terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Cientistas reconstroem um DNA humano encontrado em ‘chiclete’ de 5.700 anos

Posted: 17 Dec 2019 01:27 PM PST

Cientistas na Dinamarca conseguiram obter todo um genoma humano a partir de um pedaço pré-histórico de “chiclete”. Feito de alcatrão de bétula, o chiclete de 5.700 anos também continha evidências de dietas e doenças e está fornecendo um retrato da vida durante o início Neolítico.

Lola era uma mulher neolítica que morava na Dinamarca cerca de 5.700 anos atrás, quando a região estava passando lentamente da caça para a agricultura. Ela tinha olhos azuis, cabelos escuros e pele escura. A mulher tinha uma relação próxima com caçadores-coletores e agricultores vindos da Europa continental. A dieta de Lola incluía pato e avelã, e ela pode ter sofrido de doença gengival e mononucleose.

Seus restos mortais são completamente desconhecidos para os arqueólogos e, como esse período remonta à pré-história, não existem registros escritos sobre sua vida e a comunidade em que ela morava. Incrivelmente, esses ricos detalhes foram recolhidos de um único piche de bétula — uma espécie de chiclete antigo produzido pelo aquecimento da casca de bétula.

O piche de bétula examinado no estudo. Imagem: Theis Jensen

O pedaço de bétula, encontrado no sítio arqueológico de Syltholm, no sul da Dinamarca, foi tão bem preservado que foi possível extrair um genoma humano inteiro. Anteriormente, os arqueólogos mostraram que é possível extrair pedaços de informações genéticas do piche de bétula, mas esta é a primeira vez que os cientistas conseguem extrair todo um genoma humano.

Além disso, o grupo liderado por Hannes Schroeder, da Universidade de Copenhague, também conseguiu extrair DNA não humano dessa sobra viscosa. Assim, foi possível obter evidências da dieta de Lola e dos micro-organismos que habitavam sua boca no momento em que ela mastigava o piche de bétula. Detalhes deste estudo foram publicados hoje na Nature Communications.

O piche de bétula tem sido usado por seres humanos desde o Pleistoceno Médio. A substância pegajosa marrom-escura foi usada principalmente como cola, mas provavelmente também serviu a outros propósitos.

Os primeiros seres humanos provavelmente mastigavam a substância para restaurar sua maleabilidade antes de hastear ferramentas de pedra, mas eles também podem ter feito isso apenas por prazer. O piche poderia ter sido usado para fins medicinais, como aliviar dores de dente ou outras doenças, como uma espécie de escova de dentes ou para suprimir a fome.

Reconstrução de "Lola", mostrando o pato e as avelãs que constituíam sua dieta. Ilustração: Tom Björklund

O piche de bétula foi encontrado selado na lama, o que contribuiu para sua preservação notável. Theis Jensen, coautor do estudo e pós-doutorando na Universidade de Copenhague, disse que as qualidades hidrofóbicas do campo também contribuíram para a preservação.

“O DNA do ambiente dificilmente penetraria no substrato”, explicou Jensen em um e-mail ao Gizmodo. “Em geral, [amostras de bétula] preservam muito bem, mesmo em áreas com solos muito ácidos.”

Jensen ficou surpreso com a qualidade do DNA retirado do campo, mas ficou igualmente impressionado com a história que ele trazia consigo. Lola, cuja idade não pôde ser determinada, tinha olhos azuis, cabelos escuros e pele escura. De maneira fascinante, sua linhagem foi atribuída à Europa continental e não à Escandinávia central.

“Os traços de Lola eram comuns entre os indivíduos caçadores-coletores ocidentais, que viviam na Europa central naquela época e além”, disse Jensen.

Como observaram os autores no estudo, a pele escura já foi documentada em outros caçadores-coletores europeus, "sugerindo que essa [característica] foi disseminada na Europa mesolítica e que a disseminação adaptativa da pigmentação da pele clara nas populações europeias só ocorreu em um período posterior ainda na pré-história".

Lola também era intolerante à lactose, uma observação “que se encaixa na noção de que a persistência da lactase em adultos só evoluiu bastante recentemente na Europa, após a introdução da pecuária leiteira com a revolução neolítica”, escreveram os autores do estudo.

“O que chama a atenção é que Lola era basicamente uma caçadora-coletora que viveu no Neolítico.”

Além do genoma humano, os pesquisadores conseguiram discernir o DNA pertencente a plantas e animais, avelã e pato — provavelmente a refeição consumida por Lola antes de ela mastigar o piche de bétula. Esses alimentos são sugestivos de uma dieta de caçadores-coletores.

Além disso, os arqueólogos não encontraram nenhuma evidência de alimentos domesticados no local de Syltholm, o que os surpreendeu, pois data do início do neolítico e do estabelecimento da agricultura. A nova pesquisa, portanto, fala da transição da Dinamarca do mesolítico para o neolítico.

“O que é surpreendente é que Lola era basicamente uma caçadora-coletora que viveu no Neolítico”, disse Jensen ao Gizmodo.

Jensen disse que os dados genéticos “também correspondem muito bem com os achados do local”, o que sugere que “a população em grande parte continuou a caçar, coletar e pescar durante o Neolítico Primitivo”, explicou. A mudança para a agricultura, portanto, provavelmente foi "um esforço mais ‘colaborativo’ entre os agricultores imigrantes e os caçadores-coletores" na Dinamarca, disse Jensen.

O DNA microbiano extraído do piche de bétula permitiu que os pesquisadores reconstruíssem o microbioma oral de Lola. Embora sejam uma amostra única, os resultados são potencialmente indicativos de outros humanos neolíticos que viviam na comunidade de Lola.

