quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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França promete proibir a Libra, moeda do Facebook, na Europa e sugere ‘moeda pública digital’

Posted: 12 Sep 2019 02:41 PM PDT

O governo francês promete impedir que a criptomoeda Libra, do Facebook, seja introduzida na Europa. Quem disse isso foi o ministro das Finanças francês Bruno Le Maire, que criticou a moeda digital em uma reunião da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em Paris hoje (12).

“Quero ser absolutamente claro: nessas condições, não podemos autorizar o desenvolvimento da Libra em solo europeu”, disse Le Maire na quinta-feira, de acordo com uma matéria da AFP .

Libra é a criptomoeda ou “moeda estável” planejada que o Facebook e outras organizações parceiras, sob o nome Libra Association, estão tentando lançar. O projeto vem encontrando oposição generalizada de legisladores e ativistas ao redor do mundo. De acordo com o plano atual, a Libra seria baseada em uma cesta de moedas internacionais, tornando-a mais parecida com os dólares da Disney do que com o Bitcoin. A Libra, ao contrário de criptomoedas como o Bitcoin, não seria extraída usando uma rede distribuída de computadores pessoais.

“Essa eventual privatização do dinheiro contém riscos de abuso de posição dominante, riscos à soberania e riscos para os consumidores e as empresas”, disse Le Maire, segundo a Reuters.

Le Maire disse que está conversando com o Banco Central Europeu sobre uma “moeda digital pública”, embora ainda não esteja claro como isso seria, mas abordaria a maior preocupação que os reguladores ao redor do mundo parecem ter com a Libra. A congressista democrata Alexandria Ocasio-Cortez comparou anteriormente o plano da Libra ao script, dinheiro emitido por empresas que só poderia ser gasto com a empresa emissora.

A Libra Association diz que o escrutínio de organizações internacionais é bem-vindo e que está trabalhando para tornar Libra um projeto que vale a pena.

“Os comentários de hoje do Ministro da Economia e Finanças da França enfatizam ainda mais a importância do nosso trabalho contínuo com órgãos reguladores e lideranças em todo o mundo”, disse Dante Disparte, chefe de políticas e comunicações da Libra Association, ao Gizmodo por e-mail.

"Nos quase três meses desde que a intenção de lançar o projeto Libra foi anunciada, nos tornamos o serviço de tecnologia fintech mais criticado do mundo. Nós consideramos esse escrutínio como algo bem-vindo e projetamos deliberadamente um lançamento a longo prazo para ter essas conversas, educar as partes interessadas e incorporar seus comentários em nosso projeto", continuou Disparte.

"A Libra Association e seus membros estão comprometidos em trabalhar com as autoridades reguladoras para realizarem uma implementação segura, transparente e focada no consumidor do projeto Libra. Reconhecemos que o blockchain é uma tecnologia emergente e que os formuladores de políticas devem considerar cuidadosamente como seus aplicativos se encaixam em suas políticas de sistema financeiro."

Le Maire tem recebido uma série de ameaças de morte nos últimos dias, incluindo uma carta com três balas enviadas ao Ministério das Finanças na terça-feira, mas parecem relacionadas a questões domésticas na França. E com o prazo para o Brexit pairando sobre todo o continente, é incrível que alguém tenha tempo para se concentrar na Libra do Facebook.

Mas certamente é bom saber que os reguladores europeus estão de olho na bola, já que os membros do Congresso nos EUA parecem resignados ao fato de que o dinheiro do Facebook se tornará realidade em breve, mesmo com as críticas contra o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, e sua "criptomáfia". Algumas pessoas já disseram que a Libra poderia ser uma ferramenta para terroristas, e mesmo isso não impedirá sua implementação.

"Alguns dizem que a inovação é sempre algo bom. A coisa mais inovadora que aconteceu neste século foi quando Bin Laden teve a ideia inovadora de atirar dois aviões em torres. Essa é a inovação mais significante, embora isso possa colocar os Estados Unidos mais em risco do que o atentado", disse o congressista Brad Sherman, da Califórnia, em julho, durante uma audiência do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara.

Caramba.

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Como a Uber pretende escapar da lei da Califórnia que diz que motoristas são funcionários da empresa

Posted: 12 Sep 2019 12:45 PM PDT

Depois que a Califórnia aprovou a AB5, uma lei projetada para forçar as empresas de tecnologia a tratar os trabalhadores da chamada “gig economy” (algo que pode ser traduzido como “economia do bico”) como funcionários e não freelancers ou terceirizados, a Uber tirou uma carta da manga para não seguir essa determinação.

A AB5 ameaça o modelo de negócios da Uber porque poderia potencialmente forçar a empresa a tratar sua frota de motoristas contratados como funcionários. Isso poderia dar a eles proteção trabalhista, incluindo salário mínimo, assistência médica, indenização por danos sofridos no trabalho e direito a se sindicalizar.

A situação é um pouco diferente no Brasil. Por aqui, o Supremo Tribunal de Justiça decidiu que a Uber não tem relação trabalhista com os motoristas. O ministro relator do caso no STJ escreveu que "motoristas de aplicativo não mantêm relação hierárquica com a empresa Uber, porque seus serviços são prestados de forma eventual, sem horários pré-estabelecidos, e não recebem salário fixo, o que descaracteriza o vínculo empregatício entre as partes", segundo a Agência Brasil.

Voltando para a Califórnia, a lei AB5 do estado tem uma lista de verificação de três partes aplicada pela Suprema Corte da Califórnia em 2018, chamada teste ABC, para definir se um trabalhador tem ou não vínculo com a empresa. Um desses três testes é que, para uma empresa classificar um trabalhador como terceirizado ou freelancer, esse trabalhador deve executar tarefas “fora do curso normal dos negócios da entidade contratante”.

A Uber é uma empresa que faz o aplicativo Uber. O aplicativo Uber tem várias funções. O núcleo dele — transporte compartilhado — gerou US$ 9,2 bilhões em receita no ano passado, muito mais do que em outros negócios, como aluguel de patinetes elétricos, delivery de alimentos e fretes em geral.

É óbvio que as pessoas que dirigem para os clientes da Uber estão envolvidas no "curso habitual" dos negócios da Uber. Também é óbvio que a Uber controla os termos de trabalho desses motoristas (classificações mínimas da Uber, preços e remuneração definidos pela Uber, etc.). Isso também vale para os outros negócios da empresa.

Mas a Uber pensa de uma maneira diferente. Na opinião dela, o “curso usual” dos negócios da Uber é uma “plataforma tecnológica para vários tipos diferentes de mercados digitais”. Segundo o New York Times, isso significa que ela não reclassificará sua força de trabalho e lutará nos tribunais contra qualquer tentativa de mudar isso:

A Uber disse na quarta-feira (11) que estava confiante de que seus motoristas manterão seu status independente quando a medida entrar em vigor em 1º de janeiro. "Várias decisões anteriores descobriram que o trabalho dos motoristas está fora do curso normal dos negócios da Uber, que serve como plataforma de tecnologia para vários tipos diferentes de mercados digitais ", disse Tony West, diretor jurídico da Uber. Ele acrescentou que a empresa “não era estranha a batalhas legais”.

