terça-feira, 3 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Cientistas pintaram as unhas de uma das espécies mais raras de morcego do mundo para ajudar a preservá-la

Posted: 02 Sep 2019 03:25 PM PDT

A tecnologia de conservação percorreu um longo caminho nas últimas décadas. Agora, os cientistas podem rastrear os padrões migratórios das aves via satélite e tentar trazer as espécies de volta à beira da extinção por meio de uma avançada tecnologia de fertilidade.

Mas ainda há espaço para mais abordagens de baixa tecnologia. Às vezes, tudo o que você precisa são pequenas redes de pesca e quatro vidros de esmalte para as unhas.

Essas foram as principais ferramentas de um projeto realizado recentemente por um grupo de cientistas cubanos e internacionais que tentavam controlar quantos morcegos orelha-de-funil cubanos maiores, em perigo de extinção, permanecem em seu último habitat conhecido de Cueva de La Barca ("caverna dos barcos"), um enorme e úmido sistema de cavernas subterrâneas na segunda maior ilha de Cuba, a Isla de la Juventud.

Morcegos no pântano de Guano. Foto: ZSL

“Estamos tentando calcular a densidade dos morcegos e, para isso, precisamos capturá-los, marcá-los de alguma forma e depois liberá-los”, disse José Manuel De La Cruz Mora, especialista em morcegos do Museu de História Natural da cidade de Pinar del Rio, ao Gizmodo.

No entanto, devido ao status frágil e ao tamanho modesto dos morcegos, De La Cruz Mora disse que métodos mais comuns de captura e recaptura usados ​​para contar mamíferos, como pequenos cortes, colares ou grampos nas asas, não eram uma opção.

“Acima de tudo, precisávamos de algo inofensivo para os morcegos e não permanente”, disse ele.

Morcego orelha-de-funil cubano maior. Foto: ZSL

Assim, nasceu a ideia de dar a cada animal sua própria manicure. A equipe usou redes pequenas, com fios mais finos que uma rede de pesca para capturar cada morcego. Os cientistas marcaram as garras de cada um com uma combinação única de quatro cores diferentes de verniz não permanente. Esse trabalho feito nas unhas significava que eles poderiam identificar os animais que já haviam capturado, o que lhes permitiu ter uma ideia da densidade populacional de morcegos na caverna. Todo o processo levou cerca de 20 minutos por morcego, de acordo com De La Cruz Mora.

O morcego orelha-de-funil cubano maior, ou Natalus primus, é frequentemente chamado de morcego que voltou dos mortos. Há muito tempo considerado extinto, dois cientistas encontraram o animal na remota floresta de Cueva la Barca em 1992.

O parque nacional adjacente na península ocidental da ilha foi ampliado, e o foco desde então tem sido proteger a caverna e os morcegos. O ambiente em que as espécies nativas de morcegos prosperam — quente e escuro — significa que estudá-las e monitorá-las não é tarefa fácil. Se você é claustrofóbico, tem problemas com rastejantes assustadores ou tem medo de escuro e geralmente desidrata com calor extremo, a Cueva de la Barca é basicamente o seu pior pesadelo.

Gravação de chamados de morcegos na caverna. Foto: Oliver Wearn (ZSL)

“No total, tivemos oito sessões na caverna”, diz De La Cruz Mora. "Mas podemos ficar lá no máximo uma hora, pois não temos ideia do impacto que os seres humanos podem ter nesses morcegos. Eu diria que o máximo de morcegos que capturamos em uma sessão é sete."

Os motivos para uma taxa de captura relativamente baixa são numerosos. Por um lado, as cavernas abrigam 13 espécies diferentes de morcegos. E muitos outros animais, como cobras, centopeias, tarântulas e caranguejos gigantes, chamam as cavernas de casa, adicionando um certo grau de fator medo. A luz é mínima e a temperatura gira em torno de 40 graus. Mover-se também requer cautela básica, pois o chão da floresta ao redor da caverna é coberto por um coral pontiagudo irregular e antigo.

Mas, apesar das longas horas de suor durante a expedição de duas semanas, há razões para os pesquisadores estarem otimistas. A partir do processo de captura e recuperação, a equipe estimou que a densidade máxima para a população Natalus primus na caverna é inferior a 750 morcegos. Isso significa que agora eles têm uma ideia tangível de quão grande e viável a colônia poderia ser, ajudando a planejar os esforços de conservação.

De La Cruz Mora falou com o Gizmodo por telefone dos escritórios da Zoological Society of London (ZSL). Como bolsista da Fondation Segré ZSL, ele recebe financiamento para estudar e promover o morcego orelha-de-funil, classificado como EDGE (Espécies Evolucionárias Distintas e Globalmente Ameaçadas de Extinção) pela instituição.

O conservacionista da ZSL EDGE pintou as ‘unhas’ ou garras do morcego orelha-de-funil para ajudar a identificar os indivíduos. Foto: ZSL

O governo comunista de Cuba tem uma longa tradição de ajudar a conservar seu ambiente e uma biodiversidade única (e muitas vezes não anunciada). Mas o financiamento externo tem sido uma ajuda, porque as sanções do país pressionam a economia há anos, levando a extração ilegal de madeira, desmatamento e destruição de habitats.

A própria Cueva de la Barca fica a meros 250 metros dentro do limite do Parque Nacional Guanahacabibes, e as empresas madeireiras operam nas proximidades. Com as incógnitas de como o aumento da temperatura devido às mudanças climáticas pode impactar um ecossistema tão único e as espécies que precisam dele para sobreviver, o foco agora deve estar na proteção da colônia na caverna, em vez de tentar reintroduzir ou aumentar o número populacional do morcego em outro lugar.

“Acho que agora o foco deve ser o uso dessas novas informações para mudar primeiramente o status da IUCN do Natalus primus de vulnerável para obter mais proteção”, disse De La Cruz Mora.

