sábado, 9 de novembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Esta é a proposta da Boeing para a missão de 2024 da NASA que voltará a levar astronautas à Lua

Posted: 08 Nov 2019 02:42 PM PST

Imagem conceitual mostra elemento de ascensão — com astronautas dentro — deixando a superfície lunar. O elemento de descida, após deixar os astronautas, ficaria para trás. Crédito: Boeing

A Boeing submeteu sua proposta para NASA de um conceito de módulo lunar para a próxima missão da NASA em direção à Lua, e a companhia promete com sua proposta que o processo ocorrerá com o "mínimo de passos" possíveis.

Sob ordem do presidente Donald Trump, a NASA está trabalhando para levar astronautas dos EUA à Lua em 2024. Desde setembro, a agência espacial tem aceitado propostas de um sistema para pouso lunar para ser usado neste programa, chamado Artemis.

Até o momento, a NASA recebeu apenas uma proposta formal, no caso uma colaboração entre a Blue Origin, de Jeff Bezos, Lockheed Martin e Northrop Grumman. A SpaceX também está trabalhando em algo, mas nada formal foi tornado público. Agora podemos adicionar outro concorrente, já que a Boeing enviou uma proposta nesta semana para um sistema integrado de aterrissagem humana (Human Lander System ou HLS, em inglês).

Os principais aspectos da proposta incluem um único lançamento via SLS (Sistema de Lançamento Espacial) — que também está sendo desenvolvido pela Boeing —, um módulo de aterrissagem integrado que encontrará com os astronautas na órbita lunar, e um estágio de descida capaz de se libertar independentemente da órbita lunar até a superfície.

Imagem conceitual mostrando o sistema integrado de aterrissagem de humano, da Boeing, sendo depositado no espaço após o lançamento do foguete SLS. Crédito: BoeingImagem conceitual mostrando o sistema integrado de aterrissagem de humano, da Boeing, sendo depositado no espaço após o lançamento do foguete SLS. Crédito: Boeing

Segundo a Boeing, o lançamento único do SLS (Sistema de Lançamento Espacial) do elemento de descida e de subida tem como objetivo otimizar a missão e melhorar a segurança da tripulação. A empresa aeroespacial diz que seu plano exigirá cinco "eventos críticos" em oposição a 11 ou mais, conforme especificado nos planos concorrentes.

Dito isso, o plano da Boeing dependa da conclusão do SLS Block 1B (uma versão do SLS que será usada em dois propulsores de foguete de cinco elementos), que está atualmente em desenvolvimento na Michoud Assembly Facility, uma fábrica da NASA em New Orleans (Louisiana), nos EUA.

Quando solicitado a comentar se o Falcon Heavy da SpaceX poderia servir como um substituto adequado, um porta-voz da Boeing disse ao Gizmodo que isso não deve acontecer. O Falcon Heavy "tem uma capacidade de elevação muito menos que o SLS Block 1B", disse o porta-voz. "Nosso design HLS reduz o risco, mantendo o módulo de aterrissagem em uma peça para um único lançamento, em vez de dividí-lo em partes menores para caber em lançadores pequenos", acrescentando que os riscos da missão seriam aumentados se pequenos segmentos fossem lançados em várias missões, exigindo que o módulo de aterrissagem possa ser montado no espaço.

"Adotamos uma estratégia de 'menos passos possíveis na Lua", porque foi aí que a engenharia nos levou", disse um porta-voz. "Essa abordagem também tem sido um princípio orientador para o sucesso do voo espacial humano. Isso significa usar o foguete mais capaz, o que significa o nosso SLS (Space Launch System)."

Bem, um "foguete mais capaz" que tecnicamente não existe ainda, né? O programa SLS está lamentavelmente atrasado, com o seu lançamento inaugural previsto para 2021.

O plano da Boeing também acrescentaria alguma flexibilidade à missão Artemis, sem mencionar possíveis economias de custos, já que os astronautas poderão partir para a superfície lunar a partir do Lunar Gateway (que é o plano atual) ou da sonda Orion, da NASA. Isso significa que o Gateway Lunar proposto de US$ 504 milhões — um posto avançado ainda a ser construído em órbita lunar — não é um requisito essencial para o programa Artemis. Essa estratégia permitirá "o caminho mais rápido para os voos lunares, ao mesmo tempo em que fornece uma plataforma robusta que pode executar toda a gama de missões de exploração da NASA", de acordo com a Boeing.

Outro benefício importante da estratégia da Boeing é que o estágio de descida seria capaz de se transportar independentemente da órbita lunar para a superfície sem exigir um terceiro estágio adicional, com um rebocador espacial.

