quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Prime Video terá seis séries brasileiras, marcando investimento da Amazon em produções locais

Posted: 04 Dec 2019 02:01 PM PST

Malu Miranda, da Amazon Studios, e Pablo Vittar, durante evento em São Paulo

O Amazon Prime Video está no Brasil desde 2016, mas só agora a companhia se mostrou mais disposta a apostar no mercado local com uma estratégia agressiva. Como próximo passo, a empresa anunciou que está trabalhando em produções originais no País, com seis títulos confirmados.

Em um evento em São Paulo nesta quarta-feira (4), a Amazon revelou os primeiros detalhes dos conteúdos produzidos aqui no Brasil. "Tudo ou Nada: Seleção Brasileira" e "Soltos em Floripa" já têm data de estreia, enquanto outros quatro projetos ainda estão em andamento: “DOM” , “Setembro”, “Lov3” e “Projeto Marcelo D2”.

Um ponto ressaltado pela Amazon e que a empresa diz ser o que a diferencia dos concorrentes é a questão da diversidade. O objetivo é representar todos os tipos de histórias. Malu Miranda, head de formatos originais da Amazon Studio, diz que não há conteúdos suficientes que retratam todo o Brasil e por isso a empresa planeja trabalhar com produções em diversas regiões do País, não se limitando apenas a Rio de Janeiro e São Paulo.

Detalhes das produções

O primeiro título apresentado no evento desta quarta-feira (4) foi “DOM”, uma série dirigida por Bruno Silveira que conta a história da relação entre Pedro Dom e seu pai, Vitor Dom.

Pedro Dom era um jovem de classe média que ficou conhecido nos anos 90 por liderar um grupo que assaltava condomínios de luxo no Rio de Janeiro. Seu pai, por outro lado, era um policial que durante anos se dedicou a combater o tráfico de drogas, principalmente cocaína. Silveira fala da importância de uma empresa de fora apostar na produção brasileira em um momento em que estamos perdendo apoio nacional. Segundo ele, DOM é uma história muito brasileira, que trata dos problemas de drogas e violência no Brasil.

Já o painel de "Soltos em Floripa" contou com a participação de Pabllo Vittar, mas trouxe poucos detalhes sobre o reality show. Em geral, o programa mostra uma série de participantes em uma casa em Florianópolis. O formato parece comum a outros reality shows do tipo; a diferença é que haverá um painel com celebridades assistindo e comentando o que acontece dentro da casa, sendo Pabllo Vittar uma das comentaristas.

Casa do reality Soltos em FloripaCasa do reality “Soltos em Floripa”

"Tudo ou Nada: Seleção Brasileira" estreia em 21 de janeiro de 2020 e é a versão brasileira da série americana "All or Nothing". O documentário mostra os bastidores da jornada da seleção nacional durante a Copa América 2019.

O terceiro conteúdo apresentado recebeu provisoriamente o título de "Setembro" e ilustra bem como a Amazon pretende investir em diversidade, não apenas com o elenco, mas por trás das câmera também, com roteiristas, produtores e toda uma equipe que representa diversos grupos.

Josefina Trotta e Alice Marcone são as roteiristas e contam que a série fala sobre família, não apenas transgeneridade. A história se passa no centro de São Paulo e foca em uma mulher trans que acaba de se mudar quando um menino bate à sua porta dizendo que está em busca de seu pai.

A última série apresentada foi "Lov3", que a Amazon também se mostrou cautelosa em não abrir muitos detalhes. Rafael Lessa (roteirista) e Felipe Braga (criador) explicaram que a história é sobre três irmãos – 2 gêmeos de 24 anos e uma irmã mais velha de 34 anos -, cada um em fases diferentes de relacionamentos. O roteiro ainda está sendo finalizado, mas sabemos que serão episódios de 30 minutos abordando temas sobre sexualidade, compromisso e relações pessoais, em geral.

A Amazon não quis falar sobre investimentos, afirmando que o que a empresa leva em consideração é a relevância do conteúdo. Jennifer Salke, head da Amazon Studio, ainda diz que a estratégia para enfrentar a concorrência é focar em qualidade, e não quantidade. "Não estamos interessados em volume, nossa estratégia é mais seletiva, com uma curadoria manual e investimento em conteúdo local".

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Ex-engenheiros do Google acusam a empresa de agir ilegalmente em demissões

Posted: 04 Dec 2019 12:28 PM PST

Uma decisão imprudente e amplamente divulgada colocou o Google na mira de seus próprios trabalhadores – e em breve, o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas dos EUA (NLRB, na sigla em inglês), pode muito bem constatar que a empresa infringiu a lei.

A empresa decidiu demitir quatro de seus engenheiros mais “barulhentos” pouco antes do Dia de Ação de Graças, como parte das contínuas tentativas de impedir a dissidência interna, uma mudança de política que inclui a contratação da famosa empresa IRI, que reprime sindicatos.

Apesar de aproximadamente 25 anos de permanência na empresa, nenhum dos funcionários demitidos recebeu indenização, e o atendimento médico – que, segundo eles, foi estendido até o final do mês – se esgotou desde então.

“O Google não tem sido gentil conosco, e eu acho que a época das demissões foi um pouco intencional”, disse Sophie Waldman, ex-engenheira de software do Google, ao Gizmodo. “Eles estão tentando mandar um recado”.

“Este é o mesmo código de conduta que termina com: ‘E lembre-se, não seja mau. Se você vê algo que não está certo, fale”. Todos nós estávamos falando, e foi por isso que eles nos demitiram”.

Os quatro ex-engenheiros do Google – Waldman, Paul Duke, Laurence Berland e Rebecca Rivers – estão mandando um outro recado. Eles acusam a companhia de práticas trabalhistas injustas e planejam apresentar uma acusação à NLRB nesta semana. É uma das várias opções que eles provavelmente irão seguir.

