quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Aplicativo chinês que cria deepfakes realísticos usando apenas uma foto viraliza e cria mais preocupações sobre privacidade

Posted: 04 Sep 2019 03:39 PM PDT

Os avanços na tecnologia deepfake estão rapidamente transformando seu rosto em apenas mais um dado pessoal que você precisa proteger para tentar não ser roubado. Um aplicativo para iPhone que viralizou recentemente torna a criação de um vídeo falso tão fácil quanto tirar uma selfie.

O aplicativo chinês de troca de rosto Zao explodiu em popularidade no fim de semana. Ele chegou ao topo da maior loja iOS da China e não saiu do número um desde então. Nada mal para um aplicativo que foi lançado há apenas três dias.

Ele é feito por uma subsidiária da Momo Inc., uma empresa por trás de um popular aplicativo chinês de namoro e transmissão ao vivo com o mesmo nome, segundo a Bloomberg.

Ao colocar uma única foto no Zao, os usuários podem se ver estrelando em centenas de filmes, programas de TV e apresentações musicais em segundos.

Não é uma cena qualquer, entretanto. Os usuários escolhem entre uma seleção de clipes pré-determinados e o resultado é impressionante para um deepfake, como são conhecidos os vídeos falsos de aparência realista gerados por aprendizado de máquina.

Então, por exemplo, acha que você faz um Leonardo DiCaprio melhor que o próprio Leonardo DiCaprio? Pode fazer sua aposta e ver como fica.

Alguns desses vídeos falsos construídos com base em uma única imagem podem passar como reais, o que é um grande passo. Anteriormente, a tecnologia exigia centenas de imagens para que a IA tivesse referências suficientes para que sua criação pudesse ser humana de forma convincente. Mesmo assim, eles ainda causam alguma estranheza.

Para criar um deepfake ainda mais realista no Zao, os usuários podem fornecer uma série de fotos de si mesmos, seguindo as instruções na tela pedindo para piscar, abrir a boca, entre outras situações. Os resultados parecem praticamente perfeitos.

O Zao também tem um criador de memes embutido, que sem dúvida contribuiu para que os vídeos fossem publicados nas mídias sociais.

Outro aplicativo de modificação de rosto, o FaceApp, teve uma história de sucesso semelhante no início deste ano. Ele viralizou globalmente com seu filtro de troca de gênero e mais uma vez com seu filtro de envelhecimento instantâneo.

E, assim como o FaceApp, à medida que a popularidade de Zao disparou, as pessoas começaram a ficar preocupadas com sua privacidade e indignadas. Depois que os usuários superaram a novidade de se ver como Wolverine ou Jon Snow, as implicações da tecnologia que acionava o aplicativo apareceram e se mostraram um pouco perturbadoras.

Antes de uma recente revisão, o acordo final de usuário do Zao incluía a estranha disposição distópica de que ele tinha direitos “gratuitos, irrevogáveis, permanentes, transferíveis e passíveis de relicenciamento” sobre o que seus usuários carregassem, de acordo com uma matéria da Bloomberg.

Esta notícia, compreensivelmente, não foi bem recebida. As pessoas ficaram incomodadas com a forma como seus dados estavam sendo usados. Para criticar a invasão de privacidade, inundaram o Zao com avaliações de uma estrela e milhares de comentários negativos no fim de semana.

Em resposta, a empresa implementou rapidamente uma atualização dos termos de serviço que removeu essa linguagem controversa. Agora, o contrato do usuário de Zao diz que qualquer coisa que alguém enviar será usada apenas para melhorar a tecnologia da empresa, a menos que esse usuário dê permissão para outros fins.

A classificação do aplicativo na loja iOS ainda não se recuperou dos danos, onde atualmente possui 2,9 estrelas de avaliação. Além disso, o WeChat restringiu o aplicativo em sua plataforma, citando riscos de segurança.

“Entendemos a preocupação com a privacidade”, diz uma declaração da empresa repercutida pela Bloomberg. “Recebemos o feedback e corrigiremos os problemas que não levamos em consideração. Isso levará algum tempo.”

A rápida ascensão e queda do Zao (ainda que não tenha sido uma queda completa, já que a controvérsia de privacidade não foi suficiente para tirá-lo do topo da lista da loja de aplicativos) reflete muitas preocupações que alguns consumidores e legisladores têm sobre a rapidez com que a tecnologia deepfake progrediu em um período irritantemente curto.

Há algum tempo, quando um vídeo de um Barack Obama fazendo com os lábios sincronizados com uma fala estava circulando por aí, vídeos falsos pareciam uma preocupação restrita a figuras públicas ou celebridades, pessoas com centenas de fotos disponíveis para referência. À medida que a tecnologia foi se tornando mais sofisticada, porém, esse número de imagens necessárias caiu drasticamente.