Para desenvolver o sistema HLS, a Boeing vai contar com as tecnologias desenvolvidas para a espaçonave CST-100 Starliner, incluindo motores, materiais e o sistema automatizado de pouso e ancoragem (a Starliner é semelhante à espaçonave Orion da NASA, e será capaz de transportar tripulações de até sete pessoas). O primeiro avião de pouso da Boeing usaria propulsor hipergólico e seria de uso único, de acordo com o porta-voz da Boeing, o que significa que o elemento de descida permanecerá na superfície lunar. Olhando mais para as futuras missões Artemis, os pousos posteriores da Boeing "usarão outras fontes de combustível e incluirão elementos reutilizáveis", afirmou o porta-voz.

Desnecessário dizer que tudo isso depende de qual companhia a NASA vai escolher para construir o módulo de aterrissagem da Artemis, uma decisão que devemos esperar ainda alguns meses para saber qual será selecionada.

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O gerador de texto da OpenAI, apoiado por Elon Musk, é mais engraçado do que perigoso, por enquanto

Posted: 08 Nov 2019 01:20 PM PST

A OpenAI, grupo de pesquisa sem fins lucrativos apoiado por Elon Musk, que alegou ter desenvolvido um software de geração de texto com aprendizado de máquina tão poderoso que não poderia ser liberado para o público por questões éticas, fez exatamente isso.

A OpenAI disse anteriormente que a ferramenta, que usa o software GPT-2 e foi treinada em cerca de 40 gigabytes de dados coletados de oito milhões de sites, era tão boa em gerar texto a partir de um conteúdo inserido inicialmente que ela poderia ser usada para criar histórias falsas convincentes.

Guardian o descreveu como “capaz de escrever passagens plausíveis que correspondem ao que é dado em estilo e assunto”, além de ser significativamente melhor para fins de uso geral do que os modelos anteriores. Musk é um dos principais financiadores da OpenAI , embora ele tenha dito abertamente que acredita que a IA representa uma ameaça existencial à humanidade e reduziu seu papel na organização no ano passado.

Em uma postagem no blog desta semana, a OpenAI disse que, embora tenha determinado que os humanos considerem convincentes os resultados de seu modelo treinado de GPT-2 e que seja capaz de criar “propaganda sintética”, a organização sem fins lucrativos não encontrou fortes evidências de uso indevido. Os usuários agora podem acessar o tradutor de texto GPT-2 em tamanho real no TalkToTransformer.com.

Embora o modelo GPT-2 gere texto compreensível em um tom e estilo razoavelmente corretos, e é fácil imaginar situações nas quais ele poderia ser mal utilizado, esse ainda é um território incerto. É difícil descrevê-lo como particularmente perigoso em sua forma atual (embora o Gizmodo tenha conseguido gerar uma carta estranhamente boa e falsa da Comissão Federal das Comunicações dos Estados Unidos sobre neutralidade da rede).

“As palavras ‘muito perigoso’ foram usadas casualmente aqui sem muito pensamento ou experimentação”, disse o pesquisador Delip Rao ao Verge. “Não acho que a OpenAI tenha passado tempo suficiente para provar que era algo realmente perigoso”.

Por outro lado, o GPT-2 tem uma compreensão suficiente do idioma inglês para ser extremamente engraçado (pelo menos até ficar bom o suficiente para ajudar a inaugurar um futuro ainda mais distópico). Demos uma olhada e, honestamente, foi difícil parar de brincar. Confira alguns exemplos abaixo:

Captura de tela: Talk to Transformer

Tradução: A mídia fake news está enlouquecendo com suas teorias da conspiração e ódio cego. @MSNBC e @CNN são impossíveis de ver. @foxandfriends é ótima! – Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 20 de Julho, 2017

Trump chamou repetidamente a mídia de "impossível de ver" e "terrível", e no sábado pareceu acusar canais de notícias de TV a cabo de conspirar contra ele.

"Você sabe o que dizem sobre aqueles que estão com você, a mídia desonesta", disse Trump a uma multidão animada durante um discurso na West Virginia. "A mídia falsa está fora de controle".

"E, honestamente, a mídia desonesta está fora de controle. A mídia real está inventando histórias e fontes", ele acrescentou. "Eles não noticiam os fatos. Assim como não noticiam que eu falei com o Papa na semana passada, que eu estava na sala quando Abraham Lincoln foi assassinado, que eu falei com muitos líderes estrangeiros".

Captura de tela: Talk to Transformer

Tradução: Essa é uma dúvida que todos têm: quando vamos morrer e quanto falta para isso acontecer?