Waldman e Duke, que foram demitidos sem cerimônia no dia 25 de novembro, juntamente com outros três, afirmam que foram obrigados a se reunir com a equipe de investigação interna do Google em setembro.

O objetivo dessas reuniões era, supostamente, descobrir como a informação vazava para a imprensa sobre a relação da empresa com a Customs and Border Protection, agência estreitamente ligada às atuais políticas de separação, detenção e/ou deportação de migrantes e requerentes de asilo nos EUA.

Os quatro negam que tenham vazado informação interna para veículos de imprensa. No entanto, eles foram demitidos “no mesmo dia, mais ou menos na mesma meia hora, e sem aviso prévio”, de acordo com Waldman.

Berland – que disse que o Google tentou ligar, mas não conseguiu porque estava sem sinal – recebeu um e-mail com o assunto “Informações sobre seu emprego no Google”. A mensagem explicava que ele, assim como seus três colegas, estava sendo demitido por supostas violações da política de segurança de dados, bem como do código de conduta e dos padrões de conduta do Google.

“Se você está se perguntando o que são todas essas políticas e como [eu] as violei, bem, nós também estamos. Não tenho mais acesso a elas”, disse Waldman. “O que fiz foi: fui ao motor de busca interno do Google – fui à intranet e digitei ‘Google Customs and Border Protection’. Cliquei em alguns links. E compartilhei esses links com outros funcionários. Eu disse a eles: ‘tudo isso tem que ficar dentro da empresa.'”

Sob novas políticas ou atualizadas recentemente, de acordo com Rivers, “se você acessar um documento e ele estiver fora do escopo do seu trabalho, ele pode ser declarado retroativamente secreto e você pode ser punido por isso”.

Mesmo a realização de grandes reuniões pode levantar uma bandeira vermelha – algo que ela considera ridículo. “Em Mountain View, há clubes de leitura com mais de 100 pessoas. Se você organizou essa reunião naquele dia, isso agora é contra a política. Essas são todas as coisas que são explicitamente pensadas e vieram em resposta à organização de trabalhadores.”

“Este é o mesmo código de conduta que termina com: ‘E lembre-se, não seja mau. Se você vê algo que não está certo, fale”. Todos nós estávamos falando, e foi por isso que eles nos demitiram”.

O Google não acusou diretamente nenhum desses ex-funcionários de vazar informações, mas aparentemente tentou fazê-lo de uma forma oblíqua. Dias depois de ter sido revelado que Rivers e Berland tinham sido colocados em licença administrativa, o CEO do Google, Sundar Pichai, anunciou que as reuniões semanais normais de todos os funcionários da empresa terminariam.

Uma das razões da proibição, segundo ele, era “um esforço coordenado para compartilhar nossas conversas fora da empresa”. Quando os quatro foram demitidos na semana passada, um memorando interno dos chefes da equipe de investigação se referiu a “um aumento recente de informações compartilhadas fora da empresa”.

A reportagem mais famosa que envolve os quatro funcionários demitidos foi feita pela Bloomberg, na qual as medidas disciplinares aplicadas à Berland e Rivers se tornou conhecida pelo público. A história detalha que um terceiro trabalhador, que não teve seu nome revelado, foi demitido “por vazar nomes e detalhes pessoais dos funcionários para a mídia”.

Os quatro ex-engenheiros acreditam que esse misterioso funcionário foi demitido bem antes da atual repressão. “A empresa tem uma grande comunidade organizadora neste momento, e por isso foi feita a muitas pessoas a pergunta: ‘você sabe quem é essa pessoa que está falando sobre quem foi demitido? E por quê?'”, disse Duke ao Gizmodo. “Nenhum de nós faz ideia.”

O Gizmodo pediu anteriormente ao Google para esclarecer quando essa demissão ocorreu. A empresa se recusou a responder.

“Destituímos quatro indivíduos que estavam envolvidos em violações intencionais e frequentemente repetidas das nossas políticas de segurança de dados, incluindo o acesso sistemático e a divulgação de materiais e trabalho de outros funcionários”, disse uma porta-voz do Google ao Gizmodo. “Ninguém foi demitido por levantar preocupações ou debater as atividades da empresa.”

Waldman, Duke, Berland e Rivers, de acordo com uma declaração escrita no Medium, não partilhavam os mesmos espaços ou chefes. A principal linha de ligação entre os quatro foi o envolvimento em campanhas organizadas pelos trabalhadores no Google – muitas vezes contra iniciativas questionáveis, como a relação acima mencionada com o Customs and Border Protection.

Três dos quatro ex-engenheiros assinaram publicamente uma carta aberta que exigia o fim do apoio do Google a uma agência empenhada em “prender e torturar pessoas vulneráveis”. Além das campanhas anteriores, Berland e Rivers estavam no centro de um protesto de 200 pessoas no próprio campus do Google dias antes de suas demissões.

“Se o objetivo da empresa era assustar as pessoas para que não se organizassem, eles fizeram o contrário”

Se o objetivo dessas demissões e mudanças de política é realmente arrefecer a dissidência dentro da empresa, há todas as razões para acreditar que o tiro vai sair pela culatra.

Em outubro, o enorme escritório satélite da empresa em Zurique, na Suíça, organizou uma reunião em massa com representantes do sindicato dos trabalhadores. Quando a gerência descobriu e tentou impedir a reunião, os funcionários suíços simplesmente compareceram mesmo assim, no local planejado – embora estivessem um pouco mais irritados do que antes.

De acordo com Duke, essas demissões abruptas estão tendo um efeito semelhante, e a organização dos funcionários continua valendo.

“Se o objetivo da empresa era assustar as pessoas para que não se organizassem, eles fizeram o contrário”, disse ele. “Há cada vez mais situações que nos mostra claramente que algo como um sindicato pode ser o que precisamos.”

