sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Bebês começaram a tomar leite animal há mais de 3 mil anos, aponta novo estudo

Posted: 26 Sep 2019 03:09 PM PDT

Bebê toma leite em um vaso reconstruído similares aos analisados pelo novo estudo

Uma análise química de vasos de cerâmica da Idade do Ferro e do Bronze sugere que bebês e crianças europeias pré-históricas tinham dietas suplementadas e possivelmente substituídas por leite animal. Esta é potencialmente a mais antiga evidência arqueológica do desmame infantil.

Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (25) na Nature está oferecendo percepções sem precedentes das normas culturais da Idade do Bronze e Idade do Ferro relacionadas a cuidados com as crianças e práticas de desmame. A análise química de resíduos orgânicos encontrados nos antigos vasos de alimentação alemães apontam para o uso de leite animal como alimento suplementar ou substituto para bebês e crianças pequenas. A nova pesquisa foi liderada por uma equipe da Universidade de Bristol.

Os três vasos de cerâmica incluídos no estudo datam de 3.200 a 2.450 anos atrás (1.200 a 450 a.C.) e apresentam um bico através do qual uma criança pode facilmente sugar um líquido. De certa forma, esses vasos são um precursor das mamadeiras modernas e dos copos com canudinho.

Uma seleção de vasos da Idade do Bronze
Uma seleção de vasos da Idade do Bronze. Crédito: Katharina Rebay

Vasos como este já foram encontrados antes, incluindo artefatos mais antigos, também encontrados na Alemanha, que datam de 7.500 a 6.800 anos atrás. Como alguns desses artefatos neolíticos foram encontrados em túmulos infantis, os arqueólogos poderiam supor que eles eram usados para alimentar bebês. Mas como a bioarqueóloga Siân Halcrow apontou em um artigo relacionado na Nature News & Views, alguns estudiosos acreditam que os vasos de bebida, alguns dos quais criados para se parecer com animais, eram usados para alimentar os idosos e enfermos.

Para entender o objetivo desses vasos, era crucial saber quais substâncias os enchiam, mas os arqueólogos já haviam se esforçado para tentar identificar. A "natureza preciosa e muitas vezes pequenas aberturas desses vasos tornam sua amostragem para análise de resíduos orgânicos extremamente desafiadora", explicaram os autores do estudo. Felizmente, os pesquisadores da Universidade de Bristol recentemente obtiveram acesso a vasos com uma forma de tigela aberta, permitindo uma análise química.

Dois dos artefatos foram encontrados em um cemitério alemão da Idade do Ferro, datada entre 800 e 450 a.C., e o terceiro artefato foi encontrado em uma necrópole alemã da idade do Bronze, entre 1.200 e 800 a.C. Todos os itens foram encontrados enterrados ao lado de crianças, com idades entre alguns meses e seis anos.

Uma análise isotópica foi usada para identificar os resíduos lipídios orgânicos ainda presentes nesses artefatos antigos. Em dois dos vasos, os ácidos graxos foram atribuídos ao leite de animais ruminantes, um grupo que inclui vacas, ovelhas e cabras. O terceiro exibia ácidos graxos do leito de um animal não ruminante, possivelmente um porco ou um ser humano. Em todos os casos, as espécies exatas dos animais não puderam ser definidas.

"A descoberta desses três vasos combinados com nossas evidências químicas apontam fortemente que eles foram usados para servir leite animal para bebês (em vez de leite humano) e/ou crianças como uma forma de suplementação", escreveram os autores.

O fato de os humanos beberem leite animal durante este período não é nenhuma surpresa. A evidência mais antiga de humanos bebendo leite de outro animal data de 6.000 anos atrás, de acordo com uma pesquisa publicada no início deste ano.

Este novo estudo é único por apresentar a evidência mais antiga conhecida dessa mudança na dieta de bebês e crianças, além de mostrar que os europeus pré-históricos da Idade do Ferro e da Idade do Bronze complementavam as dietas de seus bebês. Fundamentalmente, é também a evidência mais antiga de possível desmame infantil do seio da mãe, com o leite animal sendo o substituto.

Bebê toma leite em um vaso reconstruído similares aos analisados pelo novo estudoBebê toma leite em um vaso reconstruído similar aos analisados pelo novo estudo. Crédito: Helena Seidl da Fonseca

Halcrow, professora associada da Universidade de Otago, na Nova Zelândia e que não participou da pesquisa, disse que esse é um resultado surpreendente, dada a inferioridade do leite animal em comparação ao leite materno. Como ela explicou na Nature News & Views:

O leite materno humano é um alimento perfeito para bebês, contendo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas, minerais, enzimas digestivas e hormônios. Ele fornece proteção contra infecção porque contém vários tipos de células imunológicas. Alguns dos açúcares que ele contém, embora não sejam digeridos pelos bebês, apoiam certas comunidades de organismos intestinais, que impedem que os micróbios causadores de doenças estabeleçam uma presença no corpo. Por outro lado, os produtos de leite animal não fornecem uma fonte nutricional completa para os bebês. E o uso de recipientes difíceis de se limpar para o leite animal representa um risco de exposição a infecções potencialmente fatais, como gastroenterite. A introdução de leite em mamadeiras (…) portanto, pode ter levado a uma deterioração da saúde de algumas crianças.

Halcrow disse que mais pesquisas devem ser realizadas para explorar ainda mais essa dramática mudança na dieta e a maneira como ela impactou a saúde e o bem-estar de bebês europeus antigos, o que poderia ser feito estudando seus restos mortais.