Natalus primus. Foto: Oliver Wearn (ZSL)

Os morcegos da família Natalidae, evoluíram distintamente de outras espécies de morcegos e representam milhões de anos de evolução. Segundo registros arqueológicos, eles já foram encontrados em número muito maior no Caribe. O fato de agora estarem quase cercados em uma última caverna nas remotas florestas ocidentais de Cuba é uma calamidade e um declínio da biodiversidade que, infelizmente, não é única no mundo.

No entanto, os cientistas sabem que ele estão lá e agora sabem (aproximadamente) quantos eles são. E alguns têm até as unhas pintadas.

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Facebook também quer esconder as curtidas na rede, como no Instagram

Posted: 02 Sep 2019 02:34 PM PDT

O Facebook está considerando remover a contagem de curtidas, assim como o Instagram, segundo o TechCrunch. Em vez do número de likes, será possível ver apenas quais amigos em comum curtiram uma publicação.

A novidade foi descoberta pela mestre em engenharia reversa Jane Manchun Wong no aplicativo do Facebook para Android. A empresa confirmou posteriormente ao TechCrunch, mas disse que o recurso ainda não está disponível aos usuários e não forneceu detalhes sobre seus planos.

Em julho, o Instagram passou a não exibir mais o número de curtidas aqui no Brasil e em outros países. O recurso ainda era apenas um teste, mas o fato de o Facebook seguir o mesmo caminho pode indicar que a empresa tem obtido resultados positivos.

Conforme observado pelo TechCrunch, a medida pode ser uma forma de encorajar os usuários a utilizarem mais a rede social, sem a pressão de conseguir um grande número de curtidas, uma vez que o Facebook tem perdido cada vez mais a popularidade para outros aplicativos.

[TechCrunch]

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Tablet Galaxy Tab S6 e relógio Galaxy Active 2 chegam ao Brasil em outubro

Posted: 02 Sep 2019 01:19 PM PDT

Junto com o Galaxy Note 10, a Samsung também anunciou a chegada ao mercado brasileiro do tablet Galaxy Tab S6 e do smartwatch Galaxy Active 2. Com venda a ser iniciada em outubro, o tablet chega com preço sugerido de R$ 4.299, enquanto o relógio custa a partir de R$ 1.999, podendo chegar até R$ 2.999, dependendo das configurações.

Já falamos dos dois aparelhos por aqui, mas vamos resumir o que cada um tem de mais importante, começando pelo tablet e depois indo para o relógio.

Galaxy Tab S6, um concorrente ao iPad Pro

Leitor de impressão digital do Galaxy Tab S6

Aparentemente, existe um nicho super premium para usuários de tablet. Sabemos que a Apple tem uma linha de iPads Pro com suporte à canetinha e tudo o mais. Então, o Tab S6 é uma alternativa ao portátil com sistema Android.

Ele vem com chip Exynos de 7nm octa-core (máx. 2.8 GHz + 2.4 GHz + 1.7 GHz), tem 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento (expansível até 1 TB). Com todo esse desempenho, ele pode ser uma boa para quem curte jogar — inclusive, ele vem com modo Game Booster, que adapta os recursos para o game escolhido.

A bateria tem 7.040 mAh, o que deve manter a tela de 10,5 polegadas Super AMOLED ligada por um bom tempo. A Samsung estima que ele tem autonomia de até 15 horas.

O bacana é que ele vem com uma caneta S-Pen, a mesma que há algum tempo acompanha os smartphones da linha Note. Então, as tarefas de desenhar ou mesmo fazer anotações no tablet ficam mais fáceis com o acessório. Outra conveniência é que a caneta fica carregada ao grudá-la na parte traseira do dispositivo como um ímã.

Samsung Galaxy Tab S6

Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Caso você queira usá-lo como um laptop, a Samsung vende a Bookcover Keyboard, uma capinha com teclado e touchpad. Então, você conseguirá navegar pelo tablet como se fosse um notebook mesmo, ainda que a tela seja sensível ao toque.

O Galaxy Tab S6 tem ainda duas câmeras na traseira — é o primeiro tablet da Samsung com o recurso — que podem ser usadas para fotos ou simplesmente digitalizar documentos.

Capa com teclado do Galaxy Tab S6

Ah, como o Note 10, ele não tem entrada para fone de ouvido convencional, apenas uma porta USB-C. Além disso, o desbloqueio do dispositivo pode ser feito tocando na tela com a digital.

Especificações do Galaxy Tab S6

  • Tela: 10.5" WQXGA, Super AMOLED
  • Dimensões e peso: 244,5 x 159,5 X 5,7mm, 420g
  • Câmeras: 8MP (Frontal), 13MP + 5MP (Traseira)
  • Memória RAM/Armazenamento: 6GB + 128GB, MicroSD (até 1TB)
  • Chip: 7nm 64-bit Processador Octa-core (Max. 2.8 GHz + 2.4 GHz + 1.7 GHz)
  • Bateria: 7,040mAh
  • Conectividade: Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac 2.4G+5GHz, MIMO, Wi-Fi Direct, Bluetooth 5.0
  • Sensores: Leitor óptico de impressão digital na tela, Acelerômetro, Sensor de Giroscópio,
  • Sensor Geomagnético, Sensor de Hall, Sensor de Luz RGB

Galaxy Active 2: estilo e personalização

Samsung Smartwatch Galaxy Active 2Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

A Samsung lançou o Galaxy Watch Active no início do ano e já temos uma atualização, o Galaxy Watch Active 2. A partir da primeira semana de outubro, estarão disponíveis três versões: alumínio de 44 mm por R$ 1.999, aço inoxidável 40 mm com LTE por R$ 2.799 e aço inoxidável 44 mm com LTE por R$ 2.999.

Os modelos são bem bonitos e contam com uma coroa virtual sensível ao toque, para ajudar na navegação pelas telas do relógio.