Enquanto isso, a legislação regulatória não acompanha o ritmo em todos os lugares. Fazer clipes bobos e ver como você fica de vovó pode não representar uma ameaça, mas a ideia de que alguém poderá explorar essa tecnologia para fins mais sinistros é bastante assustadora, especialmente quando lembramos que haverá eleições nos EUA ano que vem.

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O que esperar da IFA 2019, a maior feira de tecnologia da Europa

Posted: 04 Sep 2019 01:45 PM PDT

Não falamos muito sobre a Europa por aqui, mas nessa semana o Gizmodo US estará na Alemanha tomando cerveja, tentando falar algo em alemão e cobrindo a IFA, a maior feira de eletrônicos da Europa. Veja o que você pode esperar com base em rumores, pré-anúncios e um pouco de adivinhação. Não deixe de conferir nossa cobertura nos próximos dias.

Telefone de duas telas da LG

A IFA não é um evento muito focado em smartphones, como já foi no passado. Mesmo assim, a LG deve lançar algum tipo de smartphone dobrável em uma conferência de imprensa a ser realizada em 5 de setembro. A empresa mostrou um teaser em vídeo no mês passado sobre o lançamento e que mostraria na feira o tal aparelho.

Não temos ainda muitos detalhes do telefone. No entanto, sabemos que este seria o segundo celular de tela dupla da LG após o LG V50 ThinQ mostrado durante o MWC em fevereiro.

No início dessa semana, a LG anunciou uma parceria com o Naver, um mecanismo de busca popular na Coreia do Sul, para criar um novo navegador otimizado para duas telas. O navegador, chamado de Whale, será apresentado na IFA juntamente com o telefone de tela dupla.

O Engadget Japão também fez uma matéria sobre um telefone apelidado de G8X que eles acham que será exposto no evento. O telefone possui um processador Snapdragon 855, entrada convencional para fone de ouvido e leitor de impressão digital sob a tela. Não está claro se este é o telefone dobrável ou simplesmente uma versão mais barata do LG G8, que já está sendo vendida.

Um monte de telefones que não serão vendidos nos EUA e nem no Brasil

A LG não será a única companhia a anunciar smartphones. A Sony, que deixou o mercado brasileiro, deve lançar um ou dois dispositivos Xperia, e a TCL e a BlackBerry podem também estar preparando algo. A Huawei e sua marca Honor não devem anunciar grandes lançamentos, embora essas empresas tenham mostrado telefones novos em edições passadas, então vai saber, né?

A Nokia certamente também mostrará algo. Ela já confirmou que anunciará smartphones e feature phones no evento de Berlim.

Mais TVs 8K

TV 8K da Sharp

A IFA é cada vez mais um lugar em que os fabricantes de TV tentam se destacar e em 2019 isso não será diferente. A Sharp já confirmou que planeja exibir a maior TV 8K de todos os tempos. Deve ser um aparelho de 120 polegadas que também vem equipado com 5G.

Outras fabricantes, como Samsung, Philips, Hisense e TCL, também estarão presentes por lá. A Samsung lançou TVs 8K no início do ano, e pode ter mais um modelo vindo por aí. A Philips é uma das poucas fabricantes de TV que não ficam por aí ostentando uma monstruosidade de milhões de pixels, então talvez possamos ouvir algo nesse sentido. Não há muitos rumores sobre a HiSense ou o TCL, mas as duas estarão por aí exibindo seus aparelhos mais recentes.

Algo relacionado à marca Walkman

A Sony fará uma coletiva de imprensa em 5 de setembro. O foco do evento será provavelmente novos telefones e um ou outro produto de entretenimento de casa. A empresa japonesa anunciou várias câmeras e headphones agora no meio do ano, então pode ser que não tenha muitas novidades nesses setores. Com o 40º aniversário do Walkman, há a chance de a Sony se aproveitar do momento e apostar na nostalgia. Não que isso necessariamente vá dá certo, mas não deixa de ser uma tentativa.

Coisas absurdas da Acer

A Acer realizará uma coletiva de imprensa em 5 de setembro, e a empresa provavelmente se concentrará em laptops: de opções baratas a outros super finos.

A empresa também costuma mostrar algo divertido. Há alguns anos, ela exibiu uma tela curva de 21 polegadas, que meu editor me fez levar para casa no metrô numa maleta que pesava quase 30 kg. No ano passado, a Acer tinha um trono de monitores que lamento não ter tido a oportunidade de testar. Não temos certeza de qual será a coisa maluca dessa vez, mas estamos animados.

