terça-feira, 15 de outubro de 2019

Gizmodo Brasil

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O novo objeto interestelar Borisov parece surpreendentemente familiar

Posted: 14 Oct 2019 03:02 PM PDT

Novos resultados mostram que o segundo visitante interestelar já observado é um objeto surpreendentemente familiar, de acordo com uma nova pesquisa.

Os cientistas anteciparam a chegada de um objeto de fora do nosso sistema solar por décadas, mas o primeiro documentado, 1I/'Oumuamua, foi contra todas as expectativas: era um asteroide, não um cometa. O segundo, chamado 2I/Borisov e que foi visto em agosto, parece muito mais em linha com as nossas expectativas.

"’Oumuamua parecia um asteroide, mas Borisov é um cometa – tem uma cauda longa e definida e um coma no meio”, disse o autor do estudo Michał Drahus, astrônomo da Universidade Jagiellonian, na Polônia, ao Gizmodo. “Isso é importante, porque muitos especularam que o espaço interestelar deveria ser ocupado principalmente por cometas”.

Geralmente, asteroides são objetos rochosos que se formam mais perto de sua estrela mãe. Os cometas, em vez disso, são objetos gelados que se formam mais longe de sua estrela. Os dois diferem na composição elementar, bem como na forma como aparecem quando vistos da Terra; quando um cometa se aproxima de uma fonte de energia como o Sol, ele se aquece e o gelo vira gás e poeira, transformando-se em um coma semelhante a uma atmosfera e em uma cauda difusa. Os astrônomos assumiram que objetos interestelares seriam mais como cometas, uma vez que, logicamente, um sistema solar teria mais probabilidade de perder seus objetos mais externos para o espaço.

Mas quando o primeiro objeto interestelar, ‘Oumuamua, chegou em 2017, surpreendeu totalmente os cientistas. Ele parecia não ter um coma ou uma cauda (embora o debate tenha continuado por algum tempo sobre ele ser realmente um cometa ou um asteroide).

Cometa Borisov, fotografado pelo telescópio Gemini North. Imagem: Observatório Gemini/NSF/AURA

Quando o astrônomo amador Gennady Borisov avistou o novo objeto em 30 de agosto, outros astrônomos de todo o mundo acompanharam ansiosamente para ver se o segundo objeto interestelar traria mais surpresas ou se provaria que ‘Oumuamua é um ponto fora da curva. Uma equipe de cientistas da Polônia e da Holanda observou o objeto com o telescópio William Herschel nas Ilhas Canárias e o telescópio Gemini North no Havaí. E, além de sua órbita demonstrar que ele se originou fora do sistema solar, o cometa 2I/Borisov era "normal", de acordo com os novos resultados publicados na Nature Astronomy. 

“Borisov é um objeto que parece surpreendentemente familiar”, disse Drahus ao Gizmodo. Além de sua trajetória incomum no espaço, o objeto é indistinguível dos cometas típicos do sistema solar – o que torna ‘Oumuamua ainda mais interessante, uma vez que era claramente pouco familiar.

Mas essas são apenas estimativas iniciais. Há muitas outras medidas que os cientistas esperam fazer. A espectroscopia, ou os comprimentos de onda da luz que o objeto emite, bem como observar como o brilho muda ao longo do tempo, pode fornecer pistas sobre os tipos de material no cometa. Felizmente, o cometa foi visto em sua entrada, o que dará aos cientistas mais tempo para estudá-lo antes de ele deixar o sistema solar.

O cometa 2I/Borisov certamente não será o último objeto interestelar que veremos. Os cientistas estimam que a tecnologia humana é capaz de detectar um objeto interestelar por ano, de acordo com o novo artigo. Esperamos aprender muito mais sobre esses objetos estranhos em breve.

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ROG Phone II, o smartphone gamer da Asus, vai chegar ao Brasil junto com o Zenfone 6

Posted: 14 Oct 2019 01:04 PM PDT

O povo gamer finalmente vai ter um smartphone no mercado brasileiro com luzinhas para chamar de seu. Neste fim de semana, a Asus afirmou que vai lançar o ROG Phone II no Brasil e que deveremos ter mais detalhes sobre o aparelho na próxima segunda-feira (21), quando a marca taiwanesa falará sobre o Zenfone 6.

