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- Falha no app Signal no Android permite que alguém atenda chamadas por você
- Instagram vai oficialmente acabar com a aba Seguindo
- Pesquisadores que descobriram como as células respondem ao oxigênio ganham Prêmio Nobel de Medicina 2019
- Porcos gigantes do tamanho de ursos polares são criados na China para suprir a demanda por carne animal
- Spotify lança plano Duo com duas assinaturas por R$ 21,90 mensais, mas usuários precisam morar juntos
- Uber Comfort chega ao Brasil em novembro com opção de viagem sem conversa
- O brasileiro gosta mesmo é de monitorar o cônjuge via stalkerware
- Sala de controle do reator nº 4 de Chernobyl agora está aberta para turistas
- Homem tetraplégico consegue andar controlando um exoesqueleto mecânico com o cérebro
- [Review] Motorola One Zoom: câmeras até demais
Falha no app Signal no Android permite que alguém atenda chamadas por você Posted: 07 Oct 2019 03:00 PM PDT O Signal é um popular aplicativo de mensagens criptografadas. Ele corrigiu recentemente uma falha que deixava as chamadas de áudio dos usuários do Android vulneráveis a ataques mal-intencionados. Basicamente, o bug deixava alguém atender chamadas por você — e isso poderia acontecer sem que você soubesse. A equipe do Project Zero do Google relatou o bug em 27 de setembro, e o Signal o corrigiu na versão 4.47.7, lançada na semana passada. De acordo com o relatório, a falha foi um erro lógico no cliente Android. Existe um método chamado “handle CallConnected”, que permite que uma chamada conclua a conexão. No uso normal, ele é empregado quando você aceita uma chamada e quando o dispositivo de quem está ligando é notificado de que você aceitou a chamada. Com um cliente modificado, um agente mal-intencionado pode "enviar a mensagem de ‘conexão’ a um dispositivo chamado quando uma ligação está em andamento, mas ainda não foi aceita pelo usuário", escreveu a pesquisadora do Projeto Zero Natalie Silvanovich no relatório. “Isso faz com que a chamada seja atendida, mesmo que o usuário não tenha interagido com o dispositivo”. Esse bug em particular é um pouco semelhante à falha do FaceTime que surgiu no início deste ano, na qual os usuários podiam espionar outros antes que uma chamada fosse atendida. Ambos envolvem enganar os programas para que pensem que uma chamada foi aceita quando não foi. Ao contrário do bug do FaceTime, no entanto, a falha do Signal é limitada a chamadas de áudio — felizmente, o Signal exige que os usuários ativem manualmente o vídeo. Como aponta o The Next Web, a versão iOS do Signal tem um problema semelhante ao aplicativo Android; no entanto, uma peculiaridade da interface do usuário impede que seja explorado da mesma maneira. Ainda assim, Silvanovich recomenda “melhorar a lógica nos dois clientes, pois é possível que o problema da interface do usuário não ocorra em todas as situações”. No momento dessa publicação, uma atualização do iOS ainda não tinha sido lançada, mas os usuários do Signal no Android devem se certificar de que estão executando a versão mais atual do aplicativo. The post Falha no app Signal no Android permite que alguém atenda chamadas por você appeared first on Gizmodo Brasil. |
Instagram vai oficialmente acabar com a aba Seguindo Posted: 07 Oct 2019 02:01 PM PDT Se você adorava usar a aba "Seguindo" do Instagram para dar uma stalkeada nas pessoas, temos uma má notícia: esse recurso não vai mais existir. A partir desta semana, ao clicar no ícone do coração, você só vai conseguir visualizar o seu histórico de atividades. Vishal Shah, diretor de produto do Instagram, disse ao BuzzFeed News que o recurso era pouco utilizado pelas pessoas e que muitos usuários sequer sabiam que ele existia. Ou seja, a decisão foi tomada para "simplificar" a plataforma. Desde o início do mês passado, o Instagram já estava testando essa remoção. Alguns usuários reclamaram no Twitter, inclusive no Brasil, que a aba havia desaparecido de repente. A aba "Seguindo" havia sido introduzida em 2011 e costumava ser utilizada para descobrir novos conteúdos a partir do que seus amigos estavam curtindo. No entanto, conforme aponta o BuzzFeed News, agora o recurso "Explorar" se tornou a principal fonte para as pessoas encontrarem coisas novas. Assim, a aba que em breve será extinta passou a ser utilizada mais para stalkear os outros mesmo. Ela mostrava, basicamente, curtidas e comentários das pessoas que você segue na rede. Por esse motivo, a decisão vem dividindo opiniões desde a fase de testes. Há quem prefira manter seus gostos em segredo (ou que