sexta-feira, 20 de setembro de 2019

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Facebook lança três novos dispositivos Portal com suporte para WhatsApp

Posted: 19 Sep 2019 02:32 PM PDT

No ano passado, o Facebook lançou o Portal, seu primeiro dispositivo de hardware, cujos reviews não foram muito animadores. Na quarta-feira (18), a empresa provou que não se abalou e está anunciando três novos produtos: Portal Mini, Portal TV e um novo Portal reformulado.

Não é que o Portal tenha sido um produto ruim por si só. Mas, após um ano de escândalos de privacidade, muita gente que testou levantou uma questão: devemos mesmo convidar o Facebook para suas casas através de uma tela gigante com microfone e câmera acoplados?

Embora o dispositivo funcionasse como anunciado, ele era inoperante sem uma conta no Facebook e restrito pelo número limitado de aplicativos disponíveis no lançamento. Para ser justo, se você pudesse superar toda a questão da privacidade, os recursos do Portal eram até que divertidos de usar. A experiência de AR no Story Time era divertida, e filtros de realidade aumentada são bem populares em outros aplicativos como Instagram e Snapchat.

No entanto, parece que o Facebook está dobrando suas apostas. “Ficamos felizes com as vendas, e é por isso que estamos expandindo a família de produtos e distribuição internacionalmente…”, disse um porta-voz da empresa.

O que há de diferente desta vez? Para começar, o modelo reprojetado e o novo Portal Mini foram atualizados para parecerem mais porta-retratos do que os dispositivos do Google Nest Hub. O novo aparelho possui uma tela HD de 10 polegadas, enquanto o Mini mede 8 polegadas.

Enquanto isso, o Portal TV parece uma webcam projetada para funcionar com sua televisão. Em vez de um dispositivo separado, ele usa a tela da sua TV através da porta HDMI. Havia boatos de que o Facebook estava trabalhando em um dispositivo de streaming de TV como parte da família Portal com recursos de AR, e o Portal TV provavelmente é esse dispositivo.

Desta vez, o Facebook também está abordando o problema do aplicativo que atormentou o Portal da primeira geração. Além das chamadas do Messenger, agora você poderá se conectar com amigos e familiares via WhatsApp, que pertence ao Facebook — que coincidência. Também haverá o Amazon Prime Video, e os usuários poderão baixar Showtime, CBS All Access, Starz, Pluto TV, Red Bull TV e um negócio chamado Neverthink.

O Facebook reinventou a webcam com o Portal TV. Imagem: Facebook

Mesmo que o Facebook não saiba que ninguém pediu isso, é importante lembrar a todos que os lançamentos levam a privacidade a sério.

Para todos os dispositivos, você pode desativar a câmera e o microfone com um toque ou um botão. Há também uma tampa para a câmera separada, caso você deseje bloquear a lente fisicamente.

Também ficou claro que a Câmera Inteligente (esse recurso assustador que rastreia você como os olhos da Mona Lisa) e o Smart Sound (um recurso que minimiza o ruído de fundo) serão executados localmente no dispositivo e não nos servidores do Facebook.

Além disso, todas as chamadas do WhatsApp serão criptografadas de ponta a ponta.

Dito isto, o Facebook observa que, se você ativar os comandos “Hey Portal”, os dispositivos enviarão curtas gravações e transcrições de áudio para o Facebook, onde uma “equipe treinada poderá revisar a amostra para tornar seus serviços de voz mais inteligentes e precisos para todos”. Os usuários também poderão visualizar, ouvir e excluir qualquer gravação de voz por meio do seu Registro de atividades do Facebook ou desativar o armazenamento de voz nas Configurações.

É difícil imaginar que os novos dispositivos do Portal terão um enorme sucesso, dada a reputação do Facebook, mas talvez um ano tenha sido tempo suficiente para que os consumidores deixem suas preocupações com a privacidade de lado.

Se você é assim, as pré-vendas para os dispositivos começaram nesta quarta (18) nos EUA.

O Portal Mini custará US$ 130, enquanto o Portal será vendido por US$ 180. O Portal TV custará US$ 150. O Mini e o Portal serão lançados em 15 de outubro, enquanto o Portal TV deve ser lançado em 5 de novembro.

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Reconstrução facial mostra como eram os enigmáticos denisovanos, uma espécie humana extinta

Posted: 19 Sep 2019 02:10 PM PDT

Concepção artística de uma adolescente denisovana

Um osso do dedo mindinho, alguns dentes e a parte de baixo de uma mandíbula. Estas são as únicas evidências que temos dos misteriosos denisovanos, um grupo extinto de hominídeos intimamente relacionado aos neandertais. Novas pesquisas oferecem uma reconstrução física dos denisovanos com base em evidências genéticas, fornecendo nosso primeiro vislumbre dessa espécie humana antiga.

Um estudo publicado nesta quinta-feira (19) no periódico Cell realizou o que aparentemente era impossível: uma reconstrução da anatomia denisovana usando informações genéticas. O novo trabalho, desenvolvido pelos arqueogeneticistas Liran Carmel e David Gokhman, da Universidade Hebraica de Jersusalém, sugere que os denisovanos possuíam várias características físicas distintas que os diferenciavam dos neandertais e dos seres humanos anatomicamente modernos, incluindo um rosto amplo e saliente, um queixo excepcionalmente fraco e quadris largos.

"O artigo de Gokhman e seus colegas é uma pesquisa pioneira, que à primeira vista parece quase ficção científica", disse Chris Stringer, um antropólogo do Museu de História Nacional de Londres, que não esteve envolvido na nova pesquisa, em um e-mail ao Gizmodo. "É um trabalho empolgante, que amplia as fronteiras do que pode ser obtido a partir de genomas antigos".

Explicando por que parece coisa de ficção científica:  se sabe muito pouco sobre a anatomia denisovana devido à quantidade insignificante de evidências físicas disponíveis.