Um speaker portátil da Sonos

Alto-falante da SonosCrédito: Winfuture

Nós já sabemos que a Sonos planeja ter uma coletiva de imprensa na IFA, e dado que a nova caixa de som Bluetooth da empresa já tenha vazado, temos uma boa ideia do que vamos ver.

O dispositivo será um alto-falante portátil com Bluetooth e Wi-Fi maior que o Sonos One. Ainda não temos ideia da duração da bateria, disponibilidade ou se ele suportará a Alexa ou o Google Assistente (embora o Winfuture tenha relatado que possui seis microfones embutidos).

Uma data de lançamento para o Samsung Galaxy Fold

Galaxy Fold de frenteCrédito: Sam Rutherford/Gizmodo

O Samsung Galaxy Fold é, com certeza, um dos smartphones que todos lembraremos quando pensarmos no ano de 2019. Anunciado com grande alarde, adorado e depois ridicularizado quando jornalistas acidentalmente danificaram o aparelho.

A empresa tem corrigido as falhas nos últimos meses e prometeu uma nova data de lançamento. Com o Note 10 já lançado, é lógico que as grandes novidades da companhia devem ter relação com o Fold. Uma reportagem recente da agência sul-coreana Yonhap, descoberta pelo Android Central, dá suporte a esta noção. Se os rumores forem verdadeiros, espera-se que o Fold comece a ser vendido em 6 de setembro, o primeiro dia da IFA.

Muitos laptops

Computador XPS 12 2 em 1 faz parte do Project AthenaCrédito: Sam Rutherford/Gizmodo

A AMD provavelmente não terá novidades na IFA, já a Intel anunciou uma série de novos processadores móveis. A fabricante de GPUs para dispositivos móveis Nvidia deve fazer alguma aparição junto com a Acer, Lenovo, Asus, Toshiba e Samsung em suas respectivas coletivas de imprensa. Isso significa que você pode esperar muitos laptops com novas CPUs e GPUs.

Ainda não está claro se estes serão laptops com novos designs, ou simplesmente vários dispositivos com pequenas melhorias de hardware. A Intel tem incentivado novas iniciativas de design, chamada Project Athena, que promete produzir laptops finos e que não têm bateria ou desempenho comprometidos por isso. Devemos ver alguns desses pela IFA.

Um vibrador super flexível

MysteryVibe é uma empresa de brinquedos sexuais divertidos conhecida por fazer um vibrador muito flexível. Atualmente, ela produz o Crescendo, um vibrador que lembra uma pulseira de encaixe magnético.

Não temos a menor ideia do que a companhia está planejando para sua coletiva de imprensa a ser realizada em 5 de setembro, mas provavelmente envolve silicone e flexibilidade de algum ginasta talentoso.

Muitos vestíveis

Relógios Smartwatch, da GarminCrédito Victoria Song/Gizmodo Brasil

Você gosta de relógios? Você gosta de relógios inteligentes com telas grandes e com diferentes formas de personalização? Bem, você provavelmente adorará a IFA!

A Fitbit já anunciou a nova Fitbit Versa 2, mas novos detalhes sobre o serviço opcional, Fitbit Premium, podem ser divulgados.

Enquanto isso, a Garmin acabou de anunciar um smartwatch que pode ser carregado por energia solar. No entanto, também há uma conferência planejada para 5 de setembro, e a WinFuture relata que lançará mais alguns relógios, incluindo alguns recursos de treinamento similares aos encontrados no Fitbit Premium.

O Droidlife informa que também veremos uma série de dispositivos wearOS graças a registros na FCC (órgão de telecomunicações dos EUA equivalente à Anatel). Os dispositivos, todos produzidos pela Fossil, terão marcas conhecidas no mundo da moda, como Michael Kors, Diesel, Armani, Misfit e Kate Spade.

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[Podcast] Guia Prático: Falsificações e preços desleais na Amazon; O estado da tecnologia para pessoas cegas

Posted: 04 Sep 2019 01:25 PM PDT

Mais uma quinzena, mais uma edição do Guia Prático, o podcast feito pelo Manual do Usuário em parceria com o Gizmodo Brasil.

Neste episódio, Guilherme Tagiaroli e Giovanni Santa Rosa, do Giz, conversam com Rodrigo Ghedin, do Manual, sobre produtos falsos vendidos por terceiros na Amazon e a situação geral dos marketplaces.

Desta vez, também rolou uma participação especial do jornalista Gustavo Torniero, que é cego e participa do Movimento Web Para Todos. Torniero conta um pouco sobre a situação da acessibilidade na internet e nos diversos aparelhos e como empresas lidam (se é que lidam) com essas questões.