Para classificar os motoristas como trabalhadores sem vínculo, disseram especialistas jurídicos, a Uber também teria que provar que não os direcionava nem os controlava, e que eles normalmente operavam com o negócio de condução de automóveis de maneira independente fora de seu trabalho na Uber.

Este é o típico discurso do Vale do Silício: a lei não se aplica a nós, porque não sei o quê, não sei o que lá, plataforma, não sei o que lá, marketplace, não sei o que lá, apps. O que o diretor jurídico da Uber, Tony West, não mencionou ao dizer que a empresa “não era estranha a batalhas legais” é que todas elas aconteceram porque a empresa sempre desconsiderou a lei.

Como a Harvard Business Review escreveu em 2017, o principal modelo de negócios da Uber é usar carros não comerciais regulares para evitar regulamentações que se aplicam a empresas regulares de táxi, incluindo regras sobre "seguro comercial, registro comercial, placas comerciais, carteiras de motorista especiais, checagens de antecedentes, inspeções rigorosas de veículos comerciais e inúmeras outras despesas".

Isso sem contar outras tentativas flagrantes de violar ou infringir a lei, como incentivar motoristas a operar ilegalmente em jurisdições onde é proibido, rastrear repórteres, desenvolver uma ferramenta "Greyball" para colocar reguladores na lista negra e impedi-los de chamar carros e alegações de suborno.

A Uber justificou esse comportamento de maneira consistente ao dizer que é uma empresa de tecnologia e isso de alguma forma significa que as leis relevantes não se aplicam a elas — e, como observou a HBR, desenvolvendo "capacidades distintas focadas em defender ilegalidade", incluindo extensos esforços de lobby em dezenas de estados tendo como objetivo se proteger de quaisquer consequências.

O que é diferente agora é que a Uber, que nunca obteve lucro apesar de todos os esforços para diminuir sua concorrência e deixar o máximo de custos possível para os motoristas, está começando a mostrar algumas rachaduras em sua fachada.

Após o IPO deste ano, o preço das ações despencou, e houve várias rodadas de demissões. Os carros autônomos necessários para tornar o Uber lucrativo não devem ser adotados no futuro próximo (se é que os carros autônomos tornariam a empresa rentável).

A lei AB5 tem o potencial de tornar todos esses problemas muito piores, então a Uber tem muitos motivos para combater a legislação com todas as suas forças. A lei não é autoexecutável, o que significa que motoristas e cidades terão que brigar contra a Uber em uma longa batalha legal. A vitória não é certa. Mas a Uber e duas outras grandes empresas econômicas, Lyft e DoorDash, aparentemente estão nervosas o suficiente com essas possibilidades. Elas estariam preparando US$ 90 milhões para apoiar uma iniciativa de votação que as isentaria efetivamente da AB5.

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Google vai passar a priorizar notícias originais em seu mecanismo de busca

Posted: 12 Sep 2019 12:16 PM PDT

Tem página pra burro na internet, e é muito fácil ficar perdido com o tanto de informações sobre um assunto ou saber qual é a fonte de determinado fato. Baseado nisso, o Google anunciou nesta quinta-feira (12) uma mudança no algoritmo de buscas que deve impactar diretamente sites jornalísticos.

De acordo com a empresa, conteúdos originais serão priorizados. Assim, dá a entender que o mecanismo de busca passará a destacar notícias que foram feitas antes, e não necessariamente quem fez o melhor trabalho de otimização. O objetivo, segundo o Google, é dar destaque para materiais feitos por "veículos da imprensa reconhecidos ou com um histórico de reportagens originais de alta qualidade".

Diz o Google em seu anúncio (destaque nosso):

Embora o Google costume mostrar as versões mais recentes e abrangentes de um assunto ao exibir os resultados de notícias, mudamos nossos produtos globalmente para dar destaque a artigos que identificamos como reportagens originais importantes. Essas reportagens podem passar mais tempo em uma posição de grande visibilidade. Graças a esse destaque, o usuário pode conferir o conteúdo original e também ter acesso a artigos mais recentes sobre o mesmo tema.

Ainda que a empresa reforce o compromisso em mostrar conteúdos originais, ela mesma afirma que é difícil definir uma "reportagem original" e que, por isso, seu trabalho "terá de continuar evoluindo para compreendermos o ciclo de vida das matérias".

Mesmo assim, o Google dá alguma ideia do que considera um bom conteúdo ao citar o seu documento com diretrizes de classificadores de busca (destaque nosso):

"Nela [nas diretrizes dos classificadores de busca], orientamos os classificadores a usar o grau mais elevado ("altíssima qualidade") para reportagens originais "que contenham informações que, de outro modo, não seriam conhecidas sem a existência daquele artigo. Reportagens originais, aprofundadas e investigativas exigem muita habilidade, tempo e esforço para serem produzidas"

No anúncio, o Google fala bastante do destaque na busca. No entanto, isso deve afetar também outros produtos da companhia, com o o app do Google notícias e o feed de descoberta.

No fim das contas, parece que o Google quer destacar o material de quem faz reportagens relevantes, e não de quem as reproduz, mas que talvez saiba manipular melhor as ferramentas de otimização para aparecerem com mais destaque. A mudança faz sentido, mas só com o tempo saberemos a efetividade disso na audiência dos sites.

A alteração na busca começa a funcionar a partir de hoje em inglês, e no Brasil essas mudanças devem ser disponibilizadas em breve.

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Novidades do iPhone 11 estavam no Android já há algum tempo

Posted: 12 Sep 2019 10:27 AM PDT

Semana de lançamento de três novos iPhone 11 e ainda há uma ressaca da fartura de informações sobre as novidades e não-novidades dos celulares da Apple. Sempre foi assim e parece não haver motivos para que seja diferente nos próximos anos, afinal, goste ou não, trata-se de um dos smartphones mais influentes do mercado.

Se essa influência deve se manter pelos próximos anos é uma incógnita, mas parece improvável que os aparelhos deixem os holofotes, muito embora esteja correndo atrás de seus pares. As novidades do iPhone 11 e iPhone 11 Pro são novidades apenas para quem permaneceu no ecossistema Apple – e olhe lá!

Fãs de Android ficam exasperados apontando características e recursos que já existem há meses ou até mesmo anos em smartphones concorrentes (ainda que muitas dessas funções estejam espalhadas em diferentes modelos, poucas vezes reunida tão bem num único aparelho). A crítica, porém, não é vazia: a empresa da maçã está atrasada.

O grande destaque do iPhone 11 Pro, as câmeras triplas, já aparecem em celulares Android há bastante tempo. O primeiro deles apareceu há 18 meses, quando a Huawei mostrou o P20 Pro – desde então, Galaxy S10, Note 10 e outros destaques topo de linha entraram na onda. Por mais que seja uma frase batida, preciso bater de novo na tecla de que quantidade não se traduz em qualidade (é só olhar para as dezenas de smartphones intermediários com múltiplas câmeras, mas que não têm um desempenho tão bom).

Além disso, os smartphone Pixel já mostraram que um processamento bem otimizado e alto poder de computação são mais do que suficientes para substituir uma lente extra, ficando atrás somente na versatilidade que um sensor grande angular ou com zoom óptico pode oferecer. Falando nisso, a Apple também alardeou a chegada de um modo de fotografia noturna, capaz de capturar mais detalhes e deixar fotos nítidas mesmo em ambientes escuros, mas o Pixel mandou um abraço.

