sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Um simples golpe de pá numa camada de gelo pode revelar água na superfície de Marte

Posted: 12 Dec 2019 02:04 PM PST

Cratera de gelo em Marte, batizada de Korolev

A NASA planeja enviar astronautas para Marte, mas antes disso é preciso estudar muito bem o planeta para entender os pontos estratégicos para o sucesso de uma missão. Uma das pesquisas envolve, é claro, a presença de água.

Em um novo artigo publicado na revista Geophysical Research Letters, cientistas criaram um mapa da superfície marciana que mostra onde o gelo d’água — que é chamado assim porque outros químicos também podem congelar — deve estar localizado. A pesquisa se concentrou em marcar as regiões em que o gelo deve estar a apenas 2,5 centímetros abaixo da superfície, facilitando o acesso em missões futuras.

As cores mais frias, como o azul, é onde o gelo estaria mais próximo à superfície, enquanto as cores mais quentes, como o vermelho, representam o gelo mais profundo. É importante apontar que a água líquida não dura na atmosfera de Marte devido ao ar rarefeito – com pouca pressão atmosférica, o material passa do estado sólido para o gasoso rapidamente.

Crédito: NASA/JPL-Caltech/ASU

Os dados foram obtidos a partir de instrumentos de duas naves: a Mars Reconnaissance Orbiter (MRO) da NASA e a Mars Odyssey Orbiter. Os instrumentos tem sensores do calor e, segundo os pesquisadores, o gelo d’água altera a temperatura da superfície de Marte.

Essas informações se tornarão chave para um potencial pouso de tripulação, por exemplo. O comunicado à imprensa publicado pela NASA explica que missões humanas com destino ao Planeta Vermelho provavelmente precisarão coletar água para beber e para fazer o combustível do foguete para o retorno.

A ideia é aplicar um conceito de utilização de recursos do local, e é necessário que os tripulantes não tenham dificuldades. “Você não precisaria de uma retroescavadeira para cavar esse gelo. Você poderia usar uma pá”, disse o líder do estudo, Sylvain Piqueux do Jet Propulsion Laboratory da NASA.

A conclusão do mapa é que, como esperado, os dados sugerem que há mais gelo d’água ao longo dos polos e das latitudes médias. Porém, antes de pousarmos em Marte, vamos voltar à Lua.

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Amazon abre centro de distribuição em Pernambuco para acelerar entregas no Nordeste

Posted: 12 Dec 2019 12:26 PM PST

Caixas de entrega da Amazon. Crédito: Patrick Semansky/AP

Em 2012, a Amazon trouxe o seu e-commerce para o Brasil, mas foi apenas em janeiro deste ano que o primeiro centro de distribuição da empresa no país foi instalado em Cajamar, em São Paulo. Agora, dando continuidade ao seu plano de expansão, a companhia anunciou nesta quinta-feira (12) que vai abrir o seu quarto centro em território brasileiro (os outros dois também estão em São Paulo), mas desta vez na região Nordeste. 

A base será instalada no estado de Pernambuco, mais especificamente no centro logístico Armazenna Suape, no Cabo de Santo Agostinho. Segundo comunicado da empresa, essa presença local vai permitir reduzir o prazo mínimo de entrega para até dois dias úteis em cinco capitais: Recife, João Pessoa, Natal, Maceió e Fortaleza. A Amazon ainda afirma que essa expansão vai melhorar principalmente a experiência dos membros Prime, que têm acesso a frete rápido e gratuito em determinados produtos

O projeto de instalação do novo centro de distribuição contou com o apoio do Governo de Pernambuco por meio de incentivos fiscais. De acordo com o comunicado, o decreto 44.650 de 2017 é destinado ao e-commerce e "garante um desconto (crédito presumido) no resultado das operações, de acordo com a alíquota do produto, destinado a vendas para fora do estado".

A expectativa da Amazon e do Governo de Pernambuco é que o novo centro de distribuição crie centenas de postos de trabalhos diretos e indiretos. Com valor de mercado acima de US$ 1 trilhão, a Amazon domina o e-commerce internacional, mas também é conhecida pelas condições de trabalho degradantes. Resta esperar para ver como a empresa e os governos pretendem lidar com isso por aqui à medida que a Amazon cresce a um ritmo acelerado no mercado brasileiro.

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Samsung lança Galaxy A51 e A71, e eles se parecem bastante com os vazamentos do S11

Posted: 12 Dec 2019 11:18 AM PST

Galaxy A51

Em 2018, o presidente da divisão mobile da Samsung, DJ Koh, disse que os celulares intermediários da empresa teriam novidades tecnológicas antes dos aparelhos de topo de linha. Se isso também se aplica ao design, tivemos uma boa antecipação do que pode ser o visual do Galaxy S11. A companhia sul-coreana lançou dois novos modelos da linha A, o A51 e o A71, e eles se parecem bastante com os primeiros vazamentos do topo de linha do ano que vem.