Também temos a agenda da semana, com comentários sobre o evento em que a Apple deve apresentar seus novos iPhones na semana que vem e sobre a IFA, feira de tecnologia que acontece em Berlim. Por fim, algumas recomendações culturais e de leitura dos dois sites.

Você pode ouvir o episódio nesta página ou usar seu player favorito (Apple Podcasts, Spotify ou pelo RSS) e buscar pelo nome do podcast. Se quiser, é possível também ouvir o programa no YouTube.

Mande o seu recado para o podcast! Pode ser pelo e-mail podcast@manualdousuario.net ou enviando um áudio no Telegram para @ghedin.

Leia isto

As nossas melhores matérias indicadas especialmente a você, ouvinte:

Indicações culturais

Referências

Links de notícias, reportagens e dados citados no programa.

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Funcionários do metrô de Nova York estão muito cansados ​​de pegar AirPods perdidos

Posted: 04 Sep 2019 12:48 PM PDT

AirPods perdidos são uma praga na cidade de Nova York. Problema do mundo em desenvolvimento, né?

Os fones de ouvido da Apple não estão apenas causando ansiedade para os proprietários que temem perder o seu caro acessório durante seus trajetos – as peças ergonômicas em forma de bastão de hóquei são uma dor de cabeça para os trabalhadores da Autoridade de Transporte Metropolitano (MTA) da cidade.

De acordo com o Wall Street Journal, o MTA está considerando emitir um anúncio de serviço público que pressionaria os passageiros a evitar colocar e tirar os fones de ouvido ao entrar e sair dos trens.

O supervisor de manutenção do MTA, Steven Dluginski, disse ao WSJ que o número de resgates de AirPod no metrô aumentou nesse último trimestre depois que a Apple lançou a segunda versão do dispositivo em março. Ao meio-dia de uma quinta-feira recente, Dluginski havia recebido seis pedidos para recuperar AirPods – de um total de 18 itens perdidos arquivados naquele dia.

Dluginski disse ao jornal que acha que a umidade e o calor são parcialmente os culpados, pois as mãos e os ouvidos dos passageiros ficam especialmente suados nas plataformas do metrô.

Quando os funcionários tentam recuperar AirPods (que custam US$ 69 por uma substituição), eles costumam usar um bastão de dois metros e meio com uma espécie de "garra" na ponta, que Dluginski chama de "pegador".

"Eles são pequenos. Eles são difíceis de encontrar", disse Dluginski ao WSJ, "a única salvação é que eles são brancos".

Alguns passageiros decidem resolver o problema com suas próprias mãos e constroem coisas improvisadas para substituir o pegador. Esses esforços independentes para resgatar os AirPods podem ser perigosos e potencialmente causar atrasos nos trens.

Em julho, a passageira Ashley Mayer perdeu um de seus AirPods nos trilhos e decidiu salvá-lo usando uma vassoura e fita adesiva. A documentação da sua missão se tornou viral.


Tradução: Está imundo, mas é meu (de novo)!

Mayer tuitou que havia pedido para que os funcionários do MTA resgatassem o fone de ouvido, mas eles disseram que levaria duas horas e que ela teria que permanecer na estação. Presumivelmente, os funcionários do MTA têm assuntos mais importantes para resolver do que salvar AirPods fugitivos.

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Google vai ter de pagar US$ 170 milhões em multa nos EUA por violar privacidade de crianças

Posted: 04 Sep 2019 10:39 AM PDT

Após uma série de controvérsias sobre como o YouTube lida com crianças em sua plataforma, a Federal Trade Commission (FTC) iniciou uma investigação da empresa e apresentou seu veredicto nesta quarta-feira (4): a empresa terá que pagar US$ 170 milhões em multas por coletar ilegalmente informações pessoais de crianças sem o consentimento dos pais.

Segundo a CNBC, a decisão foi aprovada após receber três votos a favor e dois contra, sendo os dois votos contra de Democratas que argumentaram que a aplicação da multa não era o suficiente para punir o YouTube.

A decisão estipula que o Google, empresa dona do YouTube, pague US$ 136 milhões à FTC e US$ 34 milhões ao estado de Nova York por violar a Lei de Proteção à Privacidade Online das Crianças (COPPA, em inglês). Segundo a FTC, a multa de US$ 136 milhões é a maior quantia já aplicada pela agência em um caso envolvendo a COPPA desde que a lei foi aprovada pelo Congresso em 1998.

Essa lei estabelece que os sites direcionados a crianças divulguem suas práticas de dados e obtenham o consentimento dos pais para coletar informações de crianças abaixo de 13 anos de idade. No caso, o YouTube não tinha essa autorização e coletava os dados de seus usuários jovens utilizando cookies.