Se você não sabe direito do que se trata, o ROG Phone II é um monstro e foi pensado para o público que curte games móveis pesados.

Para começar, ele vem com o chip Snapdragon 855 Plus, uma versão do melhor SoC (System on a Chip) da Qualcomm da atualidade adaptada para games. Tipo, o clock dele pode chegar a 2,96 GHz. Para o smartphone não fritar, ele vem com um sistema de refrigeração de câmera de vapor 3D.

Asus ROG Phone II

Não temos detalhes ainda da versão que chegará ao Brasil, porém em mercados internacionais tem versões com 128 GB ou 512 GB de armazenamento e ainda versões com 8 GB ou 12 GB de RAM. Uma coisa é certa: deve dar para rodar Angry Birds no talo e sem grandes preocupações.

Sobre a tela, o ROG Phone II conta com um display Oled de 6,59 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz, que é a mesma encontrada em monitores gamers. Ela conta também com uma taxa de amostragem por toque de 240 Hz, o que deve melhorar bem o tempo de resposta durante sua jogatina.

A bateria é de 6.000 mAh, e ela vem acompanhada de um carregador de 30W para que você não fique horas tendo que esperar para carregar seu smartphone.

O ROG Phone II ainda vem com sensores ultrassônicos AirTrigger. Basicamente, na lateral ele conta com botões para jogar como se fosse um controle de videogame, sem precisar ficar interagindo só com o dedo na tela, o que pode causar um cansaço.

Enfim, na próxima segunda-feira deveremos saber mais detalhes sobre o aparelho. De antemão, já podemos dizer que deverá ser bem caro. O preço sugerido fora do Brasil é de US$ 900. Então, se fosse chutar, diria algo entre R$ 5.000 e R$ 6.000.

Enquanto isso, você pode dar uma olhadela no vídeo que o brasileiro Marcel Campos, head de marketing da Asus, fez durante a BGS falando sobre o telefone.

Especificações do ROG Phone II
Sistema operacional: Android 9.0 Pie
Tela: 6.59 polegadas com taxa de atualização e 120Hz
Resolução: 2340 x 1080 (FHD+)
Chip: Snapdragon 855 Plus
GPU: Adreno 640
Memória RAM: 8GB/12GB
Armazenamento: 128/512GB
Bateria: 6,000mAh
Câmeras traseiras: 48MP + 13MP
Câmera frontal: 24MP
Peso: 240g
Dimensões: 170.99 x 77.6 x 9.78mm

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Google Pay agora permite pagar com cartão de débito

Posted: 14 Oct 2019 12:24 PM PDT

A partir desta segunda-feira (14), o Google Pay passa a permitir pagamentos na função débito. O recurso está disponível para compras em dispositivos Android, efetuadas tanto em sites como por aplicativos.

Por enquanto, a novidade é compatível com o Banco do Brasil, Bradesco e Itaú, e as bandeiras Elo, Mastercard e Visa. Já os aplicativos parceiros que permitem o pagamento com débito diretamente no app, são: CittaMobi, Claro, Evino, iFood, Ingresso.com, Grin, Peixe Urbano, Rappi, Yellow e Zul Digital.

O Google afirma que qualquer lojista pode disponibilizar o recurso para seus clientes, sem contrato ou qualquer custo.

Segundo comunicado da empresa, o objetivo é atender aos milhões de brasileiros que não têm acesso a cartões de crédito. A opção de débito, portanto, vai acabar facilitando a compra online realizada por esses usuários, já que elimina a necessidade da emissão de boletos.

Imagem: Divulgação

O Google explica que na hora de realizar o pagamento, o usuário deverá escolher a opção débito ou crédito. A empresa ressalta que, assim como todas as transações "tokenizadas" no Google Pay, o número do cartão não é compartilhado com os varejistas quando o pagamento é feito no débito. Em vez disso, é enviado um número de conta virtual.

De qualquer forma, é sempre bom ficar alerta a questões de privacidade, principalmente quando há dinheiro envolvido. Reunimos aqui algumas dicas de como encontrar as configurações de privacidade escondidas no Google Pay.