O primeiro fóssil confirmado dessa espécie, um fragmento de osso de dedo mindinho de 80 mil anos atrás, foi encontrado na Caverna Denisova, na Sibéria, em 2010. Além disso, os cientistas descobriram alguns molares e uma mandíbula de 160 mil anos. Obviamente, isso não é muito para se trabalhar em termos de reconstrução de uma anatomia completa, mas esses fósseis mostraram que os denisovanos tinham molares diferentes dos encontrados nos neandertais ou nos humanos modernos (especificamente diferenças no tamanho e na forma de cúspides e raízes), seus ossos da mandíbula eram robustos, salientes e sem queixo aparente, e a forma dos seus dedos era surpreendentemente semelhantes à nossa (uma observação que sugere que os neandertais desenvolveram dedos distintos, enquanto os humanos modernos e os denisovanos mantiveram seus dedos de um ancestral comum).

Felizmente, o fragmento do osso do dedo, que pertencia a uma adolescente denisovana com cerca de 13,5 anos de idade quando morreu, produziu um DNA precioso, permitindo que os cientistas confirmassem os denisovanos como uma espécie distinta, embora seja um parente próximo dos neandertais.

No decorrer da história, humanos modernos e neandertais se ramificaram de um ancestral comum de cerca de 800 mil anos atrás, e mais tarde os denisovanos se ramificaram dos neandertais, entre 390 mil e 440 mil anos atrás, e é por isso que eles são referidos como espécie irmã dos neandertais. Para deixar claro, todos esses três grupos de hominídeos pertencem ao gênero Homo, então tecnicamente todos eles são humanos.

Não surpreende, portanto, que a nova reconstrução denisovana inclua algumas características muito semelhantes aos neandertais, incluindo a face longa e a pelve larga. Mas os denisovanos seguiram seu próprio caminho evolutivo depois de se afastarem dos neandertais, exibindo um arco dentário mais longo (o arco em forma de ferradura ao qual nossos dentes estão presos) e um crânio mais largo.

Entendendo a pesquisa

Agora, falando diretamente do projeto, os pesquisadores acharam muito provável que os denisovanos se parecessem com os neandertais mais do que humanos modernos, mas a equipe estava "particularmente empolgada em encontrar as características anatômicas em que os denisovanos diferiam dos humanos modernos e dos neandertais", disse Carmel ao Gizmodo por e-mail.

Concepção artística de jovem denisovanaReconstrução artística de uma adolescente denisovana, baseada em evidências genéticas. Imagem por Maayan Harel

Para reconstruir a jovem denisovana, os pesquisadores pegaram o DNA extraído do dedo mindinho dela, juntamente com o DNA de dois neandertais, muitos humanos modernos (antigos e atuais) e chimpanzés, permitindo uma análise comparativa robusta envolvendo dezenas de amostras. Para discernir características anatômicas distintas, os pesquisadores usaram uma técnica genética conhecida como mapeamento de metilação do DNA — um processo que exigiu três anos de "trabalho intenso", disse Carmel.

"A metilação do DNA se refere às modificações químicas que afetam a atividade de um gene, mas não a sequência do DNA subjacente", explicou Carmel. A equipe de Israel "comparou primeiro os padrões de metilação do DNA entre os grupos humanos para encontrar regiões no genoma que foram diferencialmente metiladas". Em seguida, eles procuraram por "evidências sobre o que essas diferenças podem significar para características anatômicas — com base no que se sabe sobre condições humanas, em que esses mesmos genes perdem sua função", disse ele.

"Ao fazer isso, podemos obter uma previsão de quais partes do esqueleto foram afetadas pela regulação diferencial de cada gene e em que direção essa parte esquelética mudaria — por exemplo, um fêmur mais longo ou mais curto", explicou Gokhman em um comunicado à imprensa.

Explicando a técnica ao Gizmodo, Stringer disse que os padrões de metilação observados foram "traduzidos em previsões de como esses padrões afetariam certas vias de desenvolvimento, usando anormalidades geneticamente ligadas na autonomia humana moderna, como uma verificação nas áreas do corpo afetadas e, quando possível, a direção da mudança em comparação com a norma".

No total, 56 características anatômicas foram sinalizadas como sendo nitidamente denisovanas. Para avaliar a precisão de sua técnica, os pesquisadores também reconstruíram a anatomia de um chimpanzé e um neandertal, que foram comparados à anatomia conhecida. Incrivelmente, os pesquisadores alcançaram 85% de precisão, que é o mesmo nível de confiança que atribuem à reconstrução do homem denisovano. Como um sinal positivo de que funciona, a reconstrução correspondeu quase perfeitamente à mandíbula denisovana.

Quando perguntado se um indivíduo desses se destacaria se fosse passear em público hoje, Carmel escreveu: "Essa é uma pergunta que eu também me faço 😊! Mas acho que sim.”

Modelo 3D do indivíduo denisovano reconstruídoModelo 3D do indivíduo denisovano reconstruído. Imagem por Maayan Harel

Para criar o retrato da adolescente, Carmel contratou a ilustradora científica Maayan Harel. Trabalhando com os pesquisadores, Harel ajudou-os a construir um crânio 3D, o que por sua vez permitiu que ela criasse a imagem final, que dá um pouco de arrepio.

Stringer disse que esses resultados sugerem que os denisovanos devem ter características como uma baixa caixa craniana, uma pelve larga, grandes superfícies articulares e uma grande caixa torácica. Dito isto, “nosso conhecimento da anatomia denisovana real é muito limitado”, disse ele.

Retrato preliminar de jovem denisovanaUm retrato preliminar da jovem denisovana. Imagem: Maayan Harel

De fato, a nova reconstrução, embora sem dúvida alucinante, contém várias limitações e advertências importantes.

Além do nível de precisão de 85% (o que, com certeza, não é muito ruim), Carmel disse que sua equipe não foi capaz de identificar a direção da mudança, isto é, prever se os traços distintivos foram ou não retidos de um ancestral comum ou recém-adquirido.

Além disso, e como Stringer explicou, a pesquisa conta com uma “complexa cadeia de extrapolações, cuja validade os outros terão que julgar”, disse ele ao Gizmodo. Dito isto, uma boa parte desta pesquisa é que os resultados são “totalmente refutáveis ​​por descobertas futuras”, acrescentou.