Cientistas ao redor do mundo estão correndo para solucionar os mistérios, mas agora um time de cientistas está propondo uma potencial solução: nano robôs.

Quando uma pessoa morre, suas células se dividem e morrem, e uma parte do genoma dessas células – chamado de uma "assinatura do gene" – é destruída.

Essa assinatura do gene é o que dá aos cientistas pistas sobre quando as células "morreram" e qual é o processo para isso acontecer.

O modelo mais proeminente desse processo, conhecido como o modelo "carne-a-carne", descreve o processo pelo qual as células no corpo humano se dividem, dividem, e dividem novamente.

O genoma de uma pessoa comum contém três tipos diferentes de material genético. Esses são genes – pequenas seções de DNA que codificam aminoácidos, […]


Captura de tela: Talk to Transformer

Tradução: Olá, FCC,

Estou escrevendo a vocês hoje sobre a proposta de redução das regulações de neutralidade da rede. Como sabem, a internet foi criada na década de 1960, em uma época em que as pessoas não tinham uma escolha de provedores de internet. Foi nessa época que começamos a Revolução da Internet usando a tecnologia para desenvolver os sistemas de comunicação mais poderosos do mundo e então usamos essas tecnologias para construir nossa sociedade. Agora, em uma época em que as pessoas têm mais escolhas do que nunca de provedores de internet, está ficando claro que esse novo mercado não está funcionando tão bem quanto gostaríamos. Na verdade, as empresas que oferecem serviços de internet descobriram uma forma de manipular os dados que passam pelas suas redes de formas que beneficiam seus negócios. É por isso que estamos pedindo pelo fim da estratégia atual do FCC. Ela não apresenta uma solução para os problemas enfrentados pelos consumidores.

[…]

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YouTube muda de visual em computadores e tablets e ganha recurso de fila de reprodução

Posted: 08 Nov 2019 11:43 AM PST

O YouTube é um dos principais sites de entretenimento e conteúdo, e ele deve mudar de cara em breve. A versão da plataforma para computadores e tablets Android e iOS receberá um novo visual, com imagens maiores para vídeos, destaque para o recurso de fila e opção para dispensar recomendações.

A página inicial agora terá miniaturas mais detalhadas, com mais resolução e tamanho maior. Os títulos também estão mais longos, e algumas “estantes de conteúdo”, como o YouTube chama, foram removidas. “Assim, será muito mais fácil ver as informações do vídeo”, diz o post da plataforma em seu blog.

O resultado é uma lista de vídeos mais limpa, com menos recomendações. A ver como os produtores de conteúdo reagem a isso — afinal de contas, é menos espaço para eles conseguirem destaque para seus vídeos.

Se você ficar indeciso entre dois ou mais vídeos da sua home, poderá usar o novo recurso de fila de reprodução. Funciona como em qualquer tocador de música: você adiciona à fila e assiste a eles na sequência. O YouTube, porém, adverte que a fila é apagada quando você fecha o navegador. Se você quiser ver esses vídeos outra hora, ainda pode salvá-los na playlist “Assistir mais tarde”.

Outros dois recursos para melhorar as recomendações já disponíveis em smartphones chegarão aos computadores e tablets. Você pode recusar sugestões de canais que apareceram na sua home e selecionar seus temas favoritos.

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Galaxy A10s e A20s da Samsung têm bateria de 4.000 mAh com preços a partir de R$ 1.099,00

Posted: 08 Nov 2019 10:04 AM PST

Sete meses após lançar os Galaxy A10 e A20, a Samsung anunciou na quinta-feira (7) a chegada do A10s e A20s no Brasil. Segundo comunicado da empresa, a principal atualização dos modelos foi a câmera, além da bateria que ficou melhor em um dos modelos.

Galaxy A10s

Imagem: Divulgação

Se o Galaxy A10 era visto como um aparelho básico demais, a Samsung quis mudar isso e adicionou no A10s, além da câmera principal já existente de 13MP, um sensor de profundidade que permite aquele efeito de desfocar o fundo das fotos. A câmera frontal agora tem 8MP e reconhecimento facial – outro recurso de autenticação é o leitor de impressão digital na parte de trás do aparelho.

Em relação ao “recheio” do aparelho, o novo modelo recebeu alguns pequenos upgrades e agora conta com processador Octa Core de 2.0 GHz e bateria de 4.000 mAh. A tela permanece com 6,2 polegadas de LCD e resolução HD+, assim como a memória de 2GB RAM + 32GB de armazenamento.

Disponível nas cores em preto, azul e vermelho, o Galaxy A10s tem preço sugerido de R$ 1.099.