Pesa em favor da Apple um histórico de competência em fotografia (demorou para que as concorrentes chegassem em uma qualidade refinada no modo retrato, que a empresa da maçã acertou a mão de primeira, por exemplo). Inclusive, talvez esse seja o único trunfo da Apple: a companhia costuma ser competente no que se propõe a fazer e, às vezes, supera a qualidade dos outros – ainda que isso venha se tornando mais raro.

Há incompetência também. Em pleno 2019 a Apple decidiu incluir um carregador rápido na caixa do iPhone 11 Pro de 18W (o iPhone 11 mais barato fica de fora dessa, e ele só contará com o velho carregador fininho de 5W). Nas concorrentes, essa prática é padrão há anos, mesmo em modelos mais baratos. Não consigo sequer considerar digerir um argumento de quem se coloque a favor da fabricante neste quesito.

Há, além disso, atrasos. Alguns mais justificáveis, outros menos. Há quem diga que a Apple está segurando algumas novidades para o modelo do ano que vem, mas, veja bem, esse argumento é repetido a cada ano. As novidades mais legais sempre ficam para o próximo ano e, se bobearem, daqui a pouco não vão conseguir alcançar.

Nesse quesito destaco a ausência de carregamento reverso, que poderia ser especialmente útil para quem mergulha no ecossistema da Apple com AirPods e Watch. Outra mudança considerável que poderia ter acontecido e já está sendo cogitada por analistas para 2020 é a adoção de um sensor de impressões digitais sob a tela para abandonar o FaceID e se livrar do notch (entalhe) na tela.

A companhia preferiu manter a biometria da face que, particularmente, sempre me foi muito conveniente. Para abrigar os sensores capazes de fazer a leitura rápida e precisa, a companhia não consegue abandonar o notch. Por outro lado, um celular quase que completamente sem bordas é sexy. Veja o Note 10, por exemplo.

O que é promissor nos novos iPhone 11

Existem adições muito bem-vindas aos novos iPhones: autonomia de bateria promissora (o iPhone XR mudou minha perspectiva sobre duração de bateria e a Apple parece ter ampliado a qualidade), o processador é superpotente e aparentemente muito capaz de lidar com toda a computação de fotografia, realidade aumentada e outras características, além do chip U1 que pode impulsionar um mercado de etiquetas de localização.

Apesar do atraso em determinados recursos, é importante pontuar que empresa costuma ter uma ótima integração entre hardware e software. Sem contar que o iOS 13, que será liberado a partir de 19 de setembro, conta com vários recursos de privacidade, possibilitando que o usuário tenha mais controle sobre seus dados pessoais.

A Apple tem fechado o seu cercadinho. Tem tido menos munição inovadora no hardware e vai apostando um software e serviços como Apple TV+, Arcade e Apple News+, na tentativa de reforçar o ecossistema e oferecer valor para os consumidores. Isso significa que os iPhone 11 e 11 Pro devem ser ruins? Longe disso. Mas significa que a companhia não está na crista da onda como ocorria há alguns anos.

Significa também que muitas das novidades interessantes dos smartphones, seja da Apple ou de outras marcas, não são essenciais. Essa época já passou – e um dos indícios é a tentativa de fabricantes emplacarem dispositivos dobráveis. Não tem muito para onde avançar – o que não é necessariamente ruim.

Cada um faz o que quiser com a sua grana, mas é evidente de que há poucos motivos para trocar de celular a cada ano. Não há espaço na lógica do mercado para alongar o período entre lançamentos (lembre-se que todas as marcas fazem lançamentos anuais, quase sempre com incrementos e poucas revoluções), mas pode haver espaço para o posicionamento – não necessariamente da Apple – de produtos mais longevos. Estamos numa era de poder de processamento incrível, baterias melhores, materiais mais resistentes, especificações astronômicas e, como o Google provou com a câmera dos Pixel, muito espaço para o software reinar.

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Alô, galera de TI: estes são os eventos de tecnologia que vão rolar ainda em 2019

Posted: 12 Sep 2019 09:00 AM PDT

Sim, já passamos da metade de agosto e a tendência é que os próximos meses passem ainda mais rápido. Mas isso não significa que o ano já acabou. Muito pelo contrário, tem muita coisa programada até o fim de 2019, principalmente eventos da área de tecnologia que valem a pena conferir. 

Tecnologia é sinônimo de mudanças constantes – tem sempre um dispositivo novo, uma ideia original, uma lei em discussão, um projeto em desenvolvimento. Por isso, os eventos são uma ótima forma de você ver o que o mercado tem de novo para oferecer, ouvir o que tem sido debatido, e trocar ideias com pessoas da área. Além de ter uma experiência diferente para sair da rotina, muitas oportunidades surgem dessas trocas.

Existem diversos tipos de evento, desde aqueles que debatem soluções corporativas para empresas como os mais informais, com shows e happy hour para reunir a comunidade hacker. Seja para aprender algo novo, buscar inspiração e soluções para seu negócio, impulsionar a carreira ou só interagir com a galera de tecnologia, os próximos eventos atendem a todos os públicos. Nós selecionamos aqui alguns dos principais para você já ir se programando:

BrazilJS

O BrazilJS é um evento anual que acontece em Porto Alegre sobre JavaScript. Um dos destaques da edição deste ano é o AfroTechBR International Meeting, idealizado pela AfroTechBR, que é uma comunidade de profissionais negros que atuam na área de tecnologia. Além deste debate, outras palestras também vão falar de temas como inteligência artificial, realidade virtual, ferramentas para otimizar códigos e o futuro do mercado de desenvolvimento web.
Onde: Porto Alegre (RS)
Quando:
22 a 24 de agosto

Hack Town 

Durante quatro dias de evento, o Hack Town 2019 promove mais de 600 palestras, shows e workshops na cidade de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais. O festival de inovação e criatividade vai receber não apenas executivos de empresas como IBM, TransferWise e Facebook para falar sobre tecnologia, como também contará com apresentações de música de bandas mais alternativas como Scalene e Plutão Já Foi Planeta.
Onde: Santa Rita do Sapucaí (MG)
Quando: 5 a 8 de setembro

PrograMaria Summit

Em sua segunda edição, o PrograMaria Summit é um evento que reúne mulheres da área de TI e empresas. Além das palestras, que neste ano abordarão temas como inteligência emocional, tendências de tecnologia e trilhas técnicas (front-end e back-end), o summit também tem uma feira de negócios e um “speed hiring”, em que será possível conversar diretamente com um representante das empresas participantes e, quem sabe, já sair do evento com um novo emprego.
Onde: São Paulo
Quando: 7 de setembro

Women Game Jam

A Women Game Jam é uma iniciativa muito bacana que busca dar mais visibilidade e incentivo ao público feminino, trans e não-binário que tem interesse em trabalhar na indústria de jogos. O evento desafia as participantes a criar um jogo digital ou analógico, utilizando o tema proposto no dia do evento, em 48h. Essa maratona de desenvolvimento ocorre simultaneamente em oito cidades do Brasil (Aracaju, Brasília, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Carlos, São Luís e São Paulo), além de cinco outros países (Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru). O objetivo é proporcionar um ambiente seguro e confortável para imergir no processo de criação de jogos, com espaço para aprendizado e networking.
Onde: Aracaju, Brasília, Novo Hamburgo, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Carlos, São Luís, São Paulo, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru
Quando: 13 a 15 de setembro