concorde que o recurso não tem utilidade alguma) como também há aqueles que use essa aba para ficar de olho se a pessoa não respondeu sua mensagem, mas anda curtindo e seguindo coisas por aí. Não há informações sobre o recurso ser desativado globalmente já nesta semana ou se vai ocorrer apenas em alguns países inicialmente. The post Instagram vai oficialmente acabar com a aba Seguindo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 07 Oct 2019 12:31 PM PDT Um trio de pesquisadores dos EUA e do Reino Unido ganhou o Prêmio Nobel de Medicina 2019, o primeiro dos cinco prêmios a serem apresentados nesta semana. Na segunda-feira (7), na Suécia, o comitê do Nobel anunciou que os americanos William Kaelin Jr. e Gregg Semenza, juntamente com Peter Ratcliffe, dividiriam o prêmio de quase US$ 1 milhão por seu trabalho em desvendar um aspecto fundamental da vida: como nossas células controlam e respondem às variações nos níveis de oxigênio. O prêmio deste ano foi um trabalho de muitas décadas. Embora soubéssemos há muito tempo que nossas células precisam de oxigênio para produzir energia e nos manter vivos, não estava claro como as células sentiam o oxigênio ou como elas conseguiam se adaptar quando o nível de oxigênio estava baixo, um estado conhecido como hipóxia. No início dos anos 1990, Gregg Semenza, atualmente da Universidade Johns Hopkins, e sua equipe descobriram algumas das principais estruturas genéticas usadas pelas células para detectar hipóxia e então responder produzindo um hormônio chamado eritropoietina (EPO). Semenza e Ratcliffe, da Universidade de Oxford, descobriram independentemente que essa estrutura era encontrada em praticamente todos os tipos de células do corpo, e Semenza deu o nome de fator indutor de hipóxia, ou HIF. Ratcliffe e William Kaelin Jr, pesquisador de câncer no Dana-Farber Cancer Institute e na Harvard Medical School, descobriram posteriormente que outro gene, chamado VHL, era crucial para o funcionamento correto do HIF. No início dos anos 2000, os dois grupos de pesquisa também exibiram as peças finais do quebra-cabeça, descobrindo as interações proteicas que permitiam às células sentir oxigênio e regular suas estruturas VHL-HIF. Da esquerda para a direita: William G. Kaelin Jr, Sir Peter J. Ratcliffe e Gregg L. Semenza. Ilustração: Nobel Media Segundo o comitê do Nobel, o trabalho do trio permitiu que outros cientistas entendessem melhor uma ampla gama de atividades humanas, desde o exercício físico até a forma como nos desenvolvemos no útero. E seus esforços provavelmente abrirão o caminho para melhores tratamentos para certos tipos de câncer e condições como derrame, insuficiência renal crônica e ataques cardíacos. “Eles estavam extremamente felizes e contentes em compartilhar o prêmio entre si”, disse Thomas Perlmann, membro da Assembleia do Nobel, na conferência realizada na segunda-feira (7) no Instituto Karolinska, na Suécia, informou a Reuters. No entanto, houve uma certa confusão relacionada ao fuso horário. Enquanto Ratcliffe já estava em seu escritório no momento em que o comitê do Nobel ligou, Semenza estava dormindo profundamente, pois a Suécia está seis horas à frente do fuso horário onde a Johns Hopkins está sediada. As tentativas iniciais de contatar Kaelin foram para um número errado, segundo a Reuters. Até o fim desta semana, serão anunciados os prêmios Nobel nas áreas de física, química e literatura, além do prêmio da Paz por melhorias nas relações externas. The post Pesquisadores que descobriram como as células respondem ao oxigênio ganham Prêmio Nobel de Medicina 2019 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 07 Oct 2019 11:29 AM PDT Esta é uma daquelas histórias que parecem ter saído de filme de ficção (neste caso, do original da Netflix Okja). Suinocultores de Nanning, capital da província de Guangxi, na China, estão criando porcos gigantes que pesam mais de 500 quilos – o equivalente ao tamanho de um urso polar. A iniciativa faz parte de um movimento para suprir a demanda por carne animal no país. De acordo com a Bloomberg, esses porcos podem ser vendidos por 10 mil ienes (cerca de R$ 5,6 mil) – três vezes mais do que a renda média mensal da região. A raça gigante criada em Nanning é destinada ao abate e tem sido utilizada como alternativa, uma vez que os criadores têm sofrido com gripe suína africana que vem assolado os porcos comuns na Ásia. Além disso, a China é o maior consumidor de carne de porco do mundo, representando mais da metade da demanda. O objetivo dos suinocultores é aumentar o peso médio dos porcos em 14% e os lucros em 30%.