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Instagram perguntará idade de usuários para tornar rede mais segura para menores

Posted: 04 Dec 2019 10:53 AM PST

Capturas de telas do app do Instagram em um fundo colorido

Nas redes sociais têm de tudo um pouco, e isso pode ser um problema para essas plataformas, pois querendo ou não, elas podem mostrar conteúdos e comportamentos impróprios para menores de idade. Apesar de estar por aí desde 2010, só agora, a partir desta quarta-feira (4), que o Instagram começará a exigir data de nascimento para quem for abrir uma conta na rede.

Como pontua a agência de notícias Reuters, até o momento, o Instagram, tirando circunstâncias limitadas, não exigia que os usuários dissessem que eles tinham pelo menos de 13 anos.

Sendo mais preciso, a rede só exigia informações de idade quando usuários mesclavam o perfil do Facebook e do Instagram ou para que moradores da União Europeia identificassem se tinham pelo menos 18 anos ou não.

Tela do Instagram pedindo para usuário colocar data de aniversário

Segundo o Instagram, a decisão não tem relação com direcionamento de propaganda, mas por segurança mesmo, em "permitir criar experiências mais apropriadas de acordo com a idade dos membros da comunidade". Então, "saber a idade das pessoas no Instagram é uma parte importante do trabalho que estamos fazendo para manter os jovens seguros".

Apesar de não ter citado em seu comunicado, outra razão que pode ter motivado a rede a fazer isso, segundo a Reuters, tem relação com legislações ao redor do mundo sobre segurança e privacidade de crianças.

Além deste recurso de verificação de idade, o Instagram também informou que implementará um novo sistema de privacidade, que bloqueará mensagens de pessoas que o usuário não segue e impedir a entrada em grupos de conversas.

A primeira funcionalidade pode ser especialmente útil para impedir stalkers, enquanto a segunda ajuda a impedir spammers de criarem grupos de conversa para promover urls esquisitas.

Tela do app do Instagram que permite limitar quem envia mensagens pela rede

Esta última funcionalidade deve ainda levar um tempo para ser disponibilizada. Oficialmente, a rede diz apenas que será nas “próximas semanas”.

Guia para pais e adolescentes

Como o Instagram não dá ponto sem nó, a rede também liberou hoje um guia para ajudar pais e adolescentes sobre o uso da rede social.

Chamado #DigitalSemPressão, o guia consiste em um site com materiais para ajudar educadores, familiares e as crianças a discutirem sobre bem-estar emocional, responsabilidade no uso da rede e como ajudar alguém que esteja precisando de algum tipo de auxílio.

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Os principais recursos que você precisa aprender para se tornar um expert em Excel

Posted: 04 Dec 2019 09:51 AM PST

excel

O Microsoft Excel é um dos softwares mais populares do mundo. De cara, trata-se apenas de um editor de planilhas, mas a verdade é que se você explorar um pouco mais a fundo, o programa conta com várias funcionalidades de Business Intelligence, utilizado pelas empresas para acompanhar dados e ajudar na tomada de decisões.

O Gizmodo Brasil, em parceria com a Udemy – maior plataforma de cursos livres do mundo -, pensou nisso e então decidiu levantar a seguinte questão: quais são os principais recursos que alguém precisa saber para se tornar um especialista em Excel? Para começar a mergulhar no software, é preciso entender o básico. 

Fórmulas

Você alguma vez já ficou estagnado em uma planilha do Excel sem nenhuma perspectiva de quando conseguiria terminar? Você está replicando colunas manualmente e escrevendo fórmulas matemáticas longas em um pedaço de papel, enquanto pensa: “Tem que haver uma maneira melhor de fazer isso”.

Fórmulas são equações inseridas em uma célula para fazer cálculos e combinar números. Elas podem ser matemáticas, estatísticas ou lógicas. Ter que digitar fórmulas todas as vezes que você precisar fazer cálculos simples é uma grande perda de tempo. Portanto, utilize o botão "AutoSoma" para que o Excel preencha a fórmula sozinho. A operação padrão é a da soma dos números selecionados, mas se você clicar na seta para baixo que fica do lado direito do botão, serão exibidas mais opções de cálculos automáticos.

Dentro das fórmulas, existem as funções — modelos pré-definidos que fazem o cálculo de variáveis ser mais rápido. Elas são sintáticas, ou seja, utilizam um sinal, um nome e um argumento para gerar resultados. Para realizar um cálculo é preciso, além de incluir nas colunas e linhas os valores que utilizará, optar por uma função que realize a operação.

Filtros

O que nos leva ao próximo e talvez mais essencial recurso: os filtros. Toda vez que visualizar dados no Excel você poderá escolher quais acompanhar em uma única linha. É comum que precisemos observar apenas as informações que coincidam com um critério, o que torna os filtros necessários.

Ao filtrar informações em uma planilha, é possível encontrar valores rapidamente. Você pode filtrar uma ou mais colunas de dados. Com eles, você pode controlar não apenas o que deseja ver, mas também o que deseja excluir da consulta. O programa possibilita "separar os dados" com base nas escolhas feitas em uma lista ou pode criar filtros específicos para se concentrar exatamente nos dados que deseja ver.

Gráficos

Agora que já sabe quais funções e fórmulas estão disponíveis, é preciso aprender a inserir dados em um documento. Dados podem ser texto ou número, muitas vezes sendo exportados de ferramentas ou arquivos já formatados para o Excel (.csv). Depois que exportar essas informações, você pode visualizá-las em gráficos. Esses gráficos são ótimos para compartilhar uma visualização rápida dos dados com alguém. 

Se você trabalha na área administrativa, sabe que uma das coisas mais importantes que precisa aprender é criar gráficos. Isso porque, no dia a dia das empresas, é sempre necessário apresentar relatórios gerenciais para tomadas de decisão. O gráfico de linhas e o de colunas são os mais indicados para acompanhamento de dados ao longo de um período de tempo. Já os gráficos de barras e de pizza são uma boa maneira de visualizar uma ou mais categorias de dados.

