terça-feira, 22 de outubro de 2019

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Zenfone 6 chega a partir de R$ 2.699 ao Brasil; gamer ROG Phone II custa R$ 4.499

Posted: 21 Oct 2019 03:19 PM PDT

Zenfone 6 em diferentes cores

A Asus decidiu trazer ao mercado brasileiro seus dois melhores smartphones. Em anúncio feito nesta segunda-feira (21), a companhia deu detalhes sobre o lançamento do Zenfone 6 (anunciado mundialmente em maio) e do ROG Phone II (anunciado mundialmente em julho). O primeiro tem como destaque a câmera giratória e o bom processador, enquanto o segundo é o smartphone gamer da marca com recursos insanos.

O Zenfone 6 chega ao mercado com preço sugerido de R$ 2.699 à vista (R$ 2.999 à prazo). Já o ROG Phone II custa a partir de R$ 4.499 (à prazo está R$ 4.999).

Para quem tem aparelhos Zenfone 5 e Zenfone 5Z, eles poderão ser usados na ZenTroca, o programa de troca da Asus, para um desconto de até R$ 2.000 no Zenfone 6. Já para o ROG Phone II, o programa de troca dará até R$ 3.000 de desconto para quem oferecer um iPhone 8 ou um iPhone X. Nos dois casos estes preços valem até 31 de outubro.

Zenfone 6

O Zenfone 6 vem equipado com o chip Snapdragon 855, o mais recente processador de topo de linha da Qualcomm. Ele é composto por oito núcleos e atinge o clock de 2,84 GHz. A companhia diz que ele é 3,7x mais rápido que o Snapdragon 800, de seis anos atrás, e 45% mais potente que o Snapdragon 845, o modelo anterior. Isso deve refletir, segundo a marca, em processamento de imagens da câmera, reprodução de vídeo e desempenho de games.

O Zenfone 6 tem câmera dupla na traseira. O sensor principal é um IMX 586, da Sony, com 48 megapixels. Os pontos têm 1,6 µm cada. Ele tem com lente de abertura f/1.79. Há ainda uma lente secundária com 125 graus de visão e sensor de 13 megapixels.

Aliás, o Zenfone 6 não tem câmera frontal. Para tirar selfies, o módulo com as duas câmeras gira em 180 graus para fora, como uma tampa ou uma porta, e passa a apontar para o lado da tela. A Asus chama a tecnologia de Flip Camera. Com isso, você tem a mesma experiência tanto para fotos de cenários e outras pessoas quanto para autorretratos, contando inclusive com estabilização ótica para vídeos.

Câmera flip do Zenfone 6

As outras especificações também são animadoras: até 8 GB de RAM, até 256 GB para armazenamento, conectividades NFC e Bluetooth 5.0. A bateria conta com Quick Charge 4.0 e tem 5.000 mAh de capacidade. A tela IPS de 6,4 polegadas conta com resolução Full HD e tem proporção mais alongada que o normal, 19,5:9.

Com todos esses recursos, a companhia tem muito claro o público que quer atingir. Segundo Marcel Campos, diretor de marketing global da Asus, o Zenfone 6 é voltado para usuários avançados e criadores de conteúdo, que fazem questão de ter muita bateria.

Há ainda uma versão comemorativa do Zenfone 6 para celebrar os 30 anos da Asus. Ele tem um visual mais sóbrio, um logotipo especial da Asus e especificações melhores: 512 GB de armazenamento e 12 GB de RAM. Ele custa R$ 4.899.

Zenfone 6, edição especial de 30 anos da AsusZenfone 6 edição especial de 30 anos

Especificações do Zenfone 6

  • Tela: 6,4 polegadas
  • Sistema operacional: Android Pie com ZenUI 6
  • Processador: Snapdragon 855
  • Armazenamento: 64 GB, expansível
  • RAM: 4 GB/6 GB
  • Câmera: 48 MP + 13 MP ultrawide 125º
  • Reconhecimento facial
  • Bateria: 5.000 mAh
  • Conectividade: 4G LTE, Bluetooth 5, NFC
  • Desbloqueio: sensor digital na traseira
  • Cores: midnight black, twilight silver
  • Preços: 6 GB de RAM/64 GB – R$ 2.699 à vista
    6 GB de RAM/128 GB – R$ 3.399 à vista
    8 GB de RAM/ 256 GB – R$ 3.999 à vista
    12 GB de RAM/512 GB – R$ 4.899 à vista (edição comemorativa de 30 anos da Asus)

ROG Phone II

Se o Zenfone 6 tem como alvo um público mais geral e "avançado", o ROG Phone II é para o público gamer. Então, ele tem o que tem de mais sofisticado no ramo.

Asus Rog Phone II, o smartphone gamer da Asus

Para começar, ele vem com o chip Snapdragon 855 Plus, uma versão do melhor SoC (System on a Chip) da Qualcomm da atualidade adaptada para games. Tipo, o clock dele pode chegar a 2,96 GHz. Para o smartphone não fritar, ele vem com um sistema de refrigeração de câmera de vapor 3D.

O ROG Phone II conta com um display OLED de 6,59 polegadas com taxa de atualização de 120 Hz, que é a mesma encontrada em monitores gamers. Ela conta também com uma taxa de amostragem por toque de 240 Hz, o que deve melhorar bem o tempo de resposta durante sua jogatina.

A bateria é de 6.000 mAh, e ela vem acompanhada de um carregador de 30W para que você não fique horas tendo que esperar para carregar seu smartphone.

Smartphone gamer Asus ROG Phone II

O ROG Phone II ainda vem com sensores ultrassônicos AirTrigger. Basicamente, na lateral ele conta com botões para jogar como se fosse um controle de videogame, sem precisar ficar interagindo só com o dedo na tela, o que pode causar um cansaço.

Especificações do ROG Phone II

  • Sistema operacional: Android 9.0 Pie
  • Tela: 6,59 polegadas com taxa de atualização e 120Hz
  • Resolução: 2340 x 1080 (FHD+)
  • Chip: Snapdragon 855 Plus
  • GPU: Adreno 640
  • Memória RAM: 8GB/12GB
  • Armazenamento: 128/512GB
  • Bateria: 6.000 mAh
  • Câmeras traseiras: 48MP + 13MP
  • Câmera frontal: 24MP
  • Peso: 240g
  • Dimensões: 170.99 x 77.6 x 9.78mm
  • Preços: 8 GB de RAM/128 GB –  R$ 4.499 à vista
    12 GB de RAM/512 GB  – R$ 6.499 à vista

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Como foi o teste da Claro mostrando realidade virtual e aumentada rodando com 5G

Posted: 21 Oct 2019 01:28 PM PDT

A Claro realizou o primeiro teste público da tecnologia 5G durante o evento Led Zeppelin in Concert no último domingo (20). Realizado no Allianz Parque, o espetáculo contou com a participação da Nova Orquestra celebrando os 50 anos dos dois primeiros álbuns da banda de rock.

O primeiro teste com o 5G apresentado pela operadora foi uma experiência de realidade aumentada. O maestro Eder Paolozzi chamou ao palco Lucas Lima, da Família Lima. Porém, em vez de o músico entrar caminhando do backstage, sua versão holográfica simplesmente surgiu no meio do palco. 