Quanto ao motivo pelo qual o leite animal foi introduzido como suplemente dietético ou substituto do leito materno, ainda não há uma definição. No entanto, os pesquisadores da Universidade de Bristol acreditam que isso tem algo a ver com a mudança do estilo de vida dos caçadores-coletores para a agricultura e, possivelmente, o crescimento populacional. Desse modo, o consumo de leite animal ocorreu em função da modernidade, conforme os autores descritos no estudo:

O uso generalizado de leite animal, para alimentar bebês ou como fonte alimentar complementar ao desmame, tornou-se possível com a domesticação de animais leiteiros durante o Neolítico Euorpeu, período durante o qual a nutrição geralmente melhorada contribuía para um aumento da taxa de natalidade, com intervalos mais curtos entre partos, que resultou em um crescimento considerável da população humana: a chamada transição demográfica neolítica. As tendências gerais identificadas desde o Neolítico à Idade do Ferro na Europa Central sugerem que os alimentos suplementares foram dados a bebês por volta dos seis meses de idade, e o desmame foi completado aos dois ou três anos de idade.

Antes do período neolítico, portanto, não era possível que humanos desmamassem bebês em idade precoce, devido à falta de alimentos suplementares viáveis. Isso mudou quando a agricultura e o gado foram introduzidos. Além do mais, e como Halcrow observou, "esse desmame precoce poderia ter ajudado a neutralizar o período de infertilidade que pode ocorrer enquanto a mãe está amamentado e, portanto, pode ter levado ao aumento da fertilidade e do tamanho da população durante a transição demográfica neolítica".

Curiosamente, o aumento das taxas de natalidade é "evidenciado, de maneira um tanto contraintuitiva, por um aumento no número de bebês encontrados em locais de sepultamento", disse Halcrow. "Se mais bebês nascerem em uma população, mais bebês também morrerão e serão enterrados."

Apesar dos riscos à saúde de substituir o leite animal pelo materno — independente se os europeus pré-históricos soubessem disso ou não —, essa descoberta oferece uma visão fascinante dos detalhes íntimos da vida familiar antiga. Como toda boa arqueologia, é outro ponto de contato relacionável que nos conecta ao nosso passado antigo.

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Uber reúne carros, delivery e transporte público em novo app que quer ser “o sistema operacional da sua vida”

Posted: 26 Sep 2019 01:33 PM PDT

Não é segredo para ninguém que a Uber tem pretensões bastante ambiciosas e quer oferecer vários tipos de serviços de transporte e entregas. Um passo para isso foi anunciado nesta quinta (26) em San Francisco, no estado americano da Califórnia. A empresa reunirá todos os seus serviços — carros, entregas de comida, aluguel de patinetes e bicicletas — em um único app.

A novidade será testada nos próximos meses e contará com novos recursos de segurança, integração com transporte público e programa de recompensas. O Engadget chama de grande teste A/B — nome que a indústria dá a testes em que versões diferentes de um mesmo site ou app são disponibilizadas para grupos diferentes, com avaliações de satisfação para cada um do grupo — para ver que regiões se dão melhor com o novo aplicativo.

Ele vai juntar Uber, Uber Eats, aluguel de patinetes da Lime, de patinetes e bicicletas da Jump (que ainda não está no Brasil) e opções de transporte público. No evento, o CEO da empresa, Dara Khosrowshahi, diz que a Uber quer ser “o sistema operacional da sua vida”. Não sei se eu fico mais confortável ou mais assustado ao ouvir alguém dizer isso.

Logo na tela principal, não haverá mais aquele mapinha com ilustração de carros disponíveis por perto. Em vez disso, o usuário deverá escolher entre as opções “Fazer uma viagem” e “Fazer pedido”. Hoje, até há um botãozinho do Uber Eats no canto superior direito da interface do app, que permite fazer pedidos mesmo sem ter o app de comida instalado.

Transporte

Ao escolher “Fazer uma viagem”, o usuário insere o destino e vê as opções para chegar lá, como carros, bicicletas e patinetes da Jump, sua empresa que ainda não chegou ao Brasil, e patinetes da Lime, sua parceira que já está entre nós. Em Nova York, também será possível chamar um helicóptero pelo aplicativo.

A grande novidade, porém, é que os resultados passarão a incluir transporte público. Segundo o Verge, a ideia, por enquanto, é dar mais informações e alternativas para os usuários. No entanto, com o tempo, a empresa também quer vender passagens de ônibus, trem e metrô.

Essa integração com as informações de trajetos e horários de transporte público já estava disponível há alguns meses em Londres, Sydney e Chicago. Hoje, ela foi acrescentada para usuários de Paris, Cidade do México e San Francisco. Até o fim do ano, ela deve chegar a 15 mais cidades, incluindo São Paulo.

Segurança

A Uber também acrescentou novos recursos que prometem melhorar a segurança para passageiros.

Em breve, para garantir que o passageiro entrará no carro correto, um código de 4 dígitos numéricos aparecerá na tela do app do passageiro. Ele precisará falar o número para o motorista, que acrescentará a informação no seu app e só assim será autorizado a começar a viagem. No futuro, a Uber pretende transformar essa confirmação em uma comunicação ultrassônica e automática, sem a necessidade de ficar falando números.