“Mais uma ressalva é que os dados genéticos dos genomas fósseis e modernos sugerem que os denisovanos tinham uma história evolutiva profunda, com o desenvolvimento de uma variação genética considerável em toda a sua extensão reconstruída no leste e sudeste da Ásia”, disse Stringer. “Na realidade, é provável que a anatomia deles tenha mostrado variações substanciais no espaço e no tempo.”

Este é um ponto excelente.

Tomemos o dedo mindinho e a mandíbula dos denisovanos, por exemplo, que são separados por impressionantes 80 mil anos de evolução, para não mencionar quase 1.800 quilômetros, que é a distância entre a Caverna Denisova e o Platô Tibetano, onde estava o maxilar encontrado. Para complicar ainda mais a situação, é possível perceber que alguns denisovanos cruzaram com os neandertais, como evidenciado por um fóssil de 90 mil anos encontrado na caverna de Denisova. Ele pertence a uma mulher com mãe neandertal e pai denisovano. É concebível que alguns denisovanos não tenham cruzado com neandertais, contribuindo para uma diversidade considerável entre esses homininos. E apenas para complicar ainda mais o quadro, as evidências genéticas sugerem que os denisovanos cruzaram com humanos modernos e com uma espécie hominídea ainda a ser identificada.

Ainda assim, a nova reconstrução pode ser tomada como um único instantâneo dos denisovanos, e como eles — ou pelo menos essa garota — podem ter aparecido cerca de 80 mil anos atrás. Minha mente nem consegue imaginar o que os cientistas são capazes de fazer agora com o DNA.

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Pesquisadores acham que é uma boa ideia proteger seu telefone usando fones de ouvido

Posted: 19 Sep 2019 12:54 PM PDT

O sistema de autenticação FaceID da Apple fez com que os usuários de smartphones passassem a depender cada vez menos de impressões digitais para proteger seus dispositivos móveis, que pode ser menos seguro. Mas pesquisadores acreditam ter criado uma ferramenta biométrica ainda melhor para proteger um dispositivo ao utilizar uma parte do corpo quase impossível de falsificar: os canais auditivos de um usuário.

Uma equipe de pesquisadores liderada por Zhanpeng Jin, professor associado do Departamento de Ciência da Computação e Engenharia da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade de Buffalo, criou uma nova ferramenta de autenticação chamada EarEcho, que é um pouco autoexplicativa.

A equipe modificou um conjunto de fones de ouvido prontos para uso com um microfone minúsculo que aponta para dentro do ouvido do usuário, e não para o mundo ao seu redor. O objetivo não é captar sons do ambiente para facilitar um recurso ou cancelamento de ruído, ou mesmo a voz do usuário para fazer chamadas; o microfone minúsculo é sintonizado para ouvir o eco dos sons enquanto eles são reproduzidos e depois propagados pelo canal auditivo.

Como impressões digitais e rostos (por enquanto, vamos ignorar o caso de gêmeos), o canal auditivo de todo mundo é diferente, mas, ao contrário das impressões digitais e dos rostos, você não deixa uma cópia da sua senha biométrica para trás sem querer quando pega um copo ou sorri para uma foto. O canal auditivo é um espaço privado e protegido, e cada um produz uma assinatura única, baseada em como os sons ecoam ou são absorvidos dentro dele. Essa assinatura pode ser detectada com precisão por um microfone e, como descobriram esses pesquisadores, pode ser usada para identificar com precisão pessoas individuais.

Vinte participantes do teste ouviram diferentes amostras de áudio (como fala e música) em uma variedade de ambientes diferentes, incluindo ruas barulhentas e shoppings, e em várias posições. O sistema EarEcho conseguiu autenticar o usuário cerca de 95% das vezes, com apenas um segundo de gravação no canal auditivo e 97,5% das vezes em que a gravação foi aumentada para três segundos.

À medida que o EarEcho é desenvolvido e aprimorado, sua precisão também será aprimorada, e os pesquisadores já registraram um pedido de patente provisória para a tecnologia, então há uma chance de que um dia possa realmente estar disponível como uma alternativa às impressões digitais e rostos para proteger o seu telefone. No entanto, há um pequeno problema que a equipe de pesquisa terá que superar. O sistema depende dos fones de ouvido especialmente atualizados, que incluem esse microfone extra; portanto, quando você perder seus fones de ouvido, poderá ficar com o telefone bloqueado até encontrar um par para substituí-los.

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Exercício físico pode ajudar a proteger o cérebro de idosos do Alzheimer, sugere estudo

Posted: 19 Sep 2019 11:43 AM PDT

Homem correndo em jardim

Pessoas com alto risco de ter mal de Alzheimer podem conseguir retardar os efeitos da atrofia de seus cérebros por meio de exercício aeróbico, segundo um novo estudo. As conclusões são uma ótima notícia para pessoas com a condição que, infelizmente, é impossível de tratar.

Pesquisadores do Medical Center da UT Southwestern recrutaram 70 adultos com idade superior a 55 anos para a amostra. Os voluntários tinham histórico de leve declínio cognitivo, o que costuma ser um precursor da demência, e eram relativamente sedentários. Metade foi escolhida aleatoriamente para começar a fazer exercícios aeróbicos — o equivalente a atividades de quatro a cinco vezes por semana — enquanto a outra metade do grupo de controle começou a se alongar regularmente. Ambos os grupos incorporaram essas ações às suas rotinas por um ano.

Pesquisas indiretas continuam a sugerir que atividades físicas podem ser uma das poucas intervenções capazes de prevenir o Alzheimer em algumas pessoas. Mas os autores deste novo estudo, publicado no mês passado no Journal of Alzheimer's Disease, dizem que seu trabalho é o primeiro do tipo a observar o impacto de exercícios no cérebro e na memória das pessoas em um público com alto risco de desenvolver o Alzheimer.

Para ser franco, essas novas descobertas não são lá tão sensacionais. Embora ambos os grupos tenham reportado uma pequena melhoria na função de memória naquele ano, os que se exercitaram de forma mais vigorosa não tiveram uma melhoria tão significante comparado com os que só se alongavam. Isso pode significar que qualquer tipo de exercício pode ajudar pessoas com pequeno declínio cognitivo a serem mais saudáveis, mas não necessariamente o que os autores estavam esperando encontrar.

