quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Gizmodo Brasil

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Foram precisos apenas três semanas para uma superbactéria voltar após ser eliminada por antibióticos

Posted: 22 Oct 2019 03:56 PM PDT

Bem a tempo para o Dia das Bruxas, os médicos na França dizem que testemunharam um conto de horror da vida real envolvendo uma superbactéria resistente a antibióticos. Em menos de um mês, a infecção de um paciente evoluiu, resistindo ao medicamento de último recurso que eles usaram para tratá-lo. Felizmente, os médicos ainda conseguiram derrotar a ameaça microscópica – e o caso pode ter revelado uma fraqueza peculiar no germe.

Segundo o relatório, publicado na revista Antimicrobial Agents and Chemotherapy, uma criança pequena lida com infecções recorrentes da bactéria Pseudomonas aeruginosa por mais de dois anos. P. aeruginosa é uma infecção oportunista que adoece dezenas de milhares de pessoas já enfraquecidas em hospitais e outros estabelecimentos de saúde nos EUA por ano. Nessas pessoas, pode causar infecções graves.

Esse foi o caso deste paciente, cuja rara doença hepática exigia que os médicos fizessem dois transplantes de fígado, o primeiro aos três anos de idade. Após a segunda cirurgia, o paciente desenvolveu várias infecções com risco de vida, incluindo uma causada por P. aeruginosa em março de 2016.

Inicialmente, a bactéria parecia completamente vulnerável ao medicamento de último recurso ceftolozane-tazobactam, uma terapia combinada de dois antibióticos potentes. Mas 22 dias após o tratamento, os médicos encontraram uma variedade da bactéria no paciente que havia desenvolvido resistência ao medicamento. Outros cientistas descobriram que a P. aeruginosa pode desenvolver resistência ao ceftolozano-tazobactam no laboratório, mas, segundo os autores, raramente foi documentado em pacientes da vida real, muito menos em um período tão curto.

O tratamento ainda foi o suficiente para vencer a infecção inicial, bem como duas outras infecções causadas por P. aeruginosa durante os próximos dois anos e meio. Mas o caso deu aos médicos a chance de estudar de perto como ela evoluiu. Então, eles sequenciaram e compararam os genomas de dezenas de amostras coletadas de seus pacientes.

Eles descobriram que, durante esse período, a superbactéria desenvolveu resistência ao medicamento de último recurso pelo menos três vezes. Esses eventos pareciam acontecer independentemente um do outro, em vez de uma população sobreviver e retornar com vingança. Mas todos eles aconteceram da mesma maneira, causados ​​por uma única mutação na bactéria.

Curiosamente, embora a mutação tenha melhorado a capacidade das bactérias de combater  o medicamento de último recurso, ela também pareceu restaurar sua fraqueza a alguns medicamentos aos quais havia resistido anteriormente. Os autores escreveram que isso poderia significar que mesmo casos assustadores como esse poderiam ser tratados por uma “terapia alternativa potencial” que depende de medicamentos mais antigos. A descoberta pode até ajudar os médicos no futuro a encontrar uma maneira de impedir que esse tipo específico de resistência apareça em primeiro lugar, acrescentaram.

Ainda assim, como muitos monstros de filmes de terror que não ficam mortos, as superbactérias inventaram todo tipo de truques que lhes permitem escapar da morte. E é mais do que possível, se não inevitável, que uma variedade de P. aeruginosa ou outra bactéria possa algum dia descobrir a combinação certa de mutações que lhe permita resistir às drogas de último recurso e manter suas invulnerabilidades existentes. Apenas mais uma possibilidade divertida para se pensar tarde da noite!

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Novo Motorola One Hyper é visto em vazamento sem notch e com câmera retrátil

Posted: 22 Oct 2019 01:44 PM PDT

Imagem vazada mostra Motorola One Hyper

A Motorola está investindo muito na categoria de intermediários. Neste ano, a empresa lançou um monte de dispositivos desta gama, indo dos Moto G7 até os mais recentes Moto One com múltiplas câmeras de diferentes características. O último vazamento sobre a companhia dá conta de que a Motorola tem ainda mais lançamentos neste ramo, só que agora com um aparelho de câmera retrátil.

Trata-se de um dispositivo chamado Motorola One Hyper, que é bastante inspirado em experimentos de outras marcas que querem eliminar de vez o notch das telas, incluindo uma câmera retrátil. O que chama a atenção nas imagens e informações obtidas pelo site espanhol ProAndroid.com é que a câmera selfie fica recolhida no mesmo módulo da câmera traseira.

O sensor retrátil deve ser de 32 MP f/2.2, enquanto na traseira a dupla de sensores deve ser composta por um de 64 MP f/1.8 e outro de profundidade de 8 MP.

Apesar da câmera invocada surgindo da parte superior do telefone, a Motorola deve usar um sensor de biometria na traseira do aparelho para permitir o desbloqueio, e não algum esquema de desbloqueio do aparelho sob a tela.