Com uma imagem e som incrivelmente nítidos, era como se estivéssemos vendo o próprio Lucas Lima tocando a música Black Dog, de Led Zeppelin, em seu violino. O artista estava no prédio da Claro, a 17 quilômetros de distância do estádio, sendo transmitido ao vivo via 5G. Ele depois se deslocou fisicamente até o Allianz Parque para falar com a imprensa sobre sua experiência. 

Ele conta que, como artista, uma preocupação era a perda da qualidade do som, mas isso com certeza não foi um obstáculo na hora da transmissão. Já a imagem, piscou algumas vezes no palco, mas nada que comprometesse a experiência. 

Já a segunda demonstração consistia em usar óculos de realidade virtual. Ao colocá-lo, era possível assistir ao espetáculo como se você estivesse no próprio palco, no meio da orquestra, acompanhando o maestro. Novamente, a qualidade do áudio era muito boa, mas a imagem não mantinha o mesmo padrão. 

Durante o espetáculo, o aparelho enfrentou alguns problemas técnicos, mas, quando funcionou, a experiência foi bem consistente. Mesmo se movimentando com os óculos, não havia atrasos ou distorções na imagem, provando que o fluxo da conexão estava bem estável. Com isso, a Claro conseguiu entregar uma experiência muito interessante e divertida, fazendo com que você sentisse, de fato, como se estivesse ali no meio dos músicos em ação.

Leonardo Contrucci, diretor de inovação da Claro, diz que a empresa já vem realizando testes com o 5G em seu laboratório desde 2016 e o evento no Allianz Parque foi a primeira demonstração pública da tecnologia. 

Sobre a escolha do teste, ele explica: "Tem uma pesquisa recente que a Ericsson fez que mostra que existe uma expectativa do consumidor de ter muita aplicação de AR (realidade aumentada) e VR (realidade virtual) com o 5G. A gente trouxe um pouco de AR e VR hoje aqui no evento de forma inédita, mas temos certeza de que vai muito além do entretenimento. O 5G vem realmente para transformar o Brasil".

Durante sua conversa com a imprensa, Lucas Lima deu como exemplo a ideia de criar uma banda com membros de diferentes países, em que cada um tocaria um instrumento típico da região. Com o 5G, seria possível fazer um show com holografias sendo transmitidas ao vivo, da mesma forma que ele se apresentou no início do Led Zeppelin in Concert

O maestro Eder Paolozzi interagindo com a holografia de Lucas Lima ao vivo. Foto: Divulgação

Ele ainda diz que não vê a tecnologia como uma ameaça às formas tradicionais de entretenimento. Afinal, com uma holografia, não há interação entre público e artista, além da questão de se engajar em uma atividade de forma coletiva. Assistir a uma transmissão de show em casa, por exemplo, não é o mesmo que curtir a apresentação junto com outras pessoas que compartilham os mesmos gostos. “As redes sociais, o streaming, obviamente atingem mais pessoas, mas é tão indescritível o que é um show ao vivo que eu não sei se, em termos artísticos, isso é substituível".

Ane Lopes, diretora de marketing da Claro, ressalta que o evento foi o primeiro teste realizado em público e é inevitável que haja algumas dificuldades. No entanto, ela conta que a equipe continua trabalhando em seus laboratórios para projetos futuros. 

Contrucci também diz que o laboratório da Claro tem sido usado pela Anatel e por outras operadoras como centro de experimentação do 5G "para que se possa contestar a tecnologia e aprender sobre ela. Inclusive, acho que vai ajudar e, já tem ajudado, no processo do leilão que vai acontecer no próximo ano provavelmente”.

Infraestrutura técnica

A experiência com 5G no Led Zeppelin in Concert foi realizada em parceria com a Ericsson. A empresa instalou uma rede 5G no estádio que utiliza AIR 6488 (que agrega rádio e antena em um único produto) com Massive Mimo, que permite múltiplas conexões simultâneas no mesmo dispositivo. Segundo a Claro, a rede atingiu taxas acima de 1Gbps, operando na frequência 3,5Ghz, com largura de banda de 100MHz. 

De acordo com a empresa, a faixa de frequência 5G foi combinada com a frequência LTE (Long-Term Evolution), mostrando a compatibilidade e convivência entre as duas. O estádio também contou com quatro antenas Dual-beam que possibilitaram que a rede comercial 4.5G fosse triplicada por meio da agregação de quatro faixas de frequência LTE. 

Já para garantir a baixa latência do 5G, foi utilizado o Virtual Evolved Packet Core (vEPC), uma estrutura para virtualizar as funções necessárias para convergir voz e dados em redes 4G LTE. O vEPC move os componentes individuais da rede principal, tradicionalmente executados em hardware dedicado, para servidores centralizados.

Apesar da demonstração, o 5G ainda deve demorar para ser disponibilizado comercialmente. O leilão das frequências deve rolar apenas em 2020. Após isso, inicia o processo de criação de infraestrutura para, posteriormente, iniciar a venda do serviço para o público.

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Estes macacos comedores de ratos são super efetivos para controle de peste

Posted: 21 Oct 2019 12:38 PM PDT

Macaco come rato

Macacos de cauda de porco na Malásia amam visitar as plantações de dendezeiros (ou óleo de palma), onde eles acham um monte de frutas para se alimentarem. Apesar dos danos às plantações, estes macacos na verdade fazem mais bem do que mal devido à predileção deles por uma praga ainda pior: os ratos.

Uma nova pesquisa publicada nesta segunda-feira (21) no Current Biology mostra que os macacos de cauda de porco (Macaca nemestrina) têm sido criticados por seu papel na destruição de plantações de dendezeiros. Como o estudo mostra, os danos infligidos às culturas por esses macacos são realmente mínimos. Além disso, sua presença nas plantações é realmente benéfica, pois os macacos de cauda de porco ativamente buscam e consomem ratos.

O óleo de palma é amplamente consumido como óleo vegetal, encontrado em alimentos processados. Na Malásia, principal produtor de óleo de palma, a produção anual é de cerca de 19,5 milhões de toneladas, representando 30% da produção mundial, de acordo com uma nova pesquisa, liderada por Anna Holzner da Universidade de Lepizig e pelo Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária, em Leipzig.

Para o novo estudo, Holzner, juntamente com a co-autora Nadine Reuppter da Universidade Sains Malaysia e seus colegas, estudaram o comportamento de dois grupos de macacos de causa de porco que vivem na Reserva Florestal Segari Melintang da Malásia e na plantação dendezeiros de janeiro de 2016 até setembro de 2018. Eles esperavam aprender sobre os possíveis impactos na plantação pelos macacos, que são considerados pragas.

Macacos caçando ratos em plantaçãoMacacos caçando ratos na base de árvores que produzem óleo de palma. Crédito: Anna Holzner

"Aqui, nós apresentamos os primeiros dados sobre os danos nas plantações de óleo de palma e seus efeitos nos ratos das plantações", escreveram os autores no artigo.

A plantação, de acordo com o periódico científico, representava cerca de um terço da área total habitada pelos macacos, e os macacos passavam uma média de cerca de três horas por dia lá. Como se suspeitava, os macacos de cauda de porco comiam grandes quantidades de frutos de dendezeiros, totalizando 12,4 toneladas por ano. Isso certamente parece muito, mas representa meros 0,56% da produção total de óleo de palma na área doméstica dos macacos.

