sábado, 28 de setembro de 2019

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Brecha ‘incorrigível’ em iPhones e iPads pode permitir jailbreak permanente

Posted: 27 Sep 2019 03:27 PM PDT

Graças a uma nova brecha no código de inicialização que afeta diversas gerações de dispositivos iOS, a comunidade de jailbreak dos iPhones e iPads podem ter ganhado uma nova vida.

De acordo com o pesquisador de segurança axi0mX, a nova brecha "checkm8″ funciona nos dispositivos iOS com processadores série-A da Apple, começando com o Apple A5 de 2011 até o Apple A11 de 2017.

Isso significa que a brecha afeta os celulares desde o iPhone 4s até o iPhone 8 (que continua a ser vendido) e até mesmo o iPhone X. Entre os modelos de iPad, começa do iPad 2 até o iPad Pro de 2017.


Tradução: Jailbreak épico: apresentando o checkm8 (leia-se “checkmate”), uma brecha no boot ROM permanente e incorrigível para milhões de dispositivos iOS. A maioria das gerações de iPhones e iPads estão vulneráveis: do iPhone 4S (chip A5) até o iPhone 8 e iPhone X (chip A11).

Embora a brecha não seja o jailbreak em si, no Twitter, axi0mX diz que o checkm8 é “possivelmente a maior notícia para a comunidade de jailbreak em anos” e que ao liberá-la ao público, a brecha pode beneficiar tanto as comunidades de jailbreak do iOS quanto de cibersegurança. A última vez que um exploit significativo de bootrom do iOS foi liberaod ao público foi em 2010, na época do iPhone 4.

O que torna o checkm8 tão poderoso é que, como ele afeta os dispositivos no nível do código de inicialização em vez de aproveitar vulnerabilidades do sistema operacional ou de software, a brecha não pode ser corrigida com uma simples atualização; a Apple precisaria fazer alterações físicas diretamente nos chips.

Infelizmente, essa nova brecha traz algumas preocupações de segurança. Como o checkm8 potencialmente oferece acesso à raiz dos dispositivos afetados, é possível que atores maliciosas possam usar a vulnerabilidade para assumir o controle ou deletar informações de dispositivos de outras pessoas.

Felizmente, o checkm8 não pode ser aplicado remotamente, o que significa que qualquer um que tente invadir seu telefone precisaria de acesso físico ao dispositivo. Em outras palavras, não deixe seu iPhone ou iPad de bobeira.

O Gizmodo procurou a Apple para comentar a brecha e atualizaremos o post se tivermos resposta.

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Os cientistas ainda não sabem o que realmente causa a acne

Posted: 27 Sep 2019 02:08 PM PDT

A acne é a condição de pele mais comum nos Estados Unidos – ela afeta cerca de 50 milhões de rostos por ano, de acordo com a Academia Americana de Dermatologia. Mas também é uma das mais complicadas, pois suas causas e tratamentos eficazes parecem diferir de pessoa para pessoa.

Qualquer estudante do ensino médio com conexão à internet sabe que pápulas, pústulas e cravos começam a se formar quando as células mortas da pele e os óleos entopem os minúsculos folículos capilares que cobrem o rosto e a parte superior do corpo. Isso cria o espaço perfeito para um micróbio comum, Cutibacterium acnes, se instalar. Mas apenas alguns poros entupidos tornam-se espinhas vermelhas e inchadas. Isso acontece quando nossas próprias células imunológicas se precipitam, desencadeando uma inflamação. Mesmo para dermatologistas, os meandros dessa resposta imunológica ainda não estão claros ou sob controle.

Tradicionalmente, os médicos pensam na acne como uma condição crônica da pele, como a psoríase, com sua erupção cutânea escamosa ou rosácea, que causa vermelhidão e inchaços no rosto. Mas, em um novo artigo publicado na última quinta-feira (26) na revista Trends in Immunology, uma equipe de cientistas húngaros argumenta que a acne é mais parecida com aparelhos ortodônticos ou convites para festas de formatura: um “estado inflamatório transitório natural”, ostensivamente importante para o desenvolvimento dos adolescentes. Usando pesquisas existentes em modelos animais, experimentos em amostras de pele humana e dados genéticos, os pesquisadores concluem que tudo se resume a alterações relacionadas à idade no microbioma da pele.