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Apple supostamente aconselhou produtores de filmes e séries do Apple TV+ a não desagradarem a China

Posted: 14 Oct 2019 10:45 AM PDT

Na semana passada, Tim Cook, CEO da Apple, decidiu dar uma explicação nada convincente do porquê a empresa havia removido o aplicativo HKmap.live, utilizado por manifestantes de Hong Kong. Apesar de afirmar que o app estava sendo utilizado para "atacar policiais individualmente", o que violaria as diretrizes da App Store, o argumento foi visto com ceticismo.

Na sexta-feira (11), o BuzzFeed News apresentou novos fatos envolvendo a Apple e o governo chinês que, para a surpresa de ninguém, reforçam a ideia de que as decisões da empresa foram motivadas por questões financeiras.

O site de notícias relata que, no início de 2018, época em que a empresa de Tim Cook estava desenvolvendo conteúdos exclusivos para a Apple TV+, os criadores responsáveis foram instruídos a evitar representar a China de forma negativa. As fontes afirmam que os comunicados vieram de Eddy Cue, vice-presidente sênior de software de internet e serviços da Apple, e Morgan Wandell, diretor de desenvolvimento de conteúdo internacional.

Em 2016, o iBooks Store e o iTunes Movies estrearam na China. Porém, apenas seis meses depois, Pequim retirou os dois serviços. Desde então, a Apple tem sido muito cuidadosa para manter um bom relacionamento com o governo local.

Conforme observa o BuzzFeed, a gigante de tecnologia fatura dezenas de bilhões em vendas na China e depende do país para a produção de centenas de milhões de iPhones que são vendidos em todo o mundo anualmente. Portanto, por mais que Tim Cook não concorde com as práticas locais, os negócios falam mais alto.

O HKmap.live, por exemplo, não foi o único app a ser removido da App Store. Na segunda metade de 2018, a Apple questionou ou rejeitou apenas duas das 56 solicitações da China, resultando na remoção de 517 aplicativos a pedido do governo, segundo o próprio relatório de transparência da empresa. A companhia afirma que a maioria deles era de pornografia e jogos de aposta, mas o número também inclui ferramentas de VPN e de notícias (como o New York Times).

Outro número ainda mais grave: a Apple forneceu dados de usuários ao governo chinês 96% das vezes em que foi feita uma solicitação sobre um dispositivo, e 98% das vezes em que foi questionada sobre uma conta. Em comparação, nos EUA esses números giraram em torno de 80% e o governo norte-americano não fez nenhuma solicitação para remover aplicativos, relata o BuzzFeed.

Em 2018, o armazenamento do iCloud e chaves de criptografia dos usuários chineses da Apple também foram transferidos para a China. Com isso, o governo passou a ter um acesso mais fácil aos dados.

Outra acusação ocorreu em setembro, quando a empresa pareceu ignorar a seriedade de um ataque exploratório direcionado aos uigures, uma minoria étnica na China. A resposta da Apple, na época, foi que "o ataque sofisticado foi estritamente focado, não uma exploração ampla de iPhones em massa", acrescentando que "o ataque afetou menos de uma dúzia de sites que focam em conteúdos relacionados à comunidade uigure".

Todos esses relatos indicam que a Apple, de fato, tem cedido frequentemente às imposições do governo chinês. Ainda assim, o BuzzFeed nota que a empresa não é a única. O Google já removeu da Play Store um jogo que permitia que o usuário se passasse por um manifestante em Hong Kong. Já a Blizzard enfrentou boicote após suspender um jogador que apoiava os protestos em Hong Kong.

[BuzzFeed News]

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Pulseira Mi Band 4 começa a ser vendida no Brasil por R$ 334,99

Posted: 14 Oct 2019 09:06 AM PDT

O Mi Band 4, a pulseira inteligente da Xiaomi, já está oficialmente à venda no Brasil por R$ 334,99 (ou R$ 308,19 no boleto).

Detalhamos os recursos do vestível aqui, mas só para destacar algumas das novidades: a Mi Band 4 possui acelerômetro de 6 eixos que detecta automaticamente diferentes tipos de atividades físicas, incluindo estilos específicos de natação, monitoramento de batimento cardíaco, conexão Bluetooth 5.0, além de tela AMOLED de 0,95 polegadas com display colorido. A bateria é a mesma dos modelos anteriores, com previsão de 20 dias de duração.