Dois aspectos do A51 e do A71 particularmente lembram as primeiras imagens que apareceram do S11. Um é a área da câmera como um retângulo preto, à maneira do que já acontece com o iPhone 11, da Apple, e o Pixel 4, do Google. A outra é a câmera frontal em um buraco centralizado, parecido com o do Galaxy Note 10 da própria Samsung.

Especulações à parte, o A51 e o A71 são novos modelos da nova linha A, de intermediários, que estreou no primeiro semestre de 2019. As câmeras quádruplas são o grande destaque dos dois modelos. Eles ostentam conjuntos com câmeras de profundidade de 5 megapixesl, ultrawide de 12 MP e macro de 5 MP. No A51, a câmera principal tem 48 MP, enquanto no A71 o sensor é de 64 MP.

Em outras especificações, o Galaxy A51 tem processador octa-core (não identificado, com quatro núcleos de 2,3 GHz e quatro de 1,7 GHz), 6 GB de RAM, 128 GB de armazenamento, tela OLED de 6,5 polegadas e resolução Full HD+ e bateria de 4.000 mAh com carregador de 15 W.

Já o Galaxy A71 tem processador octa-core (também não identificado, mas acredita-se que seja um Snapdragon 730), versões com 6 GB e 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento. A tela tem a mesma resolução, mas é um pouco maior, com 6,7 polegadas. A bateria também é maior, com 4.500 mAh de capacidade, e conta com um carregador mais potente, de 25 W.

O Galaxy A51 começará a ser vendido no Vietnã no dia 27 de dezembro, com preço sugerido equivalente a US$ 346. Já o A71 não teve preços nem disponibilidade divulgados.

[Android Authority, SamMobile, Samsung Vietnã]

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Netflix vai fazer uma série sobre a origem do Spotify

Posted: 12 Dec 2019 10:44 AM PST

A Netflix acaba de anunciar que está desenvolvendo uma série baseada na “sensação sueca da música, o Spotify”. Baseado no livro Spotify Untold, o novo programa da Netflix contará a história da origem da empresa de streaming de música no contexto da pirataria no final dos anos 2000. Ainda não está claro se será ou não algo emocionante.

Transformar as histórias por trás das principais empresas de tecnologia em uma série ou filme não é uma ideia nova. Aaron Sorkin criou um sucesso de bilheteria mostrando os primeiros dias do Facebook em A Rede Social, estrelado por Jesse Eisenberg e Justin Timberlake.

A terrível saga do WeWork e seu fundador Adam Neumann recentemente ganhou autorização para um filme de Hollywood escrito por Charles Randolph, que recebeu o Oscar de melhor roteiro adaptado com A Grande Aposta. Uma série de TV sobre o desastre do WeWork, estrelada por Nicholas Braun como Adam Neumann, fundador da WeWork, também está em desenvolvimento.

Parece que um novo cineasta tenta contar a história de Steve Jobs e do início da Apple a cada um ou dois anos, sempre sem sucesso.

O que há de diferente na história do Spotify? Difícil dizer neste momento. Fundada em 2006 por Daniel Ek e Martin Lorentzon, a empresa sueca não explodiu exatamente no mercado global da mesma maneira que empresas como o Facebook ou WeWork.

O primeiro aplicativo do Spotify lançado em 2008, oferecendo streaming gratuito de música para usuários na Europa dispostos a ouvir alguns anúncios ou assinaturas pagas ilimitadas para aqueles dispostos a gastar mais de US$ 10 por mês. O serviço não chegou aos Estados Unidos até 2011, onde foi um grande sucesso. O Spotify ainda foi lançado em dezenas de países em todo o mundo antes de sua oferta pública inicial em 2018. E essas são as partes interessantes da história.

“A história de como uma pequena banda de especialistas da indústria de tecnologia sueca transformou a música — como a ouvimos e como é feita — é realmente uma história para o nosso tempo”, disse Berna Levin, produtora executiva da Yellow Bird, em um comunicado. “Não é apenas uma história sobre como todas as nossas vidas mudaram na última década, mas também uma batalha pela influência cultural e financeira em um mundo digitalizado e globalizado.”

Certamente há uma abordagem dramática em algum lugar. Pode-se imaginar que o fundador do Napster e ex-presidente do Facebook, Sean Parker (interpretado por Justin Timberlake em The Social Network), poderia aparecer na série do Spotify (talvez interpretado novamente por Justin Timberlake). Parker foi um dos primeiros defensores do Spotify e foi membro do conselho do Founders Fund, que investiu no Spotify antes do seu lançamento nos EUA.

O Spotify Untold, o livro em que a série se baseia, também inclui Mark Zuckerberg, Steve Jobs, Jay-Z e Jimmy Iovine como personagens da história da origem da empresa. A editora descreve o conto como uma “história de Davi vs Golias”. O livro ainda afirma que Steve Jobs intimidou Daniel Ek, fundador do Spotify, com telefonemas. Talvez a história seja um pouco mais emocionante.

