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- Milhões de contas da Adobe ficaram expostas e foram descobertas por pesquisador
- Netflix testa opção para ajustar velocidade de reprodução no Android
- NASA atinge um marco importante após módulo Mars 2020 se apoiar em seis rodas
- Cinco recomendações assustadoras para movimentar o seu Halloween
- Facebook testa aba apenas com conteúdo jornalístico nos EUA
- Uber terá opção para que motoristas mulheres viajem apenas com passageiras
- Smartphone com tela holográfica da RED vai para o beleléu
- Câmera térmica de atração turística ajuda mulher a descobrir que tem câncer de mama
- Ensinaram ratos a dirigir para irem atrás de comida
- Novos fósseis mostram como os mamíferos dominaram rapidamente a Terra após a extinção dos dinossauros
- Cigarros com filtro são um dos piores tipos de poluição e devem ser banidos, dizem pesquisadores
Milhões de contas da Adobe ficaram expostas e foram descobertas por pesquisador Posted: 25 Oct 2019 03:03 PM PDT Informações de quase 7,5 milhões de usuários do Adobe Creative Cloud estavam expostos em um banco de dados descoberto por um pesquisador de cibersegurança este mês. A Adobe já corrigiu a falha. Senhas e dados de pagamento não foram expostos. Porém, havia dados de milhões de contas e informações como quais produtos eles usavam, as identificações de membros e status de pagamento e assinatura. Especialistas dizem que a exposição dessas informações detalhadas colocaria os clientes da Adobe em um alto risco de serem alvo de golpes — tentativas de obter dados de pagamento ou credenciais de contas, por exemplo. Ainda não está claro de alguém teve acesso a essas informações e aplicou esse tipo de golpe. Golpistas muitas vezes tentam se passar por empresas específicas, disse Satnam Narang, engenheiro sênior da Tenable, ao Gizmodo. O objetivo é fazer com que os usuários acreditem que e-mails falsos de empresas são legítimos na tentativa de obter informações privadas adicionais ou invadir as contas. “Nesse caso, as informações expostas são um presente para golpistas, pois fornecem a eles dados precisos sobre os clientes da Adobe Creative Cloud. Pelo menos as informações de pagamento não foram expostas”, disse Narang. Ele advertiu, no entanto, que os golpistas “certamente poderiam utilizar essas informações para realizar ataques de phishing direcionados contra esses clientes, enviando um aviso sobre um problema com sua assinatura”. De acordo com a Comparitech, que deu o furo nesta sexta-feira (25), os dados foram descobertos no dia 19 de outubro pelo pesquisador de cibersegurança Bob Diachenko. O site disse que não há informações sobre quanto tempo os registros ficaram expostos ou se alguém mais acessou a base, antes da descoberta da Diachenko. A Comparitech disse que a brecha incluía os seguintes dados dos usuários:
A Adobe não respondeu imediatamente ao nosso pedido de comentário. Até o momento dessa publicação, a companhia não fez nenhuma declaração sobre o vazamento em seu site oficial. A Comparitech diz que a companhia corrigiu rapidamente depois de ter sido notificada sobre a falha de segurança e fechou o acesso no mesmo dia. Os usuários da Adobe devem ficar atentos a e-mails suspeitos, daqueles que pedem para fazer login ou enviar informações de pagamento. Como regra geral, não é boa ideia clicar em qualquer link relacionado a essas contas recebidos via e-mail, mesmo que parecem oficiais. Para evitar qualquer problema, é melhor acessar o site da Adobe em uma guia separada e resolver eventuais problemas. A Adobe também tem a opção de autenticação em dois fatores, uma funcionalidade de segurança que todos deveriam habilitar para prevenir invasões. The post Milhões de contas da Adobe ficaram expostas e foram descobertas por pesquisador appeared first on Gizmodo Brasil. |
Netflix testa opção para ajustar velocidade de reprodução no Android Posted: 25 Oct 2019 02:04 PM PDT Se a sua hiperatividade, impaciência ou falta de tempo é tão grave a ponto de não conseguir assistir qualquer coisa na velocidade normal, a Netflix está pensando em resolver o seu problema (em alguns casos, é melhor procurar ajuda psicológica). A companhia está testando no aplicativo para Android uma opção de velocidade de reprodução variável, que além de acelerar pode ajudar a desacelerar séries e filmes. O pessoal do Android Police confirmou que o player no Android tem opções de reprodução em 0,5x, 0,75x, 1,25x ou 1,5x. Eu não sei exatamente por que alguém mudaria a velocidade de reprodução de um conteúdo de entretenimento, mas para quem vê algum sentido nisso, está aí. Essas opções costumam ser úteis para quem ouve podcasts, por exemplo, e quer passar pelo conteúdo mais rápido. Ou para quem consome videoaulas no YouTube. Para conteúdos de entretenimento, a utilidade que passa imediatamente pela minha cabeça é diminuir a velocidade de reprodução para compreender melhor algumas falas no idioma nativo, caso você esteja tentando aprender uma nova língua. A opção está aparecendo somente para alguns usuários do aplicativo do Android da Netflix. Não há nenhuma informação sobre a ampliação do recurso para outros aplicativos, nem quando isso poderia acontecer. Se você vê alguma utilidade em acelerar o conteúdo, me conta aí nos comentários, porque eu não sei. Os montadores de vídeo ficarão bem chateados se você colocar a série em 1,5x. The post Netflix testa opção para ajustar velocidade de reprodução no Android appeared first on Gizmodo Brasil. |