No entanto, quando os autores observaram de perto os cérebros dos voluntários, eles encontraram um padrão intrigante.

Ambos os grupos tiveram, em média, encolhimento cerebral e um acúmulo de placa amiloide — a forma robusta e insolúvel de amiloide que, supostamente, tem relação com a progressão da doença (e pode ou não ajudar a explicar como o Alzheimer destrói o cérebro). Mas aqueles que tinham placa inicial e que se exercitaram por um ano tiveram menos encolhimento do hipocampo, uma região do cérebro crucial para nossa memória e uma das primeiras áreas que o Alzheimer corrói.

"É interessante que o cérebro dos participantes com amiloide tenha respondido mais ao exercício aeróbico que os outros”, disse o autor do estudo Rong Zhang, professor de neurologia do Instituto de Exercício e Medicina Ambiental da UT Southwestern, em comunicado divulgado pela universidade. "Embora as intervenções não impedissem o hipocampo de diminuir, a redução da taxa de atrofia através do exercício poderia ser uma revelação importante".

Novamente, isso não é um divisor de águas, pelo menos até o momento. É um pequeno estudo piloto com os resultados mais promissores provenientes de um grupo ainda menor de voluntários. E, como tantas intervenções em potencial para o tratamento de Alzheimer, sobretudo drogas antiamiloides, é mais do que possível que estudos maiores não consigam encontrar nenhum efeito importante da atividade física em pessoas que já estão a caminho da demência.

Dito isso, alguns estudos mostraram que as pessoas ativas têm maior probabilidade de ter cérebros mais saudáveis na velhice. E dados os muitos benefícios para a saúde do exercício além do cérebro, especialmente para pessoas idosas que não são ativas, sempre vale a pena ser mais ativo fisicamente. Quanto à forma como o condicionamento físico afeta a doença de Alzheimer, em particular, ainda são necessários mais estudos para corroborar a tese.

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19 coisas que você pode fazer com o iOS 13 que não eram possíveis antes

Posted: 19 Sep 2019 09:24 AM PDT

Imagem com vários iPhones justapostos mostrando recursos e telas do iOS 13.

Hoje é dia do iOS 13! Se você possui um iPhone 6s ou outro mais novo, prepare-se para a atualização, que será lançada nesta quinta-feira (19) às 14h (horário de Brasília). Vimos versões beta e demonstrações da Apple, mas aqui está a lista definitiva de todos os novos recursos e configurações com os quais você pode brincar no seu telefone.

Este ano é um pouco diferente porque nem tudo que a Apple mostrou já estará nessa atualização. Alguns dos recursos sobre os quais a Apple falou anteriormente — incluindo atualizações de automação para Atalhos e um recurso de compartilhamento de tempo estimado de chegada em tempo real no Apple Maps — não estarão prontos até o iOS 13.1, que será lançado em 30 de setembro. Por isso, vamos nos concentrar apenas no iOS 13.0.

1) Mudar para o modo escuro

Tela do iOS 13 que mostra o modo escuro e outras configurações de tela.Talvez o recurso principal do iOS 13 seja o modo escuro: você pode ativá-lo quando configurar o telefone pela primeira vez ou mudá-lo ele no Centro de Controle ou ainda escolher entre os dois modos no menu Tela e Brilho em Ajustes (toque no botão Alternar automaticamente para que o tema mude de acordo com o horário). A maioria dos aplicativos deve seguir o exemplo definido pelo sistema operacional.

2) Configurar um perfil de contato no iMessage

Configurar um perfil de contato no iMessage faz com que as pessoas com quem você compartilha seu número não precisam definir esses detalhes manualmente. O iOS 13 permite configurar uma imagem, um nome e sobrenome que o representam como um contato no iMessage. Quando você compartilha seus detalhes com outras pessoas, elas podem optar por atualizar seus contatos com as informações que você forneceu. Para criar seu perfil, vá para Mensagens e Compartilhar Nome e Foto em Ajustes.

3) Adicionar AirPods (e mais) aos seus Memojis

Tela do iOS 13 que mostra como personalizar o Animoji na boca, orelhas e outros aspectos.Os Memojis vêm com algumas opções extras no iOS 13, para que você possa ajustar os detalhes da sua caricatura de desenho animado para que ela fique mais parecida com você do que nunca. Como de costume, você precisará tocar no botão Animoji em uma conversa em Mensagens, depois nos três pontos (canto inferior esquerdo). As personalizações extras que você pode adicionar desta vez incluem brincos, maquiagem e piercings.

4) Ignorar conversas de email no Apple Mail

Entre as novidades que chegam ao Mail com o iOS 13, está a capacidade de silenciar conversas específicas. Isso é perfeito se você estiver recebendo muitos emails em uma conversa em particular e prefere responder eles mais tarde (ou nem responder). Deslize para a esquerda em um tópico da lista de conversas e toque em Mais e Silenciar (ou Desativar silêncio para inverter).

5) Fazer muito mais com o Lembretes

Tela que mostra a nova interface do app Lembretes.Lembretes é um dos aplicativos com as maiores reformas no iOS 13. Ele ganhou uma nova e elegante aparência, que reorganiza seus lembretes de várias maneiras, além de vários outros novos recursos. Você tem mais opções de personalização para cada lista, maneiras mais fáceis de adicionar horários e locais aos lembretes e melhor suporte para a linguagem natural (dá para escrever coisas como “pegue algumas flores às 17h”, por exemplo).

6) Adicionar favoritos e coleções no Apple Maps

O Apple Maps se aproxima um pouco do conjunto de recursos do Google Maps, com a capacidade de definir locais como favoritos, e um novo recurso de coleções que permite criar seleções de locais (para suas próximas férias, por exemplo). A maneira mais fácil de adicionar um lugar aos seus favoritos ou a uma coleção é através do cartão de informações, que você pode deslizar para cima na parte inferior da tela.

7) Dar uma olhada no Street View da Apple

Tela do iOS 13 que mostra o recurso Olhar ao Redor do Apple Maps. Na parte de baixo, há um mapa, e na parte de cima, uma imagem de um hotel que fica nesse lugar no mapa.Por falar em recursos estabelecidos do Google Maps que chegam agora ao iOS 13, o Apple Maps agora vem com um recurso do Street View chamado Olhe ao Redor — embora, no momento, você possa apenas "olhar ao redor" em San Francisco, Las Vegas e Honolulu. A opção aparece automaticamente se você procurar ou marcar um local onde ela é suportada.