A reportagem indica ainda que a raça gigante não tem sido criada apenas por pequenos suinocultores. Grandes produtores de proteína na China, incluindo a Wens Foodstuffs Group Co, a maior criadora de suínos do país, a Cofco Meat Holdings Ltd. e a Beijing Dabeinong Technology Group Co. dizem que estão tentando aumentar o peso médio de seus porcos. O governo chinês prevê que a oferta se porco sofrerá uma “queda extremamente severa” no primeiro semestre de 2020 devido à escassez causada pela gripe suína africana. A estimativa é que os criadores precisarão matar cerca de um terço de seus animais para conter o avanço da doença – a escassez de carne animal é estimada em 10 milhões de toneladas e o governo tem pedido para que os criadores aumentem a produção para segurar a inflação. The post Porcos gigantes do tamanho de ursos polares são criados na China para suprir a demanda por carne animal appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 07 Oct 2019 10:10 AM PDT O Spotify custa atualmente R$ 16,90 por mês no plano individual. Quem acha isso muito caro pode recorrer ao plano familiar, que oferece seis contas para um mesmo endereço por R$ 26,90. Se seis é demais para você, o novo plano Duo pode interessar. Ele oferece duas contas por R$ 21,90. No comunicado à imprensa, o Spotify diz que o Duo é voltado para casais ou duplas — você e um irmão, ou seu pai, ou sua mãe, ou a pessoa com quem você divide apartamento, etc. A condição, no entanto, é dividir o mesmo endereço. Ele precisa ser confirmado na hora do cadastro. O app do Spotify usa as informações de localização para conferir se as pessoas dos planos familiares moram juntas mesmo, e é de se imaginar que isso vá ocorrer também no Duo. Apesar de falar em duplas, o Duo tem alguns recursos extras que parecem mais interessantes para casais mesmo. O Duo Mix é uma playlist atualizada regularmente com o que os dois assinantes ouvem. Ele tem dois modos — “relaxar” e “curtir” — e ícones identificando com base em qual dos dois usuários aquela recomendação foi feita. O vídeo acima dá uma ideia de como o Duo Mix funciona. Não tenho certeza se a música “Te Amo Sem Compromisso” é um bom exemplo do que colocar em uma playlist para casais, no entanto. Também dá para compartilhar playlists e a biblioteca. Se sua intenção é só economizar, nada disso faz muita diferença, mas pode ser bacana ter esses recursos para dividir aquelas músicas especiais com o cônjuge. O plano Duo começou a ser testado em março em alguns mercados e só agora chegou ao Brasil. Ele é, neste momento, um diferencial do Spotify. As duas assinaturas individuais somadas sairiam por R$ 33,80. Ou seja, é um desconto de R$ 11,90 por mês. Apple Music, YouTube Music e Deezer, seus principais concorrentes, só oferecem planos individuais ou familiares para até seis pessoas. O plano familiar do Deezer sai pelos mesmos R$ 26,90 mensais. Já YouTube Music e Apple Music são mais baratos, cobrando R$ 25,50 e R$ 24,90, respectivamente. The post Spotify lança plano Duo com duas assinaturas por R$ 21,90 mensais, mas usuários precisam morar juntos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uber Comfort chega ao Brasil em novembro com opção de viagem sem conversa Posted: 07 Oct 2019 08:44 AM PDT A Uber anunciou nesta segunda-feira (7) que os usuários brasileiros finalmente terão acesso à categoria Comfort a partir de novembro. A opção já estava disponível nos EUA desde julho deste ano. Ao selecionar a nova modalidade, o passageiro pode solicitar carros mais espaçosos, controlar a temperatura do ar condicionado, além do tão esperado modo silencioso para evitar conversinhas durante a viagem. As mesmas funcionalidades também estarão disponíveis na categoria Uber Black. Após o passageiro definir suas preferências pelo app, o motorista recebe as orientações para preparar o carro para a viagem antes de o usuário embarcar. O Uber Comfort também permite