O Motorola One Hyper deve ter uma tela de 6,39'' Full HD IPS, Android 10 e processador Snapdragon 675, que é a linha de chips intermediários da Qualcomm. Sobre memória, de RAM, ele provavelmente terá 4 GB, enquanto para armazenamento o smartphone contará com 128 GB. Tudo isso em uma bateria de 3.600 mAh.

Detalhe da câmera do Motorola One HyperCrédito: ProAndroid.com/Reprodução

Apesar de sabermos que a linha One é a de gama intermediária da Motorola, é difícil saber se ele fará parte do programa Android One, que garante atualizações mais rápidas da plataforma móvel do Google. Dizemos isso, pois neste ano alguns Motorola One faziam parte do programa, enquanto outros, não.

Ainda não há data de lançamento para o Motorola One Hyper, mas se continuar no ritmo de lançamento desde ano, é capaz de a gente ter alguma novidade sobre ele ainda neste ano.

De qualquer jeito, a Motorola parece que não está para brincadeira. Ainda que a marca não tenha lançado nenhum dispositivo topo de linha, ela parece ter muito claro que a categoria intermediária é a que atrai o maior número de consumidores, sobretudo em países em desenvolvimento. Então, devemos ver ainda muitos mais desses aparelhos, pelo menos no curto e no médio prazo. Enquanto isso, só nos resta esperar pelo Moto Razr, que além de trazer nostalgia, deverá ser mais uma opção no ramo dos smartphones dobráveis.

[XDA Developers, Android Central e ProAndroid.com]

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Blue Origin, de Jeff Bezos, se une a três empresas para construir espaçonave para ir à Lua até 2024

Posted: 22 Oct 2019 12:38 PM PDT

Marca do pé na Lua do astronauta Buzz Aldrin

A Blue Origin, companhia aeroespacial de Jeff Bezos, anunciou que vai trabalhar em parceria com outras três empresas: Lockheed Martin, Northrop Grumman e Draper. Juntas, elas vão desenvolver um aterrissador capaz de transportar humanos até a superfície lunar.

Durante uma conferência de imprensa, Brent Sherwood, vice-presidente da Blue Origin afirmou que o prazo da NASA de enviar pessoas de volta à Lua até 2024 é muito ambicioso. Portanto, essa parceria com outras empresas tem como objetivo impulsionar o andamento do projeto.

Originalmente, a NASA pretendia pousar na Lua em 2028, como parte da sua missão Artemis. No entanto, em março deste ano, o vice-presidente dos EUA Mike Pence desafiou a agência espacial a adiantar o seu prazo em quatro anos. Agora, a NASA está desesperada em busca de uma espaçonave para uma missão tripulada em direção à Lua.

A equipe da Blue Origin será responsável pela construção do aterrissador em si e pelo motor. Já a Lockheed Martin se encarregará da parte ascendente, o veículo que a tripulação utilizará quando forem decolar da Lua, além de treinar e liderar os controladores de voo que vão gerenciar a espaçonave.

A empresa Draper vai fornecer todo o software de voo para o sistema, que vai direcionar a missão à Lua. A companhia já é especialista nessa área, sendo ela a responsável por desenvolver o computar que guiou a missão Apollo no primeiro pouso lunar.

Enquanto isso, a Northrop Grumman vai criar algo chamado "elemento de transferência". Quando a espaçonave não estiver na superfície lunar, a ideia é que ela fique em uma estação espacial que a NASA pretende construir ao redor da Lua, chamada Gateway. Os astronautas vindos da Terra terão que atracar no Gateway e embarcarem na espaçonave para se dirigirem até a superfície da Lua. Ainda assim, essa estação não estará próxima da Lua o suficiente para que o aterrissador consiga pousar corretamente, e é por isso que é necessário esse elemento de transferência. É como se fossem aqueles ônibus de aeroporto que levam os passageiros do portão até o avião.

As empresas não deram detalhes sobre como planejam construir e testar suas construções, mas a NASA já antecipou que não há tempo para demonstrações de pouso. Além disso, a agência espacial ainda não tomou nenhuma decisão em relação à qual empresa será escolhida para a missão Artemis. Considerando que as inscrições de projetos de aterrissagem vão até o dia 1º de novembro, essa decisão deverá ser tomada em breve.

A Blue Origin também esclareceu que ainda pretende desenvolver seu próprio sistema de aterrissagem para oferecer a clientes comerciais. No entanto, para o programa Artemis, acabou optando pelo trabalho em equipe.

[The Verge, TechCrunch]

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As melhores ofertas que encontramos na Terça Tech da Amazon

Posted: 22 Oct 2019 10:53 AM PDT

Gato dentro de uma caixa da Amazon

De tempos em tempos, a Amazon faz sua Terça Tech: um dia do mês cheio de promoções com produtos de tecnologia. Tem gadgets para todos os gostos, como notebooks, mouses, TVs, smartphones, muito mais. Nós selecionamos as melhores ofertas e trouxemos aqui para você, leitor do Gizmodo Brasil.