A grande maioria dos micróbios identificados era inofensiva, mas os pesquisadores identificaram o Porphyromonas gingivalis, uma bactéria ligada à doença gengival, o DNA bacteriano associado à pneumonia e o vírus Epstein-Barr, que causa a mononucleose, também conhecida como febre mono ou glandular.

“Não sabemos se [esses micróbios] a impactaram de forma alguma”, disse Jensen. "A maioria das bactérias são espécies comensais, que em circunstâncias específicas podem se tornar patogênicas. Mas não sabemos se ela teve pneumonia ou febre glandular no dia em que mastigou o piche."

É realmente incrível o que esses cientistas conseguiram obter de um único pedaço de chiclete antigo. E, de fato, a nova pesquisa sugere fortemente que os arqueólogos devem estar atentos a artefatos semelhantes. Pistas do nosso passado antigo e da nossa biologia podem ser encontradas nos lugares mais inesperados.

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Presidente da Samsung Electronics é condenado a 18 meses de prisão por sabotar sindicato

Posted: 17 Dec 2019 12:55 PM PST

Logotipo da Samsung

O presidente da Samsung Electronics, Lee Sang-hoon, foi condenado em Seul a 18 meses de prisão por tentativas de atrapalhar sindicatos, em violação às leis trabalhistas.

O Wall Street Journal relata que duas dezenas de funcionários da Samsung foram considerados culpados por acusações relacionadas, incluindo acusações de coleta de informações financeiras, conjugais e de saúde mental de membros do sindicato do departamento de atendimento ao cliente.

Isso encerra uma investigação de um ano sobre as alegações de atividades ocultas da Samsung. O inquérito começou em 2013, quando um político sul-coreano vazou uma diretriz interna da empresa por impedir e desmembrar sindicatos.

A investigação foi suspensa e reaberta novamente depois que os promotores obtiveram um mandado para entrar na Samsung Electronics como parte de uma investigação separada e obtiveram milhares de documentos semelhantes relacionados à sabotagem de sindicatos.

Em 2018, os promotores indiciaram 32 pessoas, incluindo Lee, pelo que eles chamaram de “uma organização criminosa que mobilizou toda a capacidade da empresa”, alegando que um complô havia ameaçado cortar os salários dos funcionários sindicalizados.

Separadamente, a Samsung, empresa controladora da Samsung Electronics, se envolveu um escândalo nacional de se arrastou por um ano que levou ao impeachment e prisão da ex-presidente sul-coreana Park Geun-hye.

Park foi considerado culpada de acusações relacionadas a suborno envolvendo a Samsung e outras empresas. A saga trouxe multidões de manifestantes pedindo a renúncia de Park (e, para o bem ou para o mal, criticando-a por seu envolvimento com uma líder de culto xamânico, que supostamente conspirou com ela para solicitar os subornos). Em abril passado, Park foi condenada a 24 anos de prisão por 18 acusações.

Em 2017, Lee Jae-yong, vice-presidente da Samsung (que não tem nenhuma relação com o presidente da Samsung Electronics considerado culpado hoje), foi condenado a cinco anos de prisão por suposto desvio de dinheiro e pelo suborno de Park. Ele foi libertado depois de um ano, quando o tribunal de apelações reduziu e suspendeu sua sentença.

Isso foi considerado pela opinião pública sul-coreana um absurdo e uma demonstração do grande poder da Samsung. As condenações de suborno do pai de Lee já haviam passado impunemente no passado. Em abril, a Suprema Corte da Coreia do Sul constatou que o tribunal de apelações subvalorizou os subornos em US $ 3 milhões e que eles seriam, na verdade, de US$ 7 milhões. Ela devolveu o caso a um tribunal de apelações para revisá-lo com mais escrutínio.

A França acusou separadamente a Samsung Electronics por seu código ético supostamente “enganoso“, além de empregar crianças e sujeitar trabalhadores a condições desumanas. Em 2018, o co-presidente da Samsung Electronics, Kim Ki-nam, pediu desculpas por não “gerenciar adequadamente os riscos para a saúde” em suas fábricas depois que mais de 100 pessoas morreram de doenças relacionadas ao trabalho, incluindo câncer. Mais sobre a história miserável da Samsung de abusos trabalhistas pode ser encontrado nestes três links.

Essa reputação terrível não parece incomodar a Samsung; a preocupação parece girar em torno da queda da liderança do conglomerado. Como observa o Wall Street Journal, as ações da Samsung Electronics subiram na terça-feira (17) após a sentença de Lee Sang-hoon.

A Samsung não estava disponível para comentar imediatamente o episódio.

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Os vídeos de criadores brasileiros que mais bombaram no TikTok em 2019

Posted: 17 Dec 2019 11:54 AM PST

Logotipo da rede social TikTok

Quer você goste ou não, o TikTok foi uma das grandes novidades deste ano, seja por reunir vídeos curtos feitos por gente jovem cujo conteúdo não é entendido por gente mais velha (o que inclui esse que vos escreve) ou por questões polêmicas, sobretudo nos Estados Unidos, relacionadas à privacidade e a origem chinesa da Bytedance, a empresa dona da plataforma.

Como toda rede social em fim de ano, o TikTok também tem um ranking dos vídeos mais bombados da rede, e eles separaram para a gente o que mais bombou no Brasil na plataforma.