Segundo as autoridades envolvidas no julgamento do caso, reporta a CNBC, a plataforma de vídeo foi acusada de utilizar dessas práticas ilegais para lucrar com anúncios direcionados às crianças, colocando esse público em risco.

Em resposta à notícia, o YouTube publicou um texto em seu blog, nesta quarta-feira (4), afirmando que está tomando medidas para endereçar essa questão. A promessa é que, em quatro meses, a plataforma vai limitar a coleta e uso de dados em vídeos feitos para crianças apenas ao que é necessário para auxiliar no funcionamento do serviço. A empresa ainda garante que vai parar de oferecer anúncios personalizados nesse tipo de conteúdo, além de desativar comentários e notificações.

Já os criadores de conteúdo terão que informar se o vídeo se enquadra na categoria para o público infantil, e o sistema de machine learning também será utilizado para identificar esse tipo de conteúdo que contêm personagens infantis, temáticos, brinquedos ou jogos, por exemplo.

A empresa acrescentou que continua a encorajar pais a utilizarem o YouTube Kids para crianças com menos de 13 anos assistirem a vídeos de forma independente. Ainda segundo a publicação, o YouTube reduziu "drasticamente o número de canais no app", implementando um processo mais rigoroso de aprovação dos conteúdos que entram nessa plataforma. A estratégia também inclui um investimento de US$ 100 milhões, a serem distribuídos durante três anos, para criar novos conteúdos para o público jovem.

O acordo firmado entre autoridades e o Google prevê que, além das multas, a empresa deverá "desenvolver, implementar e manter um sistema que permite que os donos de canais identifiquem os conteúdos direcionado a crianças na plataforma", relata a CNBC. O YouTube também deverá comunicar suas práticas de coleta de dados e obter o consentimento dos pais previamente.

No entanto, a CNBC observa que nem todos concordaram com a decisão. Rohit Chopra, comissário do FTC, disse que a "Comissão está repetindo muitos dos erros cometidos no acordo envolvendo o Facebook: nenhuma responsabilização individual, medidas insuficientes para lidar com os incentivos financeiros da empresa e uma multa que ainda permite que a empresa lucre com a violação da lei. Os termos do acordo não foram sequer significativos o suficiente para fazer o Google notificar seus investidores".

[CNBC]

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SpaceX diz que bug impediu recebimento de notificação sobre colisão com satélite

Posted: 04 Sep 2019 09:08 AM PDT

Recentemente, noticiamos que a ESA (Agência Espacial Europeia) teve de manobrar um satélite que poderia colidir com um da SpaceX. Segundo a empresa de Elon Musk, um bug fez com que eles não recebessem um alerta informando que poderia haver este "acidente espacial".

A ESA fez uma série de tuítes descrevendo o incidente. No caso, eles tiveram de manobrar o satélite Aeolus, responsável por monitorar ventos na Terra e ajudar na previsão do tempo, para que ele não colidisse com um dos satélites Starlink — a iniciativa da SpaceX para fornecer internet do espaço.

Especialistas em lixo espacial da ESA calcularam o risco de colisão entre os dois satélites, o que levou à manobra de mudança de altitude do Aeolus. Na sequência de tuítes, a agência reforçou que esta é "a primeira manobra feita para proteger um de seus satélites de colidirem com uma 'mega constelação'".

Referir-se ao projeto Starlink, da SpaceX, como uma "mega constelação" é um pouco exagerado, pelo menos por enquanto. Por ora, são 60 satélites espalhados pela órbita da Terra. Estes satélites deixados na órbita baixa da Terra à bordo do foguete Falcon 9 são os primeiros de uma leva de muitos. A SpaceX imagina uma constelação de centenas (ou possivelmente milhares) de satélites, que coletivamente forneceriam internet banda larga para consumidores em qualquer parte do mundo.

Mas a ESA reforçou que "com o aumento no número de satélites em órbita, em função de mega constelações, como a Starlink, manobras manuais de colisão se tornarão impossíveis".

Um gráfico da ESA identificou o culpado como sendo o satélite Starlink 44. A manobra foi feita meia órbita antes da aproximação mais próxima do Aeolus do satélite da Starlink. Jeff Foust, do SpaceNews, dá mais detalhes sobre o incidente:

Holger Krag, diretor do programa de segurança espacial da ESA, disse em um e-mail enviado em setembro que a equipe de avaliação conjunta da agência percebeu a possível a aproximação com cerca de cinco dias de antecedência, usando dados fornecidos pelo 18º Esquadrão de Controle Espacial da Força Áerea dos EUA. "Informamos a SpaceX e eles reconheceram", disse ele. "Ao longo dos dias, a probabilidade de colisão excedeu o limite de decisão e iniciamos a preparação da manobra e compartilhamos nossos planos com a SpaceX. A decisão de manobrar foi tomada no dia anterior."