Mind The Sec

Em tempos em que não é possível falar de tecnologia sem pensar em privacidade, o Mind The Sec é um evento que se propõe a discutir Segurança da Informação e Tecnologia. Com foco em um público mais corporativo, os painéis e os expositores apresentam soluções de segurança para empresas que buscam se proteger no mundo digital.
Onde: São Paulo
Quando: 17 e 18 de setembro

Tech Women Rio

Em sua segunda edição, o evento Tech Women Rio terá como tema “Diversidade no Setor Tech: Mulheres em Cargos de Liderança“. Como você já deve ter imaginado, o objetivo é trazer mulheres da área de tecnologia para falar sobre suas experiências, incluindo conquistas e dificuldades encontradas, até chegarem onde estão hoje. As palestras, com cerca de 10 a 15 minutos de duração, têm o estilo TED Talks, para inspirar o público. Durante o evento, o público também terá oportunidades de interagir entre si por meio de algumas atividades propostas pela organização e fazer networking.
Onde: Rio de Janeiro
Quando:
24 de setembro

IT Forum

O IT Forum X é um dos principais eventos da área de tecnologia e traz uma programação para um público bem amplo. Para se ter uma ideia, a edição deste ano vai ter painéis para falar sobre comida do futuro, unicórnios brasileiros e uso da tecnologia para ressignificar carreiras. No caso, deste último, os palestrantes de destaque serão Karol Conka, Pyong Lee e Lázaro Ramos. É uma opção bem legal para acompanhar o que se anda discutindo sobre tecnologia e se inspirar com tanta coisa que acontece no mundo digital.
Onde: São Paulo
Quando: 16 e 17 de outubro

Latinoware

A ideia do Latinoware é discutir software livre, tecnologia abertas e segurança. Realizado em Foz do Iguaçu, no Paraná, o evento diz ser um dos principais da América Latina no ramo. O Latinoware, que está em sua 15ª edição, é realizado em três dias. Durante o período, os participantes podem assistir palestras, conhecer novas ferramentas, participar de sessões técnicas e conhecer casos de sucesso, apresentados por empresas e representantes de órgãos públicos de vários países da América Latina.
Onde: Foz do Iguaçu (PR)
Quando: 16, 17 e 18 de outubro

PyLadies BR Conf

A conferência PyLadies BR Conf é promovida pelo grupo internacional PyLadies, mantido pela Python Software Foundation. Como você já deve ter percebido, a missão é aumentar o número de mulheres na comunidade Python. Em sua segunda edição, o evento busca reunir as profissionais que já atuam na área de tecnologia há um tempo e inspirar aquelas que estão chegando e tem interesse nessa linguagem de programação.
Onde: São Paulo
Quando: 19 de outubro

Comet Competition

O Comet Competition é um concurso global de startups B2B que oferece prêmios em dinheiro, ações de Go to Market e financiamento a 64 provedores de softwares independentes. Serão 16 competições regionais, sendo que em cada uma delas um vencedor será premiado com US$ 100 mil em financiamentos para entrada de mercado e uma chance para concorrer a US$ 1 milhão no Cloud Summit em Miami entre os dias 12 e 14 de maio. Os três vice-campeões também receberão um financiamento de US$ 50 mil. As inscrições podem ser feitas até 30 de setembro pelo site e os vencedores serão anunciados entre 21 e 22 de outubro. Para serem elegíveis, as startups precisam ter receita inferior a US$ 10 milhões nos últimos 12 meses e modelo de negócio business-to-business.
Onde: São Paulo (evento de anúncio dos vencedores)
Quando: 21 e 22 de outubro (evento de anúncio dos vencedores. Inscrições vão até 30 de setembro)

PythonBrasil

PythonBrasil, como o nome já diz, é um evento sobre a linguagem de programação Python. Organizado pelo própria comunidade de programadores, o evento pretende oferecer seis dias de imersão para que os participantes possam contribuir para projetos de software livre, realizar treinamentos e se conectar com desenvolvedores renomados. Diferente de outros eventos mais voltados para o mercado, o PythonBrasil tem um foco maior em impacto social, contando com a participação de organizações como PyLadies e AfroPython.
Onde: Ribeirão Preto (SP)
Quando: 23 a 28 de outubro

FutureCom

Com o objetivo de discutir as transformações que a tecnologia promove nas relações do mercado, o FutureCom é um mega evento que conta com 12 auditórios para apresentar cases, workshops, palestras e debates sobre soluções nos setores de TI, Telecomunicações, Serviços Financeiros (Meios de Pagamento), Startups, Governo e Judiciário. Os dois keynote speakers confirmados para a edição deste ano são Christian Gebara, CEO da Telefônica Brasil, e Greg Peters, Chief Product Officer da Netflix. Se você está em busca de eventos com uma pegada mais "business", o FutureCom pode ser uma boa opção.
Onde: São Paulo
Quando: 28 a 31 de outubro

Security Leaders

Também com foco em segurança e privacidade, o congresso Security Leaders reúne empresas e especialistas em Segurança da Informação. A edição deste ano vai debater temas bem importantes e atuais, como Lei Geral de Proteção de Dados, Criação da Autoridade Nacional de Proteção de Dados, Vazamento de Informações Sensíveis, Respostas a Incidentes, Chegada do 5G e Novas Vulnerabilidades. O evento ainda conta com uma feira tecnológica para fornecedores exporem suas soluções em segurança da informação.
Onde: São Paulo
Quando: 29 e 30 de outubro

Big Data Week

Criada em Londres, em 2012, a Big Data Week é uma conferência internacional promovida em diversas cidades do mundo que reúne profissionais de Big Data Analytics. Em sua sexta edição na América Latina, o evento de São Paulo vai debater os avanços da Inteligência Artificial e Big Data, seus impactos nas corporações e as oportunidades de transformação digital. Além das discussões mais técnicas sobre cloud, integração, blockchain, Hadoop, Spark e bancos de dados in-memory, as palestras também vão abordar assuntos mais gerais – e polêmicos – como implicações da inteligência artificial na natureza e na existência humana.
Onde: São Paulo
Quando: 1 e 2 de novembro

Roadsec

Com o objetivo de celebrar a cultura hacker, o Roadsec é um grande festival itinerante que percorre diversas cidades do Brasil. A última a receber o evento este ano é São Paulo. Serão oito eixos de conteúdo para falar sobre hardware, software, ataque, defesa, ciência, sociedade, criptoativos, engenharia social, e mais. Um dos pontos legais é que o festival também tem uma feira de recrutamento. Ou seja, se você for participar, não esqueça de levar seu currículo! Você ainda pode aprender umas coisas bem legais e diferentes com as oficinas, que trazem desde Oculus Rift e Impressora 3D a Lock Picking e Lego Boost.
Onde: São Paulo
Quando: 23 de novembro