O aplicativo do passageiro também alertará quando o desembarque for feito próximo a uma ciclovia ou ciclofaixa. A ideia é olhar se não tem ninguém de bicicleta vindo e evitar que um ciclista acerte a porta do carro ou atropele o passageiro. Essa notificação estará disponível, em um primeiro momento, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

O app também terá um recurso para comunicar em tempo real problemas na viagem, como comportamento inapropriado, parada longa ou desvio de percurso. Antes, só era possível reclamar disso depois de terminar a viagem. A Uber diz que uma equipe de segurança monitorará em tempo real viagens caso esses incidentes sejam denunciados.

Motoristas

O novo app da Uber também terá novidades para quem dirige carros para a empresa.

Motoristas também passarão por uma confirmação de identidade mais rigorosa. Antes, eles precisavam tirar uma selfie antes de começar uma sessão no aplicativo. Em breve, além disso, será necessário seguir algumas instruções, como sorrir, piscar um determinado número de vezes e virar o rosto.

Os motoristas também terão acesso a uma estimativa de ganhos, para projetar melhor sua situação financeira. Também será possível ver um mapa com regiões com mais demanda por corrida. Um novo recurso também promete ajudar um motorista depois de ele fazer uma viagem até uma região de baixa demanda, filtrando corridas para uma região com mais corridas por perto.

Comida

Por fim, na parte “Fazer um pedido”, também há novidades. A Uber diz que vai disponibilizar em breve filtros de restaurantes para ajudar quem tem alergias a encontrar opções seguras de alimentação.

Também haverá a opção de dispensar guardanapos, canudos e talheres descartáveis, como forma de combater o excesso de lixo e o desperdício. Esse recurso foi testado no Brasil e no Chile e atingiu satisfação de 93,7% entre os restaurantes, segundo um comunicado da empresa. Agora, ele será disponibilizado para o mundo todo.

Recompensas

A Uber também terá um novo programa de recompensas. Detalhes sobre ele ainda não estão muito claros, no entanto. O Engadget diz que ele oferecerá descontos em pedidos e viagens, e o Verge relata que o usuário ganhará pontos ao usar tanto os carros quanto ao comprar comida pelo app. Talvez seja algo parecido com o Uber Rewards que a empresa lançou em algumas cidades do Brasil no mês passado. Ainda não há previsão de quando ele será expandido.

[The Verge, Engadget]

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As instruções religiosas que o astronauta muçulmano seguirá durante visita à Estação Espacial Internacional

Posted: 26 Sep 2019 11:51 AM PDT

O primeiro astronauta dos Emirados Árabes Unidos recebeu do país um guia de instruções para seguir as práticas da religião islâmica durante sua viagem.

Hazza Al Mansouri, primeiro emiradense a ir para o espaço, viajou na quarta-feira (25) junto com outros dois astronautas de outros países para a Estação Espacial Internacional, onde ele ficará por oito dias. Ele recebeu um guia feito pela Autoridade de Relações Islâmicas de Dubai com instruções de como fazer o salah (as cinco orações diárias voltadas para Meca) e a ablução (também chamada de abdesto ou wudu, rito de limpeza e purificação feito antes das orações).

O astronauta Hazza Al Mansouri dos Emirados Árabes Unidos durante inspeção da Soyuz MS-15O astronauta Hazza Al Mansouri dos Emirados Árabes Unidos durante inspeção da Soyuz MS-15. Crédito: NASA

Para as orações, dois problemas surgem: como saber o horário a bordo de uma estação que orbita a Terra a 27.500 km/h e vê o sol nascer e se pôr 16 vezes por dia e como se voltar corretamente para Meca.

Sobre a primeira questão, ele recebeu recomendações de seguir os horários da própria cidade de Meca, onde a revelação (a mensagem do islã) foi inspirada, diz o guia. Sobre a segunda, ele deverá tentar se voltar para a Terra, mas se for muito difícil e ele for arriscar perder a hora da oração, deve realizá-la voltado para qualquer lugar.

A Estação Espacial Internacional disponibiliza água para os astronautas, e ela pode ser usada na ablução — lavagem das mãos, face, pescoço e pés. Mesmo assim, o guia recomenda que o astronauta carregue consigo um grão de areia ou uma pedra para realizar a purificação, caso a água não esteja disponível.

O major Al Mansouri não é o primeiro muçulmano a visitar a Estação Espacial Internacional. O malaio Sheikh Muszapher Shukor fez essa mesma viagem em 2007 durante o Ramadã, nono mês do calendário lunar islâmico, em que os seguidores da religião não se alimentam nem bebem no período entre o nascer e o pôr do sol. O jejum é dispensado para aqueles sem condições médicas ou para quem está viajando, mas mesmo assim ele fez questão de segui-lo.

Na ocasião, a Angkasa, agência espacial da Malásia, consultou 150 acadêmicos especialistas na religião islâmica para saber como ele deveria seguir o jejum. Eles definiram que os horários a serem seguidos deveriam ser os do Cazaquistão, local de partida do voo para Estação Espacial Internacional. O Conselho Nacional da Fatwa da Malásia também dispensou a obrigação de orar ajoelhado e permitiu a ablução com uma toalha molhada.

Outras religiões

Levar práticas religiosas para o espaço não é exclusividade dos muçulmanos.

Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar na Lua, é ancião presbiteriano. Quando esteve lá, ele tomou a comunhão e leu a Bíblia, na primeira e única cerimônia religiosa feita no satélite natural da Terra até o momento. Uma mensagem do Papa Paulo VI estava entre as muitas de líderes mundiais gravadas em um disco que foi deixado na superfície da Lua.

Antes, três astronautas da Apollo 8, que orbitou a Lua, leram o Livro do Gênesis (e foram processados por um grupo de ateus).