Seja como for, é impossível deixar de olhar para a série da Netflix sobre o Spotify como uma grande empresa de streaming fazendo uma série sobre outra grande empresa de streaming. Netflix e Spotify não são concorrentes, mas, em certo sentido, são camaradas. O tempo dirá se a história da origem do Spotify é uma boa para a TV online. Talvez, com o tempo, também possamos descobrir se a história da origem da Netflix daria uma boa série de podcasts produzida e apresentada pelo Spotify.

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Oculus vai exigir login pelo Facebook para acessar recursos e coletar dados para anúncios

Posted: 12 Dec 2019 09:00 AM PST

Os proprietários do caro hardware da Oculus poderão em breve ter seus dados coletados pela dona da empresa, o Facebook, para uso em “conteúdo mais relevante, incluindo anúncios”, informou o UploadVR na quarta-feira (11).

A mudança ocorre em um momento em que a Oculus adiciona um grande número de recursos sociais do Facebook e ferramentas de verificação de identidade aos dispositivos. Isso inclui bate-papo e envio de mensagens entre amigos enquanto a pessoa usa um aparelho Oculus VR. O aparelho se conecta automaticamente a amigos em aplicativos e jogos para vários usuários, eventos, festas e compartilhamento de mídia.

Os usuários podem optar por não vincular sua conta Oculus a uma conta do Facebook, mas isso significa renunciar a muitos dos novos recursos. "Os recursos sociais existentes, como ingressar em grupos, adicionar amigos e visitar as casas de outras pessoas", que anteriormente operavam via contas Oculus, agora também permitirão que os usuários façam login no Facebook, de acordo com o UploadVR.

O Facebook insiste que a intenção do programa é “ajudar as pessoas a construir suas comunidades de realidade virtual, mantendo-as mais seguras”, de acordo com o UploadVR. A empresa também forneceu uma prévia do Horizon, uma espécie de Disneyland em VR, em setembro — que também exige uma conta no Facebook, além de uma conta Oculus, ostensivamente pelo mesmo motivo. O site sobre realidade virtual RoadToVR observou que uma integração mais estreita entre contas Oculus e Facebook vinculadas a nomes reais poderia dar uma reduzida nos possíveis trolls.

Os produtos Oculus não são baratos, chegando a centenas de dólares. Portanto, não é de surpreender que as notícias de que alguns recursos agora exigiriam habilitar o rastreamento do Facebook foram aparentemente mal recebidas, em geral, nos subreddits de games e da Oculus.

“Você pode escolher se deseja adicionar seus amigos do Facebook automaticamente como amigos no Oculus (dependendo das configurações) e controlar quem pode ver o seu nome real do Facebook no Oculus”, disse o Facebook ao UploadVR em um comunicado. “Você sempre poderá escolher quais informações publicar no seu perfil ou linha do tempo do Facebook, concedendo permissão para publicar ou atualizando suas configurações de privacidade.”

O Facebook acrescentou que os dados coletados incluiriam “conteúdo relevante” sobre a “atividade no Oculus”, como “quais aplicativos você usa”, relatou o UploadVR, que seriam usados para fins como recomendar eventos do Oculus ou aplicativos de realidade virtual.

A empresa argumentou que mapas 3D do interior das residências, criados pelo sistema Oculus Insight nos dispositivos Quest e Rift S para criar limites em ambientes virtuais, são armazenados localmente e não serão usados ​​para identificar objetos na casa de uma pessoa para fins publicitários. (O UploadVR escreveu anteriormente que o Facebook explicou os boatos de que o aparelho transmitia fotos dos interiores das casas dos funcionários para os servidores da empresa como apenas para “fins de teste interno” e que os funcionários concordaram em participar.)

O Facebook apresentou várias falhas graves de privacidade nos últimos anos, e não são surpreendentes as preocupações de que seu hardware possa ser usado para espionar o interior das casas das pessoas. A linha de dispositivos de bate-papo por vídeo Portal, que também coleta dados sobre os usuários, enfrentou resistência — o que nossa repórter descreveu como “um sentimento generalizado de desconforto” quando está ligado. A empresa ainda está avançando com novos produtos na linha Portal, com um foco renovado de marketing na privacidade.

[UploadVR]

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Estes são os celulares antigos que vão perder o suporte ao WhatsApp em 2020

Posted: 12 Dec 2019 08:00 AM PST

Se você tem um aparelho de celular que roda versões antigas do iOS e Android, talvez seja uma boa hora de trocar por um modelo mais recente caso você queira continuar utilizando o WhatsApp.

De acordo com uma publicação no próprio blog do aplicativo de mensagens, o WhatsApp só vai funcionar em sistemas operacionais a partir do iOS 9 e Android 2.3.3 (nas versões 2.3.7 e anteriores, não é mais possível criar novas contas nem reverificar contas existentes), sendo que as versões mais antigas perderão o suporte em 1º de fevereiro de 2020. Já para os usuários de Windows Phone, apenas as versões a partir da 8.1 continuarão com o app, segundo o post.

