quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Gizmodo Brasil

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Reino Unido desiste de lei que obrigaria sites pornográficos verificarem idade dos visitantes

Posted: 17 Oct 2019 10:20 AM PDT

Bandeira do Reino Unido

Depois de muitos anos e diversos atrasos, o governo do Reino Unido silenciosamente derrubou um projeto que tinha como objetivo fazer com que as pessoas tivessem que verificar suas idades e identidades ao visitar sites pornô.

O plano “relativo à verificação da idade para a pornografia online” não será adotado, anunciou a secretária de assuntos digitais do país nesta quarta-feira (16). Em vez disso, o governo vai buscar reformas mais abrangentes com o objetivo de “proteger as crianças de danos online”.

Desde o começo, havia falhas claras na Parte 3 do Digital Economy Act 2017 (Lei de Economia Digital, em tradução livre), que exigia que sites de conteúdo pornográfico verificassem a idade de seus visitantes no Reino Unido, com a ameaça de sofrer duras penalidades.

Mesmo o mecanismo básico de verificação de idade foi deixado à cargo dos sites, resultando em uma colcha de retalhos de sistemas de identificação preocupantes que exigiam que as pessoas dessem informações privadas a terceiros.

As autoridades demoraram para perceber o erro dos seus modos pudicos. Em abril, um artigo técnico do governo determinou que o plano contribuiu para “um ambiente regulatório fragmentado”, tornando mais difícil proteger os usuários vulneráveis da internet. Um porta-voz do órgão encarregado de fiscalizar o cumprimento da lei chegou a admitir que “adolescentes determinados encontrarão maneiras de acessar a pornografia”.

Um porta-voz do ministério digital britânico disse ao TechCrunch que eles planejam incorporar medidas para proteger as crianças do consumo de pornografia no futuro, com uma regulamentação mais abrangente das empresas de internet.

É difícil, no entanto, imaginar qualquer lei destinada a verificar as identidades de todo mundo que quer consumir algum conteúdo pornográfico. Algumas pessoas que estudam esses assuntos podem dizer melhor do que eu que a pornografia sempre encontra um caminho.

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Realidade virtual via smartphone pode ter ido para o beleléu

Posted: 17 Oct 2019 09:37 AM PDT

Google Daydream VR

Nesta semana tivemos grandes anúncios de hardware e software do Google. No entanto, uma novidade que pode ter passado despercebida para muitas pessoas: o headset de realidade virtual Daydream da companhia está sendo descontinuado.

O fim do Daydream VR é esperado há algum tempo. Depois que o Google lançou o seu dispositivo de realidade virtual que depende de um smartphone em 2016, a plataforma não recebeu grandes novidades durante esses três anos de suporte.

Então, quando as especificações do Pixel 4 não faziam menção de compatibilidade ao Daydream VR, o pessoal do VentureBeat confirmou com o Google que o dispositivo estava sendo descontinuado (embora sua loja de apps continue funcionando).

E se lembrarmos que o headset Gear VR da Samsung também não tem suporte no Galaxy Note 10, dá para dizer que os dispositivos de realidade virtual baseados em smartphones estão fora do jogo.

Isso pode soar como uma coisa ruim para o futuro do VR – que ainda luta para ganhar apelo entre o público geral –, mas é um sinal positivo das coisas que podem vir. Vamos ser honestos, praticamente todos os headsets VR baseados em smartphones, independentemente de quem os fez, são meio zoados.

Google Cardboard

O Google ajudou a impulsionar a ideia da realidade virtual via smartphone lá em 2014, com o Google Cardboard. Mesmo depois de contar com a ajuda de várias grandes empresas jornalísticas que deram os kits de papelão do Google gratuitamente junto com um jornal ou revista, a maioria deles acabou no lixo depois de talvez cinco ou dez minutos de uso real.

Depois, a Samsung seguiu os passos do Google com o Gear VR, que oferecia uma experiência muito superior, mais confortável e envolvente. Porém, mais uma vez, mesmo a Samsung enviando o Gear VR gratuitamente na compra de smartphones Galaxy de várias gerações, não havia o sentimento de que esses sistemas de VR baseados em smartphone iam conseguir ter sucesso.
Lenovo Mirage Solo

Nem mesmo dispositivos de terceiros como o Mirage Solo da Lenovo conseguiu ajudar a salvar a plataforma VR do Google. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

E tudo bem com isso, porque a realidade virtual via smartphone seria sempre um passo intermediário até os headsets independentes como o Oculus Quest. De algum modo, ao encerramento do Daydream e o declínio do Gear VR é um sinal de que a realidade virtual está amadurecendo, com os consumidores gravitando em direção a dispositivos com resolução maior e melhor desempenho.

Além disso, todo o conceito de colocar o seu smartphone em um headset separado somente para ter uma experiência de realidade virtual é falho desde a concepção. Configurar e montar as coisas sempre parecia confuso, enquanto que usar o seu celular para ter experiências em VR acabava com a bateria do aparelho.

A principal vantagem do Daydream e do Gear VR era o preço baixo, mas com a Oculus vendendo o Quest por US$ 400 (contra cerca de US$ 100 por um headset que dependia de um celular), a lacuna não é tão grande para quem quer ter essas experiências.

Dito isto, são merecidos os créditos ao Daydream por ser um dos headsets VR mais confortáveis já feitos, e possivelmente o mais bonito também. Em vez dos trambolhos de plástico encontradas em outros headsets, o Daydream tinha um tecido macio e respirável, que ajudava a diminuir o suor no rosto após uma jornada em realidade virtual. Daydream é um dos únicos headsets que não parece totalmente deslocado se for deixado na sala de estar.

Google Daydream VRFoto: Alex Cranz/Gizmodo

Porém, o Daydream e similares estão encontrando um fim e o patamar do que pode ser considerado “bom” acabou de subir. Agora, as pessoas só precisam decidir se querem uma experiência casual sem fios como acontece com o Oculus Quest, ou se preferem headsets premium conectados ao computador, como o Valve Index ou o Vive Cosmos.

Descanse em paz, Daydream. Você mandou bem em sua proposta, mas todos sabíamos que não iria durar para sempre.

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Galaxy S10 com película permite que qualquer pessoa desbloqueie o aparelho

Posted: 17 Oct 2019 07:37 AM PDT

Detalhe dos sensores para selfie do Galaxy S10 Plus

Uma mulher britânica encontrou uma falha no Galaxy S10 da Samsung depois de colocar uma película protetora no aparelho e conseguir desbloqueá-lo sem ter registrado suas digitais antes.

Preocupada com essa grave falha que permite que as impressões digitais de qualquer pessoa desbloqueiem um telefone, ela reportou à Samsung. A fabricante prometeu corrigir o problema.

A tecnologia de escaneamento do S10 funciona por meio de ultrassons que detectam as elevações em 3D de impressões digitais, o que permite reconhecer os usuários. Segundo a BBC, relatos anteriores sugeriam que algumas películas protetoras não eram compatíveis com o leitor da Samsung pelo fato de deixarem um "espaço de ar" que poderia interferir na leitura das digitais.