Algo curioso neste smartwatch da Samsung é a possibilidade de fazer a tela do relógio combinar com sua roupa. Com a ajuda do app MyStyle4, o usuário pode captar o padrão de uma camisa usando a câmera do smartphone e formar uma skin para o mostrador.

App MyStyle ajuda criar skin para smartphone baseado na roupaCrédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Por ser Active, o foco dele é a atividade física. Então, ele pode ajudar a monitorar o sono e rastrear mais de 39 treinos, sendo que alguns são ativados automaticamente, como correr, elíptico, ciclismo e natação. Uma das novidades é que esta versão também conta com a integração de aplicativo de meditação guiada Calm.

Na versão LTE, o usuário conseguirá fazer chamadas diretamente pelo smartwatch. Além disso, são oferecidas outras funcionalidades como conversão de idioma, ver trailer de vídeos na tela do relógio e conectar o Spotify ao aparelho para ouvir músicas. Quem tiver um dos aparelhos mais recentes da Samsung — como Galaxy S9, S10, Note 9 e Note 10 — poderá controlar a câmera dos smartphones com o smarwatch.

Especificações do Galaxy Active 2

  • Dimensão e peso:
    Modelos de alumínio com 44mm: 44 x 44 x 10,9 mm, 30g
    Modelos de alumínio com 40mm: 40 x 40 x 10,9 mm, 26g
    Modelos de aço inoxidável com 44mm: 44 x 44 x 10,9 mm, 44g
    Modelos de aço inoxidável com 40mm: 40 x 40 x 10,9 mm, 37g
  • Tela:
    Modelos com 44mm: Super AMOLED de 1,4 polegadas (34mm) 360 x 360, Always On Display colorido, Corning® Gorilla® Glass DX+
    Modelos com 40mm: Super AMOLED de 1,2 polegadas (30mm) 360 x 360, Always On Display colorido, Corning® Gorilla® Glass DX+
  • Pulseira: 20mm substituível
  • Bateria:
    Modelos com 44mm: 340mAh
    Modelos com 40mm: 247mAh
  • Sistema operacional: Tizen
  • Conectividade: LTE (apenas em modelos com a tecnologia), Bluetooth 5.0, Wi-Fi b/g/n, NFC, A-GPS/GLONASS/Galileo
  • Sensores: Monitoramento de Frequência Cardíaca (com 8 fotodiodos), Acelerômetro (até 32g de força), Giroscópio, Barômetro, Luminosidade
  • Durabilidade: 5ATM + IP68 / MIL-STD-810G
  • Compatibilidade: Android: Android 5.0 ou superior, RAM de 1, 5GB ou maior / iOS: iPhone 5 ou superior, iOS 9.0 ou superior

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Diplomata diz que EUA podem rever compartilhamento de inteligência se Brasil tiver 5G da Huawei

Posted: 02 Sep 2019 11:44 AM PDT

Tivemos mais um embate de declarações de autoridades americanas sobre o uso no Brasil de tecnologia de 5G de empresas chinesas, como a Huawei. Robert L. Strayer, vice-secretário assistente de Estado dos EUA para comunicações internacionais e cibernéticas, disse que parcerias de inteligência entre o país norte-americano e o Brasil podem ser revistas caso haja a adoção de tecnologia chinesa no 5G por aqui.

A afirmação foi dada em uma entrevista à Folha de S.Paulo publicada no sábado (31). Segundo ele, os EUA querem proteger essas informações de inteligência de governos e do setor privado. Por isso, as parcerias podem ser revistas caso um país use tecnologia que os EUA consideram não confiável.

“Se essa informação é transmitida por canais que usam fornecedores não confiáveis no 5G, isso causa vulnerabilidades, e pessoas nas quais não confiamos podem se aproveitar”, disse à Folha, o vice-secretário.

Quando questionado sobre a existência de indícios ou provas do fato de o 5G, Strayer recorreu à legislação chinesa e ao histórico das empresas para explicar a posição dos EUA. “Devido à lei de inteligência nacional da China e do fato de que as empresas são geralmente controladas pelo Partido Comunista, para nós empresas e governo chinês são a mesma coisa”, afirmou o diplomata. Ele também disse que houve “roubo sistemático de propriedade intelectual” por parte da China durante “muitos anos”.

Não é a primeira vez que se tem notícia dos EUA pressionarem países para não usarem tecnologias chinesas de 5G. Também não é a primeira vez que usam o compartilhamento de informações de inteligência como argumento para tentarem convencer aliados. Vale lembrar que os EUA e a China estão em uma guerra comercial desde o ano passado.

Em março, o Wall Street Journal noticiou que o embaixador dos EUA na Alemanha enviou uma carta ao ministro da Economia do país europeu dizendo o compartilhamento de inteligência seria reduzido se a Huawei fosse autorizada a participar de redes 5G.

A discussão sobre a participação de empresas chinesas no 5G brasileiro vem se tornando mais frequente nos últimos meses. Em maio, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse em entrevista ao jornal Valor Econômico que o Brasil não vai vetar a presença da Huawei no 5G. Na ocasião, ele também revelou que o presidente dos EUA, Donald Trump, alertou sobre a empresa chinesa em um encontro com o presidente Jair Bolsonaro.

A pressão parece não ser a única medida para barrar a expansão da Huawei no 5G. De acordo com o Notícias da TV, mudanças na regulamentação da TV paga e das telecomunicações, pensadas para facilitar a conclusão da fusão de AT&T e Time Warner, também poderiam permitir que a operadora norte-americana AT&T pudesse comprar a brasileira Oi e barrar a compra de tecnologia chinesa no Brasil.