The Developers Conference

Outro evento organizado pela comunidade de desenvolvedores é o The Developers Conference. Em 2019, cinco cidades recebem o evento, sendo as últimas Recife e Porto Alegre. Programada para outubro, a próxima edição acontece em Recife e inclui em sua agenda temas variados, como Inteligência Artificial e Machine Learning, DevOps, Acessibilidade, Data Science, Blockchain, UX e Design Thinking, Arquitetura de Dados, entre outros. Para quem é da área de TI, esse evento é garantia de que você vai encontrar um pessoal mais técnico para falar sobre desenvolvimento de software.
Onde: Recife e Porto Alegre
Quando: 10 a 12 de outubro (Recife) / 27 a 30 de novembro (Porto Alegre)

PHP Conference

O PHP Conference é um evento também de caráter mais técnico dedicado à linguagem PHP. Os participantes podem se inscrever nos cursos ou apenas assistir às palestras. Os cursos são 100% práticos e têm duração de 8h. Na edição deste ano, os temas das aulas incluem: Criando Aplicações Híbridas com Ionic e Capacitor; Ataque e Auditoria de Containers Docker e Clusters Kubernetes; Laravel 5.8 (Loja Virtual), Um Salto em Sua Carreira de Desenvolvedor, entre outros.
Onde: Porto Alegre (RS)
Quando: 5 a 7 de dezembro

Startup Weekend

Startup Weekend é um evento global que acontece durante um fim de semana inteiro em que profissionais de diferentes áreas se reúnem em equipes com o desafio de criar uma solução para algum problema e sair com um projeto pronto no final do último dia. Além de receber mentoria de profissionais do mercado durante o desenvolvimento do projeto, o grupo deve apresentar a sua startup e todo o modelo de negócio aos jurados, podendo render alguns prêmios e investimentos. São várias edições em diferentes locais, basta acessar o site para consultar qual é o mais perto de você ou que te interessa mais. Se você tem uma ideia e quer transformar em startup, esse evento pode ser uma grande oportunidade. 

Wired Festival

Um evento ainda sem data para este ano, mas de grande relevância para o setor de tecnologia é o Wired Festival. Organizado pela Edições Globo Condé Nast e O Globo, a edição de 2019 deve ocorrer no final do ano no Rio de Janeiro. O conteúdo abordado segue a mesma linha da revista. Ainda não foi revelado qual será o foco deste ano, mas haverá a premiação "CreativeX", uma iniciativa em parceria com a Ambev que vai selecionar cases criativos nas categorias: Mundo Melhor; Uso Esperto de Dados; Entretenimento e Conteúdo de Marca; Pouca Grana, Resultados Rápidos; Experiência de Marca; e Comunicação Integrada de Marketing. O melhor case selecionado poderá escolher entre os seguintes prêmios para sua equipe de até cinco pessoas: assistir à próxima final do Super Bowl ou da NBA, ir ao SXSW, ou participar de um curso na Hyper Island Singapore.
Onde: Rio de Janeiro
Quando: ainda sem data

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São Paulo começa a testar pagamento de tarifa de ônibus com tecnologia de aproximação

Posted: 12 Sep 2019 08:52 AM PDT

Em parceria com a Prefeitura de São Paulo, a MasterCard vai começar a implantar o pagamento por aproximação nos ônibus da cidade. Assim, para aqueles momentos em que você não tem dinheiro na carteira e está sem saldo no bilhete, será possível simplesmente encostar o seu cartão de crédito, débito ou pré-pago no validador perto da catraca para pagar a passagem.

Para quem já tem o cartão cadastrado em smartphones, smartwatches ou pulseiras de pagamento com conectividade via NFC, será ainda mais fácil, podendo aproximar o próprio dispositivo. Segundo a assessoria de imprensa do SPTrans, serão aceitas as bandeiras Mastercard e Visa, sendo que os cartões com bandeira Elo estão em processo de inclusão.

O projeto ainda está em sua fase inicial e, neste primeiro momento, cerca de 200 ônibus municipais que operam em 12 linhas da cidade receberão a tecnologia. A partir de 14 de setembro, você vai poder testar esse novo meio de pagamento nas seguintes linhas:

2590/10 — Pq. D. Pedro II/União de Vl. Nova

4031/10 — Metrô Tamanduateí/Pq. Sta. Madalena

6030/10 — Term. Sto. Amaro/UNISA-CAMPUS 1

917M/10 — Metrô Ana Rosa/Morro Grande

2002/10 — Term. Bandeira/Ter. Pq. D. Pedro II

715M/10 — Lgo. da Pólvora/Jd. Maria Luiza

908T/10 — Butantã/Pq. D. Pedro II

9300/10 — Ter. Pq. D. Pedro II/Ter. Casa Verde

9500/10 — Pça. Do Correio/Term. Cachoeirinha

5129/10 — Term. Guarapiranga/Jd. Miriam

807M/10 — Shop. Morumbi/Term. Campo Limpo

675R/10 — Metrô Jabaquara/Grajaú

Segundo comunicado da Mastercard, o objetivo é "democratizar a alternativa para os cidadãos da capital” e “simplificar o trajeto para os mais de 2 milhões de turistas estrangeiros que visitam a cidade". Os cartões emitidos fora do país também serão aceitos.

De fato, existem algumas limitações que indicam que o projeto tem como foco atender estrangeiros. Nesta fase inicial do projeto, por exemplo, “não haverá integração tarifária com outros ônibus ou com os sistemas de trilhos”, explica o SPTrans. Para quem é estudante, não será possível utilizar o benefício com o pagamento via NFC – será cobrado o valor inteiro de R$ 4,30.

Também haverá um limite de compra de 5 passagens em meia hora e 10 passagens por dia durante a fase piloto. Sobre os cartões que possuem função débito e crédito, o SPTrans afirma que o tipo de cobrança “depende da aplicação principal do banco ou emissor do seu cartão”.

Perguntamos ao Nubank como isso iria funcionar, e eles explicaram o seguinte: por padrão, o pagamento é feito na função crédito. Caso a pessoa tenha habilitado o contactless para fazer compras no débito, a tarifa será descontada na Nuconta da pessoa. À princípio não será possível mudar o padrão, mas a fintech diz que trabalha para tornar essa decisão mais flexível.

São Paulo não é a primeira cidade brasileira a implantar essa tecnologia no transporte público. Em abril deste ano, o MetrôRio, empresa de metrô do Rio de Janeiro, firmou uma parceria com Visa, Cielo, Banco do Brasil e Bradesco para que usuários do metrô pudessem pagar a passagem por aproximação nas catracas. De acordo com a Visa, o número de transações realizadas utilizando esse meio de pagamento vem crescendo quase 60% a cada mês desde a sua implantação.

A iniciativa chega em um momento de discussões sobre o futuro do transporte público em São Paulo. Na semana passada, motoristas e cobradores de ônibus entraram em greve e protestaram contra cortes de linhas e frotas de ônibus. De acordo com a Folha de S.Paulo, a prefeitura havia defendido que "um novo desenho de linhas na cidade é necessário para trazer mais eficiência e menor custo". O pagamento por aproximação parece ser uma dessas medidas, visto que torna a função do cobrador cada vez mais obsoleta.

Atualizado às 14h45 com informações do SPTrans

Atualizado às 16h32 com informações sobre o Nubank

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Astrônomos podem ter encontrado outro objeto interestelar

Posted: 12 Sep 2019 08:04 AM PDT

Um astrônomo amador pode ter detectado um objeto de fora do nosso sistema solar, de acordo com um anúncio do Minor Planet Center.

