quarta-feira, 30 de outubro de 2019

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Waze vai passar a informar valor de pedágio também no Brasil

Posted: 29 Oct 2019 03:03 PM PDT

Na hora de escolher por qual caminho seguir viagem, geralmente levamos em conta o tempo, a distância, as condições da estrada e o preço total a ser pago em pedágio. Esse último item, no entanto, era meio difícil de prever. Ao mesmo tempo, é importante: como saber se vale a pena pegar um caminho mais rápido ou mais curto sem saber quanto você precisará pagar? Isso deve mudar em breve, já que o Waze lançou no Brasil o recurso de calculadora de pedágios.

Até agora, o aplicativo apenas indicava se havia ou não pedágios — o que, convenhamos, era uma informação bem pouco relevante. Para ir a uma cidade que frequentemente visito na divisa de São Paulo com Minas Gerais, todos os caminhos têm pedágios. Em um deles, só há uma praça de cobrança; em outro, há quatro, e todas as cobranças são bem caras. Saber só que tem pedágio no caminho não significava nada nesse caso.

Com a novidade, ao inserir um destino no app, o usuário verá o valor total a ser gasto em pedágios quando escolher uma das rotas sugeridas.

De acordo com o comunicado enviado pelo Waze, “a colaboração da comunidade brasileira foi essencial, já que eles ficaram encarregados de coletar e inserir informações sobre preços de pedágio”.

O recurso ainda não está disponível no meu app, mas acredito que essa atualização de preços ele funcionará de forma parecida com a que já ocorre nos postos de gasolina: quando o app está aberto e você entra com seu carro em um, ele pede para você inserir os preços.

Segundo a empresa, será possível informar ao app se seu carro conta com um daqueles adesivos de cobrança automática. O app é “compatível com faixas exclusivas”, diz o comunicado, o que sugere que ele indicará em que pista ficar para passar direto pelo pedágio, caso você tenha um serviço desses.

A funcionalidade, que foi lançada em julho nos EUA e no Canadá, começará a ser disponibilizada hoje no Brasil e será distribuída aos poucos para todos os usuários do País.

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A ‘certidão de nascimento’ da Internet completa 50 anos hoje

Posted: 29 Oct 2019 01:29 PM PDT

Hoje, cinquenta anos atrás, em 29 de outubro de 1969, nasceu a Internet. Foi um começo humilde – um único login de um terminal de computador na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) para o Stanford Research Institute (SRI) na Bay Area. Mas foi um pequeno passo que acabaria por lançar o mundo para a era da informação.

Surpreendentemente, existe um pedaço de papel que documenta esse momento importante da Internet, chamada Arpanet (Rede da Agência para Projetos de Pesquisa Avançada) incialmente por ser um projeto financiado pelo ARPA. Hoje você provavelmente conhece melhor a ARPA (Agência de Projetos Avançados de Pesquisa) com o nome DARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa), a agência governamental que trabalha com tecnologia de ponta, como robôs de combate de guerra e implantes cerebrais.

Os operadores de terminais de computadores que estavam trabalhando na UCLA em 1969 mantinham um diário detalhado de tudo o que estava acontecendo ao configurar sua rede. E em uma anotação de caderno em "29 de outubro de 69", podemos ver uma anotação particularmente importante às 22:30 (22:30): "Conversei com o SRI, host a host".

Essa folha de papel, que atualmente está nos arquivos da UCLA, é mais ou menos a certidão de nascimento da Internet – um registro escrito daquele momento em que os dois computadores host da UCLA e do SRI começaram a se comunicar.

Imagem: UCLA Special Collections

Conversei sobre o texto com Bradley Fidler, historiador da computação no Stevens Institute em Nova Jersey, onde ele trabalha sobre questões contemporâneas relacionadas ao gerenciamento técnico da internet. O Dr. Fidler me contou sobre por que o documento é importante e como ele ajuda a entender melhor a história das redes.

Gizmodo: O que torna este documento tão especial?

Dr. Fidler: Se você disser às pessoas o que realmente é, elas não acharão especial. Ele documenta, com precisão, o primeiro login remoto (não a mensagem) entre dois computadores (eles testaram a linha com terminais de antemão) com a primeira rede de computadores de uso geral (não a primeira rede de computadores; havia muitas nessa época e logo em seguida) implantada (não a primeira projetada; isso era pelo menos um empate com o Reino Unido), que eram em grande parte (não totalmente) comutadas por pacotes. O software de rede que dava às diferentes máquinas uma maneira de conversar entre si por meio dos comutadores de pacotes não estava concluído; portanto, eles não usaram uma rede completa em nenhum momento.

Mas o documento é especial,  porque registra o primeiro teste bem-sucedido do principal objetivo da Arpanet: acesso remoto por qualquer motivo (por exemplo, o usuário pode executar qualquer aplicativo) entre diferentes tipos de computadores, utilizando uma tecnologia altamente experimental chamada comutação de pacotes, que permitia formas mais distribuídas de redes. Isso importa porque coloca em movimento um pequeno pedaço da história global das redes, que cresceu e extinguiu muitos caminhos alternativos. Pôs em movimento tradições, projetos, instituições que não foram substituídas, mas se transformaram no que vivemos hoje. Portanto, detalhes técnicos, por exemplo como a Internet usa nomes, endereços, e aplicativos, e detalhes institucionais, como o gerenciamento da Internet.