[Folha de S.Paulo, Notícias da TV]

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Como recuperar arquivos deletados permanentemente – sim, é possível

Posted: 02 Sep 2019 11:05 AM PDT

Se eu te perguntasse como você armazena as suas fotos, vídeos, arquivos (enfim, todos os seus dados), qual seria a sua resposta? Provavelmente, você me diria que no seu próprio computador, no seu smartphone ou na nuvem, certo? Talvez, algumas pessoas mais cuidadosas por aqui até poderiam ainda argumentar que fazem uma cópia de segurança de um documento ou de outro.

No entanto, mesmo os mais precavidos estão sujeitos a deletar um arquivo importante por engano ou simplesmente perdê-los por um bug no dispositivo, por exemplo. Já passou por essa situação? Sim, eu sei, é muito comum. Mas, e aí, o que fazer? É possível recuperar vídeos apagados? Dá para recuperar arquivos deletados? Bom, a resposta para maioria dos casos é: sim. E isso graças aos softwares existentes de recuperação de dados.

O que são esses softwares?

Eu acredito que, muito provavelmente, você já esteja familiarizado com o conceito. Mas, basicamente, um recuperador de dados é um aplicativo que você instala no seu computador e, como o nome já diz, promete realizar a recuperação de quase todos os tipos e formatos de dados existentes. Com isso, você não precisa realizar constantemente cópias de segurança ou se preocupar (muito) quando não conseguir achar aquele documento imprescindível e perceber que o excluiu sem querer.

Existem vários softwares no mercado que apresentam funcionalidades semelhantes, sendo que alguns se destacam pela simplicidade, interface gráfica ou oferta de funcionalidades mais poderosas e exclusivas. Diante disso, qual escolher, então?

O aplicativo Recoverit da Wondershare é uma dessas boas opções, pois ele apresenta vários métodos de recuperação de dados. Entre eles destacam-se a recuperação de arquivos deletados da lixeira e a recuperação de arquivos corrompidos mesmo quando o computador está avariado e inacessível. Além disso, ele também permite o resgate de qualquer arquivo de dispositivos externos, como, por exemplo, cartão de memória, câmeras digital e de drone, unidade flash USB, player de música e gravador de som.

Mergulhando no Recoverit da Wondershare

O Recoverit da Wondershare é um software especializado em recuperação de dados em Windows e Mac disponível no mercado desde 2003. Ao todo, ele conta com mais de cinco milhões de usuários, em 160 países, que fazem uso do aplicativo para reaver os mais diferentes tipos de documentos que foram perdidos por formatação inesperada do aparelho, erros de uso, falha de energia, ataque de vírus, travamentos e avarias ou, simplesmente, deletados erroneamente.

O programa recupera fotos, vídeos, áudios, arquivos do Office, documentos, arquivos do Outlook e muitos outros, sejam eles em dispositivos externos ou não. E o melhor: O Recoverit permite que você visualize os dados antes de os recuperar. Dessa forma, você consegue ter certeza se é exatamente aquele arquivo que você precisa novamente.

E se você pensa que o processo é complexo e exaustivo, você está errado. Pelo contrário, ele é bem simples, completamente intuitivo e rápido. São apenas poucos passos (entre três e quatro etapas) e em minutos (isso mesmo: minutos!) você resolve o problema. Não acredita? O Gizmodo, em parceria com o Recoverit, simulou o passo a passo para recuperar vídeos apagados e para recuperar arquivos deletados. Confira!

Como recuperar arquivos deletados com o Recoverit   

Passo 1: Inicie o Recoverit e selecione o disco rígido em que os arquivos foram deletados.

Passo 2: Inicie a varredura. Normalmente, este processo levará alguns minutos para a verificação ser concluída. No entanto, se muitos arquivos grandes estiverem armazenados no disco rígido selecionado, pode levar algumas horas.

Passo 3: Após a verificação serão apresentados os arquivos recuperáveis. Faça a pré-visualização, selecione os que pretende manter e clique no botão “Recuperar”.

Assista ao tutorial:

O Recoverit da Wondershare oferece suporte técnico gratuito todos os dias da semana e, caso você não esteja satisfeito com o software em um prazo de sete dias, você recebe o seu dinheiro de volta. Ah, isso se não estiver utilizando a versão free do programa, né?

Mas, então, vale a pena?

Em suma, os softwares de recuperação de dados conseguem, de fato, resgatar arquivos deletados. Claro, eles não são aplicativos perfeitos e não vão salvar você de toda e qualquer catástrofe existente, mas, em sua maioria, ajudam (e muito) em grande parte dos problemas, por exemplo, recuperar vídeos apagados e/ou recuperar arquivos deletados. Além disso, a ferramenta ajuda a prevenir problemas também, não só solucioná-los.

Outro ponto importante é a evolução desses aplicativos nos últimos anos. Os desenvolvedores de softwares de recuperação de dados têm estado cada vez mais atentos às novas necessidades do mercado – tanto o ramo corporativo como de usuários domésticos convencionais. E isso reflete diretamente na qualidade dos produtos oferecidos.

Por exemplo, estes aplicativos hoje em dia apresentam diversas funcionalidades novas e recursos disponíveis, inclusive em versão gratuita, que até pouco tempo atrás ninguém nem podia imaginar. Tudo isso pensando na experiência do usuário. Por isso, as interfaces gráficas são cada vez mais simples, modernas e intuitivas, tornado a utilização acessível para qualquer tipo de pessoa e podendo ser adaptada às necessidades e aos ambientes de cada um.

Então, sim, vale a pena. Afinal, não tem porque você não esgotar as tentativas para tentar recuperar os seus dados perdidos por aí ou deletados por engano. Saiba mais sobre o Recoverit da Wondershare e conheça todas as funcionalidades disponíveis!

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Apple anuncia programa de reparo de tela do Apple Watch

Posted: 02 Sep 2019 09:59 AM PDT

A Apple iniciou um programa de reparo gratuito para telas quebradas no Apple Watch. A companhia reconheceu que alguns modelos do Series 2 e 3 possuem um defeito que pode fazer com que a tela rache ao redor da moldura e irá realizar a troca gratuita da peça nos modelos elegíveis.