No lançamento, a Xiaomi havia anunciado uma versão com tecnologia NFC para realizar pagamentos e que incluía um microfone para interagir com a assistente virtual. Infelizmente, esses recursos não estão disponíveis aqui no Brasil, estando restritos apenas à China.

Outra diferença é que, no mercado brasileiro, o Mi Band 4 chega apenas na cor preta. Ou seja, nada de edição especial dos Vingadores com pulseiras customizadas.

Mi Band 4*
Smartwatch Xiaomi Mi Band 4 Oled Preto Original Lacrado
R$146

* Aparelhos da Xiaomi vendidos na Amazon são comercializados via marketplace e não pela DL Eletrônicos, a empresa parceira da Xiaomi no mercado nacional. Por isso, os aparelhos não contam com a garantia da parceira local da marca. Mesmo assim, as lojas brasileiras são obrigadas por lei a dar 90 dias de garantia.

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Qual é a do Remini, o app que usa inteligência artificial para melhorar fotos antigas?

Posted: 14 Oct 2019 08:39 AM PDT

Telas do aplicativo Remini

Foto fora de foco e levemente borrada ainda acontece de vez em quando, mas era bem mais comum na era das câmeras analógicas. A gente vê bastante dessas imagens no Dia das Crianças, quando todo mundo quer mostrar que já foi bonitinho um dia e publica umas fotos antigas.

Neste Dia das Crianças um aplicativo chamou a atenção de muita gente – curiosamente, até o perfil da Vivo compartilhou. Batizado de Remini, ele promete consertar imagens borradas ou com baixa definição utilizando inteligência artificial, no Android e iOS. E os resultados são ótimos. Porém, ele tem lá as suas limitações e controvérsias.

Embora deixe as imagens bastante nítidas, o aplicativo pode exagerar quando a foto original tem qualidade muito baixa. Além disso, ele costuma funcionar melhor nos retratos com uma ou duas pessoas – se for um grupo maior, pode ser que os resultados não sejam tão bons.

Toda foto que você sobe no aplicativo é enviado para um servidor, que aplica as alterações com inteligência artificial. É preciso esperar o processamento, mas você pode “pular a fila” caso use créditos que são comprados dentro do aplicativo. Inclusive, há limitação de três envios por dia. Para otimizar mais fotos, é preciso pagar a partir de R$ 18,90.

Não temos muitos detalhes sobre os desenvolvedores. Nas lojas de aplicativo, o desenvolvedor é descrito como “wei liu” ou “Remini”. Com um pouco mais de pesquisa, foi possível descobrir que a desenvolvedora é uma empresa chamada BigWinePot, que pertence à Dagong Technology Co.

Baixando o app, que só pode ser usado depois de se cadastrar, o link para as condições de uso só aparecem depois de incluir um e-mail e inserir um código de confirmação que é enviado para endereço – há ainda opções de login com o Facebook ou Google.

Nos Termos de Uso de Privacidade, que está em inglês e é traduzido automaticamente do chinês, é revelado o nome da Dagong Technology. Em outros momentos dos termos, uma empresa chamada “Dayu Technology” é citada.

Poucas informações são encontradas sobre a companhia numa pesquisa rápida na internet e a maioria dos links aponta para um empresa que fabrica drones.

Os termos em si repetem a estratégia de frases jurídicas vagas e com muitas brechas, incluindo “Dagong Technology tem o direito final de interpretar esse acordo de uso”. Por outro lado, não escondem que suas imagens ficam armazenadas em seu banco de dados e que outros produtos dos desenvolvedores podem beber dessa fonte.

O cara acima meio que previu o nosso post, mas não deveria ser surpresa para ninguém que esses aplicativos podem coletar inúmeros dados, como o FaceApp. Os termos de uso do Remini, no entanto, não são tão absurdos. E se você for ler o que o Instagram escreveu em sua política de privacidade, também pode ficar assustado. É que a nossa privacidade está ferrada mesmo e há pouca preocupação com a credibilidade das corporações.