Os pesquisadores financiados pela DARPA testaram as tecnologias de interconexão de redes pela Arpanet e, uma década após a primeira conexão, em 1979, a Arpanet foi o primeiro e único backbone da Internet, uma função que manteve até 1986. Embora a estrutura subjacente da Internet deva ser invisível, seu design define as condições e os limites de como podemos nos conectar, como podemos ser monitorados, como podem ser protegidos etc. Então, pela mesma razão que alguns segmentos restantes da sociedade gostariam de explicar as forças causais por trás dos fenômenos históricos que moldam nosso mundo hoje, esses segmentos também se importariam com isso.

Gizmodo: Como você ficou sabendo deste documento?

Dr. Fidler: Eu era um estudante de doutorado em história na UCLA, procrastinando algumas notas da Western Civ, acredito, e conversei com Len Kleinrock sobre a história da Internet; ele removeu este documento de seu arquivo para me mostrar. Como historiador profissionalmente treinado, eu fiquei tipo, "legal, isso é incrível". Mais tarde, sugeri que ele me deixasse arquivá-lo nas Coleções Especiais da UCLA, junto com outros materiais dele e daquele período.

Gizmodo: Há algum documento na história da tecnologia, que seja outra “certidão de nascimento”, que valha a pena estudar?

Dr. Fidler: A Arpanet tem um monte. Há a ARPA recebendo seu portfólio de pesquisa de comando e controle da Casa Branca, o Request for Quotations da ARPA, que apresenta alguns projetos básicos e solicita propostas; a resposta de Bolt Beranek e Newman Inc .; sua primeira especificação completa após a adjudicação do contrato em 1968; o primeiro documento de solicitação de comentários que começou a projetar o software de rede executado nos hosts; o diário de bordo, em particular, também documenta como a equipe enviou mensagens simples de teletipo (por exemplo, terminal) entre UCLA e SRI antes de conectar os hosts. Esses são apenas alguns. E você pode continuar avançando em direção à Internet.

O ponto é que, se você realmente deseja reunir um histórico de documentos, obtenha o suficiente deles. Pergunte o que foi necessário para que esse documento em particular fosse possível. Pergunte sobre as estrelas óbvias e o trabalho oculto. Pergunte por que os autores comemoram tanto [algo] que pode parecer óbvio para você, mas [nem] menciona coisas que você acha empolgantes. Tente descobrir o que eles se viam fazendo – era [certamente diferente] de como você vê. Faça isso o suficiente com documentos suficientes e você começará a construir uma história razoável.

Dito isso, também é fácil obter antiquários sobre as coisas e esquecer que a Internet de hoje é diferente: seu design subjacente é muito semelhante (só adicionamos peças e não as mudamos fundamentalmente há muito tempo), mas seu objetivo é radicalmente diferente. Isso ocorre por causa do contexto em que opera e dos propósitos para os quais é usado. A velha Internet e Arpanet que celebramos era um projeto do Departamento de Defesa que testava seus cenários de uso em um local que realmente não importava para a prontidão operacional militar: ambientes de pesquisa não classificados, estudantes de pós-graduação etc. E deveríamos comemorar isso, com um reconhecimento claro do local do financiamento militar e de suas contribuições para a sociedade americana. Hoje, a Internet é uma entidade comercial e seus novos textos fundadores se originam no Facebook, Google, Tencent e similares.

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Amazon agora vende produtos para animais de estimação, alimentos, bebidas, itens automotivos e material esportivo

Posted: 29 Oct 2019 12:38 PM PDT

Gato recebendo carinho no queixo.

Pouco a pouco, a Amazon vai trazendo para o Brasil a mesma variedade de produtos e lojas que ela disponibiliza em outros países. A varejista expandiu seu portfólio de setores e agora conta com novas categorias como pet shop, carro e moto, material esportivo, bebidas e café, entre outras. Agora, segundo o comunicado a imprensa, são ao todo 25 categorias e 20 milhões de produtos.

Os novos produtos oferecidos serão vendidos pela própria Amazon ou por terceiros no marketplace. Entre os parceiros, há lojas bastante conhecidas, como Petz, Wine.com, Pneu Store e Casa Santa Luzia, e marcas famosas como Mizuno, Colcci, Pedigree e Johnnie Walker.

Há, também, produtos elegíveis para o Amazon Prime, que oferece frete grátis para todo o Brasil e entrega rápida nas maiores cidades. Isso quer dizer que, se você assina o programa, poderá comprar areia para seu gato, ração para seu cachorro, bateria para seu carro, café em cápsulas, energético, tênis e chuteiras e receber esses produtos sem precisar pagar a mais pela entrega.

E, como não poderia deixar de ser, a loja colocou algumas ofertas no ar:

Ao comprar pelos links acima, o Gizmodo Brasil recebe uma comissão.

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Comissão dos EUA quer proibir que operadoras usem subsídio federal para comprar equipamentos da Huawei e da ZTE

Posted: 29 Oct 2019 11:25 AM PDT

Logo da Huawei no topo de um prédio.

A Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC, na sigla em inglês) está fazendo tramitar novas restrições de negócios com as gigantes da tecnologia Huawei e ZTE. Ajit Pai, presidente da entidade, estabeleceu a data de 19 de novembro para a votação de uma proposta para proibir que empresas americanas que recebem subsídios federais usem os recursos na compra de equipamentos de telecomunicações das empresas chinesas.