A britânica responsável por encontrar a falha contou que havia comprado a película protetora por 2,70 libras no eBay. Depois de colocá-la no aparelho, ela conseguiu desbloquear seu S10 ao encostar o polegar no sensor antes mesmo de ter cadastrado suas digitais.

Ela então pediu para seu marido encostar no sensor e os seus dois polegares foram capazes de desbloquear o smartphone. Quando a película foi colocada no aparelho de outro familiar, a mesma coisa aconteceu.

A Samsung confirmou que está ciente do problema e que vai lançar em breve um software para corrigir o problema. Enquanto isso, é melhor desativar a opção de leitura de impressões digitais e utilizar o bom e velho sistema tradicional de senhas.

[BBC]

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Escaneamentos aéreos a laser revelam a capital oculta do Império Khmer

Posted: 17 Oct 2019 06:25 AM PDT

Arqueólogos no Camboja usaram laser para confirmar a localização e o layout de uma antiga capital associada aos estágios iniciais do Império Khmer.

Pesquisadores do Instituto Francês de Estudos Asiáticos e APSARA, autoridade administrativa do Camboja para o Parque Arqueológico de Angkor, usaram o sistema LIDAR (Light Detection and Ranging) para identificar a localização exata de Mahendraparvata – uma cidade antiga de Angkorian e uma das primeiras capitais associadas ao Império Khmer. A cidade antiga, que remonta aos séculos 8 e 9 d,C., foi vista nas densas florestas das montanhas Phnom Kulen, no Camboja. Detalhes da descoberta foram publicados hoje na revista científica Antiquity.

O Império Khmer dominou grande parte do sudeste da Ásia do século 9 ao 15, estabelecendo as bases do Camboja moderno. Entre suas muitas realizações, o Império Khmer é famoso por Angkor Wat – um complexo elaborado de templos localizado na antiga cidade de Angkor, no noroeste do Camboja. Mahendraparvata foi construída antes de Angkor, e é possivelmente a primeira cidade de grande escala, projetada centralmente e com planta em grade construída pelo Império Khmer, de acordo com a nova pesquisa.

Mapa mostrando as principais linhas de grade de Mahendraparvata. Imagem: J. Chevance et al., 2019/Antiquity

Inscrições e outras evidências arqueológicas apontaram para a montanha Phnom Kulen como a provável localização de Mahendraparvata, mas os cientistas só conseguiram descobrir santuários pequenos e aparentemente isolados. A cidade permaneceu praticamente indetectável devido ao crescimento denso da vegetação no local e devido à presença de guerrilhas do Khmer Vermelho que permaneceram na área até os anos 90; a selva permanece cheia de minas terrestres e engenhos não detonados, tornando-o um espaço não seguro para os arqueólogos.

Para superar esses obstáculos, Damian Evans, coautor do novo estudo e pesquisador do Instituto Francês de Estudos Asiáticos, conduziu uma pesquisa com o LIDAR na área em 2012. Uma segunda pesquisa mais extensa foi feita em 2015. Esses escaneamentos a laser produziram mapas 3D de alta resolução do chão da floresta, apontando para a presença de características arqueológicas não detectadas anteriormente, que foram exploradas e confirmadas pelos arqueólogos que trabalham no terreno.

Mapa LIDAR mostrando a orientação das características arquitetônicas em Mahendraparvata e o reservatório. Imagem: J. Chevance et al., 2019/Antiquity

As varreduras do LIDAR revelaram uma área urbana medindo aproximadamente 40 a 50 quilômetros quadrados, consistindo em milhares de características arqueológicas distintas. Um ponto importante é que os mapas em 3D mostraram aterros elevados organizados nas direções norte-sul e leste-oeste e grades quadradas da cidade contendo restos de um centro urbano outrora vibrante. Dentro dessa grade central, os pesquisadores descobriram pequenos santuários, montes, lagoas, um palácio real, um templo em forma de pirâmide e “outros elementos de infraestrutura que são consistentes com – e exclusivos para – todas as outras capitais conhecidas do Império Khmer”, escreveram os autores no estudo.

De fato, este não era um centro urbano comum, como explicaram os pesquisadores no artigo.

A existência de um palácio, uma rede de ruas e santuários e bairros locais indicam que uma corte real estava localizada aqui e era apoiada por uma população substancial de funcionários especializados em rituais, administrativos e outros, provenientes de uma comunidade mais ampla que habitava uma área construída extensa e bem definida. Claramente, essa área não era de caráter rural, pois não possui sistemas agrícolas identificáveis; além disso, seu extenso sistema de bairros divididos indica que não era apenas um centro cerimonial desocupado.

A datação de Mahendraparvata ainda é preliminar, mas parece coincidir com o tempo de Jayavarman II (770 a 835 dC), o primeiro governante do Império Khmer.

Os pesquisadores também encontraram remanescentes de um sistema de gerenciamento de água em larga escala que consistia em uma barragem e um reservatório artificial inacabado. Sua condição inacabada significava que a cidade não era capaz de apoiar a agricultura irrigada de arroz e que Mahendraparvata provavelmente não durou muito tempo como o centro político do Khmer, segundo o artigo.

De fato, Mahendraparvata não era para ser uma capital, devido à sua localização montanhosa e à falta de terras agrícolas viáveis. Angkor, a eventual capital do Império Khmer, provou ser uma escolha muito melhor, principalmente devido às suas planícies de inundação favoráveis ​​ao arroz. Dito isto, o reservatório inacabado em Mahendraparvata pode ser visto como um precursor dos extensos reservatórios vistos em Angkor centenas de anos depois.

Mapa anotado de Mahendraparvata. Imagem: J. Chevance et al., 2019/Antiquity

"Isso colocaria o local entre as primeiras paisagens projetadas da época, oferecendo pistas importantes sobre a transição do período pré-angkoriano, incluindo inovações em planejamento urbano, engenharia hidráulica e organização sociopolítica que moldariam o curso da história da região nos próximos 500 anos", escreveram os autores.

Perto de Mahendraparvata, os pesquisadores também encontraram 366 montes individuais dispostos em padrões geométricos e construídos em grupos de 15. O objetivo desses montes não é claro, mas a falta de evidências arqueológicas associadas sugere que não eram estruturas funerárias, antigos habitats ou fundações arquitetônicas. Será necessário mais pesquisa para discernir o propósito desses montes estranhos, bem como formações semelhantes encontradas em outras partes do Camboja.

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Pixel 4 quer redefinir o termo “smart” do smartphone

Posted: 17 Oct 2019 05:28 AM PDT

Google Pixel 4 de cor laranja

Após três gerações de smartphones Pixel, o Google quer que o Pixel 4 inicie uma nova era.

Você pode ver isso em todo o telefone, graças a um design que descartou o esquema de cores em dois tonos dos Pixels anteriores para algo que condiz com as tendências atuais de metal e vidro. Em vez de combinar a moldura de metal do Pixel 4 com o vidro traseiro do telefone (nos modelos branco e laranja), o Google manteve a mesma faixa preta fosca nas três opções de cores.