NASA atinge um marco importante após módulo Mars 2020 se apoiar em seis rodas Posted: 25 Oct 2019 01:23 PM PDT Imagens do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA mostram seu jipe de última geração apoiado em seis rodas pela primeira vez. Enquanto a NASA conta os meses e dias até o lançamento de sua próxima missão robótica ao Planeta Vermelho, os engenheiros da agência espacial estão ocupados construindo e testando o rover Mars 2020. Um novo timelapse da NASA mostra o mais recente marco, já que a sonda agora pode se apoiar em suas seis pernas e rodas. As imagens foram tiradas em 8 de outubro de 2019 dentro do Simulator Building, localizado no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, em Pasadena, Califórnia. “Depois de anos de projeto, análise e testes, é fantástico ver o veículo espacial em suas rodas pela primeira vez”, disse o engenheiro da Mars 2020, Ben Riggs, em um comunicado de imprensa da NASA. “Toda a equipe espera vê-la na mesma configuração em Marte em um futuro não muito distante”. Esse futuro “não muito distante” está definitivamente se aproximando cada vez mais. O lançamento está previsto para julho de 2020, momento em que o módulo Mars 2020, ainda a ser nomeado, irá para o espaço no topo de um foguete Atlas Launch Alliance da United Launch Alliance. Para o pouso em Marte, que deve acontecer em 18 de fevereiro de 2021, a NASA empregará uma nova técnica que nunca foi testada antes. Com seu paraquedas implantado, o módulo de entrada fará a varredura da superfície tirando fotos e realizando uma análise de trajetória. A NASA mirou a Cratera Jezero em Marte, mas, se o módulo se desviar do rumo ou seguir em direção a um local perigoso, o veículo de descida fará os ajustes necessários disparando suas cavidades traseiras. Tudo isso será feito de forma autônoma, pois leva mais de 20 minutos para os sinais chegarem e saírem de Marte – os engenheiros da NASA não serão capazes de orientar o pouso. Se tudo correr bem, “será a primeira sonda na história da exploração planetária…a redirecionar com precisão seu ponto de aterrissagem durante a sequência de pouso”, segundo a NASA. Uma vez na superfície, o Mars 2020 explorará a Cratera Jezero de 49 quilômetros de largura em busca de vida antiga. A NASA escolheu esse local em particular porque a cratera já foi preenchida com água. Para percorrer esse leito seco do lago, o módulo se apoiará pesadamente em suas seis rodas de alumínio, literal e figurativamente. Mapa de elevação da cratera Jezero. Imagem: NASA/Tim Goudge As rodas medem 52,5 centímetros de diâmetro e sua superfície de rolamento é coberta por material antiderrapante, chamado grouse, que permitirão que o módulo se agarre firmemente à superfície marciana. Cada roda tem seu próprio motor; portanto, se uma ou duas rodas falharem repentinamente, a sonda ainda poderá continuar rolando. As rodas dianteiras e traseiras também possuem motores de direção, o que permitirá que o veículo gire 360 graus. Além disso, as seis rodas atualmente no rover Mars 2020 são temporárias, pois as rodas reais da missão não serão instaladas até o próximo ano. O Mars 2020 também pode se locomover por superfícies íngremes usando seu sistema de suspensão “rocker-boogie”. Vários pontos de articulação e suportes permitirão que o veículo mantenha peso constante em cada roda para garantir estabilidade. Durante a missão, a equipe Mars 2020 vai tentar evitar ângulos mais íngremes que 30 graus, mas, se necessário, o jipe pode suportar terrenos de 45 graus em qualquer direção sem cair. O veículo espacial também deve ser capaz de atravessar terrenos irregulares, incluindo rochas e poços iguais à altura de suas rodas. Um concurso para nomear o veículo espacial será encerrado em 1º de novembro de 2019. Os alunos do 1º ao 12º ano das escolas pública, privada e domésticas dos EUA podem se inscrever aqui. The post NASA atinge um marco importante após módulo Mars 2020 se apoiar em seis rodas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cinco recomendações assustadoras para movimentar o seu Halloween Posted: 25 Oct 2019 12:03 PM PDT O Halloween é só no dia 31/10, mas que tal aproveitar o final de semana para se pré-aquecer para os eventos da data? Em parceria com o Telecine, separamos cinco conteúdos para você mergulhar no universo do terror: de livros até atividades. Confira! LivroNão tem como a indicação de um livro de terror não ser uma obra de Stephen King. Afinal, ele não é o rei deste gênero por acaso. A recomendação da vez é "Doutor Sono", uma espécie de continuação, que não fora inicialmente planejada, de "O Iluminado". Em Doutor Sono, o menininho de O Iluminado, o Danny, cresceu e se torna o protagonista da obra. Basicamente, no livro, o intuito do autor é nos apresentar o que aconteceu com Danny nestes mais de 30 anos que se passaram entre o volume 1 (1980) e o 2 (2013). GameSilent Hill é uma série que