que as corridas sejam feitas apenas por motoristas bem-avaliados. Nos EUA, por exemplo, a nota mínima é 4,85. Com a chegada do Uber Comfort, a categoria Select deixa de existir a partir de 21 de novembro. A justificativa é que isso faz parte de um processo de padronização global da marca. Ainda não há informações sobre os valores das tarifas do Uber Comfort no Brasil, mas em outros países as taxas variam entre 20% e 40% mais caras que as corridas do UberX. Outros aplicativos de corrida como o Cabify já oferecem a possibilidade de configurar as preferências para qualquer tipo de corrida. Assim como na nova categoria do Uber, o passageiro pode informar se quer conversar ou não e se prefere o ar condicionado ligado ou desligado. No entanto, o Cabify possui ainda a opção de definir se você quer ouvir música e qual estação de rádio, além de solicitar que o motorista abra a porta na hora de embarcar e/ou desembarcar. [Estadão] The post Uber Comfort chega ao Brasil em novembro com opção de viagem sem conversa appeared first on Gizmodo Brasil. |
O brasileiro gosta mesmo é de monitorar o cônjuge via stalkerware Posted: 07 Oct 2019 07:53 AM PDT Parece que não são só as empresas que estão interessadas em espionar a sua atividade online e offline. Um novo estudo mostra que é bom ficar de olho nas pessoas próximas a você que, por algum motivo, querem saber o que você anda fazendo, inclusive o Brasil é um dos destaques no ranking dos países que mais utiliza este artifício. A empresa de cibersegurança Kaspersky revelou que de janeiro a agosto de 2019 foram contabilizados um total de 518.223 casos em que a empresa identificou a presença de um aplicativo stalkerware em um dispositivo Android ou detectou uma tentativa de instalação. Isso corresponde a um aumento de 373% em relação ao mesmo período no ano passado. Esses softwares permitem que uma pessoa tenha acesso às mensagens, fotos, redes sociais, e localização do proprietário do dispositivo, além de ser capaz de até mesmo gravar áudios e vídeos utilizando a câmera do celular infectado. O mais assustador é que os programas são executados em segundo plano, mantendo-se ocultos e podendo ser instalados sem o conhecimento ou consentimento da vítima. Conforme aponta a Kaspersky, esses aplicativos geralmente são promovidos como ferramentas para espionar o(a) parceiro(a). A Rússia concentrou o maior número de casos, correspondendo a 25,6% dos usuários afetados globalmente. A Índia ficou em segundo lugar com 10,6%; o Brasil em terceiro, com 10,4%; e os Estados Unidos em quarto, com 7,1%. Em relação ao número de incidentes (bem-sucedidos e bloqueados) no Brasil, houve um aumento de 228% comparado a 2018. Nos primeiros oito meses de 2019, 37.532 usuários únicos foram alvo de pelo menos uma tentativa de instalação de stalkerware, e o número de bloqueios foi de 4.041. Além do crescimento no número de casos, também houve uma maior oferta de variações de stalkerware em 2019, totalizando 380. Em 2018, foram identificadas 290 variações. Os softwares maliciosos podem ser instalados de forma manual – como geralmente ocorre e implica que a pessoa tenha acesso ao dispositivo da vítima – ou remotamente por meio de e-mails com links ou anexos que, quando clicados, iniciam o download do app sem que o usuário perceba. Em comunicado da Kaspersky, Erica Olsen, diretora do projeto Safety Net Project na National Network to End Domestic Violence, alerta para os riscos de segurança que os stalkerwares representam:
