente ainda não estivesse claro como exatamente as centenas de casos de doença pulmonar e seis mortes ligadas ao vaping em dezenas de estados ocorreu, muitas das amostras testadas pelo Centros para Controle de Doenças foram produtos de maconha contendo grandes quantidades de acetato de vitamina E . Quando o acetato de vitamina E, um óleo que pode ser combinado com óleo da erva para aumentar os lucros, não é aquecido o suficiente durante a aerossolização, isso pode causar problemas inflamatórios e pulmonares – e, como o New York Times relatou separadamente, um recente incidente em Wisconsin envolvendo dois irmãos ilustrou como é fácil fabricar em massa produtos de óleo de maconha falsificados que se assemelham a marcas legítimas de estados onde a maconha foi legalizada.

As doenças relacionadas a vaporizadores e a cigarros eletrônicos com sabor, que são particularmente controversos por estarem fortemente associados ao uso por menores de idade, são questões separadas. O ex-chefe da FDA, Dr. Scott Gottlieb, inicialmente estendeu os fabricantes de cigarros eletrônicos um atraso de quatro anos antes que seus produtos precisassem ser avaliados por questões de segurança em 2017, mas depois começou a advogar uma regulamentação muito mais rígida dos produtos vaping. Gottlieb disse ao USA Today na semana passada que as doenças e os cigarros saborizados foram “confundidos” e são “ações separadas e preocupações separadas de saúde pública”, mas ele também disse à CNBC que estava na hora de um “acerto de contas federal”.

“As pessoas que estão fumando nicotina e tendo essas reações provavelmente estão fumando produtos ilegais que são falsificados”, disse Gottlieb à CNBC. “Temos que ter um acerto de contas federal aqui…[Os estados que permitem o uso recreativos da maconha] não têm a supervisão adequada, de modo que esses vaporizadores ilegais estão entrando no mercado”.

Segundo o Times, o plano de Cuomo envolve o “órgão regulador pouco conhecido” de Nova York, o Conselho de Saúde Pública e Planejamento em Saúde, liderado pelo comissário estadual de saúde Dr. Howard Zucker. Cuomo planeja que o conselho atenda e emita regras de emergência que proíbam imediatamente os cigarros eletrônicos com sabor.

“Precisamos resolver isso o mais rápido possível”, disse Zucker a repórteres, dizendo que o estado havia rastreado 64 casos de doenças pulmonares relacionadas ao vaping. “Não precisamos repetir a história”.

A American Lung Association criticou a decisão de Cuomo de isentar os produtos com sabor de mentol da proibição, dizendo que ele perdeu “a oportunidade de tomar uma ação decisiva”, segundo o Times. O presidente da associação, Harold Wimmer, acrescentou que apoiava uma proibição federal de todos os produtos vaping com sabor, dizendo: “Embora o anúncio de hoje tenha sido bem-intencionado, levará nossos jovens a usar produtos com sabor de mentol em números ainda maiores”.

A Juul retirou a maioria de suas cápsulas com sabor, com exceção de tabaco, menta e mentol, das vendas em novembro de 2018. Segundo o New York Post, as vendas de suas cápsulas de menta subiram rapidamente, com dados da Nielsen mostrando que a Juul arrecadou impressionantes US$ 2,36 bilhões em vendas anualizadas em agosto de 2019. Uma fonte disse ao Post que foi um ganho de “200%” sobre as vendas anualizadas de US$ 791 milhões em outubro, antes de Juul retirar os outros sabores.

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Engenheiros do MIT criaram um material ainda mais escuro que o Vantablack

Posted: 16 Sep 2019 05:47 AM PDT

Diamante revestido com material super escuro criado pelo MIT

Se liga, Vantablack. Agora, engenheiros do MIT desenvolveram um material que eles dizem ser dez vezes mais escuro que qualquer outro já feito.

Em um blog post, o MIT descreve o material como sendo feito de nanotubos de carbono alinhados verticalmente, que são filamentos microscópicos de carbono. Os engenheiros cultivaram os nanotubos de carbono em folhas de alumínio gravadas com cloro, que então capturam mais de 99,995% da luz incidida em testes de laboratório. Para referência, o Vantablack é o detentor anterior do título de "preto mais preto" por capturar 99,965% da luz.