marcou o mundo dos games com o terror psicológico – e até hoje os primeiros são considerados clássicos do gênero. Por serem icônicos, muito provavelmente você já teve contato com alguns dos episódios, certo? Então, talvez esse seja o momento de relembrar os sustos com os cenários arrepiantes, as criaturas grotescas e a clássica névoa. SérieEmbora traga diversos elementos clássicos do Terror – família se muda para uma casa assombrada por espíritos angustiados -, A Maldição da Residência Hill subverte todos clichês e expectativas, sendo muito mais uma série que vai mexer com suas emoções, não tanto com seus medos. Baseada no livro homônimo de Shirley Jackson, lançado em 1959, é a pedida ideal para quem prefere dramas psicológicos carregados – além de uma produção primorosa! – a sustos momentâneos. FilmeNão dá para falar de Halloween e de terror sem indicar um filme do gênero, certo? A sugestão da vez é "A Morte te dá Parabéns", do Christopher Landon. A história é de uma estudante universitária que está revivendo o dia da sua morte todos os dias. Presa no tempo, ela precisa descobrir a identidade do seu assassino e se livrar dessa maldição. E olhe só: já tem continuação. Então, dá para emendar um no outro, se você gosta de uma maratona. Agora, a melhor para: A Morte te dá Parabéns está disponível na plataforma de streaming do Telecine. E a sequência já tem data de estreia: 30/10. Ou seja, você pode assistir do conforto da sua casa e a hora que quiser. AtividadeMas, se você é da turma que gosta de reunir os amigos para um programa, uma boa alternativa são os Escape Rooms, jogos no estilo fuga que já são febre mundial. Prepare-se para ficar confinado em uma sala e precisar resolver uma série de enigmas para escapar em 60 minutos. Este conteúdo de Halloween é apresentado pelo Telecine, única plataforma dedicada exclusivamente a filmes. E vale lembrar que agora o Telecine é bem mais do que canais na sua televisão. Ele é também streaming para você assistir ao filme que quiser, pelo dispositivo que quiser e onde quiser. Ao todo, o catálogo é formado por mais de 2.000 títulos, dos clássicos aos lançamentos saídos do cinema. Conheça os planos disponíveis e assine já! The post Cinco recomendações assustadoras para movimentar o seu Halloween appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook testa aba apenas com conteúdo jornalístico nos EUA Posted: 25 Oct 2019 11:24 AM PDT Em meio a controvérsias sobre desinformação e com a eleição presidencial norte-americana se aproximando, o Facebook anunciou nesta sexta-feira (25) que está lançando uma nova aba dedicada a notícias. O novo recurso, chamado Facebook News, estará disponível apenas no Estados Unidos por enquanto. Segundo publicação da empresa em seu blog, as notícias continuarão aparecendo no feed dos usuários; a diferença é que agora haverá uma aba exclusiva para quem estiver buscando esse tipo de conteúdo jornalístico. A nova aba será dividida em quatro seções, que foram definidas com base em diálogos que o Facebook teve com publicadores de conteúdo, de acordo com a rede social. São elas: Today's Stories: notícias do dia que serão escolhidas por uma equipe editorial independente, de acordo com o Facebook, que vai selecionar o conteúdo com as "diretrizes publicamente disponíveis" da rede social, priorizando reportagens originais. Personalização: histórias baseadas em notícias que o usuário costuma ler, compartilhar e seguir. Sobre essa seção, o Facebook afirma que está ciente que a tecnologia de machine learning ainda é limitada e que pode afetar a qualidade da entrega de notícias. Por isso, a rede social diz que vai continuar a expandir sua seleção algorítmica para incluir jornalismo individual e independente também. Seções de notícias: essa seção contará com uma série de subseções divididas de acordo com o assunto, como Entretenimento, Negócios, Saúde, Ciência e Tecnologia, e Esportes. O Facebook diz que, no início do ano, entrevistou mais de 100 mil pessoas nos EUA sobre seus tópicos de interesse e descobriu que a rede social não estava oferecendo conteúdo suficiente de muitos tópicos buscados pelas pessoas. Suas assinaturas: os usuários que pagam pela assinatura de algum veículo poderão conectar suas contas ao Facebook caso queiram ler o conteúdo na rede social. O Facebook News também terá a opção Controles, em que será possível configurar suas preferências, omitindo artigos, tópicos e veículos que você não tem interesse em ver. Segundo o blog post, a curadoria de conteúdo será feita com base em quatro categorias de veículos de notícias: geral, especializado, diverso e notícias locais. O Facebook também afirma que vai fazer uma seleção criteriosa dos publicadores de conteúdo para evitar caça-cliques, discurso de ódio e desinformação. Além disso, eles serão verificados "constantemente" para garantir que os critérios continuam a ser atendidos. O teste inicial incluirá notícias locais de veículos de grandes áreas metropolitanas, como Nova York, Los Angeles, Chicago, Dallas-Fort Worth, Filadélfia, Houston, Washington DC, Miami, Atlanta e Boston. O Facebook termina sua publicação afirmando que "esperamos que este trabalho ajude em nosso esforço