E, com o Amazon Prime, alguns desses itens têm frete grátis e, dependendo da cidade, entrega rápida. Além disso, ele também conta com filmes, séries, e-books e revistas, tudo por R$9,90 por mês ou R$89 por ano. Você pode testar o serviço gratuitamente por 30 dias.

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Preços consultados na manhã do dia 22 de outubro; pode haver alterações. Comprando pelos links desta página, o Gizmodo Brasil ganha uma pequena comissão. Lembre-se: produtos com frete grátis para clientes Prime estão identificados com o selo Prime.

* Aparelhos da Xiaomi vendidos na Amazon são comercializados via marketplace e não pela DL Eletrônicos, a empresa parceira da Xiaomi no mercado nacional. Por isso, os aparelhos não contam com a garantia da parceira local da marca. Mesmo assim, as lojas brasileiras são obrigadas por lei a dar 90 dias de garantia.

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Facebook informará claramente sobre fake news em posts na rede e no Instagram

Posted: 22 Oct 2019 10:15 AM PDT

Logotipo do Facebook com lupa

Em 2020, haverá a primeira eleição presidencial nos Estados Unidos após os escândalos da Cambridge Analytica. Então, o Facebook está tomando medidas antecipadas para evitar interferências políticas ou batalhas de desinformação na rede.

Nesta segunda-feira (21), a companhia deu detalhes de como vai lidar com notícias falsas no Facebook e no Instagram. Resumidamente, a empresa irá dizer claramente se alguma postagem é falsa, com uma sinalização que ocupa todo o post. A verificação de veracidade será feita por checadores de conteúdo independentes.

De acordo com o post do Facebook, as possíveis nomenclaturas que os posts receberão serão falso ou parcialmente falso e elas começarão a aparecer nos Estados Unidos a partir do próximo mês.

Posts no Facebook e no Instagram rotulados como falso

Apesar desta nova medida, o Facebook diz que já trabalha para reduzir o alcance de notícias falsas ao fazer com que esses conteúdos sejam vistos por menos gente, além de remover menções e hashtags a notícias falsas na guia Explorar do Instagram. No caso do Facebook, a companhia diz que em caso de notícias falsas, eles limitam as possibilidades de monetização e de fazer anúncios.

Importante notar que o Facebook mantém sua posição de que não analisará a veracidade de anúncios políticos. Recentemente, nos EUA, houve toda uma discussão sobre se a rede deveria analisar se um político mente em um anúncio ou não. Por um lado, o Facebook diz que não cabe a eles fazerem isso, mas aos eleitores, por outro, quem critica a rede alega que a companhia não liga, pois ganha dinheiro com publicidade.

O único tipo de publicidade que o Facebook vai remover de forma ativa são as que desencorajam o voto ou tentam enganar os eleitores dizendo, por exemplo, para eles votarem via mensagem de texto.

Voltando às ações referentes às eleições dos EUA o Facebook também declarou que veículos de mídia que tenham algum tipo de participação estatal deverão claramente informar em suas páginas. Os usuários, então, saberão se um meio de comunicação é estatal ou pertence parcialmente a um estado. No entanto, o Facebook diz que fará algumas diferenciações.

"É importante notar que nossa política diferencia meios de comunicação controlados pelo estado e a mídia pública, que nós definimos como qualquer mídia que é financiada de forma pública, tem uma missão de serviço público e pode demonstrar um controle editorial independente. Num primeiro momento, estamos concentrando nossos esforços em rotular empresas de mídia controladas por estados", diz a rede no anúncio.

À princípio, essas definições devem acontecer primeiro no Facebook e, posteriormente, no Instagram, com previsão para que isso ocorra logo no início de 2020.

[Facebook]

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Protocolos que protegem Sistema Solar de contaminações terrestres precisam ser atualizados

Posted: 22 Oct 2019 08:32 AM PDT

Encélado, lua de Saturno

A NASA trabalhou duro para evitar que os micróbios pegassem carona nas naves espaciais e se espalhassem ao redor do sistema solar, mas as táticas da agência estão desatualizadas. Um novo relatório descreve as mudanças necessárias para modernizar as políticas de proteção planetária da NASA e evitar que nossos germes contaminem alvos cientificamente importantes como Marte.

O relatório, publicado pelo Conselho de Revisão Independente de Proteção Planetária (PPIRB, na sigla em inglês) no final da semana passada, foi motivado pelas recomendações feitas em 2018 pelas Academias Nacionais de Ciências, Engenharia e Medicina dos EUA, que descobriram que as políticas de proteção planetária da NASA não estavam mais em contato com as realidades modernas da exploração espacial. O documento destaca como a NASA deve atualizar suas políticas.

E, de fato, dada a complexidade e o escopo das missões futuras, é razoável pedir à NASA que reconsidere as suas políticas de proteção planetária, algumas das quais permaneceram inalteradas desde que foram implementadas pela primeira vez nos anos 1960 e 1970.