As chances de colisão foram calculados em 1 em 1.000, o que foi considerado um risco alto o suficiente para justificar a manobra. Os cientistas da ESA avaliaram a ameaça usando dados coletados pela Força Aérea dos EUA, juntamente com o conhecimento dos próprios operadores sobre as posições das naves espaciais, de acordo com o Space News.

Em um comunicado enviado ao Gizmodo, um porta-voz da SpaceX disse que a “última troca de e-mail da equipe da Starlink com a equipe de operação do Aeolus foi em 28 de agosto, quando a probabilidade de colisão estava apenas em 1 em 50 mil, bem abaixo do 1 em 1.000, que é o limite do padrão da indústria e 75 vezes menor que a estimativa final”.

Depois que as atualizações da Força Aérea dos EUA mostraram que a probabilidade aumentou para mais de 1 em 10.000, "um bug em nosso sistema impediu o operador Starlink de ver esta atualização sobre o aumento desta probabilidade", de acordo com o porta voz da SpaceX. Ele ainda acrescentou: "A SpaceX ainda está investigando o problema e implementará ações corretivas (…) se a operadora Starlink tivesse visto, teríamos coordenado com a ESA para determinar a melhor abordagem ao continuar sua manobra ou realizar uma manobra".

Espaço é terra sem lei

O incidente revela o estado frágil e primitivo da gestão de tráfego espacial, no qual uma falha de comunicação levou a ESA a agir unilateralmente.

Quanto à constelação Starlink e seu potencial de criar riscos no futuro conforme cresce, a SpaceX está equipando seus satélites com sistemas automáticos e manuais para evitar colisões, segundo a empresa de Elon Musk. A SpaceX também compartilha previsões de posicionamento e velocidade, entre outros dados, com a Força Aérea dos EUA e outros operadores de satélite. O porta-voz da SpaceX disse que a empresa está "entre as pioneiras a compartilhar voluntariamente dados de rastreamento de efemérides com outras operadoras de satélite e o público por meio do space-track.org“.

Em 2018, a ESA fez quase 30 manobras de prevenção de colisão. Então, parece que a agência espacial usou o anúncio para aumentar a conscientização sobre o problema de gerenciamento do tráfego espacial.

Sem dúvida, atualmente estamos numa fase meio "terra sem lei" em termos de como estamos gerenciando o tráfego espacial. Além de impedir que armas de destruição em massa entrem em rota de colisão com a Terra, não existem leis ou tratados formais para gerenciar o material que entrar em órbita, nem o que os operadores devem fazer para impedir que seu satélites colidam com outros. O fato de os satélites colidirem um com o outro não parece grande coisa, mas, além da perda de um ativo importante no espaço, cada colisão produziria um campo de detritos em órbita, aumentando as chances de mais colisões.

Jessica West, diretora de programas do Project Plowshares e editora do Space Security Index, disse que seria um erro dizer que este último incidente não foi um grande problema.

"Sim, manobras de satélite acontecem regularmente", disse West ao Gizmodo. "Mas só porque algo que é praticado normalmente não significa que é bom. O problema que estamos enfrentando no espaço sideral é que o número de satélites e diferentes operadoras em órbita está aumentando drasticamente, e não temos regras para gerenciar este tráfego. Não há padrões de toda a indústria para quem se move, quando e como".

Pior ainda, West disse que "não há um único mapa de todo esse tráfego". Os dados existentes permanecem imprecisos, disse ela, e mesmo que não "estejamos voando às cegas", não temos as ferramentas necessárias para operar com segurança a longo prazo, explicou.

“Até agora, tivemos sorte”, disse West. "Mas é preciso apenas uma colisão para criar uma bagunça na órbita baixa da Terra".

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Ladrões roubam mais de US$ 300 mil em produtos da Apple após quebrar parede de vidro com marreta

Posted: 04 Sep 2019 07:43 AM PDT

No início da manhã de terça-feira (3), seis pessoas invadiram duas lojas da Apple na Austrália quebrando o gabinete de vidro com uma marreta, segundo imagens de vigilância.

De acordo com um post no Facebook da Força Policial da Austrália Ocidental, uma dessas tentativas de roubo foi bem-sucedida, com o grupo saindo com mais de US$ 300.000 em produtos, a maioria iPhones.

A primeira tentativa ocorreu por volta das 2h15 em uma loja na Hay Street, de acordo com a polícia, quando o grupo quebrou o vidro para entrar a loja, mas saiu antes que pudessem roubar qualquer coisa devido a um táxi que passava.

“Sabemos que a presença do táxi fez com que o grupo fugisse do local”, disse o detetive-chefe de polícia Matt Whelan no vídeo.