Em seguida, o Google colocou um grande módulo de câmera quadrado no canto superior esquerdo para destacar as características mais importantes e definidoras da linha Pixel, mantendo o botão liga/desliga colorido. Quando combinado, quase faz o Pixel 4 parecer ter pulado de uma história em quadrinhos, com um contorno em negrito que separa o telefone dos outros aparelhos.

Traseira do Google Pixel 4 de cor laranja

E, no entanto, por dentro, parece que o Google está evitando a definição tradicional de smartphone, criando algo que seja inteligente e ponderado.

O maior exemplo disso é o funcionamento do reconhecimento de gestos Motion Sense, do Google, que usa pequenos chips de radar (chamados Soli) que ficam no topo do telefone para rastrear objetos próximos do aparelho, como suas mãos ou detectar se tem alguém por perto.

Com um simples deslize de mão sobre a tela, você pode pedir para o smartphone passar para a próxima música em sua playlist. Mas impressiona mesmo como o aparelho usa este reconhecimento de objetos em situações que exigem maior nuance. Se você deixar o Pixel 4 em uma mesa e se distanciar 60 cm (que é o alcance máximo dos sensores Soli), o aparelho irá desabilitar a tela sempre ligada para economizar bateria. No fim das contas, se não estiver ninguém por perto, por que gastar energia com uma tela que ninguém está vendo, né?

Google Pixel 4 de frente

É uma situação parecida quando falamos de usar gestos para silenciar o alarme ou uma chamada telefônica. Você pode fazer um movimento com a mão para dispensar, mas mesmo se você alcançar o aparelho com as mãos, o Pixel 4 a detectará e diminuirá o volume do telefone. O objetivo do alarme é chamar sua atenção, não incomodar todo mundo ao seu redor, então uma vez que a tarefa é "completada", os ruídos serão diminuídos.

O Google também usa o Soli para tornar o reconhecimento facial do Pixel 4 mais rápido, usando movimento para ativar o projetor de pontos 3D do telefone, para que, mesmo antes de você levantar completamente o braço, o telefone provavelmente já está desbloqueado.

Recurso de gestos permite dar tchau para o Pikachu no Pixel 4

Esse uso de reconhecimento de gestos é totalmente diferente do recurso Air Motion do LG G8, a ponto de convencer pessoas a tentarem a funcionalidade novamente no smartphone do Google.

Sobre a câmera do Pixel, houve adição do suporte à astrofotografia no modo noturno, gravação de vídeo em Live HDR+ e melhores detalhes para o modo retrato, mas estes recursos exigem uma avaliação mais aprofundada para um veredicto. Isso significa que, por ora, a coisa mais legal da câmera do Google é o controle de exposição. Isso possibilita fazer ajustes na foto sem precisar abrir um aplicativo separado.

Fotografia em modo com pouca luz do Pixel 4

O interessante dos controles de exposição do Pixel 4 é que em vez de fornecer um histograma complicado, você tem acesso a dois controles deslizantes que são surpreendentemente poderosos. Mesmo sem saber o que eles fazem, você pode evitar estourar o segundo plano de uma foto ou reduzir a exposição de um objeto com alguns toques. Não é necessário treinamento em fotografia (embora um pouco de conhecimento sempre ajude).

Apesar de não ter tido muito tempo com o aparelho, ainda achei o modo de astrofotografia do Pixel 4 muito fácil de se usar. Enquanto estiver escuro o suficiente e a câmera parada, o modo noturno ativará o modo astrofotografia. Uma vez que o disparado é acionado, você observa um contador (de até 4 minutos e 30 segundos), enquanto pequenas notificações pop-up fornecem informações sobre o que o smartphone está fazendo. Você pode parar de capturar a foto a qualquer momento — caso precise ajustar sua composição ou achar que a imagem já é boa o suficiente. Você saberá, pois o telefone gera a imagem em tempo real.

Modo escuro do Pixel 4 em uma sala totalmente escuraInfelizmente, não havia muito o que capturar em um local totalmente escuro usando o modo astrofotografia do Pixel 4. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

O modo de astrofotografia que fica dentro do modo noturno não é o único recurso do Pixel 4 que processa número em tempo real. Graças ao novo recurso Live Transcribe embutido no Gravador do Pixel 4, analisar conversas transcritas pode ter ficado muito fácil. Mesmo quando experimentei esse recurso na barulhenta sala de demonstração do Google, o Pixel 4 acertou praticamente tudo, inclusive escrevendo "Gizmodo" corretamente. O único erro foi escrever "transcribed" em vez de "transcribe", o que é totalmente perdoável.

Dito isso, tenho duas dúvidas sobre o Pixel 4. Neste ano, tanto a Samsung como a Apple adicionaram câmeras triplas no Galaxy S10/Note 10 e iPhone 11. Enquanto isso, o Pixel tem que se contentar com um sensor primário e uma lente telefoto 2x e nenhum sensor de grande angular. Na verdade, é ainda pior do que isso, porque em 2019, quase todos os principais fabricantes de celulares, incluindo LG, Huawei e Motorola, já colocaram o sensor em seus aparelhos. E com o ouso de uma câmera selfie grande angular no Pixel 3 do ano passado, o Google sabe claramente como usá-las e quais seriam os benefícios.

Isso faz com que a inclusão de uma lente ultra-grande angular no Pixel 4 pareça uma péssima decisão, porque, apesar da incrível qualidade de imagem do Pixel 4, ainda há uma câmera que realmente não combina com as capacidades dos seus principais concorrentes. (Devo acrescentar que, considerando o meu curto período de uso do telefone até agora, as fotos tiradas com a nova câmera telefoto 2x combinada com o Super Res Zoom são incríveis.)

Modo transcrição do app Gravador do Pixel 4

A outra preocupação é que o Pixel 4 tem uma bateria de 2.800 mAh. É menor que os 2.915 mAh do Pixel 3 do ano passado, que em nosso teste durou 10 horas e 40 minutos. Quando perguntei para Brian Rakowski, vice-presidente de produto do Google, sobre a bateria menor do Pixel deste ano, ele me assegurou que o Google está confiante de que o telefone consegue aguentar um dia todo de uso, embora também recomende que usuários avançados devem optar pelo Pixel 4 XL.

Isso faz sentido, pois quem usa muito o telefone tende a escolher dispositivos maiores, mas para pessoas que desejam um aparelho pequeno, poderoso e duradouro, eu gostaria que você não precisasse ser forçado a escolher o melhor.

Ainda assim, mesmo com essas duas queixas, o Pixel 4 está se preparando para ser não apenas o mais inteligente, mas também o telefone mais esperto do mercado. Mas não sei ao certo disso, pois precisava passar mais tempo com eles. Portanto, fique atento para uma análise completa em breve.

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Um novo recurso pode permitir que alto-falantes inteligentes monitorem a respiração e os movimentos de um bebê dormindo

Posted: 17 Oct 2019 04:10 AM PDT

Nos primeiros meses, a vida com um novo bebê em casa é cheia de estresse e preocupação. Eles estão dormindo bem? Eles rolaram demais? Eles ainda estão respirando? Mas em breve poderá haver algum alívio para toda essa ansiedade, já que os pesquisadores desenvolveram um novo truque para alto-falantes inteligentes que permite monitorar o sono de uma criança sem nenhuma atualização de hardware.