Por que isso é relevante?

O tema está se tornando cada vez mais relevante, dadas as missões programadas para a Lua (como as próximas missões Artemis, em que os humanos voltarão a caminhar na superfície lunar), a missão de retorno de amostras pendentes do rover Mars 2020, e do drone de exploração da lua Titã, de Saturno, sem contar as possíveis missões para explorar os oceanos subterrâneos da lua Encélado, de Saturno, e da lua Europa, de Júpiter. Além dessas, há as potenciais missões comerciais no espaço, como o plano ousado da SpaceX para estabelecer bases em Marte.

A disseminação de micróbios terrestres para esses lugares poderia interferir na nossa capacidade de detectar vida nativa nesses objetos celestes, ou interferir nos ecossistemas alienígenas desconhecidos. Essa perspectiva é referida como “contaminação futura”, mas a “contaminação reversa” – em que os micróbios alienígenas retornaram à Terra deliberadamente ou acidentalmente – também apresenta riscos, como o desencadeamento de um vírus alienígena na humanidade, por mais estranho que possa parecer.

“A ciência planetária e as técnicas de proteção planetária mudaram rapidamente nos últimos anos, e ambas provavelmente continuarão a evoluir rapidamente”, disse Allen Stern, co-autor do novo relatório e cientista planetário do Southwest Research Institute, em um comunicado de imprensa da NASA. “As diretrizes e práticas de proteção planetária precisam ser atualizadas para refletir nossos novos conhecimentos e novas tecnologias, e o surgimento de novas entidades que planejam missões em todo o sistema solar. Há um interesse global neste tópico, e também precisamos abordar como novos atores, por exemplo, no setor comercial, podem ser integrados à proteção planetária”.

O relatório PPIRB, que inclui 34 novas descobertas e 43 recomendações, foi elaborado por 12 peritos com experiência em ciência, engenharia e indústria espacial. Semelhante às descobertas de 2018 das Academias Nacionais, esse relatório encontrou oportunidades para refinamentos e melhorias.

Dado que muitas políticas atuais remontam aos anos 1970 e as expedições do Programa Viking em Marte, as políticas de proteção planetária e os procedimentos de implementação da agência espacial “devem ser reavaliados”, segundo o relatório, acrescentando que as atuais diretrizes são “anacrônicas” e “por vezes irrealistas”.

Protocolos exagerados em alguns aspectos

Embora a NASA poderia fazer mais para proteger o sistema solar de contaminantes, os autores disseram que também deve haver menos preocupação com a propagação de micróbios para lugares onde eles não poderiam ter raízes ou para locais de pouco valor científico. Como os autores dizem no novo relatório, uma boa parte das “missões de exploração planetária cientificamente conduzidas” da NASA envolve “requisitos de limpeza científica” que muitas vezes excedem os requisitos de proteção planetária.

Os autores aconselharam a NASA a explorar novas tecnologias para “melhor categorizar os alvos de exploração, criar melhores protocolos de implementação de contaminação futura e reversa [de proteção planetária] e reduzir o custo e cronograma dos projetos [de proteção planetária]”.

Eles também aconselham a agência espacial a realizar reavaliações de proteção planetária duas vezes a cada década e assegurar financiamento adicional para garantir que suas políticas sejam eficazes.

O PPIRB também disse que a NASA precisa renovar a forma como classifica os objetos de destino. A NASA atualmente tem uma escala de 1 a 5 em termos de medidas necessárias para garantir a proteção planetária.

Os objetos de categoria 1, por exemplo, não requerem praticamente nenhuma medida de proteção devido a “nenhum interesse direto em compreender o processo de evolução química ou a origem da vida”, de acordo com o relatório, enquanto os objetos da categoria 4 ou 5 requerem os mais rigorosos níveis de protecção.

Não é preciso dizer que, a cada categoria, os protocolos tornam-se mais sofisticados e caros, como medidas de esterilização exaustivas para evitar que os micróbios se atrevam a dar uma volta em, digamos, um rover de seis rodas com destino a Marte.

No modelo atual, os aterrissadores lunares devem aderir aos padrões da Categoria 2, enquanto os aterrissadores de Marte são designados na Categoria 4. Mas como o relatório salienta, uma abordagem única para grandes objetos celestes como a Lua ou Marte não faz muito sentido; em vez disso, os cientistas devem categorizar áreas geográficas específicas dentro destes corpos.

Na Lua, por exemplo, as áreas em que o gelo aquático está presente, como nos pólos, devem seguir as regras da Categoria 2, enquanto que qualquer outra superfície lunar deve seguir os protocolos da Categoria 1.

Enquanto isso, objetos como cometas, asteróides ou objetos do Cinturão de Kuiper devem ter o status de Categoria 1 quase automaticamente. Para criar estas designações, dizem os autores, os cientistas devem avaliar cuidadosamente a superfície ou subsuperfície em questão, o número de vezes que missões anteriores investigaram a área, e as chances de que um organismo poderia realmente sobreviver e potencialmente se reproduzir em um determinado ambiente.