Um Natal da Igreja Ortodoxa Russa também foi celebrado em janeiro de 2011 a bordo da Estação Espacial Internacional, e uma Torá em microfilme foi levada para o espaço em 2003.

[The National UAE, Daily Mail]

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Google Maps ganha navegação para motociclistas e recurso de segurança para passageiros

Posted: 26 Sep 2019 10:15 AM PDT

Em um evento realizado no Museu do Café, em Santos, nesta quinta-feira (26), o Google anunciou algumas novidades para o Maps, sendo duas principais. A primeira é um recurso de navegação para motos e a outra é a função "Viajar com segurança".

Na aba com as opções de meios de transporte, o app terá agora um novo ícone de moto para o usuário visualizar as sugestões de trajeto. Da mesma forma que ocorre com as modalidades existentes, é possível verificar o tempo estimado de viagem e comparar a diferença para rotas de carro, por exemplo, já que o novo recurso otimiza o trajeto especificamente para os veículos de duas rodas.

Opção de navegação de motocicleta do Google Maps

O número de motos que trafegam pelas ruas do Brasil tem aumentado, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Em 2018, a estimativa era de  mais de 26 milhões de motocicletas em todo o país, o que corresponde a uma média de uma moto em circulação para cada 8 habitantes. Um dado interessante do Denatran é que 30% da frota de veículos na cidade de Santos é composta por motos, sendo a região com maior concentração de motocicletas no Brasil – daí a escolha do local para o evento. Em São Paulo, essa taxa é de 15%.

Em relação ao papel do novo recurso em contribuir com a redução do número de acidentes envolvendo motociclistas, André Kowaltowski, gerente de produto para o Google Maps, diz que "o foco não é segurança, mas ajudar as pessoas a chegarem da melhor forma ao seu destino de acordo com as legislações locais". Isso, de alguma forma, acaba resultando em uma navegação mais responsável.

Viajar com segurança

Outra novidade do Google Maps é um recurso chamado "Viajar com segurança".  De forma similar a outros aplicativos de corrida que já introduziram esse tipo de funcionalidade, o Maps vai permitir que os usuários ativem a opção "alertas de desvio de trajeto" para receber notificações quando o motorista desviar mais de 500 metros da rota estipulada. Também será possível compartilhar a viagem em tempo real com amigos e familiares.

Para usá-lo, basta fazer uma pesquisa no Google Maps com origem e destino e marcar a opção carro. Na parte de baixo, vai aparecer o recurso “Viajar com segurança”.

No fim das contas, ele serve tanto como uma camada extra de segurança para familiares ou para evitar ser enganado por motoristas de aplicativo ou taxistas em locais que você não conhece.

Novo recurso de segurança do Google Maps

Explorar cidades

Durante a apresentação, a empresa também falou sobre a evolução do Google Maps desde a sua criação em 2005. De uma simples ferramenta de geolocalização, o Maps agora oferece diferentes tipos de experiências que ajudam as pessoas a explorarem locais e atividades.

Para reunir tantas informações, o Google conta com a ajuda do programa Local Guide, uma comunidade de colaboradores que compartilham dicas, informações e fotos sobre lugares específicos na ferramenta do Maps. O Museu do Café, por exemplo, conta com mais de 7 mil avaliações e comentários, além de mais de 25 mil fotos. Segundo a empresa, a ideia é que o Google Maps ofereça uma experiência cada vez mais local.

Captura de tela do recurso Local Guides, do Google Maps

No total, cerca de 95 milhões de pessoas no mundo participam do Local Guides, realizando mais de 20 milhões de contribuições todos os dias, entre comentários, avaliações, fotos, respostas a perguntas, adição ou edição de locais, além de reportar acidentes. De acordo com o Google, só em Santos e em São Paulo, o número de colaboradores aumentou três vezes nos últimos dois anos.

Para uma curadoria ainda mais personalizada, a ferramenta conta com a aba "Para Você" e "Combina" que mostra aos usuários o quanto um restaurante ou evento combina com seu perfil.

Outro recurso bem útil, mas que ainda está em fase de testes, é o Live View. Se você, assim como eu, tem sérios problemas de senso de direção, a novidade pode te ajudar a indicar, por meio de realidade aumentada, se você está indo na direção certa e em qual rua exatamente você deve entrar, por exemplo. Depois que o Maps identifica que você está no caminho certo, ele volta automaticamente para o modo de navegação normal para você não ficar andando distraído com o celular na cara e correr o risco de acidentes ou furto.

Segundo a empresa, a funcionalidade está disponível para todos os celulares com compatibilidade para realidade aumentada e chegará a todos os usuários nos próximos dias.

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Headset autônomo da Oculus poderá controlará realidade virtual apenas com as mãos

Posted: 26 Sep 2019 09:34 AM PDT

Monitoramento de mãos da realidade virtual da Oculus

O Oculus Quest está disponível há alguns meses, e embora Mark Zuckerberg tenha dito ao pessoal presente durante o Oculus Connect 6 que o Facebook está vendendo headsets autônomos (que não têm fios conectados a ele) o mais rápido quanto a empresa consegue produzi-los, a companhia planeja adicionar alguns dos principais recursos agora, incluindo rastreamento manual e conexão com PC em duas atualizações futuras separadas.

Para o Facebook e a Oculus, o objetivo para estas atualizações é expandir as capacidades de seus dispositivos atuais, além de abrir caminho para uma plataforma mais rica e imersiva no futuro. Portanto, além dessas atualizações, o Facebook também prometeu que qualquer conteúdo atual projetado para o Oculus Quest será compatível com os novos headsets Oculus VR lançados no futuro.