Lifehacker cita alguns modelos que poderão ser afetados: iPhones anteriores ao iPhone 5, smartphones HP Elite e todos os aparelhos Android lançados antes de 2010 — como o Google Nexus One, Samsung Epic 4G e o Motorola Droid X.

Conforme apontado pelo Lifehacker, essa notícia já era, de alguma forma, esperada. O Facebook, dono do WhatsApp, já vem mostrando planos de integração com seus outros produtos, como o Messenger e o Instagram.

[WhatsApp, Lifehacker]

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Investir em bitcoin vale a pena? Aprenda a comprar de forma segura

Posted: 12 Dec 2019 07:01 AM PST

bitcoin

Quem não esteve prestando atenção em bitcoin e criptomoedas, não esteve prestando atenção em talvez no maior fenômeno dos investimentos dos últimos tempos. Para se ter uma noção, a quantidade de investidores em criptomoedas no Brasil superou o número de pessoas com conta na Bovespa, a bolsa de valores brasileira. 

Basicamente, em linhas rápidas, são dois os fatores que atraem os investidores para as criptomoedas: os constantes picos de valorização – e o consequente atrativo rendimento – e a inexistência de uma entidade administradora central, o que faz com que apenas o movimento da oferta e demanda influencie seu valor no mercado. Mas é realmente seguro investir em bitcoin? Vale a pena? 

Primeiro de tudo, você precisa conhecer o mercado

Mesmo que você já esteja acostumado com outros investimentos, busque saber a dinâmica particular das criptomoedas. É um processo de interesse. Você tem que estar atento ao detalhe e interessado pelo tema. Quanto mais conhecimento você tiver, maior é a arma que você tem para diversificar a maneira como você faz a máquina funcionar. Hoje o acesso à informação é mais democrático. Investindo o mínimo que seja, você já está mais próximo de encontrar os caminhos para ampliar seu repertório. O constante estímulo ao aprendizado te ajuda a dar mais valor naquilo que está investindo.

Equilibre seus investimentos

Investir em bitcoin mexe com a sua ansiedade, principalmente quando você vê que uma moeda pode valorizar 20% em um intervalo de 24 horas. Elas são extremamente voláteis, o que quer dizer que elas também podem perder 50% do seu preço no dia seguinte. É um investimento de alto risco, com expectativa de retorno – ou perda – elevado. Faz sentido você investir em bitcoin apenas uma parte de seu capital, um aporte pequeno, para buscar se adaptar à realidade e dinamismo do mercado. Equilibre e diversifique seus investimentos. É aquela história: nunca coloque todos os seus ovos na mesma cesta.

Paciência: não existe fórmula mágica

Um ponto fundamental para se dar bem com as criptomoedas é não se deixar enganar por fórmulas mágicas, promessas de enriquecimento rápido. Isso não existe. Investimento é um processo de paciência. Não existe ninguém no mundo que ficou rico da noite para o dia investindo e que não seja um picareta. Isso porque não é um jogo, é mercado – e todo mercado tem suas regras, suas regulações, sua volatilidade e suas reações. É uma moeda com ganhos expressivos? É, mas não se deixe enganar.

Onde investir?

Existem dois métodos principais para comprar bitcoins e criptomoedas: diretamente de outra pessoa, o chamado P2P, ou através de uma corretora. Se você não entende muito bem o funcionamento do P2P, é aconselhado que realize suas primeiras compras em uma corretora. Mas também não faça isso de olhos fechados: analise tempo de mercado, transparência e reputação. O importante é que você se sinta seguro para realizar suas transações.

Quer se capacitar para começar a investir em bitcoin?

O Gizmodo Brasil, em parceria com a Udemy – a maior plataforma de cursos livres do mundo -, selecionou duas oportunidades para você que quer entrar no mundo de bitcoins e criptomoedas. O melhor de tudo? Com um preço superacessível!

A Udemy entende a dificuldade do brasileiro conseguir investir em sua educação. Mais do que isso, entende a falta de tempo, a rotina, a ansiedade e as oportunidades que ficam para trás devido a distância imposta por cursos longos e com custos fora do padrão.

Para você ficar por dentro de tudo que permeia esse tipo de investimento, o curso Bitcoin e Blockchain – Conceitos Fundamentais te ensinará os principais conceitos relacionados ao funcionamento do Bitcoin; como comprar, vender e armazenar Bitcoins com segurança; o que é e como funciona uma blockchain; para que serve e como funciona a mineração; como as assinaturas digitais garantem a segurança no Bitcoin; o que são carteiras e exchanges; como surgiu o Bitcoin; conceitos básicos do Ethereum; smart contracts; e aplicativos descentralizados.