De acordo com o Wall Street Journal, isso designaria ambas as empresas (tanto a americana como a chinesa) como ameaças à segurança nacional e as impediria de participar de um fundo de US$ 8,5 bilhões para expandir o acesso rural à Internet — o principal mercado para os negócios de telecomunicações de qualquer empresa. Isso pode entrar em vigor dentro de 30 dias após a votação, embora o prazo possa ser estendido até 120 dias se uma empresa contestar, disse uma fonte da FCC ao Journal.

Em outro desdobramento, a FCC está considerando exigir que as empresas dos EUA substituam os equipamentos Huawei e ZTE já instalados — o argumento de Ajit Pai de que esses equipamentos são um grande risco de segurança.

O TechCrunch informou que a FCC está considerando um programa para reembolsar as operadoras por qualquer equipamento que precise ser substituído. Em uma entrevista coletiva, segundo o site, a FCC disse que “várias” operadoras americanas menores usaram o fundo federal para comprar equipamentos da Huawei e que o rascunho da nova determinação “estabeleceria um processo para designar outros fornecedores que representassem uma ameaça à segurança nacional”.

Um porta-voz da FCC negou ao Journal que a decisão foi motivada pela guerra comercial entre EUA e China e pelas repetidas afirmações das agências de inteligência dos EUA de que as empresas de tecnologia chinesas poderiam ser veículos de espionagem. A CIA teria alegado aos membros aliança de inteligência “Five Eyes” que a Huawei é recebe, ao menos em parte, apoio dos serviços de segurança chineses.

A Huawei negou veementemente as acusações, embora esteja enfrentando problemas adicionais nos Estados Unidos, desde um caso federal de roubo comercial até a situação de sua diretora financeira Meng Wanzhou, que os EUA acusam de ter violado sanções ao Irã e cometido fraude bancária. Meng está atualmente lutando contra a extradição para os EUA nos tribunais canadenses.

A administração de Donald Trump já colocou a Huawei e a ZTE na lista proibida do processo federal de compras, o que significa que as agências dos EUA não podem usar seus equipamentos. A Huawei também recebeu sanções adicionais sobre seus negócios que a proibiram de comprar a tecnologia dos EUA — um dos golpes mais duros foi quando seus produtos de varejo foram cortados do ecossistema Android, do Google. A empresa relatou recentemente um crescimento saudável das vendas apesar das restrições, provavelmente frustrando as autoridades americanas.

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Quadro pendurado na cozinha de uma mulher francesa é leiloado por US$ 26,8 milhões

Posted: 29 Oct 2019 10:01 AM PDT

Um quadro de 10 polegadas que estava pendurado na cozinha de uma francesa por tanto tempo que ela não fazia ideia de como sua família o obteve foi identificado como sendo uma obra do artista italiano Cimabue há alguns meses. A expectativa é que fosse vendido em leilão por mais de US$ 6 milhões, mas este fim de semana acabou sendo vendido por US$ 26,8 milhões.

A pintura foi descoberta durante uma avaliação do conteúdo de uma casa pertencente a uma francesa que morava ao norte de Paris pelo leiloeiro Philomène Wolf, que imediatamente suspeitou que era mais do que apenas um ícone religioso comum. Wolf consultou Eric Turquin, historiador da arte de Paris, que, juntamente com outros pesquisadores e colegas, concluiu que a peça, chamada "The Mocking of Christ", foi pintada pelo artista italiano Cimabue por volta de 1280.

Os historiadores usaram técnicas tradicionais como a fotografia infravermelha para analisar pinceladas e confirmar que todas eram da mesma mão, além de comparar a ornamentação de ouro da peça com outras obras conhecidas de Cimabue, que é considerado um dos pais do movimento artístico renascentista italiano. Acredita-se que a pintura faça parte de uma peça maior de vários painéis, da qual existem apenas dois outros: “Flagelação de Cristo”, na Coleção Frick em Nova York, e “Madonna e criança entronizada entre dois anjos”, na a Galeria Nacional em Londres.

Como resultado, os historiadores puderam comparar os padrões de orifícios feitos por vermes na moldura de madeira de álamo da pintura com os outros dois painéis e descobriram que muitos dos orifícios estavam alinhados, o que ajudou a confirmar ainda mais a autenticidade da peça.

Até o momento, nenhuma das obras confirmadas de Cimabue havia sido vendida ao público; portanto, os lances pela eram acirrados, e muitos estimaram que ela seria vendida por até US$ 6 milhões, com apenas uma dúzia de peças confirmadas pelo artista sendo conhecidas. No entanto, em um leilão da Actéon no fim de semana passado, um total de oito licitantes acabou elevando o preço da pintura para impressionantes US$ 26,8 milhões quando finalmente foi vendida ao negociante de arte Fabrizio Moretti, de Londres, em nome de dois colecionadores que presumivelmente vão enfrentar uma divertida batalha de custódia pela obra.

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Usuários de TV por assinatura começam a receber alertas de desastres

Posted: 29 Oct 2019 08:47 AM PDT

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que, desde segunda-feira (28), os usuários de TV por assinatura do estado de São Paulo passaram a receber mensagens de alerta sobre desastres, como alagamentos, enxurradas, deslizamentos de terra, vendavais, chuvas de granizo, entre outros.

Segundo comunicado da agência, o alerta irá aparecer como mensagens pop-up, permanecendo na tela durante 10 segundos, sendo que o usuário poderá fechá-la quando quiser. A Anatel diz que não é possível bloquear o recebimento dessas mensagens.

O Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad) e a Defesa Civil dos estados e municípios serão responsáveis por tomar as decisões sobre o envio dos alertas e seus conteúdos. Já as prestadoras de TV por assinatura deverão viabilizar o envio das mensagens.

Assinantes da Claro (antiga NET), Vivo, Oi, Sky e NossaTV dos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Alagoas e São Paulo já estão habilitados a receber os alertas. A partir de 18 de novembro, o projeto chega às regiões Centro-Oeste e Norte, enquanto o Nordeste vai receber em 16 de dezembro.

A nova iniciativa busca reforçar as ações de alerta em situações de emergência, atingindo mais pessoas. No entanto, vale apontar que, segundo dados da própria Anatel, o serviço de TV por assinatura vem apresentando queda. De fevereiro de 2018 a fevereiro de 2019, por exemplo, houve uma redução de 3,45% no número de assinantes no setor.

Nos Estados Unidos, já estão sendo discutidas maneiras de como atingir essa população que já não está na TV ou no rádio para receber alertas de desastres. Legisladores norte-americanos agora estão tentando aprovar uma lei que obriga serviços de streaming, como Netflix e Spotify, a exibirem os alertas também.

O senador Brian Schatz usou como exemplo um caso que ocorreu no Havaí, quando um alerta de míssil foi enviado via TV e rádio, mas muitas pessoas não ficaram sabendo. "Mesmo sendo um alarme falso, o alerta de míssil expôs falhas reais na maneira como as pessoas recebem alertas de emergência", disse ele. No entanto, a discussão tem levantado polêmicas, já que o sistema poderia ser utilizado da forma errada para espalhar medo e propaganda política, principalmente no caso dos EUA, em constante tensão com potências nucleares.

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Instagram removerá representações artísticas de suicídio e autolesão

Posted: 29 Oct 2019 07:46 AM PDT

Ícone do aplicativo do Instagram

O Instagram anunciou no domingo (27) que está proibindo desenhos, memes, vídeos e quadrinhos que retratam autolesão e suicídio, bem como “outras imagens que podem não mostrar autolesão ou suicídio, mas incluem materiais ou métodos associados”. Essa nova medida se soma à política que já existia, que proibia conteúdo que promove ou encoraja tais práticas.

Houve movimentações para que a plataforma tomasse medidas mais fortes, especialmente após a repercussão da morte de Molly Russell, de 14 anos. Em janeiro deste ano, seu pai falou publicamente sobre encontrar imagens de depressão, automutilação e suicídio em seus feeds de mídia social. Ainda assim, ela não exibia “sinais óbvios” de problemas de saúde mental preexistentes.

Movido pela história de Russell, o secretário de saúde do Reino Unido, Matt Hancock, enviou uma carta ao Instagram, Facebook, Twitter, Google, Snapchat, Pinterest e Apple, pedindo-lhes para remover conteúdos gráficos ou que pudessem disparar estes comportamentos.

“É espantosa a facilidade para acessar esse conteúdo online. Não tenho dúvidas sobre os danos que esse material pode causar, principalmente para os jovens”, escreveu ele. “É hora dos provedores de internet e mídia social intensificarem e limparem esse conteúdo de uma vez por todas.”

Em fevereiro, o chefe do Instagram, Adam Mosseri, respondeu à notícia anunciando no Telegraph que a plataforma lançaria “telas de sensibilidade”, para desfocar imagens de automutilação, nas quais o usuário precisaria clicar para ver. Eles atualizaram sua política para remover todas as imagens gráficas de danos pessoais, bloquear imagens de conteúdo não gráfico, incluindo cicatrizes, e direcionar para redes de ajuda os usuários que pesquisam conteúdo relacionado a suicídio e autolesão.

Posteriormente, alguns usuários descobriram que suas imagens de cicatrizes que acompanham as histórias de recuperação foram desfocadas ou removidas. Isso gerou a hashtag #youcantcensormyskin (você não pode censurar minha pele), levantando a questão de como fazer para promover histórias positivas e remover imagens que podem disparar gatilhos de suicídio.

Os dados sobre essas imagens são “limitados e complexos”, disse a Samaritanos, uma linha direta de ajuda e apoio em crises sediada no Reino Unido, em comunicado ao Gizmodo. Eles continuam:

Embora saibamos que algum conteúdo pode ser útil e de suporte, também há evidências de que ele pode ser prejudicial e que algumas imagens podem glorificar, sensacionalizar e normalizar as autolesões. Isso é muito preocupante, pois sabemos que a automutilação é um forte fator de risco para futuros suicídios. Também sabemos que, nos últimos anos, as taxas de autolesões e de suicídio em jovens têm aumentado, o que é muito preocupante.

Os Samaritanos continuam dizendo que colaborarão com as plataformas de mídia social, incluindo o Instagram, e ouvirão os criadores para “maximizar o conteúdo de suporte e minimizar o conteúdo nocivo”.

Mosseri falou sobre essa linha tênue no anúncio das novas políticas:

Entendemos que o conteúdo que pode ser útil para alguns pode ser prejudicial para outros. Nas minhas conversas com jovens que lutaram com esses problemas, ouvi dizer que a mesma imagem pode ser útil para alguém um dia, mas ser um gatilho no dia seguinte.