Para se proteger contra a instalação indesejada de aplicativos stalkerware, a Kaspersky recomenda bloquear a instalação de programas de origem desconhecida nas configurações do smartphone, e utilizar soluções de segurança que possam identificar e alertar sobre a presença de programas de espionagem. Outras precauções básicas incluem nunca revelar a senha ou PIN do seu dispositivo, mesmo para pessoas próximas a vocês; verificar a lista de apps para descobrir se há algum programa suspeito; não guardar arquivos ou aplicativos desconhecidos no seu aparelho; e, ao sair de um relacionamento, alterar todas as configurações de segurança do seu dispositivo. Também reunimos aqui outras recomendações de como saber se seu cônjuge instalou algum app para te espionar. The post O brasileiro gosta mesmo é de monitorar o cônjuge via stalkerware appeared first on Gizmodo Brasil. |
Sala de controle do reator nº 4 de Chernobyl agora está aberta para turistas Posted: 07 Oct 2019 06:56 AM PDT O centro de controle “altamente radioativo” do reator nº 4 da Usina Nuclear de Chernobyl, no coração da catástrofe de 1986, está aberto para turistas. Desde que eles usem um traje protetor, capacete e luvas enquanto estiverem lá dentro. As agências de turismo de Chernobyl confirmaram à CNN que a sala de controle está aberta para passeios guiados após o presidente da Ucrânia, Vladimir Volydymyr, decidir em julho que a região é oficialmente uma atração turística (e talvez pelo pico de interesse na região após o lançamento da popular minissérie da HBO). As pessoas que entram na unidade devem realizar, posteriormente, dois testes radiológicos para medir a exposição a contaminantes. Chernobyl e a cidade vizinha de Pripyat são o epicentro de uma zona de exclusão de cerca de 3.200 quilômetros quadrados, embora partes dessa área tenham sido visitadas por turistas há muito tempo. Além disso, muitos dos lugares que permanecem oficialmente fora dos limites de entrada são frequentemente visitados por pessoas que buscam fortes emoções. O reator nº 4, incluindo a sala de controle, está fora dos limites considerado seguro; de acordo com o Ruptly, a radiação na sala é cerca de 40 mil vezes maior do que o normal. E o que os visitantes devem ver na sala de controle? Em 2011, o Guardian fez uma reportagem mostrando que a sala foi completamente desmontada por “caçadores de souvenir da equipe de desativamento”, embora alguns itens como os diagramas de comportamento do reator e fiação envelhecida tenham permanecido. (Provavelmente não tem grafite por lá). O próprio reator da unidade 4 que foi seriamente danificado e seu sarcófago original foram cobertos por um arco de 32 mil toneladas, chamado New Safe Confinement. Sergiy Ivanchuk, diretor de visitas guiadas da SoloEast, disse à Reuters em junho deste ano que suas reservas para as visitas aumentaram 30% em maio de 2019 (quando a minissérie da HBO foi lançada) em comparação aos anos anteriores, enquanto as reservas para os meses de verão aumentaram cerca de 40%. A guia Viktoria Brozhko disse à Reuters que “muitas pessoas vêm aqui, fazem muitas perguntas sobre o programa de TV, sobre todos os eventos. As pessoas estão ficando mais e mais curiosas…. Durante toda a visita à zona de exclusão de Chernobyl, você fica exposto a aproximadamente dois microsieverts, que é a mesma quantidade de radiação que você recebe ao ficar em casa por 24 horas”. A tragédia de 1986 resultou em 28 mortes por síndrome de radiação aguda e 15 mortes de crianças por câncer de tireóide. O número total de mortes continua a ser objeto de disputa. A maioria das estimativas registram a estimativa de casos de câncer a longo prazo na casa de dezenas de milhares. The post Sala de controle do reator nº 4 de Chernobyl agora está aberta para turistas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Homem tetraplégico consegue andar controlando um exoesqueleto mecânico com o cérebro Posted: 07 Oct 2019 06:07 AM PDT Pesquisadores da University of Grenoble apresentaram na última semana os resultados de um experimento que permitiu que um homem tetraplégico pudesse andar controlando um exoesqueleto com sua mente. O francês de 28 anos, identificado como Thibault, havia sofrido uma lesão na coluna cervical que fez com que ele perdesse o movimento das pernas. Ele ainda era capaz de mexer seu bíceps e