8) Reduzir o uso de dados de 4G e Wi-Fi

No iOS 13, a Apple adicionou um Modo de consumo baixo de dados para redes móveis (Celular, Opções de dados de celular em Ajustes) e redes Wi-Fi (toque em Wi-Fi e depois no nome da rede em Ajustes). Tudo o que a Apple diz é que isso "ajuda os aplicativos do iPhone a reduzir o uso de dados de rede" — os uploads automáticos para a sua biblioteca de fotos do iCloud são pausados, por exemplo.

9) Fazer muito mais com suas fotos e vídeos

Tela do iOS 13 mostrando os novos recursos de fotografia do app Fotos, como ajuste de nitidez.O aplicativo Fotos recebe uma grande atualização com o iOS 13: navegação aprimorada, miniaturas inteligentes, fotos agrupadas por evento, capacidade de combinar termos de pesquisa, melhor controle sobre o filtro e edições de vídeo não destrutivas são alguns dos novos recursos, além de opções adicionais de edição, incluindo nitidez, balanço de branco e vibração.

10) Usar o Login com a Apple

Você pode usar seu ID Apple para fazer login em sites ou aplicativos, assim como você já pode acessar sua conta do Facebook ou do Google. Anteriormente, cobrimos esse novo recurso com muito mais detalhes, mas, basicamente, você tem uma maneira segura de se inscrever em um novo serviço ou aplicativo — uma maneira completa, com um endereço de email descartável, se você não deseja liberar seu endereço para protegê-lo de uma avalanche de spam.

11) Experimentar o Apple Arcade gratuitamente, por um mês

Tela que mostra a promoção de um mês grátis do Arcade.A Apple está apostando em assinaturas e serviços em grande escala, e o Apple Arcade é um dos primeiros serviços disponíveis. Ele custar R$ 10 por mês para acessar uma biblioteca de mais de 100 jogos exclusivos (confira a nova seção Arcade na App Store). Quando você instala o iOS 13, pode assinar com um mês grátis.

12) Cortar, copiar e colar com gestos

A manipulação de texto ficou mais fácil no iOS 13. Para copiar o texto selecionado, aperte a tela com três dedos; para recortar o mesmo texto, aperte novamente a tela com três dedos. Para colar texto, aperte com três dedos quando o cursor estiver no ponto certo. Existem novos gestos para desfazer (deslizar com três dedos para a esquerda) e refazer (deslizar com três dedos para a direita) também.

13) Faça mais com o app Notas

Tela do app Notas do iOS 13 com a lista de recursos, como compartilhamento e desenhos.O app Notas ganhou um monte de novos recursos com a chegada do iOS 13. Dentre as novidades, tem um um novo modo de visualização em galeria que mostra as notas em miniatura e pastas compartilhadas para permitir a colaboração de terceiros. As novas opções de checklist também estão disponíveis na nova versão do app Notas, além de melhorias na busca, que permitem encontrar textos presentes em imagens.


14) Feche todas as abas ociosas no Safari

Quantas vezes você abriu um monte de abas no Safari de seu iPhone e, então, simplesmente se esqueceu delas, apenas para lembrar após alguns meses e fechá-las? Para que isso não aconteça mais, vá em Ajustes, escolha Safari e Fechar abas — suas opções serão Manualmente, Após um dia, Após uma semana e Após um mês.


15) Encontre dispositivos mesmo se eles estiverem offline

Tela do app Buscar do iOS 13 com os recursos para encontrar o iPhone.O iOS 13 reformulou o app Find My (Buscar), que agora procura seus dispositivos e seus contatos. No que diz respeito a dispositivos, isso agora também passa a funcionar quando seus gadgets estiverem offline, graças a uma rede Mesh via Bluetooth anônima e criptografada que a Apple cria entre os aparelhos. Se você não quiser este recurso, basta desabilitar a funcionalidade indo em Ajustes, escolher Find My (Buscar) e então Buscar iPhone

16) Tire fotos no modo High-Key Light Mono

Se você usa o modo retrato com frequência na câmera de seu iPhone, você tem um novo modo para testar. O High-Key Light Mono tenta separar o que você está fotografando do fundo para, na sequência, colar em um fundo completamente branco. Para usá-lo, vá no modo retrato, arraste o seletor para a esquerda e ache esta opção.

17) Defina alguns objetivos de leitura

Tela de leitura do app Livros que mostra um timer de meta de leitura.Uma pequena melhoria do iOS 13 é que você poderá notar no app Livros uma nova funcionalidade para definir metas de leitura. Ela fica na parte de baixo da aba Lendo agora. Escolha a meta diária que você quiser, e o app Livros manterá estas abas para você, dizendo quantos minutos você já leu e quanto você ainda precisa cumprir para bater a meta

18) Digite deslizando
 o dedo

O teclado padrão do iOS 13 agora permite escrever palavras deslizando o dedo entre as teclas. Se você conhece este recurso da sua experiência com telefones Android ou apps de terceiros, já sabe como funciona: toque e segure na área do teclado, então deslize sobre as letras que você quer digitar. Não curtiu? Você ainda pode usar o modo convencional sem problemas — se você quiser desativar, vá em Ajustes, Geral e escolha Teclado.

19) Escolha a rede Wi-Fi na Central de Controle

Tela do Wi-Fi no Central de Controle do iOS 13 mostrando redes para escolher.Você não precisa navegar pelas configurações do iOS para mudar de rede Wi-Fi, pois agora será possível fazer isso na Central de Controle. Para escolher uma rede, faça um toque longo no ícone do Wi-Fi, e repita este toque longo no mesmo ícone. Você ainda pode ligar ou desligar o Wi-Fi na Central de Controle como já rolava, dando um toque rápido sobre o ícone, mas este novo recurso adicionado no iOS 13 deve ser bem útil, apesar de já estar presente no Android há anos.