O grupo seguiu para outra Apple Store nos subúrbios de Perth, ameaçou o segurança, quebrou a parede de vidro e roubou centenas de milhares de dólares em produtos, de acordo com a ABC Australia. Whelan disse no vídeo postado na página da força policial no Facebook que os produtos roubados foram efetivamente bloqueados.

“O fabricante sabe quais telefones foram roubados e as medidas de segurança serão ativadas, o que significa que esses telefones são inúteis”, disse ele. “Queremos que o público não gaste seu dinheiro suado em itens que não funcionam”.

Dois carros conectados aos roubos foram encontrados “queimados” nos subúrbios de Perth, informou a ABC.

Embora essa seja uma das tentativas mais destrutivas de roubar uma loja da Apple, não é a primeira e nem a mais proveitosa. Na véspera do Ano Novo, em 2013, vários indivíduos armados roubaram mais de US$ 1,32 milhão em produtos da Apple de uma loja de Paris várias horas após o fechamento, levando quase 40 minutos para mover itens do estoque para um carro de fuga. Em 2017, três caras roubaram até 313 dispositivos iPhone X que supostamente estavam em um caminhão da UPS fora de uma Apple Store em San Francisco durante o dia. Isso equivale a mais de US$ 370 mil. E talvez no roubo mais impressionante, quatro pessoas roubaram mais de US$ 27 mil em iPhones e MacBooks de uma Apple Store em Fresno, Califórnia, simplesmente correndo e pegando os dispositivos nas mesas de exibição. Tudo aconteceu em menos de trinta segundos.

“Ao apoiar ou comprar esses produtos do mercado negro, você está causando esses roubos porque está gerando um mercado em que as pessoas podem comprar tecnologia barata”, disse Whelan, informou a ABC News, “o que faz com que esse grupo de pessoas queiram fazer isso de novo”.

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Amazon quer implementar pagamentos por escaneamento da mão

Posted: 04 Sep 2019 06:38 AM PDT

A Amazon está “testando silenciosamente scanners que podem identificar a mão de um indivíduo como uma maneira de realizar compras”. O objetivo é implementá-los em lojas de varejo, especificamente em sua subsidiária Whole Foods, segundo um relato do New York Post na terça-feira (3).

De acordo com o Post, o sistema da Amazon (batizado de Orville) será sincronizado com o Amazon Prime e não precisará que o cliente faça contato físico com um scanner para cobrar automaticamente o cartão de pagamento vinculado. O Post diz que sua fonte descreveu um sistema “com precisão de um milésimo de 1%, mas os engenheiros da Amazon estão tentando melhorar para um milionésimo de 1% antes do seu lançamento” e capaz de concluir uma transação em “menos de 300 milissegundos". A Amazon quer testar o sistema em um número limitado de locais a partir do próximo ano como um prelúdio para instalá-lo em todas as lojas dos EUA, escreveu o Post.

Majd Maksad, CEO do site de finanças pessoais Status Money, disse ao Post que suspeita que a intenção da Amazon com o sistema é acelerar o tempo de pagamento, além de incentivar os compradores a abrirem suas carteiras um pouco mais: "As pessoas tendem a gastar mais quando não têm a experiência de tocar em algo tangível como dinheiro. A utilidade do dinheiro se torna mais efêmera".

Obviamente, vincular o sistema ao Prime também significa que a Amazon terá acesso a outro fluxo de dados biométricos sobre dezenas de consumidores nos EUA. Isso é algo que deve ser um pouco preocupante, já que a empresa já fornece um software de reconhecimento facial assustador, o Rekognition, para aplicação da lei com pouca supervisão; ela também sugeriu ao Serviço de Imigração e Controle Aduaneiro a usar esse sistema para direcionar e identificar imigrantes, bem como fez lobby contra leis que proíbem a coleta indiscriminada de biometria por parte dos empregadores. Também teve o que poderia ser descrito como um histórico subparcial de privacidade envolvendo o seu assistente de voz Alexa, que é indiscutivelmente um sistema de vigilância disfarçado de conveniência.

A pesquisadora de ética em tecnologia Stephanie Hare disse ao Post que suspeita que a Amazon tenha tomado a decisão de substituir os rostos por mãos porque “parece menos como uma foto de identificação”. Mas, para todos os efeitos, é uma forma de identificação, mas que não usa um rosto.

“Não comentamos rumores ou especulações”, disse um porta-voz da Amazon ao Post.