A maioria das pessoas passa a infância com a pele impecável, mas algo muda com a puberdade. Especificamente, as glândulas sebáceas. Esses sacos microscópicos, presos aos folículos capilares, bombeiam óleo para manter a pele lubrificada. Embora eles forneçam uma aparência brilhante por toda a nossa vida útil, as glândulas são particularmente agressivas na puberdade, quando nossos sistemas são inundados com hormônios androgênicos, que estimulam a produção de sebo entre outras funções transformadoras.

Os autores argumentam que essa produção de óleo na adolescência fornece aos microorganismos lipofílicos (literalmente amantes da gordura), como C. acnes, o combustível necessário para eles dominarem seu ambiente. Mas não é apenas qualquer C. acnes que prolifera: evidências genômicas recentes indicam que a bactéria existe em muitas variedades diferentes, algumas das quais são benéficas e outras com maior probabilidade de desencadear inflamação. Ao sentir que o microbioma está fora de controle, o sistema imunológico então corre para a batalha, mexendo com a pele no processo.

“Na verdade, é uma proposta muito interessante sobre o motivo de termos acne”, disse Suzan Obagi, professora de dermatologia do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh e diretora do Centro de Saúde da Pele e Cirurgia Plástica da UPMC, ao Gizmodo. “Uma das coisas que estamos percebendo cada vez mais é a importância desse equilíbrio entre os seres humanos e o microbioma”.

Esses anos de pele oleosa na adolescência não duram para sempre, é claro. A produção de sebo diminui naturalmente à medida que o período da puberdade passa. Os pesquisadores pensam que isso explica por que 85% dos adolescentes sofrem de acne, mas 50% desses casos são resolvidos espontaneamente. Embora possa ser uma condição física e psicologicamente traumática, o artigo especula que a acne pode ser uma experiência de aprendizado para o sistema imunológico, o que leva à pele cristalina que esperamos da vida adulta. Exceto que… não é sempre assim que funciona.

“Não concordo com o elemento transitório”, disse Adam Friedman, dermatologista da Faculdade de Medicina da Universidade George Washington e que não estava envolvido no novo artigo, ao Gizmodo. “Como um dermatologista praticante, o paciente número um que eu recebo são adultos, não adolescentes”.

Enquanto algumas pessoas podem superar a acne aparentemente da noite para o dia, muitos pacientes precisam de um regime de cuidados com a pele ou tratamentos prescritos para manter as espinhas afastadas entre os 20 e 30 anos, e, em alguns casos, até os 40 e 50 anos. “Acho que muitas pessoas subestimam a acne”, disse Friedman. “Ela pode ter implicações duradouras”, incluindo cicatrizes e descoloração.

Outros dermatologistas se mostraram céticos em relação à ênfase do artigo nas glândulas sebáceas, talvez excluindo outras vias importantes. Whitney High, dermatologista da Universidade do Colorado e que não era afiliado à pesquisa, disse ao Gizmodo que o artigo ignora o papel crucial dos hormônios, que podem agravar ou aliviar alternadamente a acne, principalmente em mulheres. E Friedman observou que pesquisas recentes mostrando que C. acnes podem produzir ácidos graxos de cadeia curta que interrompem a regulação imune em células sebáceas estavam ausentes no estudo. (Andrea Szegedi, a autora correspondente do artigo, se recusou a comentar esta matéria.)

“Este é um tópico muito quente”, disse Friedman. Tradicionalmente, os médicos prescrevem aos pacientes com acne retinóides, ácido salicílico e antibióticos sistêmicos como a tetraciclina.

Nos últimos anos, no entanto, os dermatologistas perceberam que seu campo é um grande colaborador da resistência aos antibióticos, em parte porque as pessoas com acne costumam tomar antibióticos por meses ou até anos. Mas o crescente reconhecimento de que a acne é causada, pelo menos em parte, por um microbioma rompido (e não, como diz a mitologia popular, por alimentos gordurosos ou falta de higiene) significa que alguns médicos estão mudando de rumo.

Em vez de destruir bactérias ruins, disse Friedman, eles querem restaurar o que é bom. Ele descreveu abordagens modernas projetadas para combater a acne, ajudando o microbioma da pele a manter o equilíbrio, como probióticos, feitos a partir de microorganismos vivos que incentivam o crescimento de bactérias e fungos benéficos e prebióticos, derivados de compostos de alimentos que servem a um objetivo semelhante. Essas soluções “ainda são prematuras”, disse Friedman, mas a mensagem é clara: você pode ensinar novos truques à pele antiga.