A boa notícia é que se você não manja muito o que é feito no TikTok, a lista dá uma ideia dos conteúdos. Tem vídeos criativos, receitas inusitadas, maquiagens criativas e outros que eu nem saberia classificar direito. Aí vão os TikToks mais vistos do Brasil:

1 – Renãn Serighelli

2 – Letícia Gomes

3 – Rafael Marques

4 – Henrique Lima

5 – Nicolas

6 – bydudag

7 – Júlio Oliveira

8 – Luciano do Valle

9 – Watson Alves

10 – Andressa Fontinele

Se você tiver curiosidade, mundialmente o TikTok fez um top 100 do ano em diferentes categorias, que vão de principais dancinhas até aos melhores vídeos de animais.

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Visa alerta para roubo de informações de cartão de crédito em postos de gasolina

Posted: 17 Dec 2019 10:54 AM PST

A Visa revelou neste mês que está investigando um grupo de cibercriminosos nos Estados Unidos que tem explorado brechas em sistemas de postos de gasolina para roubar dados de cartões de crédito. Segundo o relatório divulgado pela empresa, foram identificados três ataques do tipo no trimestre passado.

A equipe de prevenção de fraudes da Visa descobriu que um grupo conhecido como Fin8 acessou as redes de postos de gasolina via e-mails maliciosos e outros meios, e instalaram softwares de coleta de dados que exploravam as brechas de seguranças dos tradicionais cartões magnéticos que não exigem senha. Cartões com senha e chip aparentemente não foram afetados.

Os dados são enviados de forma não criptografada para a rede principal do vendedor, onde os ladrões descobriram uma maneira de interceptá-los. Para piorar, os sistemas dos pontos de venda não contam com firewalls, permitindo que os hackers consigam acessá-los quando há uma brecha. 

Bomba de gasolina nos EUA conta com interface de pagamentoBomba de combustível em postos dos EUA contam com interface de pagamento. Crédito: Tysto/Domínio Público/Wiki

Diante disso, o que a Visa tem feito é alertar os postos de gasolina a criptografar os dados quando são transferidos e utilizar aparelhos que requerem chip e senha sempre que possível, o que pode ajudar a diminuir esses ataques.

A Visa já havia anunciado no início do ano que os postos deveriam passar a utilizar leitores de cartão com chip e senha até outubro de 2020. Porém, conforme aponta o Engadget, essas substituições custariam cerca de US$ 250 mil por estação, o que pode ser um obstáculo nesse processo para reforçar a segurança. 

Em resposta ao Gizmodo Brasil, a Visa ressaltou que os ataques ocorreram apenas nos EUA:

Como parte dos esforços da área de segurança e combate à fraude da Visa – Visa's Payment Fraud Disruption (PFD), nossas equipes investigam incidentes de segurança do setor de pagamentos e analisam dados usando ferramentas de inteligência cibernética para ajudar as organizações a evitar ataques futuros.

Recentemente, a equipe de PFD da Visa observou um aumento da atividade criminosa direcionada a dados de tarja magnética em distribuidores automáticos de combustível dos EUA que não foram atualizados para a tecnologia EMV Chip.

Com isso, sugerimos algumas dicas para mitigar possíveis ataques e fraudes para comerciantes e adquirentes de combustível na região:

  • Adote a tecnologia de chip em bombas de combustível automatizadas;
  • Atenda aos padrões de segurança de dados do PCI que tratam da segurança da rede, como manter os sistemas de pagamento separados e protegidos por firewall dos sistemas corporativos, aplicando constantes atualizações de segurança;
  • Eduque seus funcionários sobre golpes de phishing que possam permitir que criminosos obtenham acesso à rede;
  • Use as informações e os dados dos alertas de segurança da Visa para procurar malwares e corrigir qualquer problema o mais rápido possível.

[Engadget]

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O que você precisa saber antes de começar a operar na bolsa de valores

Posted: 17 Dec 2019 09:43 AM PST

trader

O sonho está escrito: largar o seu emprego, trabalhar o quanto e de onde você quiser no mercado financeiro como trader e aproveitar ganhos exponenciais com a ajuda dos juros compostos. Basicamente, ficar rico mais rápido do que você imagina e viver a vida como ela merece ser vivida.

Verdadeiro ou falso? Bem, um pouco dos dois, mas numa dosagem bem equilibrada de realidade. Viver da bolsa de valores é, sim, mais simples e mais fácil do que as pessoas costumeiramente idealizam. Mas como tudo tem um porém, a má notícia é que falar de investimentos é falar sobretudo de paciência – e que se passam meses, às vezes anos, até que de fato esse processo se torne simples.

Você precisa de um plano real com passos que possam ser seguidos. Precisa primeiro desenvolver a mentalidade de trader, de empresário e ao mesmo tempo de aprendiz; precisa conhecer os mercados, maneiras de agir e definir estratégias de operação; e precisa investir dinheiro em softwares, equipamentos e proteções.

A vida de trader não é uma vida de um empregado comum. Se você for operar pensando em um salário fixo, nos mesmos horários de trabalho, seu pensamento é incompatível. Além disso, você precisa ser humilde o suficiente para se entender como um iniciante da bolsa, que requer constante mente aberta, aprendizado e disciplina.

Para viver no mercado financeiro, você precisa de fundamentos que irão guiar sua tomada de decisão: ações, forex ou futuros? Position, swing ou day trading? Médias móveis ou canais de donchian? Nada é no achismo. É um exercício de responsabilidade pelas suas escolhas. Você precisa criar um sistema de operações que seja compatível com os seus desejos e com a lógica.

Opere com toda a disciplina do mundo, não hesite em seguir a sua própria metodologia e nunca deixar o medo te vencer – senti-lo é totalmente compreensível.