Depois que você estiver a par de todos os fundamentos das criptomoedas, é a hora de começar a investir. Para isso, existe o Curso completo de Investimento em Bitcoins e Criptomoedas.

Você terá acesso a todos os diferenciais da plataforma, como aquisição vitalícia ao conteúdo, que é constantemente atualizado; você não arca com mensalidade – apenas realiza um pagamento único no boleto ou cartão; e ganha certificado de carga horária e conclusão de curso. Além disso, você também tem garantia de satisfação de 30 dias ou recebe o seu dinheiro de volta. 

A Udemy

Sediada em São Francisco, na Califórnia, a Udemy oferece mais de 130.000 cursos online e já tem mais de 40 milhões de estudantes. O Brasil conta com um dos cinco escritórios da empresa no mundo, na cidade de São Paulo. Com a missão de melhorar vidas através da aprendizagem, a Udemy é o destino para aprendizado online que ajuda pessoas, empresas e governos a adquirir as habilidades necessárias para competir na Nova Economia. 

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Microsoft vai avisar sobre fim de suporte do Windows 7 com notificações em tela cheia

Posted: 12 Dec 2019 06:51 AM PST

Usuários do Windows 7, preparem-se para agressivas notificações em tela cheia informando que seu sistema operacional está desatualizado. Isso irá acontecer em breve.

A Microsoft disse nesta semana que a partir de 15 de janeiro “uma notificação em tela cheia irá aparecer para descrever os riscos de continuar a usar o Windows 7 Service Pack 1.”

As atualizações de segurança estendidas terminam no dia anterior, e a empresa está preparada para dar esse aviso os usuários que não atualizarem o sistema operacional até a data.

De acordo com a ZDNet, a Microsoft tem alertado os usuários do Windows 7 sobre as próximas mudanças de segurança em janelas pop-up. Mas a empresa disse que os novos avisos “permanecerão na tela até que você interaja com ele.” Divertido, né?

A mudança está atrelada ao final de um período de 10 anos de suporte ao Windows 7, lançado em 2009, como afirma a empresa em sua página de suporte. A Microsoft argumenta que, sem essas atualizações, as máquinas dos usuários estarão mais vulneráveis a malwares e vírus.

“Quando esse período de 10 anos terminar, a Microsoft vai descontinuar o suporte ao Windows 7 para que possamos concentrar nosso investimento no suporte a novas tecnologias e grandes novas experiências”, disse a empresa na época.

“Depois disso, a assistência técnica e atualizações de software do Windows Update que ajudam a proteger o seu PC não estarão mais disponíveis para o produto. A Microsoft recomenda fortemente que você mude para o Windows 10 em algum momento antes de janeiro de 2020 para evitar uma situação em que você precise de serviço ou suporte que não estará mais disponível”, completa.

Se por qualquer motivo você esquecer que essas mudanças vão acontecer logo após o início do ano novo, a Microsoft vai garantir que você se lembre.

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Agência dos EUA sabia dos riscos com o Boeing 737 MAX antes da segunda tragédia

Posted: 12 Dec 2019 05:23 AM PST

A FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) estava ciente dos riscos do Boeing 737 MAX antes mesmo do segundo acidente envolvendo a aeronave. Documentos revelam que a agência permitiu que os aviões continuassem a transportar passageiros até março de 2019, quando aconteceu a tragédia da Ethiopian Airlines.

O Comitê de Transporte da Câmara dos EUA divulgou os resultados de uma investigação da FAA de novembro de 2018, após o acidente aéreo de outubro de 2018 da Lion Air, que matou 189 pessoas.

O Wall Street Journal observa em uma reportagem que a FAA estimou que, ao longo do ciclo de vida útil de 30 a 45 anos, o Boeing 737 MAX teria caído tantas vezes quanto “todos os acidentes fatais com passageiros nas últimas três décadas”. Seriam 15 acidentes fatais durante a vida útil da frota, que é de 30 a 45 anos – ou um acidente a cada dois ou três anos. Acredite: isto não é pouco.

A ideia da agência americana era de que o avião poderia continuar voando caso os pilotos fossem instruídos a lidar com o software defeituoso até o conserto dos problemas.

Como o presidente da Comissão de Transportes, Peter DeFazio, observou em uma audiência de supervisão, essa foi uma estimativa otimista.

“[A estimativa] supunha que 99 das 100 tripulações de vôo poderiam cumprir com a diretriz de aeronavegabilidade e reagir com sucesso à cacofonia de alarmes e alertas relatados no relatório da Diretoria Nacional de Segurança do Transporte sobre a tragédia da Lion Air dentro de 10 segundos”, disse ele.

O acidente da Ethiopian Airlines deixaria 157 pessoas mortas antes que as autoridades de aviação de todo o mundo parassem de usar esses aviões.