A pesquisa, realizada na Universidade de Washington, aproveita o hardware já incluído em todos os alto-falantes inteligentes: o próprio speaker, uma variedade de microfones e conectividade sem fio que permite o processamento de dados na nuvem. BreathJunior, o recurso baseado em software desenvolvido pela equipe, começa preenchendo uma sala com ruído branco, que é uma combinação aparentemente aleatória de frequências variadas que soa como um silvo suave. O ruído branco ajuda a mascarar outros sons que possam ser um distúrbio, o que ajuda o bebê a adormecer e continuar dormindo.

Mas o ruído branco que emana de um alto-falante inteligente eventualmente retorna aos microfones embutidos depois de refletir nos objetos na sala, incluindo o bebê. Como o software BreathJunior conhece os padrões aleatórios do ruído branco que está criando inicialmente, ele pode cancelar tudo, menos a aleatoriedade adicionada que é introduzida à medida que os sons atingem uma criança. Ao processar de maneira inteligente a diferença, o software é capaz de discernir os movimentos enquanto ela rola na cama.

Pesquisadores da Universidade de Washington desenvolveram um novo recurso de alto-falante inteligente que permite que um dispositivo use ruído branco para acalmar bebês dormindo e monitore sua respiração e movimentos. Foto: Dennis Wise – Universidade de Washington

Detectar os movimentos incrivelmente sutis de uma respiração infantil foi um pouco mais complicado, de acordo com os pesquisadores . Eles descobriram que as variações criadas à medida que o ruído branco se reflete no tórax de um bebê são incrivelmente fracas e difíceis de detectar, mas aproveitando os vários microfones incluídos em alto-falantes inteligentes maiores, os pesquisadores foram capazes de identificar onde exatamente uma criança estava dormindo em uma sala e, em seguida, concentrar seu processamento de sinal nos sons refletidos provenientes dessa direção específica, o que produziu melhores resultados e precisão.

Em testes realizados na unidade de terapia intensiva neonatal de um hospital, os pesquisadores puderam comparar os resultados do recurso BreathJunior de alto-falante inteligente com monitores respiratórios de nível profissional e descobriram que não apenas era possível detectar taxas de respiração variando de 20  a 65 respirações por minuto, como ele também foi capaz de reconhecer padrões respiratórios anormais, como apneia.

A nova habilidade, que, pelo menos em teoria, poderia ser instalada e executada em alto-falantes inteligentes como o Amazon Echo ou o Google Home, poderia dar aos pais uma tranquilidade extra e evitar que eles gastassem centenas de dólares em outras tecnologias de monitoramento de bebês quando eles já têm todo o equipamento necessário ao checar a previsão do tempo todas as manhãs.

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Cientistas usam cérebros cultivados em laboratório para estudar o que nos torna humanos

Posted: 16 Oct 2019 03:01 PM PDT

Pesquisadores estão cultivando tecidos cerebrais humanos, de chipanzés e de macacos no laboratório para entender o que nos diferencia.

O cérebro humano é claramente único de alguma forma, já que somos o único animal que pode criar e postar memes online e voar para o espaço. Mas ainda existem perguntas sobre por que somos diferentes de nossos parentes próximos, dos outros grandes símios, e é difícil acessar o tecido cerebral necessário para estudar essas diferenças. Uma equipe de cientistas espera explorar o assunto de uma maneira que somente os humanos possam: com a ajuda do sequenciamento genético e dos organoides, órgãos em miniatura cultivados a partir de células-tronco em placas de Petri.

“Ao estudar o desenvolvimento não apenas de nossa própria espécie, mas de nossos parentes vivos mais próximos, você pode começar a entender os mecanismos que levam à diferença entre nossas células e tecidos”, disse J. J. Gray Camp, principal autor do estudo e líder do Instituto de Oftalmologia Molecular e Clínica em Basileia, Suíça, ao Gizmodo. “Agora temos as ferramentas para fazer isso: células-tronco pluripotentes induzidas, CRISPR, organoides e genômica de célula única”.

As células-tronco são um tipo de célula base que podem se transformar em outros tipos de células mais especializadas, enquanto as células-tronco pluripotentes induzidas, iPSCs, são células-tronco que os cientistas criaram a partir de outras células.

Nesse caso, pesquisadores liderados por Sabina Kanton, Michael James Boyle e Zhisong He, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária, criaram iPSCs a partir de glóbulos brancos retirados de amostras de sangue de humanos e animais de zoológicos. Então, usando vários ingredientes, elas podem persuadir essas células a progredir nos estágios do desenvolvimento inicial do cérebro, semelhante ao que os embriões em desenvolvimento sofrem, até começarem a se especializar e se tornarem pedaços tridimensionais de tecido cerebral.

Os pesquisadores observaram por quatro meses como os organoides do cérebro humano, do macaco e do chimpanzé cresceram e as células começaram a se especializar. Eles coletaram amostras para traçar o perfil do RNA nas células individuais – essencialmente, quais partes do DNA a célula está realmente usando para produzir proteínas e como isso difere entre as células. Usando esses dados, eles criaram um “atlas” dos genes específicos do homem e os mecanismos genéticos que alteravam a aparência das células durante o desenvolvimento. Os pesquisadores também compararam seus organoides a tecidos retirados de humanos mortos, chimpanzés, bonobos e macacos, registrando quais mudanças específicas ocorrem tanto nos cérebros de adultos como em desenvolvimento, e quais ocorrem apenas em adultos.

Este estudo não se aprofundou em diferenças específicas na maneira como os genes afetavam a estrutura em larga escala do próprio organoide, explicou Camp. No entanto, eles observaram que os organoides humanos pareciam menos desenvolvidos durante o mesmo período de tempo que os cérebros dos chimpanzés e macacos, talvez evidências de tempos de maturação mais lentos vistos em estudos anteriores, de acordo com o artigo publicado hoje na Nature.

Um pesquisador não envolvido no estudo, Alex Polle, professor assistente da Universidade da Califórnia, em San Francisco, disse ao Gizmodo que este estudo foi um importante passo pela maneira como recapitulou as diferenças entre o desenvolvimento do cérebro do macaco, chipanzé e humano. Ele ficou especialmente empolgado com o modo como os pesquisadores observaram as diferenças nos cérebros, que levaram a diferenças no tecido cerebral real. No entanto, ele disse que será necessária “muita pesquisa” antes que este modelo experimental possa realmente modelar células cerebrais maduras.

Outro pesquisador não envolvido no estudo, Gül Dölen, professor assistente de neurociência da Universidade Johns Hopkins, alertou que existem complexidades no desenvolvimento cerebral que os organoides não podem capturar e que muito desenvolvimento cerebral ocorre muito depois de nascermos. Além disso, ela disse, há mais do que apenas genética na história; também envolve a fiação entre as células do cérebro.

E sim, perguntei a Camp se ele já pensou sobre o fato de estar trabalhando com mini cérebros e se os cérebros gostavam de ser experimentados. Ele disse que esses organoides carecem de muitas estruturas que os cérebros reais têm e têm uma atividade elétrica mínima.