Os ratos, por outro lado, infligiram muito mais danos, causando uma perna de 10% de óleo de palma. Isso significa que os ratos são quase 18 vezes piores que os macacos, mas essa não é a história toda, pois os macacos com cauda de porco mostraram ser capazes de reduzir a população de ratos em mais de 75%. Isso significa que os agricultores devem considerar seriamente substituir venenos químicos por macacos — não é uma má ideia, uma vez que os rodenticidas são caros, ineficientes e prejudiciais a outros animais silvestres e ao meio ambiente.

"Fiquei surpreso quando observei pela primeira vez que os macacos se alimentam de ratos nas plantações", disse Rupert em um comunicado à imprensa. "Eu não esperava que caçassem esses roedores relativamente grandes ou que eles comessem tanta carne. Eles são amplamente conhecidos por serem primatas (que comem frutas) que apenas ocasionalmente se deleitam com pequenos pássaros ou lagartos".

Para capturar os ratos, os macacos os procuram dentro das cavidades do tronco de palma, onde os roedores procuram abrigo durante o dia. Um único grupo de macacos de cauda de porco pode arrebatar 3.000 ratos por ano, de acordo com a pesquisa.

Os cientistas estimam que os macacos poderiam potencialmente reduzir o dano causado por ratos de 10% para 3%. São necessários US$ 602 mil por ano adicionais para preservar o local, segundo o estudo.

Atualmente, os macacos de cauda de porco são listados pela União Internacional para Conservação da Natureza como uma espécie vulnerável, principalmente devido à perda de habitat; atualmente, as plantações de palma cobrem quase 190 mil quilômetros quadrados de terra em todo o mundo.

Mas como mostra a nova pesquisa, seria do interesse dos agricultores preservar essa espécie e suas florestas. Os pesquisadores dizem que os macacos de cauda de porco são uma forma viável de controle de pragas ambientalmente amigáveis e que as plantações devem estabelecer corredores da vida selvagem que conectam florestas e plantações.

Ah, e se você acha que os macacos comedores de ratos são estranhos, observou-se que os chimpanzés no Parque Nacional Loango do Gabão comem tartarugas. Então sim, primatas não são exatamente o que você chamaria de comedores exigentes.

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Teste mostra como modo escuro reduz uso da bateria em smartphone com tela OLED

Posted: 21 Oct 2019 10:40 AM PDT

Imagem com vários iPhones justapostos mostrando recursos e telas do iOS 13.

O modo escuro está começando a ser disponibilizado tanto no Android como no iOS. Tem quem goste e eu conheço uma galera que odeia do fundo do coração. No entanto, uma coisa é certa sobre isso: ativar o modo escuro ajuda a gastar menos bateria em telas OLED.

O pessoal do canal Phonebuff, do YouTube, resolveu tirar isso à prova ao testar dois iPhone XS Max lado a lado, sendo um com o modo noturno do iOS 13 e outro com este modo desativado. Em comum, os aparelhos foram configurados para o brilho de 200 nits e os apps usados tinham o modo escuro.

Os testes foram conduzidos por robôs que executavam uma série de funções em determinados apps. O primeiro consistia em usar o app Mensagens por duas horas. No iPhone XS Max no modo escuro o nível de bateria foi para 88%, enquanto no modo escuro foi para 83%.

Na sequência, a atividade de ficar navegando no Twitter por duas horas fez cair para 72% a bateria do iPhone com modo escuro, já o outro caiu para 57%. Depois, o teste foi usar o YouTube pelo mesmo tempo para as outras atividades, aí o nível caiu de 43% no primeiro telefone e 20% no segundo.

Por fim, o último teste foi navegar no Google Maps. O iPhone no modo claro desligou rapidamente, enquanto o no modo escuro ficou ainda com cerca de 30%.

Gráfico de comparando consumo no modo escuro

Como já ressaltamos, os apps do teste estavam com o modo escuro habilitado, além do recurso do iOS 13. Isso tudo poderia ser diferente no caso de uma pessoa que use aplicações que não tenham essa função que deixa o fundo escuro.

De qualquer jeito, este teste acaba confirmando de forma um pouco mais prática um levantamento divulgado pelo Google no ano passado. O segredo da tela OLED é que elas conseguem ligar ou desligar pixels em especifico, diferente das telas LCD que contam com uma retroiluminação por trás.

Por ora, apenas smartphones sofisticados contam com tela OLED, como o Galaxy Note 11, os iPhones XS, iPhone 11 Pro, LG G8 e Galaxy S10 para citar alguns exemplos.

É bem legal ver na prática este teste e a mobilização que tem havido por parte dos desenvolvedores em adaptar apps para o modo escuro. No entanto, isso tudo acaba encobertando que, na verdade, a questão das baterias ainda é muito complicada: apesar de pesquisadores estarem estudando novos materiais e formatos, não temos nada de novo para melhorar.

[Phonebuff via The Next Web]

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Instagram testa novo recurso que permite dividir as contas que você segue em categorias

Posted: 21 Oct 2019 08:56 AM PDT

O Instagram está executando mais um teste e, dessa vez, trata-se de um recurso para ajudar a gerenciar as contas que você segue.

Segundo Jane Manchun Wong, pesquisadora de aplicativos conhecida por descobrir recursos escondidos, a plataforma vai permitir dividir os perfis que você segue em categorias.

Duas dessas seções serão organizadas pelo próprio Instagram: "Com menos interação" e "Mais exibidos no feed". Com isso, será possível visualizar mais facilmente as contas menos relevantes para você e que talvez você tenha até esquecido que seguia. Esse levantamento é feito com base em suas atividades nos últimos 90 dias.

Outra utilidade muito bem-vinda, principalmente para quem segue muitas contas, é a opção de criar categorias por assuntos. Na imagem divulgada por Wong no Twitter, é possível visualizar "Arte” e "Viagem", por exemplo.

Ou seja, além de ajudar você a limpar sua lista de contatos, eliminando os perfis menos relevantes, o novo recurso também vai facilitar a vida de quem utiliza a plataforma para descobrir conteúdo e fazer algum tipo de curadoria.

O Instagram ainda não revelou detalhes sobre o teste ou datas de quando pretende implementar o recurso oficialmente.

[Engadget]

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O que o Pixel 4 faz em suas câmeras para tentar se manter à frente da concorrência

Posted: 21 Oct 2019 07:29 AM PDT

Câmeras dos novos Pixel 4

Havia apenas uma funcionalidade de destaque nos Pixel 3: a câmera fantástica (de uma só lente), que melhorou com o tempo e chegou nos Pixel 3a – os melhores intermediários do mercado. Agora, o Google tem novidades e as implementou no Pixel 4 e no Pixel 4 XL – será que eles conseguiram manter sua linha de aparelhos na frente da concorrência em termos de qualidade de foto?

Os novos celulares agora possuem duas lentes, combinando uma câmera telefoto de 16 megapixels, f/2,4 e com zoom óptico de 2x com um sensor de 12,2 megapixels e abertura f/1.7. Diferente da maioria dos smartphones de 2019, não há nenhuma lente grande-angular. “Embora uma grande-angular possa ser divertida, achamos que a telefoto é mais importante”, disse Marc Levoy, do Google Research, durante o evento de lançamento dos aparelhos.

O Pixel 4, assim como seus antecessores, se vale de “fotografia computacional” – um termo que Levoy inventou durante um curso de Stanford e que significa “fazer menos no circuito fechado e mais com o código”, segundo suas próprias palavras.