Como o Wall Street Journal aponta, a FAA operou sob a suposição de que a Boeing iria consertar, com sua supervisão, o software que media o ângulo do avião e automaticamente tentava corrigir a aeronave quando ele acreditava que o nariz estava muito alto, o que podia fazer com que o avião perdesse a sustentação. Esse software foi batizado de MCAS (Maneuvering Characteristics Augmentation System), algo como Sistema de Aumento de Características de Manobra, em português.

Essa correção ainda está em andamento e a Boeing e a FAA ainda planejam relançar o 737 MAX.

Durante a audiência, na qual participaram algumas das famílias das vítimas, o administrador da FAA, Stephen Dickson, testemunhou que a agência “não delega nada à Boeing” no processo de aprovação. Relatórios anteriores revelaram que a FAA reduziu as suas responsabilidades em relação aos funcionários da Boeing que tinham aprovado vários elementos do avião. A agência não chegou a avaliar completamente o software MCAS.

Segundo o New York Times, a Boeing chegou a co-escrever uma lei de 2018 assinada por Donald Trump, que colocou o processo de aprovação de segurança nas mãos das companhias aéreas.

Um informante disse à comissão que a Boeing pressionou os gestores da FAA, para que os especialistas em segurança da agência não fossem ouvidos.

Em outubro, o CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, que pediu desculpas às famílias das vítimas somente depois da pressão pública, testemunhou que ele foi alertado sobre os problemas antes do segundo acidente.

Em 2016, antes do 737 MAX entrar no mercado, um piloto que tinha ajudado a desenvolver o avião tinha dito a um colega que o sistema MCAS estava “funcionando de forma desenfreada” no simulador de vôo. Em 2017, o mesmo piloto tinha avisado a FAA por e-mail para “apagar o MCAS”, escrevendo que o software estava “muito além do pacote de operação normal”.

DeFazio afirmou que a comissão e sua equipe ainda estão revisando meio milhão de páginas de documentos da FAA.

Em uma declaração ao Gizmodo, a Boeing afirmou que estava apenas seguindo o protocolo estabelecido e que seus “procedimentos existentes por meio da emissão de um Boletim Manual de Operações e da Diretiva de Aeronavegabilidade” – um manual para instruir as equipes de vôo sobre como mitigar uma falha catastrófica no software – eram “suficientes para permitir a operação contínua da frota MAX até que as mudanças no software MCAS pudessem ser implementadas.”

“As medidas tomadas pela Boeing e pela FAA, incluindo a publicação do Boletim Manual de Operações e da Diretiva de Aeronavegabilidade e o cronograma de implementação das melhorias do MCAS, foram totalmente coerentes com a análise e o processo estabelecido pela FAA”, afirmaram.

Já um porta-voz da FAA disse ao Gizmodo:

As FAA estão a seguir um processo minucioso, não um prazo prescrito, para devolver o Boeing 737 MAX ao serviço de passageiros. A certificação do Boeing 737 MAX pela FAA é objeto de várias análises e investigações independentes que examinarão todos os aspectos do esforço de cinco anos.

Na audiência de hoje, Dickson disse ao comitê que o protocolo da FAA em si está bem. “O sistema não foi corrompido”, disse ele.

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Estação Espacial vê tempestade na Terra irradiar pulso eletromagnético no espaço e produzir raios gamas

Posted: 12 Dec 2019 04:52 AM PST

Às 20:01 (ET) de 10 de outubro de 2018, um raio brilhou dentro de uma nuvem de tempestade a leste da ilha indonésia de Sulawesi. A Estação Espacial Internacional (ISS) estava passando acima dela na época, e um conjunto de instrumentos observaram o raio produzir um flash de radiação gama – e, simultaneamente, emitir um anel brilhante de luz ultravioleta e visível na camada superior da atmosfera.

Os cientistas apresentaram na terça-feira (10) os resultados dessa observação, a primeira a capturar um flash de raios gama terrestre, ou TGF, e o componente de luz visível de um Elve, um disco escuro da radiação ionosférica. Essa observação fornece mais evidências da conexão entre raios, radiação produzida por tempestades e fenômenos eletromagnéticos no topo da atmosfera, enquanto ilustra mais das curiosidades radioativas selvagens que o clima pode gerar.

“Com nossas tempestades aqui, na troposfera, estamos realmente batendo à porta do espaço”, disse Torsten Neubert, pesquisador da Universidade Técnica da Dinamarca e principal autor do estudo, ao Gizmodo. Em outras palavras, as tempestades na região mais baixa da atmosfera estão produzindo efeitos a 100 quilômetros de altitude, na fronteira entre a Terra e o espaço.

Os fortes campos elétricos dentro das tempestades de raios têm a capacidade de acelerar partículas, assim como os coletores de partículas usados ​​pelos físicos.