Tendo essa noção, você já estará preparado para organizar sistematicamente uma estrutura de dados. Mas se quiser ir além e dominar as artes do Excel, a Udemy tem uma oferta para você!

Por R$ 19,99, até o final dessa quinta-feira (05/12), na promoção especial de Cyber Week, você terá a oportunidade de fazer "Do Básico ao Avançado – O Curso Completo de Microsoft Excel". Se inscrevendo, ganhará acesso a todos os diferenciais da Udemy, como aquisição vitalícia ao conteúdo, que é constantemente atualizado; você não arca com mensalidade – apenas realiza um pagamento único no boleto ou cartão; e ganha certificado de carga horária e conclusão de curso. Além disso, também tem uma garantia de satisfação de 30 dias ou recebe o seu dinheiro de volta. 

Aprenda Excel de forma completa e aplique seus conhecimentos construindo uma ferramenta avançada. O curso tem duas grandes etapas: as aulas e o Projeto 80/20. Essa segunda parte é a aplicação de tudo o que foi aprendido em uma planilha de controle e gerenciamento. Seu principal objetivo é fixar e exercitar as principais funcionalidades do Excel, de forma a tornar seu uso intuitivo e lhe dar segurança para encarar desafios no software. Se você é um universitário que está querendo ir direto ao que importa ou se já usa o Excel, mas sente que tem muito mais a aprender, esse curso é para você. Confira os detalhes!

A Udemy

Com sede em San Francisco, a Udemy já é conhecida por ser a maior plataforma de cursos online do mundo. São mais de 100 mil cursos disponíveis e 30 milhões de alunos. Boa parte deste catálogo está disponível em português e foi desenvolvido por especialistas brasileiros das mais diversas áreas de conhecimento. Vale ressaltar que os conteúdos são práticos, diretos e para diferentes níveis de conhecimento (iniciante, intermediário e avançado). Conheça a plataforma!

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Países pobres sofrem mais com mudanças climáticas extremas, mas ninguém está seguro

Posted: 04 Dec 2019 09:40 AM PST

Se você me pedisse para adivinhar os três países mais afetados pela crise climática, eu provavelmente escolheria três países do hemisfério sul. Eu poderia dizer que as Filipinas estariam na lista, porque o país tem sofrido com tufões muito potentes nos últimos anos. Talvez eu colocasse Uganda, porque passou por épocas de seca terríveis, ou o Iêmen porque a escassez de água piorou muito recentemente.

Provavelmente não imaginaria um país como a Alemanha. Mas, de acordo com um novo relatório divulgado nesta quarta-feira (4), a Alemanha ocupa o terceiro lugar entre os países mais afetados pelos impactos do clima extremo em 2018.

O Índice de Risco Climático Global 2020 da Germanwatch descobriu que os três países mais afetados pela mudança climática extrema em 2018 foram Japão, Filipinas e Alemanha.

Os autores examinaram os impactos de enchentes, tempestades, ondas de calor e outras condições climáticas extremas sobre uma variedade de fatores socioeconômicos, desde o número de vidas perdidas até o número de dólares em danos sofridos ao longo de 2018.

Em seguida, analisaram os números para criar o índice deste ano (que, veja, nem sequer começa a incorporar impactos mais lentos da crise climática, como a elevação do nível do mar, o derretimento do gelo e a acidificação dos oceanos).

Em 2018, o Japão sofreu fortes chuvas que causaram a pior inundação em décadas, atingindo recordes de calor, e foi atingido pelo tufão Jebi. Todos estes desastres climáticos mataram um total de 1.282 pessoas. Tufões e deslizamentos de terra provocados pelas chuvas nas Filipinas mataram 455 pessoas ao todo. E a Alemanha viu fortes chuvas e ondas de calor que mataram 1.246 pessoas.

O relatório também se debruçou sobre as duas últimas décadas de catástrofes relacionadas com o clima. O relatório destaca Porto Rico do resto dos Estados Unidos e considera que a região está no topo do índice, embora não esteja sozinha.

“Ao todo, cerca de 495 mil pessoas morreram como resultado direto de mais de 12 mil eventos climáticos extremos em todo o mundo e as perdas entre 1999 e 2018 somaram cerca de US$ 3,54 trilhões (em paridades de poder de compra)”, diz o relatório.

Em suma, pessoas de todo o mundo foram prejudicadas. Mas, acima de tudo, esses resultados mostram que os países em desenvolvimento são os que sofrem os piores impactos. Nos países mais pobres, os choques relacionados com o clima podem durar mais tempo, embora os países mais ricos tendam a sofrer perdas monetárias mais elevadas.

Para enfatizar essas diferenças, o relatório analisa não apenas os impactos absolutos, mas também os impactos relativos ao poder econômico e à população. Os autores pedem um foco sobre esses tipos de injustiças climáticas nas negociações internacionais sobre o clima das Nações Unidas, conhecidas como COP25, que ocorrerão em Madri nas próximas duas semanas.

“Até agora, faltam regras políticas e jurídicas para determinar como os responsáveis pela mudança climática devem pagar pelas consequências de suas emissões”, diz o relatório. “No contexto das negociações da ONU sobre o clima, faltam recursos financeiros adicionais para ajudar as pessoas e os países mais pobres a lidar com as perdas e os danos.”

Ainda na semana passada, um relatório da ONU apelou aos países mais desenvolvidos do mundo para que assumam a liderança na ação climática, uma vez que contribuem com cerca de 78% de todas as emissões globais de gases com efeito de estufa.

O relatório da Germanwatch mostra que os países mais ricos não devem apenas reduzir as emissões por altruísmo. Quando se trata da crise climática, os países ricos não estão seguros.