Essa é a mentalidade básica. Mas é tudo que você precisa? Não! Também existe uma preparação técnica: ter conta em um banco ou corretora nacional ou internacional? Quais softwares devem ser utilizados para analisar os ativos? Como se planejar para garantir uma reserva para taxas e serviços? E o mais importante: sempre pagar impostos sobre os lucros – não tem escapatória.

É um caminho árduo, mas o resultado aparece. Suportando os momentos difíceis e controlando o seu ego nos mais fáceis, quando você começa a viver do mercado financeiro, tudo o que você achou que iria acontecer realmente acontece. Você só não ganha mais dinheiro, como também ganha muito mais liberdade.

Quer se capacitar para começar a operar na bolsa?

Pensando em tudo isso e como oportunizar mais pessoas a tomarem as rédeas de suas próprias carreiras, o Gizmodo Brasil, em parceria com a Udemy – maior plataforma de cursos livres do mundo -, selecionou dois cursos imperdíveis sobre como operar na bolsa de valores.

Análise Técnica: Como Ser um Trader da Bolsa de Valores

Quem se interessa pela bolsa com certeza já viu aqueles gráficos de preço, muitas vezes em mesas de operações com diversos monitores e acaba tendo a impressão que para operar no mercado é preciso ser um expert e gastar muito tempo tanto para estudar como para acompanhar o mercado. Na verdade, existem duas principais questões para se ter lucro com ações na bolsa: saber onde investir e saber quando comprar e quando vender.

E são exatamente essas questões que a Análise Técnica soluciona. Ou seja, através de análises simples e rápidas dos gráficos é possível aproveitar o potencial de lucro que a bolsa oferece. Além disso, através dessa ferramenta, você ganha 100% de autonomia para tomar as suas próprias decisões.

Só que uma coisa é ter lucro. Outra coisa é ter sucesso na bolsa. Para isso você também precisa saber gerenciar os seus riscos. E para resolver todos esses problemas de uma vez, a Udemy desenvolveu esse curso com o que há de mais simples para você aprender Análise Técnica e ter sucesso na bolsa.

Então se você quer ter acesso às melhores rentabilidades do mercado sem abrir mão da segurança, esse curso vai te ensinar exatamente como, através de um guia prático e eficaz com ferramentas simples que vão facilitar todo o seu trabalho. Tudo isso através de aulas dinâmicas, exemplos e exercícios práticos para você aplicar o que aprender.

Torne-se Um Trader De Verdade, Não Um Replicador De Técnicas

Quase todos os cursos de formação de traders ensinam o aluno a replicar técnicas ou setups, porém quando existe um contexto diferente na precificação do ativo, há a necessidade de mudar técnicas. Esse curso destina-se aquele que deseja ser um negociador, um trader profissional, não um técnico profissional e um replicador de setups. Em Torne-se um Trader de verdade, não um replicador de técnicas você será conduzido ao caminho para se despertar como trader, um player preparado para realizar negócios.

A Udemy

Sediada em São Francisco, na Califórnia, a Udemy oferece mais de 130.000 cursos online e já tem mais de 40 milhões de estudantes. O Brasil conta com um dos cinco escritórios da empresa no mundo, na cidade de São Paulo. Com a missão de melhorar vidas através da aprendizagem, a Udemy é o destino para quem quer se capacitar online. 

Ao comprar os cursos de trader, você terá acesso a todos os diferenciais da plataforma, como aquisição vitalícia ao conteúdo, que é constantemente atualizado; você não arca com mensalidade – apenas realiza um pagamento único no boleto ou cartão; e ganha certificado de carga horária e conclusão de curso. Além disso, você também tem garantia de satisfação de 30 dias ou recebe o seu dinheiro de volta.

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Brasil nomeia estrela e exoplaneta a 109 anos-luz da Terra como Tupi e Guarani

Posted: 17 Dec 2019 09:39 AM PST

Em junho, a União Astronômica Internacional (IAU, na sigla em inglês) anunciou uma campanha para permitir que mais de cem países votassem em nomes para estrelas e exoplanetas. Os vencedores do concurso brasileiro foram anunciados nesta terça-feira (17): a estrela se chamará Tupi, e o planeta terá o nome de Guarani.

Antes, o planeta e a estrela tinham nomes nada simpáticos: HD 23079B e HD 23079. Eles ficam na constelação do Retículo e estão a aproximadamente 109 anos-luz da Terra.

A votação organizada pela IAU seguiu o mesmo padrão em todos os países: cientistas e astrônomos selecionavam sugestões e montavam uma lista, e o público votava na sua opção preferida. No Brasil, havia 14 candidatos que faziam referência à cultura do País, como Arara e Sabiá, Caipora e Curupira, Capitu e Bentinho, Dandara e Zumbi, Iara e Saci.

Tupi e Guarani foram os vencedores, recebendo 15% de um total de apenas 7.060 votos. Tupi é a designação dos povos que falavam a língua tupi e habitavam o litoral brasileiro no século XVI. Guarani é o nome do mais populoso povo indígena da América do Sul, que habitava o que hoje corresponde à Argentina, ao Paraguai, ao Uruguai, à Bolívia e ao centro-sul do Brasil.

E que nomes outros países escolheram? Escolhemos alguns dos nomes mais curiosos.