Sobre o tema da contaminação potencial de Marte, por exemplo, os autores disseram que todas as missões anteriores que pousaram no planeta “foram tratadas como se houvesse uma chance ‘significativa’ de que organismos terrestres pudessem sobreviver e ser transportados para áreas onde experiências de detecção de vida ou bioassinatura seriam realizadas”, mas novas descobertas científicas “mostraram que muitas áreas da superfície não são locais de preocupação [para a proteção planetária]”.

A NASA foi também aconselhada a estabelecer “zonas de astrobiologia de alta prioridade” – ou seja, regiões com elevada prioridade científica para encontrar vida alienígena extinta ou existente, e “zonas de exploração humana”, ou seja, regiões visitadas por exploradores humanos.

Na verdade, colocar o pé em terras alienígenas irá complicar muito a proteção planetária – especialmente uma viagem para Marte – uma vez que as missões de tripuladas introduziriam “mais microorganismos terrestres” na superfície em comparação com as missões robóticas, como explicam os autores do documento.

A atividade humana no espaço também apresenta um problema potencialmente incontornável no que diz respeito à prevenção da contaminação reversa. A NASA atualmente lista exemplos de missões de retorno naCategoria 5, mas o PPIRB disse que este padrão de proteção não será “alcançável para missões humanas que retornarem de Marte”:

Especificamente, requisitos como “Nenhum equipamento não contido que tenha entrado em contato com Marte, direta ou indiretamente, poderá ser devolvido à Terra a menos que seja esterilizado” e “A missão e o projeto da nave espacial deverão fornecer um método para ‘quebrar a cadeia de contato’ com Marte” parecem conduzir a abordagens de implementação que são difíceis, se não mesmo impossíveis, para as missões humanas e o seus equipamentos.

Em relação ao retorno de humanos e equipamentos de Marte, a NASA deve investir no desenvolvimento de critérios mais claros para a contaminação reversa, considerando a proteção da biosfera da Terra, a viabilidade da implementação da missão e o potencial para a caracterização de perigos em Marte. Especial atenção deve ser dada para avaliar como a pesquisa astrobiológicas podem ser realizada na presença de atividades humanas.

Dito isto, o PPIRB disse que a longa viagem da Terra para Marte, que poderia levar mais de seis meses, serviria como um período razoável de quarentena e avaliação para os astronautas. Claramente, a NASA não pode esterilizar os astronautas, como exige os protocolos da Categoria 5.

Atividade privada precisará de supervisão

O relatório também fez recomendações sobre futuras missões do setor privado ao espaço, seja para estabelecer bases em Marte ou buscar por minerais valiosos na Lua.

A NASA não é um órgão regulador, mas desempenha um papel ativo junto à Administração Federal da Aviação dos EUA para a emissão de licenças de lançamento. Consequentemente, a NASA poderia dificultar a vida de empresas espaciais americanas que não cumprirem as diretrizes de proteção planetária.

Ao mesmo tempo, a NASA deveria trabalhar com a Casa Branca, o Congresso e o setor privado para descobrir qual órgão governamental deveria administrar as considerações de proteção planetária para missões comerciais, de acordo com o relatório.

Para o futuro, a NASA disse que vai usar o novo relatório para iniciar um diálogo com todas as partes relevantes para “ajudar a construir um novo capítulo na realização de missões planetárias”.

Esta discussão também é oportuna, dado um artigo recente e controverso que afirma que muitos alvos celestes – especialmente Marte – serão inevitavelmente contaminados com microorganismos terrestres e, por isso, não devemos perder nosso tempo com protocolos de proteção. Essa continua a ser uma opinião minoritária, mas está claro que a lógica por trás da proteção planetária precisa ser reconsiderada e refinada.

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Clientes reclamam que a Amazon está vendendo produtos estragados e vencidos nos EUA

Posted: 22 Oct 2019 07:48 AM PDT

Caixas da Amazon empilhadas durante protesto em Long Island City

A loja que vende de tudo parece estar com um sério problema de alimentos vencidos.

Uma extensa reportagem da CNBC, em parceria com a empresa de análise de dados 3PM, publicada no domingo (20), descobriu que a Amazon está "cheia" de listagens de produtos de consumo que estão muito além das datas de validade.

De acordo com a reportagem, o sistema está criando produtos não apenas para consumidores que estão recebendo alimentos estragados ou não comestíveis encomendados por meio da gigante da tecnologia – incluindo papinhas para bebês, cremes e carne seca -, mas para as marcas desses produtos que têm encontrado dificuldades para lidar com clientes frustrados e reputação prejudicada, apesar de esses itens serem vendidos por comerciantes terceirizados.