“Os países de alta renda estão sentindo os impactos climáticos mais claramente do que nunca”, diz. “A mitigação eficaz da mudança climática é, portanto, do interesse de todos os países do mundo.”

Claro que nem todas as pessoas de um país são atingidas da mesma forma por condições climáticas extremas. Pessoas ricas podem ser mortas por tempestades, mas esses eventos expõem a desigualdade também. O relatório observa, por exemplo, que as pessoas que trabalham ao ar livre na agricultura ou na construção civil enfrentam maiores riscos à sua saúde durante as ondas de calor.

“É por isso que as medidas de adaptação devem apoiar especialmente os pobres e vulneráveis e devem evitar manter e reforçar as injustiças sociais e os desequilíbrios de poder”, afirma o relatório.

Isso pode não ser fácil, mas com desafios como esses, não há outra opção ética.

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Uber começa a oferecer aluguel de patinete elétrico, começando por Santos

Posted: 04 Dec 2019 08:08 AM PST

Patinetes elétricos da Uber em Santos

A Uber está cada vez mais expandindo seus serviços por meio do seu app. A empresa começou com caronas, depois foi para o ramo de entrega de comida e, agora, está oferecendo aluguel de patinetes. O primeiro local a receber é a cidade de Santos, no litoral sul de São Paulo.

De acordo com a Uber, o aluguel funcionará da seguinte forma:

  • No próprio aplicativo da empresa, o usuário deverá tocar no item patinete (que só está disponível nos locais em que há esta opção de transporte);
  • Ao localizar um, escaneie ou digite o código para desbloqueá-lo;
  • A tarifa para desbloquear é de R$ 1,50, e o usuário pagará R$ 0,75 por minuto de uso;
  • Após o uso, basta deixar em algum local e encerrar o aluguel no aplicativo. A cobrança será feita diretamente no app.

Em São Paulo, a prefeitura diz que multa quem andar sem capacete. Em Santos, não existe uma legislação neste sentido. No entanto, a Uber diz que fez uma parceria com a loja Centauro para oferecer desconto de até 40% na compra de um capacete, além disso serão distribuídos panfletos sobre o uso seguro do veículo.

Em setembro, noticiamos as primeira mortes conhecidas de condutores de patinetes elétricos, uma causada por uma queda e outra por atropelamento. Que em Santos não aconteça o mesmo.

A iniciativa de ter patinetes elétricos em Santos parece interessante, até porque o litoral de São Paulo costuma ter muito movimento de turistas durante as festas de fim de ano. Então, esta modalidade de transporte pode ajudar quem precisar percorrer pequenos trajetos. Será possível alugar patinetes da Ponta da Praia até o Emissário na cidade de Santos.

Mapa de cobertura de patinetes elétricos da Uber em Santos (SP)

A companhia não comentou planos para expansão para outras cidades, mas parece uma questão de tempo até a Uber implementar patinetes em outros locais em que atua.

Depois dos patinetes, o próximo passo da empresa deve ser trazer ao Brasil as bicicletas elétricas da Jump, empresa adquirida pela Uber em 2018. No ano passado, a companhia informou que iria disponibilizar as bikes ainda em 2019, então, até o fim do ano, devemos ouvir mais novidades sobre o assunto.

Patinetes elétricos da Uber perto de bondinho na cidade de SantosPatinetes da Uber são vermelhos, que é a mesma cor da Jump, empresa adquirida em 2018. Crédito: Uber

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Cabos de telecomunicações submarinos também podem ser usados ​​para detectar terremotos

Posted: 04 Dec 2019 07:18 AM PST

Quanto mais ferramentas os cientistas tiverem à disposição para detectar e estudar terremotos, maiores serão as chances de sobrevivência quando um fenômeno desses ameaçar uma área povoada. E acontece que os milhares de quilômetros de cabos de telecomunicações submarinos usados ​​para conectar o mundo também podem servir como um sistema surpreendentemente eficaz de detecção de terremotos.

Os pesquisadores empregaram 20 quilômetros (rosa) de um cabo de fibra óptica submarino de 51 quilômetros, normalmente usado para se comunicar com um nó científico exterior (MARS, Monterey Accelerated Research System), como uma matriz sísmica para estudar as zonas de falhas geológicas sob a baía de Monterey. Durante o teste de quatro dias, os cientistas detectaram um terremoto de magnitude 3,5 a 45 quilômetros de distância em Gilroy e mapearam zonas de falhas anteriormente desconhecidas (círculo amarelo). Ilustração: Nate Lindsey, UC Berkeley

A descoberta foi detalhada em um artigo publicado na semana passada na revista Science, com contribuições de instalações e laboratórios de pesquisa, incluindo a Universidade da Califórnia, em Berkeley, o Lawrence Berkeley National Laboratory, o Monterey Bay Aquarium Research Institute (MBARI) e a Rice University.

Embora os cabos de fibra óptica atravessem os oceanos e conectem quase todos os continentes, permitindo que a rodovia de informações viaje pela Terra, os pesquisadores concentraram seus esforços nos primeiros 20 quilômetros de um cabo que se estende por 51 quilômetros da costa de Moss Landing, na Califórnia até o observatório Monterey Ocean Bottom Broadband (MOBB) e o Monterey Accelerated Research System (MARS).

Para transformar o cabo em um sismômetro altamente sensível, a equipe de pesquisa usou uma técnica conhecida como Sensoriamento Acústico Distribuído, no qual pulsos de luz laser são enviados pelo cabo. Movimentos sutis das áreas ao redor do cabo, seja na água pelas correntes oceânicas, tempestades na superfície ou movimentos do fundo do oceano devido à atividade sísmica, fazem com que o cabo se estique, o que cria tensões nos elementos de fibra ótica no interior do cabo que podem ser detectadas e medidas pelo quanto da luz do laser é refletida de volta ao emissor e seu tempo. 