Recurso de monitoramento de mãos do Oculus Quest

Sobre o rastreamento manual, Zuckerberg disse que embora os controles Touch do Quest atual tenham ajudado bastante as pessoas a se mover e interagir com as coisas no espaço virtual, elas ainda são uma espécie de empecilho no caminho para a realidade virtual verdadeiramente intuitiva.

No entanto, ao usar as câmeras embutidas no Oculus Quest, o Facebook descobriu uma maneira de seu headset VR independente rastrear suas mãos sem nenhum hardware adicional, o que deve tornar as experiências de realidade virtual ainda melhores e, ao mesmo tempo, reduzir o número de acessórios adicionais ou complementos necessários para experimentar a realidade virtual. O Facebook diz que o recurso será disponibilizado no "início de 2020".

Enquanto isso, para quem sempre quis reproduzir algumas experiências de realidade virtual baseada na realidade virtual em PC da Oculus, mas não tinha um headset compatível, uma outra atualização a ser liberada em novembro deste ano permitirá que os usuários vinculem um Oculus Quest a um PC simplesmente conectando-o através de um cabo USB-C. Isso basicamente transforma o Oculus Quest em um substituto para o Oculus Rift original e o Rift S atualizado que foram colocados à venda no início deste ano.

Recurso Oculus Link da Oculus

Durante a apresentação, Zuckerberg disse que praticamente qualquer cabo USB-C padrão funcionaria, mas para quem quer ter certeza de que seu cabo é totalmente suportado, a Oculus também estará fabricando um cabo oficial para conectar o Quest a um PC.

A atualização da conexão, chamada Oculus Link, deve ser disponibilizada em novembro, enquanto a atualização do rastreamento manual não está programada para estar disponível até o início do próximo ano.

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McDonald’s também entra na onda de hambúrguer de proteína vegetal, só que no Canadá

Posted: 26 Sep 2019 08:21 AM PDT

Sanduíche PLT, do McDonald's, com hambúguer de proteína vegetal

Depois de ouvirmos falar de experiências do Burger King e até do Bob's com sanduíches com hambúrguer de proteína vegetal, a última rede de fast food a embarcar nessa é o McDonald's.

A rede norte-americana anunciou nesta quinta-feira (26) que fará testes em restaurantes de Ontario, no Canadá, com o hambúrguer de proteína vegetal produzido pela Beyond Meat — que, nos EUA, já oferece um substituto de frango para o KFC.

Segundo a rede, os sanduíches P.L.T. (“Plant. Lettuce. Tomato.”, ou “Planta. Alface. Tomate.”) começarão a ser disponibilizados a partir da próxima segunda-feira (30), como parte de um teste que durará 12 semanas. O sanduíche custará 6,49 dólares canadenses (cerca de R$ 20).

"Estamos entusiasmados para ouvir o que os clientes adoram do P.L.T. para ajudar os mercados globais a terem uma compreensão melhor do que é melhor para os consumidores. Este teste permitirá que aprendamos mais sobre as implicações reais de servir o P.L.T., incluindo a demanda de clientes e o impacto nas operações dos restaurantes", afirma Ann Wahlgren, VP de estratégia global do McDonald's, em um comunicado à imprensa.

Apesar de ser a primeira iniciativa do tipo do McDonald's na América do Norte, a rede de fast food já oferece opções do tipo na Europa. Na Alemanha, por exemplo, é vendido o Big Vegan TS, que conta com um hambúrguer de proteína vegetal produzido pela Nestlé. No Brasil, o McDonald’s tem um sanduíche chamado McVeggie, mas ele não tenta imitar carne e vem com um queijo coalho empanado no lugar do hambúrguer.

Como já falamos algumas vezes, o apelo deste tipo de hambúrguer não é só um público vegetariano. Parte dessas iniciativas de criar substitutos para a proteína animal tem relação com a falta de sustentabilidade para se produzir proteína animal — além da pastagem do gado, se consome muita água e tem ainda a emissão de gases geradores do efeito estufa.

Acredita-se que em algum momento a proteína animal possa ser mais escassa, e as opções de proteína vegetal seriam mais acessíveis quando isso acontecer.

Por ora, esses hambúrgueres de proteína vegetal que tentam imitar os carne ainda são caros. No Brasil, por exemplo, o recém lançado Futuro Burger 2.0 custa entre R$ 15 e R$ 20, numa caixa que vem com dois discos — com esse valor, dá para comprar uma caixa com 12 hambúrgueres congelados. No entanto, pode ser uma questão de tempo até baratear — ou quem sabe a pecuária ficar mais eficiente para usar menos recursos naturais, hein?

De qualquer jeito, tudo leva a crer que teremos cada vez mais opções de proteína vegetal por aí. Por mim, tudo bem, ainda mais se forem opções mais saudáveis, o que não é o caso atualmente.

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Anel, forno inteligente, fones de ouvido: todas as novidades apresentadas pela Amazon

Posted: 26 Sep 2019 07:36 AM PDT

O evento de hardware da Amazon aconteceu novamente neste ano e nos trouxe inúmeros novos dispositivos cheios de funcionalidades com a Alexa, a assistente virtual da companhia.

Realizado nesta quarta-feira (25), o evento começou com uma apresentação de David Limp, vice-presidente sênior de dispositivos da Amazon. Ele deu um gostinho do que viria de novidades e, assim como no ano passado, a empresa lançou tanta coisa que é capaz de se perder. Eis o que você precisa saber.