Quem estiver na cidade de Nova York pode dar uma olhada neste novo material, que está sendo exibido numa exposição da Bolsa de Valores de Nova York. A exposição, intitulada The Redemption of Vanity, é uma colaboração entre o artista residente do MIT Diemut Strebe e Brian Wardle, professor de aeronáutica e astrofísica do MIT. Nele, é exibido um diamante amarelo de US$ 2 milhões com 16,78 quilates revestido com o material super escuro. Então, em vez de um diamante raro brilhante, você vê um vazio escuro em forma de diamante.

Projetos de arte à parte, esses pigmentos super escuros são bem úteis na aeronáutica. "Existem aplicações de ciências ópticas e espaciais para materiais muito escuros e, é claro, os artistas se interessam pela escuridão bem antes da Renascença", disse Wardle em um blog post do MIT. "Nosso material é 10 vezes mais escuro do que qualquer outro já feito, mas acho que o negro mais negro é um alvo em constante movimento. Alguém encontrará um material mais escuro e, eventualmente, entenderemos todos os mecanismos subjacentes e conseguiremos projetar adequadamente o escuro definitivo".

O revestimento super preto do MIT é uma descoberta bem-vinda, especialmente devido à infame guerra pelo Vantablack. Anish Kapoor, o escultor por trás do grande “feijão” em Chicago (uma grande escultura localizada na cidade norte-americana), obteve direitos exclusivos para usar o material criado pela Surrey NanoSystems, a inventora do material. Outros artistas foram deixados de lado desse licenciamento.

No ano passado, Kapoor também usou Vantablack para pintar um buraco de 2,5 metros no piso de um museu para uma exposição de arte. Obviamente, alguém resolveu pular sobre a obra e se espatifou no chão.

Buraco falso no chão pintado com VantablackBuraco ou um chão pintado com Vantablack?. Crédito: YouTube

Este revestimento de Wardle — que ainda não tem um nome específico e não tem esse drama todo em torno dele — já gerou interesse da comunidade de pesquisa. De acordo com o MIT, John Mather, astrofísico e ganhador do prêmio Nobel de Física de 2016, está atualmente explorando o uso do material para criar uma sombra negra maciça que protegeria os telescópios da luz difusa.

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Cientistas encontram pegadas fossilizadas de neandertais que fornecem uma visão sobre a vida pré-histórica

Posted: 16 Sep 2019 04:16 AM PDT

Cientistas na França descobriram centenas de pegadas fossilizadas pertencentes a um único grupo de neandertais. Com 80.000 anos de idade, elas registram um momento único e precioso na vida desses hominíneos extintos.

Escavações meticulosas realizadas em Le Rozel, na Normandia, França, de 2012 a 2017 revelaram 257 pegadas fossilizadas de neandertais, cuja análise foi publicada na última semana no Proceedings of the National Academy of Sciences. Cerca de 14 indivíduos neandertais foram identificados a partir das impressões, a grande maioria deles adolescentes e crianças. As pegadas, datadas de 80.000 anos atrás, foram inicialmente depositadas em solo lamacento e rapidamente cobertas de areia, resultando em excelente preservação, segundo os pesquisadores.

O principal autor do novo artigo, o doutorando Jérémy Duveau, do Museu Nacional de História Natural de Paris, e seus colegas dizem que é a maior coleção única de pegadas arcaicas de hominíneos encontradas em um único local. Apenas nove pegadas neandertais de quatro locais eram conhecidas antes dessa descoberta.

As pegadas, por terem sido preservadas rapidamente após serem depositadas, capturam “um único momento de vida de um grupo pré-histórico”, escreveram os autores no novo estudo. De fato, os vestígios fósseis são um registro excepcionalmente raro da organização social neandertal, oferecendo evidências não derivadas de fontes tradicionais, como ossos, ferramentas ou DNA.

As 257 pegadas foram encontradas abaixo da costa da Normandia, em um antigo leito costeiro. Foram identificadas cinco trilhas, nas quais duas a três pegadas sucessivas foram feitas pelo mesmo indivíduo. Mais de 40% das pegadas produziram dados científicos robustos, incluindo comprimentos completos de pés, impressões nítidas dos dedos dos pés, marcas de calcanhar arredondadas e assim por diante. É importante ressaltar que o local de 92 metros quadrados era um antigo assentamento neandertal, e não uma trilha ou alguma outra passagem.

Escavações em Le Rozel na Normandia, França. Imagem: Dominique Cliquet

Nenhum osso neandertal foi desenterrado no local, mas as impressões estavam associadas a “material arqueológico abundante”, segundo o artigo, incluindo ferramentas de pedra, evidências de abate de animais, fogueiras e áreas usadas para a construção de objetos pontiagudos.