para apoiar o jornalismo de qualidade e fortalecer a democracia". O que nós esperamos, no entanto, é que a empresa adote outras medidas para combater os inúmeros problemas de sua plataforma. Afinal, é bem improvável que uma aba dedicada a notícias seja o suficiente para "fortalecer a democracia". The post Facebook testa aba apenas com conteúdo jornalístico nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uber terá opção para que motoristas mulheres viajem apenas com passageiras Posted: 25 Oct 2019 09:18 AM PDT A Uber anunciou nesta quinta-feira (24) o programa “Elas na Direção” para incentivar que mais mulheres sejam motoristas da plataforma. Entre as principais iniciativas estão opção para que as motoristas aceitarem corridas apenas de passageiras e facilidade na locação de veículos. O programa ainda está em testes e acontece inicialmente nas cidades de Campinas, Curitiba e Fortaleza, com planos de expansão para todo o Brasil em 2020. Segundo Claudia Woods, diretora geral da Uber no Brasil, apenas 6% da base de motoristas da companhia é composta por mulheres. O programa é válido tanto para as motoristas já cadastradas quanto para as mulheres que querem dirigir para o aplicativo. Para estimular a adesão, a Uber pagará o valor extra para as motoristas que realizarem suas 100 primeiras viagens e não atingirem R$ 1.500. O bônus será com a quantia necessária para chegar até esse valor. Em um comunicado enviado à imprensa, Woods comenta que “os desafios de segurança” são um dos motivos pelos quais poucas mulheres são motoristas da Uber. Por isso, a companhia vai lançar a ferramenta U-Elas, que permitirá que as motoristas aceitem corridas apenas de passageiras — a função estará disponível a partir de novembro. “Para se sentirem mais à vontade, as motoristas agora podem optar por levar apenas usuárias que se identificam como mulheres, sejam cis ou trans. A ferramenta U-Elas pode ser ligada a qualquer momento e estará disponível exclusivamente para parceiras mulheres. Esperamos que esse seja um primeiro passo para que, no futuro, tenhamos um número suficiente de mulheres dirigindo com a plataforma para também oferecer essa opção para usuárias mulheres com a mesma eficiência que é marca registrada da Uber”, disse Woods. Além disso, a Uber fechou uma parceria com a Localiza Hertz, locadora de carros, para facilitar a entrada das motoristas no app. As mulheres que nunca realizaram uma corrida no app poderão alugar um carro com um preço inferior ao valor regular da categoria e não precisarão ter cartão de crédito para pegar o veículo. O programa conta ainda com uma plataforma que oferecerá cursos online desenvolvidos em parceria com a Iniciativas Empreendedoras, a Rede Mulher Empreendedora e a economista Gabriela Mendes, fundadora da NoFront – Empoderamento Financeiro. Por fim, haverá uma rede com especialistas mulheres fazendo atendimento presencial nos Espaços Uber das cidades-piloto do projeto. The post Uber terá opção para que motoristas mulheres viajem apenas com passageiras appeared first on Gizmodo Brasil. |
Smartphone com tela holográfica da RED vai para o beleléu Posted: 25 Oct 2019 08:29 AM PDT O Red Hydrogen One era um celular de outra dimensão: grande, pesado e ostentado como o primeiro smartphone holográfico do mundo. Acontece que ele não cumpriu com as expectativas e, agora, junto com a aposentadoria do fundador da Red, Jim Jannard, seu projeto foi cancelado. Em uma publicação do fórum Hydrogen da Red, Jannard explicou que depois de completar 70 anos e ser acometido com “alguns problemas de saúde”, sentiu que era hora de se aposentar. Em um comunicado breve, Jannard agradeceu seus colegas e funcionários e anunciou mudanças nos cargos executivos da companhia. Sobre o Hydrogen One em si, Jannard disse que o celular continuará tendo suporte, embora não esteja claro se isso significa que o aparelho receberá apenas correções de segurança regulares ou atualizações mais substanciais, como novas versões do Android. Em relação à segunda geração do Hydrogen, que chegou a ser citado em uma publicação de Jannard no começo do ano, o desenvolvimento foi cancelado. O Hydrogen One custava absurdos US$ 1.300 (que recentemente passou a ser vendido por US$ 650) e nunca alcançou todo o seu potencial. A tela “holográfica” se parecia com o display do Nintendo 3DS e o máximo que conseguia era produzir um efeito interessante em fotos e vídeos com o formato adequado. No entanto, nem tudo está perdido. Jannard mencionou que a câmera Komodo 6K — que supostamente teria integração com o Hydrogen One — está “prestes a ser lançada”. Embora não haja uma data específica para a chegada da Komodo, será interessante ver se ela consegue dar sobrevida ao smartphone da RED. The post Smartphone com tela holográfica da RED vai para o beleléu appeared first on Gizmodo Brasil. |