  • A Argentina quis usar termos do idioma do povo indígena Moqoit, que vive no norte do país. Sua estrela se chamará Nosaxa, que significa “primavera”, e seu planeta se chamará Naquÿa, que quer dizer “irmão”.
  • Os EUA escolheram nomes de rios do estado do Alasca. A estrela recebeu o nome de Nushagak, e o planeta, de Mulchatna.
  • A África do Sul decidiu homenagear heroínas da história do país. Sua estrela se chamará Naledi, que significa “estrela” e é um nome próprio dado para meninas na esperança de que tragam luz e alegria para suas famílias. Já o planeta se chamará Krotoa, nome da educadora, intérprete e tradutora que viveu no século 17 e é considerada Mãe da África.
  • A Etiópia optou por um tema bem específico e inusitado: o tradicional ritual do café do país. A estrela se chamará Buna, que quer dizer “café”, e o planeta terá o nome de Abol, como é chamada a primeira rodada na cerimônia do café.
  • A Grécia, como era de se esperar, recorreu à sua mitologia — mais especificamente, ao mito da Hidra, o monstro de nove cabeças. A estrela se chamará Lerna, nome do lago onde a Hidra teria vivido, e o planeta se chamará Iolaus, nome do sobrinho de Hércules que ajudou o tio a exterminar o monstro.
  • A China recorreu a deuses de seus povos ancestrais para batizar suas estrelas e planetas. A estrela da China se chamará Xihe, nome da deusa do Sol, enquanto o planeta receberá o nome de Wangshu, deusa que leva para a Lua.
  • O Japão usou palavras de seus povos indígenas para batizar os astros. A estrela do Japão se chamará Kamui, nome de uma entidade sobrenatural que possui energia espiritual, e o planeta terá o nome de Chura, palavra que significa “beleza natural”.

Você pode ver todos os nomes escolhidos no site da campanha NameExoWorlds.

[NameExoWorlds, Agência Brasil]

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Fumar cigarro eletrônico e convencional amplia bastante a possibilidade de doença pulmonar

Posted: 17 Dec 2019 08:17 AM PST

Os perigos potenciais a longo prazo do uso de cigarros eletrônicos têm sido amplamente hipotéticos, mas um novo estudo divulgado nesta segunda-feira (16) fornece a primeira evidência real de que isso pode aumentar o risco de doença pulmonar crônica em humanos. E embora o risco já possa ser muito maior para quem fuma cigarro tradicional, ele é amplificado ainda mais em pessoas que fumam tanto o cigarro eletrônico como o tradicional.

O estudo, publicado no American Journal of Preventive Medicine, baseia-se em dados de um outro projeto de pesquisa, liderado pelo governo e já existente, chamado de Estudo da Avaliação da População de Tabaco e Saúde, ou PATH. Como parte do estudo, quase 50.000 voluntários com mais de 12 anos foram questionados sobre o uso de produtos de tabaco – incluindo nicotina para cigarros eletrônicos – e tiveram sua saúde geral registrada. Eles foram entrevistados a cada um ou dois anos, durante três anos.

Os autores do novo estudo descobriram que pessoas que relataram ser usuárias atuais ou antigas de cigarro eletrônico no início do estudo tinham maior probabilidade de desenvolver doenças pulmonares, incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, bronquite crônica, enfisema ou asma, até três anos mais tarde do que aqueles que não relataram uso de cigarro eletrônico (usam apenas o cigarro tradicional). Especificamente, suas chances de doença pulmonar aumentaram cerca de 30%, depois de contabilizar outros fatores de risco, como idade ou hábito de fumar coexistente.

“Concluímos que os cigarros eletrônicos são prejudiciais por si só e os efeitos são independentes de fumar o cigarro convencional”, disse o autor do estudo Stanton Glantz, diretor do Centro de Pesquisa e Educação em Controle do Tabaco da Universidade da Califórnia em San Francisco, em um comunicado divulgado pela universidade.

Esse tipo de pesquisa pode apenas sugerir uma conexão entre o uso de vaporizadores e doença pulmonar crônica. Mas como o estudo acompanhou a saúde das pessoas e o uso de tabaco ao longo do tempo, suas conclusões fornecem evidências mais firmes de causa e efeito diretas do que outros estudos que analisam apenas um retrato da saúde das pessoas.

As descobertas do estudo vêm em meio a um debate contínuo sobre os méritos do vaping como uma ferramenta de redução de danos para as pessoas que tentam parar de fumar. Elas apoiam um contra-argumento comum feito por defensores de cigarros eletrônicos e alguns médicos de que os e-cigarettes são muito menos prejudiciais do que o tabaco. Os fumantes de tabaco tinham 260% mais chances de desenvolver doenças pulmonares durante o mesmo período, por exemplo, em comparação com pessoas que não fumavam.

Dito isso, na verdade, eram usuários de ambos os produtos que pareciam ter resultados piores. O aumento do risco associado – 330% – foi maior do que o grupo isolado.

Isso é ainda mais preocupante, porque a maioria dos adultos que utilizam vaporizadores são usuários duplos. E enquanto muitos desses usuários duplos dizem que utilizam como uma maneira de parar de fumar, as evidências são variadas sobre se isso acontece com grande sucesso. Isso pode significar que os fumantes de cigarros eletrônicos estão se colocando em maior risco do que pensam, mesmo que não estejam comprando produtos contaminados feitos com THC e aditivos tóxicos.

“Mudar do cigarro convencional para cigarros eletrônicos exclusivamente pode reduzir o risco de doença pulmonar, mas poucas pessoas o fazem”, disse Glantz. “Para a maioria dos fumantes, eles simplesmente adicionam cigarros eletrônicos e se tornam usuários duplos, aumentando significativamente o risco de desenvolver doenças pulmonares”.

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Apple e Google são incluídos em processo sobre morte de crianças em minas de cobalto no Congo

Posted: 17 Dec 2019 06:46 AM PST

Dois iPhones, um preto e um dourado, empilhados, com a parte de trás virada para cima. O logo da Apple do iPhone dourado está à mostra.