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Smartwatch, fones sem fio e Smart TV: esses foram os outros lançamentos da Huawei hoje

Posted: 19 Sep 2019 09:18 AM PDT

Após anunciar sua linha de smartphones Mate 30, a Huawei utilizou os últimos minutos do evento em Munique nesta quinta-feira (19) para apresentar outros produtos. Os lançamentos incluíram novos smartwatch, fones sem fio e uma smart TV (que a empresa afirmou ser um "smartphone com uma tela maior").

Watch GT 2

Captura de tela: Huawei

O smartwatch da Huawei funciona com chip Kirin A1, o que a empresa garante fornecer uma performance duas vezes melhor e um alcance de conexão Bluetooth duas vezes maior que o Apple Watch Series 4.

É possível fazer ligações a uma distância de até 150 metros do celular, armazenar até 500 músicas, além de usar outras funções básicas como lanterna, notificações, previsão do tempo, bússola, despertador e "encontrar meu telefone".

A tela de HD OLED e vidro 3D não se desliga nunca, mas isso não parece comprometer a bateria. A duração da carga em um "cenário típico", como descrito pela Huawei, é de 14 dias, mas utilizando recursos como GPS, ela cai para 30 horas e, ao realizar ligações via Bluetooth, esse número cai para 10 horas.

A versão com display de 46 mm será vendida por 249 euros e a versão de 42mm por 229 euros a partir de outubro.

FreeBuds 3

Captura de tela: Huawei

Outro lançamento anunciado brevemente pela Huawei foram os seus fones sem fio. O FreeBuds 3 possui cancelamento de ruído, baixa latência de áudio e carregamento rápido de bateria. Eles estarão disponíveis também a partir de outubro por 179 euros.

Huawei Vision

Captura de tela: Huawei

O Huawei Vision foi apresentado como um dispositivo que não é exatamente uma TV, mas um smartphone com uma tela grande. Com resolução 4K e sound effect 5.1, a tela suporta o recurso multi-screen collaboration que permite sincronizar diferentes dispositivos, além de inteligência artificial e controle IoT. O Vision ainda conta com reconhecimento facial e rastreamento para chamadas em vídeo, reconhecimento do esqueleto para exercícios físico e identificação de vozes de crianças.

A Huawei não revelou nenhuma data de lançamento ou preços para o Vision.

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Desvendando os detalhes do consumo de um usuário de streaming

Posted: 19 Sep 2019 08:08 AM PDT

streaming consumo

Sábado à noite para muitos é o dia oficial de dar um rolê. Sair para balada, para o bar, para jantar fora. Sair com os amigos, com a família, com o namorado ou com aquele contatinho. Mas, para outra grande parte das pessoas, sábado também é o dia de ficar em casa assistindo a um bom filme. Quem nunca, certo? Agora, qual gênero cinematográfico você costuma escolher para esses dias?

Se você for do time de ficção científica em pleno sábado à noite, saiba que não é o único. Em parceria com o Telecine, analisamos os dados de consumo dos usuários da plataforma e acredite: as pessoas realmente assistem mais ficção aos sábados, entre às 21h e 23h. Ainda de acordo com as informações da empresa, os estados que mais procuram este gênero são Rio de Janeiro e São Paulo e os filmes mais escolhidos são 'O Predador (2018)'; A Chegada; Passageiros; O Último Suspiro; e Vida.

Essa preferência pelo gênero científico aos sábados chega a ser até curiosa, agora muitas outras fazem bastante sentido. Olhe só. Ainda no sábado à noite, outra escolha comum também são os filmes de drama. Aos domingos, logo depois do almoço (14h), os usuários assistem mais filmes de ação e animação; já à noite, entre 20h e 23h, preferem as comédias. Por fim, às segundas-feiras, antes de dormir (23h), optam geralmente por ação, drama ou comédia. Eu diria que são seleções bem plausíveis, e você?

Como deu para perceber, no geral, os gêneros preferidos no Brasil podem ser resumidos em ação, animação, drama e comédia. Mas, você pode estar se perguntando: e os filmes de terror? Bom, o consumo deles fica mais restrito aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Agora, tudo isso cai por terra quando entra um lançamento. Nada é mais esperado e consumido do que um filme novo no catálogo. Eu sei, essa informação é até óbvia. Afinal, são sempre as obras mais aguardadas. E mais do que isso, não tem como: o sex appeal é maior. Dá até vontade de largar tudo agora mesmo e ir direto para plataforma do Telecine assistir a Bohemian Rhapsody ou De Repente Uma Família.

Por sinal, se você ainda não sabe, o Telecine agora também é streaming. Ao todo, são mais de 2.000 títulos e cinelists feitas com uma curadoria humanizada para diversas situações e preferências (Invasão Marvel, Filmes Cults, Baseados em Histórias Reais…). Além disso, o serviço conta com três telas simultâneas e até cinco dispositivos cadastrados. Tudo isso por R$ 37,90 por mês. E o melhor: você pode testá-lo por sete dias gratuitamente e, se precisar cancelar, pode o fazer quando quiser.

Já está pronto para apertar o play no seu próximo filme? Aqui seguem até algumas sugestões: que tal mergulhar ainda mais no universo da tecnologia e assistir ao O Círculo; Snowden: Herói ou Traidor; ou Marjorie Prime? Assine já!

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Huawei remove botões físicos e aposta em câmera quádrupla no Mate 30

Posted: 19 Sep 2019 07:36 AM PDT

Após especulações e fotos vazadas, a Huawei finalmente lançou seu smartphone Mate 30 em um evento em Munique, na Alemanha, nesta quinta-feira (19).

Foram apresentados três aparelhos: Mate Pro 30, Mate 30 e a edição especial Mate 30 Porsche Design. Os três novos celulares utilizam o chip Kirin 990, da Huawei, com suporte para 5G. Dentre as novidades comuns entre os aparelhos, está o fato de os dispositivos não terem botões físicos e contarem com quatro câmeras na traseira — a exceção é o Mate 30 convencional que conta com três.