Mesmo com os tratamentos para acne se tornando mais sofisticados, os cientistas ainda não conseguem entendê-la completamente. E para grande desgosto de quem sofre com espinhas por todo o corpo, não parece que uma cura infalível está prestes a ser descoberta.

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Departamento de Justiça dos EUA poderá abrir investigação antitruste sobre o Facebook

Posted: 27 Sep 2019 12:08 PM PDT

O Departamento de Justiça dos EUA planeja ingressar no crescente grupo de agências que investigam o Facebook por violações antitruste.

A Bloomberg e a Reuters relataram na quarta-feira (25) que foram informadas por uma fonte de que o Departamento de Justiça abrirá em breve uma investigação antitruste sobre a empresa.

Isso só aumentaria as complicações regulatórias enfrentadas pelo Facebook, em meio a um cenário em que grandes empresas de tecnologia como Amazon, Google e Apple também enfrentam uma maior supervisão estadual e federal, à medida que as autoridades e o público em geral estão se tornando mais conscientes da crescente influência dessas empresas no mercado e suas falhas em proteger o consumidor.

O Facebook já está sendo investigado pelo Comitê Judiciário da Câmara dos Deputadospela Comissão Federal de Comércio e por um grupo de procuradores gerais do estado chefiados pela procuradora-geral de Nova York Letitia James.

Ainda não é de conhecimento público qual será o foco da investigação do Departamento de Justiça.

Em julho, o Departamento de Justiça anunciou que havia lançado uma investigação abrangente sobre as "plataformas online líderes de mercado" para descobrir se elas "estão se engajando em práticas que reduziram a concorrência, reprimiram a inovação ou prejudicaram os consumidores". O Wall Street Journal informou na época em que o Departamento de Justiça havia realizado recentemente audiências fechadas, em que os legisladores receberam depoimentos de críticos do Facebook.

O Facebook não respondeu a uma solicitação do Gizmodo para comentar.

O Comitê Judiciário está investigando se o Facebook – junto com Google, Amazon e Apple – participou de comportamentos anticompetitivos. O grupo de procuradores-gerais está tentando determinar se a rede social colocou em risco a proteção do consumidor e limitou suas escolhas. O Wall Street Journal informou no mês passado que a FTC estava analisando as aquisições do Facebook. Nos últimos 15 anos, a companhia adquiriu cerca de 90 empresas, incluindo WhatsApp e Instagram. E, apesar do crescente escrutínio de suas práticas competitivas, não há sinais de desaceleração em sua missão de devorar tudo à vista. Ainda esta semana, a gigante das redes sociais comprou o CTRL-Labs, uma startup focada em tecnologia de leitura cerebral, por algo entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão.

A fonte anônima disse à Bloomberg que o Departamento de Justiça está investigando uma conduta diferente da que a FTC está trabalhando. Quando a FTC multou o Facebook em julho, as ações da empresa tiveram um aumento de 1,8%. Talvez, uma dessas outras investigações realmente ajude mais os consumidores do que o Facebook.

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YouTube Music vai vir instalado em novos Android no lugar do Play Music

Posted: 27 Sep 2019 11:08 AM PDT

YouTube Music

Em todo Android vem uma série de aplicativos do Google embarcado, como Chrome, Play Store, Google Maps, entre outros. Segundo a empresa, novos smartphones com Android 9 e Android 10 agora terão o serviço de streaming YouTube Music, substituindo o Play Music.

A ação faz sentido, pois a ideia do YouTube Music é justamente substituir o Play Music, e o YouTube, mesmo não sendo uma plataforma de música em si, é uma das formas mais populares de se ouvir música na internet — me refiro àquelas pessoas que usam o YouTube para ouvir músicas, e não necessariamente assistir aos vídeos.

Em um comunicado sobre a mudança, o YouTube diz:

Ouvidores de música em dispositivos Android agora estão a alguns toques de ouvir suas músicas favoritas e de descobrir novas músicas. Da academia, ao carro, ao trabalho — está tudo aqui, diretamente em seu bolso. Descubra músicas oficiais, álbuns, playlists, vídeos, remixes, performances ao vivo, músicas difíceis de se achar, e mais. Seja qual for o seu humor, temos o que você quiser.