pulso esquerdos, que usava para operar uma cadeira de rodas. Thibault vinha trabalhando há dois anos com os pesquisadores no desenvolvimento do sistema robótico. Para o experimento, foram implantados dois sensores entre a pele e o cérebro do paciente que foram capazes de gravar a atividade cerebral na região do córtex sensório-motor, parte responsável pelos movimentos e sensações. Um diferencial do experimento, segundo os pesquisadores, é que ele é menos invasivo já que os sensores não são implantados diretamente no cérebro, como ocorre em outros estudos. Além disso, as conexões entre esses sensores e os computadores não necessitam de cabos. Uma das atividades executadas pelo paciente incluía um jogo similar ao ping-pong, em que ele precisava mover uma plataforma para direita ou esquerda para pegar uma bola digital. Os sensores também registraram movimentos mais complexos, como esticar o braço para tentar alcançar algo e girar o pulso, por meio de uma simulação virtual. Com a amostra da atividade cerebral, os pesquisadores começaram, então, a treinar um algoritmo para interpretar os sinais e traduzi-los em movimentos. O sistema foi implantado em um exoesqueleto mecânico com 14 articulações. Após alguns testes, Thibault finalmente conseguiu andar com o exoesqueleto. A estrutura permaneceu presa ao teto, no entanto, pois ainda não era capaz de fornecer o equilíbrio necessário para andar sozinha. Ainda assim, o paciente foi capaz de executar os movimentos complexos controlando a máquina com seu cérebro. Apesar dos resultados positivos, isso não significa que o sistema esteja pronto para ser utilizado por pacientes que sofreram paralisia. Ainda é necessário realizar mais pesquisas e experimentos para aprimorar o projeto. “Nossas descobertas podem nos levar um passo mais perto de ajudar pacientes tetraplégicos a controlar computadores usando apenas sinais cerebrais, talvez começando com dirigir cadeiras de rodas por meio da atividade cerebral em vez de joysticks e progredindo para o desenvolvimento de um exoesqueleto para maior mobilidade”, disse o professor Stephan Chabardes, neurocirurgião do CHU de Grenoble-Alpes, em comunicado. [Mashable] The post Homem tetraplégico consegue andar controlando um exoesqueleto mecânico com o cérebro appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] Motorola One Zoom: câmeras até demais Posted: 07 Oct 2019 04:43 AM PDT A Motorola se utilizou de uma jogada de marketing com o One Zoom. Apesar de o celular levar o nome “One”, característico dos lançamentos com Android One (sem grandes alterações no software e com garantia de atualizações mais ágeis), ele não faz parte do programa do Google. Na tentativa de surfar na onda de outros modelos que se mostraram interessantes justamente por essa vantagem, a marca meteu o louco e seguiu com o nome. Não sejamos injustos com a Motorola também. A companhia tem um histórico bastante positivo de atualização de seus smartphones – costuma ser rápido e ajuda o fato deles não encherem o software com inutilidades mil. Deixando essas questões de lado, este é o Motorola One Zoom. Um smartphone intermediário premium lançado em setembro de 2019 com preço sugerido de R$ 2.499. Hoje, cerca de um mês após o anúncio, já é possível encontrá-lo por cerca de R$ 2.000, mas se for pago à vista. Um exagero de câmerasO “Zoom” no nome se deve a um de seus quatro sensores com zoom óptico de 3x – não é tão incrível quanto o P30 Pro e seus 5x, mas já é alguma coisa. São esses os componentes: um sensor de 48 MP, um grande angular de 16 MP, uma lente telefoto de 8 MP de zoom 3x e uma câmera de profundidade de 5 MP. E já que estamos aqui, vamos falar da qualidade dessa turminha do barulho. Parte da tecnologia do One Zoom é emprestada de outro smartphone Motorola que tem certo foco em fotografia e vídeos, o One Vision. Pegando emprestado o trechinho da nossa outra análise: os 48 megapixels da