Câmera térmica de atração turística ajuda mulher a descobrir que tem câncer de mama Posted: 25 Oct 2019 07:43 AM PDT Após visitar a atração Camera Obscura and World of Illusions em Edinburgo, na Escócia, em maio deste ano, Bal Gill, de 41 anos, estava olhando as fotos da viagem quando percebeu que as imagens capturadas pela câmera térmica mostravam uma região de calor em seus seios. Ela decidiu então agendar uma consulta médica, que resultou em um diagnóstico de câncer de mama em estágio inicial. Ela escreveu uma carta para a Camera Obscura contando sua história e disse que já foi submetida a duas cirurgias e tem mais uma agendada para prevenir que o tumor se espalhe. "Eu só queria dizer obrigada: sem essa câmera, eu nunca saberia. Sei que não é a intenção da câmera, mas para mim foi realmente uma visita que mudou minha vida”, disse Gill na carta que foi publicada no site da Camera Obscura. Apesar do diagnóstico inesperado, especialistas alertam que esse foi um caso pontual e que as câmeras de imagem térmica não devem ser utilizadas como aparelhos de exame médico. Caroline Rubin, vice-presidente de radiologia clínica na Royal College of Radiologists, disse à CNN que as câmeras térmicas mapeiam padrões de calor e fluxo sanguíneo próximos à superfície do corpo, e que tumores geram calor já que costumam ter bom suprimento de sangue. No entanto, eles variam muito em tamanho e posições e, portanto, a termografia não é um método eficaz comprovado. Outubro é o mês de conscientização internacional sobre o controle de câncer de mama e Rubin reforça a importância de realizar exames de mamografia de rotina. Muitas mulheres são diagnosticadas após perceberem alguns sintomas, mas muitas não sentem nenhum incômodo. Especialistas recomendam que os exames de mamografia sejam realizados principalmente em mulheres a partir de 40 e 50 anos de idade. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), aqui no Brasil, o câncer de mama representa cerca de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino, sendo que a estimativa é de 59.700 novos casos diagnosticados só em 2019. [CNN] The post Câmera térmica de atração turística ajuda mulher a descobrir que tem câncer de mama appeared first on Gizmodo Brasil. |
Ensinaram ratos a dirigir para irem atrás de comida Posted: 25 Oct 2019 07:02 AM PDT Cientistas anteriormente fizeram experimentos ensinando ratos como brincar de esconde-esconde. Agora, pesquisadores da Universidade de Richmond na Virgínia conseguiram ensinar 17 ratos a dirigir pequenos carros elétricos para buscar comida, e aparentemente os roedores adoraram a experiência. O estudo envolveu seis ratas e 11 ratos, que os pesquisadores ensinaram a pilotar carros pequenos com piso de alumínio e três barras de cobre servindo como mecanismo de direção. Quando os ratos ficavam no chão e tocavam as patas nas barras de cobre, os veículos de moviam de acordo. O treinamento foi reforçado com recompensas de cereais Froot Loops. Os pesquisadores descobriram que os ratos que viviam em ambientes mais enriquecedores estavam melhor equipados para descobrir como dirigir os carros. Independentemente de viverem em um ambiente enriquecido ou não, os ratos também apresentaram níveis mais baixos de hormônios de estresse e níveis mais altos de hormônios que combatem o estresse à medida que aprendem a dirigir. Isso indica que eles podem ter ficado satisfeito com seu progresso na condução dos carrinhos. "Esta pesquisa descobriu que ratos alojados em um ambiente complexo e enriquecido (ou seja, um ambiente com objetos interessante para se interagir) aprenderam a tarefa de dirigir, mas os ratos alojados em gaiolas de laboratório padrão tiveram problemas em aprender a tarefa (ou seja, falharam no teste de direção)", disse Kelly Lambert, professora de neurociência e comportamento da Universidade de Richmond, em um comunicado da instituição. "Isso significa que o ambiente complexo levou a mais flexibilidade comportamental e neuroplasticidade". "Quando medimos hormônios associados ao estresse (corticosterona) e resiliência (DHEA) no cocô dos ratos, descobrimos que, independentemente do grupo habitacional, o treinamento em si alterava os hormônios em uma trajetória saudável (ou seja, taxas mais altas de DHEA/Corticosterona)", acrescentou Lambert. "Portanto, descobrimos que o treinamento de direção levou a perfis e hormônios do estresse mais resistentes". Segundo Lambert, a pesquisa também tem implicações para pesquisas psiquiátricas em saúde mental, porque os cérebros de ratos são semelhantes aos dos humanos. Ah, alguém aí pensou em corrida de kart de ratos ou eu fui o único a pensar nisso? Detalhe do rato-móvel. Crédito: Universidade de Richmond "Queremos identificar estratégias de enfrentamentos saudáveis para minimizar o impacto negativo do estresse crônico", concluiu Lambert, sem abordar o potencial de fazer com que os ratos corressem entre si em seus fantásticos veículos pequenos. Veja bem, nunca passaria pela cabeça de uma pessoa explorar tais ratos para obter ganhos comerciais: isso seria errado. Mas isso não descarta a ideia de ratos competindo entre si de uma maneira divertida e ainda curtindo, com alguém possivelmente transmitindo isso ao vivo. Você pode pensar nos pit-stops de ratos em que seus companheiros ratos usam chapéus de uma equipe. Estou apenas deixando essa ideia no ar. Os ratos "aprenderam a navegar no carro de maneira única e se envolveram em padrões de direção que nunca usaram para chegar à recompensa", disse Lambert à New Scientist, acrescentando que "se usarmos