A boa notícia é que usuários do YouTube Music, como ocorria com o Play Music, já podem executar músicas armazenadas no próprio aparelho. Algo que falta ainda à nova plataforma de música do Google é o armazenamento na nuvem, que era um dos grandes diferenciais do Play Music comparado aos principais concorrentes. É possível armazenar até 50 mil músicas (ou 300 MB).

Por ora, as duas plataformas vão funcionar de forma independente, mas parece ser uma questão de tempo até que o YouTube Music substitua de vez o Google Play Music.

[YouTube via 9to5Google]

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O rastreamento de movimentos das mãos no Oculus Quest funciona bem e de forma simples

Posted: 27 Sep 2019 09:32 AM PDT

Monitoramento de mãos da realidade virtual da Oculus

O Oculus Quest, o headset VR sem fio do Facebook, que custa apenas US$ 400, vai receber alguns novos recursos ao longo do próximo ano. Eu tive a oportunidade de testar o que poderia ser o recurso mais legal: o rastreamento de movimento das mãos.

Mark Zuckerberg surpreendeu os diversos desenvolvedores e jornalistas durante o Oculus Connect 6 Day One Keynote quando anunciou novas atualizações para seu headset VR independente, o Oculus Quest. A primeira atualização permitirá que você pareie o Quest com um PC e o utilize da mesma forma que o modelo focado em PC, o Rift S, que tem o mesmo preço. Mas a atualização mais legal é o rastreamento de movimento das mãos, que está previsto para ser lançado em 2020.

O rastreamento manual geralmente requer muitas câmeras e/ou sensores de movimento e pode ser desajeitado ou afetar o desempenho em dispositivos mais lentos. A Oculus e o Facebook não forneceram todos os detalhes de como ele funciona no Quest, mas sabemos que o recurso usa as 4 câmeras do dispositivo para pegar os movimentos das suas mãos sem nenhum hardware adicional.

O Facebook tinha apenas duas demos disponíveis e, infelizmente, elas não me permitiram capturar imagens do que eu estava vendo dentro da demonstração, então você vai ter que usar sua imaginação. A primeira demo me fez rastrear vazamentos de água em uma casa, enquanto a segunda me colocou como aprendiz de bruxa. Nos dois, eu podia me movimentar e interagir com o ambiente usando minhas mãos.

Surpreendentemente, não foi necessária uma calibração confusa para que minhas mãos pudessem ser rastreadas durante as demos. Simplesmente coloquei o Quest, olhei para baixo e havia todos os dez dedos se movendo no mundo virtual, e parecia ser exatamente da mesma maneira que eles estavam se movendo no mundo real. Também não houve lags nem ficou travando. Ele funcionou de forma muito mais suave do que o esperado (ou como acontece geralmente nas demos de VR).

O rastreamento de mãos pode parecer o Santo Graal, mas, como o Facebook observou em sua palestra de duas horas ontem, não são apenas as mãos que precisam ser rastreadas em um mundo virtual se queremos uma experiência apropriadamente imersiva. Qualquer outro centímetro do seu corpo precisará ser rastreado. Você precisará olhar para baixo e ver seus pés, ou olhar para trás e ver sua bunda. Caso contrário, você será um avatar assustador do mundo virtual Horizons, como o Facebook mostrou ontem.

O Facebook brincou com a tecnologia que um dia poderia fazer isso (cerca de uma hora e 48 minutos no vídeo da palestra), mas é improvável que isso aconteça no Quest, que usa um processador Qualcomm Snapdragon 835 já antigo. É incrível o que o Quest pode fazer, mas provavelmente haverá limitações à medida que for ficando mais antigo.

O Quest foi lançado no início deste ano por US$ 400 e, na palestra de ontem, o Facebook afirmou que ele representava quase 20% das vendas na loja Oculus. É razoavelmente bem-sucedido, e a adição do pareamento com PCs este ano e do rastreamento manual no próximo ano pode ser uma prova futura de que as pessoas não se importarão com suas limitações.

Você não pode ver o mundo real usando o modo de passagem com o Quest, no entanto. Essa é uma habilidade única do Rift S. O Rift S também depende de um PC, que pode ser atualizado pelo usuário. Eventualmente, as limitações de processador e armazenamento do Quest (há apenas uma opção de 64 GB e 128 GB) significarão que ele precisará ser substituído.