Falaram bastante sobre recursos de câmera no evento Made by Google. Imagem: Google

Basicamente, estamos falando de tirar várias fotografias ao mesmo tempo e combiná-las para obter um resultado final melhor – as lentes dos smartphones e as velocidades de processamento evoluíram ao ponto em que isso pode acontecer num instante, sem que possamos perceber que algo está acontecendo após apertar o botão do obturador.

E isso significa que enquanto um “clique” ajustar a exposição para capturar as partes mais escuras de uma cena, outro “clique” pode fazer o mesmo para dar riqueza de detalhes nas áreas mais claras. Aí só juntar as imagens para que nenhum dos detalhes mais finos sejam perdidos. É uma técnica que você verá na maioria dos celulares topo de linha, incluindo os da Samsung e da Apple.

O conjunto de câmeras Pixel 4 também inclui um sensor hiperespectral, listado como um “sensor espectral + de cintilação” na página da Google Store. O Google não falou muito sobre o que esse componente faz, mas assumimos a partir da capacidade das imagens hiperespectrais de detectar vários canais de luz, que os dados que esse sensor captura alimenta os algoritmos do Pixel para melhorar ainda mais o funcionamento dos novos modos de foto.

As novidades

Todo Pixel tem algo que o Google chama de HDR+, onde uma sequência de até nove fotos são capturadas sempre que você pressiona o botão do obturador e, em seguida, a média é calculada para reduzir o ruído da sombra. O primeiro recurso novo do Pixel 4 é o Live HDR+, onde você verá esse efeito aplicado ao enquadrar uma foto – você não precisará adivinhar o resultado final.

O Pixel 4 também estreia controles de exposição duplos. São controles que permitem ajustar o brilho (e a captação de exposição) e as sombras (o mapeamento de tons) antes de tirar uma foto (você pode conhecer esse tipo de ajuste se costuma mexer no Photoshop). Se você, por exemplo, quiser uma foto com uma silhueta dramática em vez de um equilíbrio que o HDR+ proporciona, esses controles de exposição dupla torna isso possível.

Quando se trata de zoom, o Google diz que a teleobjetiva 2x do Pixel 4, combinada com a sua tecnologia Super Res Zoom que funciona em ambas as lentes, oferece um zoom híbrido superior aos demais smartphones. O recurso Super Res Zoom, que estreou no ano passado, usa as pequenas diferenças entre cada uma das nove imagens em uma sequência para preencher os detalhes enquanto você aproxima uma cena. A tecnologia faz várias suposições, mas muito inteligentes.

O HDR+ agora funciona direto na tela. Imagem: Google

A tecnologia, segundo o Google, funciona melhor do que fazer um recorte depois que a foto foi tirada – se você aplicar o zoom antes de tirar a foto, os resultados devem ser melhores do que se cortar depois, por causa dos cálculos que são aplicados enquanto você aproxima a imagem.

O Pixel 4 também está mais inteligente quando se trata de balanceamento automático de branco, um problema da fotografia que é muito complicado de resolver – basicamente, trata-se de garantir que o branco pareça branco independentemente das condições de iluminação (se você estiver dentro de casa, por exemplo, muitas vezes você terá uma tonalidade mais alaranjada, por exemplo).

Mais uma vez, o recurso se baseia no treinamento dos algoritmos do Google para reconhecer quando o branco deve ser branco: “Desde o Pixel 3, temos usado o balanceamento de branco baseado em aprendizado de máquina no modo noturno”, disse Levoy no palco. “No Pixel 4 estamos usando isso em todos os modos de foto, então você terá cores mais reais, especialmente em iluminações complicadas”.

Há algumas melhorias para o modo retrato, cujos cálculos são agora aplicados no modo RAW, disse Levoy à CNET. A adição da lente extra da câmera significa mais informações para os algoritmos de autoaprendizagem do Google, o que deve resultar em uma medição mais precisa das profundidades em distâncias maiores (cada lente da câmera captura a foto em um ângulo ligeiramente diferente).

Controles de exposição dupla no Pixel 4. Imagem: Google

Por fim, o impressionante modo noturno está prestes a ficar ainda melhor no Pixel 4 e Pixel 4 XL.

Você já deve ter visto as fotos de astronomia tiradas com os celulares, que são possíveis graças a exposições mais longas e sequências de imagens. Especificamente, essas imagens são combinações de 15 exposições de até 16 segundos cada, ativados no modo astrofotografia.

Faça as contas e isso significa que o Pixel 4 precisa ficar parado por quatro minutos, mas os resultados parecem valer a pena. À medida que as estrelas se movem e as árvores balançam durante esses quatro minutos, os algoritmos Pixel 4 alinham e fundem as imagens que captura para criar um resultado final nítido e sem ruído. Se houver pessoas no quadro, você terá que dizer a elas para ficarem muito quietas.

Tal como aconteceu com o Pixel 3, as capacidades de fotografia do Pixel 4 devem melhorar com o tempo, pois grande parte do processo depende de software. Levoy mostrou uma atualização futura que permitiria que uma foto equilibrasse uma lua brilhante e um primeiro plano escuro – uma diferença de brilho de cerca de 1.500.000 vezes, segundo Levoy, ou 19 f-stops.

A competição

Pela primeira vez, o iPhone tem três câmeras. Foto: Raul Marrero/Gizmodo

O Google não é a única empresa trabalhando com essa abordagem computacional para a fotografia. Seus principais rivais, Samsung e Apple, também têm câmeras multi-lente que combinam várias fotos em uma para produzir resultados melhores – o número e os tipos de fotos a cada sequência podem variar, bem como os algoritmos de processamento, mas a ideia é a mesma.

Como seria de esperar, as fabricantes guardam os segredos algorítmicos a sete chaves, mas o objetivo é sempre produzir o maior número de detalhes e a menor quantidade de ruído em uma foto, bem como reproduzir cores mais precisas – e fazer tudo isso não dependa da iluminação do ambiente.

O Deep Fusion da Apple, uma das novidades da câmera do iPhone 11, que chegará com o iOS 13.2, usa o poder de processamento neural do chip A13 Bionic para otimizar os detalhes e o reduzir o ruído a partir de nove exposições separadas, o mesmo número que o Google usa. (Foi ao descrever o Deep Fusion que o executivo da Apple, Phil Schiller, usou o termo “ciência maluca”, reprovado por Levoy na apresentação do Google.)

Alguns smartphones da Samsung fazem um monte de processamento antes de você pressionar o botão para tirar uma foto. Imagem: Samsung

Os iPhone 11, iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max têm a câmera principal grande-angular de 12 megapixels e abertura f/1.8 e uma ultra-grande-angular de 12MP e abertura f/2.4 – que o Pixel 4 não tem.

Por fim, os modelos Pro e Pro Max contam com uma teleobjetiva de 12 megapixels e abertura f/2.0 cim zoom óptico de 2x.

As melhores câmeras em um celular da Samsung, por sua vez, estão no Galaxy Note 10+. São quatro lentes: uma ultra-grande-angular de 16MP e abertura f/2.2; uma grande-angular de 12MP e abertura f/1.5-2.4; uma teleobjetiva de 12MP com abertura f/2.1 (com zoom óptico de 2x) e outra “Câmera DepthVision” para medir distâncias com precisão e fazer a leitura de profundidade de campo.

Os celulares da Samsung geralmente usam mais processamento antes mesmo de a foto ser tirada, ao contrário das câmeras da Apple ou do Google. E nesse ponto que a lente com abertura ajustável é útil: as condições de iluminação são analisadas e a exposição é ajustada enquanto você enquadra a foto.