[New York Post]

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iPhone não tão caro da Apple deve só chegar em 2020

Posted: 04 Sep 2019 05:46 AM PDT

Desde 2016, quando a Apple trouxe o iPhone SE, surgem especulações de um smartphone da marca com preço mais acessível. Não poderia ser diferente esse ano, né? Rumores apontam que o iPhone não tão caro deve ser lançado ano que vem, durante o segundo trimestre.

De acordo com o jornal Nikkei Asian Review, a expectativa da Apple é retomar uma fatia de mercado com ticket intermediário ocupada pela Huawei, Xiaomi e Samsung em mercados como a China. O Verge aponta que as informações divulgadas pelo Nikkei são bem similares à uma reportagem do Economic Daily News publicadas no começo do ano.

Essa versão do iPhone ainda não tem nome definido, mas a expectativa é que tenha o visual do iPhone 8, com tela LCD de 4,7 polegadas e “a maioria dos mesmos componentes” presentes nos celulares que serão lançados neste ano. É provável que o celular tenha apenas uma câmera traseira e 128 GB de armazenamento.

Quando foi lançado em março de 2016, o iPhone SE tinha preço sugerido de US$ 399 (quando chegou ao Brasil em 2016, era vendido na loja oficial da maçã por R$ 2.699). A Apple ainda vende modelos mais antigos como o iPhone 8 (US$ 599) e iPhone 7 (US$ 449).

Atualmente, o iPhone XR – modelo mais acessível entre os lançamentos do ano – tem preço sugerido de US$ 749 na gringa e R$ 5.199 por aqui. O chute é que essa versão mais acessível do celular da Apple fique entre US$ 300 e US$ 450. Veremos.

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Golpista falsificou voz de CEO e fez outro executivo transferir 220 mil euros

Posted: 04 Sep 2019 04:16 AM PDT

O diretor-executivo de uma empresa de energia baseada no Reino Unido pensou que estava seguindo as ordens urgentes de seu chefe ao transferir uma grana para terceiros em março deste ano. Mas o pedido, na verdade, foi feito por um fraudador que utilizou uma voz sintetizada por inteligência artificial.

A reportagem do Wall Street Journal indica que o executivo acreditava estar falando com o CEO da empresa-mãe, baseada na Alemanha. A pessoa que ligou tinha um sotaque alemão e disse que ele precisava transferir € 220 mil (mais de R$ 1 milhão) para um fornecedor na Hungria dentro de uma hora.

A companhia de seguros da empresa, Euler Hermes Group SA, compartilhou informações sobre o crime com o WSJ, mas não revelou o nome das empresas envolvidas.

O especialista em fraudes da Euler Hermes, Rüdiger Kirsch, disse ao WSJ que vítima reconheceu a voz de seu superior porque havia um pouco de sotaque alemão e a mesma “melodia” da voz. Essa foi a primeira vez que a Euler Hermes lidou com clientes que sofreram fraudes que usaram imitação via inteligência artificial, uma espécie de deepfake de voz.

Kirsch disse à reportagem que o fraudador ligou para a companhia da vítima três vezes. Depois que a transferência foi realizada, o agente mal-intencionado fez uma segunda chamada e disse que o dinheiro tinha sido reembolsado. O hacker ainda ligou uma terceira vez para pedir outro pagamento.

Embora a mesma voz falsa tenha sido usada, a última chamada foi realizada com um número de telefone da Áustria e o “reembolso” não tinha se concretizado, então a vítima levantou suspeitas sobre a autenticidade do autor da chamada e não obedeceu.

A tecnologia de voz gerada por IA tem se tornado bastante realista nos últimos meses. Kirsch disse ao WSJ que acredita que um software disponível comercialmente tenha sido usado para facilitar a imitação do executivo.

Em maio, a empresa de IA Dessa liberou um deepfake de voz do podcaster Joe Rogan que era uma réplica quase perfeita do seu timbre grave. A imitação era tão parecida que um ouvinte de longa data teria dificuldade em distinguir entre o Joe Rogan real e o falso.

Quanto à grana roubada, aparentemente o dinheiro foi enviado para uma conta bancária na Hungria, transferido para uma conta no México e depois distribuído em vários outros locais. Nenhum suspeito foi identificado.

A Dessa demonstrou a tecnologia em uma publicação em seu blog que discutia as implicações sociais da tecnologia e sugeriu alguns exemplos de como as vozes falsas podem ser usadas, incluindo manipulação eleitoral, personificação de membros de famílias e obtenção de autorização de segurança.

O blog da companhia afirma que “nos próximos anos (ou até mais cedo), veremos a tecnologia avançar ao ponto em que apenas alguns segundos de áudio serão necessários para criar uma réplica fiel da voz de qualquer pessoa no planeta”.

O CEO da empresa de energia foi enganado dois meses antes do post da Dessa sobre deepfake de voz ter sido publicado.

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