Mate 30 Pro

O Mate 30 Pro é o topo de linha da Huawei e foi o foco do evento. Em comparação ao Mate 30, sua tela é um pouco menor, com 6,53 polegadas e com um notch menor. O painel é Flex OLED, com tecnologia Screen Sound e sensor de movimento que permite controlar o aparelho com gestos. Ele é alimentado pelo chip Kirin 990 da Huawei, com 8 GB de RAM e opções de 128 GB e 256 GB de armazenamento. A bateria é de 4.500 mAh, suportando os padrões de carregamento rápido de 40W (com fio) e 27W (sem fio). O celular também é à prova d'água e poeira, com certificação IP68.

Huawei Mate 30 de lado

A Huawei ainda afirma que o Mate 30 Pro integra 14 antenas 5G, tendo a melhor conexão do mercado, com velocidade 50% superior ao Galaxy Note 10+ da Samsung.

As câmeras são outro destaque do Mate 30 Pro, capazes de filmar em resolução 4K a 60 fps. São quatro sensores na parte de trás, incluindo uma câmera com lente super wide-angle de 40 megapixels (f/1.8), uma wide-angle de 40 megapixels (f/1.6; OIS), e lente telefoto de 8 megapixels (f/2.4; OIS), além de um sensor de profundidade 3D. A câmera selfie possui um sensor de 32 megapixels (f/2.0).

Detalhes da câmera do Mate 30 Pro

Em termos de design, serão seis opções de modelos. As versões de metal, vêm nas cores preto, space silver, cosmic purple e emerald green. Já o material em couro vegano tem as opções laranja e forest green.

O Mate 30 Pro de 8 GB RAM com 256GB de armazenamento custará 1099 euros. Já a versão com 5G sai por 1199 euros. A edição especial Porsche Design de 12 GB RAM e 512 GB de armazenamento é a mais cara de todos, saindo por 2095 euros.

Mate 30 Porsche

Mate 30 

O Mate 30 tem especificações similares ao Pro, mas com tela AMOLED Full HD de 6,62 polegadas e bateria de 4.200 mAh.

Em relação às câmeras, haverá uma lente tripla na parte traseira, com os seguintes sensores: lente super wide-angle de 16 megapixels (f/2.2), wide-angle de 40 megapixels (f/1.6; OIS) e lente telefoto de 8 megapixels (f/2.4; OIS). Na parte da frente, há uma câmera selfie de 24 megapixels com abertura f/2.0.

O Mate 30 de 8 GB RAM e 128 GB de armazenamento custará 799 euros.

Sistema Operacional

O sistema operacional do Mate 30 e suas variações é o Android 10, mas não conta com os apps e serviços do Google, como já acontece no mercado chinês.

Segundo o Gizmodo ES, os usuários poderão baixar aplicativos por uma loja própria da Huawei chamada App Gallery. Porém, isso não impede os usuários de baixarem um app no formato APK. Isso tudo está rolando por causa da briga entre EUA e China e pelas medidas adotadas pelo governo norte-americano contra a Huawei, ainda que a proibição tenha tido um adiamento.

Por cima do sistema operacional, vem a interface gráfica da Huawei EMUI 10, e a marca chinesa promete algumas melhorias para o novo smartphone. Além do modo escuro — presente na maioria dos sistemas modernos —, a interface tem uma melhor integração com laptops chamada multi-screen collaboration. Dessa forma, será possível facilmente acessar a tela do celular no computador e arrastar fotos, músicas, textos ou documentos de um aparelho para outro. Além de conseguir enviar mensagens do telefone pelo computador ou mesmo usar apps diretamente na tela do computador.

A interação foi toda repensada nos Mate 30. Isso porque a Huawei eliminou os botões físicos do dispositivo. Então, para aumentar ou reduzir o volume, é necessário deslizar o dedo na lateral. Será possível também controlar, por exemplo, a rolagem de páginas usando gestos.

A plataforma também ganhou algumas mudanças de design. Agora, a interface conta com o que a empresa chama de magazine layout, que é uma disposição de ícones e recursos como de uma revista, sem contar que a tela dele fica sempre ligada.

Interface EMUI 10

Para quem usa o smartphone e se incomoda com a vida própria que alguns têm em rotacionar a tela de forma esquisita, a Huawei implementou na EMUI um sistema inteligente que consegue saber, por exemplo, se você está deitando e já adapta a orientação da tela automaticamente.

A Huawei também falou sobre segurança e privacidade. A companhia diz que a EMUI, por exemplo, avisará de apps que ficam checando a localização do usuário, possibilitando o bloqueio de tal serviço. Ainda sobre isso, a empresa informou que sua plataforma tem um sistema que reconhece o rosto do usuário e exibe um preview de alguma mensagem — caso seja detectado um outro rosto no campo de visão da câmera frontal, o sistema esconderá a pré-visualização.

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Instagram não irá mostrar propagandas sobre dietas e emagrecimento para menores de 18 anos

Posted: 19 Sep 2019 06:39 AM PDT

Ícone do aplicativo do Instagram

O Instagram irá limitar a visibilidade de propagandas sobre produtos de emagrecimento, dietas, procedimentos estéticos e afins para menores de 18 anos. Em alguns casos, a rede social poderá apagar a publicação.

Essa restrição irá valer para publicações que incentivem a compra ou estejam acompanhados de um preço para o produto. De acordo com um comunicado do Instagram, as publicações serão removidas completamente se “fizerem uma afirmação milagrosa sobre determinada dieta ou produto de perda de peso, e estiver ligada a uma oferta comercial como um código de desconto”.

O comunicado à imprensa aponta que as diretrizes e políticas de publicidade da rede social nunca permitiu a promoção desses produtos, mas influenciadores e celebridades começaram a recomendar cada vez mais esse tipo de coisa e, portanto, foi necessário ter regras mais claras.

Se a política funcionar como o prometido, até mesmo marcas renomadas que promoverem esse tipo de produto não serão visualizadas por menores de idade.

O Instagram quer ser "um lugar positivo para todos" e reduzir a pressão que os usuários podem sentir ao ficar em redes sociais, conforme disse a gerente de políticas públicas do Instagram, Emma Collins. Embora a ação tenha sido anunciada pelo Instagram, ela também irá valer no Facebook.

Um estudo feito pela Royal Society for Public Health em 2017 entitulado "#StatusOfMind" apontou que o Instagram é a pior plataforma de mídias sociais quando se trata de impactar a saúde mental de pessoas jovens.