Essas partículas aceleradas podem emitir um flash de luz de alta energia chamado raios gama através de uma reação em cadeia descontrolada dentro da nuvem, resultando no TGF. Enquanto isso, os Elves (sigla em inglês para “Emissão de luz e perturbações de frequência muito baixa devido a fontes de pulso eletromagnético”) são eventos comuns, mas difíceis de ver, que iluminam áreas a algumas centenas de quilômetros de diâmetro na borda do espaço. Elves são produzido por pulsos eletromagnéticos de alta amplitude que viajam até a ionosfera e agitam partículas para produzir luz. Os TGFs já são associados a pulsos de rádio brilhantes em tempestades, e esse pulso de rádio provavelmente acompanharia também o pulso eletromagnético gerador de Elves – mas há poucas observações do processo ocorrendo em tempo real.

Esses pesquisadores observaram que a nuvem de tempestade produz um intenso campo elétrico e um líder, áreas de conexão de plasma na nuvem de carga oposta – o início do raio. Então, eles viram o sinal óptico e as emissões ultravioletas começarem ao lado do TGF, que durou apenas 30 a 40 microssegundos (existem 1 milhão de microssegundos em um segundo). Então, o relâmpago produziu um pulso de corrente elétrica que viajou para cima, iniciando o Elve. Os pesquisadores propõem que a inicialização do líder produziu o TGF e, em seguida, o raio dentro da nuvem produziu o pulso eletromagnético e, por sua vez, o Elve, de acordo com o artigo publicado hoje na Science.

Os astrônomos usaram um instrumento a bordo do ISS chamado Monitor de Interações Espaço-Atmosfera (ASIM), que possui dois detectores de raios-x e raios gama, três detectores de luz visível e ultravioleta e duas câmeras de luz visível, todas apontadas para baixo. Os dados do ASIM acompanham os dados da World Wide Lightning Location Network, que monitora tempestades que produzem raios com sensores terrestres em todo o mundo.

David Smith, professor associado de física da Universidade da Califórnia, em Santa Cruz, que não participou do estudo, disse ao Gizmodo que essa pesquisa torna clara a conexão entre raios, TGFs e a contrapartida óptica dos Elves indo além de apenas um trabalho teórico. Também demonstra que o ASIM está funcionando e que tem a capacidade de determinar os detalhes desses processos.

A colaboração internacional por trás do ASIM continuará trabalhando para entender os muitos mistérios que impulsionam os intensos fenômenos que acompanham os raios. E, segundo Neubert, esses resultados mostram que o investimento no experimento valeu a pena.

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Golpista pagou propina para funcionário do Facebook manter suas propagandas no ar

Posted: 12 Dec 2019 04:07 AM PST

Símbolo de curtida do Facebook em muro na sede da empresa na Califórnia

Mais um vazamento dá evidências de que o Facebook está totalmente fora de controle. O Buzzfeed relata que um golpista extremamente predatório que explorou usuários idosos (um episódio anteriormente exposto pelo Buzzfeed em outubro) tinha um ajudante interno no Facebook.

Um ex-membro da equipe de políticas do Facebook, conhecido como “Ryan”, aceitou subornos para restabelecer contas da empresa de marketing fraudulenta Ads Inc., que violava as políticas da rede social.

Presumivelmente, eles incluíam anúncios de “avaliações gratuitas” de produtos que alegavam ter o apoio de celebridades, deixando as vítimas involuntariamente presas a assinaturas mensais inflexíveis. A Ads Inc. supostamente também convenceu os usuários a “alugar” suas páginas para espaço de anúncio, o que é contra a política do Facebook. Em seguida, a Ads Inc. ainda sublocou esses espaços para outras empresas de marketing.

O Facebook disse ao Buzzfeed que eles estão explorando opções de ações legais contra a Ads Inc.

Nas mensagens obtidas pelo Buzzfeed, Ryan fez um acordo com o CEO da Ads Inc., Asher Burke, que concordou em pagar a ele uma taxa fixa de US$ 5 mil e uma taxa mensal subsequente de US$ 3 mil.

Em troca, Ryan ativou as contas da Ads Inc. e concordou, nos meses seguintes, em reativar clandestinamente os anúncios por algumas semanas por “acidente”. Acho que Ryan subestimou a quantia cobrada como propina, dado que o Buzzfeed relatou anteriormente que a empresa havia gastado mais do que US$ 50 milhões em espaço publicitário desde 2016. Importante salientar que Ryan foi burro o suficiente para deixar isso por escrito.

Ryan afirmou ter se mudado para a equipe de “risco”, mas o CEO da Ads Inc, Asher Burke, disse a um colega em mensagens separadas que Ryan ainda tinha um colega na equipe de política. Um porta-voz do Facebook disse ao Buzzfeed que um funcionário não identificado (possivelmente Ryan) foi demitido e que “continua investigando as alegações e tomará as medidas necessárias”.

Ryan pode ser um ponto fora da curva. Mas talvez não seja. Outro ex-funcionário da Ads Inc. disse ao Buzzfeed que sabia de alguns Ryans dispostos a cometer erros úteis.