Alguns bons exemplos de conteúdo útil podem ser encontrados no Instagram do Projeto Trevor, com mensagens de esperança e apoio de pessoas comuns para Jonathan Van Ness. Eles recebem pessoas que tiveram ajuda para que elas compartilhem suas histórias sem imagens gráficas.

O Centro de Valorização da Vida realiza no Brasil apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, email, chat e Skype 24 horas todos os dias. Clique aqui para saber mais.

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Asteroide misterioso pode ser o menor planeta anão do sistema solar

Posted: 29 Oct 2019 06:44 AM PDT

Uma nova pesquisa telescópica tendo como alvo Hygiea, o quarto maior objeto no cinturão de asteroides principal, sugere que ele é um planeta anão, devido à sua forma surpreendentemente esférica.

Descoberto em 1849 pelo astrônomo italiano Annibale de Gasparis, Hygiea está localizado no principal cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter. É o quarto maior objeto do cinturão, com Ceres, Vesta e Pallas sendo os únicos maiores que ele (dos três, apenas Ceres é um planeta anão). Apesar de seu tamanho, no entanto, Hygiea permaneceu um objeto pouco estudado e é facilmente o mais misterioso dos quatro grandes.

Um novo estudo publicado na Nature Astronomy revisa muito do que sabemos sobre Hygiea, incluindo sua forma, tamanho, rotação e história de origem. A pesquisa, liderada pelo astrônomo Pierre Vernazza, do Laboratoire d’Astrophysique de Marseille, na França, foi possível graças a observações recentes feitas pelo instrumento SPHERE da Agência Espacial Europeia utilizando o Very Large Telescope (VLT) no deserto de Atacama, no Chile.

Mais significativamente, a nova pesquisa sugere que o status de Hygiea deve ser atualizado de asteroide para planeta anão. Caso isso aconteça, Hygiea substituirá Ceres como o menor planeta anão em nosso sistema solar.

Comparações de grandes objetos do cinturão principal. Imagem: ESO/P. Vernazza et al., L. Jorda et al./algoritmo Mistral (ONERA/CNRS)

De acordo com os critérios elaborados pela União Astronômica Internacional (IAU) em 2006, um objeto celeste precisa satisfazer quatro requisitos para obter sua designação como planeta anão:

  • ele precisa estar em sua própria órbita ao redor do Sol,
  • não pode ser uma lua,
  • já ter aspirado outro material em sua vizinhança imediata,
  • ter alcançado o "equilíbrio hidrostático" — em outras palavras, ser de forma predominantemente esférica, com gravidade suficiente para superar uma forma rígida e irregular.

A nova pesquisa sugere que Hygiea atendeu a todos esses quatro requisitos, incluindo o equilíbrio hidrostático.

“Ao comparar a esfericidade de Hygiea com a de outros objetos do sistema solar, parece que Hygiea é quase tão esférico quanto Ceres, abrindo a possibilidade de esse objeto ser reclassificado como um planeta anão”, declararam os autores do novo estudo.

Uma estimativa melhorada do diâmetro de Hygiea coloca sua largura em 430 quilômetros. Em comparação, Plutão e Ceres — dois outros planetas anões — apresentam diâmetros de 2.400 quilômetros e 950 quilômetros, respectivamente. Uma estimativa revisada do período de rotação do objeto mostra que um único dia em Hygiea dura 13,8 horas, o que é aproximadamente metade da estimativa anterior.

Duas crateras relativamente pequenas foram vistas na superfície, uma com cerca de 180 km de largura e a outra com 97 km de largura. Ao estudar o interior do objeto, os astrônomos esperavam encontrar uma cratera maciça associada à origem dele.

Hygiea é o maior membro da família de asteroides Hygiea, uma coleção de quase 7.000 objetos ligados ao mesmo corpo parental. Consequentemente, os cientistas esperavam ver uma grande bacia de impacto em Hygiea semelhante à encontrada em Vesta, com aproximadamente 500 quilômetros de diâmetro.

"Nenhuma dessas duas crateras poderia ter sido causada pelo impacto que originou a família Hygiea de asteroides, cujo volume é comparável ao de um objeto de 100 km de tamanho. São pequenas demais", disse Miroslav Brož, coautor do novo artigo e pesquisador do Instituto Astronômico da Universidade Charles, em Praga, República Tcheca, em um comunicado de imprensa da ESA.

Usando simulações de computador, os pesquisadores mostraram que a família de asteroides Hygiea poderia ter sido gerada por uma colisão frontal com um objeto que media de 75 a 150 quilômetros de tamanho.

A colisão resultante obliterou o corpo parental de Hygiea (que, como observado, media cerca de 100 quilômetros de diâmetro). Mas ao longo das eras, muitos dos detritos se juntaram para formar o objeto (principalmente) em forma de esfera que vemos hoje. Estima-se que essa colisão tenha acontecido há mais de 2 bilhões de anos, segundo a nova pesquisa.

Olhando para o futuro, a IAU agora terá que decidir se Hygiea deve receber o status de planeta anão. Talvez o mais importante seja que Hygiea, com sua superfície relativamente nova, se distingue de outros objetos principais do cinturão, incluindo Vesta e Ceres, tornando-o um objeto atraente para estudos adicionais e, possivelmente, até uma missão robótica.

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[Review] Galaxy Note 10+: o exagero tem seu preço, mas que smartphone, hein?