Ao capturar mais informações com antecedência (algo que a Samsung vem fazendo há anos), é necessário menos pós-processamento.

Ainda não sabemos como o Pixel 4 vai se comportar no dia a dia, mas sabemos que os novos iPhone e os Galaxy mais caros alcançaram o Pixel durante o ano. Veremos se o Pixel 4 conseguirá tomar a dianteira mais uma vez.

Mais do que nunca, porém, julgar a qualidade das câmeras de um smartphone pouco tem a ver com as especificações no papel. É preciso esperar para ver os resultados finais depois de todo esses truques e processamentos.

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Pesquisadores tentam criar bife em laboratório com um tipo de máquina de algodão doce

Posted: 21 Oct 2019 06:46 AM PDT

Os produtos de carne sintética podem ter a textura ainda mais próxima à de carnes de verdade com a ajuda de máquinas de algodão doce modificadas.

Cientistas de universidades e empresas privadas estão tentando recriar o sabor e a textura de carnes de origem animal usando técnicas semelhantes às usadas em laboratórios biomédicos. Mas as "carnes" à base de plantas no mercado, como o Impossible Burger e o Beyond Burger, geralmente vêm em discos moles ou salsichas, cujas texturas são bastante fáceis de imitar. Talvez, as fibras à base de gelatina permitam aos pesquisadores criar algo mais próximo, digamos, de um bife.

“Acreditamos que atingimos um dos maiores objetivos da indústria de alimentos sintéticos”, disse Kevin Kit Parker, autor do estudo e professor de bioengenharia e física aplicada em Harvard, ao Gizmodo.

A equipe já havia produzido pequenas fibras sintéticas usando um sistema semelhante a uma máquina de algodão doce, embora sua máquina gire muito mais rápido. Para este estudo, eles queriam ver se poderiam usar gelatina para produzir as fibras e, por sua vez, se essas fibras seriam capazes de servir como suporte para o tecido muscular produzir carne com uma textura mais realista.

A carne é mais do que apenas uma aglomeração desordenada de gordura e proteína – é uma variedade de células de diferentes tipos que compõem tecidos, ligadas entre si de maneira a produzir uma textura e um sabor agradáveis, quando submetidas a calor suficiente.

Certamente, as empresas de carne à base de plantas reduziram bastante a textura de carne moída, mas hambúrgueres e salsichas são apenas parte da vasta gama de pratos com carne consumidos há milênios por culturas de todo o mundo. Imitar essas estruturas mais complexas é um desafio e representa um obstáculo potencial para aqueles que desejam substituir a carne em suas dietas por alternativas sem abate animal.

Fibras de gelatina comparadas ao músculo esquelético de um coelho. Gráfico: Universidade de Harvard

A equipe testou várias concentrações de gelatina e conseguiu criar fibras de diâmetro controlável, com base nas configurações da máquina. Eles transformaram a fibra de gelatina em uma estrutura e tentaram cultivar células de coelho e vaca em cultura e colocá-las na fibra.

Ambos os tipos de células se prenderam e cresceram nos espaços entre as fibras, alinhando-se com base nos comprimentos delas. Para aqueles que se incomodam com a gelatina, que é feita a partir de partes de animais, a pesquisa anterior da equipe demonstrou que eles poderiam fazer essas estruturas comestíveis a partir de outras moléculas.

Quão parecido com carne ficou? Bem, de acordo com o artigo publicado na Science of Food, faltava um pouco da forma do músculo, parecendo mais bolinhos de peixe ou carne moída. Os pesquisadores realizaram uma análise preliminar para determinar a textura em comparação com outras carnes (eles não podiam simplesmente comê-la, por exemplo, devido aos protocolos de segurança do laboratório) e determinaram que, bem, sua criação é semelhante, mas ainda falta um pouco da elasticidade presente no músculo animal. Há muito mais trabalho a fazer, disse o autor do estudo, Luke MacQueen, de Harvard, em um comunicado de imprensa; a textura da carne ainda não foi totalmente recriada.

Entrei em contato com algumas empresas de carne cultivada em laboratório para ver como a pesquisa se comparava ao progresso da indústria nessa frente. Mike Selden, co-fundador e CEO da startup de peixes cultivados Finless Foods, confirmou ao Gizmodo que muita gente na indústria de agricultura celular está explorando o uso dessas microfibras e que elas têm o potencial de se tornar uma tecnologia muito importante. Kate Krueger, diretora de pesquisa da New Harvest, disse que o trabalho se mostrou “muito promissor” na área de material estrutural.

Parker disse ao Gizmodo que ele tem pensado em outras questões além de produtos de carne cultivados em laboratório. Talvez, isso possa ser usado para produzir carnes personalizadas ou carnes mais saudáveis, com gordura de carne substituída por gordura de peixe, por exemplo. Ele confirmou que seu grupo planeja criar uma empresa com base nas tecnologias nas quais eles estão trabalhando.

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O que aconteceria se a internet inteira desligasse de repente?

Posted: 21 Oct 2019 05:40 AM PDT

Ilustração de um cabo de rede sustentando prédios de uma cidade

Um mundo em que a internet para repentinamente: certamente o especial para a TV já está em produção. Elenco famoso, visuais lindos, temas tediosamente óbvios. Uma perfeita subcelebridade percorrendo o país em busca de seus filhos rebeldes, ou indo atrás da seita maléfica que desligou a internet. Um trecho da zona rural com um sinal fraco, mas funcional, pessoas fazendo filas de quilômetros para verificar mensagens, revoltas estourando.

Felizmente, não precisamos esperar que esta história seja filmada e transmitida para ter uma idéia decente de como seria o apocalipse da internet: para esse Giz Pergunta, pedimos para vários especialistas imaginarem para nós o que aconteceria se a internet fosse desligada de repente.

De modo geral, a situação seria caótica, já que boa parte dos serviços depende da internet. No entanto, nem tudo seria ruim, pois a ocasião poderia ajudar as pessoas darem uma desacelerada. Abaixo, a opinião dos especialistas:

Francesca Musiani

Pesquisadora do Instituto de Ciências da Comunicação, Centro Nacional Francês de Pesquisa Científica (ISCC-CNRS), Pesquisadora Associada do Centro de Sociologia da Inovação e Bolsista Global no Laboratório de Governança da Internet da Universidade Americana

No caso de um desligamento global da internet …
…Veículos autônomos param no lugar quase instantaneamente. Nas rodovias, os pedágios automáticos não permitem mais que nenhum veículo passe por eles, criando grandes congestionamentos.

…nas ruas, inúmeros transeuntes olham para seus dispositivos de comunicação vazios, testemunhando vários acidentes com drones postais ou dispositivos parecidos.

…vendedores e caixas totalmente automatizados, agora desconectados, levam ao desligamento rápido de supermercados e hipermercados que dependem exclusivamente deles. De qualquer forma, uma sociedade eletrônica sem dinheiro e baseada em moeda eletrônica não saberia agora como pagar pelas coisas.

…vastas regiões seriam privadas de eletricidade, pois os provedores não conseguem mais receber informações corretamente de seus sensores na rede elétrica e nas casas das pessoas, e não conseguem mais gerenciar adequadamente o suprimento de muitas áreas.

…Quase toda a produção industrial do mundo para. Os centros financeiros suspendem imediatamente todas as suas operações, cancelando de uma vez todos os pedidos em processamento.