Ainda assim, o Rift S não tem rastreamento manual e possui uma tela de resolução mais baixa que o Quest. Portanto, se você deseja experimentar o futuro de VR este ano ou no próximo, o Quest pode não ser uma má escolha. Apenas colocar um headset sobre os olhos e, imediatamente, ter até mesmo uma pequena parte do seu corpo transportada para um mundo virtual é uma experiência mágica o suficiente, e seria difícil não querer experimentá-lo.

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Estes três buracos negros supermassivos poderão algum dia juntar suas forças

Posted: 27 Sep 2019 07:51 AM PDT

A junção de três buracos negros

Cientistas observaram as melhores evidências já vistas de um trio de buracos negros supermassivos numa aparente fusão de galáxias, segundo informa um novo estudo.

As teorias da evolução do universo prevêem que as galáxias e os enormes buracos negros em seus centros evoluem com o tempo ao se fundirem. Mas cenários em que existem três buracos negros supermassivos no centro de grandes galáxias são difíceis de encontrar. A compreensão desses sistemas pode ajudar a elucidar como as galáxias evoluem de maneira mais geral.

"Isso realmente abriria nossa compreensão de como as fusões de galáxias afetam buracos negros supermassivos e vice-versa", disse o autor do estudo Ryan Pfeifle, estudante de doutorado na Universidade George Mason, ao Gizmodo.

Quando buracos negros supermassivos começam a devorar a matéria e a emitir radiação, eles se tornam núcleos galácticos ativos. Isso pode acontecer quando duas galáxias se aproximam. Apesar de sua importância, é difícil encontrar galáxias em fusão com núcleos galácticos ativos duplos, com menos de 30 candidatos documentados, de acordo com o artigo do Astrophysical Journal.

Os cientistas por trás deste artigo pesquisaram núcleos galácticos ativos duplos, analisando primeiro dados infravermelhos sobre a fusão de galáxias captadas pelo telescópio espacial WISE. Em seguida, eles estudaram ainda mais os dados de raio-X dessas fontes do Observatório de raios-X Chandra e o telescópio espacial de raios-X NuSTAR, além de dados infravermelho do telescópio Large Binocular e dados ópticos do Sloan Digital Sky Survey.

Uma dessas fontes, chamada SDSS J0849+1114, parecia ter todas as características de um trio de núcleos galácticos ativos no centro da fusão de galáxias. Isso incluía três fontes de raios-X, uma no centro de cada uma das três galáxias, e uma assinatura infravermelha de um dos buracos negros que sugam matéria. Combinados, isso constituiu a evidência mais forte de um trio de buracos negros supermassivos na fusão de galáxias, disse Pfeifle.

O SDSS J0849+1114 é empolgante, além de sua raridade, pois sistemas como esses podem ajudar a explicar por que os buracos negros supermassivos se fundem. Há um problema astrofísico de longa data chamado de "Problema final de Parsec". Quando dois buracos negros supermassivos se aproximam, eles começam a orbitar e a se aproximar, perdendo energia por atrito com as estrelas e o gás ao redor. Porém, uma vez que são simulações de aproximadamente um parsec, ou 3,26 anos-luz, elas mostram que assumem uma órbita mais estável e levaria mais tempo do que a idade do universo para realmente se fundirem. Mas, como as fusões galácticas fazem parte da teoria dos cientistas sobre a evolução do universo, esses buracos negros devem se fundir de alguma forma.

A introdução de um terceiro buraco negro supermassivo em um par de buracos negros binários pode fornecer a força necessária para permitir que a fusão ocorra em uma escala de tempo mais razoável.

"Eles mostram um caso bastante convincente de que esse sistema é uma fusão tripla e supermassiva de buracos negros", disse Chiara Mingarelli, cientista associada do Centro de Astrofísica Computacional do Instituto Flatiron, ao Gizmodo. "Ver esse tipo de sistema na vida real no universo é encorajador".

Atualmente, os cientistas estão procurando evidências de ondulações no espaço-tempo criadas por binários supermassivos de buracos negros por meio de matrizes de temporização pulsar, experimentos que medem as mudanças na taxa na qual estrelas densas e rotativas de nêutrons pulsam. Esses novos resultados são encorajadores, pois fornecem uma maneira de os buracos negros supermassivos se fundirem e dão esperança de que experimentos de matriz de tempo de pulsar, como o experimento NANOGrav, que está em execução há mais de uma década, encontrem algo. No entanto, Mingarelli apontou que analisar três buracos negros supermassivos para ver essas ondas pode atrasar os resultados da matriz de tempo do pulsar em alguns anos. Existem outros mecanismos que permitem que buracos negros supermassivos binários se fundam sem um terceiro parceiro, disse ela.