Ao avaliar o site, ler as resenhas e falar diretamente com os clientes que receberam produtos estragados ou vencidos, a CNBC descobriu um número preocupante de relatos relacionados a produtos vendidos meses após a data de validade. Como exemplo, o site apontou para uma listagem da Amazon em destaque para garrafas de água Fiji com dezenas de avaliações que afirmam que as garrafas chegam danificadas ou deformadas e que o conteúdo tem gosto de água da torneira. A maioria dessas avaliações insiste que os envios são falsos, em vez da autêntica água Fiji.

Como outro exemplo, a CNBC apontou para o chá Teavana Beach Bellini, com o rótulo "revenda proibida" na embalagem e com várias avaliações afirmando que o chá tinha odor "químico". Um avaliador comparou o cheiro a removedor de esmalte. Como observou a CNBC, a Starbucks, controladora da Teavana, anunciou em 2017 que estava fechando todas as suas 379 lojas Teavana. A CNBC informou que vendas de liquidação podem levar a produtos vencidos na Amazon.

Quando procurado para comentar sobre o rótulo de "revenda proibida" nas imagens do chá no site, um porta-voz disse ao Gizmodo que todo produto vendido pela Amazon deve cumprir as leis aplicáveis ​​e as políticas da empresa, incluindo aqueles marcados como proibidos para revenda.

O problema é evidentemente pior do que alguns produtos ruins aqui ou ali. De acordo com a CNBC, a 3PM analisou os 100 itens alimentares mais vendidos no site e descobriu que pelo menos 40% deles tinham cinco ou mais avaliações reclamando que os itens estavam vencidos.

Em comunicado por e-mail, um porta-voz da Amazon disse que a empresa exige que vendedores terceirizados “cumpram diretrizes estritas de qualidade do produto” e disse que a empresa possui “processos proativos”, que incluem sistemas de análise de IA e humanos, para verificar as datas de validade dos produtos.

“Se descobrirmos que um produto não atende às nossas diretrizes, o removemos da venda e tomamos as medidas apropriadas contra o vendedor, o que pode incluir a remoção de sua conta”, disse o porta-voz. "Se os clientes tiverem preocupações com os itens que compraram, incentivamos que entrem em contato diretamente com o Serviço de Atendimento ao Cliente para investigarmos e tomarmos as medidas apropriadas…Com a Garantia A-to-Z, os clientes estão protegidos e receberão um reembolso se tiverem problemas com um produto, seja ele da Amazon ou de um terceiro”.

Porém, relatórios no marketplace da Amazon sugerem que a empresa precisa fazer mais para policiar a venda de itens em seu site. Em agosto, o Wall Street Journal informou que identificou 4.152 produtos à venda no site com etiquetas fraudulentas ou consideradas inseguras ou proibidas pelos reguladores federais. Uma vez sinalizado para a Amazon pelo jornal, o Journal disse que 57% dos itens encontrados tiveram suas descrições alteradas ou foram removidos.

No comunicado da empresa, o porta-voz da Amazon disse que a “principal prioridade da companhia é garantir que os clientes recebam produtos seguros e de alta qualidade” quando fizerem um pedido pelo site. Mas, juntos, esses dois relatórios parecem indicar que a Amazon preferiria lucrar agora e pedir desculpas mais tarde do que cumprir essa alegação.

Ah, e talvez seja uma boa ideia verificar a data de validade do chá que você acabou de comprar.

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Em 2019, o buraco na camada de ozônio foi o menor já registrado, mas ainda é cedo para comemorar

Posted: 22 Oct 2019 06:49 AM PDT

Em 2019, não há muitas notícias boas, muito menos notícias que mostram que podemos realmente resolver um problema global urgente. Então, pessoal, vamos celebrar isso: o buraco na camada de ozônio atingiu sua menor extensão máxima já registrada. Mas há um pequeno porém.

O buraco na camada de ozônio atingiu sua extensão máxima mais baixa já registrada, em parte devido a uma mudança no vórtice polar (sim, também existe um no hemisfério sul) que causou uma onda de calor 20 quilômetros acima da Antártida. O aumento das temperaturas na parte da atmosfera conhecida como estratosfera ajudou a limitar as condições que causam a formação de produtos químicos que destroem o ozônio. Embora nós, humanos, certamente reduzimos nossas emissões desses produtos químicos, não podemos receber muito crédito pelo pequeno recorde deste ano. Mas, ei, isso ainda é algo positivo para a humanidade em 2019.

A NASA divulgou o novo recorde na segunda-feira (21), observando que o buraco na camada de ozônio aumentou para 16,4 milhões de quilômetros quadrados em 9 de setembro e, desde então, começou a se contrair para 10 milhões de quilômetros quadrados ou menos pelo resto do mês e outubro. Essa súbita contração é extremamente rara; o buraco na camada de ozônio geralmente permanece bastante aberto até meados de outubro, antes de se contrair lentamente até dezembro.