Os astrônomos viram o primeiro objeto interestelar conhecido, chamado 'Oumuamua, em 2017. Sua órbita hiperbólica indicava que ele chegara de longe e não voltaria. Milhares de especulação surgiram sobre o que o objeto poderia ser, especulações essas que, é claro, incluíam alienígenas. O objeto recém-descoberto seria o segundo visitante interestelar – mas ainda há muito a ser observado.

Um astrônomo amador chamado Gennady Borisov viu o objeto pela primeira vez em 30 de agosto, usando um telescópio que ele próprio construiu. Outras observações (e muita atenção da mídia) se seguiram. Hoje, o Minor Planet Center do Center for Astrophysics divulgou um comunicado oficial sobre o objeto, agora chamado provisoriamente de C/2019 Q4 (Borisov). Se os cientistas confirmarem sua natureza interestelar, ele receberá um novo nome que começa com 2I, denotando-o como o segundo objeto interestelar.

A partir de mais observações do objeto, os cientistas começaram a calcular a forma de sua órbita. Esses cálculos parecem revelar que a trajetória tem uma forma hiperbólica – em vez da forma elíptica que caracteriza as órbitas das coisas que circundam o Sol. A trajetória sugere que o objeto acabará saindo do sistema solar, para nunca mais retornar.

A astrônoma Michele Bannister, do Centro de Pesquisa em Astrofísica da Queen’s University, tuitou que outros objetos já foram considerados inicialmente como órbitas hiperbólicas, apenas para serem identificados mais tarde como órbitas mais típicas quando foram feitas mais observações.

“Outras observações são claramente muito desejáveis”, diz o comunicado do MPC.

Matthew Holman, diretor do MPC, disse ao Gizmodo que o objeto está próximo do Sol no céu quando visto da Terra, tornando difícil de observar, e os astrônomos devem ter cuidado com os possíveis efeitos que a atmosfera possa ter em qualquer observação.

Objetos interestelares são empolgantes, uma vez que presumivelmente carregam informações sobre como as coisas se parecem em outros lugares da galáxia. O primeiro visitante interestelar, ‘Oumuamua, trouxe muita emoção; para alguns, sua estranha forma de charuto parecia quase impossível.

Esse novo objeto certamente atrairá muita atenção do público e especulações (e, certamente, mais discussões sobre alienígenas). Mas ele é especialmente empolgante porque os astrônomos poderão fazer comparações entre ele e ‘Oumuamua. As observações iniciais já revelam que o objeto é um cometa ativo com uma grande atmosfera temporária, ou coma (nuvem de poeira e gás que circunda o núcleo de um cometa), disse Holman.

"Caso não desapareça ou se desintegre inesperadamente, esse objeto deve ser observado por pelo menos um ano", diz o comunicado. Estamos ansiosos para saber mais sobre esse visitante em potencial nos próximos meses.

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MIT cria tinta que muda de cor e pode ser reprogramada com a luz para mostrar diferentes imagens

Posted: 12 Sep 2019 06:09 AM PDT

Pesquisadores do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial do MIT se inspiraram em criaturas como os camaleões para desenvolver uma nova tinta spray capaz de mudar de cor, desenho e padrão ao ser exposta a diferentes comprimentos de onda de luz.

O sistema, que os pesquisadores batizaram de PhotoChromeleon, utiliza uma série de corantes (que funcionam de um jeito similar aos óculos que se escurecem sozinhos na luz do sol) que podem ser aplicados a praticamente qualquer objeto, utilizando métodos comuns de pintura como pincéis ou sprays.

A tinta foi criada misturando corantes fotocrômicos ciano, magenta e amarelo para criar uma solução única que funcionasse como uma tinta, mas que só fosse visível ao ser exposta a um tipo de luz muito específico.

Cada um dos corantes reage a diferentes comprimentos de onde de luz, o que significa que há diferenças quando se usam três fontes de luz. Deste modo, os pesquisadores conseguem ativar e desativar seletivamente as cores e produzir tons específicos, padrões complexos e até mesmo imagens de alta resolução.

Uma vez que um objeto, como um tênis ou uma capinha de celular, é pintado, ele é colocado em uma caixa com um projetor e luz UV. O projetor joga imagens pré-determinadas e padrões no objeto em diferentes comprimentos de onda para ativar as cores da tinta, enquanto a luz UV a restaura, apagando todas as cores e desenhos.

Dependendo do tamanho e formato do objeto, e a complexidade do desenho que é reproduzido, o processo de ativação pode demorar entre 10 a 40 minutos.

Os pesquisadores do MIT ainda estão tentando recriar corantes fotocrômicos que combinem todas as cores utilizadas no processo de pintura moderno. Eles estão perto disso, mas não conseguem imprimir coisas como fotos.

O time está cogitando colaborar com cientistas de materiais para melhor o espectro de cores de seus corantes, o que abriria o leque de opções de aplicação a incontáveis produtos, desde a camuflagem para veículos militares que poderia ser atualizado para combinar com novos ambientes; roupas que poderiam ser personalizadas rapidamente ou até mesmo mudar a cor de um carro quando você se cansar dele.

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Vapor de água foi detectado em potencial planeta habitável

Posted: 12 Sep 2019 05:33 AM PDT

Pela primeira vez, astrônomos detectaram vapor de água na atmosfera de um exoplaneta rochoso. De forma intrigante, o planeta está em uma zona habitável de sua estrela, tornando-o um dos possíveis lugares na galáxia para se procurar sinais de vida extraterrestre.

Localizado a uma distância de 110 anos-luz, o planeta K2-18b foi descoberto pelo observatório espacial Kepler em 2015. Escaneamentos preliminares do exoplaneta sugeriram que ele era uma superterra — um planeta rochoso e maior que a Terra e que tinha uma atmosfera. Estas observações, mais o fato de o K2-18b estar em uma zona habitável — um lugar especial onde a água pode persistir como líquido —, fizeram os estudos sobre ele avançarem.

Usando o telescópio espacial Hubble, uma equipe da UCL (Universidade College London) executou uma pesquisa espectográfica no K2-18b, resultando na detecção de uma assinatura de água distinta. Detalhes desta importante descoberta foram publicados nesta quarta-feira (10) na revista Nature.

"É a primeira detecção de vapor de água em um planeta que não é um gigante de gás”, disse o astrônomo da UCL, Angaelos Tsiaras, um dos coautores do estudo, durante uma conferência por telefone. "Esta é a primeira detecção do tipo — um planeta orbitando dentro da zona habitável — e o primeiro planeta que conhecemos fora do sistema solar a ter água nele", disse. "É o melhor candidato para habitação que conhecemos até o momento".

Vapor de água água já foi detectado em exoplanetas antes, mas apenas em gigantes de gás. Há uma pequena possibilidade de que o K2-18b seja um gigante de gelo, na verdade parecido com Urano ou Netuno, mas a grande probabilidade é que ele seja um superterra. Astrônomos podem apenas ver a atmosfera superior deste exoplaneta, mas ele tem duas vezes o tamanho e oito vezes a massa da Terra. É importante notar que ele tem uma densidade parecida com a de Marte, que é três vezes maior que a de um gigante de gás. Isso levou os cientistas a concluírem que o K2-18b é provavelmente terrestre em sua natureza, contendo um núcleo rochoso e sólido.