Pfeifle ressalta que não há garantia de que esses buracos negros se fundam, pois isso exigiria uma melhor compreensão do movimento do sistema.

Ainda assim, os cientistas agora têm um conjunto de ferramentas que podem encontrar esses sistemas de buracos negros triplos e supermassivos. Pfeifle disse que a equipe continuará procurando mais exemplos para desenvolver uma compreensão mais geral deles.

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Executivo da Amazon deu entrevista com AirPods, mas gafe não foi culpa dele

Posted: 27 Sep 2019 06:27 AM PDT

Uma das coisas que mais chamaram a atenção no evento de hardware da Amazon realizado nesta semana foi o fato de Dave Limp, vice-presidente sênior de dispositivos e serviços da empresa, ter aparecido na TV usando AirPods durante uma entrevista.

Como um representante de uma empresa que tinha acabado de anunciar um concorrente dos AirPods cometeu esta gafe? Acontece que ele estava apenas usando o equipamento da Bloomberg para poder ouvir as perguntas do entrevistador.

(Tradução: Acho que você pegou o fone errado, Dave.)

Muitos presumiram que o erro foi culpa de um funcionário da Amazon. Aparecer usando o produto do seu concorrente depois de revelar uma alternativa da sua empresa não é lá muito legal. Mas acontece que este não é um caso de executivos sem noção ou assessores vacilando.

(Tradução: Para ser justa, estes AirPods eram da Bloomberg e estavam numa ligação com o estúdio. Eu tive que fazer o mesmo depois do David Limp.)

A analista de tecnologia Carolina Milanesi, que foi entrevistada pela Bloomberg logo após Dave Limp, contou que o AirPod, estava sendo usado pela equipe de câmeras para fornecer um canal direto para perguntas do entrevistador. Ela, inclusive, também teve que usá-lo.

Não é difícil imaginar que a equipe de relações públicas da Amazon tenha solicitado um fone de ouvido invisível para o Limp depois que eles perceberam que equipamento a equipe da Bloomberg estava usando, mas possivelmente a equipe da TV não tinha uma alternativa ali na hora.

No fim das contas, tudo não passou de uma péssima coincidência. Não é uma gafe constrangedora para a Amazon. Mas é meio nojento a Bloomberg exigir que os entrevistados compartilhem os mesmos AirPods. Imagina ter que colocar um fone que passou por sei lá quantos ouvidos? Vou começar a andar por aí com um algodão e água sanitária para me precaver caso precise ser entrevistado. Eu, hein.

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Depois do Instagram, Facebook está testando parar de contar curtidas na rede social

Posted: 27 Sep 2019 05:00 AM PDT

Símbolo de curtida do Facebook em muro na sede da empresa na Califórnia

Depois de criar no início do mês um protótipo de como um Facebook sem contagem de curtidas seria, a rede social avançou com os testes iniciais e lançou nesta quinta-feira (26) este novo formato para usuários australianos.

"Estamos realizando um teste limitado em que as contagens de curtidas, reações e visualizações de vídeos são tornadas privadas no Facebook. Reuniremos feedback para entender se essa mudança melhorará a experiências das pessoas", disse um porta-voz do Facebook ao Gizmodo.

Comparativo de post do Facebook com e sem curtidasÀ esquerda, como é hoje; à direita, sem contagem de curtidas. Crédito: Facebook

As pessoas ainda poderão ver todos os números de seus próprios posts, já seus contatos, não conseguirão ver essas "estatísticas".

Sem esse selo de popularidade relativa para comparação, o Facebook espera que a mudança faça com que os usuários fiquem mais confortáveis para se expressarem abertamente na plataforma. Também poderia encorajar os usuários a decidir se envolver com uma postagem apenas com base em seu conteúdo, em vez de se juntar cegamente a uma onda de jogos de números.

A empresa tem realizado testes semelhantes no Instagram desde abril. Dadas as diferenças entre as duas plataformas, o teste anunciado nesta quinta-feira é algo completamente separado, já que é administrado pela equipe do Feed de Notícias do Facebook.