“A fissura pode começar em um lado e então talvez continuar ao redor da tela como é mostrado nas imagens abaixo”, diz o site da companhia antes de ilustrar o problema.

Ilustração da tela quebrada do Apple Watch

O programa de reparos é válido para os relógios de alumínio da Series 2 e 3, incluindo os modelos Nike+ e as versões que possuem suporte ao LTE. Os modelos mais antigos como o Series 0, Series 1 e o modelo atual, Series 4, não estão na cobertura.

Por fim, no caso do Series 3, apenas modelos comprados até setembro de 2019 são elegíveis. Como aponta o Verge, isso pode significar que a Apple já corrigiu o problema no processo de fabricação ou pretende descontinuar essa versão após o evento deste mês.

Esta é a lista de relógios elegíveis:

  • Apple Watch Series 2 de 38mm e 42mm vendidos entre setembro de 2016 e setembro de 2017;
  • Apple Watch Nike+ Series 2 de 38mm e 42mm vendidos entre outubro de 2016 e outubro de 2017;
  • Apple Watch Series 3 (GPS) de 38mm e 42mm vendidos entre setembro de 2017 e setembro de 2019;
  • Apple Watch Series 3 (GPS+ Cellular) de 38mm e 42mm vendidos entre setembro de 2017 e setembro de 2019;
  • Apple Watch Nike+ Series 3 (GPS) de 38mm e 42mm vendidos entre outubro de 2017 e setembro de 2019;
  • Apple Watch Nike+ Series 3 (GPS+ Cellular) de 38mm e 42mm vendidos entre outubro de 2017 e setembro de 2019.

Se você constatar que o seu Apple Watch é elegível para o reparo, é preciso encontrar um Centro de Serviço Autorizado Apple (AASP), ou você pode marcar um horário em uma Apple Store. Consulte a página da Apple neste link.

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Mate 30, o próximo smartphone top de linha da Huawei, será apresentado em 19 de setembro

Posted: 02 Sep 2019 09:26 AM PDT

A Huawei confirmou em um tuíte no domingo (1) que seu smartphone Mate 30 será apresentado no dia 19 de setembro em Munique, Alemanha. O que não passou despercebido nesse tuíte foi o slogan do evento, "Rethink Possibilities" ("repense possibilidades", em tradução livre), que é muito apropriado para o momento que a empresa está vivendo.

Com a proibição do governo norte-americano, a Huawei não poderá utilizar o sistema operacional Android e outros serviços do Google, como Play Store, Maps e YouTube. Por isso, a empresa começou a se movimentar para criar alternativas. O sistema operacional HarmonyOS já foi anunciado recentemente, e um substituto à Play Store e um serviço de mapeamento também estão sendo desenvolvidos.

A série Mate é considerada o carro-chefe da Huawei e, portanto, o Mate 30 deve ser apresentado com especificações de topo de linha, de acordo com o Mashable. Rumores indicam que é provável que o aparelho inclua o novo chip Kirin 990 da empresa e um módulo quadrado para abrigar as câmeras traseiras. Mas, mesmo com um hardware potente, o smartphone pode acabar não sendo tão atraente com a ausência do Android.

Saberemos como a Huawei pretende contornar todas essas questões em 19 de setembro. Como lembra o Mashable, este mês será bem movimentado para o mercado de smartphones, com o lançamento de novos iPhones, o Galaxy Fold e um novo aparelho da LG.

[Engadget, Mashable]

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Galaxy Note 10: novo topo de linha da Samsung chega ao Brasil com preços a partir de R$ 5.299

Posted: 02 Sep 2019 07:47 AM PDT

Não faz nem um mês direito que a Samsung apresentou o Galaxy Note 10 nos EUA e já temos novidades sobre o lançamento do aparelho e suas variações por aqui. A pré-venda deles começa em 3 de setembro, enquanto a venda no varejo começará em 20 de setembro.

O preço é aquilo que vocês, provavelmente, já esperavam. É bem alto. O Galaxy Note 10 tem preço sugerido de R$ 5.299, e o Galaxy Note 10+ custará R$ 5.999 (256 GB) e R$ 6.799 (512 GB de armazenamento)

Como é praxe, a Samsung oferecerá uns combos. Na compra do Note 10 ou do Note 10+ na pré-venda, o consumidor ganhará um relógio Galaxy Watch Active e um carregador duplo sem fio.

Qual é a do Galaxy Note 10?

Ainda que a linha traga a canetinha e tenha certo apelo para a produtividade, a Samsung resolveu inovar no visual do Note 10. Na frente, a tela ocupa todo o espaço com bordas mínimas, interrompida apenas por um pequeno buraco centralizado que abriga a câmera central. Na traseira, ele conta com um vidro Gorilla Glass 6, portanto mais resistente, que muda conforme a luz, criando um visual diferentão. Um dos destaques são os modelos Aura Glow, cuja cor do smartphone muda conforme a incidência de luz.

Galaxy Note 10 Aura GlowNa luz branca, o Galaxy Note 10 Aura Glow parece um CD. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Como já dissemos são dois aparelhos, o padrão Note 10 com 6,3 polegadas FullHD e o Note 10+ de 6,8 polegadas QuadHD+.

Este é o primeiro modelo de topo de linha da Samsung que não vem com entrada de fone de ouvido convencional, tem apenas uma porta USB-C — importante lembrar que a empresa já usou bastante a presença de entrada de fone de ouvido P2 para tirar um barato da Apple. O argumento é que a linha Note, por ter esse viés de produtividade, precisava de uma bateria maior e a tal entrada atrapalha o processo. Então, o Note 10 convencional tem 3.500 mAh, enquanto o Note 10+ vem com 4.300 mAh.