E assim por diante…

Em que mundo tudo isso acontece? Em prol do “experimento mental”, respondi à pergunta pensando em um horizonte temporal de 2030 – que provavelmente será uma era da Internet das Coisas. Nesse cenário, quando ocorre um desligamento global da internet, interrompendo subitamente a esmagadora maioria das comunicações digitais, o que hoje consideramos ‘comunicações’ (escrever, conversar e conversar por meio de ferramentas digitais) é apenas uma pequena parte do problema.
Esse cenário pode não exatamente acontecer dessa maneira em 2030, é claro – é realmente provável que a internet seja muito mais difundida do que hoje, estendendo-se a muitos dos objetos de nossa vida cotidiana e às infraestruturas básicas que organizam nossas sociedades, mas muita da tecnologia mencionada pode muito bem não ser a que imaginamos e utilizamos nos dias atuais. No entanto, uma tendência parece clara: a extensão do alcance da infraestrutura da internet e os atores que a gerenciam estão em expansão.

Larry Page uma vez disse que algum dia “o Google construiria aeroportos e cidades”. Há muito tempo acreditamos que a influência dos atores digitais permanecerá confinada ao software, ao conteúdo e à informação desmaterializada. Começa a ficar claro que eles estão usando seu domínio nessas áreas para assumir posições em mercados não digitais, seja transporte, gerenciamento de infraestrutura ou em bancos. O Google ainda não está construindo cidades, mas, diretamente ou por meio de seus investimentos, já está desempenhando um papel de organizador de mobilidade, enquanto a IBM participa do gerenciamento da infraestrutura de abastecimento de água em várias cidades.

Com a conexão cada vez maior de infraestruturas e objetos, a organização dos fluxos físicos requer o controle dos fluxos de informações. É provável que um desligamento global da internet tenha consequências extremamente importantes para um mundo que ainda será físico, mas profundamente orientado e estruturado por informações e dados.

Dito isto, passando do experimento mental para o funcionamento real da internet hoje em dia, é preciso mencionar que é extremamente improvável que ocorra um desligamento global da internet. Embora seja relativamente fácil desligar partes específicas da internet por um período de tempo – como está bem documentado aqui- um evento global é, pelo menos até agora, quase impossível, devido à natureza distribuída e interconectada da internet, como Kevin Curran explica bem em sua contribuição para esta página.

"… quando ocorrer um desligamento global da internet, interrompendo subitamente a esmagadora maioria das comunicações digitais, o que hoje consideramos ‘comunicações’ vai ser apenas uma pequena parte do problema."

William H. Dutton

Professor Emérito da Universidade do Sul da Califórnia e membro do Oxford Martin Institute e do Oxford Internet Institute, da Universidade de Oxford

Durante um dia, o impacto seria misto. Para gerentes e profissionais, como jornalistas e acadêmicos, seria como um dia de neve, proporcionando tempo para relaxar, talvez ler um livro. Para trabalhadores, como encanadores e carpinteiros, isso teria um impacto negativo em seus meios de subsistência, como a falta de novos empregos. Portanto, haveria efeitos diferentes nas diferentes classes sociais e econômicas das sociedades.

Se permanecer sem conexão por um longo período de tempo, o impacto seria prejudicial para todas as partes da sociedade, em todo o mundo. Mais da metade do mundo está online e, nos países de alta renda, a internet está cada vez mais incorporada aos hábitos de como as pessoas fazem o que fazem. Compras, serviços bancários, obtenção de informações, entretenimento – tudo online. Portanto, isso seria um choque para o tecido social e econômico da sociedade.

Repetidas vezes, os políticos querem ter acesso a um ‘interruptor' conveniente para desligar a internet. Eles rapidamente percebem que isso teria impactos dramaticamente negativos, muito além dos danos que eles podem estar tentando resolver.

"Haveria efeitos diferentes nas diferentes classes sociais e econômicas das sociedades".

Matthew Zook

Professor de Geografia da Universidade de Kentucky, cuja pesquisa se concentra em geoweb e novas mídias espaciais, big data, tecnologias de blockchain e muito mais.

Vou tomar algum tempo e ser aquela pessoa chata em um jantar que insistirá em conseguir mais detalhes sobre o porquê e como a internet caiu. Eu sei que isso contraria o espírito da pergunta, mas realmente importa em termos do que se desenrola. Uma falha em massa do serviço de nome de domínio (por exemplo, todos os arquivos de zona de todos os TLDs desaparecem ou estão corrompidos) seria muito diferente de algum tipo de ataque DDOS em massa ou algum tipo de falha física (um pequeno grupo com motosserras e retroescavadeiras começar a cortar os cabos em alguns locais cruciais é o meu cenário favorito). Mas você disse que desligou a internet inteira, então eu vou assumir que o protocolo TCP parou de funcionar de repente porque… bem, já está em meados dos seus 40 anos agora, talvez o protocolo IP esteja passando por uma fase difícil, acabou de se divorciar e está tirando algumas semanas para se encontrar (o que provavelmente significa andar pela dark web e ir atrás de elétrons jovens demais).

Ok, agora que terminei de antropomorfizar os protocolos básicos da internet, o que isso realmente significa? Tudo, muito provavelmente, mas como eu venho de uma formação em planejamento urbano, vou me concentrar em alguns pontos-chave prováveis.

Trabalho: Com a internet inativa, presumivelmente nenhum tipo de trabalho de conhecimento – ensino, advogados, seguros, design – será possível. Muito disso estaria relacionado à computação em nuvem – você não conseguiria ter acesso aos seus arquivos e, a menos que tivesse cópias locais ou cópias em papel – não conseguiria trabalhar. Além disso, os sistemas de agendamento e reunião estariam inoperantes.

Comunicações: Não tenho certeza se alguma coisa funcionaria. Não sei ao certo como algumas tecnologias usam o TCP/IP, mas o VOIP estaria desativado e suspeito que o SMS, o WhatsApp e o Telegram provavelmente dependem do TCP/IP em algum momento. Operadores de rádio amador virariam reis!

Banco e financeiro: Boom. Absolutamente nada. Os operadores financeiros estariam se sentindo muito presunçosos e, no bitcoin, as pessoas podem finalmente parar de falar sobre quão superior é uma blockchain descentralizada, mas dependente de TCP/IP. Não tenho certeza do que aconteceria com os caixas eletrônicos… o que seria uma questão fundamental.

Infraestrutura de transporte: Os carros devem funcionar (ou pelo menos meus carros funcionariam porque eu tenho os antigos), mas os semáforos, os pedágios eletrônicos etc. provavelmente falhariam de algumas maneiras interessantes. As companhias aéreas parariam de funcionar. O transporte por caminhão ainda pode funcionar, mas não tenho certeza das ferrovias ou portos. Todo o setor de logística estaria em frangalhos. Ainda teríamos toda a infraestrutura básica em funcionamento, mas quando a internet falha, os sistemas logísticos complexos que permitem que as cadeias de suprimento globais funcionem seriam basicamente interrompidas.

Outras infraestruturas: Redes elétricas, água, esgoto. Acho que os sistemas de esgoto ainda funcionariam (graças a Deus!), pois funcionam principalmente por gravidade, embora provavelmente existam algumas estações de monitoramento que falhariam. Eu ficaria mais preocupado com sistemas de controle em sistemas elétricos e de água. As coisas podem funcionar durante um tempo, mas quando ajustes precisam ser feitos, não tenho certeza do que aconteceria.