Este ano foi anormal, no entanto. A estratosfera, onde os buracos se formam, sofreu um súbito aquecimento no início de setembro, logo no começo da temporada de buracos na camada de ozônio. Setembro marca a virada para a primavera no hemisfério sul. À medida que a luz solar mais forte volta, seus raios iniciam reações químicas na estratosfera que são particularmente predominantes nas partículas das nuvens.

Mas quando o processo começou nesta primavera austral, as coisas saíram de controle. As temperaturas atingiram 16 graus Celsius acima do normal na estratosfera em meados de setembro, um processo conhecido como aquecimento estratosférico repentino. Esse calor inibiu a formação de nuvens, limitando a quantidade de depleção de ozônio. Mas eventos súbitos de aquecimento estratosférico podem ter outro impacto.

Se o termo parece familiar, é porque geralmente é o que precede surtos de frio nos EUA devido à quebra do vórtice polar. Há também um vórtice polar no hemisfério sul girando em torno da Antártica. E ele quebrou nesta primavera austral, assim como seu amigo do hemisfério norte fez nos últimos invernos.

Isso fez com que o jato da Antártida diminuísse de uma média de 161 milhas por hora para apenas 67 milhas por hora em setembro, o que, por sua vez, permitiu uma corrente de ar carregado de ozônio para a região onde o buraco geralmente se forma.

É essa combinação de fatores que levou a um buraco tão pequeno este ano, e os cientistas estão estudando-o com grande interesse, já que é tão raro. Eventos similares de aquecimento estratosférico repentino ocorreram na Antártica em setembro de 1988 e 2002, e o buraco na camada de ozônio nesses anos também foi menor que o normal.

"É uma ótima notícia para a camada de ozônio no Hemisfério Sul", Paul Newman, cientista-chefe para Ciências da Terra da NASA Goddard Space Flight Center, disse em um comunicado de imprensa da NASA. "Mas é importante reconhecer que o que estamos vendo este ano é devido às temperaturas estratosféricas mais quentes. Não é sinal de que o ozônio atmosférico esteja subitamente em um caminho rápido de recuperação".

De fato, os seres humanos cortaram substâncias químicas que destroem a camada de ozônio desde o final dos anos 80, depois que percebemos que estavam causando estragos na estratosfera, mas ainda há um longo caminho a percorrer antes que possamos desfrutar de uma camada de ozônio totalmente reparada.

Esses produtos químicos já foram comuns em refrigeradores e, desde então, foram substituídos por produtos químicos que emitem gases de efeito estufa potentes, por isso é um passo à frente, dois passos atrás. Os cientistas também identificaram recentemente a China como uma fonte de emissões químicas nocivas para a camada de ozônio. Mesmo depois de essas questões começarem a receber atenção, ainda levará décadas para reduzir completamente as emissões a zero.

Mas, no geral, a tendência de emissões que destroem a camada de ozônio está indo na direção certa. Certamente, recebemos uma ajuda da natureza este ano, mostrando como o futuro pode ser bom se continuarmos com essa tendência. E honestamente, dado o show de terror que é a vida moderna, eu aceito.

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Google Home e Amazon Alexa podem ser usados para ouvir e roubar suas senhas

Posted: 22 Oct 2019 05:50 AM PDT

Não é nenhum segredo que alto-falantes inteligentes estão ouvindo você, apesar das desculpas que as fabricantes inventaram. E embora você possa achar que apenas o Google ou o Amazon que estão ouvindo, pesquisadores de cibersegurança descobriram que a Alexa e o Google Assistente podem ser manipulados por hackers para interceptar e capturar suas senhas.

A vulnerabilidade – batizada de Smart Spies – foi descoberta pela Security Research Labs, um coletivo e think tank alemão de pesquisa em cibersegurança. Para capturar senhas, o grupo descobriu que um hacker poderia adicionar uma longa pausa ao fazer com que o aplicativo “dissesse” uma sequência de caracteres impronunciáveis: "�."

Isso significa que um hacker poderia facilmente criar um aplicativo, abrir uma mensagem de erro (por exemplo, “essa função não está disponível no seu país”), adicionar uma pausa fazendo você pensar que não estão mais escutando, e então fazer com que você atualize suas informações dizendo a sua senha, e-mail ou outras informações que poderiam te identificar. O vídeo abaixo tem uma demonstração com a Alexa (mais abaixo, com o Google Assistente também).

Para bisbilhotar, os hackers poderiam usar o mesmo conjunto de caracteres impronunciáveis para enganar o usuário a pensar que o dispositivo parou de ouvir… E então gravar conversas, transcrevê-las e enviar para o servidor do atacante. É uma brecha que funciona com dispositivos Amazon e Google.

Apesar disso, o problema é mais grave com o Google Home. Ao contrário dos aparelhos Amazon Alexa, o Google Home não exige que hackers especifiquem as palavras gatilho para iniciar uma gravação. Isso significa, em teoria, que um hacker poderia manipular um dispositivo Google Home para criar um loop infinito. Desde que alguém diga alguma coisa num intervalo de 30 segundos, o dispositivo continuará a gravar a conversa, como mostra o vídeo abaixo.