câmera principal funcionam no esquema Quad Pixel. Isso significa que cada quatro pontos podem virar um único na imagem como forma de compensar a falta de luz. Em condições favoráveis de iluminação, o Zoom faz um bom trabalho. Fotos nítidas, com riqueza de detalhes e com software ágil para você não perder os momentos mais importantes. O aparelho, porém, sofre de um problema que a maioria dos smartphones que decidem ter múltiplas câmeras também sofrem, mas de maneira bastante acentuada: as cores capturadas entre uma lente e outra são bastante diferentes. Especialmente da grande angular para o sensor principal. Abaixo, separei algumas das fotos que eu tirei com o celular. Repare na diferença de tons na foto do MASP. O One Zoom é um celular bem versátil para tirar fotografias, mas eu não tenho certeza do por que você realmente gostaria de um aparelho com tantas lentes. A opção de zoom óptico de 3x, inclusive, fica num chove e não molha esquisito. Os 3x são demais para aproximar algum objeto que está um pouquinho mais distante e insuficientes para capturar algo distante com riqueza de detalhes. Fui ao estádio ver meu time levar um baile de um clube com nome de suco de caixinha e em determinado momento a organizada levantou um bandeirão que eu queria enquadrar. Estava do outro lado do estádio e pensei em usar o zoom óptico de 3x. Acontece que era zoom demais. E se eu usasse, digamos, 2x, estaria usando o zoom digital do sensor principal. Nessa mesma situação, os 3x não eram suficientes para eu tirar fotos do campo com riqueza de detalhes. Quando analisei o Huawei P30 Pro, comentei que essas opções exageradas de zoom pouco fazem sentido para o meu uso. Há poucas situações em que ele se mostra verdadeiramente útil, ao contrário da lente grande angular que permite enquadrar mais objetos numa cena e brincar mais com as possibilidades. Um zoom óptico de 2x também pouco adiciona nessa versatilidade. As cenas noturnas, por sua vez, são inconsistentes. O software da câmera sugere que você pule para o Modo Noturno, que promete mais nitidez para as suas fotos em baixas condições de luminosidade. Para esses casos, prepare-se com uma mão firme e espere resultados levemente artificiais. Não é uma câmera inutilizável à noite, mas você ficará mais dependente do sensor principal. O Modo Retrato trabalha bem, graças a um sensor dedicado à leitura de profundidade – a não ser que o seu plano de fundo seja confuso para a leitura do software, o que não é exclusividade desse modelo, nem mesmo da Motorola. Motorola One ZoomSmartphone Motorola One Zoom Titanium, Motorola, Modelo XT2010-1, 128 GB, 6. 4'', TitaniumR$2221 No geral, o conjunto de câmeras entrega fotos boas para um aparelho desse segmento. Agora, para um modelo que se vende como uma opção focada em fotografia, pode decepcionar – principalmente aquelas pessoas que vêm de linhas de cima, como Galaxy S ou iPhone, e quer economizar uma grana. Corpo controversoPassado o quesito câmera, vamos de visual. Se você achou o iPhone 11 Pro parecido com um barbeador, provavelmente vai enxergar um fogão de quatro bocas na área reservada para as lentes do Motorola One Zoom. A protuberância que abriga as lentes também conta com o logotipo da Motorola. Ele fica aceso, como se fosse um Bat-Sinal brega. Toda vez que se acende a tela do smartphone, o negócio também faz questão de aparecer, com bastante destaque à noite. A boa notícia é que é possível desligá-lo, indo no menu Configurações > Som e luzes > desativar a opção Luzes (obrigado pela dica, Jose Adriano Mesquita). Essa protuberância, inclusive, é muito incômoda. Ao segurar o celular, parte do dedo acaba ficando sobre ela e não é nada confortável. A Motorola parece saber disso, já que mandaram uma capinha de silicone que deixa o celular maiorzinho, mas previne que os dedos fiquem raspando no calombo. O modelo enviado para testes era marrom e a traseira de vidro tinha uns