Posted: 29 Oct 2019 05:29 AM PDT

Galaxy Note 10+

A Samsung não brinca em serviço e trouxe o Galaxy Note 10 para o Brasil num espaço de tempo curto em relação ao seu anúncio nos Estados Unidos — algo que outra empresa cujo logotipo é uma fruta também fez. O anúncio foi em agosto e em 20 de setembro já era possível comprá-lo no varejo.

Para ver na prática qual é a do segundo smartphone topo de linha da Samsung no ano, fiquei por duas semanas com o Galaxy Note 10+ e já adianto que ele é um monstro. Sério.

"Que exagero!" foi uma das frases que mais repeti enquanto utilizava o Galaxy Note 10+ nessas últimas semanas. Não que isso seja ruim — de fato, é um dos Androids com melhores especificações do ano, além de ser bem bonito. No entanto, a questão que sempre paira é: será que eu preciso disso tudo?

Fiu fiu

Você pode falar o que quiser da Samsung, mas é inegável o fato de que a empresa sabe fazer smartphones bonitos. Eu estava especificamente com o modelo Aura Glow, portanto ele tinha aquela traseira que muda de cor conforme a incidência de luz. Vai ficar muito sujo de dedo? Sim. Eu ligava para isso? Não. Mas tem quem se importa, né?

Traseira do Galaxy Note 10+ na cor Aura Glow

Outro chamariz do aparelho é a parte frontal. É praticamente 100% tela, apenas com uma fina moldura e um furinho discreto que abriga a câmera selfie. Na traseira, nada de protuberância na câmera, como alguns outros aparelhos. O leitor biométrico também não está ali: ele fica na parte inferior da tela, como já rolava no Galaxy S10+.

O Note 10+ também estreou algo novo na Samsung: a retirada da entrada convencional de fone de ouvido — algo que a empresa já se orgulhou bastante e que já foi alvo de várias campanhas para zoar concorrentes. Só tem uma entrada USB-C. Em contrapartida, a companhia conta com um ótimo fone de ouvido AKG USB-C.

Detalhe da entrada USB-C do Galaxy Note 10+

O aparelho é grande, hein? A tela AMOLED de 6,8 polegadas é gigantesca. O smartphone em si não é escorregadio, mas como é muito grande e minhas mãos são pequenas, não rolou uma pegada boa. Por praticidade, talvez eu preferisse a versão padrão do Note 10.

Como toda a linha Note, ele tem uma canetinha esperta. A S Pen 2 continua conectada ao telefone, podendo ser carregada em um compartimento no próprio Note 10+. Pessoalmente, não sou muito de usar o acessório, mas já ouvi falar de pessoas que algum aparelho da linha Note há mais tempo que o acessório facilita para editar vídeos e fazer esboços, por exemplo. Da minha parte, o que gostei mesmo foi a facilidade de tomar notas com o celular desbloqueado. Lembro-me de ter assistido a algumas palestras e conseguir facilmente fazer anotações rápidas, sem precisar acessar muito menus ou um bloco de notas especial.

Caneta S Pen do Galaxy Note 10+

A companhia também falou sobre a função de escrever com letra de mão e um sistema converter para texto digital. Funciona até que bem na maioria da vezes, mas precisa melhorar. Em alguns momentos, tinha de reescrever o recorte da letra T para o sistema entender ou mesmo colocar o pingo no i (às vezes me esquecia de colocar, aí aparecia a letra e).

A Samsung implementou também outros comandos, como a possibilidade de controlar as câmeras usando gestos. É possível trocar entre a câmera selfie e o conjunto na traseira, ajustar o nível de zoom e disparar a câmera. Não foi muito útil para mim, mas vejo que há quem possa curtir isso.

Desempenho

Desde que a Samsung introduziu a interface One UI no fim de 2018, usar os aparelhos da marca ficou bem melhor. Se a TouchWiz era congestionada, a empresa parece ter feito a lição de casa e a tornou mais simples. Os ícones estão maiores (o que é bom para aparelhos de tela grande) e quase qualquer função no menu Configurações é facilmente encontrável com uma busca.

Interface One UI do Galaxy Note 10+Ele tem um modo de operação com uma mão para quem tem mão pequena

Por questões estéticas, prefiro ainda o Android puro, mas vale ressaltar que a One UI adicionou recursos antes do Google, como um modo escuro e coisas que o sistema não conta nativamente, como a possibilidade de marcar notificações como lidas apenas arrastando notificações para o lado.

Modo noturno do Galaxy Note 10+ com a interface One UI

Bateria

A bateria é de 4.300 mAh, e aguenta muito que bem o tranco de um dia todo e mais um pouco, mesmo com o telão do Note 10+. Ah, e ele também tem carregamento reverso, que possibilita fornecer carga para qualquer aparelho com padrão Qi, como já ocorria no Galaxy S10+.

Por volta das 9 da manhã, deixava ele 100%. Então, a caminho do trabalho, ouvia pelo menos 1 hora de  podcast ou música no Spotify pelo 4G. Depois ficava em um ambiente com Wi-Fi por um bom tempo, checando redes sociais e respondendo gente no WhatsApp (que virou o novo e-mail). Em um desses dias, tirei algumas fotos e ouvi mais um pouco de música. O nível da bateria, no fim do dia, estava ainda na casa dos 40%. No dia seguinte, quando acordei, o telefone estava com carga de uns 30%, que deu para aguentar ainda pela manhã.