[TNW, The Guardian]

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Io, o maior vulcão da lua de Júpiter, pode entrar em erupção a qualquer momento

Posted: 19 Sep 2019 05:26 AM PDT

Dados observacionais coletados ao longo dos anos sugerem que o maior vulcão na lua de Júpiter, Io – o objeto geologicamente mais ativo no Sistema Solar – entrará em erupção em meados de setembro, o que pode ser a qualquer momento.

Quando se trata de erupções, os vulcões tendem a operar de forma imprevisível. Esse não é o caso de Loki, no entanto, o maior vulcão da lua Io. Quando ele entra em erupção, o que costuma ocorrer regularmente, o fenômeno responde por 15% do gasto total de calor da lua. Esse vulcão de 200 quilômetros de largura é tão poderoso que os astrônomos podem observar suas atividades usando telescópios terrestres, tornando-o o vulcão mais estudado que pode ser observado da Terra.

Nos últimos 20 anos, a astrônoma Julie Rathbun, do Instituto de Ciência Planetária do Arizona, observou com surpresa a erupção deste vulcão com uma estranha regularidade. Seus cálculos mais recentes sugerem que Loki entrará em erupção em meados de setembro, como ela disse hoje durante uma conferência na Reunião Conjunta EPSC-DPS 2019 em Genebra, Suíça, de acordo com um comunicado de imprensa divulgado pela Europlanet Society. Antes disso, Rathbun previu corretamente que Loki entraria em erupção em maio de 2018.

Loki, um lago de lava, é a estrutura escura em forma de ferradura vista à direita. Imagem: NASA/JPL/USGS

De fato, Rathbun conhece bem esse vulcão. Em 2002, ela identificou Loki como um vulcão periódico. Ao analisar os dados coletados de 1988 a 2000, ela viu que o gigante em forma de ferradura entrou em erupção em intervalos de aproximadamente 540 dias. Mas, então, a lua, fiel ao deus trapaceiro que recebeu esse nome, saiu da programação durante a década de 2000, entrando em erupção com menos frequência e sem padrão discernível. Isso mudou a partir de 2013, quando Rathbun identificou um novo cronograma no qual Loki entrou em erupção em intervalos de aproximadamente 475 dias, com erupções que duram cerca de 160 dias.

Desde 2013, Loki entra em erupção em períodos de aproximadamente 475 dias. Imagem: Julie A. Rathbun

Loki, que Rathbun suspeita ser um grande lago de lava em movimento, é previsível devido à sua tremenda circunferência.

“Devido ao seu tamanho, é provável que a física básica domine quando entrar em erupção, então as pequenas complicações que afetam vulcões menores provavelmente não afetarão tanto Loki”, disse Rathbun, segundo o comunicado da Europlanet Society.

Em um breve artigo elaborado para a reunião do EPSC-DPS, Rathbun disse que Loki “é um lago de lava com uma crosta que se solidifica à medida que esfria”, e “a quantidade de tempo entre as erupções é a quantidade de tempo necessária para a crosta se tornar gravitacionalmente instável e, portanto, está relacionado à porosidade da lava".

Mas como Loki tem um histórico anterior de mudar sua agenda rapidamente, Rathbun alertou que sua última previsão não é definitiva.

“Os vulcões são tão difíceis de prever porque são muito complicados”, disse ela. "Muitas coisas influenciam as erupções vulcânicas, incluindo a taxa de suprimento de magma, a composição do magma – particularmente a presença de bolhas no magma, o tipo de rocha em que o vulcão se localiza, o estado de fratura da rocha e muitas outras questões”.

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Recurso do WhatsApp para cancelar envio de mensagem pode deixar fotos e vídeos no aparelho do destinatário

Posted: 19 Sep 2019 04:21 AM PDT

Ícones dos aplicativos Facebook, Messenger, WhatsApp e Telegram no iOS

Já faz um tempo que o WhatsApp adicionou uma forma de cancelar o envio de mensagens. Na primeira hora após o envio, você tem a possibilidade de apagar a mensagem. Porém isso pode não funcionar como o esperado. Caso o destinatário esteja usando um iPhone, usar o recurso faz a mensagem sumir, mas, se ela continha uma foto ou um vídeo, o arquivo continua no rolo da câmera do celular da pessoa.

Quem observou isso foi o pesquisador de segurança Shitesh Sachan. Ele observou que iPhones com a opção “Salvar no rolo da câmera” ativado ficam com as imagens e os vídeos mesmo que o remetente use o recurso “Apagar para todos”. Essa opção, vale lembrar, vem ativada por padrão no app. O mesmo, porém, não acontece com celulares Android — nesse caso, o aplicativo também apaga o arquivo do aparelho do destinatário.

Após ser procurado pelo pesquisador, o WhatsApp sugeriu que o recurso não oferece qualquer garantia de que deletará arquivos de mídia do celular do destinatário. A declaração do porta-voz foi reproduzida pelo site The Hacker News:

A funcionalidade fornecida por “Deletar para todos” tem como objetivo excluir a mensagem e não há garantia de que a mídia (ou mensagem) seja excluída permanentemente — a implementação se concentra na presença da mensagem no WhatsApp.

O WhatsApp também argumenta que a mensagem pode já ter sido vista pela outra pessoa ou o processo de deletar pode não funcionar corretamente. Ao próprio The Hacker News, um porta-voz do aplicativo confirmou que a empresa não considera esse comportamento como uma falha.

Esse recurso está funcionando corretamente e o uso do recurso ‘Deletar para todos’ a tempo resultará na remoção da mídia do segmento de bate-papo do WhatsApp. (…) Se um usuário optar por salvar imagens no rolo da câmera, ele será armazenado fora do alcance do recurso ‘Deletar para todos’ do WhatsApp.

Outro mensageiro que também oferece um recurso parecido é o Telegram. Ele também tinha esse problema de não deletar as imagens e vídeos salvos no rolo da câmera, mas uma atualização lançada no começo deste mês corrigiu o problema. Já o WhatsApp, por sua vez, parece não ter planos para mudar isso.

[The Hacker News via TheNextWeb]

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