Ainda assim, os pesquisadores por trás do novo artigo esperam ter produzido um recurso que outras pessoas possam usar para explicar melhor o que nos torna humanos. Talvez os cientistas possam realizar esforços semelhantes usando organoides para entender outras diferenças, como em nossos sistemas respiratório ou digestivo. Camp disse que está feliz por ver o experimento concretizado: “É incrível que isso seja possível”.

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Duracell finalmente ganha linha de power banks

Posted: 16 Oct 2019 01:04 PM PDT

Em um movimento óbvio e curioso, a Duracell, marca conhecida pelas pilhas alcalinas, terá sua primeira linha de power banks. São três modelos com diferentes capacidades e preços, sendo todos compatíveis com aparelhos Apple, Android e outros dispositivos com carregamento via USB.

  • 1x Extra Charge: o menor modelo da linha tem 3350 mAh. Segundo a Duracell, ele tem capacidade de recarregar rapidamente qualquer celular, fornecendo uma carga completa para um iPhone 8, por exemplo. Uma vantagem é que ele é praticamente do tamanho de uma pilha, sendo muito fácil transportá-lo. O preço sugerido é R$ 149,90.
  • 2x Extra Charge: já o modelo intermediário tem 6700 mAh, o dobro do anterior. A entrada de 2.4 amperes também permite um carregamento mais rápido (de acordo com a Duracell, até duas vezes mais rápido que na tomada). Para essa versão, o preço é R$ 199,90.
  • 3x Extra Charge: por fim, o modelo mais potente tem 10050 mAh, ou, conforme a marca exemplifica, o suficiente para três cargas completas de um iPhone 8. Assim como o modelo intermediário, ele tem uma entrada de 2.4 amperes e conta com duas entradas USB, permitindo carregar dois aparelhos ao mesmo tempo. Esse modelo mais caro vai custar R$ 299,90.

A Duracell afirma que os três modelos têm tecnologia Dual Charge, permitindo carregar um aparelho e o próprio power bank simultaneamente. Eles também possuem quatro indicadores de led para mostrar o nível de carga restante.

Já em termos de segurança, a marca diz eles foram desenvolvidos para resistir a impactos e foram fabricados com plástico antichamas. Os modelos contam com 10 atributos de segurança, protegendo contra curto-circuito e superaquecimento.

Powerbank Duracell 3x Extra Charge
Carregador Portátil 10050MAH DURACELL, Duracell, 10050MAH , Preto/Dourado
R$298

Com tantas opções de carregadores portáteis já disponíveis no mercado, o movimento da Duracell é até um pouco tardio. Ainda assim, há chances de a marca se aproveitar da sua forte presença no setor de pilhas para conquistar parte desse mercado de baterias móveis.

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Odyssey 2: laptop gamer da Samsung ganha corpo de metal e hardware mais parrudo

Posted: 16 Oct 2019 12:01 PM PDT

Versão branca do laptop gamer Odyssey 2, da Samsung

Continuando sua busca para ganhar espaço no ramo de laptops gamers, a Samsung anunciou nesta quarta-feira (16) os detalhes da linha Odyssey 2. Como destaque, ele traz processador Intel Core de 9ª geração, display com bordas finas, corpo de metal e até uma placa de vídeo com Ray Tracing. Tudo isso feito aqui no Brasil. O preço, como você pode esperar para essa categoria de produto, é alto, com valores que variam de R$ 5.799 a R$ 8.999. Os computadores vão ser fabricados localmente e começarão a chegar no varejo a partir da semana que vem.

Os laptops variam conforme a configuração, mas antes de falar dos diferenciais em si, vamos começar a falar do que é comum a todos.

O corpo lembra bastante o modelo lançado há dois anos. O interessante é que agora o plástico dá lugar ao metal no corpo do laptop, além de contar com um novo sistema de refrigeração. Chamado de de "resfriamento jet blade", ele conta com duas ventoinhas de 83 pás, gerando 15% mais ar do que as opções convencionais. O sistema conta ainda com cinco heat pipes (tubos) que auxiliam no processo de dissipação de calor.

Se você curte algo mais discreto, o Odyssey 2 também está menos chamativo, e não acho isso necessariamente ruim. Quero dizer: não é cheio de luzes, apesar de contar apenas com um logotipo da série e o teclado retroiluminado. Me lembrou, de alguma forma, um laptop gamer da Lenovo, que segue essa linha mais low profile.

A tela é de 15,6 polegadas IPS Full HD, com borda de 5,9 mm. O sistema de som conta com a tecnologia Dolby Atmos, o que deve conferir uma maior sensação de imersão no game, sobretudo se for utilizado um fone de ouvido. A câmera tem resolução HD, o Windows que vem embarcado no laptop é o Home e o teclado é padrão ABNT 2.

A Samsung também incluiu recursos bem específicos para gamers. Como um, que parece bobo, mas é interessante, que desativa a tecla Windows — isso tudo para evitar que no meio da jogatina, por um toque involuntário, você abra o menu Iniciar do nada.

Tem ainda o Beast Mode, que faz uma espécie de overclock, que pode ser usado em ocasiões que exigem mais processamento em um game. Por fim, e não menos importante, há esquemas personalizados de cor conforme o gênero do game e um equalizador de preto. Quanto a este item, a ideia é evitar que você seja morto em algum shooter sombrio — muitas vezes a cena está tão escura, que é quase impossível ver o inimigo chegando.

Os diferentes modelos do Odyssey 2

Sobre as diferenças, os modelos prata têm placa de vídeo Nvidia GeForce GTX 1650, e o modelo preto com Nvidia GeForce RTX 2060.

Nos de cor prata, há uma opção com Intel Core i5 9300 e outra com Intel Core i7 9750H. Sobre o armazenamento, a primeira opção tem um HD de 1 TB com dois slots livres para colocar SSD ou RAM adicional, enquanto a segunda conta com HD de 1 TB + 256 GB SSD (com apenas 1 slot livre). Sobre a memória RAM, o primeiro tem 8 GB de RAM, enquanto o outro tem 16 GB de RAM.

O primeiro modelo tem preço sugerido de R$ 5.799, já o segundo será encontrado no mercado por R$ 7.499.

Luciano Beraldo, da Samsung, falando as especificações do Odyssey 2

Por fim, a versão mais sofisticada, a de cor preta, conta com a placa de vídeo RTX 2060, o que significa que ela tem embarcada a tecnologia Ray Tracing, que confere mais realidade aos gráficos.

O processador é o Intel Core i7 9750H. O armazenamento é de 1 TB HD + 512 GB SSD, e a RAM é de 16 GB. O display deste modelo tem o diferencial de ter a tecnologia G-Sync de 144 Hz, o que reduz consideravelmente o atraso da tela, pois as imagens são sincronizadas com a placa de vídeo.

Laptop gamer Odyssey 2, da Samsung

Esta versão mais sofisticada do Odyssey 2 tem preço sugerido de R$ 8.999.