Então no final das contas temos boas notícias. Para a maioria das pessoas, não haveria muito motivo para ir para o trabalho ou para a escola, porque o trânsito será horrível e, assim que você chegar lá não haverá muito o que fazer. Agoras as más notícias. Você não será capaz de se comunicar, exceto pessoalmente (ou talvez pelo correio tradicional e rádio amador), todo o sistema bancário global não vai funcionar e eu realmente me preocupo com a logística. As fábricas e o processamento de alimentos não receberiam insumos; portanto, os empregos parariam, assim como as entregas de alimentos nos supermercados. Provavelmente é um bom momento para visitar o mercado dos agricultores locais (supondo que os agricultores consigam transportar seus produtos). E eletricidade e água podem ser raros. Melhor encher a banheira e comprar algumas baterias. E combustível… ainda que isso seja difícil.

"Ainda teríamos toda a infraestrutura básica em funcionamento, mas quando a internet falha, os sistemas logísticos complexos que permitem que as cadeias de suprimento globais funcionem seriam basicamente interrompidas".

Alessandro Acquisti

Professor de Tecnologia da informação e políticas públicas da Universidade Carnegie Mellon

A curto prazo? Perplexidade, enquanto os efeitos desenvolvem até o completo caos, os quatro cavaleiros do apocalipse são avistados no horizonte.

A médio prazo: a vida continua, nós nos viramos; redescobrimos o tempo livre.

Longo prazo: reversão ao normal; não há mais caos – nem muito tempo livre; espero que sejamos um pouco mais agradáveis uns com os outros.

Mark Graham

Professor de Geografia da Internet, Instituto de Internet de Oxford

Se a internet inteira caísse, testemunharíamos um colapso econômico global quase imediato. A internet é o sistema nervoso da globalização contemporânea. Interações explicitamente digitais seriam as atividades que seriam obviamente afetadas de maneira mais direta: a maioria dos trabalhos que exigem computadores ou conectividade, redes bancárias e de pagamento e assim por diante. No entanto, mesmo partes da economia que inicialmente parecem relativamente desconectadas começaram a parar por causa do fato de que todas as sociedades contemporâneas dependem de cadeias de suprimentos de longa distância, e as cadeias de suprimentos de longa distância dependem da internet. Um agricultor de tomate, pescador ou operário de fábrica não terá muito o que fazer se as organizações para as quais trabalham e com quem negociarem não conseguirem se comunicar e receberem pagamentos. E se há duas coisas que garantem causar caos na economia contemporânea, é uma incapacidade de distribuição de alimentos e uma incapacidade de as pessoas acessarem dinheiro e a rede bancária. A desordem social gerada apenas por esses dois fatores se espalharia pelos cantos do mundo que não são caracterizados por sistemas de produção relativamente autárquicos. Como apenas as partes mais isoladas da economia global seriam relativamente afetadas, a única economia nacional a emergir relativamente ilesa poderia ser a Coréia do Norte (embora, mesmo lá, problemas possam surgir).

No entanto, no final, tenho certeza de que nossas sociedades são mais resistentes do que pensamos, e os sistemas de comunicação de backup usando rádio ou outros sistemas de comunicação que não sejam da internet ressurjam rapidamente para servir como a cola de comunicação que mantém sociedades e economias coesas. Mas qualquer perda abrupta da internet seria, sem dúvida, extremamente dolorosa a curto prazo.

"…se há duas coisas que garantem causar o caos na economia contemporânea, é uma incapacidade de distribuição de alimentos e uma incapacidade de as pessoas acessarem dinheiro e a rede bancária".

Leonard Kleinrock

Professor de Ciência da Computação, UCLA, que desenvolveu a teoria das redes de pacotes, a tecnologia que sustenta a Internet

Minha suposição é que estamos caminhando para um mundo em que a internet será onipresente e se tornará invisível, pois desaparecerá na infraestrutura, resultando em uma sistema nervoso global disseminado. Isso está sendo conduzido pela internet das coisas, por exemplo.

No caso de um desligamento total da internet, a reação do consumidor resultará em uma corrida imediata atrás de baterias, alimentos, gasolina, água, bicicletas, etc. Vamos experimentar desordem, pânico, tumultos, crime e violência nos estágios iniciais. Haverá falhas colossais e colapso de redes elétricas, sistemas de companhias aéreas, comércio, sistemas bancários e financeiros, compras online, comunidades online, entretenimento online, troca de informações nos principais sistemas (por exemplo, saúde, jurídico, financeiro, governo, educação). Os veículos autônomos ficam com problemas e alguns sistemas de transporte (por exemplo, controles de tráfego) falham. Os sistemas de segurança física baseados na internet desaparecerão. Perderíamos o acesso rápido a enormes reservas de conhecimento e o arquivamento de informações diminuirá consideravelmente.

Se a eletricidade permanecer em certas regiões, o WiFi continuará funcionando localmente. Veríamos a implantação de redes sem fio ad-hoc. A televisão, a telefonia não-voip e o rádio prosperariam.

Mas vamos olhar para o outro lado desse apagão. Se olharmos para o lado positivo, haveria alguns efeitos benéficos na estrutura social do planeta. Aqui está uma lista de algumas das possibilidades:

  • As crianças provavelmente achariam isso libertador (ou devastador, ou ambos).
  • As pessoas leriam jornais, revistas, livros etc. em vez de jogar videogames irracionais em seus smartphones – apenas de uma olhada pelo corredor da maioria dos aeroportos!
  • As pessoas começariam a pensar novamente. As bibliotecas prosperariam.
  • As interações baseadas na internet (por exemplo, e-mail, textos, mídias sociais, twitter, etc.) desapareceriam e seriam substituídas por formas mais significativas e expressivas tradicionais por pensamento e cuidado – escrever, conversar, cantar, sair, etc.
  • A vida social mudaria. as pessoas realmente conversariam em vez de olhar para as telas. Elas interagiriam um com o outro enquanto se olhariam de verdade.
  • Segurança, invasão de privacidade, fraude, ransomware, phishing, e hackers seriam todos drasticamente reduzidos.
  • As pessoas se envolveriam em hobbies reais, jogos de tabuleiro em grupo, interação social real, com contato humano.
  • A vida real surgiria novamente em vez da vida virtual.
  • As crianças brincariam do lado de fora, tomariam ar fresco e experimentariam algo chamado natureza. Você realmente sairia na rua, vestido adequadamente e se envolveria com seus vizinhos e vizinhos.
  • As pessoas precisariam saber as coisas colocando realmente as informações em seus cérebros – e isso proporcionaria o benefício de poder pensar com essas informações e gerar novas idéias ao tomar banho, dirigir, etc.
  • A lealdade retornaria aos fornecedores locais, empresas gigantes da internet perderiam seu controle e monopólio sobre os consumidores.
  • O enorme efeito de megafone na internet desapareceria (e reduziria as notícias falsas, o discurso de ódio etc).
  • Dirigir voltaria a ser aprender a navegar com o seu cérebro. As selfies finalmente desapareceriam ou diminuiriam.Em resumo, o equilíbrio na vida retornaria. Agora, quão ruim isso seria? Mas com certeza retornaríamos ao mundo da internet assim que pudéssemos, certo? Que tal um meio termo equilibrado?

“Felizmente, as chances de um desligamento total da internet são realmente muito baixas”.