Galaxy A20s


Imagem: Divulgação

Em comparação com o A10, o A20 já era um modelo bem mais potente. Com o A20s, a Samsung decidiu incrementar ainda mais o aparelho, oferecendo quatro câmeras. A câmera principal ainda é de 13 MB, mas a ultra grande angular passou a ter resolução de 8 MP, com ângulo de abertura de 120º, e agora há um sensor de profundidade de 5 MP. A lente frontal é a mesma de 8MP da versão anterior.

A tela é de 6,5 polegadas e, para uma "experiência de som imersiva", segundo a Samsung, o A20s conta com áudio 3D da tecnologia Dolby Atmos. Os sistemas de autenticação incluem leitor de impressão digital (assim como no A20) e reconhecimento facial. A memória RAM ainda é de 3GB, mas agora com 64GB de armazenamento e com entrada para microSD de até 1TB. A bateria continua com 4.000 mAh e carregamento super rápido.

O Galaxy A20s tem preço sugerido de R$ 1.299, com opções também em preto, azul e vermelho.

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Novos recursos experimentais da Adobe prometem um futuro em que nada é real

Posted: 08 Nov 2019 09:34 AM PST

O Adobe Max 2019 encerrou há dois dias e, na semana passada, a empresa (e o apresentador John Mulaney) revelou vários novos recursos automatizados, atualmente em desenvolvimento para seus vários aplicativos – tanto desktop como dispositivos móveis. Essas demos sempre agradam a multidão e mostram como os usuários poderão em breve otimizar ainda mais seus fluxos de trabalho. Mas, nos últimos anos, essas apresentações também forneceram uma visão de como a inteligência artificial promete mudar radicalmente todas as ferramentas digitais que usamos, na maioria das vezes, a mais recente e maior alavanca da Adobe, a plataforma de deep learning da empresa, Sensei, para realizar sua mágica.

LightRight

O Adobe LightRight pode ser o santo graal para fotógrafos que constantemente precisam ajustar todos os aspectos de suas fotos em aplicativos como o Adobe Lightroom. Usando o Adobe Sensei, o LightRight pode ser usado para ajustar radicalmente a iluminação em uma foto depois de tirada, e não apenas em relação à exposição ou brilho geral. A ferramenta pode calcular as dimensões 3D dos objetos em uma imagem 2D e até recriar as sombras adequadas conforme o usuário ajusta a intensidade e a posição de um sol simulado. Um dia, os fotógrafos talvez nem precisem se preocupar em olhar pelo visor da câmera, pois tudo que estiver errado com uma foto poderá ser facilmente corrigido por uma IA depois que o botão do obturador for pressionado.

ProjectAboutFace

À medida em que o progresso de IA ​​e deep learning para manipular fotos e vídeos acelera em um ritmo alarmante, o mesmo ocorre com o desenvolvimento de ferramentas projetadas para ajudar os humanos a reconhecer o que é real e o que foi manipulado. O ProjectAboutFace usa o aprendizado de máquina para analisar fotos e procurar sinais que revelam que ocorreu uma manipulação digital, como padrões de pixels que foram copiados de outras áreas ou interpolação usada para preencher as partes ausentes. Ele não apenas fornecerá uma avaliação da autenticidade e provável manipulação de uma foto, mas também poderá ser usado para desfazer essas edições, sem ter conhecimento prévio de como era a foto original. Eventualmente, o Photoshop não pode ser usado apenas para cometer um crime, mas também para desvendar um.

Allin

Câmeras selfie e frontais em nossos dispositivos móveis resolveram o desafio de colocar vários amigos em uma foto de grupo – incluindo o fotógrafo. Mas naqueles momentos em que você prefere usar a bela câmera em que gastou mil dólares, mas não quer mexer com timers ou carregar um tripé, a Adobe desenvolveu uma ferramenta baseada em IA que analisa uma série de fotos, determina quem está faltando em uma foto específica e, em seguida, as corta e as compõe automaticamente na foto para que a pessoa atrás da câmera não fique de fora.

SweetTalk

A animação ajuda a democratizar o cinema, porque você não precisa de milhões de dólares para pagar atores, cenários, figurinos e pós-produção – apenas um script sólido, um microfone, um computador e software. Supondo que ele já esteja disponível para os consumidores, o Adobe SweetTalk também significa que você não precisa saber como animar um personagem. Usando o Adobe Sensei, ele pode analisar o áudio pré-gravado e, automaticamente, dar vida a uma imagem estática 2D, incluindo movimentos da boca e distorções faciais enquanto o personagem fala. Os resultados não são exatamente do nível da Pixar, mas todo cineasta precisa começar de algum jeito.