modelos mais realistas e desafiadores, isso poderá fornecer dados mais significativos". O estudo da Universidade de Richmond e de Lambert foi publicado no Behavioral Brain Research. Em um mundo diferente (e indiscutivelmente mais legal), esse mesmo artigo poderia ter sido publicado na Road Rats, uma publicação de fãs de kart para ratos, que eu concebi e já desenhei até o conceito. Ilustração por TomMcKay/Gizmodo Se liga, um dos capacetes tem até recorte para as orelhas do rato passarem! O Gizmodo entrou em contato com os pesquisadores sobre se eles exploraram a possibilidade de direção competitiva com os ratos. Atualizaremos este post, se eles nos responderem. The post Ensinaram ratos a dirigir para irem atrás de comida appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 25 Oct 2019 05:46 AM PDT Um tesouro absoluto de fósseis raros foi descoberto no centro do Colorado. A coleção revela a impressionante velocidade com que os mamíferos emergiram e se diversificaram após a extinção dos dinossauros. Uma nova pesquisa publicada nesta quinta-feira (24) na Science descreve milhares de novos fósseis de mamíferos, répteis e plantas recuperados do sítio arqueológico Corral Bluffs, na bacia de Denver, no Colorado. Os fósseis abrangem os 1 milhão de anos que se seguiram à extinção em massa do Cretáceo-Paleogene (KPgE) – um evento que resultou na extinção de dinossauros não aviários. Esses fósseis mostram como nosso planeta e biosfera se recuperaram após a extinção em massa e a rapidez com que os mamíferos foram capazes de dominar os ambientes terrestres. A chave para essa descoberta foi a busca de concreções – um tipo especial de rocha que se forma em torno de ossos e outros pedaços de matéria orgânica. As concreções tendem a ser ignoradas em favor de outras pistas paleontológicas, mas Tyler Lyson, principal autor do novo estudo e paleontologista do Museu de Natureza e Ciência de Denver, decidiu mudar as coisas ao explorar rochas em Corral Bluffs em 2016. “Vi essa bola amorfa, feia, de cor branca que parecia um pedaço de pão”, disse Lyson em uma coletiva de imprensa nesta semana. “Usei meu martelo para abri-la e de repente pude ver a seção transversal de um crânio de mamífero olhando para mim.” O paleontologista Tyler Lyson segurando uma concreção dividida com um crânio de vertebrado dentro. Imagem: HHMI Tangled Bank Studios Lyson gritou para sua equipe ir dar uma olhada. Após um breve momento de celebração, Ian Miller, um paleobotânico do Museu de Denver e coautor do estudo, pegou outra pedra próxima e a abriu, revelando outro crânio de mamífero. Isso foi repetido várias vezes, e os cientistas perceberam que haviam feito uma descoberta monumental. “Foi pura alegria”, disse Lyson. “Tudo aconteceu tão rapidamente – você não tem momentos de descoberta como esse na paleontologia com muita frequência”. No total, os pesquisadores descobriram mais de 1.000 fósseis de vertebrados, 233 plantas e materiais vegetais fossilizados distintos (como esporos) e uma variedade de outros organismos. Incrivelmente, os pesquisadores documentaram 16 novas espécies de mamíferos – tantas que eles ainda precisam descrevê-las, dizendo que futuras pesquisas serão dedicadas ao detalhamento completo das novas descobertas. Dizer que fósseis desse período são raros seria um eufemismo. E isso é uma pena, porque grande parte da era atual pode ser rastreada até esse momento crítico, quando uma variedade de animais e plantas surgiu e se diversificou na sequência de um evento que destruiu 75% de todas as espécies da Terra. Cerca de 66 milhões de anos atrás, um gigantesco cometa ou asteroide mergulhou na Terra, desencadeando uma extinção em massa que exterminou todos os dinossauros não aviários. Para os mamíferos, no entanto, isso provou ser um evento fortuito, permitindo que eles emergissem da sombra dos dinossauros. “É análogo encontrar o primeiro capítulo inteiro de um livro, em vez de uma única página”.A escassez de evidências fósseis tornou difícil para os cientistas estudarem o período de recuperação pós-KPgE. Em particular, a natureza fragmentária dos poucos fósseis existentes, como pedaços quebrados de mandíbulas e pedaços de dentes, não está ligada a nenhuma narrativa coerente sobre esse período de recuperação. É isso que torna essa última descoberta tão especial, pois os fósseis estão fornecendo um registro ininterrupto dos primeiros milhões de anos após a extinção em massa. Um fóssil de samambaia coletado em Corral Bluffs. Imagem: HHMI Tangled Bank Studios “Os sítios fósseis geralmente nos dão 'retratos' da vida na Terra, preservando espécies de um único ponto no tempo”, escreveu David Grossnickle, biólogo da Universidade de Washington que não estava envolvido com a nova pesquisa, em um e-mail ao Gizmodo. "O que realmente se destaca neste estudo é que ele apresenta um registro fóssil quase contínuo por um período de 1 milhão de anos durante um período crítico da história, capturando o início da Era dos Mamíferos. É análogo encontrar o primeiro capítulo inteiro de um livro em vez de uma única página". Ao combinar esses fósseis com um período de tempo específico, os pesquisadores conseguiram reunir três estágios críticos de