Usando a interferometria, esse retrodispersor permite que as medições de movimento sejam feitas aproximadamente a cada dois metros ao longo do comprimento do cabo, o que, neste caso, cria o equivalente a 10.000 sensores de movimento virtuais ao longo dos 20 quilômetros usados ​​para este experimento, segundo os pesquisadores.

Os cabos submarinos foram o próximo passo para experimentos semelhantes conduzidos pelo Lawrence Berkeley National Lab e pela Universidade da Califórnia, Berkeley, em terras que tiraram vantagem de milhões de quilômetros de “fibras ópticas escuras” não utilizadas, que produziram resultados promissores. Ao longo de quatro dias, os pesquisadores usaram o cabo no fundo da baía de Monterey para detectar não apenas um terremoto de magnitude 3,4 que ocorreu perto de Gilroy, Califórnia, a cerca de 45 quilômetros de distância, mas também foram capazes de mapear com precisão e identificar zonas de falhas geológicas anteriormente desconhecidas que faziam parte do sistema de San Gregorio.

Ser capaz de aproveitar essa infraestrutura submarina existente é uma proposta animadora, pois o custo da instalação de centenas de milhões de sensores sísmicos nos oceanos do mundo seria astronômico e, em última análise, proibitivo, apesar das informações importantes que poderiam ser obtidas em relação a quando e onde os terremotos podem acontecer.

Essa abordagem simplesmente exige que os pesquisadores conectem seus instrumentos a uma extremidade de um cabo e façam suas leituras – mas esse também é o maior problema. O cabo de fibra óptica testado na Baía de Monterey estava recebendo sua manutenção anual e, portanto, não estava sendo usado para transmitir dados.

Para convencer as empresas e governos do mundo que possuem, operam e mantêm esses cabos submarinos a usá-los como instrumentos científicos, os pesquisadores primeiro precisam encontrar uma maneira de conduzir seus experimentos de pulso a laser enquanto os pacotes de dados ainda estão sendo enviados ao redor do mundo sem causar nenhuma interferência.

Desligar temporariamente os cabos submarinos não é uma opção. E para ser mais eficaz, o monitoramento sísmico precisa ocorrer continuamente durante todo o ano, e não apenas quatro dias por ano durante a manutenção regular. Mas já estão em andamento experimentos para demonstrar que esses cabos não precisam ser completamente desconectados para obter informações valiosas sobre uma de nossas ameaças mais misteriosas e imprevisíveis.

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Astrônomos têm uma nova maneira de detectar mundos semelhantes à Terra com atmosferas

Posted: 04 Dec 2019 06:11 AM PST

Um novo método poderá dizer aos cientistas se um exoplaneta rochoso – o tipo de exoplaneta mais semelhante à Terra – tem uma atmosfera.

Na última década, os astrônomos descobriram muitos exoplanetas rochosos aparentemente similares à Terra, orbitando na "zona habitável", a região ao redor de uma estrela com temperaturas amenas que podem permitir que a água exista como líquido na superfície de um planeta. Mas, diferentemente da Terra, muitos desses planetas ficam perto de estrelas pequenas, frias e ativas, classificadas como anãs M, cuja radiação e ventos estelares podem aniquilar qualquer chance desses planetas formarem atmosferas. Se esses exoplanetas rochosos podem ou não se sustentar em uma atmosfera é agora uma questão importante no campo de pesquisa.

“Nunca caracterizamos as atmosferas de um planeta rochoso além das do nosso sistema solar”, disse ao Gizmodo a autora do estudo Eliza Kempton, professora assistente da Universidade de Maryland. “Este é o primeiro grande salto para a caracterização de planetas rochosos na zona habitável”.

Os pesquisadores propõem a observação de exoplanetas rochosos conhecidos antes de eles passarem atrás da estrela mãe, comparando a quantidade de luz com a luz vista apenas pela estrela.

Os cálculos da distância entre a estrela e o planeta indicam a quantidade de radiação que o planeta recebe, e a diferença entre a luz que os astrônomos veem antes e depois do eclipse diz a quantidade de luz que o planeta irradiou novamente durante o dia. Se o planeta irradia novamente toda a luz, provavelmente não possui atmosfera. Mas se alguma luz desapareceu, é evidência de que uma atmosfera redistribuiu parte da energia para a parte de trás do planeta ou a dispersou. Os pesquisadores publicaram seus métodos e a teoria por trás deles em quatro artigos no Astrophysical Journal (1,2,3,4).

Outros tentaram encontrar atmosferas em exoplanetas antes; no ano passado, uma equipe liderada pela cientista Laura Kreidberg determinou que o exoplaneta LHS 3844b não possuía atmosfera olhando a luz emitida ao completar uma órbita em torno de sua estrela. Mas a equipe por trás do novo método queria acelerar a pesquisa. O telescópio espacial James Webb, capaz de contar aos astrônomos mais sobre exoplanetas do que nunca, provavelmente será lançado em 2021, e os astrônomos certamente competirão agressivamente por seu precioso tempo de observação. Portanto, essa equipe de pesquisadores se concentrou em desenvolver um método de pesquisa que pudesse fornecer uma resposta simples de sim ou não para dezenas de exoplanetas em uma única observação.

O método não vai nos dizer o que está na atmosfera, como por exemplo se foi ou não alterada pela presença de vida ou se é parecida com a nossa atmosfera, disse Lisa Kaltenegger, diretora do Instituto Carl Sagan na Universidade de Cornell, que não participou do estudo, ao Gizmodo em um e-mail. Mas ainda é útil, ela disse. “Este método pode ser usado para priorizar quais planetas observar com mais detalhes”.

Existem outros limites para o método, disse Kempton. Planetas rochosos na zona habitável podem conter substâncias alteradas pela água, como argila, cujo comportamento de refletir a luz leva os pesquisadores a pensar que há uma atmosfera. Os astrônomos não usarão essa estratégia para pesquisar os planetas da zona habitável, aqueles com água que esperamos ter sinais de vida. Em vez disso, eles se concentrarão nos planetas mais próximos de suas estrelas.