O K2-18b orbita em volta de uma estrela anã vermelha, e leva apenas 33 dias pra o planeta orbitar sua estrela hospedeira. Com tal proximidade, pode parecer que o K2-18b não faça parte da zona habitável, mas como as estrelas anãs vermelhas emitem baixos níveis de radiação, a zona habitável delas é muito mais próxima comparado com sistemas como o nosso. o K2-18b recebe um nível de radiação parecido com o da Terra, e tem temperaturas parecidas com as que temos por aqui, observaram os cientistas na conferência.

Infelizmente, exoplanetas em órbita de estrelas anãs vermelhas costumam ser péssimos candidatos para "habitabilidade", devido à propensão desse grupo de estrelas a produzir explosões solares poderosas e frequentes. Como Tsiaras apontou na conferência, as condições no K2-18b provavelmente são "mais hostis" em comparação com a Terra.

As observações do Hubble resultaram em um sinal de água distinto, mas os pesquisadores da UCL não estavam certos sobre a quantidade de água compactada na atmosfera do K2-18b, ou se existe água líquida na superfície. Usando uma série de modelos, os cientistas mostraram que a atmosfera do K2-18b poderia conter apenas 0,01% de água ou até 50%.

Isso é obviamente uma grande discrepância.

A razão para essa faixa incomumente ampla, explicou a coautora do estudo Giovanna Tinnetti em resposta a uma pergunta do Gizmodo, é que o Hubble só conseguiu detectar o sinal espectográfico da água e que "não é fácil quantificar a quantidade de água comparado com o de outras moléculas". Mas o sinal de água é "muito forte", disse Tinetti na conferência de imprensa, independente da quantidade. Pesquisas futuras se concentrarão em diminuir essa grande variação, disse ela.

Uma característica interessante das superterras é que a maioria delas é muito provavelmente um mundo aquático — planetas terrestres cobertos por um oceano global profundo. Quando o Gizmodo perguntou a Tinetti sobre o potencial do K2-18b ser um mundo de água, ela disse que há uma "grande possibilidade", considerando os resultados dos modelos, mas os dados atuais não podem confirmar nem descartar esse cenário.

Li Zeng, um cientista planetário de Harvard e que não estava envolvido no estudo, disse que os resultados não apresentaram "nenhuma surpresa", pois se espera que muitos exoplanetas semelhantes em tamanho ao K2-18b tenham água "como um dos principais constituintes de seus interiores", disse ele ao Gizmodo por e-mail. A nova pesquisa, segundo ele, é consistente com seu próprio trabalho. No início do ano, ele e um colega apresentaram evidências de que planetas aquáticos provavelmente contarão com oceanos que têm centenas — ou até milhares — de quilômetros de profundidade.

Além da água, o Hubble também detectou traços de hidrogênio, uma observação que intrigou Tom Louden, físico da Universidade de Warwick e especialista em atmosferas exoplanetárias. Louden disse que os resultados do novo artigo "são certamente emocionantes" e "bastante significativos na determinação da história evolutiva das atmosferas de exoplanetas". Ao mesmo tempo, no entanto, as novas descobertas podem representar um golpe no potencial do planeta de promover a vida, disse Louden, que não tem relação com esta nova pesquisa.

"Os resultados sugerem que o planeta K2-18b manteve parte, ou talvez toda, sua 'atmosfera primária' de hidrogênio e hélio que o planeta [coletou] durante sua formação", disse Louden em um e-mail ao Gizmodo. "Isso indica que a radiação da estrela não tem sido muito feroz ou eficiente na remoção de sua atmosfera, o que pode ser uma boa notícia para muitos planetas semelhantes à Terra que esperamos existir ao redor de estrelas desse tipo, pois pode significar que suas atmosferas podem permanecer estáveis".

Ao mesmo tempo, essas notícias são potencialmente ruins para a habitabilidade. Se a "maioria dos planetas nasce como uma grande atmosfera de hidrogênio e hélio da qual eles não conseguem se livrar, isso pode dificultar o desenvolvimento de uma vida complexa — simplesmente não sabemos o suficiente nesse estágio", afirmou.

Durante a coletiva de imprensa, Ingo Waldmann discutiu como a presença de games primordiais no K2-18b poderia afetar a capacidade do planeta de promover a vida.

"As atmosferas de hidrogênio podem ser habitáveis", disse ele, acrescentando que não há razão para sugerir que esse não seja o caso com base em modelos teóricos. Nossos preconceitos sobre a habitabilidade, observou, são atualmente muito "centrados na Terra", o que é razoável, considerando que a Terra é o único planeta habitável que conhecemos. Consequentemente, Waldmann disse que pesquisas futuras podem investigar a habitabilidade no contexto de atmosferas ricas em hidrogênio.

Claramente, o K2-18b apresenta certa incerteza em termos de sua capacidade de hospedar a vida. Como a Terra, possui clima temperado, núcleo rochoso e água. Por outro lado, o K2-18b está em órbita em torno de uma anã vermelha potencialmente hostil em sua atmosfera que está cheia de gases primordiais — sem mencionar seu grande tamanho e massa em comparação com a Terra, uma variável desconhecida no que diz respeito à habitabilidade.

Este exoplaneta é um assunto fantástico e tentador para pesquisas futuras, mas uma coisa permanece bastante clara: a busca por um planeta verdadeiramente parecido com a Terra continua.

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Como navegar anonimamente em seu telefone

Posted: 12 Sep 2019 04:15 AM PDT

Manter a sua navegação anônima é tão importante em seu telefone quanto em seu laptop ou desktop – se você quiser bloquear anúncios, impedir que empresas de tecnologia tracem o seu perfil ou apenas queira manter seu histórico de navegação para si mesmo. Você não quer deixar sua privacidade à deriva, especialmente considerando que todos nós usamos nossos telefones para navegar mais e mais hoje em dia.

Tenha em mente que você tem diferentes tipos de "anonimato" a considerar. Há anonimato local, onde sua navegação não é gravada no seu dispositivo, mas pode ser registrada por sites e anunciantes; Em seguida, há anonimato de rastreamento, onde sites e anunciantes são impedidos de perseguir você pela internet.

Os serviços de VPN se concentram em um tipo diferente de privacidade no nível de conexão real com a internet, tornando sua navegação mais privada e menos fácil de rastrear, sem ser completamente anônimo. Nós cobrimos todas essas diferentes áreas abaixo.

Apenas tenha em mente que é difícil permanecer realmente anônimo se você precisar entrar em serviços na internet, da Amazon ao Facebook. Você pode limitar quantos dados seus são coletados por esses sites até certo ponto, mas eles saberão que você fez login e o que fez enquanto estava online, independentemente de quantas precauções você tenha tomado.

Ativar o modo de navegação anônimo

Modo anônimo no Android e no iOSO modo anônimo e o privado podem proteger você… até certo ponto. Captura de tela: Gizmodo

Para uma maneira rápida e fácil de tornar sua navegação em dispositivos móveis mais privada, ative o modo de navegação anônima no navegador: Nova guia anônima no menu do Chrome no Android e Privada na tela de visão geral das guias no Safari no iOS. Seu histórico de pesquisa e navegação e todos os cookies que você coletou, são apagados quando a guia é fechada.