recuperação pós-extinção e documentar os tipos de animais e plantas que surgiram durante esse período de um milhão de anos. Uma grande vantagem foi a velocidade com que os mamíferos se diversificaram, aumentaram de tamanho e assumiram o comando, ocupando nichos vazios e aproveitando ao máximo as novas espécies de plantas. Como observam os autores no novo artigo, a diversidade de espécies de mamíferos dobrou a partir de 100.000 anos após o evento de impacto, uma época em que o tamanho máximo do corpo atingia os mesmos níveis observados no final do período Cretáceo. Esses animais não eram maiores que ratos ou guaxinins – pesando cerca de 8 kg – e subsistiam principalmente nos detritos ricos em carbono que restavam da extinção em massa. Dinossauros não-aviários encontraram dificuldades para sobreviver, resultando em seu desaparecimento. Reconstrução artística de Carsioptychus coarctatus, um mamífero herbívoro que viveu cerca de 300.000 anos após a extinção em massa que destruiu os dinossauros não aviários. Imagem: HHMI Tangled Bank Studios As coisas realmente começaram a mudar cerca de 300.000 anos após o KPgE. Nessa fase, as samambaias começaram a dominar as paisagens terrestres, possibilitando que os mamíferos herbívoros atingissem tamanhos maiores. O maior desses animais era agora três vezes maior do que antes, pesando mais de 25 kg e atingindo o tamanho de porcos. Exemplos encontrados em Corral Bluffs incluem Carsioptychus coarctatus e Oxolophus, espécies de pequenos herbívoros de quatro patas. “As plantas são a base dos ecossistemas terrestres”, disse Miller durante a coletiva de imprensa. “Esses mamíferos estavam respondendo a novos tipos de plantas na paisagem”. 700.000 anos após o evento de impacto, os mamíferos ficaram ainda maiores – atingindo o tamanho de lobos modernos. Os mamíferos mais pesados durante esse período pesavam entre 35 a 50 kg. Esses desenvolvimentos coincidiram com o surgimento de legumes e possivelmente nozes – fontes de alimentos ricos em calorias que sustentaram esses animais maiores. Reconstrução artística de Loxolophus. Imagem: HHMI Tangled Bank Studios “Uma linha histórica importante é o rápido aumento no tamanho dos mamíferos após o evento de extinção em massa, provavelmente relacionado à evolução de dietas mais herbívoras e ao preenchimento de nichos ecológicos abertos”, disse Grossnickle ao Gizmodo. "A qualidade da preservação fóssil é excelente e os fósseis são acompanhados por um registro completo de informações geológicas e ambientais, o que contribui para uma história evolutiva mais completa da época". O paleontólogo David Polly, da Universidade de Indiana, que não participou da nova pesquisa, disse que os fósseis são importantes porque estão nos mostrando como a biosfera voltou ao “normal” (ou seja, semelhante às condições do final do Cretáceo) e as maneiras em que mudou irrevogavelmente. “Cem mil anos podem parecer muito tempo, mas é muito curto em um período geológico e muito mais rápido que as recuperações de outras extinções”."Até certo ponto, o asteroide causou um desequilíbrio no qual houve uma rápida recuperação. Mas, ao mesmo tempo, eles mostram que houve diferenças substanciais nas espécies que compunham os ecossistemas pós-asteroide e que novas especialidades evoluíram após a extinção que nunca havia sido vista antes", disse Polly em um e-mail ao Gizmodo. "Uma coisa importante que esses fósseis mostram é que, dentro de 100.000 anos, as espécies de plantas e mamíferos eram tão diversas quanto antes do asteroide. Cem mil anos podem parecer muito tempo, mas é muito curto em um período geológico e muito mais rápido que as recuperações de outras extinções". Polly disse que a rápida recuperação reforça a hipótese do “desequilíbrio” – a noção de que o ambiente e o ecossistema da Terra permaneceram em grande parte em curso após o asteroide. Ao mesmo tempo, porém, os novos fósseis demonstram que “em 300.000 anos, mamíferos e plantas se tornaram mais diversificados do que antes do impacto” e que, em 700.000 anos, plantas e animais inteiramente novos surgiram. Essas mudanças, disse ele, “mostram que os ecossistemas estavam realmente funcionando de maneira diferente e que existiam novas oportunidades que não estavam disponíveis no Cretáceo”. Prevendo futuras pesquisas, Lyson disse que gostaria de ter uma melhor noção dos ecossistemas em que cada animal viveu e como esses animais se encaixam em uma árvore da vida evolutiva maior. Quanto a Miller, ele gostaria de descobrir mais evidências fósseis de legumes e nozes para reforçar a associação entre o surgimento dessas plantas e o surgimento de mamíferos. Se você estiver interessado nesta coleção de fósseis, a pesquisa está planejada para aparecer em um documentário da NOVA, chamado “Rise of the Mammals” ("Ascensão dos Mamíferos"), que está previsto para ser veiculado no canal de TV dos EUA PBS às 21:00 (ET) na quarta-feira, 30 de outubro de 2019. The post Novos fósseis mostram como os mamíferos dominaram rapidamente a Terra após a extinção dos dinossauros appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cigarros com filtro são um dos piores tipos de poluição e devem ser banidos, dizem pesquisadores Posted: 