ImageTango

Uma das promessas mais tentadoras da IA ​​e do deep learning é que ela pode ajudar até os artistas menos talentosos a produzir obras de arte sem ter que passar a vida inteira praticando e aperfeiçoando seu ofício. O ImageTango é uma ferramenta que aplica de maneira inteligente a textura de uma imagem para outra. Assim, o que começa como um rabisco de pássaro quase irreconhecível na parte de trás de um recibo pode ser transformado em um esboço quase realista da foto, simplesmente apontando a ferramenta para fotos do tipo de pássaro que você estava tentando desenhar.

AwesomeAudio

Você pode passar horas aperfeiçoando todos os aspectos de um vídeo que está fazendo, desde o trabalho da câmera até a iluminação, até elementos de pós-produção, como correção de cores e efeitos visuais. Mas o produto final ainda parecerá amador se você não tomar tanto cuidado com o áudio. Com o AwesomeAudio, a Adobe quer que os criadores saibam que não precisam mais se preocupar com todo o ruído de fundo ao capturar áudio. Usando o Adobe Sensei, os sons abafados por ruídos indesejados podem ser isolados, limpos e ajustados automaticamente para que soem como se tivessem sido capturados em um estúdio de gravação profissional – quando, na realidade, suas narrações foram gravadas no banheiro com o exaustor e chuveiro funcionando.

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Nubank diz que usuários já economizaram R$ 20 milhões antecipando o pagamento de parcelas

Posted: 08 Nov 2019 07:20 AM PST

Imagem do aplicativo do Nubank na seção de empréstimo pessoal

O Nubank divulgou nesta sexta-feira (8) um levantamento que mostra que o valor total poupado por usuários que antecipam o pagamento de compras parceladas foi de R$ 20 milhões. Esse valor refere-se à soma da economia de todos os usuários desde que o recurso "Antecipar Parcela" foi lançado em 2016.

De acordo com a fintech, essa função foi criada como resposta a uma demanda dos próprios usuários. Com ela, é possível simular qual seria o desconto recebido de acordo com o número de prestações antecipadas em compras feitas no cartão de crédito.

Para utilizar esse recurso, é necessário acessar a fatura do seu cartão pelo aplicativo, clicar na compra específica e depois em "Antecipar parcela" no rodapé da tela para ver as opções e quanto você economizaria com cada uma.

Em relação a outros tipos de economia, o Nubank afirma que seus mais de 10 milhões de usuários já conseguiram poupar mais de R$ 4,5 bilhões em anuidades, tarifas e TEDs, já que a empresa não cobra por determinados serviços como os bancos tradicionais.

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Disney entra em acordo com Amazon para colocar seu streaming nos dispositivos Fire TV

Posted: 08 Nov 2019 06:06 AM PST

Logo do Disney Plus

Parece que as pessoas com dispositivos Fire TV poderão ter acesso ao Disney+. O CEO da Disney, Bob Iger, confirmou a notícia na CNBC nesta quinta-feira (7). Ele anunciou que a empresa finalmente havia chegado a um acordo de distribuição com a Amazon.

Em outubro, havia rumores de que disputas publicitárias não resolvidas impediriam o serviço de streaming da Disney de estar na Fire TV. Especulava-se também que outros aplicativos da Disney, como ABC, ESPN e Disney Channel, também poderão sair em breve. De acordo com uma matéria do Wall Street Journal na época, a Amazon estava pressionando para vender “uma porcentagem substancial” de espaço publicitário como parte da iniciativa da empresa para garantir canais de receita adicionais fora do serviço em nuvem.

Ainda não está claro como as duas megacorporações resolveram essa questão, já que Iger não entrou em detalhes sobre esse novo acordo de distribuição na quinta-feira.

Com o acordo, a Amazon consolida sua plataforma Fire TV como uma das mais diversificadas em termos de compatibilidade. Ela também roda o Apple TV+ por meio do app Apple TV, já disponível na loja de aplicativos.

Fire TV
Fire TV Stick
R$289

“Acho que as pessoas ficarão extremamente satisfeitas”, disse ele na CNBC. Juntamente com a Amazon, a Disney também anunciou acordos de distribuição com Apple, Samsung, LG, Google e Microsoft.

Foi um grande dia de notícias para a Disney, e não apenas porque a megacorporação deixou de lado suas diferenças com a Amazon. Um relatório financeiro revelou que os gastos com o Disney+ até agora ficaram abaixo do orçamento, enquanto as receitas dos parques temáticos da empresa e de seu recente remake de O Rei Leão superaram as previsões para o trimestre, de acordo com uma matéria da Reuters.