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Missões Voyager viram ‘tsunami’ de atividade solar com pulso de pressão no espaço interestelar

Posted: 16 Oct 2019 11:42 AM PDT

Diagrama do sistema solar exterior

As sondas espaciais Voyagers 1 e 2 detectaram o Sol enviando um pulso parecido com um “tsunami” no meio interestelar, como aponta um novo artigo.

O pulso, chamado de região de interação global mesclada, incluía emissões solares que se combinavam e depois se colidiam na fronteira entre a região de influência do Sol e o espaço interestelar.

Cada missão Voyager estava de um lado da fronteira durante esse tempo e, por isso, cientistas foram capazes de calcular as propriedades do distúrbio, bem como as propriedades não medidas da região do espaço chamada heliosheath – região da heliosfera que fica entre a heliopausa e o choque de terminação. Foi uma série de eventos de sorte.

“Estou muito grato pela oportunidade”, disse Jamie Rankin, autor do estudo e pesquisador de pós-doutorado na Universidade de Princeton, ao Gizmodo. “Se não tivéssemos [as missões Voyager] nesses diferentes ambientes, não teríamos sido capazes de fazer isso, e se o Sol não tivesse emitido esse grande evento naquela época, não teríamos sido capazes de fazer isso.”

As partículas do Sol influenciam uma região chamada heliosfera, que engloba o sistema solar e o espaço que se estende muito além de Netuno. Passando por uma região chamada de choque terminal, os ventos abrandam abaixo da velocidade do som local, e começa uma região pouco estudada e menos densa de turbulência e baixos campos magnéticos chamada heliosheath.

Depois dessa região vem a heliopausa, que separa essas partículas mais lentas das partículas do meio interestelar. A heliopausa é a região mais distante influenciada pelas partículas do Sol, embora a gravidade do Sol afete objetos ainda mais distantes.

Cientistas analisaram dados das duas missões da Voyager e descobriram que no final de 2012, enquanto a Voyager 2 estava na região de heliosheath, ela mediu um distúrbio nas partículas que a atingiram de fora do sistema solar, enquanto elas reagiam a uma onda de pressão. Aproximadamente 130 dias depois, a Voyager 1, que já estava fora da heliopausa, mediu um pulso com “notável semelhança” no meio interestelar, de acordo com o artigo publicado recentemente no The Astrophysical Journal.

Isso permitiu que cientistas soubessem que uma região de interação global mesclada (GMIR), um distúrbio formado por várias emissões de partículas solares combinadas em uma estrutura maior com campos magnéticos intensos e pressões mais altas, havia passado pela Voyager 2 na heliosheath como um “tsunami”, disse Rankin, e então atingido a heliopausa.

Então, como uma membrana vibratória de um alto-falante, a heliopausa retransmitiu a onda para frente no espaço interestelar com uma forma de onda similar, mas com efeitos ligeiramente diferentes sobre as partículas locais.

O fato de que as missões da Voyager estavam em regiões separadas do espaço quando a GMIR chegou permitiu aos pesquisadores calcular propriedades do heliosheath que nunca haviam sido medidas diretamente.

Isso inclui a velocidade local do som, bem como a pressão. De acordo com os cálculos da equipe, essa pressão vem em parte das partículas solares, em parte das partículas neutras que enchem o meio interestelar, e o resto de uma fonte ainda a ser determinada.

Um pesquisador não envolvido com o estudo diz que a medição é animadora e importante. “Este é um resultado científico sólido, e acredito que a primeira vez que viram este evento correlacionado” entre as duas sondas, disse Herbert Funsten, um pesquisador do Laboratório Nacional de Los Alamos, ao Gizmodo. Ele ficou animado para ver a análise de mais desses eventos GMIR que as sondas Voyager mediram, e ver como essas medições se comparam com a missão do Explorador de Fronteiras Interstelar (IBEX) da NASA que orbita a Terra.

O estudo tem as suas limitações, no entanto. Por exemplo, o instrumento de medição de plasma da Voyager 1 não estava funcionando, então os pesquisadores tiveram que assumir uma temperatura interestelar para os cálculos. Há outros eventos GMIR que os pesquisadores gostariam de explorar e, idealmente, um dia enviaremos outra missão para essa região do espaço.

As Voyager 1 e 2 foram lançadas em 1977 e estão agora a 22 bilhões e 18 bilhões de milhas da Terra, respectivamente, tornando-as os objetos humanos mais distantes da história.

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Cinco filmes que farão você quebrar a cabeça, mas que valem (muito) a pena

Posted: 16 Oct 2019 11:07 AM PDT

filmes inteligentes

Desafiar a inteligência de vez em quando é bom – pelo menos nós gostamos. E nada melhor do que alguns filmes inteligentes para exercitar o seu cérebro, expandir o seu horizonte ou simplesmente fazer com que você pense: o que acabou de acontecer?

Com isso em mente, em parceria com o Telecine, reunimos cinco obras, de diferentes gêneros cinematográficos, que vão fazer você quebrar a cabeça. Confira!

A Chegada

A chegada é um filme de ficção científica de 2016, dirigido por Denis Villeneuve. Em resumo, da noite para o dia, uma série de misteriosas espaçonaves alienígenas se fixam em locais ao redor do globo terrestre. O governo americano então convoca a linguista Louise Banks e o físico Ian Donnelly para tentarem se comunicar com esses seres e, assim, investigar se são uma ameaça à raça humana.

A grande sacada do filme é essa disrupção no conceito linguístico-temporal. Villeneuve pega o espectador pela mão e o coloca dentro do raciocínio da Dra. Banks enquanto ela tenta decifrar a língua extraterrestre. Em cima disso, há uma trama lírica e pessoal, que começa com um quê de clichê, mas depois se entrelaça com o filme de um jeito inesperado. Acredite: após o término, você não irá encarar a linguagem como antes.

Eraserhead

Eraserhead é um filme de terror de 1977, dirigido por David Lynch. O roteiro conta a história de Henry Spencer que leva uma vida apática em uma zona industrial de uma cidade abandonada. De repente, tudo muda quando Mary, uma antiga namorada, aparece com um filho dos dois nos braços. Eles então passam a morar juntos, mas uma série de coisas bizarras começam a acontecer.

São essas bizarrices que fazem o filme ser um desafio. Por exemplo, a montagem das cenas, os simbolismos existentes e o surrealismo do enredo, marcas características do universo de David Lynch, por sinal. Uma coisa eu garanto, você terminará de assistir a obra e pensará: o que foi que eu acabei ver? Mas fique tranquilo, pois há ordem em meio ao caos.

O Predestinado

O Predestinado é um drama de ficção científica de 2014, dirigido por Michael e Peter Spierig. A história basicamente é de um agente que trabalha viajando no tempo para evitar que crimes de grandes proporções aconteçam. Ele recebe uma nova missão: impedir que o Fizzle Bomber detone a bomba que irá matar milhares de nova-iorquinos.

O motivo dele estar nessa lista? Ele trata do paradoxo da predestinação: passado, presente e futuro não se sucedem, mas coexistem e se interagem. Ou seja, nós, seres humanos e meros mortais, somos uma espécie de prisioneiros dentro de armadilhas temporais. É aquele típico filme que você passa o tempo inteiro tentando entender o que está acontecendo, quando acha que finalmente vai conseguir pegar o fio da meada, ele vem e bagunça de novo. E não se engane: ao final, você sai questionando tudo.