Echo Dot

Echo Dot

Primeiro, o Echo Dot ganhou um relógio. De acordo com a CNET, o novo Echo Dot com relógio tem uma tela de LED por trás do alto-falante que irá mostrar não apenas a hora, mas os alarmes definidos e a temperatura, quando for perguntado. Esse carinha vai custar US$ 60 (R$ 250, na cotação atual) e já está em pré-venda nos Estados Unidos. A Amazon diz que o Dot é utilizando como um alarme, então você pode apertar sobre ele para ativar o modo soneca.

Echo

Echo

A Amazon também estreou o novo Amazon Echo, que se parece com o Echo Plus. Na verdade, a companhia disse que o dispositivo virá com algumas das funcionalidades de áudio do Plus, incluindo condutores de neodímio, woofer de 3 polegadas e volume mais alto para um grave melhor. O novo Amazon Echo será vendido por US$ 100 (R$ 415).

Uma novidade para o Echo é uma funcionalidade chamada Alexa Guest Connect, que permitirá que usuários acessem remotamente suas playlists em diferentes dispositivos Echo. Você só vai precisar descobrir como pedir educadamente para os seus amigos se pode colocar as suas músicas em vez das deles.

Echo Studio

Echo Studio

Uma das maiores revelações da Amazon nesta quarta-feira (25) foi o Echo Studio (no cantinho direito na foto) , que a companhia afirma ser o “alto-falante mais inovador que já fizemos” e claramente tem como objetivo competir como o Sonos One e o Apple HomePod. O alto-falante inteligente suporta Dolby Atmos e pode se conectar a dispositivos Fire TV 4K.

Amazon Echo Studio

O Echo Studio vem com três alto-falantes de alcance médio e um driver de grave de 5,25 polegadas, além de uma porta extra. A Amazon diz que tudo o que você precisa fazer é plugá-lo e o dispositivo irá se calibrar de acordo com o ambiente para entregar o áudio 3D.

O Echo Studio custará US$ 200 (R$ 830).

Echo Show

Echo Show

Com o objetivo de preencher a lacuna entre o Echo Show 10 e o Echo Show 5, a Amazon anunciou o Echo Show 8. O dispositivo tem uma tela HD de 8 polegadas e pega emprestada a câmera e visual do Show 5.

A funcionalidade FreeTime que está disponível no Echo Dot também poderá ser usada no Echo Show. A Amazon diz que o FreeTime no dispositivo irá mostrar vídeos de indicação livre para crianças, permitir chamadas de vídeo que forem pré-aprovadas pelos responsáveis e permitir a edição de fotos com figurinhas. Se você estiver confortável com a ideia de em levar seus filhos e os dados deles para o ecossistema da Amazon, é para ficar animado. O dispositivo será vendido por US$ 130 (R$ 540).

Echo Glow

Echo Glow

Um outro dispositivo com Alexa voltado para a família é essa bolinha brilhante. Batizada de Echo Glow, o objetivo é ser um produto voltado para crianças que possa servir como abajur, cintilar como uma fogueira e como um despertador. O aparelho será vendido por US$ 30 (R$ 125).

Ring Stick Up Cam

Ring Stick Up Cam

Juntando-se à linha Ring de câmeras inteligentes, a Stick Up Cam é um dispositivo interno e externo que é capaz de gravar em HD 1080p, possui detecção de movimentos e visão noturna. A Amazon diz que ele pode ser ligado a um acessório movido a energia solar, conectado na tomada ou em uma bateria. Custará US$ 100 (R$ 415).

Ring Indoor Cam

Ring Indoor Cam

Adivinhe? Outra câmera! A Ring Indoor Cam será vendida como um dispositivo de segurança mais barato. Já está disponível nos EUA por US$ 60 (R$ 250).

Amazon Smart Oven

Amazon Smart Oven

Assim como no ano passado, a Amazon mostrou uma tecnologia inteligente para a cozinha. O novo Amazon Smart Oven é um híbrido microondas convencional e forno elétrico com a tecnologia AirFryer que pode ser controlado com outros dispositivos Alexa. O microondas será vendido por US$250 (R$ 1.035).

Echo Frames

Echo Frames

Um dos dispositivos que tinha ganhado diversos rumores para o evento eram os óculos inteligentes. Em um momento final do evento, os óculos foram anunciados no rosto do vice-presidente sênior de dispositivos.

O Echo Frames não tem uma câmera, nem uma tela e podem ser comprados com receitas de oftalmologistas. Segundo a Amazon, o objetivo é permitir acessar a Alexa enquanto você estiver fora de casa.

Eles são parte da iniciativa Day One Editions da Amazon, que a companhia vende como “uma nova maneira para termos novos produtos em volume limitado, para consumidores, e para ter um feedback real – se os consumidores adorarem, vamos apostar e produzir muito mais”.

Isso significa que, por enquanto, trata-se de um lançamento só para convidados, assim como o Echo Look ou o Echo Auto ou até mesmo o Echo original. Todos esses três produtos foram disponibilizados em volume limitado.

Os Echo Frames serão vendidos por US$ 180 (R$ 745) para esse grupo selecionado.

Echo Loop

Echo Loop

Outro dispositivo que faz parte desses lançamentos super exclusivos é o Echo Loop, um anel inteligente com Alexa que possui dois microfones minúsculos e um botão para ativá-los. De acordo com a Amazon, o anel – que se conecta com o celular do usuário – vibrará para que os usuários saibam quando Alexa está ouvindo e quando receberem notificações ou chamadas.