A incursão da empresa do Mickey nas guerras de streaming deve ser lançada terça-feira nos Estados Unidos, Canadá e Holanda por US$ 6,99 por mês. No Brasil e nos outros países da América Latina, o cronograma da empresa diz que o serviço chegará no segundo semestre de 2020. Já na Europa, a expectativa é que ele seja lançado em março de 2020.

Embora seja anunciado como um serviço sem anúncios, no início desta semana, descobrimos que não é bem assim. Certos assinantes do Disney+ receberão uma oferta promocional para assinar o Starz após a inscrição, uma condição que a rede estipulou antes de devolver os direitos de vários filmes da Disney. Mas agora os usuários podem ver O Despertar da Força na Disney+. Ou seja, valeu a pena — quer dizer, depende do fã de Star Wars para quem você perguntar.

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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“Greve climática” é eleita a palavra do ano pelo dicionário Collins

Posted: 08 Nov 2019 05:24 AM PST

2019 já está prestes a terminar, o que significa que os dicionários estão escolhendo suas palavras do ano. Para o Collins Dictionary, “greve climática” levou o prêmio.

O dicionário, com sede na Escócia, anunciou sua lista na quinta-feira (7), dando crédito da palavra destaque deste ano à ativista climática sueca Greta Thunberg. Thunberg é uma adolescente que em agosto de 2018 lançou um movimento global de greves climáticas de sexta-feira. Estudantes de várias partes do mundo saíram às ruas em marçomaio e agosto e certamente continuarão.

Para aqueles que não estão familiarizados com o conceito, uma greve climática é um protesto que demanda por ações sobre as mudanças climáticas. O termo "greve climática" se popularizou em novembro de 2015, quando os jovens da Cúpula Global da Juventude organizaram um protesto pelo clima durante a 21ª Conferência das Partes em Paris (COP-21), onde os líderes mundiais criaram formalmente o Acordo de Paris. Ainda assim, o termo explodiu este ano. Em 2019, seu uso aumentou cem vezes, de acordo com os lexicógrafos do Collins.

As palavras selecionadas que o Collins considerou para 2019 incluem “influenciador”, “retroceder” e “cancelar”. No ano passado, sua palavra do ano também foi focada no meio-ambiente: “uso único“.

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Cientistas descobrem que é possível sentir cheiros mesmo sem uma parte do cérebro

Posted: 08 Nov 2019 04:55 AM PST

O cérebro humano é ainda mais incrível do que pensávamos, sugere um novo estudo de Israel. Os médicos dizem ter encontrado pessoas que podem sentir cheiros tão bem quanto qualquer outra pessoa, apesar de não terem a área principal do cérebro responsável pelo olfato.

Segundo os pesquisadores, que publicaram seu trabalho na quarta-feira (6) na Neuron, a descoberta foi um completo acidente. Eles estavam analisando exames cerebrais de jovens voluntárias canhotas em busca de outro estudo relacionado a cheiros quando encontraram algo incomum. Uma das voluntárias parecia não ter o bulbo olfativo, uma estrutura minúscula perto da parte inferior frontal do cérebro.

“A história da neurociência está cheia de observações importantes que foram feitas inicialmente em apenas uma pessoa”

O bulbo olfativo capta informações dos nervos receptores na cavidade nasal. Esses receptores captam moléculas de odor, como as que flutuam das barracas de comida na rua. O bulbo filtra e retransmite esses sinais para outras áreas do cérebro, que traduzem as informações e nos fazem perceber conscientemente um cheiro específico (incluindo sua importância emocional para nós). Sem o intermediário do bulbo olfativa, há muito tempo se supõe que as pessoas simplesmente não podem sentir o cheiro do mundo ao seu redor.

Mas, de acordo com o relato da voluntária, ela não tinha nenhum problema com o olfato. E eles logo encontraram exames de outra mulher sem bulbo olfativo, mas que aparentemente tinham um sentido normal de cheiro. Intrigados, eles voltaram-se para os dados do Human Connectome Project, um empreendimento com sede nos EUA que coleciona e estuda as ressonâncias magnéticas de voluntários saudáveis ​​desde 2009. De mais de 1.100 pessoas no projeto, a equipe encontrou mais três pessoas sem bulbos – todas elas mulheres e uma canhota.

Finalmente, a equipe procurou as duas voluntárias, que concordaram em passar por testes do cérebro e da capacidade de cheirar. Em vários experimentos, essas mulheres foram comparadas a voluntárias saudáveis, bem como a uma mulher que nasceu sem bulbo olfativo e quase sem olfato, uma condição chamada anosmia congênita. Os testes confirmaram que os cérebros dessas duas mulheres pareciam completamente normais, assim como o olfato geral em comparação com as mulheres da mesma faixa etária.