Parte do problema mora no processo de aprovação dos aplicativos para alto-falantes inteligentes – ou os Skills, como são chamados para a Alexa, e os Actions para o Google Home. Assim como o seu smartphone, desenvolvedores podem criar os aplicativos que bem entenderem e, depois de um processo de aprovação, eles são adicionados à loja para serem baixados.

Acontece que nem o Google nem a Amazon fazem uma revisão de atualizações adicionais depois que um aplicativo é aprovado. O que significa que, uma vez que um ator malicioso tem um aplicativo inicialmente seguro aprovado, ele pode voltar e adicionar alguns códigos sem ser detectado. Foi exatamente isso que a Security Research Labs fez para criar seus aplicativos de phishing e interceptação.

Em um e-mail, a Security Research Labs disse ao Gizmodo que a vulnerabilidade foi descoberta em fevereiro desse ano. “Ficamos surpresos em saber que a invasão Smart Spies ainda funcionava, mais de três meses depois de reportar os problemas para o Google e Amazon”. Em seu blog, o grupo notou que a análise de aplicativos de voz deveria buscar explicitamente por caracteres impronunciáveis, mensagens SSML silenciosas e saídas de texto suspeitas como “senhas”.

“A confiança dos consumidores é importante para nós, e conduzimos análises de cibersegurança como parte do processo de certificação dos Skills. Rapidamente bloqueamos o Skill em questão e iniciamos processos de atenuação para prevenir e detectar esse tipo de comportamento em Skills e rejeitá-los ou retirá-los quando forem identificados”, disse um porta-voz da Amazon ao Gizmodo. “É importante também que os consumidores saibam que enviamos atualizações automáticas de segurança para os nossos dispositivos, e que nunca pediremos para que compartilhem suas senhas”.

O Google enviou uma resposta similar. “Todas as Actions no Google precisam seguir nossas políticas para desenvolvedores, e proibimos e removemos quaisquer Actions que violem essas políticas”, disse um porta-voz da companhia ao Gizmodo. “Analisamos processos para detectar o tipo de comportamento descrito nessa análise e removemos as Actions que encontramos desses pesquisadores. Estamos incluindo mecanismos adicionais para prevenir que esses problemas ocorram no futuro”.

No geral, é um bom lembrete para ficar extremamente atento a qualquer alto-falante inteligente que peça a sua senha. A Amazon e o Google nunca pedirão para que você fale essa informação em voz alta. E, no caso de determinados dispositivos Alexa, vale a pena checar se o anel azul que indica que o dispositivo está ouvindo está aceso.

Nas demonstrações da Security Research Labs, é possível ver o anel azul ativo, mesmo quando o aplicativo finge estar silencioso. Porém, a gente sabe que isso pode ser difícil de perceber enquanto estamos ocupados com outras coisas. E, na pior das hipóteses, desligue esses monstrinhos da tomada. Melhor ainda, se você puder evitar, sequer leve esses aparelhos distópicos para dentro da sua casa.

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Fizeram um voo de quase 20 horas sem escalas para avaliar a saúde dos passageiros

Posted: 22 Oct 2019 04:17 AM PDT

Avião da companhia australiana Qantas

A companhia aérea australiana Qantas concluiu o voo direto mais longo já realizado. A viagem de 19 horas e 16 minutos, de Nova York a Sydney, foi parte de um projeto de pesquisa para estudar os efeitos dessas longas jornadas no corpo humano.

A pesquisa mediu as ondas cerebrais, melatonina e o nível de alerta geral dos pilotos. Para diminuir o jetlag, as luzes das cabines também foram mantidas acesas por mais tempo e as refeições foram trocadas para se ajustarem ao horário do destino final. Ou seja, mesmo que o voo tenha acontecido à noite, a primeira refeição a ser servida foi o almoço. Os passageiros ainda tiveram que participar de exercícios de alongamento.

Outro teste realizado foi em relação ao tempo economizado. O voo direto saiu três horas depois do planejado e, ainda assim, chegou alguns minutos antes – caso fosse realizado o itinerário tradicional com escala.

Pessoas fazem alongamento durante voo da Qantas de quase 20 horasFoto: James D Morgan/Qantas

Apesar de economizar tempo e reduzir o jetlag, há algumas limitações no projeto. O Boeing 787-9 tem capacidade para transportar 280 passageiros. No entanto, para o voo direto, foi necessário limitar esse número para apenas 49 pessoas. Isso significa que, caso essa viagem seja disponibilizada, ela provavelmente atenderá viajantes dispostos a pagar um alto valor para compensar essa disparidade no número de assentos vendidos.

O Projeto Sunrise, como foi batizado, terá mais dois voos: de Londres a Sydney, em novembro, e mais uma de Nova York a Sydney, em dezembro. A expectativa é que os resultados tragam aplicações práticas até o fim deste ano.

[Engadget]

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