25 Oct 2019 04:21 AM PDT Alguns cientistas já não suportam mais as bitucas de cigarro, particularmente aquelas com filtro de plástico. Em um artigo publicado nesta semana, os pesquisadores pediram uma proibição global de cigarros com filtro, apontando que os produtos não são mais seguros para nós (como era comumente anunciado). Além disso, eles são uma das fontes mais comuns de poluição por plástico no mundo. Os cigarros com filtro foram inventados na década de 1950 e fabricados principalmente com um plástico sintético chamado acetato de celulose (em algum momento, o amianto também foi usado). Inicialmente, como os documentos da exploração da indústria do tabaco durante esse período revelaram, eles foram legitimamente criados como uma maneira de reduzir a exposição das pessoas aos muitos produtos químicos do cigarro que cientistas da indústria e de outras áreas começaram a suspeitar que poderiam causar câncer, particularmente o alcatrão. Mas logo ficou claro que eles realmente não mudaram muito a situação e podem até ter aumentado o risco de câncer das pessoas. Embora esses filtros possam bloquear algumas partículas maiores de alcatrão e outros produtos químicos que fazem com que a fumaça do cigarro seja da forma como é, por exemplo, eles não fazem nada com as partículas menores que penetram mais profundamente nos pulmões. Os filtros, na verdade, incentivam as pessoas a inalar quantidades maiores de fumaça de cada vez, já que os cigarros causam menos irritação e os usuários ainda desejam obter a mesma sensação que receberiam do tipo não filtrado. E embora o acetato de celulose possa se degradar rapidamente em questão de meses, nas condições certas, as pontas de cigarro jogadas ao ar livre têm mais chances de levar uma década para desaparecer. Isso os torna mais do que um risco para a saúde. Em um mundo cada vez mais sobrecarregado pela poluição plástica, os filtros descartados aumentam ainda mais um problema crescente. A proibição da China de aceitar plástico reciclável pode criar 111 milhões de toneladas de plástico até 2030. Microplásticos estão sendo encontrados em todo o lugar, do ar à cerveja. Bitucas de cigarro descartadas estão apenas aumentando o problema. Apesar das crescentes evidências de sua ineficácia e seu impacto ambiental, a indústria do tabaco, sem surpresa, continuou fingindo que seus cigarros com filtro eram mais saudáveis. Eles foram tão longe que mudaram a fórmula do filtro para que ele descolorisse quando o cigarro fosse fumado, induzindo o usuário a pensar que o filtro estava fazendo algo. Eles também adicionaram outras inovações duvidosas que reduziriam a quantidade de fumaça inalada pelos usuários, como pequenos orifícios no filtro. Por décadas, eles comercializaram esses produtos como "leves", "com baixo teor de alcatrão" ou "moderados", e só recentemente os EUA e outros países proibiram esse tipo de publicidade. Em seu editorial publicado na quarta-feira (23) no BMJ, pesquisadores da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, no Reino Unido, argumentam que os governos deveriam dar um passo adiante e apenas banir completamente os filtros. Eles ressaltam que não apenas esses filtros não fazem nada para os usuários, mas também se tornaram o lixo mais onipresente do mundo, segundo algumas estimativas. E essas bitucas não são apenas geram apenas uma poluição visual, mas podem estar prejudicando as plantas e a vida selvagem circundantes. “Embora o filtro de acetato de celulose seja o item de lixo mais comumente coletado em todo o mundo, a indústria conseguiu evitar a revolta pública expressa em relação aos resíduos de plástico produzidos por, por exemplo, McDonald’s e Starbucks”, escreveram eles. Mesmo que a União Europeia tenha um plano para eliminar muitos produtos plásticos de uso único até 2021 (incluindo canudos), por exemplo, os cigarros com filtro não estão incluídos na proibição. A logística de se livrar completamente dos filtros de cigarro pode parecer assustadora, já que a grande maioria dos cigarros agora é feita com eles. Mas não seria a primeira vez que os governos interviriam para mudar drasticamente a indústria, observaram os autores. E nas últimas décadas, essas intervenções realmente trabalharam para reduzir constantemente a taxa de fumantes em muitos países desenvolvidos. A proibição de cigarro filtrado, eles argumentam, deveria ser apenas parte do impulso global necessário para afastar o mundo do tabaco completamente. “A ideia de que um maço de cigarros seria restrito a embalagens comuns com avisos gráficos parecia impensável”, escreveram eles. "Talvez seja hora de uma abordagem radical semelhante que fortaleça os laços entre o meio ambiente e as comunidades de saúde para o bem comum do planeta. Se não conseguirmos reduzir os trilhões de bitucas adicionados à carga mundial de resíduos anualmente, comprometeremos nossos esforços para reduzir o desperdício de plástico global e perderemos uma oportunidade de ajudar a acabar com a epidemia global de tabaco". The post Cigarros com filtro são um dos piores tipos de poluição e devem ser banidos, dizem pesquisadores appeared first on Gizmodo Brasil. |
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