O Facebook não divulgou nenhum desses dados do Instagram quando começou a realizar os testes, mas as reações parecem positivas, já que os testes foram expandidos para outros seis países em julho, incluindo o Brasil. Da mesma forma, esse novo formato do Facebook pode ser implementado dependendo de como a empresa avalia as reações dos usuários nesta primeira rodada de testes.

Qualquer coisa que reduza a ansiedade de verificar meu feed de notícias é uma vitória. Talvez isso ajude a reduzir a paranoia por curtidas e engajamentos tornando as mídias sociais menos chatas.

Obviamente, o Facebook ainda terá muitos outros problemas com ou sem uma contagem pública de curtidas, mas pelo menos parece que um dos gigantes da tecnologia está começando a perceber como tornar como nosso estilo de vida sempre conectado um pouco mais saudável.

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Criador de mistura de labrador com poodle diz que se arrepende de ter concebido a raça

Posted: 27 Sep 2019 04:16 AM PDT

Labradoodle

Há três décadas, quando trabalhava na Associação Real de Cães Guia da Austrália, Wally Conron criou um cão-guia que pudesse viver em um lar com uma mulher cega e seu marido alérgico. Quase imediatamente ele percebeu que a sua criação, o Labradoodle (uma mistura de labrador com poodle), era uma monstruosidade.

Conron, que era gerente de cruzamentos, recebeu o pedido de uma mulher cega da Havaí. “Ela queria saber se conseguiríamos criar um cachorro que ela pudesse usar como cão-guia e que o seu marido não sofresse com alergia”, disse Conron ao podcast da ABC News da Austrália.

De primeira, ele pensou que um poodle comum seria a resposta para o dilema, mas nenhum dos poodles que ele tentou treinar tinha o temperamento necessário para ser um cão-guia. Depois de três anos tentando ajudar a mulher, ele finalmente teve a ideia de cruzar raças de “um cão com a habilidade de um labrador com a pelugem de um poodle”, disse.

Em 1989, ele apresentou uma fêmea labrador para o poodle de seu chefe e, nove semanas depois, a cachorrinha deu luz a três labradoodles.

Um dos filhotes, chamado Sultan, foi para o Havaí, mas Conron teve dificuldade para encontrar responsáveis para os outros dois cães. Ele pediu ajuda para o departamento de publicidade de sua organização. “Eu disse, ‘você pode ir até a mídia e dizer a eles que criamos uma raça especial? A raça se chama labradoodle – e não afeta alérgicos'”, recordou Conron.

A popularidade surpreendeu Conron, que nem tinha pensado sobre a aparência da raça quando a criou. “Na época, eu não me importava sobre a aparência, e sejamos francos, a pessoa cega nem conseguiria vê-lo de qualquer maneira. Por que as pessoas queriam reproduzi-los eu não sei”, disse ele.

“Percebi o que eu tinha feito em questão de alguns dias”, disse Conron à ABC. “Então eu procurei o chefão da época e disse para ele ‘veja, eu criei um monstro. Precisamos fazer algo a respeito para controlar isso. Precisamos colocar uma patente no nome para impedir que as pessoas entrem nessa onda'”.

Conron lembra que seu chefe tentou registrar o nome "labradoodle", mas não conseguiu.

“Eu abri a caixa de pandora e soltei o monstro de Frankenstein”, disse. “Essas pessoas antiéticas, impiedosas – que criam esses cães e os vendem por muita grana – são o meu maior arrependimento“.

Assim como a criação de Victor Frankenstein, os labradoodles ainda atormentam Conron, já que ele nunca sabe quando eles aparecerão em sua vida.

“Quando estou na rua e vejo esses labradoodles, não consigo evitar, fico com eles na minha cabeça”, disse Conron. “Eu os vejo me perguntando se eles têm displasia, se têm problemas na junta das patas ou quaisquer outros problemas que eu possa enxergar. Acho que a maioria deles são doidos ou possuem problemas hereditários”.

O Conron também recebe ligações de outras pessoas que lhe contam sobre as suas próprias atrocidades. Ele se lembra de um telefonema que recebeu há alguns anos de uma pessoa que lhe disse que criou o primeiro “roodle”.

“Eu disse, ‘o primeiro roodle?’ e ele respondeu ‘sim. Um rottweiler cruzado com um poodle comum”, contou Conron. “E eu pensei comigo mesmo: foi isso o que eu criei. Quão estúpido precisa ser para criar um cruzamento com um Rottweiler?”

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