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Sucessor do iPhone SE deve ser vendido na casa dos US$ 399

Posted: 14 Oct 2019 07:34 AM PDT

Mais rumores sobre o novo iPhone SE: o smartphone “baratinho” da Apple chegará no primeiro trimestre de 2020 na casa dos US$ 399. A informação é do analista Ming Chi-Kuo — que tem um bom histórico em antecipar lançamentos da Apple – publicada pelo MacRumors.

No começo do mês, Ming já tinha dito que o aparelho chegaria no início de 2020 com um visual similar ao do iPhone 8, com tela LCD de 4,7 polegadas, com botão home e Touch ID. Ele chegou a dizer que o celular terá processador A13 e 3 GB de RAM, especificações parecidas com a do iPhone 11.

O analista afirma que o iPhone SE 2 terá opções de 64 GB ou 128 GB de armazenamento e será vendido nas cores cinza escuro, prata ou vermelho. É provável que o aparelho não tenha a função 3D Touch, já descontinuada até mesmo nos iPhones topo de linha.

Se a estimativa de preço dada por Ming, de US$ 399, estiver correta, o iPhone SE 2 custará o mesmo que a primeira versão do iPhone “baratinho”. Quando foi lançado em março de 2016, o iPhone SE também tinha preço sugerido de US$ 399. No Brasil, o aparelho era vendido na loja oficial por R$ 2.699 – mas a cotação do dólar mudou bastante desde então e, como sempre, o preço final vai embutir impostos e outras taxas.

A Apple ainda vende modelos mais antigos como o iPhone 8 (US$ 449) e iPhone XR (US$ 599). A expectativa é que o iPhone SE 2 se mostre como uma opção mais viável para quem não quer gastar horrores num smartphone da Apple, mas quer sair de aparelhos como iPhone 6 e 6s.

[MacRumors]

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“Zona industrial” do Egito antigo é encontrada em Luxor

Posted: 14 Oct 2019 06:27 AM PDT

O local da escavação no Vale dos Macacos

O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou novas descobertas arqueológicas em Luxor, destacada por uma notável “zona industrial” na qual trabalhadores fabricavam itens para tumbas da realeza.

O arqueólogo egípcio Zahi Hawass, que chefiou as escavações, fez o anúncio na semana passada em uma coletiva de imprensa em Luxor, conforma a reportagem do Ahram Online. Khaled El-Enan, ministro das antiguidades do Egito, juntamente com Mostafa Wazir, secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades, participaram da conversa.

Uma parte do local em East Valley. Imagem: Ministério de Antiguidades do Egito

As descobertas foram feitas no Vale Ocidental, comumente conhecido como Vale dos Macacos, e no Vale Oriental, também conhecido como o Vale dos Reis – o local onde o Rei Tutancâmon foi sepultado.

As escavações no Vale Ocidental, que começaram em 2017, revelaram uma zona industrial egípcia antiga na qual os ornamentos funerários eram produzidos em grande escala. É a primeiro vez que algo desse tipo é encontrado na área.

“Cada oficina tinha um propósito diferente”, disse Hawass à CNN. “Algumas eram usadas para fazer cerâmica, outras para produzir artefatos de ouro e outras ainda para fabricar móveis”.

Um fragmento de calcário descoberto num novo local de escavação no Vale dos Macacos. Imagem: AP

Dentro dessa região, os arqueólogos descobriram 30 oficinas, que consistiram de casas usadas para o armazenamento e a limpeza de móveis funerários destinados aos túmulos da realeza, disse Hawass, que acrescentou que a cerâmica encontrada no local remonta à Dinastia 18.

A 18ª Dinastia – de cerca de 1549 a.C. a 1292 a.C. – marcou o período em que o Egito emergiu como uma potência mundial.

Dentro desta área, os arqueólogos também descobriram um forno usado para queimar argila e metal e um “tanque” – ou, mais precisamente, um poço – que antes tinha água potável para os trabalhadores, de acordo com uma declaração do Ministério de Antiguidades do Egito publicada em sua página no Facebook. Assim, a descoberta poderia lançar luz sobre as condições de trabalho na época.

Esse buraco provavelmente armazenava água potável para os antigos trabalhadores egípcios. Imagem: Ministério de Antiguidades do Egito

Outros itens recentemente descobertos incluíram um anel de escaravelho, centenas de miçangas de entalhes (incluindo miçangas decoradas com as asas do deus egípcio Horus), e folhas de ouro usada para adornar caixões da realeza.