Algumas das maiores empresas de tecnologia estão sendo processadas por famílias na República Democrática do Congo (RDC) cujas crianças morreram ou ficaram aleijadas enquanto trabalhavam em minas de extração de cobalto para ser utilizado em smartphones, laptops e carros elétricos, relata o The Guardian.

A ação foi movida pelo grupo de direitos humanos International Rights Advocate em nome de 14 pais e crianças da RDC. As companhias acusadas no processo incluem Apple, Google, Dell, Microsoft e Tesla. As vítimas e suas famílias buscam indenizações por trabalho forçado e compensações adicionais por "enriquecimento injusto, supervisão negligente e inflexão intencional de sofrimento emocional". Segundo as acusações, as empresas estavam cientes que o cobalto utilizado em seus produtos estava vinculado ao trabalho infantil.

O cobalto é essencial para as baterias de lítio recarregáveis, que são utilizadas em milhões de produtos vendidos pela Apple, Google, Dell Microsoft e Tesla. Com o crescimento da oferta de produtos tecnológicos, cresce também a demanda por cobalto, que já triplicou nos últimos cinco anos e a estimativa é que dobre até o fim de 2020. Conforme aponta o Guardian, mais de 60% do cobalto vem da República Democrática do Congo, um dos países mais pobres e instáveis do mundo.

De acordo com o relato das famílias, as vítimas estavam trabalhando em minas de propriedade da companhia britânica Glencore e da chinesa Zhejiang Huayou Cobalt. As crianças empregadas nesses locais recebiam cerca de US$ 2 por dia, submetendo-se a situações perigosas que levaram muitas à morte ou paralisia devido a acidentes ou desmoronamentos nos túneis.

Os documentos do tribunal afirmam que as empresas acusadas têm autoridade e recursos para supervisionar e regular as cadeias de fornecimento de cobalto, e que a ausência de ações por parte delas contribuiu para as mortes e lesões das vítimas.

Em comunicado ao Guardian, a Glencore diz que "respeita os direitos humanos" e que a empresa "não compra ou processa cobalto minerado de forma artesanal". Quanto às empresas de tecnologia, a Apple diz que atua desde 2014 de forma responsável e que faz auditorias em fornecedores, de modo que já removeu seis refinarias de cobalto neste ano.

Já a Dell diz que está "comprometida em obter minerais de forma responsável", o que inclui fornecedores que respeitam os direitos humanos. A empresa informa que está investigando as alegações. A Microsoft, por sua vez, afirma que "se houver algum tipo de violação, investigaremos e agiremos". Huayou, outra mineradora envolvida na ação, Google e Tesla não responderam ao jornal britânico nem à rede BBC, que também escreveu uma matéria sobre o processo.

Essa não é a primeira vez que empresas de tecnologia se envolvem em denúncias de exploração de trabalho infantil em minas de cobalto da RDC. Em 2016, a Apple, Samsung e Sony foram criticadas pela Anistia Internacional por utilizar fornecedores que compravam cobalto de áreas com exploração infantil. No ano passado, a Bloomberg relatou que a Apple estava considerando comprar diretamente de mineradores e empregar os trabalhadores como forma de reduzir o problema.

[The Guardian, BBC]

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Homens pré-históricos da Turquia usavam dentes humanos como joias

Posted: 17 Dec 2019 06:07 AM PST

Pesquisadores na Turquia descobriram dentes humanos neolíticos modificados que eram usados ​​como pingentes, talvez em um colar ou pulseira, em uma descoberta arqueológica rara e inesperada.

Os seres humanos paleolíticos e neolíticos costumavam fazer joias, como contas e pingentes, de ossos e dentes de animais (fato interessante: os neandertais usavam joias feitas de garras de águia). O uso de ossos e dentes humanos para tais adornos é menos comum, mas não sem precedentes, e não está claro quais questões culturais, espirituais e estéticas podem ter motivado a prática.

Uma nova pesquisa publicada no Journal of Archaeological Science: Reports descreve a descoberta de dois dentes humanos modificados que foram usados ​​como joias cerca de 8.500 anos atrás em Çatalhöyük, um sítio arqueológico na região da Anatólia Central da Turquia. Essa prática, apesar de rara, já havia sido documentada em locais europeus que remontam aos períodos do Paleolítico Superior, Mesolítico e Neolítico, mas é a primeira vez que a prática é documentada na região nordeste pré-histórica. O novo estudo foi liderado por Scott Haddow, do Departamento de Estudos Interculturais e Regionais da Universidade de Copenhague, na Dinamarca.

Os dentes foram encontrados no maior de dois montes, localizado no sítio arqueológico de Çatalhöyük, um importante assentamento do fim do período neolítico. O local de 32 acres contém vestígios de habitações de tijolos de barro, cercados de animais, pilhas de lixo e outros remanescentes da vida humana diária. Desde 1993, os arqueólogos descobriram cerca de 700 túmulos em Çatalhöyük, alguns dos quais continham bens funerários, como contas e pingentes feitos de ossos e dentes de animais. É importante ressaltar que nenhum dos dois dentes humanos modificados, que foram descobertos durante as escavações realizadas entre 2013 e 2015, foi encontrado em um local de sepultamento.