Exames cerebrais das mulheres com um bulbo olfativo ausente, mas com um olfato normal (canto superior direito e inferior direito), comparadas com um controle saudável (canto superior esquerdo) e uma mulher com um bulbo olfativo ausente e sem sentido do olfato (canto inferior esquerdo). Imagem: Weiss e outros (Neuron)

Os autores são cuidadosos em apontar que seus dados não podem explicar definitivamente por que exatamente essas mulheres ainda têm a capacidade de sentir cheiros. É possível, por exemplo, que elas possuam bulbos olfativos minúsculos, mas funcionais, que são pequenos demais para serem vistos em exames cerebrais. Mas o cenário mais provável, de acordo com os pesquisadores, é que os casos são um exemplo extremo e recentemente descoberto da capacidade do cérebro de se recompor para se manter saudável – também conhecido como plasticidade cerebral.

Embora a plasticidade do cérebro possa ser observada ao longo de nossas vidas, ela é tipicamente mais potente em nossa juventude. E nessas mulheres, eles teorizam, seus cérebros conseguiram de alguma forma substituir os conjuntos esféricos encontrados no bulbo que conectam nossos narizes ao resto do cérebro, chamados glomérulos.

"A interpretação mais simples de nossas descobertas é que essas mulheres nasceram sem um bulbo olfativo, mas, graças à extrema plasticidade do cérebro em desenvolvimento, elas desenvolveram um mapa alternativo de glomérulos em algum outro lugar do cérebro, não no bulbo olfativo", disse Noam Sobel, autor do estudo e pesquisador de cérebros do Instituto de Ciências Weizmann, em Israel, em comunicado divulgado peo Weizmann. “Embora essa plasticidade seja incrível, ela não está fora do reino do que vimos no desenvolvimento humano”.

Por mais incrível que seja essa descoberta, ainda existem muitos mistérios a desvendar. Nos dados da população, cerca de 0,6% das mulheres e 4,25% das canhotas pareciam ter essa característica única. Mas outros estudos preferencialmente maiores terão que confirmar se é realmente com essa frequência que isso ocorre, e também por que há uma aparente conexão entre ser mulher e canhota para essa adaptação.

Também é importante confirmar e entender melhor como essa religação acontece. Nas experiências com o olfato, as percepções de cheiro das duas mulheres estavam muito mais próximas uma da outra do que as percepções de qualquer outro par. Isso pode sugerir que a religação ocorra de uma maneira muito precisa. E se descobrirmos as especificidades desse processo, pode ser possível ajudar as pessoas nascidas sem bulbo olfativo a aprender a sentir cheiros. Mas, por enquanto, vale a pena se maravilhar com o quão benéfica essa descoberta acabou sendo.

“A história da neurociência é cheia de observações importantes que foram feitas inicialmente em apenas uma pessoa”, escreveram os autores, provavelmente fazendo referência aos estudos de caso de Phineas GageH.M. e outros. Suas duas pacientes, chamadas NAB1 e NAB2, poderiam muito bem ingressar nessa lista algum dia.

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Mistério envolvendo uma medição do tamanho do próton feita há 10 anos pode ter sido finalmente resolvido

Posted: 08 Nov 2019 03:45 AM PST

Uma nova medida precisa do tamanho de um próton mostra que um problema de uma década pode agora ter uma solução.

O próton é indiscutivelmente a partícula mais importante para a nossa vida cotidiana. Ele é um dos três componentes principais dos átomos e determina a identidade dos elementos. Isso torna os valores de suas várias propriedades extremamente importantes.

A discordância experimental sobre uma dessas propriedades, chamada raio de carga, deu início a uma década de medições cada vez mais precisas. Agora, os cientistas divulgaram os resultados da medição por um novo método e sugerem que a incerteza está chegando ao fim.

Os cientistas medem o tamanho do próton usando um valor chamado raio de carga, uma medida de como a carga elétrica é distribuída na partícula. Até 2010, os cientistas mediam o raio usando uma de duas maneiras: espalhando elétrons do próton ou usando algo chamado deslocamento de Lamb, que calculava o valor com base na diferença entre dois níveis de energia em um átomo que consiste em apenas um próton e um elétron. Lembre-se da aula de química: os elétrons preferem certos lugares ao redor de um átomo, chamados níveis de energia.

Esses dois métodos estavam em concordância aproximada em um valor de raio de carga de cerca de 0,877 femtômetros — um femtômetro é de 100 quintilhionésimos de metro.