As escavações estão em curso no Vale Ocidental em uma ambiciosa tentativa de descobrir o túmulo da rainha Nefertiti e sua filha, a rainha Ankhesenamun – a esposa do rei Tutancâmon. A equipe também espera descobrir os túmulos de três faraós importantes: Rei Amenhotep I, Rei Tutmés II e Ramsés VIII, segundo a reportagem da CNN.

Diversos artefatos encontrados em Luxor. Imagem: Ministério de Antiguidades do Egito

No Vale Oriental, a equipe de Hawass encontrou um túmulo, designado como KV 65, que continha ainda alguns dos instrumentos utilizados para a sua construção. As escavações no Vale dos Reis foram descritas como sendo as maiores desde a época de Howard Carter, o famoso descobridor do túmulo do Rei Tutancâmon.

As escavações atuais estão acontecendo perto dos túmulos de Ramsés VII, Hatshepsut, e Ramsés III, de acordo com a Ahram Online.

As escavações no Vale Oriental perto do túmulo do Rei Tutancâmon resultaram na descoberta de outros artefatos, incluindo 42 pequenas cabanas usadas para armazenar ferramentas, segundo o Ministério das Antiguidades.

Os arqueólogos também encontraram algumas pinturas hieroglíficas, fragmentos de túmulos esculpidos, e anéis do período Ramesside, que iniciou a Dinastia 19 (1292 aC a 1189 aC).

É irreal como, depois de tantos anos de escavação, os arqueólogos egípcios ainda são capazes de descobrir novos túmulos, estruturas e artefatos. É uma prova da enorme pegada cultural deixada pelos antigos egípcios.

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Uber adquire startup Cornershop de olho no mercado de entregas de supermercado

Posted: 14 Oct 2019 05:40 AM PDT

Logo da Uber na fachada da Bolsa de Nova York.

A Uber anunciou na última sexta-feira (11) que vai adquirir a participação majoritária da Cornershop. A starup chilena oferece serviços de entregas de supermercado em casa e está presente no Chile, México, Peru e Canadá (apenas em Toronto).

Não foram divulgados valores envolvidos na negociação, mas a Walmart já havia tentado adquirir a Cornershop por US$ 225 milhões. No entanto, o aplicativo oferece entregas de produtos da varejista e os reguladores do México consideraram que tal aquisição resultaria em desvantagens competitivas para outras empresas atendidas na plataforma.

Com a compra, a Uber reforça o seu braço da Uber Eats, que já oferece delivery de comida (porém, apenas de restaurantes) e mostra que está, de fato, trabalhando em uma repaginação da marca. A empresa já havia afirmado anteriormente que pretende deixar de ser apenas um aplicativo de corrida para se tornar "um sistema operacional para o dia a dia".

Um dos seus movimentos mais recentes que mostra essa diversificação de serviços, por exemplo, foi o anúncio do Uber Works para oferecer empregos temporários. Ou seja, além de cortar custos demitindo parte considerável do seu quadro de funcionários, parece que a Uber está apostando em tudo para recuperar sua imagem de antes, tão valorizada pelos investidores.

Segundo comunicado da empresa, o acordo com a Cornershop ainda depende de aprovações regulatórias, mas a expectativa é que o investimento seja fechado no início de 2020.

O comunicado ainda diz que a Cornershop continuará com a mesma liderança, mas passará a responder a um conselho com representação majoritária da Uber.

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Candidata à presidência dos EUA faz anúncios falsos no Facebook para por rede à prova

Posted: 14 Oct 2019 04:24 AM PDT

A candidatura à reeleição do presidente Donald Trump acabou de receber um selo de aprovação do Facebook e de seu CEO, Mark Zuckerberg. Só que não.

A equipe da senadora Elizabeth Warren intencionalmente colocou essa falsa alegação em uma série de anúncios de campanha no Facebook esta semana para chamar a atenção para a controversa política de anúncios da plataforma, que permitiu que propagandas igualmente difamatórias do presidente Donald Trump fossem executadas sem controle. Desde o ano passado, o Facebook isenta os políticos e a propaganda política das medidas habituais de verificação de fatos da plataforma, uma regra pela qual a candidata presidencial não mediu palavras sobre seu desdém.