Os dentes de 8.500 anos de idade – ambos molares – foram modificados manualmente para serem usados ​​como pingentes em um colar ou pulseira (um terceiro dente, também um molar, foi encontrado, mas os cientistas não conseguiram provar definitivamente que ele foi modificado e usado como joia). Os furos nas raízes dos dentes foram feitos com uma "micro furadeira" em forma de cone feito de sílex ou obsidiana, uma ferramenta que provavelmente foi usada para fazer furos nos ossos e dentes dos animais encontrados no local. A qualidade dos furos sugere que eles foram perfurados por um indivíduo qualificado e experiente.

A análise visual dos dentes modificados, juntamente com a análise microscópica e as radiografias, revelaram traços de "micro desgaste" nos dentes, consistentes com seu uso extensivo como joalheria, incluindo uma suavidade semelhante ao vidro. Os dentes foram extraídos de dois adultos falecidos que tinham entre 30 e 50 anos quando morreram. Nenhum dos dentes mostrou sinais de doença ou cárie, por isso é altamente improvável que eles tenham caído antes da morte dos indivíduos.

Então, por que alguns turcos neolíticos usavam dentes humanos como joias?

Dada a raridade da descoberta, fica claro que essa não era uma prática extremamente popular. Consequentemente, os pesquisadores acreditam que é “muito improvável que esses dentes humanos modificados tenham sido usados ​​apenas para fins estéticos”, e que, em vez disso, os dentes humanos “carregavam profundo significado simbólico para as pessoas que os usavam”, explicou Haddow em um comunicado à imprensa.

De fato, a prática é potencialmente uma reminiscência de punhais ósseos de Papua feitos de fêmures humanos, que carregavam enorme prestígio para o proprietário.

Dito isto, nenhum dos túmulos de Çatalhöyük foi encontrado contendo dentes humanos modificados, o que sugere que esses itens não estavam associados a enterros. Não é imediatamente óbvio o porquê disso. Os pingentes de dentes humanos podem estar relacionados a rituais específicos e raros, ou possivelmente algo a ver com “os dois indivíduos de quem os dentes foram extraídos”, disse Haddow.

"No entanto, dado o pequeno tamanho da amostra, o significado final dos pingentes de dentes humanos permanecerá incerto até que novas descobertas em Çatalhöyük ou em outros lugares do Oriente Próximo possam nos ajudar a contextualizar melhor o significado desses artefatos de dentes humanos", acrescentou Haddow.

Até que mais evidências sejam encontradas, teremos que nos contentar com esse tipo de especulação. Está claro, no entanto, que o uso de dentes humanos como ornamento é uma afirmação importante, independentemente da mensagem exata.

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Não sabe o que dar de presente de Natal? Veja nossa lista de sugestões

Posted: 17 Dec 2019 05:11 AM PST

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A Boeing vai interromper a produção do avião 737 MAX

Posted: 17 Dec 2019 04:46 AM PST

Dezenas de aviões são vistos em aeroporto

A Boeing vai interromper a produção do infame avião 737 MAX nove meses após as autoridades suspenderem voos com passageiros. Este processo ocorreu depois de a aeronave estar envolvida nas tragédias na Etiópia e na Indonésia que, juntas, somam 346 mortes.

O Wall Street Journal informou na segunda-feira (16) que a companhia de aviação decidiu suspender temporariamente a fabricação da aeronave em janeiro de 2020.

As notícias sobre a suspensão da produção do 737 MAX acontecem menos de uma semana depois de o Comitê de Transporte da Câmara dos Representantes dos EUA ter tornado público um relatório da FAA (Administração Federal de Aviação do EUA) de novembro de 2018 com a conclusão de que o 737 MAX cairia a cada dois ou três anos. O relatório da FAA foi realizado em resposta à tragédia de outubro de 2018 com um voo da Lion Air na Indonésia, que matou 189 pessoas. O acidente mortal do voo 302 da Ethiopian Airlines, que matou todos os 157 tripulantes ocorreu meses depois que a FAA concluiu seu relatório condenatório ao avião da Boeing.

A Boeing tem produzido cerca de 40 unidades do 737 MAX por mês e atualmente tem cerca de 400 aviões. Mas esta série não conseguiu obter a aprovação da FAA e de outros reguladores em todo o mundo, e as autoridades não esperam que nenhuma decisão oficial seja tomada antes de fevereiro.

Falhas em torno do sistema de prevenção anti-estol (perda de sustentação) do 737 MAX, o MCAS (ou Sistema de Aumento de Características de Manobra), que pode ter desempenhado um papel chave nos trágicos acidentes, levaram governos ao redor do mundo a não permitir mais voos com o avião da Boeing.

"Sabemos que o processo de aprovação do retorno ao serviço do 737 MAX e de determinação de requisitos de treinamento apropriados deve ser extraordinariamente completo e robusto, para garantir que nossos reguladores, clientes e o público confiem nas atualizações do 737 MAX", informou a Boeing em um comunicado de imprensa compartilhado com o Gizmodo. "É nosso dever garantir que todos os requisitos sejam cumpridos e que todas as perguntas de nossos reguladores sejam respondidas".

O New York Times chamou a decisão de "uma das mais importantes na história de mais de 100 anos do fabricante", uma vez que a Boeing é "a maior exportadora de manufatura dos EUA e o maior componente no Dow Jones Industrial Average [índice da bolsa de valores dos EUA que indica movimentação do mercado americano]", acrescentando que a mudança para cessar a produção de seu avião mais proeminente poderia "impactar a economia americana".

Em outubro, a American Airlines disse que esperava voltar a voar com o 737 MAX em janeiro de 2020. A Gol, a única empresa brasileira com aviões 737 Max, também suspendeu por tempo indeterminado os voos com a aeronave.

A Boeing não respondeu à solicitação do Gizmodo para comentar até quando eles esperam deixar a produção interrompida.