Mas tudo bem – os pesquisadores estão dando um passo de cada vez. “O que queremos fazer com o [James Webb Space Telescope] é começar com um alvo mais fácil”, disse Kempton. "Os planetas um pouco mais quentes do que os habitáveis ​​serão mais fáceis de caracterizar, levarão menos tempo do telescópio e obterão resultados mais confiáveis". Os astrônomos querem saber se esses exoplanetas rochosos que orbitam essas pequenas e frias anãs M têm atmosferas. Se eles têm atmosferas, é uma razão para continuar olhando para os planetas da zona habitável.

O telescópio espacial James Webb pode ter a oportunidade única de identificar rapidamente quais exoplanetas têm atmosfera. Vamos apenas esperar que ele seja lançado a tempo.

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Moto One Hyper: um intermediário com câmera retrátil e carregador ultrarrápido que custa R$ 2.499

Posted: 04 Dec 2019 05:04 AM PST

Moto One Hyper

Depois de antecipar a linha Moto G8, a Motorola apresenta ao mercado brasileiro seu primeiro smartphone com câmera retrátil, o Moto One Hyper, marcando a estreia da marca nesta categoria de produto que veio pipocando entre os diversos concorrentes durante o ano.

O Moto One Hyper chega ao varejo a partir desta quarta-feira (4), e ele tem preço sugerido de R$ 2.499. Por ora, só estarão disponíveis modelos na cor azul oceano. Em janeiro de 2020, a marca disponibilizará as outras cores: vermelho âmbar e rosa boreal.

O grande barato de não ter câmera selfie é a possibilidade de ter uma tela sem interferências na parte frontal do aparelho. Então, o One Hyper tem um display grandão de 6,5 polegadas Full HD, o que deve agradar bastante quem curte ver vídeos no smartphone sem qualquer tipo de interferência de notches.

Câmera frontal do Moto One Hyper

Por dentro, ele tem especificações de um aparelho intermediário quase premium. O processador é o Qualcomm Snapdragon 675 octa-core de 2 GHz. Ele terá 128 GB para armazenamento e 4 GB de memória RAM. A bateria é de 4.000 mAh.

Algo interessante neste aparelho é que ele vem com um carregador de 45W, que é a maior potência disponível em um aparelho no mercado brasileiro. A companhia promete com 12 minutos de carga uma autonomia de até 12 horas.

Como outros aparelhos da linha One, ele não faz parte do programa Android One, que define dispositivos com Android puro e com garantia de duas atualizações. Em compensação, ele já sai da caixa com o Android 10.

Sobre as câmeras, a de selfie retrátil tem 32 MP, enquanto na traseira tem dois sensores, sendo um de 64 MP com abertura de f/1.8 e outro de 8 MP com abertura de f/2.2. Os sensores traseiros conta com o recurso dual night vision que, em bom português, possibilita tirar fotos decentes mesmo em condições com pouca luz.

De acordo com a Motorola, a “retração” da câmera selfie não deve ser uma grande preocupação para os usuários, pois a marca implementou um sistema baseado no giroscópio do aparelho que ao detectar uma queda, ela se “esconderá” automaticamente.

Traseira do Moto One Hyper

Apesar de ter um telão livre de bordas, o leitor de impressão digital do One Hyper fica na parte traseira do dispositivo. A escolha é curiosa, pois a própria Motorola tem um smartphone com leitor de digital sob a tela.

Mas por que mais um aparelho à essa época do ano? Segundo Thiago Masuchette, head de produtos da Motorola, isso faz parte do novo posicionamento da empresa de não mais represar lançamentos. “Se você segura muito uma inovação, ao divulgar, você perde esta vantagem comercial”, disse o executivo durante conversa com jornalistas na sede da empresa em São Paulo nesta terça-feira (3).

No portfólio da Motorola, a linha Moto One tem sido a que traz mais recursos novos e fica posicionada entre os “intermediários avançados”. Os últimos lançamentos foram focados em câmeras (o Zoom tem vários sensores, enquanto o mais recente, o one macro, é voltado para quem quer captar detalhes).

Neste ano, a Motorola quis popular bem o ramo de aparelhos intermediários. O único topo de linha anunciado neste ano pela empresa é o Moto Razr que, na verdade, só será lançado no Brasil e nos Estados Unidos a partir de janeiro de 2020 e com um preço bem salgado.

De qualquer forma, parece que a marca tem tido resultado, pois os valores praticados pela Motorola em boa parte dos seus aparelhos, sobretudo a linha Moto G, batem com o valor médio gasto pelos brasileiros apontado pela consultoria de mercado IDC,  com um gasto em torno de R$ 1.300. Só resta saber como a empresa deve se posicionar no próximo ano, pois, por aqui, o ramo de dispositivos Android topo de linha foi dominado pela Samsung e suas diferentes variações da linha S e a linha note e pela Huawei, que fez bastante barulho com o P30 Pro.

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Cofundadores deixam atividade do dia a dia, e Sundar Pichai acumula direção do Google e da Alphabet

Posted: 04 Dec 2019 04:25 AM PST

Sundar Pichai durante evento do Google

Como muitos americanos que lutam para manter seus salários em uma economia incerta, o CEO do Google, Sundar Pichai, anunciou na noite desta terça-feira (3) que está fazendo o que muitos de cidadãos também têm feito: arranjar um segundo emprego.

A diferença aqui é que Pichai terá dois cargos de CEO, assumindo a chefia da Alphabet, a empresa controladora do Google. Então, ele será provavelmente seu próprio chefe direto e deve apresentar relatórios para si mesmo.