Esse é um aparelho só para convidados e será vendido por US$ 100 (R$ 415).

Amazon Flex

Amazon Flex

O Echo Flex é um alto-falante pequeno feito para ser conectado a tomadas de parede. Em vez de ser voltado para tocar música, a Amazon diz que este dispositivo destina-se apenas para a interação com a Alexa.

Em breve, ele terá acessórios como uma luz de presença inteligente e um sensor de movimento ligado a dispositivos Ring. Além disso, ele vem equipado com uma porta USB para carregar outros dispositivos.

Ele será vendido por US$ 25 (R$ 105), e seus acessórios começarão em US$ 15 (R$ 63).

Echo Buds

Echo Buds

Entrando no campo cada vez mais lotado de fones inteligentes, a Amazon estreou o Echo Buds com Alexa. De acordo com a empresa, os fones oferecem até 20 horas de autonomia com o case, mas apenas cinco horas sem ele. Por US$130 (R$ 540), são mais baratos do que os AirPods de Apple, mas o mesmo preço que os Galaxy Buds da Samsung nos EUA.

De acordo com Amazon, os fones possuem uma funcionalidade de cancelamento de ruído por meio da tecnologia Active Noise Reduction da Bose. Além disso, eles são compatíveis com outros serviços como Siri ou Google Assistente.

Amazon Eero

Amazon Eero

A Eero, a empresa de roteadores que a Amazon comprou no início deste ano, também teve um tempinho no palco. De acordo com a Amazon, um novo Eero terá rádio de banda dupla e tecnologia TrueMesh, com serviços Eero Secure ou Eero Secure+ disponíveis por assinatura.

A Amazon não revelou especificações, mas vale a pena notar que o dispositivo é grandinho e parece ser uma versão mais barata (e provavelmente mais lenta) do produto principal.

O Eero já disponível nos Estados Unidos por US$ 100 (R$ 415) ou em um pacote de 3 unidades por US$ 250 (R$ 1.035). Em novembro o produto deve chegar na Europa.

Ring Fetch

Ring Fetch

Se ainda te resta paciência, esse é o último produto. A Amazon demonstrou um produto que deve ser lançado em breve para o seu cachorrinho. Chamado de Ring Fetch, ele foi feito para ser colocado na coleira e rastear se o seu animal de estimação saiu de uma determinada área de cobertura. Segundo a companhia, ele estará disponível no ano que vem.

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Uma mulher foi diagnosticada com síndrome do coração partido após comer muito wasabi

Posted: 26 Sep 2019 06:38 AM PDT

wasabi

Uma mulher comeu wasabi em um casamento – aparentemente confundido com abacate – e acabou indo parar no pronto-socorro com uma estranha condição médica chamada síndrome do coração partido, de acordo com um novo estudo de caso.

Em um artigo publicado este mês na revista BMJ Reports, os médicos detalharam o incidente incomum, que ocorreu em Israel. Segundo os médicos, a mulher de 60 anos foi convidada para um casamento, onde “comeu uma grande quantidade de wasabi, pensando que fosse abacate”. Ela quase imediatamente começou a sentir dor no peito, mas decidiu aguentar firme.

“Depois que ela comeu o wasabi, ela sentiu uma pressão repentina no peito irradiando para os braços, que durou [algumas] horas”, escreveram os médicos. “Ela decidiu não deixar o casamento e a dor começou a diminuir”.

No dia seguinte, ainda se sentindo fraca e com mal-estar, a mulher visitou um pronto-socorro local. Embora ela não estivesse correndo nenhum risco considerado imediatamente fatal, como um ataque cardíaco, os médicos acabaram diagnosticando-a com cardiomiopatia de Takotsubo. A condição é caracterizada por um súbito enfraquecimento do ventrículo esquerdo do coração, o que faz com que ele inche, resultando em uma forma que se assemelha a uma armadilha de polvo (no Japão, essa armadilha é chamada de takotsubo, daí o nome). Esse enfraquecimento também causa dor no peito que pode ser uma reminiscência de um ataque cardíaco.

O Takotsubo geralmente é desencadeado por uma forte dose de estresse, que pode incluir o que você sente quando está com medo ou perde um ente querido – e é desse último caso que o nome síndrome do coração partido vem. Mas, nesse incidente em questão, foi provavelmente o wasabi que causou os sintomas da mulher. Por que culpar o wasabi? Simplesmente não havia outros gatilhos em potencial que fizessem sentido, segundo os médicos. Este seria o primeiro caso de coração partido causado por wasabi já documentado.

Tem muita coisa que ainda não sabemos sobre o Takotsubo. As mulheres mais velhas, como a paciente deste caso, tendem a correr um risco maior por razões que não são totalmente claras (uma teoria é que a menopausa pode alterar a resposta do coração aos hormônios do estresse). Portanto, os médicos esperam que pesquisas futuras que estudem a condição possam levar em conta incidentes estranhos como esse.

Felizmente, embora as pessoas possam morrer de coração partido ou ter maior probabilidade de desenvolver problemas cardíacos no futuro, a condição normalmente não é fatal, e a maioria das pessoas se recupera bem sem tratamento especial. Dentro de um mês, os médicos escreveram, a mulher não apresentava nenhuma sequela do incidente.