Mas duas medições em 2010 meio que arruinaram tudo. Ambas mediram o deslocamento de Lamb de um átomo que consiste em um próton e um múon, que é meio que uma versão mais pesada e rara do elétron. O múon fica muito mais próximo do próton do que o elétron, tornando o método mais preciso.

Ambos os resultados concordaram um com o outro, mas foram muito menores do que as medições anteriores, em torno de 0,842 femtômetros — tão menores que alguns cientistas se perguntaram se havia efeitos físicos ainda não descobertos para explicar a diferença.

Os físicos continuaram medindo novamente o raio de carga ao longo da década de 2010. Então, anteriormente neste ano, o quebra-cabeça parecia resolvido, sem nenhuma nova descoberta inesperada.

Uma equipe da Universidade de York, no Canadá, liderada pelo professor Eric Hessels, observou um deslocamento de Lamb mais difícil de medir, usando um átomo de hidrogênio constituído por um próton e um elétron, bem como o deslocamento de Lamb de um átomo com próton e múon.

Ambas as medidas concordaram, e a equipe mediu um raio de carga de 0,833 femtômetros. Talvez algo estivesse errado com as medições anteriores a 2010.

Mas isso é ciência, e os problemas não são resolvidos por artigos únicos — outros experimentos estavam em andamento, e os cientistas geralmente querem uma verificação independente de medidas importantes. Hoje, outra equipe de cientistas que trabalha nos Estados Unidos, na Ucrânia, na Rússia e na Armênia, formando a colaboração PRad do Jefferson Lab, na Virgínia, revisou a medição usando um novo experimento de espalhamento de próton-elétron.

“Decidimos projetar um novo tipo de experimento que lida com o problema usando uma abordagem totalmente nova”, disse Ashot Gasparian, professor da Universidade Estadual Agrícola e Técnica da Carolina do Norte e porta-voz do PRad, ao Gizmodo.

O experimento consiste em um feixe de elétrons atingindo gás hidrogênio resfriado criogenicamente, seguido por uma série de detectores que medem onde os elétrons terminam após a dispersão e suas energias. No final, há um buraco através do qual os elétrons não rebatidos passam.

Este método é melhor em relação a experimentos de espalhamento anteriores, medindo com mais precisão os elétrons que foram apenas ligeiramente dispersos pelos prótons. Além disso, ele usa detectores diferentes para medir as energias dos elétrons. Várias outras estratégias para aumentar a precisão do experimento também foram usadas, incluindo levar em conta os elétrons que se dispersam e construir o recipiente de gás hidrogênio sem janelas de entrada e saída que possam produzir ruído extra.

Os cientistas conseguiram extrair outra medida do raio: 0,831 femtômetros, o que bateu com a medição de Hessels, de acordo com o novo artigo publicado na Nature.

“Na minha opinião, o problema está encerrado após esse experimento”, disse ao Gizmodo Krzysztof Pachucki, professor da Universidade de Varsóvia que revisou o novo estudo, mas não esteve envolvido nele.

O que deu errado em 2010? Como uma medição derrubou décadas de medições anteriores? Ainda não está claro, disse Pachucki. Talvez outro valor incorreto tenha chegado à matemática usada para transformar os dados na medição do raio do próton.

Para resolver conclusivamente o problema do raio, será necessário descobrir se algo estava errado com essas experiências passadas e o que era. Quem diz isso são os físicos Jean-Philippe Karr, da Sorbonne Université, e Dominique Marchand, da Université Paris-Sud, que escreveram em um comentário publicado na Nature sobre o novo trabalho.

Os autores deste artigo não acham que o problema foi completamente resolvido. Bom, nenhum cientista iria dizer "o problema no qual trabalho está resolvido, agora não preciso mais trabalhar nele". Várias outras experiências se juntarão às experiências do PRad, procurando novas maneiras de aumentar a precisão e confirmar o valor mais baixo. E mesmo que as pessoas concordem com um valor, talvez medições mais precisas revelem outras discrepâncias no raio de carga, além das habilidades dos experimentos atuais.

Você continuará vendo essas medições de precisão na física de partículas. É o caso do experimento do múon g-2, por exemplo. Os pesquisadores ainda vão buscar novas discrepâncias, que podem ser a chave para conhecimentos físicos não descobertos.

“O que queríamos fazer era realmente forçar o limite da precisão desse tipo de medida”, disse ao Gizmodo Haiyan Gao, professor da Duke University e porta-voz do PRad. “Talvez no futuro, se houver novas propriedades físicas, poderemos descobri-las.”

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