Ao analisar as impressões e compará-las com os fósseis neandertais encontrados em outros lugares, Duveau e sua equipe conseguiram confirmar as pegadas como pertencentes aos hominíneos extintos.

É importante ressaltar que humanos anatomicamente modernos ainda não haviam chegado à Europa Ocidental e não chegariam por mais de 35.000 anos. Além disso, os denisovanos – um grupo humano primitivo relacionado aos neandertais – não estavam nem perto da Europa Ocidental na época (até onde sabemos), vivendo principalmente na Ásia. Os neandertais, com base nas evidências arqueológicas pré-existentes, eram os únicos hominíneos da Europa Ocidental no momento em que essas pegadas foram feitas.

A análise da forma dos pés também revelou insights sobre seus respectivos donos. Medindo o comprimento, a largura e outras características das impressões, os pesquisadores puderam classificar indivíduos e também inferir sua idade e altura aproximadas. Aproximadamente 10 a 14 indivíduos foram identificados no novo artigo, a maioria deles (90%) adolescentes e crianças, incluindo um com idade estimada de 2 anos. Pesquisas anteriores sugerem que os neandertais viviam em grupos de 10 a 30 indivíduos. A nova descoberta reforça essa estimativa.

Dito isto, a alta proporção de crianças no grupo foi inesperada.

“De fato, é uma surpresa”, disse Duveau em um e-mail ao Gizmodo. "É difícil entender a causa, principalmente porque há pouquíssimos dados disponíveis sobre o tamanho e a composição dos grupos neandertais. Só podemos criar hipóteses: talvez os adultos tenham ficado fora do local, embora isso seja improvável, uma vez que os indivíduos ocuparam o local sazonalmente – é improvável que os adultos tenham ficado fora por tanto tempo", disse ele. "A alta proporção de crianças e adolescentes também pode ser explicada pela maior mortalidade adulta. Atualmente, é impossível saber o motivo exato de tal composição".

Ao mesmo tempo, é importante não tirar muitas conclusões com esta única cena. Fatores e circunstâncias incontáveis ​​poderiam ter levado à observação inesperada. Talvez, por exemplo, as crianças tenham sido atraídas para o solo lamacento, enquanto os adultos não queriam chegar perto, uma possibilidade não contemplada no novo artigo.

Outro aspecto surpreendente do estudo é que os neandertais podem ter sido mais altos do que pensávamos. As estimativas convencionais colocam a altura média dos neandertais em cerca de 166 centímetros para homens e 154 cm para mulheres, mas as medições das pegadas de Le Rozel sugerem que alguns neandertais eram bastante altos. Especificamente, os pesquisadores descobriram pegadas relativamente longas, possivelmente pertencentes a um neandertal homem, que correspondem a um indivíduo entre 175 cm e 190 cm, sendo o menor número mais provável. Ainda assim, isso seria “relativamente grande para um neandertal”, disse Duveau.

Medições de ossos neandertais reais, em vez de pegadas – que são sujeitas a distorções geológicas ao longo do tempo – são um indicador de altura mais confiável no registro fóssil.

Levando tudo isso em conta, podemos imaginar a cena como era há 80.000 anos: este local, agora uma praia, já foi “cercado por planícies herbáceas e algumas áreas arborizadas”, disse Duveau ao Gizmodo, enquanto o mar, que agora faz fronteira com o sítio arqueológico, “estava mais longe”. O local estava (e ainda está) cercado por um penhasco, que protegia a pequena comunidade de climas desfavoráveis. E em termos das atividades diárias, os neandertais trabalhavam para construir ferramentas de pedra e cortar carcaças de animais.

“Atualmente, não sabemos o papel das crianças nessas atividades”, disse Duveau. “A distribuição das atividades de acordo com a idade dos indivíduos será o assunto de nossas pesquisas futuras”.

A imagem de adolescentes e crianças correndo por aí – fazendo pegadas de lama enquanto seus pais se esforçam em suas tarefas diárias – é consistente com o que aprendemos sobre os neandertais e muito distante da imagem desatualizada deles como brutos violentos e não inteligentes. Esses hominíneos eram socialmente complexos, totalmente capazes de fornecer ajuda aos membros necessitados.

O motivo pelo qual os neandertais desapareceram cerca de 40.000 anos atrás continua sendo um mistério, mas estamos nos aproximando da resposta – mesmo que seja um passo fossilizado de cada vez.

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