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Apple pode reviver o design quadrado do iPhone 4 em 2020

Posted: 26 Sep 2019 05:33 AM PDT

iPhone 4. Foto: Gizmodo

Com o iPhone 11 provavelmente marcando o fim do atual ciclo de design de três anos da Apple, devemos ver iPhones com uma aparência diferente em 2020. E se o respeitado analista da Apple Ming-Chi Kuo estiver correto, o próximo iPhone poderá apresentar um design quadrado com laterais planas de aço inoxidável que lembra o iPhone 4.

Embora possa parecer um pouco estúpido a Apple revisitar um design antigo, faz sentido em vários níveis. O iPhone 4 foi anunciado em junho de 2010, portanto, se a Apple reviver o design do iPhone 4 para 2020, seria uma boa maneira de comemorar o aniversário de 10 anos desse aparelho e também homenagear um dos designs mais populares do iPhone.

Além disso, a opção por um design mais quadrado para o iPhone poderia ajudar a unificar as linhas do iPhone e do iPad, especialmente após o ano passado, quando a Apple deu ao iPad Pro um corpo mais robusto e mais retangular em comparação ao design mais curvo dos iPads anteriores.

Além disso, Kuo diz que, para 2020, o próximo lote de iPhones terá uma nova diversidade de tamanhos de tela, variando de 5,4 polegadas a 6,1 polegadas ou mais, com todos os três novos modelos apresentando telas OLED. Isso seria uma grande melhoria para o sucessor do iPhone 11, porque, ao contrário do iPhone 11 Pro e Pro Max, o iPhone 11 padrão possui apenas uma tela de LCD.

No entanto, os iPhones de 2020 não serão apenas clones de tamanho maior do iPhone 4, pois Kuo afirma que a Apple também usará painéis de vidro 2.5D para dar ao seu próximo lote de iPhones uma sensação mais suave e arredondada.

E, além do design, 2020 está se transformando em um grande ano para o iPhone. Ouvimos desde 2018 que a Apple trará suporte 5G ao iPhone em 2020, uma conclusão que parece ainda mais provável agora que a Intel abandonou seus planos de fabricar modems 5G e a Apple assinou um novo acordo de licenciamento de patentes com a Qualcomm.

Portanto, se você não ficou impressionado o suficiente com o iPhone 11 e o iPhone 11 Pro para comprá-los este ano, agora há ainda mais motivos para aguardar até 2020.

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NASA avança com missão espacial de encontrar asteroides próximos à Terra

Posted: 26 Sep 2019 04:21 AM PDT

Conceito artístico do NEOCam, um telescópio espacial construído para caçar asteroides potencialmente perigosos. Ilustração: NASA/Jet Propulsion Lab

A NASA vai começar a desenvolver um telescópio espacial para rastrear os asteroides perto da Terra, de acordo com uma declaração do administrador de ciência da NASA, Thomas Zurbuchen.

O Space News relata que a missão será baseada em uma ideia anterior chamada NEOCam. A Missão de Vigilância de Objetos Próximos à Terra será liderada pela NASA, ao contrário do NEOCam, que faria parte do Programa de Descoberta, liderado por investigadores e baseado em propostas da agência. A missão ajudará a agencia espacial dos EUA a cumprir a ordem do Congresso dos EUA para descobrir asteroides que potencialmente ameaçam a Terra.

O pequeno telescópio observaria comprimentos de onda infravermelhos da luz, custaria cerca de US$ 500 milhões e seria lançado durante ou após 2025, de acordo com o relato do Space News. Zurbuchen disse que levaria 10 anos para o telescópio atingir sua meta.

O pedido de 2005 do Congresso dos EUA ordenou que a NASA encontrasse 90% dos asteroides próximos da Terra com mais de 140 metros de diâmetro até 2020. Mas a infraestrutura inadequada impediu os cientistas de atingirem esse objetivo. Os cientistas estimam que existem 25.000 objetos próximos à Terra com mais de 140 metros de diâmetro, mas telescópios ao redor do mundo encontraram apenas um terço deles.

Já existe um telescópio espacial infravermelho chamado NEOWISE, que cataloga asteroides próximos à Terra e, este ano, a National Academies divulgou um relatório incentivando a NASA e os astrônomos a construírem um sucessor, o NEOCam. A NASA forneceu financiamento antecipado para a missão, especificamente para pesquisar os detectores de infravermelho que seriam necessários para a caça de asteroides, de acordo com o Space News. Embora a NASA não esteja avançando com o NEOCam, o trabalho de pesquisa será incluído na nova Missão de Vigilância de Objetos Próximos à Terra.

"Estou muito satisfeito em saber que a NASA está interessada em apoiar uma missão de pesquisa de asteroides. É o que propusemos com o NEOCam: um telescópio de 50 centímetros que opera em comprimentos de onda infravermelhos sensíveis ao calor que os asteroides e cometas emitem", disse a principal pesquisadora do NEOCam, Amy Mainzer, ao Gizmodo. “A missão aborda diretamente as recomendações da National Academies que foram publicadas recentemente”.

Mainzer, professora de ciências planetárias da Universidade do Arizona, disse que agora está trabalhando nos detalhes de como se envolverá com a missão.

É algo emocionante. "Uma das coisas mais importantes que a NASA pode fazer, na minha opinião, é usar a ciência e a tecnologia para ajudar a proteger a Terra e todos os seus habitantes de coisas ruins, como mudanças climáticas, perda de biodiversidade e, neste caso, impactos de asteroides e cometas", afirmou Mainzer. “Esta ciência aplicada é importante para todos, e a NASA tem uma grande capacidade”.

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