Detalhe da porta USB-C do Galaxy Note 10

O conjunto de câmeras dos aparelhos é o que se espera de aparelhos topo de linha. O Note 10 e o Note 10+ têm em comum três sensores na traseira: ultra-wide de 16 MP, wide-angle de 12 megapixels e telephoto de 12 MP. O diferencial do Note 10+ é que ele conta com um sensor a mais VGA para captação de profundidade — isso deve melhorar bem imagens com fundo desfocado, inclusive vídeos. Na frente, os dois vêm com um sensor de 10 MP.

Além de um modo noturno melhorado, os aparelhos trazem como novidade o recurso Zoom-in Mic, que possibilita isolar e melhorar o som de algo em específico, e a funcionalidade Super Steady melhorada, permitindo a eliminação do tremor em excesso das mãos em vídeos convencionais e em hyperlapse.

Desempenho não deve ser um problema para os Note 10. Isso porque o processador de arquitetura de 7nm Exynos juntamente com a memória RAM dos aparelhos (8 GB no Note 10 e 12 GB no Note 10+) devem dar conta de rodar as aplicações mais pesadas que você pensar.

Somado a isso, o Note 10 vem com um sistema de resfriamento para controlar a temperatura do aparelho em caso de jogos que fritam o aparelho. Aliás, o dispositivo virá com o que a Samsung chamada de Play Galaxy Link, um app para desktop que possibilitará a transmissão de games do smartphone via Wi-Fi ou rede móvel.

A caneta S-Pen ganhou também novas funções bem espertas. Quem usou Palm se lembra da possibilidade que o aparelho tinha de converter o garrancho do usuário em texto digital. Isso agora também é uma realidade nos Note 10, com a possibilidade de passar notas feitas no aparelho diretamente para um documento do Word.

Função converte palavra feita à caneta para texto digital no Galaxy Note 10A boa notícia é que o sistema da Samsung parece reconhecer garranchos também. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

As novas Air Actions possibilitarão novos controles remotos da câmera usando a S-Pen. Então, será possível, por exemplo, alternar entre os modos de câmeras ou dar zoom em uma cena. A Samsung promete aumentar as capacidades do acessório ao liberar o Air Actions SDK, para que desenvolvedores pensem em novos gestos para os apps.

Por fim e não menos importante, vai ficar mais fácil usar o DeX, um recurso presente em outros aparelhos da marca em que o Galaxy Note funciona como um computador. No caso, a configuração passa a ser tão simples quanto conectar o telefone para carregar. Com isso, será possível navegar pelo smartphone usando uma interface gráfica parecida com a de um sistema operacional para desktop.

Galaxy Note 10 na funcionalidade DeX ligada a um laptopConfigurar o DeX em um laptop ou desktop agora é tão fácil quanto conectar o telefone para carregar. Não há necessidade de um cabo separado ou um monitor externo. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Falando em integração, um novo aplicativo deve auxiliar na sincronização de dados do smartphone par ao Windows. Por meio do aplicativo Link To Windows, o usuário poderá sincronizar fotos, textos e outros dados do Note 10 para um computador com Windows 10

Especificações

  • Tela: 6,3 polegadas FullHD/6,8 polegadas Quad HD+
  • Câmeras traseiras: ultra-wide 16 MP f/2.2 (123 graus), wide-angle 12 MP f/1.5 e telefoto 12 MP (Note 10) e ultra-wide 16 MP f/2.2, wide-angle 12 MP, telefoto 12 MP e câmera DepthVision VGA (Note 10+)
  • Câmera frontal: 10 MP f/2.2 (80 graus)
    Dimensões e peso: 71.8 x 151.0 x 7.9mm, 168g (Note 10) e 77.2 x 162.3 x 7.9mm, 196g (Note 10+)
  • Processador: 7nm 64 bit Octa-Core (Max. 2.7 GHz + 2.4 GHz + 1.9 GHz) ou (Max. 2.8 GHz + 2.4 GHz + 1.7 GHz)
  • Memórias: 8GB de RAM com 256 GB de armazenamento (Note 10) e 12 GB de RAM com opções de 256 GB ou 512 GB de armazenamento (Note 10+)
  • Chip: Dual SIM (Note 10) e Dual SIM híbrido, pode ser dois Nano Sim ou um slot microSD
  • Bateria: 3.500 mAh (Note 10) e 4.300 mAh (Note 10+)
  • Sistema: Android 9 Pie com One UI
  • Conexões: Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac/ax (2.4/5GHz), Bluetooth 5.0, NFC, GPS, USB tipo C
  • Pagamento: NFC e MST
    Sensores: Acelerômetro, barômetro, sensor sob a tela ultrassônico, sensor geomagnético e sensor giroscópico
  • Autenticação: PIN, password, sensor de digital sob a tela e reconhecimento facial
  • Preço: R$ 5.299 (Note 10) e R$ 5.999 (Note 10+)
  • Cores: Branco, preto e Aura Glow

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Sites que usavam brechas para monitorar iPhones também afetavam Android e Windows

Posted: 02 Sep 2019 06:54 AM PDT

Na última quinta-feira (29), pesquisadores do Google revelaram que o iOS tinha uma grave falha de segurança que permitia que um atacante acessasse praticamente todas as informações de um iPhone – e o pior, a vítima precisava apenas acessar um site infectado. Acontece que o Android e o Windows também foram afetados por vulnerabilidades semelhantes, de acordo com uma reportagem da Forbes. Há a suspeita de que a exploração da brecha tenha apoio estatal, principalmente para espionar a minoria étnica uigure na China.

O Threat Analysis Group do Google foi o primeiro time a descobrir o esquema (as primeiras notícias sobre a campanha foram publicadas na quinta-feira). Envolvia um pequeno grupo de sites que infectavam os dispositivos dos visitantes e garantia acesso a informações privadas, incluindo localização em tempo real e informações de aplicativos criptografados como WhatsApp, iMessage e Telegram. Esses sites estavam no ar há anos e os pesquisadores apontaram que eram acessados milhares de vezes por semana.