O incidente mostra de maneira mais ampla que a empresa é grande demais para se policiar e sugere que qualquer outro tipo de fraude poderia estar em execução no momento. De acordo com as reportagens do Buzzfeed sobre o assunto, a Ads Inc. implementou um esquema sofisticado para ficar escondida do Facebook, criando links que direcionavam os monitores do Facebook para blogs falsos e redirecionavam os usuários comuns para a armadilha do cartão de crédito. A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) pegou várias outras empresas de marketing enganando internautas com notícias falsas, como “Will Ferrell ganha músculos em apenas três semanas usando esses dois suplementos musculares que as celebridades adoram”.

A FTC (Comissão Federal do Comércio dos EUA) pode ir atrás dos próprios golpistas, mas é improvável que isso acabe por reformular as políticas de publicidade do Facebook em geral. Em declarações à Bloomberg no início deste ano, o comissário Rohit Chopra, da Federal Trade Commission, salientou que o órgão poderia ter adicionado mais mecanismos de supervisão às políticas de publicidade do Facebook quando chegou a um acordo com a empresa no início deste ano, mas não o fez, e até mesmo a multa de US$ 5 bilhões não pode ser cobrada.

O único remédio lógico é tentar fazer o Facebook sentir na pele, e vários procuradores gerais dos EUA estão trabalhando nisso com uma investigação antitruste abrangente. A Comissão Federal de Comércio e o Departamento de Justiça também lançaram inquéritos antitruste — no caso do Departamento de Justiça, para examinar como as plataformas on-line "reduziram a concorrência, sufocaram a inovação ou prejudicaram os consumidores". Este é o problema. Erros como este acontecem quando você é grande demais para qualquer pessoa conseguir gerenciar de maneira eficaz.

O Gizmodo entrou em contato com o Facebook e atualizará o post se recebermos uma resposta.

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A maconha está se tornando mais popular nos EUA, especialmente entre pessoas com depressão

Posted: 12 Dec 2019 03:29 AM PST

A maconha tem se popularizado nos Estados Unidos, mas uma nova pesquisa publicada neste mês mostra que um grupo específico se destacou: pessoas com depressão. E não está claro se isso é uma coisa boa ou não.

O estudo, publicado na revista Addiction, analisou mais de 10 anos de dados de uma pesquisa representativa anual, conduzida pelo governo, sobre os hábitos do uso de drogas e o estilo de vida nos EUA, envolvendo mais de 700 mil voluntários.

Entre 2005 e 2017, a porcentagem de pessoas que admitiram ter consumido cannabis nos últimos 30 dias aumentou de forma constante. O crescimento, no entanto, foi muito maior entre as pessoas que relataram ter depressão clínica.

Cerca de 9% das pessoas sem depressão relataram o uso de qualquer quantidade de maconha nos últimos 30 dias. Já o índice para pessoas com depressão era de 19%. Além disso, 7% das pessoas deprimidas também disseram que usavam cannabis diariamente, em comparação com 3% dos entrevistados sem a condição clínica.

Estudos como esse não revelam por que as pessoas deprimidas são mais propensas a consumir maconha, embora a droga tenha conquistado uma reputação de acalmar as pessoas.

Uma das principais razões para o aumento geral da popularidade da cannabis, observaram os autores, é que as pessoas se tornaram mais propensas a acreditar que a cannabis é relativamente inofensiva – uma tendência que também foi maior entre as pessoas com depressão em sua amostra de estudo.

Embora seja verdade que a cannabis não é tão perigosa como o álcool, isso não significa que seja inofensiva, especialmente para os jovens.

“Como o desenvolvimento cerebral está em andamento até pelo menos 25 anos de idade, e os jovens com depressão são especialmente vulneráveis, este é um grupo que pode precisar de atenção em termos de prevenção e intervenção”, disse a co-autora do estudo Renee Goodwin, pesquisadora da Mailman School of Public Health da Universidade de Columbia, em uma declaração divulgada pela universidade.

Cientificamente, as evidências de que a cannabis pode ajudar a tratar a depressão ou outros problemas de saúde mental são muito contraditórias. Um estudo de 2018 concluiu que os consumidores de maconha para fins medicinais registaram uma melhora a curto prazo do humor. Por outro lado, o mesmo estudo mostrou que o consumo a longo prazo de cannabis para o tratamento da depressão estava associado ao agravamento dos sintomas ao longo do tempo.

Uma análise realizada no início deste ano também revelou uma ligação entre o consumo de cannabis pelos adolescentes e a depressão posterior na idade adulta, embora esses estudos apenas possam sugerir uma ligação entre dois fatores e não provem que um provoca o outro (talvez as pessoas com maior probabilidade de desenvolver depressão na idade adulta sejam mais suscetíveis ao consumo de cannabis, mas por outras razões).

Obviamente, o uso ocasional não significa o fim do mundo. Mas pode haver motivo para se preocupar com o aumento do uso à medida que o consumo recreativo de cannabis se torna cada vez mais legalizado, dizem os autores.

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