John D. Villasenor

Professor de Engenharia Elétrica e de Computação da UCLA

O impacto rapidamente se tornaria devastador. Quando muitos de nós pensam na internet, tendemos a pensar nela em termos de serviços voltados ao consumidor, como pesquisa, mídia social, email e leitura de notícias online. Mas a internet também alimenta grande parte da infraestrutura do mundo de hoje, incluindo o sistema financeiro, sistemas de transporte, cadeias de suprimentos para distribuição de alimentos e outros itens essenciais, sistemas de resposta a emergências etc. Sem esses sistemas, a sociedade como a conhecemos simplesmente não poderia funcionar. Felizmente, as chances de um desligamento total verdadeiramente mundial da internet são muito, muito baixas. O ecossistema da internet é amplamente distribuído, portanto, mesmo um ator malicioso altamente capaz dificilmente poderá causar um desligamento continuado nessa escala.

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[Review] Fone Sony WH-CH700N: um fone eficiente com pequenos defeitos e preço interessante

Posted: 21 Oct 2019 04:16 AM PDT

Já faz alguns anos que a indústria de smartphones declarou guerra aos fones de ouvido com fio e passou a remover a saída de áudio dos aparelhos. Aí, ou você recorre a um adaptador, ou você aproveita e compra um fone com conexão Bluetooth.

O Sony WH-CH700N é o fone Bluetooth com cancelamento de ruído mais barato da empresa. Ele não tem os mesmos recursos avançados dos irmãos mais avançados, como captar som ambiente para permitir que você ouça pessoas falando ou carros se aproximando. Por outro lado, a um preço sugerido de R$ 700, ele promete bom custo-benefício.

Eu testei esse fone por algumas semanas e conto como ele é.

Usando

Conectar o WH-CH700N é um processo simples. O emparelhamento usando NFC é bem fácil, e mesmo sem o recurso, não tive problemas para fazer o celular ou o computador reconhecerem o aparelho. O app Headphones, da Sony, traz alguns recursos bacanas, como equalizador, opções para ativar o assistente pessoal (Alexa ou Google Assistente) com o botão do cancelamento de ruído e modo de conexão.

Aliás, isso é curioso. O aplicativo oferece dois modos de conexão: um prioriza a estabilidade, e o outro, a qualidade do som. Só que eu achei o som mais estável no segundo, estranhamente. No primeiro, a música falhava por alguns segundos em certos momentos, principalmente quando eu estava andando na calçada. No segundo, a conexão ficava melhor, mas não perfeita. Ela dava uns “pulinhos” bem curtos, mas suficientes para atrasar a batida da música e causar um pequeno incômodo.

O som é bom. Obviamente, ele é inferior a de fones mais caros da própria marca — eu não fiquei impressionado com ele como fiquei com o WF-1000XM3, por exemplo. Mesmo assim, é agradável. Ele não é Extra Bass, como o WH-XB900N, mas tem um grave bem potente e marcante. Se você gosta de rap ou de música eletrônica, certamente ele vai agradar, já que dá para sentir o impacto da batida. Os médios e graves são honestos e reproduzem as músicas com fidelidade, mas sem muito brilho.

Sobre o design, o fone é bem grande e um pouco pesado. As conchas são grandes e não pegam nas orelhas, além de isolar bem o som ambiente. Infelizmente, elas apenas giram, mas não dobram em direção ao arco, o que faz com que ele ocupe bastante espaço na mochila. Além disso, achei o arco bem apertado. Se esse for o seu caso, descobri uma recomendação para fazer o fone ceder e ficar mais largo: colocar em alguns livros ou na caixa do próprio fone por alguns dias.

Bateria

Falando em bateria, a Sony promete 35 horas de autonomia com conexão Bluetooth e cancelamento de ruído, ou 50 horas com cabo e cancelamento de ruído. É difícil conferir uma autonomia tão longa, mas eu não tive motivos para duvidar dela: só fui precisar carregar os fones depois de duas semanas de uso.

O WH-CH700N ainda usa conexão microUSB. Ele vem com cabo, mas mesmo assim, é um padrão que já está começando a ficar ultrapassado. Meu celular é USB-C, e eu estou tendo mais dificuldade para achar cabos do padrão antigo nas minhas coisas.

Recursos

O fone vem com vários botões nas duas conchas. São tantos que eu fiquei bastante confuso nos primeiros dias. O melhor jeito que eu achei de memorizar foi que os controles básicos de música, como play, pause, avançar e retroceder e botões de volume, estão na direita, enquanto as funções extras, como cancelamento de ruído e ligar/conectar, estão na esquerda.

A concha da esquerda da foto vai no ouvido direito — veja o R em uma bolinha vermelha lá no arco.

Play, pause, avançar e retroceder, aliás, estão em uma alavanquinha. Ela é meio mole, e às vezes você acaba batendo nela e passando a música sem querer quando vai mexer no volume.

O WH-CH700N conta com cancelamento de ruído com inteligência artificial, que ouve os barulhos do ambiente onde você está e cria ondas para neutralizar o ruído. À primeira vista (ou seria à primeira ouvida?), não parece fazer tanta diferença, mas, ao desligar o recurso, você percebe como ruídos monótonos, como o motor do ônibus, são incômodos e estavam sendo anulados pelo fone. Eles não somem completamente, mas o aparelho faz um bom trabalho em abafá-los, o que deve ser bastante útil em viagens.

A boa notícia é que o WH-CH700N também é compatível com cabos P2. Claro, não tem muito sentido comprar um fone Bluetooth para usar com cabo, mas isso é útil em alguns contextos.

O primeiro deles é usar com o computador. Eu acho muito chato o trabalho de desligar o Bluetooth do celular, ligar o Bluetooth do computador e conectar o fone, sendo que nem é uma vantagem tão grande assim usá-lo sem fio. Então, acho mais fácil simplesmente plugar o cabo, e é muito bom que o fone dê essa opção.

Outro caso é quando acaba a bateria. Meu grande problema com fones true wireless, como Galaxy Buds, AirDots e Sony WF-1000XM3 é esse: se acabar a bateria, eles não servem para nada. Um fone com cabo evita esse tipo de problema.

Por outro lado, usar o fone com cabo impede que os botões de controle de música e de volume e os microfones sejam usados.

Aliás, assim como aconteceu com o WF-1000XM3, os microfones não funcionaram a contento. Em todas as ligações que eu fiz com eles, a pessoa do outro lado da linha reclamou de não conseguir ouvir a minha voz se eu falasse em uma altura natural. Eu precisava falar mais alto que o normal, o que não é nem um pouco legal de se fazer em um ônibus ou no meio da rua.

Conclusão

O WH-CH700N é um bom fone. Não é nada espetacular ou impressionante, mas tem uma qualidade de som consistente, um cancelamento de ruído eficiente e uma ótima duração de bateria. Por outro lado, a conexão Bluetooth e os microfones poderiam ser melhores.

Ele foi lançado com preço sugerido de R$ 800 e já pode ser encontrado por volta de R$ 700. Se você procura um fone com bons recursos e um companheiro de viagens de avião, trem ou ônibus, ele é uma opção interessante. Se conexão sem fio ou cancelamento de ruído são dispensáveis para você, procure alternativas mais baratas.

Fone Sony WH-CH700N
Headphone WH-CH700N com Noise Cancelling sem fio, com Alexa Integrada
R$700
O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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