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Matéria escura “contra-ataca” e volta a ser considerada como possível fonte de raios gama no centro da galáxia

Posted: 17 Dec 2019 03:27 AM PST

A matéria escura pode ser responsável pela misteriosa observação de raios gama no centro de nossa galáxia, de acordo com um novo artigo.

Já faz uma década que os astrofísicos sabem que o centro da Via Láctea está emitindo muitos raios gama em nossa direção. Uma coisa misteriosa chamada matéria escura já foi considerada a principal hipótese de causa desse excesso, mas análises de dados subsequentes apontavam para alguma coisa mais comum, mais mundana. Mas agora, uma nova análise pode trazer a matéria escura de volta como uma explicação para o fenômeno.

“Se o sinal for mesmo de matéria escura, isso é enorme para a nossa compreensão do universo”, disse Rebecca Leane, pesquisadora e pós-doutoranda no Centro de Física Teórica do MIT, ao Gizmodo. "Sabemos que a matéria escura compõe a maior parte do universo, mas não temos muita ideia do que ela é (…) se houver um sinal de matéria escura, isso teria um impacto enorme e profundo. Seria muito interessante."

O Telescópio Espacial de Raios Gama Fermi mediu pela primeira vez em 2009 um excesso misterioso de luz de alta energia, os chamados raios gama, que irradia do centro da galáxia.

Desde então, modelos matemáticos sugeriram duas hipóteses principais para o que poderia causar este excesso: estrelas giratórias de nêutrons chamadas pulsares ou colisão de partículas de matéria escura que se aniquilam. A matéria escura é a massa não identificada que parece formar os andaimes do universo.

Mas em 2016, dois artigos publicados na revista Physical Review Letters apresentaram dois modelos matemáticos diferentes que pareciam favorecer uma população desconhecida de pulsares como um melhor ajuste para os dados, sem a necessidade de recorrer à matéria escura. A hipótese da matéria escura, então, começou a cair em desuso.

Então, em abril de 2019, Leane e Tracy Slatyer, outra física teórica do MIT e autora de um dos artigos de 2016, colocaram um artigo no servidor de artigos de física arXiv intitulado "Dark Matter Strikes Back at the Galactic Center", ou “A matéria escura contra-ataca no centro da galáxia”, em tradução livre. O trabalho explica que os modelos de 2016 podem estar errados.

As pesquisadores revisaram primeiro o método de ajuste do modelo não-poissoniano (NPTF, na sigla em inglês). Ele foi usado para calcular as várias origens de luz no céu noturno e trata a luz total como uma combinação de fontes diferentes, cada uma modelada por um template. Todos os templates juntos contribuem para uma probabilidade de que um certo número de fótons seja observado em cada pixel de uma imagem.

Mas, na análise dos dados simulados, parece que a soma dos modelos pode não descrever corretamente o que realmente está acontecendo. Eles demonstraram que uma contribuição dos raios gama da matéria escura pode ser facilmente mal interpretada como proveniente de “fontes pontuais”, isto é, de objetos parecidos com estrelas no céu, provavelmente pulsares.

Quando eles introduziram dados de um sinal falso que simulava o efeito da matéria escura nos dados reais, o modelo o atribuiu a fontes pontuais.

"Isso sugere que os dados foram mal modelados de alguma forma, e que a matéria escura pode ser a principal contribuinte para o excesso [de luz] do centro galáctico, apesar de tudo — embora isso não constitua evidência positiva para a matéria escura, e o [excesso] ainda possa ser composto principalmente por fontes pontuais ", escrevem as autoras no artigo, que foi publicado na Physical Review Letters nesta semana.

Além disso, no mês passado, uma equipe separada de cientistas publicou um artigo no arXiv em que refuta as conclusões do segundo artigo de 2016.

Em essência, este trabalho lança dúvidas sobre a análise usada anteriormente para atribuir o excesso aos pulsares, demonstrando uma falha nos métodos iniciais de análise de dados.

Esses resultados estão deixando os pesquisadores que estudam a matéria escura animados. “Acho que nunca estive tão otimista quanto agora, com esta interpretação da matéria escura neste sinal”, disse Dan Hooper, cientista sênior e chefe do Grupo de Astrofísica Teórica do Fermi National Accelerator Laboratory. Ele contou que espera que experimentos dedicados agora busquem fontes semelhantes de emissões nas galáxias anãs que orbitam a Via Láctea.

Mariangela Lisanti, professora de Princeton que trabalhou no artigo de 2016 com Slatyer, concordou que "é muito importante avaliar cuidadosamente as incertezas envolvidas em qualquer busca de matéria escura, especialmente uma que se concentre nos raios gama do centro galáctico da Via Láctea", ela disse ao Gizmodo em um e-mail.

No entanto, ela não acha que os testes invalidam as conclusões do trabalho de 2016, que ela e seus colaboradores mostraram em um artigo publicado no arXiv no meio do ano.

“Meus colaboradores e eu continuamos estudando o problema com cuidado, melhorando a metodologia estatística e o tratamento da contaminação por raios cósmicos que podem complicar qualquer análise de raios gama no centro galáctico”, disse ela ao Gizmodo. “É um problema desafiador, mas até agora nossos resultados permanecem geralmente consistentes com as conclusões do estudo original de 2016.”

Todas essas idas e vindas demonstram como modelar dados obtidos do espaço é difícil e pode levar a erros nas interpretações. É como diz o ditado: “Todos os modelos são errados, mas alguns são úteis”. Mais evidências concretas serão necessárias para que seja revelada a verdadeira identidade da fonte dos misteriosos excessos de raios gama.

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