Este modo não o torna completamente anônimo – seu provedor de serviços de internet ainda poderá monitorar o que você está fazendo se estiver conectado à sua rede, então use como um método rápido e fácil de evitar deixar rastros em seu telefone ou tablet. E não faça login em nenhum lugar, pois isso acaba com o propósito do modo anônimo.

Se você fizer login no Google ele vai saber o que você está procurando e onde você está olhando. Lembre-se de que os profissionais de marketing geralmente reúnem informações coletadas de sites diferentes. Portanto, assim que você faz login em qualquer lugar, é como se estivesse tirando seu disfarce para o mundo todo ver quem você é.

Ajustar as configurações de navegação no Chrome

Configurações de privacidade do Chrome para AndroidImpeça que o Chrome e a internet em geral coletem dados sobre você. Captura de Tela: Gizmodo

Se você quiser continuar com seu navegador padrão no Android, terá que conhecer algumas configurações e ajustes, além do incógnito e modos privados que já mencionamos. Abra a opção Configurações no Google Chrome e você terá acesso a diversas ferramentas para limitar o que o Google e a internet em geral podem descobrir sobre você.

Toque em Privacidade e você pode impedir que o Chrome use sua navegação anterior para fazer sugestões sobre o que fazer em seguida. Também é possível limitar as informações que os sites podem descobrir sobre você (incluindo se você tem ou não métodos de pagamento configurados em seu telefone). Use Limpar dados de navegação, entretanto, para limpar o histórico dos sites que você visitou, junto com os cookies que os sites deixaram e muito mais.

Com as configurações do site e cookies, é possível limitar a forma como os anunciantes de terceiros podem rastreá-lo em vários sites enquanto você está em seu smartphone ou tablet e limitar quais sites podem identificar sua localização: verifique se a caixa Bloquear cookies de terceiros está marcada para fazer isso. É claro que, sempre que você faz login no Google Chrome, o Google coleta dados sobre o que você está fazendo e os sites que você visita, veja aqui como limitar isso.

Ajustar as configurações de navegação no Safari

Configurações de privacidade do Safari para iOSO Safari bloqueia a maioria dos seus dados de navegação para os seus dispositivos. Captura de tela: Gizmodo

Os cookies de terceiros são bloqueados por padrão no Safari no iOS. Se você abrir o Safari partir da tela Ajustes do iOS, verá que a opção Bloquear compartilhamento de informações de navegação entre sites esteja ativada. Assim como no Chrome no Android, você também pode optar por Bloquear todos os cookies, embora isso possa adicionar bastante tempo à sua navegação, se você costuma ficar muito tempo fazendo login em sites.

Em termos do que o Safari guarda sobre você, você pode desligar Sugestões de busca, Sugestões do Safari e Pré-carregar Mais Relevante se não quiser que o navegador questione as suas buscas. Sendo um software da Apple, quer dizer que não está vinculado a nenhum perfil pessoal que a Apple tenha sobre você na nuvem, mas é sincronizado em todos os dispositivos em formato criptografado.

Para limpar todos esses dados de navegação salvos existentes, incluindo cookies e seu histórico de navegação, role para baixo até a parte inferior da página de configurações do Safari e toque em Limpar Histórico e confirme a ação. Seu histórico será apagado de todos os dispositivos sincronizados com sua conta do iCloud.

Mude de navegador

Captura de tela do navegador Tor para AndroidO navegador Tor acabou de chegar ao Android. Captura de Tela: Gizmodo

Quem acabou de chegar no Android é o navegador Tor. Como a sua versão de desktop, ele foi desenvolvido especificamente com privacidade e segurança em mente. O Projeto Tor é dedicado a permitir o anonimato online, roteando o seu tráfego por meio de conexões criptografadas e servidores próprios, tornando muito difícil para qualquer outra pessoa ficar de olho em você.

Ele também restringe severamente o tipo de scripts de segundo plano que os anunciantes e coletores de dados em geral adoram –os cookies são isolados e removidos após cada sessão de navegação, rastreadores de terceiros (que o monitoram em vários sites) são bloqueados e o navegador também toma medidas para impedir que os sites identifiquem você através do seu dispositivo e informações do navegador.

O navegador Tor não é de forma alguma o único navegador focado em privacidade nas lojas de aplicativos Android e iOS. Brave (Android ou iOS) foi projetado especificamente para bloquear propagandas e rastreamento de publicidade, deixando você com uma experiência de navegação limpa e enxuta. Como o Tor, ele bloqueia o rastreamento entre sites e a impressão digital do dispositivo, que podem ser usados ​​para identificá-lo, mesmo se você não estiver logado em nenhum lugar.

Navegador BraveBrave é outra opção para a privacidade. Captura de tela: Gizmodo

Você também tem o mesmo modo de navegação privada disponível em outros navegadores, uma configuração para forçar Conexões HTTPS sempre que possível (que é mais seguro que o HTTP) e recursos para economizar bateria e uso de dados também. Basta tocar no ícone do Brave na barra de ferramentas para controlar o que é e o que não é permitido em um site (convém considerar a permissão de anúncios em sites que você gosta e quer apoiar).

O mecanismo de busca focado na privacidade DuckDuckGo tem seu próprio navegador para Android e iOS que usa a mesma abordagem do Brave –embora mantenha o DuckDuckGo como seu mecanismo de pesquisa padrão em vez do Google. Outro truque interessante é a maneira como ele dá a cada site que você visita uma classificação de privacidade, para que você possa rapidamente ver como determinados sites (e seus anunciantes) estão rastreando você.

Devemos mencionar também o Firefox Focus (Android e iOS), que vai além do padrão do Firefox para bloquear automaticamente anúncios e rastreadores, além de oferecer opções fáceis para apagar seu histórico de navegação (ou não permitir que ele seja criado em primeiro lugar). Não é tão abrangente quanto os outros navegadores que mencionamos, mas é muito fácil de usar.

Instale uma VPN

Configuração de VPN no Android e no iOSHoje em dia, o Android e o iOS são configurados para lidar com VPNs com o mínimo de problemas. Captura de Tela: Gizmodo

Para conseguir proteção extra contra qualquer um que esteja bisbilhotando suas atividades online –de hackers a autoridades locais– instale uma VPN (Rede Privada Virtual) no seu telefone ou tablet. Lembre-se de que as VPNs se concentram principalmente em disfarçar sua navegação e localização do mundo e para conseguir melhores resultados de anonimato (em termos de anúncios e rastreadores da Web), é necessário usá-las juntamente com os outros métodos mencionados.

Você tem uma série de opções gratuitas e pagas para escolher: Não faremos um guia completo aqui, mas sempre vale a pena pagar por um serviço melhor. Se você precisar ocasionalmente anonimizar sua navegação, TunnelBear, Windscribe e o Hotspot Shield oferecem serviços VPN amplamente recomendados e gratuitos (embora limitados) para dispositivos móveis.

As VPNs são ainda mais fáceis de configurar no celular do que na área de trabalho: as telas relevantes estão em Geral e VPN nas Configurações do iOS e em Rede e Internet e VPN nas Configurações do Android. A maioria dos aplicativos o levará passo a passo pelo processo de instalação e, com a VPN em funcionamento, você poderá usar qualquer navegador que preferir para navegar na web.

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