O Sétimo Selo

O Sétimo Selo é um drama fantástico de 1957, dirigido por Ingmar Bergman. A história é de um cavaleiro que retorna das Cruzadas para uma Suécia devastada pela peste negra e dominada pela Inquisição. Com sua fé abalada, ele reflete sobre o significado da vida quando a Morte aparece para levá-lo. Para ganhar tempo, ele a convida para uma partida de xadrez que decidirá se ele vai com ela ou não.

Bergman aposta em um texto profundo com um roteiro repleto de simbolismos relacionados ao fim da vida. E é isso que faz o filme ser tão interessante: todas as reviravoltas de O Sétimo Selo de alguma maneira se remetem à morte, inclusive quando os personagens não estão, diretamente, falando sobre o assunto. Pode confiar, vale bem a pena.

O Homem Duplicado

O Homem Duplicado é um filme de suspense de 2013, dirigido também por Denis Villeneuve. O enredo é sobre o personagem Adam Bell, um professor de história entediado com sua rotina. A vida dele muda completamente quando ele assiste a um filme e descobre que tem um sósia. Em busca desse ator, Adam cria uma verdadeira obsessão e começa a perseguir o homem.

O porquê de ser um filme que faz você quebrar a cabeça?  Porque Villeneuve explora o tema psicanalítico da busca da identidade através do espelho. Uma jornada perigosa, pois nesse caminho podemos nos confrontar com os nossos desejos mais íntimos, criando uma nova ordem: caos é a ordem que ainda não foi decifrada. Além disso, a obra é repleta de simbolismos, como uma aranha para representar uma besta que alia uma forte inteligência com elegância. Vai na minha, este filme vai desafiar o seu cérebro.

Depois dessa lista, é só apertar o play e estourar a pipoca. E o melhor: pelo dispositivo que quiser e onde quiser. Afinal, agora o Telecine também é streaming. Ao todo, são mais de 2.000 títulos e cinelists feitas com uma curadoria humanizada para diversas situações e preferências. Conheça os planos disponíveis e escolha o que mais se encaixa a você. Faça já sua assinatura!

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[Podcast] Guia Prático: A ameaça do super banco de dados do governo; as empresas do Ocidente que cedem à censura da China

Posted: 16 Oct 2019 10:40 AM PDT

Palácio do Planalto iluminado para a Campanha Outubro Rosa

O mais novo episódio do Guia Prático — o podcast do Manual do Usuário e do Gizmodo Brasil — está no ar!

No primeiro bloco desta edição, que contou com Rodrigo Ghedin, do Manual, Guilherme Tagiaroli e Alessandro Feitosa Jr., do Giz, falamos sobre o decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro que cria o cadastro unificado de brasileiros. Contamos inclusive com a participação de Yasodara Córdova, que é especialista em governo digital e participação cidadã, comentando sobre o assunto.

No segundo, conversamos sobre empresas do Ocidente que cedem à pressão da censura chinesa, sobretudo em assuntos relacionados aos recentes protestos em Hong Kong.

Também tem comentários de leitores, agenda de tecnologia da próxima quinzena e recomendações culturais.

Você pode ouvir o episódio nesta página ou usar seu player favorito (Apple Podcasts, DeezerSpotify ou pelo RSS) e buscar pelo nome do podcast. Se quiser, é possível também ouvir o programa no YouTube.

Mande o seu recado para o podcast! Pode ser pelo e-mail podcast@manualdousuario.net ou enviando um áudio no Telegram para @ghedin.

Leia isto

As nossas melhores matérias escritas indicadas especialmente a você, ouvinte.

Indicações culturais

Referências

Links de notícias, reportagens e dados citados no programa.

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Com headphone sem fio Solo Wireless, a Apple finalmente conseguiu tornar a Beats atraente

Posted: 16 Oct 2019 09:02 AM PDT

Foe Beats Solo Wireless ao lado de um Apple Watch

A Beats acaba de anunciar os novos fones de ouvido Solo Wireless, com cancelamento de ruído, e eles são, de muitas formas, lindos. Eles representam os primeiros headphones Beats a serem completamente redesenhados sob a supervisão da Apple. (Os novos Powerbeats Pro foram os primeiros earbuds.) Essa supervisão da Apple é muito bem-vinda.

À primeira vista, os novos headphones Solo se parecem muito com os antigos – a mesma silhueta, o mesmo grande logotipo da Beats. Mas, apesar de manter a estética Beats, a reformulação alterou fundamentalmente a construção do Solo de uma maneira excelente.

No centro do novo acessório está uma faixa de alumínio anodizado que parece muito com a Apple. Isso também deve ajudar a tornar o novo Beats Solo especialmente durável. Eu assisti com admiração a uma apresentação recente quando um designer da Beats torceu os headphones como uma toalha molhada, e eles voltaram à sua forma original quando ele soltou. Esse truque é especialmente impressionante se você estiver familiarizado com a história da Beats de criar fones de ouvido frágeis.

Todo o resto do redesign do Beats Solo Wireless também parece bom. A carcaça de plástico parece um pouco menos frágil. A parte externa do fone direito funciona como um controle sutil com um controle de volume. Os fones têm mais estofamento e um novo acabamento em couro. O interior do arco tem uma textura suave, diferente do que está nos novos e caros headphones Bose 700. No geral, eles são um sofisticado conjunto de fones de ouvido, o que não é algo que eu diria sobre as gerações anteriores da Beats.

Fones Beats Solo WirelessFoto: Adam Clark Estes/Gizmodo

O novo Solo Wireless também recebeu várias atualizações. O botão liga/desliga está embutido na dobradiça do arco, para que eles liguem quando você os desdobra. Assim como os AirPods e o Powerbeats Pro, o Solo Wireless possui o chip H1 da Apple para emparelhamento e conectividade contínuos. Há também um conjunto completamente renovado de drivers que produzem áudio limpo e preciso. (Eu só tinha alguns minutos para testar o som no novo Solo Wireless, então reservarei a maior parte da minha opinião sobre a qualidade do áudio para o review completo.)

O Beats Solo Wireless também adiciona cancelamento de ruído ativo pela primeira vez. A Beats diz que esse recurso foi adaptado do irmão mais velho do Solo, o Beats Studio Wireless. Definitivamente, isso melhora a experiência, embora precisemos de testes adicionais antes de podermos dizer o quanto ela se compara com a Bose ou a Sony.

Os novos headphones Beats estarão à venda em 30 de outubro, nos EUA, por US$ 300 (R$ 1.250 em conversão direta). (Como ponto de comparação, o antigo Beats Solo Wireless custa US$ 200 e os headphones Bose que mencionei anteriormente são US$ 400).

As cores disponíveis são preto, branco e marrom. Há também uma colaboração do Pharrell Williams no lançamento que oferece uma opção verde-azulado, azul e vermelho. Eles são todos muito bonitos.