Galaxy Note 10+

Importante ressaltar que a configuração da tela estava em FullHD, mas você pode ajustar para QuadHD ou mesmo HD para ter uma autonomia melhor de bateria. Para fazer isso, basta ir em Configurações > Tela > Resolução de Tela e selecionar a que você quiser. Quanto maior a resolução, mais carga será consumida.

Ah, mas e o Angry Birds? Roda liso? Sempre gosto de tirar um barato de aparelhos muito sofisticados e sobre o que é possível fazer com eles. Portanto, Angry Birds roda liso, e acrescento que quase qualquer coisa muito pesada vai rodar bem no Note 10+.

A unidade que eu testei tinha 12 GB de RAM e 256 GB para armazenamento. Então, o smartphone tinha mais memória RAM e o mesmo armazenamento do computador que usei para escrever essa análise, o que para mim é algo bizarro, mas sinal dos tempos, né? O processador é o Exynos 9825 de 2,7 GHz — diferente do que acontece nos EUA, onde a empresa apostou no Snapdragon 855.

Joguei o clássico Asphalt 8, o recém-lançado Mario Kart Tour e me arrisquei no Free Fire algumas vezes. Não houve nenhum tipo de travamento ou engasgo.

Dex

Essa questão do desempenho, aliás, me leva para um outro assunto que é o Samsung Dex. Se você não sabe, o Dex é uma interface presente em alguns Galaxy S que permite transformar o smartphone em um desktop. Antes, era necessário uma série de acessórios para que ele funcionasse, mas agora dá para fazer isso conectando o aparelho a um computador com porta USB-C.

Lógico, se quiser conectar um monitor e um mouse ao Note 10+, você precisará de um dock, mas agora é só ao conectar a porta USB-C com o programa Samsung Dex no computador e você poderá navegar em seu smartphone pelo computador.

Samsung Dex no MacOS

Na prática, isso pode ser bom para manipular arquivos — ainda que não seja tão fácil assim copiar, por exemplo, fotos do celular para o computador, coisa que não deu para fazer no macOS –, questões de privacidade ou simplesmente usar apps do computador numa tela maior, o que inclui também games móveis.

Game Launch mostra comandos do teclado para games no Samsung Dex

Logo ao conectar o smartphone ao computador, ele já abre uma interface, mostrando como navegar e, no caso de jogos, até as teclas para controle do game. No lado direito inferior, você tem acesso às notificações do telefone, podendo inclusive dispensá-las. Não usei muito, mas quem utiliza o smartphone para fins profissionais, talvez seja uma boa, pois o acesso está muito mais facilitado.

Detalhe das notificações do smartphone Galaxy Note 10+ no Samsung Dex

Câmera

O Note 10+ tem algumas semelhanças com o Galaxy S10+. O conjunto de câmeras na traseira é praticamente o mesmo, com a diferença que o Note tem um sensor Depth Vision VGA (ou time of flight) para detectar melhor a distância dos objetos presentes no ambiente.

Detalhe da câmera do Galaxy Note 10+

Ao todo, tirando o sensor Depth Vision, são três sensores:

  • um de 12 MP telefoto de abertura f/2.1;
  • um de 16 MP ultra-wide angle de 123 graus;
  • um de 12 MP grande angular de abertura dupla f/1,5 ou f/2,4 e estabilização óptica.

As fotos saem com cores destacadas e grande riqueza de detalhes. Ainda sobre as cores, há quem possa reclamar que há um pequeno exagero, porém isso não deve ser um problema para o usuário médio que talvez preze uma foto mais vistosa em vez de algo mais fiel à realidade.

O modo noturno, na maioria das vezes, registra fotos boas, mas se o local é escuro e há pontos de luzes (como faróis de carro ou lâmpadas de iluminação pública), existe uma tendência de eles estourarem e de a imagem ficar granulada.

Algo que parece um pouco bobo, mas que é relevante: os modos de câmera têm ajustes muito parecidos no Note 10+. Digo isso pois alguns telefones têm um ajuste de nível de cor na ultra-grande angular e outro completamente diferente na grande angular ou na lente telefoto.

Se você gosta de gravar vídeos, o aparelho ajusta bastante com estabilização tanto óptica quanto de software. Então, se você precisar gravar um vídeo enquanto anda, por exemplo, ele faz um bom papel — lógico, inferior a um aparelho ligado à um gimbal, mas com um resultado bem competente. O recurso Live Focus ajuda no ajuste de foco durante a gravação ou mesmo usar o modo bokeh em uma gravação, o que pode ser interessante na filmagem de uma pessoa falando, por exemplo.

Conclusão

Como foi lançado recentemente, o preço dele continua o mesmo da estreia na maioria dos varejistas, partindo de R$ 5.999. Então, se você quer um, meu conselho é esperar um pouco, pois deve cair em breve o preço dele, da mesma forma que já ocorreu com o Galaxy S10.

O Galaxy Note 10+ é lindo e chama bastante atenção — se quiser uma versão mais discreta, não considere a Aura Glow. Não porque ela é feia, longe disso, mas é bem chamativa.

O aparelho é lindo e potente. De cara, penso que o foco dele são consumidores profissionais — tem muita memória e armazenamento, além do Dex, que pode ajudar bem quem roda sistemas do trabalho e precisa acessar este tipo de informação a todo tempo e sem demoras. Por outro lado, penso também que este seria um bom device para gamers, ainda que ele não tenha as conveniências do recém-lançado ROG Phone II, da Asus.

De qualquer jeito, eu diria que ele é um smartphone para todo mundo, só que não é um aparelho para o bolso de todos.