detalhes na horizontal que eu achei bacaninha. Diferente do visual clássico que vemos por aí. Ah, e ele é grandão (hoje em dia, qual celular não é?) e comprido, com tela de 6,4 polegadas e proporção 19:9. O display, inclusive, é OLED com resolução de 2340 x 1080 pixels. As cores são bastante vibrantes, mas há opções de ajuste nas configurações caso você prefira tons mais sóbrios. É um painel satisfatório para um celular nessa faixa de preço. Abaixo dele há um sensor de impressões digitais que funcionou muito bem durante o meu tempo com o aparelho. A câmera frontal fica numa gotinha centralizada, relativamente discreta. Na era do entalhe, é uma das soluções menos piores. Um destaque rápido para a presença de entrada para fones de ouvido UsandoEm termos de desempenho, é o que você pode esperar de um aparelho de R$ 2.500: não trava, não engasga, não te deixa na mão. O processador é um Snapdragon 675, seguindo a linha de decisões da Motorola de não trazer um smartphone com chip parrudo da linha 800. Acontece que esse chipset é um dos mais avançados dessa linha 600 – o que diferencia ele dos demais é a presença de uma GPU Adreno 612, que é mais potente, além de dois núcleos de alto desempenho (os outros estão lá para lidar com tarefas mais básicas e não sugar a bateria). São 4 GB de RAM que lidam bem com o multitarefas e, em números relacionados, generosos 128 GB de armazenamento. Minha questão com essa escolha de chipset é longevidade. Pela lógica, é um aparelho que vai sentir a queda de desempenho mais rápido do que um modelo que use um Snapdragon 8xx. Mas faz parte do jogo. Está difícil encontrar um celular com esses números que não seja absurdamente caro – a não ser que você importe de algum lugar. BateriaE se a questão é longevidade durante um dia, o Moto One Zoom não decepciona. A bateria de 4.000 mAh dura o dia todo com bastante tranquilidade, como costuma ser a experiência Motorola nesse quesito. Tirando o celular da tomada perto das 8h, usando-o esporadicamente até o meio-dia e fazendo uso mais intenso pela tarde e começo da noite, conseguia chegar em casa entre 30% e 40% restante. Na caixa ainda vem um carregador USB-C TurboPower, então é difícil mesmo ficar sem bateria por muito tempo. ConclusãoDá para concluir muitas coisas depois de usar esse celular por alguns dias. A conclusão mais clara que me vem à cabeça é: por R$ 2.499 esse não é o celular para quem quer fotografias maravilhosas – o que é um tiro no pé de um celular que se diz voltado para essa atividade. Neste caso, vá de um topo de linha do ano passado que esteja custando quase a mesma coisa (Galaxy S9+ é praticamente a única opção, os iPhones são caríssimos e não tem outra marca no Brasil com preços competitivos e câmeras que dão show). Isso não quer dizer que as câmeras são ruins. O sensor principal é interessante, mas os seus pares não ajudam muito. E eu estou pegando no pé da Motorola por causa do marketing e do número de câmeras. Precisava tudo isso? Uma dedicação maior ao software ou a um desses sensores extra não seria o suficiente? São questões complicadas e envolvem a percepção dos consumidores que muitas vezes vê quantidade em detrimento da qualidade. Faz parte do jogo. Me decepciona o fato de a Motorola incluir o “One” no nome do aparelho e ele não fazer parte do programa do Android One. Algumas escolhas no design também não me agradaram muito. Agora, o desempenho e a autonomia de bateria são destaques muito positivos. Para quem é fã da marca, está acostumado com aparelhos com software limpo e quer se manter nessa, pode ser uma boa escolha. Eu esperaria uma desvalorização, mas pode ser complicado já que os modelos da Motorola demoram mais para baratear no varejo. O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.The post [Review] Motorola One Zoom: câmeras até demais appeared first on Gizmodo Brasil. |
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