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Estes são os vencedores do prêmio de fotografia de vida selvagem de 2019

Posted: 16 Oct 2019 08:08 AM PDT

A natureza pode ser gloriosa, milagrosa e, por vezes, brutal. Nem todos nós podemos testemunhar as façanhas incríveis da natureza, no entanto. Felizmente, temos fotógrafos que nos trazem imagens fascinantes.

Os vencedores do concurso Wildlife Photographer of the Year foram anunciados nesta terça-feira (15), no Museu de História Natural de Londres. O vencedor, Yongqing Bao, de Qinghai, na China, capturou o momento em que uma marmota se assusta com uma raposa tibetana prestes a atacar. A foto (que você confere logo abaixo), apesar de engraçada, nos lembra que a vida na natureza não é um mar de rosas.

“Fotograficamente, é simplesmente o momento perfeito”, disse Roz Kidman Cox, presidente do painel de jurados, em um comunicado à imprensa que anunciava os vencedores. “A intensidade expressiva das posturas te mantém compenetrado, e o fio de energia entre as patas levantadas parece manter os protagonistas em perfeito equilíbrio”.

As fotos são um lembrete de que vale a pena lutar pelo nosso planeta numa era de crescentes preocupações de extinção e de um planeta em crise.

Reunimos as nossas fotos favoritas:

“O Momento” mostra a dança delicada entre a vida e a morte em Qinghai-Tibet, na Reserva Natural Nacional de Qilian Mountains, na China. Foto: Yongqing Bao, China (Vencedor geral de 2019, Comportamento: Mamíferos)

“A multidão” mostra mais de cinco mil pinguins-imperadores no gelo da baía de Atka,
na Antártida. Foto: Stefan Christmann, Alemanha (Vencedor de 2019 do categoria Portfólio do Wildlife Photographer of the Year)

“Madrugadora” mostra uma uma fêmea da espécie macaco-de-coração-em-sangue com um filhote de uma semana de idade pendurado em seu peito, no planalto do Parque Nacional das Montanhas Simien, na Etiópia. Foto: Riccardo Marchgiani, Itália (Vencedor de 2019 da categoria de fotógrafos entre 15-17 anos)

“Momento congelado” é uma foto deslumbrante de dois carneiros-de-Dall machos brigando em Yukon. Foto: Jérémie Villet, França (Vencedor de 2019 da categoria estrela em ascenção)

A foto “Criação” não é sobre animais; é sobre a lava vermelha do vulcão Kîlauea, do Havaí, no ano passado. Foto: Luis Vilariño Lopez, Espanha (Vencedor de 2019 na categoria Ambientes da Terra)

“A ratazana” é o pesadelo de todo mundo que moram em grandes cidades. Os nova-iorquinos conhecem essa realidade muito bem, como mostra a foto tirada em Manhattan. Foto: Charlie Hamilton James, Reino Unido (Vencedor de 2019 na categoria Vida Selvagem Urbana).

“Exposição à neve” é um retrato de um bisão-americano no Parque Nacional de Yellowstone. Foto: Max Waugh, EUA (Vencedor de 2019 na categoria Preto e Branco)

“O jardim das enguias” é uma imagem surrealista de enguias cobrindo uma encosta ao largo de Dauin, nas Filipinas. Foto: David Doubilet, EUA (Vencedor de 2019 na categoria Subáquatico)

“Outro migrante proibido” reúne a crise de migração na fronteira entre EUA e México com a crise ambiental. Foto: Alejandro Prieto, México (Vencedor de 2019 na categoria Fotojornalismo de Vida Selvagem)

“Brilho Noturno” apresenta uma lula oval ao largo da costa da Indonésia durante um mergulho noturno. Foto: Cruz Erdmann, Nova Zelândia (Vencedor 2019 na categoria de fotógrafos entre 11-14 anos).

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Huawei registra aumento em suas vendas apesar das restrições dos Estados Unidos

Posted: 16 Oct 2019 07:03 AM PDT

Logo da Huawei em um estande

A Huawei tem aumentado suas vendas apesar das restrições impostas pelos Estados Unidos, segundo um comunicado publicado pela companhia nesta quarta-feira (16). A Huawei viu um aumento de receita de 24,4% para os últimos três trimestres do ano fiscal.

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos adicionou a Huawei à chamada “Lista de Entidades” em maio, proibindo que empresas americanas vendessem tecnologia aos chineses. Havia uma especulação generalizada de que a medida dificultaria o crescimento da Huawei, mas parece que não é o caso. Pelo menos por enquanto.

Os Estados Unidos estão preocupados principalmente com a instalação de infraestrutura da Huawei para o 5G ao redor do mundo, uma área que a empresa chinesa destacou em seu último comunicado à imprensa.

Até agora, a Huawei assinou mais de 60 contratos comerciais para o 5G com operadoras líderes ao redor do mundo e enviou mais de 400 mil unidades de antenas ativas (AAUs, na sigla em inglês) 5G para mercados globais. A produção e fornecimento da transmissão óptica, comunicações de dados e produtos de TI cresceram de forma estável.

Alguns países, como Austrália e Nova Zelândia, baniram a Huawei do desenvolvimento de suas redes 5G. Mas esses países provavelmente terão custos maiores para a construção da infraestrutura de telecomunicações, um luxo que países menos ricos não têm. Mesmo no Reino Unido, um país rico, ainda há muito equipamento da Huawei sendo usado para a implementação do 5G.

Nos últimos trimestres, a Huawei alertou que suas vendas de smartphone fora da China poderiam cair em até 40%. Mas, novamente, mesmo no negócio de celulares, a Huawei viu um crescimento.

Da Huawei:

Nas áreas de consumo, o negócio de smartphones da Huawei tem crescido constantemente. As remessas de smartphones da Huawei nos três primeiros trimestres de 2019 ultrapassaram 185 milhões de unidades, representando um aumento anual de 26%. A empresa também viu um rápido crescimento em outros novos negócios como PCs, tablets, wearables e produtos de áudio inteligente.

O governo dos EUA advertiu os aliados de que a Huawei está muito próxima de Pequim e que o fundador da empresa, Ren Zhengfei, trabalhou anteriormente com o Exército de Libertação do Povo. A filha de Ren, Meng Wanzhou, foi presa em Vancouver, no Canadá, a pedido de Trump, em dezembro de 2018, embora ainda esteja lutando contra a extradição para os EUA. O Departamento de Justiça dos EUA também tem uma ação judicial que acusa a Huawei de fraude e roubo de segredos comerciais.

Donald Trump tem cogitado remover restrições à Huawei em troca de termos favoráveis em um acordo comercial, mas ninguém sabe o quão sério isso pode ser. Por outro lado, a comunidade de inteligência dos EUA está preocupada com a Huawei em a temas relacionados a segurança nacional.

A Huawei afirmou em julho que as restrições dos EUA não haviam prejudicado seus negócios. Ainda é muito cedo para dizer o que o futuro reserva para a Huawei, mas o mercado é grande e há muitos clientes dispostos a comprar tecnologia mais barata. As restrições dos EUA podem não significar tanto quanto costumavam significar para uma empresa como a Huawei – que hoje é a maior de telecomunicações do mundo.

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