“O Facebook mudou sua política de anúncios para permitir que os políticos exibissem anúncios com mentiras conhecidas – transformando explicitamente a plataforma em uma máquina de desinformação com fins lucrativos”, tuitou Warren no sábado, depois que os anúncios começaram a aparecer no Facebook na quinta-feira. Portanto, as propagandas de sua campanha pretendiam “ver até onde” a política da plataforma vai. Você pode vê-los aqui na biblioteca de anúncios do Facebook.

Ao contrário do anúncio de campanha de Trump, no entanto, um aviso segue a mentira dela: "Você provavelmente está chocado e pode estar pensando: ‘como isso pode ser verdade?’ Bem, não é. (Desculpe.)" O anúncio continua argumentando que, embora o Facebook não tenha apoiado explicitamente Trump, a empresa aceitou "montes de dinheiro" da campanha de reeleição do presidente para permitir que eles "repassassem suas mentiras aos eleitores americanos" na plataforma.

A resposta de Warren parece direcionada a um recente anúncio pró-Trump que o Facebook se recusou a retirar na semana passada, apesar de um pedido do ex-vice-presidente Joe Biden. O anúncio alega falsamente que Biden, outro candidato presidencial democrata, prometeu doar à Ucrânia US$ 1 bilhão para interromper uma investigação sobre a empresa de seu filho. É uma afirmação que Trump repetiu várias vezes com zero evidências e uma das muitas teorias da conspiração lançada em um livro de Peter Schweizer, editor do blog Breitbart News.

Ao permitir esse tipo de campanha de desinformação em sua plataforma, o Facebook está provando que valoriza mais os lucros do que preservar o processo democrático americano, argumenta Warren.

"O Facebook detém um poder incrível para afetar as eleições e nosso debate nacional. Eles decidiram deixar que figuras políticas mentissem para você – mesmo sobre o próprio Facebook – enquanto seus executivos e investidores ficam ainda mais ricos com os anúncios que contêm essas mentiras", ela tuitou na segunda-feira.

Enquanto isso, o Facebook afirma que sua recusa em reprimir anúncios difamatórios ajuda a impedir que a plataforma injete viés no processo de curadoria de conteúdo político.

"[A] FCC não quer que empresas de transmissão censurem o discurso dos candidatos. Concordamos que é melhor deixar os eleitores – e não as empresas – decidirem", tuitou o Facebook no sábado, marcando Warren. O tuite também se vincula aos dados coletados pela Advertising Media, empresa que mostra disparidades em quantos anúncios anti-impeachment e pró-impeachment foram veiculados em quatro estados principais.

O Facebook respondeu nossa solicitação referindo-se ao tuíte acima, mas o porta-voz da empresa, Andy Stone, forneceu a seguinte declaração à CNN: "Se a senadora Warren quer dizer coisas que ela sabe que são falsas, acreditamos que o Facebook não deve estar na posição de censurar esse discurso”.

No início desta semana, a diretora de políticas públicas do Facebook para políticas globais Katie Harbath argumentou em uma carta enviada à campanha de Biden obtida pelo Gizmodo que a política da rede social não dá aos políticos liberdade total. O conteúdo que tentar espalhar “uma farsa viral – como um link para um artigo ou vídeo ou foto que foi desmentido anteriormente” pode ser rejeitado. Mas isso se aplica apenas ao conteúdo compartilhado; se um político dissemina as besteiras diretamente, o Facebook considera como "discurso direto" e é um sinal para o programa de verificação de fatos da plataforma não interferir.

O Twitter e o Google também exibiram esses anúncios pró-Trump – porta-vozes dos dois confirmaram ao Gizmodo que esses anúncios não violavam as políticas de nenhuma das empresas -, mas Warren e o Facebook têm um pouco de história. Na semana retrasada, o Verge publicou um áudio vazado de uma reunião da empresa em que Zuckerberg prometeu revidar se Warren cumprir sua promessa de quebrar grandes empresas de tecnologia. A senadora criticou posteriormente o CEO e reiterou que sua promessa de campanha em vários tuites contundentes.

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