Como diretores e cofundadores da empresa, Larry Page e Sergey Brin escreveram em um blog post que "nós nunca fomos os que mantiveram as funções de gerenciamento quando pensamos que há uma maneira melhor de administrar a empresa. E a Alphabet e o Google não precisam mais de dois CEOs e um presidente. No futuro, Sundar será o CEO do Google e da Alphabet".

No momento, não está claro se Sundar terá um salário para as duas funções, embora, como CEO da Alphabet, ele possa sentir que o CEO do Google deve ganhar um pouco mais — aliás, Page, que atuou como CEO da Alphabet até o momento e tem um patrimônio estimado em US$ 59 bilhões, ganha US$ 1 por ano. Aqui vai parte do pronunciamento dos dois cofundadores do Google:

Hoje, em 2019, se a empresa fosse uma pessoa, seria um jovem adulto de 21 anos e seria hora de deixar a casa dos pais. Embora tenha sido um tremendo privilégio estar profundamente envolvido com o gerenciamento do dia a dia da companhia por tanto tempo, acreditamos que é tempo de assumir o papel de pais orgulhosos — oferecendo conselhos e amor, mas não incomodando diariamente!

Com o Google passando por uma agitação trabalhista e pelo escrutínio que grandes empresas de tecnologia tem sofrido de legisladores e jornalistas chatos, parece que Brin e Page— como muitas pessoas chegando à meia-idade — encontraram uma forma bacana de dizer que eles ganharam dinheiro pra caramba, que o trabalho é uma dor de cabeça e que vão fazer disso o problema de outra pessoa.

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Snapdragon 865, 765 e 765G: os novos chips com 5G que vão equipar smartphones em 2020

Posted: 04 Dec 2019 03:24 AM PST

Maui* – A Qualcomm anunciou nesta terça-feira (3) três novos chips que vão equipar smartphones a partir de 2020: Snapdragon 865, 765 e 765G. Eles devem contar com 5G — o primeiro usará o modem Snapdragon X55, enquanto os outros dois devem ter conectividade integrada.

O anúncio foi feito na apresentação de abertura do Snapdragon Tech Summit, em Maui, no Havaí. Em linhas gerais, o 865 será o próximo processador de topo de linha da marca, com recursos bastante avançados, como capacidade de fazer vídeos em 8K a 30 quadros por segundo e fotos de até 200 megapixels.

Por enquanto, a Qualcomm apresentou as especificações técnicas do seu Snapdragon 865 muito brevemente, em uma reunião com aparelhos de teste para fazer demonstrações de benchmark. A empresa não autorizou a divulgação dos resultados, mas pudemos ver que o modelo supera o Snapdragon 855 e o A12 Bionic da Apple em tudo, e bate o A13 Bionic da Apple em quase tudo. A própria Qualcomm, porém, fez a ressalva de que benchmarks não importam tanto quanto a experiência real de uso.

5G

A decisão de usar um modem separado na plataforma 865 causa um pouco de estranheza, já que a Qualcomm tem falado bastante de 5G e suas possibilidades no evento — teve até um momento rolê aleatório com o DJ Steve Aoki no palco para comentar de uso de 5G e realidade aumentada em shows e festivais. Particularmente, eu prefiro ver o show do que ver o celular no show, mas tem quem curta, né?

Falando com um porta-voz da empresa depois do evento, ele explicou que a decisão de não ter um modem integrado se deu porque o modem X55, de topo de linha e alto desempenho, já vinha sendo desenvolvido antes do 865, então juntar as duas coisas fazia mais sentido. No 765, de produção mais massiva, era melhor optar por projeto mais enxuto.

Snapdragon 765 e 765G (e 5G em outros modelos)

Além disso, o 765 e o 765G (uma variação com otimizações voltadas para gamers) também foram apresentados. Eles são voltados para aparelhos abaixo do topo de linha — muito provavelmente os chamados intermediários premium. Isso significa que smartphones caros mas nem tanto vão ganhar suporte a 5G no ano que vem.

Os dois novos modelos da linha 700 incorporam à linha 7 características que tinham aparecido no 855, lançado este ano, como funções Elite Gaming para jogos e suporte a câmeras de até 108 megapixels para fotos e gravação 4K HDR para vídeos. Assim como o 865, ele conta com a quinta geração do AI Engine da Qualcomm, usado em aplicações de inteligência artificial.

Chips Qualcomm Snapdragon 865 e 765GCrédito: Qualcomm

Outro porta-voz da empresa disse que a linha 600 também ganhará 5G em algum momento de 2020. Grandes mercados, como EUA e China, já começaram a adotar a nova geração de internet móvel. Por aqui, porém, isso não vai fazer muita diferença por enquanto: a expectativa é que a conexão de quinta geração comece a funcionar em 2021, na melhor das hipóteses.

E teremos smartphones com esses chips, sim. Lin Bin, cofundador e vice-presidente da Xiaomi, participou da apresentação e confirmou o lançamento do Mi 10 com Snapdragon 865 com 5G. Ele também disse que a marca colocará no mercado em 2020 dez aparelhos com suporte às redes de quinta geração. Executivos de Motorola, Oppo e HMD Global (que faz os aparelhos da marca Nokia) também estiveram presentes e disseram que suas companhias lançarão aparelhos com 5G em 2020, mas sem especificar quantos, quais ou quando.

3D Sonic Max

Além de chips e 5G, a Qualcomm também apresentou um novo leitor de digitais para ser instalado sob a tela. Chamado de 3D Sonic Max, o sensor ultrassônico tem como principal novidade o tamanho: ele é 17 vezes (!) maior que a geração anterior. É espaço suficiente para colocar dois dedos de uma vez, o que pode melhorar a segurança. Assim, aquele problema de ter que encostar o dedo em um lugar específico da tela para ler a digital pode estar com os dias contados.

*O Gizmodo Brasil viajou a Maui a convite da Qualcomm.

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