Especificações do Galaxy Note 10+

  • Tela: 6,8 polegadas Quad HD+
  • Câmeras traseiras: ultra-wide 16 MP f/2.2, wide-angle 12 MP, telefoto 12 MP e câmera DepthVision VGA
  • Câmera frontal: 10 MP f/2.2 (80 graus)
  • Dimensões e peso: 71.8 x 151.0 x 7.9mm, 168g (Note 10) e 77.2 x 162.3 x 7.9mm, 196g (Note 10+)
  • Processador: Exynos 7nm 64 bit Octa-Core (Max. 2.7 GHz + 2.4 GHz + 1.9 GHz)
  • Memórias: 12 GB de RAM com opções de 256 GB ou 512 GB de armazenamento
  • Chip: Dual SIM híbrido, pode ser dois Nano Sim ou um slot microSD
  • Bateria: 4.300 mAh
  • Sistema: Android 9 Pie com One UI
  • Conexões: Wi-Fi 802.11 a/b/g/n/ac/ax (2.4/5GHz), Bluetooth 5.0, NFC, GPS, USB tipo C
  • Pagamento: NFC e MST
  • Sensores: Acelerômetro, barômetro, sensor sob a tela ultrassônico, sensor geomagnético e sensor giroscópico
  • Autenticação: PIN, password, sensor de digital sob a tela e reconhecimento facial
  • Preço: R$ 5.999
  • Cores: Branco, preto e Aura Glow

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O Google está de olho na Fitbit e seus dados de atividade física

Posted: 29 Oct 2019 04:23 AM PDT

Fitbit Charge 2

Parece que o Google está se preparando para entrar de cabeça no ramo de vestíveis. Tanto a Reuters como a CNBC estão reportando que a Alphabet, subsidiária dona do Google, fez uma oferta para comprar a Fitbit, empresa que faz pulseiras e relógios inteligentes.

De acordo com a Reuters, que inicialmente publicou a notícia, as negociações ainda não terminaram —e ainda não está claro quanto a Alphabet está disposta a pagar. Dito isso, a CNBC informou que as ações da Fitbit cresceram 27% após a divulgação das negociações, atingindo um valor de mercado de US$ 1,4 bilhão.

O Gizmodo entrou em contato com a Alphabet e a Fitbit, e as duas companhias não quiseram comentar a negociação.

As notícias não são são surpresa, se você estiver prestando atenção no mercado de pulseiras medidoras de atividade física e smartwatches. Embora a Fitbit vá muito bem nos EUA com suas pulseiras — de modo que o termo Fitbit virou quase um sinônimo para a categoria — a companhia não vai tão bem assim com smartwatches. A empresa pagou uma grana pela Pebble no fim de 2016, mas o Ionic, seu primeiro smartwatch, era um pouco sem brilho. E enquanto a Fitbit obteve maior sucesso com seu segundo smartwatch, o Versa, a Reuters relatou no mês passado que a Fitbit considerava uma venda após um corte na previsão de receita de 2019, devido parcialmente às vendas decepcionantes do Versa Lite Edition.

Enquanto isso, o Google vem ampliando discretamente o seu "capital" no ramo de smartwatches. No início do ano, a empresa comprou a divisão de tecnologia da Fossil por US$ 40 milhões, além de uma parte da sua equipe de desenvolvimento e pesquisa.

Antes do evento Made by Google deste mês, havia muitos rumores em torno de que o Google finalmente lançaria o aguardado Pixel Watch. No fim das contas, isso não aconteceu, mas o Google fez muito barulho sobre "computação ambiental" — a ideia de que você deve acessar os serviços do Google onde quer que esteja — no próprio evento. Um smartwatch se encaixa perfeitamente nessas ambições.

Neste ponto, no entanto, o Google fica muito atrás de concorrentes como Apple e Samsung no que diz respeito ao software do smartwatch. Apesar de muitas melhorias no passado e da Qualcomm finalmente atualizar o chip Snapdragon Wear 3100, o Wear OS ainda não é ótimo. Não é como se o Fitbit OS fosse tão robusto, mas a Fitbit tem algo que o Google definitivamente quer: muitos e muitos dados de condicionamento físico.

É claro que a Apple tem muitos dados graças ao Apple Watch — e definitivamente obterá mais com os próximos estudos de saúde da companhia —, mas a Fitbit está no jogo há muito mais tempo. Além disso, no final de 2018, a empresa tinha 27,6 milhões de usuários ativos.

No topo de uma base de usuários leais, há também muitos dados abrangendo informações demográficas, métricas de saúde como frequência cardíaca e dados de sono, além de informações mais sensíveis, como quando uma mulher menstruou pela última vez ou seu último encontro sexual. Além do fato de a Fitbit ter adicionando recentemente recursos de assistente de voz via Alexa no Versa 2, não é difícil imaginar trocá-lo pelo Google Assistente.

Embora tenha havido relatos de que o Pixel Watch pode acabar sendo um híbrido-analógico, possivelmente seria mais fácil para o Google desenvolver com a tecnologia da Fitbit e da Pebble do que construir um a partir do zero em uma plataforma que ninguém realmente parece amar (Desculpe, Wear OS, mas é a realidade).

Teremos que esperar e ver como tudo isso acontece, mas se a Alphabet realmente comprar a Fitbit, o Pixel Watch poderá parecer um pouco mais familiar do que se pensava inicialmente.

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