Em fevereiro, o Google notificou a Apple sobre 14 vulnerabilidades que eram exploradas pelos sites que hospedavam o malware. A empresa da maçã consertou as falhas em questão de dias, lançando o iOS 12.1.4 – nas notas de atualização havia menção a problemas com “corrupção da memória” que haviam sido consertados com “melhor validação de entradas”. A Apple não comentou publicamente sobre as descobertas do Google.

E embora o time do Google tenha relatado que usuários de iPhone tinham sido atingidos por esse ataque, fontes familiarizadas com o assunto disseram à Forbes que dispositivos que usavam os sistemas operacionais do Google e da Microsoft também foram alvo desses sites infectados. Ou seja: a escala potencial do ataque é inédita.

Não está claro se o próprio Google encontrou ou compartilhou evidências sobre vulnerabilidades em seu próprio sistema e na plataforma da Microsoft, nem se os atacantes utilizaram o mesmo método de ataque que era realizado nos iPhones – que envolvia a tentativa de tentar infiltrar códigos maliciosos nos celulares dos usuários durante a visita a sites infectados.

Um porta-voz do Google foi questionado sobre as novidades noticiadas, mas disse apenas que a companhia não tinha novas informações para revelar. O Gizmodo também entrou em contato com a Microsoft e irá atualizar essa nota se obtiver alguma resposta.

De acordo com uma reportagem do TechCrunch, com informações que posteriormente foram confirmadas pela Forbes, o ataque fazia parte de uma campanha ampla, com duração de dois anos, que tinha como objetivo vigiar a comunidade uigure, uma minoria muçulmana frequentemente perseguida pelo governo chinês.

No entanto, o Google destacou na divulgação do método que “simplesmente visitar um site infectado era o suficiente para atacar o dispositivo, e se tudo corresse com sucesso, instalar um implante de monitoramento”. É possível que pessoas que não fazem parte da minoria étnica tenham sido infectadas. Uma fonte disse à Forbes que os ataques podem ter sido atualizados com o passar do tempo para conseguir entrar em outros sistemas operacionais que correspondessem com as mudanças de uso da comunidade uigure.

Esta seria a mais nova de uma série de medidas repressivas contra o grupo étnico lançadas pelo governo chinês e alimentadas por alegações de que a remota região de Xinjiang é ameaçada por militantes e separatistas islâmicos. No ano passado, o país forçou 2 milhões de uigures e minorias muçulmanas a irem para “campos políticos de doutrinação”, de acordo com relatórios das Nações Unidas, levando mais de 20 países a pedir à China que ponha fim aos seus esforços de detenção em massa.

Cooper Quintin, tecnólogo do grupo de direitos digitais Electronic Frontier Foundation, disse à Forbes:

“O governo chinês tem direcionado sistematicamente a população uigure com vigilância e encarceramento há anos. Esses ataques provavelmente tem como objetivo espionar a população uigure na China, a diáspora uigure fora da China e as pessoas que simpatizam com o grupo e podem querer ajudá-los em sua luta pela independência”.

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Queimadas na Amazônia podem oferecer ameaça para a saúde das crianças, alerta a OMS

Posted: 02 Sep 2019 05:47 AM PDT

Autoridades da OMS (Organização Mundial da Saúde) alertaram na última sexta-feira (30) que os incêndios florestais na Amazônia representam uma ameaça específica ao bem-estar das crianças na área. Respirar toda essa fumaça, cheia de material particulado, pode representar um perigo respiratório, especialmente para indivíduos sensíveis como crianças.

"Temos alguns relatos anedóticos de aumento de certas doenças respiratórias em crianças, mas nada que possamos relatar de um monitoramento sistemático", disse Maria Neira, diretora de determinantes de saúde pública, ambiental e social da OMS, em uma entrevista à Reuters em que falou sobre os riscos das queimadas.

Os incêndios nesta época do ano não são naturais. Eles muito provavelmente foram provocados por fazendeiros que cortaram árvores e incendiaram o mato para abrir espaço para pastagem. Eventualmente, essa terra é vendida para agricultores de soja. Esses incêndios acontecem todos os anos, mas neste ano o número atingiu níveis nunca vistos por uma década.

Muitas comunidades próximas aos incêndios foram evacuadas, enquanto o exército tenta apagar algumas das chamas. No entanto, ainda existe um risco par aqueles que permaneceram, inclusive indígenas que vivem na floresta tropical.

De acordo com a Survival International, moradores relataram madeireiros armados entrando nas terras de tribos isoladas. Essas comunidades estão enfrentando tanto a ameaça de violência dos madeireiros quanto dos fazendeiros, e agora também enfrentam a ameaça de poluição do ar. A OMS não confirmou nenhuma morte, mas a BBC relata que um casal em uma vila rural no estado de Rondônia morreu devido aos incêndios.

A pior parte desses incêndios é que a temporada está apenas começando. A estação seca, quando as pessoas costumam usar fogueiras para limpar a terra, geralmente se estende até fevereiro.

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Não existe um “gene gay”, diz um vasto estudo sobre genoma

Posted: 02 Sep 2019 04:11 AM PDT

Um novo estudo parece enterrar de vez a ideia de existir um "gene gay". Cientistas analisaram os genes de quase 500 mil pessoas e não conseguiram achar quaisquer variações que possibilitam prever com segurança o comportamento de alguém que goste de alguém do mesmo sexo. Em vez disso, argumentam, nossas preferências sexuais são influenciadas por uma complexa mistura de genes, ambientes e experiências de vida.

A equipe internacional de pesquisa, que inclui cientistas da Suécia, Dinamarca, Reino Unido e Estados Unidos, analisaram dados genéticos coletados de estudos e projetos anteriores, incluindo informações da companhia de teste de DNA 23andMe. No total, pouco mais de 470 mil pessoas foram incluídas.

Os pesquisadores realizaram um tipo de análise conhecida como um estudo de associação em todo o genoma. Esses estudos percorrem os genomas das pessoas e procuram por variações nos genes — também chamados de marcadores — que possam estar vinculados a quaisquer outras variáveis para as quais eles estão testando. Neste, a variável foi se uma pessoa relatou ter feito sexo com alguém do mesmo sexo.

"Este estudo é a maior e mais completa investigação sobre genética do comportamento sexual do mesmo sexo até o momento", disse o autor do estudo Ben Neale, diretor de genética do Stanley Center for Psychiatric Research no Broad Institute do MIT e Harvard University, em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (27). O estudo foi publicado na última quinta-feira (29) na Science.

No total, havia cinco marcadores "significantemente" associados ao comportamento do mesmo sexo. Isso significa que esses marcadores genéticos foram encontrados com frequência suficiente em pessoas com histórico de comportamento com pessoas do mesmo sexo e que poderiam ser um colaborador relevante para tal característica. Mas, se alguém tivesse todos esses marcadores ao nascer, estimaram os autores, seria menos de 1% mais propenso a um dia relatar o comportamento ligado a pessoa do mesmo sexo do que alguém nascido sem eles.

Neale e a equipe de pesquisadores não sugerem que os genes não são importantes na orientação sexual. Provavelmente há milhares de marcadores que podem afetar a sexualidade, observaram eles. Mas a influência é tão pequena em um nível individual que seria desnecessário estudar muito mais pessoas para encontrá-los. Os autores estimaram que todo esses marcadores — os cinco encontrados no estudo deles e os muitos ainda desconhecidos —poderiam responder por 8 a 25% da variação encontrada se alguém se envolveria em comportamento do mesmo sexo.

No entanto, de acordo com Neale, as descobertas "também destacam um papel importante para o ambiente na formação do comportamento sexual humano e, talvez, mais importante, que não haja um único gene gay, mas a contribuição de muitos pequenos efeitos genéticos espalhados pelo genoma".

Os autores e suas respectivas instituições se esforçaram ao máximo para garantir que seu estudo fosse realizado com responsabilidade. "O 23andMe, por exemplo, solicitou aos clientes o consentimento para inclusão neste conjunto de dados específico, separado da permissão solicitada para fins gerais de pesquisa. A natureza do estudo, que envolve dados não identificados e pesquisa confidenciais, também deve significar que ninguém pode descobrir a identidade de um voluntário ou sua orientação sexual declarada.

Os autores também entraram em contato com grupos ativistas e que advogam pela causa LGBQT antes da publicação, o que os levou a enfatizar algumas advertências importantes.

Como eles apenas se basearam no comportamento sexual autodeclarado, por exemplo, o estudo não inclui casos de pessoas atraídas por gente do mesmo sexo, mas que nunca tiveram um relacionamento ou não se sentem confortáveis em divulgar essa história. E embora alguém possa ter feito sexo com alguém do mesmo sexo, isso não significa necessariamente que eles se identificam como gays ou lésbicas. Por essa razão, os autores não usaram esses termos.

Uma outra limitação do estudo é que ele apenas inclui pessoas cujo sexo atribuído ao nascimento e sexo relatado coincidem, o que significa que não há nada desses resultados que possam dizer sobre pessoas que são transgêneros ou não-binárias. Os dados também são extraídos em sua maioria de pessoas de ascendência europeia; portanto, não há como saber se a mesma mistura específica de genética e ambiente ocorreria entre outros grupos quando se trata de orientação sexual.

Questões à parte, o estudo pode reverter outra narrativa comum sobre comportamento sexual. Alguns dos conjuntos de dados permitem analisar comportamentos mais específicos, como quantos parceiros as pessoas tiveram de ambos os sexos. E os autores descobriram que havia pouca sobreposição entre as influências genéticas para saber se alguém já havia se envolvido em comportamento do mesmo sexo e o grau em que eles tinham parceiros do mesmo sexo (ou seja, fazer sexo principalmente ou exclusivamente com gente do mesmo sexo).

Em outras palavras, os autores dizem que não há evidências de um nível genético que "quanto mais alguém é atraído pelo mesmo sexo, menos ele é atraído pelo sexo oposto". Medidas comuns de orientação sexual, como a Escala Kinsey, confiam nesses acontecimentos sequenciais simples, mas as descobertas parecem mostrar que nossas preferências sexuais são mais complicadas do que isso.

E embora os genes possam apenas ser parte do quebra-cabeças, os autores acharam algumas conexões entre a orientação sexual e outros aspectos pessoais que merecem um estudo mais aprofundado. Nos homens, por exemplo, alguns dos marcadores encontrados também parecem influenciar suas chances de calvície, o que indica que os hormônios sexuais podem desempenhar um papel em ambas as características. Outro marcador estava ligado ao olfato, embora seja menos claro o que essa conexão poderia significar. E apenas cerca de 50% dos marcadores, como aqueles ligados a tomar decisões arriscadas, foram encontrados em homens e mulheres, sugerindo que diferentes influências genéticas afetam diferentes sexos.

Vale a pena explorar todos esses insights no futuro. No entanto, o argumento mais importante do estudo é que ele deve dissipar ainda mais a narrativa nociva de que o comportamento entre pessoas do mesmo sexo, como uma aberração a ser identificada e curada — uma noção que foi alimentada por pesquisas genéticas falhas ou enviesadas. Como muitas coisas que envolvem pessoas, observaram os autores, nossa sexualidade é sutil e influenciada por tudo o que nos rodeia.

"De modo geral, essas descobertas reforçam a importância da diversidade como um aspecto fundamental do comportamento humano", disse Neale.

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